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Romero encerra mandato de 8 anos em Vertentes com 72% de aprovação

O prefeito de Vertentes, Romero Leal (PSDB), conclui seu segundo mandato à frente do município com 72,5% de aprovação, segundo pesquisa do Opinião, em parceria com este blog. Antes, ele já havia governado por dois mandatos, totalizando 16 anos no poder. Isso sem contar com mais dois mandatos de aliados que elegeu. Na eleição deste ano, emplacou também o sucessor, transformando-se na maior liderança política do município.

Após oito anos consecutivos como prefeito, Romero elegeu o sucessor, Rael (PSDB), nas eleições municipais de 2024. Entre os moradores da zona urbana, 71,5% aprovam a gestão de Romero Leal, enquanto na zona rural, o índice chega a 75%.

Quando analisada por gênero, a administração apresenta aprovação de 72,1% entre os homens e 72,8% entre as mulheres. Por faixa etária, a maior aprovação vem dos moradores com 60 anos ou mais (83,1%), seguidos por aqueles de 45 a 59 anos (76,2%), 35 a 44 anos (71,3%), 25 a 34 anos (66,2%) e 16 a 24 anos (65,1%).

A escolaridade também influencia a percepção: a aprovação é de 75,6% entre aqueles com ensino fundamental, 70,6% entre os que possuem ensino médio e 52% entre os entrevistados com ensino superior. Em relação à renda, os números mostram aprovação de 75,4% para famílias com renda de até dois salários mínimos e 62,6% para aquelas acima desse patamar.

A gestão de Romero Leal é desaprovada apenas por 22,5% da população, enquanto 5% não souberam ou preferiram não responder. As principais críticas dos que desaprovam recaem sobre má administração (24,5%), falta de investimento em saúde pública (18,9%) e ausência (8,9%).

A imagem pessoal do prefeito Romero Leal foi avaliada positivamente por 75,2% dos entrevistados, enquanto 20,3% consideraram sua imagem negativa e 4,5% não souberam responder. Quando questionados sobre como classificam a administração, 18,5% dos entrevistados a definiram como “ótima” e 40,7% como “boa”. Outros 22,5% consideraram a gestão “regular”, 9% como “ruim”, 8,5% como “péssima” e 0,8% não opinaram.

A pesquisa revelou que 57,4% dos entrevistados acreditam que Vertentes está “andando para frente”, enquanto 34,8% consideram que a cidade “está parada”. Apenas 6,5% avaliam que o município “está andando para trás”, e 1,3% preferiram não opinar.

Principais desafios e demandas

Entre os desafios do município, a saúde pública lidera as preocupações da população, apontada por 46,7% dos entrevistados. Em seguida, aparecem segurança pública (23,3%), abastecimento d’água (9%) e desemprego (8,5%). Outras demandas incluem melhorias no saneamento básico (2%) e na educação (1,8%). Quando questionados sobre ações prioritárias, os itens mais mencionados foram a construção de hospitais (27%), reforço policial (14,8%) e geração de empregos (12,5%).

A pesquisa foi realizada nos dias 4 e 5 de dezembro de 2024, com 400 entrevistas conduzidas na zona urbana e em localidades rurais de Vertentes. A margem de erro é de 4,1 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 90%.

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O prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira, foi intimado nesta sexta-feira (6) a fornecer, em até 24 horas, documentos e informações solicitados pela comissão de transição da prefeita eleita Pollyanna Abreu. A determinação partiu do juiz da Segunda Vara Cível de Sertânia, no âmbito do processo n.º 0001444-98.2024.8.17.3390. A decisão inclui ainda o acesso irrestrito dos membros da comissão de transição a todos os órgãos da administração pública direta e indireta. O descumprimento acarretará multa diária de R$ 1.000,00.

Segundo a ação movida pela prefeita eleita, a atual gestão ignorou ofícios de requisição de documentos desde outubro e impediu o acesso da comissão a setores estratégicos, como as Secretarias de Finanças e Saúde, além de dados relativos a convênios firmados com os governos estadual e federal. Com base na legislação estadual e em resoluções do Tribunal de Contas, Pollyanna pleiteou judicialmente o reconhecimento de seu direito às informações, o que foi garantido pelo magistrado.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva relembrou o ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica, em discurso na 65ª Cúpula do Mercosul, que ocorre nesta sexta-feira (6/12) em Montevidéu.

“Que tenhamos, no Mercosul, o senso de justiça e inclusão de Pepe Mujica”, iniciou o presidente, que, na sequência, citou discurso de 2013 na Organização das Nações Unidas (ONU), do ex-presidente uruguaio.

“Sou do Sul e venho do Sul a esta Assembleia. Carrego inequivocamente os milhões de compatriotas pobres, nas cidades, nos desertos, nas selvas, nos pampas, nas depressões da América Latina, pátria de todos que está se formando”, parafraseou.

O primeiro compromisso oficial de Lula no Uruguai, nesta quinta-feira (5/12), foi uma visita ao ex-presidente do Uruguai. Na ocasião, ele concedeu a Mujica a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, que é a maior honraria brasileira a estrangeiros.

Eleições uruguaias
No discurso da Cúpula, Lula proveitou para parabenizar a população pela eleição presidencial “sem ódio e violência”. O presidente eleito, Yamandú Orsi, é apoiado por Mujica.

“Exalto, de maneira muito especial, o povo uruguaio, pelas eleições que conduziram Yamandú Orsi à presidência da República. Num contexto de fortes ataques à democracia em diversas partes do mundo, o Uruguai demonstra que a política pode ser feita sem ódio e violência”, declarou o presidente.

Lula esteve ontem com Orsi, durante visita à casa de Pepe Mujica. O presidente eleito uruguaio também já esteve no Palácio do Planalto, assim que os resultados das eleições saíram.

Do Correio Braziliense.

Camaragibe Avança 2024

O prefeito eleito de Ipojuca, Carlos Santana (PSB), revelou a lista completa dos nomes que irão compor o secretariado nos próximos quatro anos de mandato do socialista na tarde desta sexta-feira (6). Ao todo, serão 28 pastas, lideradas por nomes técnicos e políticos.

O gestor demonstrou entusiasmo com a equipe formada. “Estou muito feliz com o time que escalamos. A maioria dos nomes do nosso secretariado é composta por ipojucanos. São pessoas que conhecem e vivem o município. É bom demais ver que Ipojuca tem profissionais de alto nível com quem podemos contar”, declarou Santana.

Confira a lista completa:

Secretaria de Administração – Ivone Silva
Secretaria de Agricultura – Adriano Henrique de Oliveira (Adriano da Internet)
Secretaria de Articulação Política – Paulo Nascimento
Secretaria de Desenvolvimento Social – Patrícia Alves
Secretaria Especial de Comunicação – Fernando Monteiro
Secretaria Especial de Cultura – Amanda Araújo
Secretaria de Defesa Social – Cel. Wambergson Correia Melo
Secretaria de Desenvolvimento Econômico – Pedro Peixoto
Secretaria de Educação – Deoclécio Lira
Secretaria Especial de Esportes – Derivaldo Costa
Secretaria de Finanças – Marcelo Barros
Secretaria de Governo – Neto Guerra
Secretaria de Habitação – Marinalva Maria dos Santos (Irmã Marinalva)
Secretaria de Infraestrutura e Serviços Municipais – Lucas Felipe Ferreira
Secretaria Especial de Juventude – Meykson Alberto Costa (Memê de Bertinho)
Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano- Maurisson Gomes
Secretaria Especial da Mulher – Carol Lira
Secretaria de Planejamento e Gestão – Vera Sarmento
Secretaria de Saúde – Gessyanne Vale
Secretaria de Turismo – Deomaci Ramos
Chefia de gabinete – André Santana
Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes – José Heleno Alves da Silva (Neto de Leno)
Controladoria Geral do Ipojuca – Rodrigo Brayner
Agência de Desenvolvimento do Ipojuca (AD Ipojuca) – Pedro Santana
Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA) – Philipe Melo
IPOJUCAPREV – Eduardo Silva
Procuradoria Geral do Ipojuca – Bruno Teixeira
Procurador do IPOJUCAPREV – Gilson Moraes

Do Blog da Folha.

Mercosul e União Europeia (UE) anunciaram nesta sexta-feira (6) a conclusão das negociações e a consolidação do texto final do acordo de livre-comércio gestado há mais de 25 anos entre os blocos.

O anúncio foi feito durante o encontro do grupo sul-americano em Montevidéu com as presenças dos presidentes Lula (Brasil), Javier Milei (Argentina), Luis Lacalle Pou (Uruguai) e Santiago Peña (Paraguai) e a chefe da Comissão Europeia, a alemã Ursula von der Leyen.

A mensagem principal ficou por conta da líder europeia. Em um aceno contra o protecionismo, Von der Leyen disse em seu discurso que “os blocos concordam que cooperação é o caminho para prosperar”. “Esse acordo é a nossa resposta ao crescente isolamento e à fragmentação”.

“Este um ambiente de ganha-ganha”, seguiu a alemã. “Estamos enviando uma clara mensagem: num mundo em confrontação, nós mostramos que democracias podem vigorar. Isso é uma necessidade política, não apenas econômica.”

Em mensagem a seus pares europeus, disse que campo e cidade serão beneficiados. “Às nossas populações e economias dos dois lados do Atlântico, esse acordo significa mais trabalhos e oportunidades.”

A alemã também elogiou a agenda ambiental do governo Lula. Mas disse que “a atitude do presidente Lula de preservar a Amazônia deveria ser também uma tarefa de toda a humanidade”.

Pelo Mercosul, o uruguaio Lacalle Pou disse que um histórico de acordos frustrados vinha causando descrédito e incerteza.

“No Mercosul não temos todos a mesma ideologia”, seguiu o centro-direitista. “E todos sabemos o fácil que é destruir, mas o difícil que é construir. Nossa responsabilidade foi tirar o que nos desune e ficar no virtuoso: união e acordo.”

Negociadores brasileiros indicam que os europeus vão adotar a estratégia de separar o conteúdo comercial do político no acordo, o que permite avançar mais rapidamente com a parte econômica, sem necessidade de aprovar em todos os parlamentos nacionais e regionais.

Estima-se que pelos próximos seis meses ocorra a revisão técnica do texto, para corrigir trechos e palavras, passando-se para a tradução para todas as línguas dos blocos. Só então o conteúdo irá a votação.

À sombra do que ocorreu em 2019, quando estágio muito semelhante foi alcançado, mas logo freado pelas alegadas preocupações europeias com a agenda negacionista do então governo de Jair Bolsonaro (PL), o novo anúncio é visto como uma vitória, mas a cautela é maior.

Alterações importantes foram costuradas nas coordenadas pelo Brasil. Uma delas, no campo da governança pública, o fato de que estados brasileiros terão de abrir as licitações públicas às empresas europeias. O mecanismo é visto como importante para aumentar competitividade e ajudar estados em dificuldade orçamentária.

Os negociadores sabem, porém, que ainda há fatores complicadores. O documento agora deve ser aprovado em diferentes instâncias, entre elas o Conselho e o Parlamento Europeu. A bola está com a UE.

No Conselho, para aprovar o conteúdo, será preciso atingir maioria qualificada: 55% dos Estados-membros votando a favor (ou 15 dos 27 países) e que esses Estados representem no mínimo 65% da população da UE. Países como França, com forte lobby agrícola, Polônia e Itália poderiam se opor e tentar bloquear o seguimento do processo.

Do lado das Américas, a vitória política é celebrada em especialmente pelo governo Lula 3, que priorizou a agenda climática e a retomada das tratativas, e pelo governo de Luis Lacalle Pou no Uruguai — esta é a ultima cúpula do de Lacalle, e ele a celebra com o anúncio histórico.

Da Folha de São Paulo.

Polêmico desde o início pelo excesso de concreto e porque, até hoje, não se sabe quantos coqueiros foram erradicados da última área verde à beira-mar na praia de Boa Viagem (nem como foi feita a compensação) – o Parque Dona Lindu volta a ser alvo de controvérsias. Dessa vez, a gritaria vem por conta de obra dupla anunciada pela Prefeitura, que pretende construir ali um reservatório subterrâneo (de aproximadamente 10 x 7 metros) além de uma caixa d’água suspensa (de mais de 20 metros de altura).

Moradores do entorno reclamam do atentado estético contra a obra de Oscar Niemeyer (1907-2012) – autor do projeto arquitetônico do parque – assim como das consequências que as duas obras possam trazer para a estrutura de prédios da vizinhança e segurança dos moradores. As informações são do portal OxeRecife.

Condôminos do Edifício Taormina, por exemplo, já acionaram o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para exigir que a Prefeitura apresente estudos técnicos que comprovem a viabilidade e segurança da instalação do reservatório e da caixa d’água no estacionamento do Dona Lindu e em área contígua ao prédio. O caso está sendo analisado na 35ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital (Habitação e Urbanismo). O Taormina fica na Rua Setúbal. E as informações repassadas aos moradores no canteiro de obras revelam aquelas dimensões, que tanto preocupam os vizinhos do Parque. Eles alegam que faltam estudos de impacto decorrentes das duas obras e pedem à Prefeitura que os apresentem.

“Essa obra de grande porte e impacto pode comprometer a segurança do edifício e desvirtuar a proposta arquitetônica do Dona Lindu, um dos últimos projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer”, afirmam os moradores do Taormina. Tem mais: “O reservatório e caixa d’água também limitam a área de circulação dos frequentadores do Parque e reduzem significativamente o seu já limitado estacionamento, além de cartão postal da cidade, abriga grandes eventos”. Para os signatários da ação no MPPE, as fundações do prédio podem ser afetadas pela escavação do reservatório subterrâneo e pelas cargas adicionais impostas pela caixa d’água suspensa. Não é novidade para ninguém, que os geólogos comparam Boa Viagem a uma “tábua de pirulitos”, devido à proliferação de poços perfurados por condomínios, por conta da irregularidade no abastecimento do bairro. Ou seja, motivo para preocupação tem de sobra.

“Existe ainda o risco de fissuras e danos nas estruturas do prédio decorrentes do próprio processo de construção. Tais riscos necessitam de uma avaliação técnica detalhada e estudos de impacto estruturais, que até́ o momento não foram apresentados pela Prefeitura, o que aumenta as preocupações da comunidade”, argumenta a síndica do edifício, Candice Heimann. Ela cobra, também, um Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). Desde que a empresa responsável pela obra isolou a área da construção já houve um impacto significativo na circulação de carros da Rua Setúbal, via que ficou sem saída, desde a construção do Dona Lindu, e cujo ponto de retorno é justamente no perímetro demarcado.

Como o estacionamento foi reduzido, os carros agora estacionam em fila dupla e em área proibida, complicando o trânsito na rua e arredores. Os moradores do Taormina temem ainda os riscos inerentes e impostos pela proximidade de uma obra desse porte e natureza de um prédio residencial e de uma área densamente ocupada. “Há pouco mais de um ano, em setembro de 2023, uma caixa d’água de um supermercado caiu sobre o muro de um prédio no bairro do Parnamirim, Zona Norte do Recife, provocando graves prejuízos materiais”. Moradores do entorno do Parque Dona Lindu dizem, ainda que obra da Prefeitura ameaça árvores de grande porte, que foram poupadas quando da construção do Dona Lindu devido à mobilização dos moradores que fizeram uma campanha do tipo “parem de derrubar árvores”, depois que acabaram com quase todos os coqueiros da área.  E as que restaram no antigo coqueiral são poucas, como se pode observar na foto superior. Muito, mas muito poucas mesmo, para o que seria uma área “verde”.

Segundo a Prefeitura do Recife, o reservatório e a caixa d’água devem abastecer os quiosques e banheiros da orla de Boa Viagem. “Todos reconhecemos a necessidade de abastecimento da orla, mas nem sempre a solução mais fácil é a melhor solução, e nem mesmo a única solução”, completa a síndica Candice Heimann. A Prefeitura já andou se pronunciando, informando que não há riscos, mas os moradores do Taormina preferem uma intervenção do MPPE. Lembram, ainda, que o próprio edifício é expressão arquitetônica importante da cidade, pois foi projetado por Jorge Martins Júnior, responsável pelo projeto do edifício-sede da Prefeitura do Recife. “Ele é um dos nomes destacados da arquitetura modernista dos anos 70/80 na capital”.

Os moradores do Taormina temem ainda os riscos inerentes e impostos pela proximidade de uma obra desse porte e natureza de um prédio residencial e de uma área densamente ocupada. Há pouco mais de um ano, em setembro de 2023, uma caixa d’água de um supermercado caiu sobre o muro de um prédio no bairro do Parnamirim, Zona Norte do Recife, provocando graves prejuízos materiais.

Durante o Congresso Estadual da União dos Vereadores de Pernambuco (UVP) em Triunfo, na próxima semana, entre os dias 10 e 13, além da minha palestra sobre o resultado das eleições municipais deste ano e seus reflexos em 2026, haverá uma comemoração especial. Trata-se da celebração dos 49 anos de fundação da instituição, que tem por objetivo integrar, capacitar e fortalecer os vereadores.

Segundo o presidente da UVP, o vereador de Gravatá Léo do Ar (PP), a entidade sempre esteve em defesa das grandes causas municipalistas. “Estamos confiantes que o Congresso será um marco na história da UVP. Montamos uma programação especial para celebrar os 49 anos da nossa associação e, ao mesmo tempo, oferecer capacitação de qualidade para o parlamento municipal”, disse o presidente.

Por João Batista Rodrigues*

Embora muitos dos prefeitos eleitos concentrem suas preocupações apenas em saber se os atuais gestores deixarão débitos, a transição administrativa deve ser encarada como uma oportunidade para planejar a futura gestão, principalmente os primeiros dias de mandato.

Por exemplo, existe um contrato vigente com empresa de limpeza urbana que assegure a coleta de lixo nas ruas nos primeiros dias? Caso contrário, será necessário realizar, já no dia 02/01/2025, uma dispensa de licitação com fundamento no inciso VIII do art. 75 da Nova Lei de Licitações (Lei 14.133/2021). Para isso, a nova equipe de licitações deve estar treinada e pronta para atuar, além da necessária e suficiente dotação orçamentária.

Dotação orçamentária? Exatamente. O município deve ter aprovado, ainda este ano, por iniciativa do atual prefeito, a lei orçamentária contendo as previsões de gastos para 2025, cuja cópia já deve ter sido entregue à comissão de transição administrativa.

Contudo, muitos prefeitos eleitos e suas equipes ainda não analisaram se os projetos planejados estão contemplados nessa lei. Isso deveria ter sido priorizado em novembro, enquanto havia tempo para alterar a proposta na Câmara. Se a lei já foi sancionada, mudanças só poderão ser realizadas por meio de crédito especial ou suplementar. Felizmente, a Lei 4.320/64 permite essa possibilidade, pois, por mais poder que tenha um prefeito, não executa nada sem a devida dotação orçamentária.

E a previdência? Está equilibrada? Caso contrário, será necessário prever aportes para garantir o pagamento dos aposentados em janeiro, considerando ainda se a folha de dezembro e o 13º salário foram quitados. Débitos relativos à folha de pagamento merecem atenção redobrada, pois têm natureza alimentar, e uma simples liminar judicial pode determinar seu pagamento imediato. Para outras dívidas, o prefeito pode decretar uma moratória temporária ou realizar auditorias após assumir o cargo.

A transição administrativa também deve responder a questões urgentes: o estoque de medicamentos e alimentos nos hospitais será suficiente para os primeiros dias de 2025? A ambulância e o ônibus do TFD estão em condições de rodar? Existem médicos escalados para os plantões do dia 02 de janeiro, ou os profissionais eram contratados e já foram dispensados? Afinal, o princípio da continuidade do serviço público pressupõe que os serviços essenciais devem ser mantidos.

Outro aspecto fundamental é a análise do quadro de pessoal. Quantos servidores efetivos e contratados o município possui? Qual é o número de cargos comissionados e como está estruturada a organização administrativa prevista em lei? Essas informações são imprescindíveis para montar o novo governo e, se necessário, reestruturar a administração pública.

É importante lembrar que a criação de novos cargos só pode ocorrer em substituição a outros ou no exercício seguinte (2025), já que a Lei de Responsabilidade Fiscal (art. 21, inciso II) considera nulo qualquer ato que aumente a despesa com pessoal nesse momento.

Portanto, uma boa transição administrativa deve ter como premissa a continuidade dos serviços públicos com eficiência, pois enquanto os mandatários passam, a gestão continua. Um erro inicial pode até ser compreensível, mas começar errado é, quase sempre, prenúncio de uma gestão que continuará a errar.

*Advogado, ex-prefeito de Triunfo, ex-presidente da União dos Vereadores de Pernambuco – UVP e secretário da Comissão de Direito Municipal da OAB/PE.

A parceria entre a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, segue trazendo avanços para a população. Agora, o município será beneficiado pelo Programa de Aquisição de Alimentos – PAA Leite, com a entrega diária de 601 litros de leite, o que soma mais de 12 mil litros por mês. A decisão veio hoje e foi concretizada via ofício enviado pela secretaria de Assistência Social do município para a pasta estadual.

“Esse é mais um exemplo de como as parcerias certas geram resultados significativos para nossa população. Agradeço à governadora Raquel Lyra por essa importante conquista que vai beneficiar tantas famílias em Serra Talhada, garantindo mais saúde e dignidade para quem mais precisa”, destacou a prefeita Márcia Conrado. 

A distribuição do leite será realizada de forma organizada pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), incluindo as unidades do Bom Jesus, Vila Bela, Mutirão, Caxixola e Borborema. Todo o leite disponibilizado é adquirido pelo Governo do Estado e fornecido pelos produtores locais de Serra Talhada, com previsão de início das entregas ainda neste mês. O público-alvo são famílias cadastradas no CadÚnico e que já estão com a documentação atualizada. 

“Esse programa é fundamental para fortalecer a segurança alimentar em nosso município. Agradeço o apoio do Governo de Pernambuco e reafirmo o compromisso da nossa equipe em garantir que o leite chegue com agilidade e eficiência às famílias que mais precisam”, pontuou Myrella Gomes, secretária de Assistência Social de Serra Talhada.

A gestão do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) alcançou 84,3% de aprovação entre os goianos, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (5/12) pelo instituto Paraná Pesquisas. O índice mostra crescimento em relação ao último levantamento, realizado pelo mesmo instituto em dezembro de 2023, quando o governador registrava 81,4% de aprovação.

Além da alta aprovação, 75,9% dos entrevistados classificaram o governo como ‘ótimo’ (36,1%) ou ‘bom’ (39,8%). Outros 15,1% avaliaram como ‘regular’, enquanto apenas 3,2% consideraram a gestão ‘ruim’ e 4,3% a avaliaram como ‘péssima’.

O resultado reflete um avanço na avaliação positiva do governo, já que no levantamento anterior, 66,2% apontavam a gestão como ‘ótima’ ou ‘boa’. O crescimento está acima da margem de erro da pesquisa, que é de 2,4 pontos percentuais.

O instituto também testou a intenção de voto em Goiás para presidente da República. No cenário estimulado, Caiado lidera com 54,6%, seguido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem 14,7%, e pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 12,3%. Simone Tebet (MDB) aparece com 4,3%; Ciro Gomes (PDT), com 2,1%; e Romeu Zema (Novo), com 1,1%.

A pesquisa entrevistou 1.684 eleitores em 77 municípios de Goiás entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro. O levantamento tem nível de confiança de 95%, a margem de erro é de 2,4 pontos percentuais.

O prefeito eleito de Paulista, Ramos (PSDB), informou que está intensificando os trabalhos de transição e garantiu que, em breve, os nomes que irão compor o novo secretariado serão divulgados. A declaração foi feita na manhã de hoje, quando Ramos publicou um vídeo em suas redes sociais falando sobre os próximos passos de sua gestão.

No vídeo, o prefeito eleito enfatiza que está saindo cedo para mais um dia de trabalho e reforça o compromisso com a organização da equipe de governo. Ele destaca a importância do planejamento nesse momento de transição e busca transmitir confiança à população. “Estamos trabalhando muito na transição e, logo logo, vai ser anunciado aqueles que vão ocupar os cargos para que a gente melhore essa cidade”, afirmou Ramos.

Por Maurício Costa Romão*

Os índices de aprovação do trabalho dos governantes variam de país para país, dependendo de fatores específicos como condição econômica, política, crises, “entregas”, liderança, entre outros.

Índices elevados são raros e ocorrem em situações de excepcionalidade, como os que agraciaram o presidente americano, George W. Bush, com 90,0% de aprovação em momento de solidariedade nacional, após os ataques de 11 de setembro de 2001. Mas o padrão médio de aprovação do trabalho dos incumbentes em ciclos presidenciais em geral está longe de atingir tal patamar.

Com efeito, numa amostra de 25 países (Morning Consult, apud Poder360, de 23/10/2024) a desaprovação dos governantes é maior que aprovação em 78% dos países, com médias respectivas de 51,8% e 38,0%. Já em levantamento de novembro da CB Consultora em 10 países da América do Sul, a desaprovação supera a aprovação em 70% dos casos, com médias de 40,4% e 56,7%, em respectivo.

Neste último levantamento, entre os três presidentes com governos aprovados, a diferença média entre aprovação e desaprovação é de 3,4 pontos de percentagem, e o índice de aprovação consignado ao líder do ranking é de apenas 51,5%. Noutro dizer, mesmo onde os mandatários são aprovados, as populações desses países estão praticamente divididas: metade aprova e metade desaprova os respectivos governantes.

Ainda que à míngua de evidências empíricas mais amplas, é lícito prospectar que o padrão universal do mundo contemporâneo é aproximadamente esse retratado acima: prepondera a desaprovação de governantes e naqueles países onde se der o contrário isso acontecer por poucos pontos percentuais acima dos 50%.

A questão que se impõe é por que nos tempos atuais as sociedades são tão críticas ao desempenho de seus governantes?

Não há resposta simples para essa indagação, face aos contextos sociais, econômicos e políticos de cada país.  Entretanto, apenas à guisa de mera delibação, pode-se listar alguns fatores de influência: 

(1) a crise na democracia liberal causada pelo crescente hiato de representação tem levado as instituições e o modelo de governança ao descrédito. Envolta nessa névoa de desconfiança, a população se torna mais crítica e menos benevolente com governos e incumbentes.

(2) o acirramento das visões polarizadas gera bolhas ideológicas apartadas e diálogo interditado. A avaliação de governos e aprovação de trabalho dos governantes tendem a ser menos consensual, refletindo muito mais as manifestações predominantes dos próprios bandos, com pouco espaço para conquista de aderentes no lado opositor.

(3) há múltiplas questões permeando o dia a dia da sociedade moderna: economia, meio ambiente, direitos civis, gênero, geopolítica, raça, etc. No âmbito desse caleidoscópio temático, o indivíduo tende a dar relevância àquelas questões que lhe parecem mais essenciais para o seu dia a dia, julgando o desempenho do incumbente pelo atendimento de suas aspirações seletivas.

(4) em tempos de ruptura tecnológica a internet e as redes socies levam o indivíduo a assumir a centralidade das comunicações, dispensando intermediações institucionais. Imperam a informação direta, horizontalizada e a sacralidade da visão de mundo do indivíduo. Nesses ambientes de virtualidade, de exigência de consonância cognitiva entre emissores e receptores de mensagens, a apreciação dos governantes se torna mais rigorosa.

(5) as posições e manifestações das pessoas quanto à religião, desigualdade, temas sociais e comportamentais, etc., tendem a exacerbar tensões na coletividade, separando os indivíduos e reduzindo espaços para a argumentação e o convencimento lógico. Em tal contexto, de certa calcificação do estado mental do indivíduo, a faixa da população passível de conquista por iniciativas, ações ou narrativas governamentais é bastante estreita. 

Em síntese, na maioria dos países do mundo moderno predomina a desaprovação popular ao trabalho dos governantes e mesmo onde a aprovação supera a desaprovação, os índices mostram-se apenas uns poucos pontos percentuais acima do seu oposto, retratando sociedades literalmente divididas no apoio aos seus mandatários. O fenômeno sugere que hoje em dia a sociedade vê governos e incumbentes por uma ótica bem rígida de julgamento, quando auscultada sobre o atendimento de suas expectativas.

*Ph.D. em economia pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos

Dando sequência a montagem de seu primeiro escalão, o prefeito eleito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, anunciou, hoje, os nomes de dois experientes nomes da área jurídica. Os advogados Flávio Almeida e Lucas Campos irão comandar, respectivamente, a Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos e a Procuradoria Geral do Município.

“Nosso time está sendo montado com profissionais reconhecidamente competentes em suas áreas e com espírito de coletividade e compromisso. Ter conosco pessoas como os advogados Flávio Almeida e Lucas Campos é muito bom e nos dá a tranquilidade necessária para tocar as ações administrativas, as obras e tudo mais que precisamos com a certeza de que estaremos sempre respaldados pela legalidade e transparência”, destacou Lula Cabral.  

O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, desembargador Ricardo Paes Barreto, recebeu, na noite de ontem, o título de Cidadão de Caruaru. A honraria foi proposta pelo vereador Anderson Correia (PP) e aprovada por unanimidade pelos parlamentares da Casa Jornalista José Carlos Florêncio.

“Estou muito honrado em fazer parte deste momento importante e memorável para o nosso judiciário. Muito me orgulho como parlamentar em ser o propositor destas homenagens pelos 10 anos da Câmara Regional de Caruaru, que é um marco para descentralização e a interiorização dos serviços de 2º grau do judiciário Estadual, além de entregar o título de cidadão ao presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto, que é digno de todas as honrarias. Em nome do Poder Legislativo de Caruaru, manifesto orgulho e alegria por este momento ímpar em nossa cidade”, destacou Anderson.

Na próxima semana, volto a Triunfo, um dos meus xodós em se tratando de cidades que estão no canto esquerdo do meu peito, para falar sobre o resultado das eleições municipais deste ano e seus reflexos em 2026, quando o País volta às urnas para eleger presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais.

‘O Recado das Urnas’, eis o tema da palestra, na qual apresento um verdadeiro diagnóstico da manifestação do eleitorado. Será dirigida aos vereadores que vão participar do congresso da UVP, a União dos Vereadores de Pernambuco, no auditório do hotel do Sesc, em Triunfo.

Por Isabel Cesse

O Tribunal Superior do Trabalho, num julgamento polêmico, optou por manter decisão de primeira instância para condenar um laticínio que comprou uma empresa em processo de recuperação judicial a pagar os valores devidos pela antiga empresa a um trabalhador. Ele permaneceu na unidade após a mudança de donos e teve esse registro confirmado por meio de carteira assinada, mas sem receber qualquer verba rescisória.

Quando saiu do trabalho, em 2016, o laticínio argumentou que só tinha o dever de pagar valores referentes ao período em que absorveu o empregado, porque não existe sucessão trabalhista em caso de recuperação judicial. Para os ministros da mais alta Corte trabalhista, no entanto, a sucessão foi reconhecida em razão da transferência expressa e formal do contrato de trabalho do empregado, com registro em carteira.

A decisão foi unânime por parte da 7ª Turma do TST e teve como recorrente a empresa Lactalis do Brasil, do Rio Grande do Sul. A defesa da Lactalis alegou que a decisão de 1ª instância contraria o que dispõe a Lei 11.101/2005 (Lei de Falências). Enfatizou, também, que a sucessão ocorre quando a titularidade de uma empresa ou estabelecimento é transferida para outra, que assume as obrigações trabalhistas da empresa anterior. E, no caso analisado, não houve transferência e sim, compra da unidade produtiva em 2015.

Mas para o relator do processo no TST, ministro Agra Belmonte, a Lei de Falências de fato afasta a sucessão na alienação de unidades produtivas de empresa em recuperação judicial, e a validade dessa legislação foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal. Mas, de acordo com o magistrado, no caso da Lactalis, a questão referente ao trabalhador decorreu da transferência formal do contrato de trabalho dele para a Lactalis, com registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS).

“Nessas situações, envolvendo a mesma empresa, o TST tem reconhecido a não aplicação da norma, por não se tratar de mera aquisição de unidade produtiva, mas de assunção formal do contrato de trabalho”, destacou o relator.

Na próxima quinta-feira, das 12h30 às 15h, o presidente da Ademi-PE, Rafael Simões, se reúne com Oscar Barreto, secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife. O objetivo é discutir a proposta para a Lei de Arborização do Recife, um tema de relevância para o setor da construção civil e para a sustentabilidade urbana.

Este encontro faz parte da 3ª Conferência Municipal de Meio Ambiente, que abordará questões como uso do solo, mobilidade urbana, gestão de resíduos sólidos, recursos hídricos e drenagem urbana. A interação entre o setor da construção civil e o governo municipal é fundamental para promover práticas sustentáveis e garantir que o desenvolvimento urbano da cidade esteja alinhado com as necessidades ambientais.

A discussão sobre a Lei de Arborização é um passo significativo para assegurar um Recife mais verde e bem planejado, refletindo o compromisso das partes envolvidas com a sustentabilidade e a qualidade de vida dos cidadãos.

“Essa colaboração entre a Ademi-PE e a Secretaria de Meio Ambiente é essencial para construir um futuro urbano mais equilibrado e resiliente, destacando a importância de políticas públicas que favoreçam a arborização e o desenvolvimento sustentável na capital pernambucana”, revela Rafael Simões, presidente da Ademi-PE.