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Prefeitura do Recife abre licitação para concessão do Geraldão

A Prefeitura do Recife iniciou o processo de licitação para concessão do Complexo Multiuso Geraldo Magalhães, conhecido como Geraldão. O edital, disponibilizado no Diário Oficial do Município deste sábado (07), prevê a realização de obras complementares à reforma e modernização do local. Também estão previstas a gestão, manutenção e operação do complexo. Com investimento de cerca de R$228 milhões, o contrato deverá ter duração de 35 anos.

O processo licitatório será de forma presencial, com sessão pública prevista para o dia 16 de janeiro de 2025, às 10h, no Recife. O critério de julgamento adotado será o de maior oferta, referente ao maior valor de outorga fixa. Os interessados podem acessar os documentos da licitação no site: parcerias.recife.pe.gov.br/projetos/concessao-do-complexo-multiuso-geraldao/.

A futura empresa concessionária ficará responsável por captar receitas por meio de locação do espaço para eventos, como feiras, congressos, bares e restaurantes, academias etc. De acordo com o edital, o acesso a área do complexo continuará livre e as atividades de escolinhas esportivas gratuitas desenvolvidas pela Secretaria de Esportes do Recife nas quadras poliesportivas, quadra de areia e piscinas serão mantidas.

Da CBN Recife.

Jaboatão dos Guararapes - Natal Solidário 2024

Por Ricco Viana
Do Blog da Folha


Entra ano e sai ano, a Festa do Morro da Conceição – que acontece neste domingo (8) – não perde umas das suas características mais fortes além da fé: ser um palco importante para toda a classe política pernambucana. Não precisa, necessariamente, ser véspera de ano eleitoral. Todos querem estar lá, serem vistos e sentir a receptividade da população.

Nas proximidades do Santuário, é possível encontrar incontáveis cartazes de políticos. Não só os espontâneos, feitos por militantes, mas os colocados pelos próprios parlamentares para serem lembrados pelos fiéis.

Para o cientista político Hely Ferreira, pela ligação entre religião e política ser um aspecto marcante da sociedade brasileira, eventos como a Festa do Morro da Conceição ganham um caráter especial nesse contexto.

“A religião e a política sempre estiveram muito próximas, principalmente em um País como o Brasil, onde a religiosidade é muito presente na vida das pessoas. A Festa do Morro da Conceição tem um caráter muito especial”, analisou.

Até mesmo os horários de subida no Morro são estratégicos. Este ano, por exemplo, os principais adversários políticos do Estado, a governadora Raquel Lyra (PSDB) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB), participam da Festa do Morro em horários bem distintos.

Enquanto a tucana visita o local às 6h30 da manhã, o socialista participa de uma missa no início da noite, às 18h30. Mas se depender dos sinais já vistos no Morro, ambos terão uma boa receptividade da população.

Como consequência do trabalho dos dois após o desabamento do teto do Santuário, ocorrido em 30 de agosto, apoiadores espalharam imagens em ode aos políticos. “Governadora Raquel Lyra, obrigada pela reconstrução do Santuário de Nossa Senhora da Conceição. O Morro agradece pela reconstrução do Santuário”, diz um banner; “O Morro sabe quem trabalha com fé no futuro. Obrigado, João Campos”, diz outro.

Mas apesar dessa situção mostrar aos pernambucanos que existe uma antecipação do calendário eleitoral de 2026, a disputa entre militâncias não influencia na busca por votos, segundo Hely Ferreira. “Há uma antecipação do calendário eleitoral. Isso já acontece há bastante tempo. Mas em relação aos cartazes, é disputa de militância. Os candidatos sabem que isso não soma em nada com relação à busca dos votos”, defendeu o professor.

Visibilidade

Segundo Hely Ferreira, as tradicionais visitas políticas à festa ensinam que a presença é importante, não apenas para ganhar apoiadores, mas para mantê-los. Já a não ida ao Morro pode representar uma perda de capital político.

“Se realmente ocorrer essa disputa entre os dois ao Governo do Estado daqui a dois anos, tudo que for de espaço, de visibilidade e de popularidade, eles vão disputar. E nesse aspecto, a Festa do Morro da Conceição pode não dar voto a eles, mas a ausência poderá tirar”, argumentou.

Conheça Petrolina

A Prefeitura Municipal das Vertentes realizou, no fim da manhã e início da tarde deste sábado (7), a inauguração da avenida que levará o nome do Dr. José de Figueiroa Neto, prefeito do município entre 1997 e 2004, como homenagem. A solenidade contou com a presença do prefeito Romero Leal, secretários, vereadores e lideranças municipais, além de familiares do saudoso Dr. ‘Zé Neto’, como era chamado.

A avenida tem mais de 500 metros e interliga os bairros São José, José Maciel e Santo Antônio, sendo mais uma via de escape para ajudar quem busca chegar à PE-90 sem precisar passar pelo centro da cidade. A infraestrutura é bastante sofisticada, contando com postes de iluminação em LED, pavimentação em paralelepípedo e dividida por um canteiro central. Assim como no nome, o logradouro também conta com um busto do ex-prefeito Dr. José de Figueiroa Neto em forma de homenagem.

“Não poderia terminar esse mandato sem fazer uma homenagem à altura dele [José Neto]. Temos essa grande avenida, mas eu ainda acho isso muito pouco para o tamanho dele, pois foi ele que plantou e o que todos colheram veio através da semente que germinou, que foi a dele”, disse o prefeito Romero Leal. “Me sinto feliz em poder colocar nessa grande avenida esse busto de um grande vertentense, grande líder, grande amigo, trabalhador e médico”, completou.

Acompanhada das filhas, netos e netas, Dra. Selma Vasconcelos, viúva do ex-prefeito ‘Zé Neto’ também falou da alegria pela homenagem: “É sempre uma grande emoção para mim. Aqui [em Vertentes] eu vivi mais de 10 anos, então posso falar da dedicação de Zé Neto a Vertentes. O testemunho que eu queria dar era do amor dele [José de Figueiroa Neto] por essa terra”.

Do Blog do Albéris Xavier.

Camaragibe Avança 2024

Ontem (6), o empresário Paulo Magnus, presidente da MV Saúde Digital, sediada no Recife, foi homenageado com o prêmio “Personalidade do Ano”, concedido pelo Grupo Mídia. Reconhecido como o “Oscar da Saúde”, o evento celebra líderes cujas contribuições foram marcantes ao longo de 2024. Magnus é o primeiro homenageado vivo a receber essa honraria.

O ano de 2024 foi de destaque para Magnus, que liderou a implementação de inovações tecnológicas no setor de saúde, incluindo a integração da inteligência artificial ao Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP MV) e o desenvolvimento de soluções para a interoperabilidade de sistemas de diferentes fabricantes. Um marco de sua gestão foi a digitalização da saúde em Belo Horizonte, onde, em parceria com a prefeitura, quase 400 unidades de saúde passaram a operar com prontuário único, colocando a capital mineira na vanguarda tecnológica do SUS.

Natural de Colônia São Pedro, no Rio Grande do Sul, e cidadão pernambucano desde 2010, Magnus tem uma trajetória marcada pela superação. Após perder o pai aos 13 anos, decidiu transformar sua realidade por meio da educação. Aos 16, iniciou sua carreira no setor de saúde e, em 1987, fundou a MV, hoje líder em gestão hospitalar no Brasil. Durante o evento, ele destacou sua visão de uma saúde digital universal e acessível, renovando o compromisso de trabalhar por um sistema mais inclusivo e eficiente.

Paulo Magnus é Eleito Personalidade do Ano da Saúde pelo Grupo Mídia

Na última sexta-feira (6), o empresário Paulo Magnus, presidente da MV Saúde Digital, sediada no Recife, foi homenageado com o prêmio “Personalidade do Ano”, concedido pelo Grupo Mídia. Reconhecido como o “Oscar da Saúde”, o evento celebra líderes cujas contribuições foram marcantes ao longo de 2024. Magnus é o primeiro homenageado vivo a receber essa honraria.

O ano de 2024 foi de destaque para Magnus, que liderou a implementação de inovações tecnológicas no setor de saúde, incluindo a integração da inteligência artificial ao Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP MV) e o desenvolvimento de soluções para a interoperabilidade de sistemas de diferentes fabricantes. Um marco de sua gestão foi a digitalização da saúde em Belo Horizonte, onde, em parceria com a prefeitura, quase 400 unidades de saúde passaram a operar com prontuário único, colocando a capital mineira na vanguarda tecnológica do SUS.

Durante a premiação, Paulo Magnus destacou sua trajetória e compromisso com a saúde digital no Brasil. “Hoje, olhando para trás, lembro-me do menino de Dom Pedro de Alcântara que sonhava em um dia ganhar o mundo. Eu diria a ele: continue acreditando, continue tentando, porque tudo isso valeu a pena. Este prêmio não é apenas um reconhecimento individual; ele é uma celebração de todos que compartilham a crença de que a saúde no Brasil pode – e deve – ser transformada”, afirmou Magnus. Ele reforçou sua visão de futuro: “Eu acredito em um futuro em que a saúde digital seja universal, acessível e inclusiva. Um Brasil em que, através da tecnologia e em especial com a Inteligência Artificial, possamos alcançar até os lugares mais remotos e oferecer cuidado com eficiência e humanidade”.

As forças rebeldes sírias declararam neste sábado (7) que tomaram o controle da cidade de Quneitra no Golã sírio, perto da fronteira com Israel, confirmaram dois rebeldes e um oficial sírio à Reuters.

O vídeo de uma testemunha ocular mostra os rebeldes do lado de fora do QG do Ministério do Interior do Distrito de Quneitra anunciando “a libertação de todo o distrito e da Cidade de Al-Baath”.

A Reuters conseguiu confirmar a localização como Distrito de Quneitra nas Colinas de Golã, que fica a aproximadamente 3 quilômetros da fronteira com Israel.

Os rebeldes sírios aceleraram a investida relâmpago neste sábado (7), informando haver tomado a maioria da região sul, enquanto forças do governo se posicionavam para defender a principal cidade central de Homs, em uma tentativa de salvar o governo de 24 anos do presidente Bashar al-Assad.

Além de capturar Aleppo no norte, Hama no centro e Deir al-Zor no leste, os rebeldes disseram que tomaram o sul de Quneitra, Daraa e Suweida e avançaram 50 km em direção à capital síria.

Da CNN Brasil

Sobre o tom jocoso usado pela Tv Meio Norte a para noticiar a decisão da justiça eleitoral, que anulou a eleição em Goiana, o deputado Antônio Moraes, da bancada do PP na Alepe, enviou a nota abaixo.

Caro Magno,

É muito lamentável que uma Tv Meio Norte, de São Paulo, se passe a transmitir uma matéria desse nível. Nada dessa trama tem fundo de verdade. Com certeza, isso foi plantado por nossos adversários que serão novamente batidos nas urnas. No momento oportuno, nosso grupo vai divulgar quem será o sucessor de Eduardo. É preciso, porém, esperar decisão final do TSE.

Antônio Moraes

A resolução política aprovada na tarde deste sábado pelo diretório nacional do PT contém um alerta para o risco de corte no Benefício de Prestação Continuada (BCP) com a aprovação do pacote de ajustes do governo. O BPC prevê o pagamento de um salário mínimo por mês a idosos de baixa renda e portadores de deficiência.

As discussões sobre corte de direitos dominaram boa parte da reunião do partido neste sábado. Pelas primeiras manifestações após o anúncio do pacote no dia 27, havia uma expectativa de que o PT apoiaria sem ressalvas as medidas do governo. A legenda ainda definiu que a eleição do seu novo presidente ocorrerá em 6 de julho. O prefeito de Araraquara, Edinho Silva, tem a preferência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para substituir Gleisi Hoffmann no posto.

Durante o encontro do comando petista, uma resolução bastante dura em relação ao pacote do governo foi rejeitada, mas recebeu 38 votos de membros do diretório. O documento aprovado, elaborado pela corrente majoritária CNB, teve 42 votos. Um outro texto do grupo Resistência Socialista recebeu sete votos.

A resolução rejeitada com voto de quase metade da direção dizia: “Ao passo que o governo acerta na isenção do IR, a parte que impacta no BPC e no aumento real do salário mínimo é um grave equívoco, um prejuízo para os mais pobres em um momento que é fundamental não sangrar ainda mais a nossa base social. Desde de o arcabouço fiscal seguimos afirmando que essa agenda econômica não possibilitará que nosso governo atenda os anseios que nos levaram a derrotar o bolsonarismo nas urnas em 2022. Não será possível uma solução que agrade ao mercado e a nossa base.”

O texto aprovado, proposto pela CNB, tem um tom bem mais ameno. A versão original não continha nem o alerta sobre o BPC, mas por pressão de outras correntes uma emenda sobre o tema foi incluída. “Ainda sobre as medidas de contenção do crescimento da despesa, o PT recomenda a nossas bancadas que avaliem com profundidade e debatam com o governo os impactos da proposta que envolve o BPC, de forma que ela venha a incidir sobre eventuais desvios e fraudes ao sistema, preservando integralmente os direitos estabelecidos na constituição”, afirma a emenda incluída por sugestão de Gleisi.

Indagada se o pacote do governo trazia riscos de corte de direitos, a presidente do PT respondeu:

— Há preocupações, sim, principalmente em relação ao BPC. Várias pessoas colocaram a preocupação. É importante que as medidas em relação ao BPC sejam medidas para corrigir fraudes, desvios, mas não para retiradas de direitos previstos na Constituição.

Na segunda-feira, técnicos do Ministério da Fazenda vão se reunir com a bancada do PT na Câmara para explicar os detalhes do pacote de gastos que tramita na Casa.

O governo incluiu no projeto que procura reequilibrar as contas públicas trechos que alteram os cálculos de renda pessoal e familiar, que definem se determinado candidato tem ou não direito ao BPC.

Para ter direito ao BPC, é preciso que a família tenha uma renda per capita de no máximo 25% do salário mínimo (hoje o equivalente a R$ 353 por mês).

Em uma das alterações, o projeto diz que se a família já tiver outro beneficiário do BPC ou aposentadoria, o valor recebido por ele passa a entrar na conta para apuração da renda familiar per capita.

Hoje, de acordo com a lei aprovada em 2020, o benefício de prestação continuada ou o benefício previdenciário não é computado, para fins de concessão do benefício, no cálculo da renda. O projeto atual do governo, porém, revoga essa autorização, incluindo novamente outros benefícios recebidos no cálculo geral da renda familiar.

Do Jornal O Globo.

Reviravolta na lista sêxtupla para escolha do desembargador pelo Quinto Constitucional: liminar da justiça federal obriga que a Ordem dos Advogados de Pernambuco (OAB) inclua o nome da procuradora Taciana de Castro na relação a ser encaminhada ao Tribunal de Justiça do Estado para votação interna, entre os desembargadores, dos três nomes que serão encaminhados à governadora Raquel Lyra (PSDB), a quem caberá a escolha entre os nomes da lista tríplice.

Terceira mais votada para a lista tríplice, Taciana foi excluída por uma manobra envolvendo cota de gênero, sem sustentação jurídica. Com a liminar, a lista passa a contar com os seguintes nomes: Adriana Caribé, Carlos Gil, Diana Câmara (cota racial), Taciana de Castro, Alexandre Bartilotti e Paulo Arthur (cota racial).

Por Guilherme Anjos
Do Diario de Pernambuco

Andando pela Estrada do Morro da Conceição às vésperas da celebração do Dia de Nossa Senhora da Conceição (8), é difícil não se deparar com cartazes dedicados à governadora Raquel Lyra (PSDB) e ao prefeito do Recife, João Campos (PSB), pendurados em varandas e muros ao longo do trajeto das procissões.

A prática não é incomum. Justamente por ser uma das mais tradicionais festas religiosas da capital pernambucana, realizada na interseção de uma diversidade de bairros populosos, se tornou um palanque fácil para vereadores e lideranças locais conquistarem eleitores devotos.

O diferencial deste ano foi o desabamento do teto do Santuário em agosto. Para o cientista político Hely Ferreira, a tragédia pode se tornar mais um palco do cabo de guerra eleitoral entre Lyra e Campos, mirando na disputa pelo Governo do Estado em 2026.

“Todos os políticos, principalmente os de viés católico, fazem questão de visitar a festa, acreditando que a presença surtirá efeito eleitoral. Com o desabamento no Santuário, a briga se trava justamente em torno de quem teve o maior cabedal para ajudar na recuperação”, analisou.

A gestora tucana prometeu reconstruir o templo antes da realização da 120ª edição da Festa da Imaculada Conceição do Morro – e cumpriu – enquanto o socialista investiu R$ 400 mil em estrutura, logística e atrações culturais.

Com suas contribuições atestadas e as declarações de agradecimento postas competitivamente na Estrada, ambos os gestores devem marcar presença na festa.

Participação

Católico declarado, João Campos sobe o Morro desde criança – antes, acompanhado de seu pai, o ex-governador Eduardo Campos. Sua primeira ação de campanha eleitoral neste ano, ainda na madrugada do primeiro dia da disputa, foi fazer a peregrinação. De acordo com a assessoria do prefeito, ele participa das atividades da festa no domingo (8).

Apesar de não ter divulgado sua agenda, a governadora certamente deve prestigiar o evento no domingo. Também católica, Lyra passou a se familiarizar mais com o Morro depois que assumiu o executivo.

Estado laico

Por mais que o envolvimento do Estado e da Prefeitura tenha beneficiado a população e uma manifestação religiosa e cultural do município, o cientista político Hely Ferreira analisa que o clima de ‘guerra fria’ entre os gestores criado no Morro da Conceição pode acabar ferindo a laicidade do Estado.

“Na hora que o poder público ajuda financeiramente, qualquer entidade religiosa quando tiver algum problema vai querer também receber apoio público. Já que o estado é laico, não se pode beneficiar nenhum credo religioso. Nesse aspecto, a disputa eleitoral em Pernambuco já vem sendo antecipada há bastante tempo. E, lamentavelmente, a religião também tem tido essa participação”, avaliou.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, se reuniu, neste sábado (7), com o diretor executivo do Comitê Permanente para Organização de Conferências (PCOC) do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Mubarak Al Kuwari.

O objetivo do encontro foi tratar da Cúpula Mundial Sobre Desenvolvimento Social da ONU, prevista para ocorrer de 4 a 6 de novembro de 2025, no Catar, e acertar, junto a esse evento, a realização da primeira Cúpula da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

“A Aliança Global retoma o foco nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e faz com que cada país, de forma soberana, aplique políticas públicas de combate à fome. É por meio dela que os países mais desenvolvidos também podem ajudar os mais pobres, tanto com conhecimento quanto com ajuda financeira”, explicou Wellington Dias.

Durante a reunião, o titular do MDS propôs que, junto à Cúpula Social, seja realizada a primeira Cúpula da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. “Ela vai acontecer exatamente um ano após a criação da Aliança e tem poder para atrair líderes de todos os países, assim como a Aliança também envolve várias nações interessadas neste tema. Será um momento de grande importância para o mundo”, afirmou.

O diretor executivo Mubarak Al Kuwari lembrou que o Catar é um país conhecido por organizar grandes eventos e por promover uma política de mediação de conflitos e problemas. “Sobre a Aliança Global, entendemos que esse tipo de iniciativa é muito importante, fazemos questão de participar. Queremos trabalhar junto com o Brasil para discutir vários assuntos, especialmente a fome e a pobreza. Ficamos impressionados com a dedicação do Brasil nesse tema. Vamos trabalhar conjuntamente e fazer a primeira Cúpula da Aliança Global, juntos, aqui em Doha”, adiantou.

Leia também

A proposta Cúpula Mundial Sobre Desenvolvimento Social da ONU surge no contexto do relatório ” Our Common Agenda “. O objetivo é atualizar e expandir os compromissos da Declaração de Copenhague (1995), que foi emitida durante a última Cúpula sobre Desenvolvimento Social, que completará 30 anos.

O Brasil priorizou o combate à fome, à pobreza e à desigualdade durante sua presidência no G20, culminando na criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, cuja governança prevê a realização de uma Cúpula contra a Fome e a Pobreza, preferivelmente à margem de outros grandes eventos internacionais.

Fórum de Doha 2024

O ministro Wellington Dias cumpre agenda oficial no Catar neste fim de semana para participar da  22ª edição do Fórum de Doha. Com o tema The Innovation Imperative, o evento destaca a importância da inovação como elemento central para enfrentar os desafios globais, incluindo segurança, mudanças climáticas, economia e o próprio ordenamento mundial.

Estabelecido em 2000, o Fórum de Doha é uma plataforma global de diálogo que reúne líderes políticos, formuladores de políticas, representantes do setor privado, organizações da sociedade civil e ONGs. Sob o lema “Diplomacia, Diálogo, Diversidade”, o evento promove a troca de ideias e práticas voltadas para a formulação de políticas inovadoras e soluções orientadas à ação.

Meu amigo forrozeiro Novinho da Paraíba, ainda primo de segundo grau pelo tronco dos Martins, da paraibana Monteiro, acabou de sair dos estúdios. Gravou um novo álbum cantando o rei Roberto Carlos. Está uma maravilha! Ele me enviou este vídeo. 

Confira!

Na próxima terça-feira (10), a Câmara de Vereadores do Recife, por proposição de Samuel Salazar (MDB), aprovada por unanimidade, concede o título de cidadão honorário do Recife ao empresário cearense Vicente Jorge, do Grupo Asa Branca,  da TV Asa Branca, de Caruru, e CBN no Recife e Caruaru.

O Partido dos Trabalhadores (PT) questiona no Supremo Tribunal Federal (STF) a retotalização dos votos da eleição de 2022 do Estado de São Paulo que alterou a composição da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e resultou na retirada do mandato do deputado petista Simão Pedro. Na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 1199, o PT pede à Corte que impeça candidatos eleitos que não se beneficiaram de fraude de perderem o mandato em razão da chamada retotalização de votos.

A legenda informa que a retotalização na Alesp ocorreu após a anulação dos votos obtidos pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e pelo Partido Republicano da Ordem Social (PROS). Os dois partidos tiveram sua chapa cassada por fraude na cota de gênero com o uso de candidaturas fictícias.

Embora não tenha havido recontagem de votos, o novo cálculo modificou a distribuição de cadeiras na Alesp. A medida implicou a perda do mandato de Simão Pedro, que foi recolocado na primeira suplência.

Assim, o PT argumenta que o efeito da retotalização contra o Simão Pedro é injusta, pois ocorre dois anos após a eleição e prejudica o parlamentar, que não teve envolvimento na fraude que levou à anulação dos votos.

Os efeitos da retotalização na Alesp estão suspensos e aguardam julgamento pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). A ADPF foi distribuída ao ministro Dias Toffoli.

Na última quinta-feira (5), o Tribunal Superior Eleitoral anulou a eleição de Goiana e tornou sem efeito a candidatura vitoriosa do prefeito Eduardo Honório (União Brasil) que, mesmo estando proibido de disputar novamente a liderança da Prefeitura de Goiana, bancou o seu nome e acabou sendo o mais votado, com 78,16% dos votos válidos.

No entanto, vídeos encaminhados ao blog já confirmavam que Eduardo já sabia que não poderia ser empossado como prefeito e orquestrou todo o movimento para deixar o comando do município nas mãos de sua amante. 

Eduardo Honório foi eleito vice-prefeito em 2016, na chapa de Oswaldo Rabêlo. Em 2017, o titular afastou-se do cargo para tratamento de saúde e Honório passou a administrar o município. Nas eleições de 2020, foi candidato a prefeito e saiu vitorioso das urnas.

Ali, a eleição e seus personagens – um prefeito reeleito tentando desafiar a justiça eleitoral, uma amante dele eleita vereadora e a mulher oficial elegendo o vereador mais votado – virou uma comédia dantesca, mais para o humor de Dias Gomes, autor da novela O Bem Amado. 

É claro que tudo isso chamou a atenção da mídia nacional e virou programa humorístico, como este da Tv Meio Norte, de São Paulo, que compartilho com meus leitores. 

Clique e morra de rir!

Por Marcelo Tognozzi*

Lindouro Modesto Gomes (PT) e Renzo Vasconcelos (PSD) têm muito em comum, embora vivam a 350 km de distância um do outro. O petista Lindouro foi eleito prefeito de Alvinópolis (MG) e Renzo ganhou a eleição em Colatina (ES).

Ambos vão receber de herança dos seus antecessores contratos com o escritório de advocacia britânico Pogust Goodhead que, pelo entendimento do ministro Flávio Dino do STF, não poderiam ter sido assinados sem licitação.

Alvinópolis, fundada em 1891, fica a 162 km de Belo Horizonte. Ali, vivem 15.000 almas, e a cidade tem uma receita bruta de R$ 69,5 milhões, de acordo com o IBGE. Mas as despesas de R$ 71,5 milhões superam a receita e criam um deficit de R$ 3 milhões. Ou seja: Lindouro assumirá uma cidade que gasta mais do que arrecada.

Colatina, fundada em 1921, tem uma população de 120 mil habitantes e uma arrecadação de R$ 775,1 milhões e despesas de R$ 756,7 milhões. Sobram R$ 18,4 milhões em caixa. Neste aspecto, Renzo teve mais sorte que Lindouro.

Ambas as cidades estão entre os municípios atingidos pelo desastre da barragem de Fundão, em Mariana (MG). No início de novembro, o STF referendou por unanimidade um acordo de indenização que determina o pagamento de R$ 132 bilhões em indenizações. 

Com a decisão do STF, começam a ser divulgados os termos dos contratos assinados por administrações municipais anteriores, como nos casos de Alvinópolis e Colatina, nos quais existem cláusulas obrigando o município contratante a não se comunicar com a empresa BHP em relação a acordo, nem aceitar qualquer proposta de acordo sem o consentimento do escritório britânico. Os contratos também determinam que se os municípios rescindirem o acordo serão obrigados a pagar pelo menos os honorários advocatícios, fixados em 20% do valor da indenização, e despesas bancadas pelo Pogust Goodhead até aquele momento (cláusulas 6.12 e 9.1 do contrato de Alvinópolis). 

Pelos contratos questionados pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), se os municípios rescindirem com o Pogust Goodhead terão de pagar 20% de honorários. Mas o escritório britânico pode desistir sem qualquer sanção se julgar que os municípios entraram em um acordo com a BHP sem o envolvimento do PG, se os municípios “frustraram” o litígio ou se o litígio se tornou “antieconômico”.

Colatina e Alvinópolis podem aderir ao acordo referendado pelo Supremo até maio de 2025. Essa será uma decisão dos novos prefeitos, que escolherão entre receber indenizações num prazo menor ou esperar até 2028, prazo estimado para a decisão do tribunal londrino.

Os contratos feitos pelos britânicos são muito bem amarrados, deixando os municípios numa situação difícil, tipo se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Mas, como mostra a assessoria jurídica do Ibram, a saída é a lei. 

Nesta semana, os advogados dos escritórios Warde Advogados e Xavier Gagliardi Inglez Verona Shafer, representantes do Ibram, encaminharam petição ao ministro Flávio Dino informando que o Pogust Goodhead fez adiantamentos aos municípios. O Ibram entende que os adiantamentos provam terem os municípios firmado contratos com cláusula de sucesso, ferindo regras do direito administrativo brasileiro e do TCU (Tribunal de Contas da União). O Pogust alega não ter feito nada errado.

Os britânicos entraram na briga pelas indenizações no caso da barragem de Fundão certos de que venceriam em Londres, muito antes de a Justiça brasileira decidir qualquer coisa. Já tiveram muitas vitórias em outros casos e ainda brigam para condenar a Braskem pelo desastre da mina de sal-gema em Maceió e a brasileira Cutrale, maior produtora de suco de laranja do mundo. Mas a ação do STF e as decisões do ministro Flávio Dino jogaram um véu de incerteza sobre as perspectivas do Pogust Goodhead. 

Tanto que em 28 de novembro o site Businessmayornoticiou a demissão de 150 funcionários do escritório britânico, o qual tem sido financiado pelo fundo abutre Gramercy. As demissões por cortes de gastos atingem tanto funcionários da Inglaterra quanto do Brasil. 

Pagar ou não pagar? Receber ou não receber? Eis a questão. A vida como ela é está num episódio da história de Colatina. Em 1975, a prefeitura encomendou uma estátua do Cristo Redentor com 35 metros de altura, obra do artista capixaba Antônio Francisco Moreira. A estátua foi inaugurada com toda pompa e nada de sair o pagamento do artista. Passados 3 anos, ele ameaçou explodir a estátua se não recebesse. Pressionado, o prefeito Devacir Zachê negociou com a Câmara dos Vereadores e acertaram pagar em 2 parcelas. A 1ª saiu na hora, mas a 2ª demorou 3 anos e acabou sendo paga pelo sucessor de Zachê. 

*Jornalista

Fim de semana no Sertão, corri meus 8 km diários hoje no Parque Verde, em Arcoverde, cidade que me adotou e também minha Nayla. Por aqui, com calorzão beirando os 40 graus, o chão lembra o cenário de Vidas Secas, do mestre Graciliano Ramos.

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (6) maioria de votos para confirmar a constitucionalidade do contrato de trabalho intermitente, inserido na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) pela reforma trabalhista de 2017. Pelo placar de 6 votos a 2, os ministros mantiveram as mudanças na legislação trabalhista para inserir o modelo de contratação.

O caso voltou a ser julgado no plenário virtual da Corte após ser interrompido em setembro deste ano por um pedido de vista do ministro Cristiano Zanin, que votou nesta sexta-feira pela constitucionalidade da tese.

Além de Zanin, os ministros Nunes Marques, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Luiz Fux e Gilmar Mendes se manifestaram a favor da legalidade das alterações na CLT. O relator, Edson Fachin, e a ministra Rosa Weber, que se manifestou antes da aposentadoria, consideraram o trabalho intermitente inconstitucional.

Faltam os votos de quatro ministros. A votação virtual prossegue até o dia 13 de dezembro. As ações no STF que contestam o trabalho intermitente foram protocoladas por sindicatos que atuam na defesa de frentistas, operadores de telemarketing e dos trabalhadores da indústria.

Para as entidades, o modelo favorece a precarização da relação de emprego e o pagamento de remunerações abaixo do salário mínimo, além de impedir a organização coletiva dos trabalhadores.

Conforme definido na reforma trabalhista, o trabalhador intermitente recebe por horas ou dias trabalhados, e tem férias, FGTS e décimo terceiro salário de forma proporcional ao período trabalhado. No contrato, é definido o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao salário mínimo por hora ou à remuneração dos demais empregados que exerçam a mesma função.

O empregado deve ser convocado com, no mínimo, três dias corridos de antecedência. No período de inatividade, pode prestar serviços a outras empresas.

Da Agência Brasil