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Essa Margarida era um girassol

Por Adriano Roberto*

As redes sociais podem ter muitos defeitos, mas as qualidades certamente superam. Muitas vezes, nos pegam de surpresa com lembranças de um passado que alegra demais o coração. Ouvi em algum lugar que se saudade fosse ruim não teria como fruto o amor.

Nos dez anos que trabalhei com Magno Martins, além de realizar o sonho de montar uma rede de rádios no Nordeste, o que nos obrigava a viver na estrada, uma das maiores satisfações que tive foi andar muito pelo meu Sertão querido de Pernambuco e conhecer toda família de Magno.

Sua mãe, Dona Margarida, foi uma das pessoas mais iluminadas que já conheci na minha vida. Em todas as oportunidades em que passávamos por Afogados da Ingazeira, religiosamente Magno teria que ir na casa dos seus pais para jogar uma partidinha de dominó com seu pai Gastão e também ouvir sobre as andanças e peripécias de sua mãe.

Na época, preocupado em fazer o trabalho de transmissões do programa de rádio, não havia notado o quanto dona Margarida realmente tinha um espirito aventureiro. Na rotina diária do programa de rádio, ganhei folgas para driblar o estresse. E numa delas, em setembro de 2012, havia comprado uma moto grande para fazer a viagem do meu sonho para o Sertão, sobre o veiculo que amo, que resolvi ir e voltar em Triunfo sobre duas rodas.

Voltando, resolvi pegar a PE 320, recém restaurada pelo então secretário de Transportes, Sebastião Oliveira, no governo Eduardo Campos (em se tratando de Magno Martins tenho que citar o contexto político da época), passando pela casa de seu Gastão e dona Margarida com minha possante moto.

Primeiro, vale a ressalva, fui recebido como um sultão, como sempre, com o banquete peculiar naquela mesa grande da cozinha simples, mas sempre farta.
Foi na despedida, ao subir de volta na moto que vi dona Margarida me surpreender com seu espírito aventureiro.

Ao ver-me equipando com luvas, casaco de couro, capacete e tudo mais, seu Gastão ao lado da esposa indagou: “Você tem coragem mesmo de viajar num negócio deste de Recife pra cá?”

Como um raio, antes que eu conseguisse responder, dona Margarida interpelou: “Pois eu teria na hora!” Foi aí que descobri que essa linda e saudosa Margarida estava mais para girassol. Vai para onde o sol levar!

*Jornalista

Jaboatão dos Guararapes - Natal Solidário 2024

O ano de 2024 foi marcado por fatos extremamente relevantes, na política e na economia, no mundo, no Brasil e em Pernambuco. O novo ano de 2025 se aproxima e com ele se renovam as esperanças de dias melhores, de um Brasil mais justo, um Pernambuco menos desigual e um mundo sem guerras.

Este blog convidou 16 personagens políticos para escreverem suas visões sobre o ano que estamos dando adeus e o que vem pela frente. O critério de escolha foi baseado nos que disputaram eleições majoritárias mais recentes e nos que têm demonstrado pretensão majoritária para 2026. Internamente, fizemos um sorteio.

Veja abaixo os convidados e a ordem em que cada um terá oportunidade de se manifestar. Aproveito para lamentar, se eventualmente o critério adotado pelo blog não contemplar alguma personalidade política, e desde já pedimos desculpas. São os seguintes:

Governadora Raquel Lyra
Prefeito João Campos
Ministro José Múcio Monteiro
Ministro Sílvio Costa Filho
Ministro André de Paula
Ministra Luciana Santos
Ex-deputada Marília Arraes
Ex-senador Armando Monteiro
Ex-ministro Gilson Machado Neto
Ex-prefeito Miguel Coelho
Deputado Eduardo da Fonte
Álvaro Porto, presidente da Alepe
Senador Humberto Costa
Senador Fernando Dueire
Senadora Teresa Leitão
Ex-deputado Anderson Ferreira

Das lideranças acima que já foram convidadas, o sorteio apenas não incluiu na ordem inicial, a governadora e o prefeito do Recife, pelas razões óbvias. Após a confirmação dos convidados, o blog divulgará as datas em que serão publicadas as manifestações, sempre às 11h da manhã.

Conheça Petrolina

A Defensoria Pública de Pernambuco (DPPE) será palco da 92ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege), que ocorrerá na próxima sexta-feira, a partir das 9h, no auditório da sede da instituição, localizada na capital pernambucana, Recife. O evento reunirá representantes das Defensorias Públicas dos 26 estados e do Distrito Federal, fortalecendo o diálogo e a troca de experiências sobre práticas e estratégias bem-sucedidas que promovam o aprimoramento das defensorias públicas em todo o Brasil.

Na quinta-feira, os representantes realizarão visitas institucionais à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e ao Palácio do Governo. Além de estreitar laços institucionais, o objetivo é debater iniciativas que possam potencializar o acesso à justiça e a qualidade do atendimento jurídico no estado. No dia seguinte, durante a reunião ordinária, defensoras e defensores públicos-gerais discutirão estratégias para atender às necessidades da população em situação de vulnerabilidade, ampliando o impacto social das defensorias públicas.

Essa iniciativa tem como meta fortalecer o compromisso com o atendimento jurídico gratuito e de qualidade, sobretudo para a população mais vulnerável e grupos hiper vulneráveis, promovendo práticas inclusivas que dialoguem com os desafios regionais e nacionais. O evento acontece na cidade que é berço do frevo, patrimônio cultural imaterial da humanidade. Além de ser um polo de inovação e justiça social, Recife também se destaca como cenário de encontros históricos e culturais que traduzem a essência do Brasil.

Camaragibe Avança 2024

Com um rombo superior a R$ 2 bilhões em seus cofres até setembro deste ano, os Correios correm risco de despejo em ao menos 200 imóveis alugados pela estatal. A informação foi repassada à diretoria da empresa em 30 de outubro de 2024, no ofício regular 53228685/2024.

Segundo o documento, há 122 imóveis que enfrentam ação de despejo em função do não pagamento. Esses, segundo o documento, podem ser alvo de despejo ou ação judicial 30 dias depois da publicação do documento, ou seja, a partir de 30 de novembro de 2024.

Há outros 127 contratos com prazo a vencer até o fim do ano. A estatal decretou um teto de gastos e determinou que renovações de contratos só poderiam ser feitas a partir da economia gerada na negociação de outros imóveis. Logo, há um imbróglio sobre a permanência ou não nessas localidades.

O documento cita possíveis consequências de interromper as negociações para renovação dos aluguéis: “Ação de despejo em 30 dias, fuga ao processo de contratação, enriquecimento ilícito, multas, juros, crimes e penalidades. No caso de uma empresa pública, a falta de pagamento pode ser tratada como uma infração administrativa”.

Procurados, os Correios disseram que a atual gestão não orienta fechar agências. “Não há qualquer orientação da empresa para o fechamento de agências em 2024. Ao contrário da gestão anterior, que fechou mais de 160 agências”. Clique aqui e confira a matéria na íntegra.

Por Osvaldo Matos de Melo Júnior*

Nos últimos 15 anos, tenho me dedicado a estudar, escrever e orientar líderes do Executivo e do Legislativo sobre o impacto transformador que os drones podem trazer para o controle urbano, à ordem pública e à segurança. A evolução dessas tecnologias nos permite imaginar e implementar já no presente, onde a gestão das cidades e a segurança da população sejam realizadas com precisão, agilidade e inteligência.

As câmeras acopladas aos drones, somadas a sistemas avançados como georeferenciamento, sensores anticolisão, maior autonomia de voo, carregamento automático e designs variados – incluindo os inovadores nano drones –, expandem o alcance das instituições públicas. Essa tecnologia viabiliza ações antes impossíveis, como a identificação precoce de construções irregulares, desastres, acidentes, focos de dengue, pessoas procuradas pela justiça, idosos e crianças perdidas, ações criminosas, tráfico de drogas e muito mais.

No contexto urbano, drones podem mapear necessidades de reparos em vias públicas, monitorar o trânsito, e proteger parques e eventos. No combate ao crime, exemplares acoplados a viaturas policiais são capazes de registrar flagrantes, prevenir delitos em andamento e auxiliar na distribuição eficiente de efetivos. As imagens e dados capturados alimentam centros de inteligência, gerando estatísticas em tempo real e estratégias mais eficazes.

No âmbito ambiental e rural, drones se destacam no monitoramento de queimadas, identificação de desmatamentos, controle de áreas agrícolas e localização de pessoas desaparecidas apenas com características pessoais. Existem modelos que extinguem incêndios, preveem acidentes e realizam operações de patrulha em grandes áreas, tudo com um custo reduzido e eficiência incomparável.

Essa revolução tecnológica vai além do simples monitoramento. Com inteligência artificial cognitiva integrada, os drones são capazes de agir preventivamente, analisando padrões de comportamento e recomendando medidas de segurança. Países do primeiro mundo já utilizam drones em ações como rendição de criminosos com armas não letais e prevenção de tragédias.

Os governos brasileiros precisam abraçar essa inovação e criar políticas públicas que incentivem o uso de drones nas forças policiais, guardas municipais e centros de inteligência. É fundamental investir na capacitação dos agentes para operar essas ferramentas, além de desenvolver estruturas como centro dotados de dashboards para acompanhamento, comando e controle.

Estamos diante de uma oportunidade única de modernizar nossa segurança pública e gestão urbana. Drones são mais que ferramentas: são aliados estratégicos que salvam vidas, evitam crimes e transformam a forma como cuidamos de nossas cidades.

*Cientista Político e Social, publicitário, especialista em Gestão Pública e Privada, Comércio Exterior, Turismo, Marketing, Planejamento Estratégico, Inteligência Competitiva e Comunicação Pública.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende definir, nesta semana, um “pacotão” de indicações para as diretorias de agências reguladoras. Segundo relatos feitos ao portal CNN por fontes do Executivo e do Congresso Nacional, há intensa negociação entre o governo e parlamentares da base aliada em torno das indicações.

As agências, que regulam e fiscalizam setores com centenas de bilhões de reais em investimentos nos próximos anos, estão com 18 postos em aberto ou cujos titulares atuais têm mandato vencendo até fevereiro de 2025.

Os nomes todos precisam ser sabatinados e aprovados no Senado, que vem exigindo participar antecipadamente das conversas sobre a nova leva de indicações. Os órgãos reguladores na área de infraestrutura já têm nomes praticamente certos para substituir seus atuais presidentes ou diretores-gerais.

Indicado pelo PSD dos senadores Rodrigo Pacheco (MG) e Davi Alcolumbre (AP), o advogado Guilherme Sampaio deverá assumir o comando da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pelas concessões de rodovias e ferrovias, que movimentam investimentos bilionários.

Sampaio, que foi chefe de gabinete da presidência da Confederação Nacional do Transporte (CNT), ocupa atualmente uma das cinco vagas na diretoria colegiada da agência. Ele deverá ficar agora com o comando da ANTT — se aprovado pelo Senado.

Na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), por sugestão do MDB, deve ser indicado Frederico Carvalho Dias. Ele exerce hoje o cargo de secretário-geral da presidência do Tribunal de Contas da União (TCU), onde é auditor de carreira.

O Republicanos, que tem o comando do Ministério dos Portos e Aeroportos com Silvio Costa Filho, acertou a ida do engenheiro Tiago Faierstein para a presidência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Faierstein é diretor comercial da Infraero e, antes disso, gerente de novos negócios da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

Uma disputa de bastidores ainda deixa incerto o futuro comando da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), indicou o secretário de Petróleo e Gás da pasta, Pietro Mendes, para o cargo. Outra ala do partido, liderada pelo senador Otto Alencar (BA), quer o procurador da Advocacia-Geral da União (AGU) Artur Watt. A tendência é que ambos sejam indicados pelo presidente Lula – um para uma das vagas de diretoria e outro para a chefia da ANP.

O pacote também pode trazer os substitutos de Antônio Barra Torres na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de Paulo Rebello na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que deixam seus cargos de comando ainda em dezembro. Para a ANS, o governo deve indicar o ex-deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), atual secretário nacional do Consumidor no Ministério da Justiça.

O ex-deputado Gonzaga Patriota, presidente da executiva municipal do Partido Socialista Brasileiro em Petrolina, continua no plantão político junto às lideranças socialistas. As informações são de Marcelo Damasceno, da Rádio TRANSRIO-FM.

Esta semana, esteve reunido com o prefeito reeleito do Recife, João Campos, despachando demandas da legenda e discutindo estratégias futuras em sintonia com os planos do partido. João Campos é o potencial futuro presidente nacional do PSB, partido fundado por seu bisavô Miguel Arraes de Alencar. Com isso, espera consolidar uma aprimorada agenda com os olhos nas eleições presidenciais de 2026.

Gonzaga Patriota, tem um retrospecto político em Pernambuco muito afinado com a Frente Popular desde os tempos de advocacia em defesa dos trabalhadores rurais em Petrolina e suas atividades como deputado estadual neste Estado. Na Câmara federal, onde exerceu mandatos, aliou-se em causas trabalhistas, sempre incorporado aos interesses de Miguel Arraes e posteriormente a Eduardo Campos, pai do prefeito João Campos, que ainda ensaia novas etapas da carteira política.

Gonzaga Patriota tem atualmente compromissos em Brasília onde mantém um escritório de consultoria parlamentar por conta de sua extensa história e atividades na Câmara Federal.

Gonzaga não esconde seu desejo de disputar internamente uma vaga ao Senado Federal, posto que esse espaço está aberto às pretensões de vários grupos que se articulam para compor com uma chapa majoritária, que passa necessariamente pela mesa do prefeito João Campos.

Em decisão proferida hoje, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) atendeu parcialmente a um mandado de segurança impetrado pela coligação “A Esperança Está de Volta” (Avante/PSB) contra a 58ª Zona Eleitoral de Pedra, envolvendo acusações de abuso de poder político e econômico. A coligação questiona irregularidades no programa municipal “Agentes de Cidadania”, supostamente usado para fins eleitorais.

O desembargador relator, Rogério Fialho Moreira, reconheceu a pertinência das alegações da coligação sobre a dificuldade de acesso a provas essenciais, como microfilmagens de cheques emitidos no âmbito do programa e a lista de beneficiários. Segundo a decisão, a negativa do juiz eleitoral local em requisitar essas informações prejudica a instrução probatória e impede a apuração de supostos ilícitos.

O caso ganhou destaque devido a denúncias de aumento expressivo no número de contratados pelo programa durante o período eleitoral, com indícios de desvio de recursos públicos. Entre as medidas determinadas pelo TRE-PE estão:

  • A requisição ao Banco do Brasil das microfilmagens dos cheques emitidos;
  • A apresentação, pelo município de Pedra, da lista de beneficiários do programa e dos critérios de seleção, além dos valores pagos a cada beneficiário;
  • A suspensão do prazo para alegações finais na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) até o encerramento da fase probatória.

A Procuradoria Regional Eleitoral terá acesso aos autos para manifestação posterior, enquanto o município e o Banco do Brasil devem cumprir as determinações em até três dias. O caso segue sob apuração, levantando questões cruciais sobre a utilização de recursos públicos e a integridade do processo eleitoral no município de Pedra.

Com pouco mais de 203 mil habitantes, o Cabo de Santo Agostinho responde pela 5ª maior economia de Pernambuco e tem um papel estratégico no desenvolvimento do estado. De olho na importância de formar um time de especialistas, o prefeito eleito, Lula Cabral – que a partir de janeiro assume a administração da cidade pela quarta vez – vem trabalhando direta e intensamente na formação de seu primeiro escalão. Hoje, ele anunciou os nomes do engenheiro civil Maurício Canuto e do médico Renato Freitas que irão assumir, respectivamente, as secretarias de Infraestrutura e Saúde, duas das principais pastas da gestão.

Responsável por executar e avaliar a Política Municipal de Desenvolvimento da Infraestrutura Urbana, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (SMI) é uma estrutura vital para o desenvolvimento da economia local. “O Cabo de Santo Agostinho tem uma importância estratégica para toda a Região Metropolitana do Recife. Somos o quinto maior PIB do estado e temos a quinta maior população da RMR. Estamos falando de uma cidade que já cresceu muito e que tem um potencial imensurável pela frente. Garantir a infraestrutura adequada para que possamos trazer cada vez mais desenvolvimento, mas sem esquecer da justiça social. Maurício tem uma experiência riquíssima e vai somar muito ao nosso trabalho”, destacou Lula Cabral.

Formado pela Universidade Federal de Pernambuco e especialista em Saúde da Família e Comunidade, o médico Renato Freitas tem uma forte ligação com o Cabo, onde atua desde 2005 em diversos programas e ações. Com quase 30 anos de trabalho no setor de saúde, já atuou nas áreas de urgência e emergência, prevenção e promoção à saúde e análise pericial. “A Saúde é uma das áreas em que temos que ter um olhar mais humanizado e, ao mesmo tempo, mais inovador. Afinal estamos falando da vida de nossa gente. E é por isso que fomos buscar uma pessoa que além de muita experiência tem um olhar humano apurado, um defensor do SUS, da saúde pública, gratuita e de qualidade”, afirmou Lula Cabral.

A propósito do artigo do jornalista Muciolo Ferreira, ontem, neste blog, sobre a conquista do Brasileirão pelo Botafogo, Eliane Thompson, Miss Brasil na década de 70, recebi a seguinte manifestação abaixo:

Caro Magno,

Gostei muito da analogia do meu amigo Muciolo Ferreira, com a empolgação dos Concursos de Miss e o grande acontecimento que fazia parar o Pais. Como citou, estes eram os dois melhores momentos para se reunir a família em frente à telinha e pouco se notava os tons cinzas, pretos e brancos.

A grandiosidade que nos trazia a magia e nos transportava para os ambientes de alegria diante de amigos e entes queridos.

As cores mudaram, os valores mudaram e, apesar dessas alternâncias, ainda podemos ter o futebol como a alça de esperança para tornar o brasileiro mais feliz. Quanto aos concursos de Miss, estamos ainda sob o pêndulo entre a fogueira das vaidades e a busca por um encantamento que se artificializou em imagens que extingue o glamour de outrora.

Eliane Thompson, Miss Brasil 1970

O presidente do Sindivarejista, Sebastião Abritta, foi condecorado com a Medalha Mérito Integração Segurança Pública do DF, na última sexta-feira. O reconhecimento deve-se à atuação do Sindivarejista na mobilização do comércio do Distrito Federal em defesa de mais segurança pública para toda a sociedade.

Nas duas últimas semanas, Abritta recebeu ainda a distinção “Homenagem e Agradecimento” da Asbra e do Sindisuper, pela contribuição de sua gestão no Sindivarejista ao segmento supermercadista.

Liderança reconhecida como empresário de alta performance no setor produtivo, com uma trajetória profissional bem-sucedida, Abritta foi surpreendido também com uma homenagem na mostra Vitrine Atlas Colchões, em cartaz no Casapark. Sua jornada é o tema que inspirou uma das vitrines da mostra, assinada pela dupla Orestes Blanco e Rosita Pereira.

“Receber reconhecimentos aumenta a nossa responsabilidade. Cada distinção representa o trabalho em Equipe que realizamos no Sindivarejista, em que cada um dos associados e da diretoria contribuem de maneira expressiva para o Distrito Federal”, comentou Abritta.

O prefeito eleito de Bonito, Dr. Ruy Barbosa, anunciou uma parceria com o deputado federal Felipe Carreras (PSB) com o objetivo de angariar recursos para o município. “Bonito é uma cidade com enorme potencial e merece gestores comprometidos. Dr. Ruy tem experencia, disposição e compromisso com as pessoas. Será uma honra caminhar ao seu lado. Juntos, vamos trabalhar por mais recursos, projetos e ações que farão a diferença na vida dos moradores de Bonito”, declarou o parlamentar.

A reunião que anunciou a parceria entre o prefeito e o deputado aconteceu ontem, participaram dela o atual prefeito, Gustavo Adolfo; o ex-prefeito José Pinheiro; o deputado estadual Antônio Coelho; e nove dos treze vereadores eleitos na cidade.

Por Paula Azevedo de Castro*

A assinatura do acordo de repactuação para a compensação das vítimas do desastre de Mariana, firmado no Brasil e homologado pelo STF no último dia 7 de novembro, marca um passo conclusivo significativo na busca por justiça e reparação. Procura mitigar os impactos ambientais e sociais do desastre, ao mesmo tempo em que estabelece um compromisso contínuo das partes envolvidas para promover a recuperação e a reparação das comunidades afetadas.

Este acordo surge como uma opção às vítimas, que poderão escolher pela reparação mais imediata, ao invés de prosseguir com a discussão em território estrangeiro. Ao optarem por um acordo dentro do território brasileiro, as vítimas não renunciarão a seus direitos, mas escolhendo resolver a questão de imediato, já que o desfecho na jurisdição britânica não deve acontecer em curto prazo.

Aqueles que optarem por aguardar o processo na justiça de Londres têm, naturalmente, o direito de fazê-lo. Mas essa escolha pode estar sujeita a uma série de desafios e incertezas. Como destacou o Advogado-Geral Jorge Messias no programa “Bom Dia, Ministro” realizado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o governo brasileiro não possui qualquer participação nas ações em curso no exterior, que são uma escolha individual de quem deseja prosseguir com o litígio no Reino Unido. Essas ações são conduzidas em outra jurisdição, onde as peculiaridades do direito material brasileiro podem não ser plenamente compreendidas, o que tende a tornar o processo imprevisível.

No contexto do acordo, a participação de diferentes instâncias da justiça brasileira — do Ministério Público à Defensoria Pública — é um indicativo de que o país possui estrutura necessária para lidar com litígios de alta complexidade. A composição entre as autoridades brasileiras e as mineradoras demonstra que o sistema legal do Brasil é capaz de promover uma justiça abrangente e significativa, assegurando uma compensação definitiva para as vítimas.

Ainda, como destaca Messias, “a preocupação do governo é fazer com que a cooperação prevaleça, a cooperação entre os estados e a cooperação entre as representações da sociedade civil. A premissa desse acordo é colocar o povo nele. Colocar o povo nele é dizer como vai gastar, orientar o gasto e fiscalizar o gasto.” Ou seja, inegável que haverá a participação da   população atingida pelo desastre ocorrido em Mariana.

Para além das vítimas, é importante destacar os reais interesses do grupo está envolvido no litígio internacional. São investidores e fundos estrangeiros que, por meio de escritórios de advocacia que atuam no exterior, tentaram levar a discussão para cortes estrangeiras, com base no argumento de que a justiça brasileira seria insuficiente para as vítimas. E a motivação desses investidores, longe de ser uma busca por justiça social, se baseia em interesses financeiros, uma vez que seu objetivo final é o retorno dos investimentos realizados no custeio dos processos.

Ao insistirem em ações fora do Brasil, ignoram o papel fundamental do nosso sistema de justiça, desconsiderando também o impacto de anos de trabalho e negociação de um acordo que representa o compromisso de nossas instituições com as vítimas.

A escolha pela reparação mais imediata pode representar a manifesta vontade dos afetados pelo desastre em não trocar “o certo pelo duvidoso”, já que não se pode garantir o deslinde da questão na corte estrangeira. O discurso de prejuízo das vítimas que escolherem participar do acordo no Brasil esconde, na verdade, o interesse financeiro daqueles que esperam lucrar com a tragédia, — um interesse que, em última análise, não é dos brasileiros.

O compromisso nacional em restaurar o que foi perdido e garantir justiça às vítimas é uma reafirmação do compromisso com a soberania e, por esta razão, deve ser sempre ponderado.

*Advogada e presidente da Comissão de Direito Minerário da OAB/MG

A Prefeitura do Recife anunciou, ontem, durante a celebração da 120ª edição da Festa de Nossa Senhora da Conceição, o restauro da imagem de Nossa Senhora do Santuário, uma das mais importantes representações religiosas da cidade. O anúncio foi feito pelo prefeito João Campos, durante a missa de encerramento da festividade, no Morro da Conceição, na Zona Norte, destacando o compromisso da gestão municipal com a cultura e a religiosidade local.

“Todo ano venho ao Morro da Conceição para agradecer, pedir a Deus e à Nossa Senhora que cubra nossa cidade, as famílias e os trabalhadores do Recife com seu manto. O Padre Emerson, reitor do Santuário de Nossa Senhora da Conceição, me pediu para realizarmos o restauro da imagem da Santa, e a Prefeitura do Recife atenderá a esse pedido, garantindo que ela continue a proteger o povo da nossa cidade”, afirmou o prefeito, emocionando a multidão de fiéis presentes.

A imagem, trazida da França em 1904, representa Maria Santíssima vestida de branco e envolvida em um manto azul. Com 3,5 metros de altura e pesando 1.840 kg, tornou-se um ícone da religiosidade e da cultura de Recife. O restauro visa preservar suas características originais e garantir a continuidade de sua importância histórica e religiosa para a cidade. A imagem foi restaurada pela primeira vez em 2001 e passou por uma nova intervenção em 2014, que durou três meses.

O encerramento da celebração contou com a tradicional procissão, que percorreu as ruas da cidade, com fiéis acompanhando a imagem em um ato de fé emocionante. A missa solene, celebrada pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Paulo Jackson, foi realizada aos pés da Igreja de Nossa Senhora da Conceição e reuniu milhares de fiéis, que rezaram e cantaram em homenagem à Santa.

A 120ª Festa de Nossa Senhora da Conceição do Morro teve como tema “120 anos de peregrinação e esperança com a Imaculada Conceição do Morro”, em referência ao Jubileu de 2025, que será celebrado pela Igreja no próximo ano.

Uma conselheira tutelar morreu, ontem, no Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns, no Agreste do Estado. Segundo a Polícia Civil, a vítima, de 42 anos, foi atingida por disparos de arma de fogo, no dia 28 de novembro, no município de Angelim, local onde ela trabalhava.

Ao portal G1, a polícia disse que Rosimere Bizarria Silva Barbosa foi morta por suspeitos que ainda não foram localizados. Eles se aproximaram da vítima em uma moto. A investigação está sob o comando da Delegacia de Polícia de Angelim. Por meio das redes sociais, a gestão municipal informou que decretou ponto facultativo hoje, em virtude da morte da servidora.

Jornal do Commercio

O deputado federal e autor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Mendonça Filho, rebateu o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon, ao classificar de versão fantasiosa e inverídica as afirmações de Gordon de que a PEC 03 prejudica as exportações do País.

“Respeito a instituição BNDES e todo seu corpo técnico, mas a interpretação dada por Gordon manipula a verdade e é inverídica. Ele sabe que exportação de bens não será afetada pela PEC”, afirmou.

Em seguida, ele destacou: “Bastar ler o texto da PEC, que dá ao Congresso a prerrogativa de “autorizar a realização de operações de crédito por instituições financeiras, controladas pela União, sempre que o objeto da operação vier a ser executado fora do País”, para constatar a estratégia do governo de tentar tumultuar o processo de tramitação da PEC.

Segundo Mendonça, o projeto quer maior controle em operações de crédito pelo BNDES ou outras instituições controladas pela União para financiamento de obras executadas em outros países, mesmo que a empresa que vai tocar a obra seja brasileira.

“Infelizmente, na falta de argumentos concretos, o governo recorre a narrativas fantasiosas e inverídicas para gerar terror e tentar impedir um maior controle sobre essas operações”, criticou Mendonça.

O deputado lembrou que, após ser aprovada na CCJ, a PEC 03 será analisada por uma comissão especial, que poderá aperfeiçoar o texto original. “Submeter esse tipo de operação ao Congresso Nacional reforça a transparência e o controle sobre o uso dos recursos públicos. A autorização do parlamento não precisa ser operação por operação e pode ser plurianual”, explicou.

A aprovação da PEC do BNDES na CCJ da Câmara dos Deputados, representou uma derrota para o Governo do PT, que trabalhou até o último segundo da votação para derrotar o projeto. O autor da proposta garante que a PEC do BNDES está sintonizada com os anseios da população, que está cansada de decisões pautadas por motivações ideológicas, que levaram o Brasil a prejuízo bilionário.

“Queremos garantias sólidas, avaliação de impactos e se a operação de crédito pode trazer prejuízos ao Brasil, como as que financiaram a construção do porto de Mariel, em Cuba, e do metrô de Caracas, na Venezuela”, garantiu. Mendonça ressalta que o objetivo é garantir que os recursos públicos sejam aplicados de forma responsável e estratégica.

O Partido Progressista (PP) protocolou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) na 149ª Zona Eleitoral de Recife, denunciando suposta fraude à cota de gênero nas eleições municipais de 2024. A ação acusa o Partido da Renovação Democrática (PRD), Democracia Cristã e Mobilização Nacional de registrarem candidaturas femininas fictícias para cumprir formalmente a exigência legal de 30% de participação feminina, sem intenção real de concorrência. 

Apesar de mirar diretamente na cassação do mandato do vereador Gilberto Alves, eleito pelo PRD, a ação ignora a inclusão de Gilberto como investigado ou litisconsorte passivo necessário, o que levanta questionamentos processuais importantes. A acusação menciona candidatas do PRD que teriam tido votação inexpressiva, ausência de atos de campanha e prestação de contas zerada, como parte de uma suposta estratégia para beneficiar candidatos masculinos. 

Se acolhida pela Justiça Eleitoral, a ação poderá resultar na cassação do mandato de Gilberto Alves, na nulidade dos votos atribuídos ao PRD e na recontagem dos quocientes eleitorais, além da inelegibilidade dos responsáveis por até oito anos. O caso reflete a complexidade das disputas eleitorais e reforça o papel da Justiça Eleitoral na garantia do equilíbrio e da legitimidade do processo democrático.