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Meu xodó!

Aos que acham que só falo de política: meu Sextou, programa musical que substitui o Frente a Frente, às sextas-feiras, com transmissão pela Rede Nordeste de Rádio, atingiu a magnífica marca de cem edições. Muita gente famosa já passou pelo programa, que é o meu xodó profissional, como Ronni Von, Odair José, Elba Ramalho, Fagner, Wanderley Cardoso e tantos outros.

Também prestei inúmeras homenagens, com tributos aos que já foram, a grandes astros, como Clara Nunes, Nelson Ned, Cauby Peixoto e Belchior. Há pouco, fazendo uma incursão por uma livraria no Recife, achei quatro livros de biógrafos que já entrevistei. Minha leitura entre o fim do ano e o início modorrento de janeiro.

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Neste domingo (15), familiares e lideranças políticas celebraram os 108 anos de nascimento de Miguel Arraes, ex-governador de Pernambuco e figura histórica na luta pela justiça social. Reconhecido por sua dedicação ao combate à desigualdade e à defesa dos trabalhadores, Arraes recebeu homenagens que destacaram sua importância no cenário político nacional e sua conexão com o povo.

Nas redes sociais, a deputada federal Maria Arraes, neta do ex-governador, destacou que ele é sua “maior inspiração” e destacou o impacto do avô na vida dos pernambucanos. “Ele escolheu dialogar com o povo e dedicou sua vida a combater a desigualdade. Essa força me motiva a seguir lutando por um Brasil mais justo e menos desigual”, afirmou. Pedro Campos, deputado federal e bisneto de Arraes, ressaltou a coragem do líder, que enfrentou a ditadura militar e voltou do exílio para transformar vidas. “Seu nome é sinônimo de dignidade, coragem e de Pernambuco”, declarou.

Marília Arraes, também neta do ex-governador, celebrou o legado de Arraes e afirmou que suas palavras seguem “mais vivas e atuais do que nunca”, guiando as novas gerações na busca por um mundo mais igualitário. Já o deputado estadual e presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes, reforçou que o legado de Miguel Arraes é uma referência para políticas sociais que fortalecem a democracia e os direitos dos trabalhadores.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está proibido de fazer atividades físicas durante 15 dias, informou a equipe médica após anunciar sua alta hospitalar neste domingo (15). Poderá apenas “passear”, segundo o médico pessoal do chefe do Executivo, Roberto Kalil Filho. Segundo Kalil, o presidente teve um pós-operatório muito bom, “dentro do que se esperava”. Ele estava internado desde terça-feira (10) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Depois dos anúncios dos profissionais, Lula falou a jornalistas. Disse que é disciplinado e que acatará as determinações médicas. Segundo ele, volta para casa tranquilo e certo de que está “curado”.

“Estou voltando pra casa agora tranquilo e certo de que estou curado, e que preciso apenas me cuidar. Não posso fazer esteira numa velocidade de atleta que eu não sou atleta, não posso fazer musculação um tempo, preciso ficar pelo menos uns 60 dias tranquilo mas posso voltar a trabalhar normal”, afirmou.

Apesar da alta, Lula vai permanecer em São Paulo até pelo menos quinta-feira (19), quando passará por nova avaliação.

O presidente passou por dois procedimentos na cabeça desde 10 de dezembro de 2024, quando foi internado. Um foi chamado de trepanação craniana e o outro de embolização de artéria meníngea média.

Do Poder360.

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O prefeito do Recife, João Campos (PSB), homenageou seu pai, Eduardo Campos, em suas redes sociais. No vídeo, João destaca o legado do ex-governador e “sua missão de servir aos que mais precisam”.

“Todos os dias, por onde eu passo, percebo que a lembrança e a presença de Eduardo seguem vivas na vida das pessoas. A sua missão de ser útil à vida dos outros segue aqui conosco, e nós vamos honrá-la com muito trabalho”, afirmou João Campos.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino propôs em decisão de uma ação a fixação de uma tese para que o crime de ocultação de cadáver não seja alcançado pela Lei da Anistia, sancionada em 1979. A legislação mobilizou amplos setores da sociedade brasileira, que pressionavam à época pela abertura e a redemocratização do país.

Ao analisar um caso concreto, sobre o desaparecimento de militantes na Guerrilha do Araguaia, Dino apresentou aos colegas da Corte a tese de que o sumiço dos corpos, sem a possibilidade de sepultamento pelas famílias, é um crime permanente. Não poderia, portanto, ser perdoado.

Ao argumentar, Dino citou o filme “Ainda Estou Aqui”, que conta o drama de uma família após o desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva, assassinado pela ditadura em 1971, cujo corpo nunca foi encontrado.

“O crime de ocultação de cadáver tem, portanto, uma altíssima lesividade, justamente por privar as famílias desse ato tão essencial. No momento presente, o filme “Ainda Estou Aqui” – derivado do livro de Marcelo Rubens Paiva e estrelado por Fernanda Torres (Eunice) – tem comovido milhões de brasileiros e estrangeiros. A história do desaparecimento de Rubens Paiva, cujo corpo jamais foi encontrado e sepultado, sublinha a dor imprescritível de milhares de pais, mães, irmãos, filhos, sobrinhos, netos, que nunca tiveram atendidos os seus direitos quanto aos familiares desaparecidos. Nunca puderam velá-los e sepultá-los, apesar de buscas obstinadas como a de Zuzu Angel à procura do seu filho”, escreveu o ministro do STF.

Agora, os demais ministros irão se manifestar, em plenário virtual, sobre a questão e definirão se o tema terá repercussão geral. Ou seja, valerá para todos os casos relacionados.

No caso concreto analisado por Dino, o Ministério Público Federal apresentou, em 2015, denúncia contra Lício Augusto Ribeiro Maciel e Sebastião Curió Rodrigues de Moura, ambos tenente-coronel do Exército, buscando a condenação pelos crimes de homicídio qualicado (Lício) e ocultação de cadáver (Lício e Sebastião) cometidos durante a Guerrilha do Araguaia.

A denúncia não foi recebida, sob o argumento de que os crimes em questão foram perdoados pela Lei da Anistia. Ainda em 2015, o MPF recorreu ao Tribunal Regional, onde o entendimento do tribunal inferior foi mantido. Em 2024, um Recurso Extraordinário apresentado pelo MPF foi admitido pelo Supremo Tribunal Federal, sob relatoria de Dino.

Do jornal O Globo.

Caro Magno,

Depois de uma publicação recente, do seu blog, achei por bem vir prestar alguns esclarecimentos, já que assim, na própria origem da postagem, poderia ampliar o alcance dessa informação. Rodolfo Costa Pinto, atual secretário de comunicação do governo estadual, é um amigo de longa data.

Na última sexta-feira, tomávamos um café quando chegou ao mesmo local a governadora Raquel Lyra, com quem dividimos a mesa, naturalmente. Um encontro breve e cordial. A notícia que acabou publicada, mencionando um suposto contrato, não corresponde à verdade.

O encontro foi absolutamente casual. É fato que, nestes anos recentes, participei bastante de eleições no Recife e em Pernambuco. É público que desde os anos 2000 atuo no campo da comunicação política em capitais.

Aqui, posso citar eleições como as de Geraldo Julio, Paulo Câmara, João Campos, em 2020; Danilo Cabral, em 2022. Vou me ater a este campo específico, do marketing eleitoral, na minha trajetória, por ser o objeto da publicação, sem me referir a outras experiências, das quais também me orgulho.

Na política, integrei coordenações de equipes também fora do Estado, como neste ano. Até destacaria exemplos de disputas na Paraíba e em Alagoas, mais frequentes, bem como na vitoriosa experiência em Portugal, em 2015, na eleição para Primeiro Ministro. Tenho o maior respeito por todas as pessoas aqui mencionadas.

E sigo orientado pelos mesmos princípios de correção e dedicação, cumprindo meus compromissos, incluindo o trabalho em projetos de comunicação institucional e política. Por fim, reafirmo, a bem da verdade, que, neste momento, não tenho qualquer contrato assinado ou vínculo formal com o poder público.

Agradeço o registro acima, trazendo maior precisão à divulgação dos fatos.

Um abraço,

Ricardo Mello.

A PF cita o depoimento de Cid na manifestação em que pediu a prisão do general. Segundo Cid, em uma “reunião no Palácio do Planalto ou na Alvorada”, Braga Netto “entregou o dinheiro que havia sido solicitado para a realização da operação”. De acordo com a versão do ex-ajudante de ordens, o general “afirmou à época que o dinheiro havia sido obtido junto ao pessoal do agronegócio”.

“O Coronel De Oliveira esteve em reunião com o colaborador e o General Braga Netto no Palácio do Planalto ou da Alvorada, onde o General Braga Netto entregou o dinheiro que havia sido solicitado para a realização da operação. O dinheiro foi entregue numa sacola de vinho. O general Braga Netto afirmou à época que o dinheiro havia sido obtido junto ao pessoal do agronegócio”, diz trecho do depoimento de Cid prestado à PF.

Diálogos obtidos pela Polícia Federal durante a investigação sobre a trama golpista mostram que o major das Forças Especiais do Exército Rafael Martins de Oliveira – que foi preso em fevereiro após operação – discutiu com Mauro Cid o pagamento de R$ 100 mil para custear a ida de manifestantes a Brasília.

Conforme as investigações, o montante teria sido levantado para a execução da trama golpista que visava impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que havia ganhado as eleições naquele ano contra o então presidente Jair Bolsonaro. O valor teria sido acertado em uma reunião na casa do general ocorrida no dia 12 de novembro, em Brasília.

Do jornal O Globo.

Com o objetivo de conter um possível avanço da oposição no Senado em 2026, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou ao PT que as candidaturas vistas como mais competitivas do seu arco de alianças mirem uma vaga na Casa, em vez de disputar para governador. O plano deverá diminuir o número de postulantes às chefias de Executivos estaduais, deixando o partido livre para formar chapas, por exemplo, com siglas como PSD, MDB e Republicanos.

O Senado vai renovar dois terços dos seus integrantes no próximo pleito. O ex-presidente Jair Bolsonaro já direcionou a estratégia do PL para conquistar o maior número possível de cadeiras.

O Palácio do Planalto tem elaborado cenários de renovação do Senado com base na atual correlação de forças da Casa. As análises apontam que, se o resultado não for ao menos mediano, o presidente perderia a governabilidade em um eventual segundo mandato. Interlocutores do presidente chegam a citar a possibilidade de uma “avalanche” bolsonarista.

Na composição atual, o Planalto considera ter 39 senadores na base, 29 consolidados na oposição e 13 em disputa, a depender da votação e da pauta. É no grupo mais próximo ao governo que ocorrerão mais trocas em 2026.

Norte e Centro-Oeste
O cenário visto como mais preocupante está no Norte e Centro-Oeste, que reúnem 11 estados. Os cálculos mostram que há chances de serem eleitos 22 senadores de direita ou extrema-direita, o que daria fôlego ao bolsonarismo. O Senado é responsável por votar indicações para o Banco Central, agências reguladoras e embaixadores, e pode dar andamento a pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Para fazer frente ao cenário mais pessimista, Lula pediu ao PT que sejam lançados apenas nomes com real viabilidade de vitória, seja da própria sigla ou de legendas próximas. Uma série de acordos que o governo fez para a eleição municipal já buscou não melindrar aliados em prol de composição para chapas do Senado em 2026. Em 2024, das 26 capitais, o PT apoiou aliados em 13.

Em duas disputas mais recentes, o PT reduziu o número de candidaturas a executivos estaduais. Em 2022, foram lançados 13 nomes, enquanto, em 2018, concorreram 16.

Um sinal de que Lula quer apostar em nomes que avalia como mais competitivos para o Senado é o movimento que vem articulando para o Rio Grande do Sul, onde o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, antes cotado para disputar o governo, deve buscar uma vaga ao Senado. No Rio, o PT não terá candidato ao Palácio Guanabara e deve apoiar a possível candidatura do prefeito Eduardo Paes (PSD). Para o Senado, há conversas sobre a candidatura da deputada Benedita da Silva.

Auxiliares do presidente apostam no vice-presidente Geraldo Alckmin para o Senado em São Paulo, caso não fique com a vaga de vice na eventual chapa à reeleição de Lula. Alckmin é tido como único nome competitivo para enfrentar o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que deverá ser candidato pela oposição. Uma ala petista já defende que o partido não lance nome ao governo de São Paulo para centrar forças na eleição de parlamentares.

Em Mato Grosso, o PT já admite que a prioridade será eleger o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), ao Senado, em vez de lançar candidatura própria ao governo estadual, onde avalia apoiar um nome de legenda aliada, como o MDB. Fávaro já é senador licenciado por Mato Grosso.

— A prioridade número um é atender ao chamado do presidente e ter um Senado forte — diz o presidente do PT no estado, Valdir Barranco.

Em Pernambuco, o governo vê caminho para eleger dois senadores. Os nomes mais prováveis são Humberto Costa (PT), que buscará a reeleição, e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos). No Amazonas, o senador Omar Aziz (PSD) deve ser candidato de Lula ao governo, enquanto o senador Eduardo Braga (MDB) e o ex-deputado Marcelo Ramos (PT) concorreriam ao Senado. No Paraná, o presidente de Itaipu, Enio Verri, e o deputado federal Zeca Dirceu (PT) se colocaram à disposição para disputar as duas vagas — a deputada e ex-senadora Gleisi Hoffmann também é lembrada.

Do Jornal O Globo.

Aliado de primeira hora de Jair Bolsonaro, o sanfoneiro Gilson Machado, que acompanhou Eduardo Bolsonaro aos EUA para a vitória de Donald Trump, conquistou um feito na cúpula do PL. Candidato à prefeitura de Recife, o ex-ministro foi o único candidato do PL que Bolsonaro defendeu (e assinou) a liberação de R$ 6 milhões para financiar a derrotada campanha. Todos os outros recursos foram autorizados por Valdemar Costa Neto.

Do Blog de Lauro Jardim para o Jornal O Globo.

Após receber alta hospitalar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apareceu de surpresa em coletiva de médicos. Internado há seis dias, o petista recebeu alta da equipe médica neste domingo (15). Em coletiva de imprensa, a equipe médica afirmou que “o presidente se encontra bem, estável, caminhando e falando normalmente”.

“Eu não estava cortando a unha do pé. Eu estava cortando a unha da mão. Não estava em pé, estava sentado”, disse ele, especificando como ocorreu o acidente de outubro, em que machucou a cabeça. Ao falar sobre a cirurgia, o presidente se emocionou. Ele falou com a imprensa acompanhado pela primeira-dama, Janja da Silva. Assista:

Do Metrópoles.

O Ministério Público Eleitoral de Carpina ajuizou uma ação contra a prefeita eleita, Maria Eduarda Gouveia (Podemos), e seu vice, Eraldo Nascimento, conhecido como Dedé Lanches. A ação aponta suspeitas de compra de votos, com denúncias de que eleitores teriam recebido dinheiro, materiais de construção, como sacos de cimento, e promessas de cirurgias oculares em troca de apoio nas urnas. A acusação envolve abuso de poder econômico e político, práticas que, se confirmadas, podem levar à cassação dos diplomas de ambos e à inelegibilidade por até oito anos.

Depoimentos colhidos nas investigações indicam a entrega de bens e quantias em dinheiro para eleitores, configurando captação ilícita de sufrágio. O Ministério Público também solicita a aplicação de multas previstas na legislação eleitoral. A ação levanta reflexões sobre práticas políticas locais e a integridade do processo eleitoral, com a sociedade aguardando os desdobramentos do caso, que pode representar um marco na luta contra a corrupção e a defesa da democracia.

Eduarda, que é casada com o deputado estadual Gustavo Gouveia, foi a primeira mulher a alcançar o cargo em Carpina. Ela foi diplomada pelo TRE-PE na última sexta-feira (13).

Há menos de dois meses, a vida da assistente social Stephanne Ellen Oliveira da Silva sofreu uma reviravolta. No dia 17 de outubro, enquanto voltava do trabalho, ela foi atingida por um carro em uma parada de ônibus, o que resultou na amputação de sua perna. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Stephanne agradeceu o apoio recebido até agora e destacou a importância da solidariedade para superar os desafios que surgiram após o acidente.

Atualmente, Stephanne busca arrecadar R$ 170 mil para adquirir uma prótese de alta tecnologia, que permitirá que ela volte a andar. Para contribuir, há duas opções: doações podem ser feitas diretamente via Pix (CPF: 082.269.074-89, Banco Santander) ou pela plataforma Vakinha, por meio do link https://www.vakinha.com.br/vaquinha/corrente-de-amor-para-stephanne-tete. “Eu tenho certeza que com essa corrente de amor, com toda essa rede de solidariedade, uma outra história é possível”, afirmou Stephanne.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou neste domingo (15) a prisão do general Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, realizada pela Polícia Federal neste sábado (14).

Ele afirmou que acredita que Braga Netto tem direito à presunção da inocência, mas que se for culpado deverá responder pelo que fez — se referindo à trama golpista para manter Bolsonaro no poder após as eleições de 2022, e ao plano de assassinar autoridades, que incluía Lula como alvo.

“O que aconteceu nesta semana com a decretação da prisão do general Braga, eu vou demonstrar para vocês que eu tenho mais paciência e sou democrático: eu acho que ele tem todo direito à presunção da inocência. Eu não tive, eu quero que eles tenham”, afirmou Lula.

“Todo direito e todo respeito para que a lei seja cumprida, mas se esses caras fizeram o que tentaram fazer, eles terão que ser punidos severamente. Esse país tem gente que fez 10% do que eles fizeram e foram mortos na cadeia”, completou.

O presidente afirmou também que não se pode aceitar desrespeito à democracia e à Constituição.

“Não é possível a gente admitir que, num país generoso como o Brasil, a gente tenha gente de alta graduação militar tramando a morte de um presidente da República, tramando a morte do seu vice, e tramando a morte de um juiz que era presidente da suprema corte eleitoral”, prosseguiu.

Lula deu declaração após os médicos anunciarem a alta hospitalar do presidente, que na última semana passou por uma cirurgia na cabeça e por um procedimento para diminuir o hematoma.

A previsão inicial era que o presidente voltasse a Brasília na segunda-feira (16). Contudo, a equipe médica informou que ele deverá permanecer em São Paulo pelo menos até quinta (19), quando passará por uma tomografia de controle.

Ele ainda não teve alta médica, pois vai continuar sendo acompanhado pela equipe, mesmo de casa.

Segundo os médicos, Lula está liberado despachar, mas está impedido, por exemplo, de fazer atividades físicas e de fazer viagens internacionais.

Do g1.

O presidente Lula (PT) chorou ao falar de sua internação para fazer uma cirurgia de emergência após sangramento intracraniano. Ele recebeu alta hospitalar neste domingo (15).

“Nunca penso que vou morrer, mas tenho medo”, afirmou o presidente, que também agradeceu a Deus e disse ter ficado assustado com a urgência da cirurgia após a constatação de sangramento.

Lula foi internado para realizar cirurgia de emergência na terça-feira (10) em razão de um hematoma de três centímetros detectado entre o cérebro e uma das membranas (meninges) que envolvem o órgão.

Ele havia sentido fortes dores de cabeça na segunda-feira (9), quando foi encaminhado para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Da Folha de São Paulo.

O presidente Lula (PT) recebeu alta hospitalar, segundo informou neste domingo (15), durante coletiva dada à imprensa, a equipe médica que acompanha o mandatário.

Lula foi internado para realizar cirurgia de emergência na terça-feira (10) em razão de um hematoma de três centímetros detectado entre o cérebro e uma das membranas (meninges) que envolvem o órgão.

Ele havia sentido fortes dores de cabeça na segunda-feira (9), quando foi encaminhado para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Segundo os médicos, o sintoma teve relação com a queda sofrida pelo mandatário em outubro. Na época, Lula estava no Palácio da Alvorada quando caiu de um banco no banheiro ao cortar as unhas, segundo seu relato, e teve que receber pontos na nuca.

Na quinta-feira (12), Lula foi submetido a uma embolização, procedimento para reduzir o risco de novo sangramento intracraniano.

Segundo o cardiologista Roberto Kalil, médico do petista, o procedimento foi um sucesso e não muda nada na recuperação do presidente, que tem alta prevista para o início da próxima semana.

Um dia depois do procedimento, o mandatário divulgou imagens caminhando nos corredores do hospital. Na ocasião, ele agradeceu mensagens e orações, dizendo estar “firme e forte”, e passou a ter os chamados cuidados “semi-intensivos”, com monitoramento em intervalos ampliados.

No sábado (14), boletim médico divulgou que o presidente segue “lúcido e orientado”, caminhando e se alimentando normalmente.

Da Folha de São Paulo.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou pela primeira vez após a prisão do general Braga Netto, que concorreu como vice em sua chapa à reeleição em 2022. Em postagem no X, antigo Twitter, na noite do sábado (14), ele questionou a ação da Polícia Federal: “Há mais de 10 dias o “inquérito” foi concluído pela PF, indiciando 37 pessoas e encaminhado ao MP. Como alguém, hoje, pode ser preso por obstruir investigações já concluídas?”.

Bolsonaro, assim como Braga Netto, está entre os indiciados no inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado após o resultado das eleições presidenciais de 2022, que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em posicionamento divulgado à imprensa algumas horas após a prisão, a defesa de Braga Netto afirmou que o general da reserva não tentou obstruir as investigações.

A prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto, ontem (14), suspeito de obstrução de Justiça, não impacta, por si só e sob o aspecto jurídico, a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ex-mandatário foi indiciado em novembro pela Polícia Federal sob suspeita de ter participado da trama golpista em 2022 que tentou impedir a posse do presidente Lula (PT) no mesmo inquérito que resultou no indiciamento de Braga Netto.

Segundo a PF, Bolsonaro planejou, atuou e “teve domínio de forma direta e efetiva dos atos executórios” do golpe. A trama, ainda de acordo com a corporação, envolveu um plano para matar em 2022 o então presidente eleito, Lula, o vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

A prisão dos envolvidos, inclusive de Bolsonaro, pode ocorrer em duas situações.

A primeira é se eles forem considerados culpados após transcorrido todo o processo na Justiça.

Isso só acontecerá depois de a Procuradoria-Geral avaliar se faz a denúncia, arquiva o inquérito ou pede mais investigações sobre o caso.

Feita a denúncia, os ministros do STF julgam se aceitam o caso. Se sim, os acusados passam à condição de réus e começam a responder ao processo. Depois disso, é dada a sentença, que pode levar à condenação se os acusados forem considerados culpados mesmo após os recursos cabíveis.

Braga Netto foi preso antes desse trâmite porque, no seu caso, ocorreu um segundo cenário possível: foi decretada prisão preventiva.

Essa medida é prevista em uma investigação policial ou processo judicial nos casos em que outras opções menos restritivas, como a proibição de deixar um determinado local ou se comunicar com suspeitos, não forem suficientes.

De acordo com a PF, a operação deste sábado teve como objetivo cumprir mandados judiciais expedidos pelo STF envolvendo pessoas “que estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal”, a fim de impedir a repetição da conduta ilícita.

Segundo relatório da PF que baseou a ação deste sábado, Braga Netto tentou obter detalhes da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, com o pai do militar.

A instituição afirma que Braga Netto atuou de forma “reiterada e destacada para impedir a completa identificação dos fatos investigados”.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, divulgada neste sábado, aponta que Mauro Cid confirmou as suspeitas da PF de que Braga Netto tentou pedir informações a ele ainda em setembro de 2023, após o ex-ajudante de ordens deixar a prisão em Brasília.

Teria havido, ainda, outras tentativas de interferir nas investigações, e a PF cita um documento com perguntas e respostas sobre a delação de Cid que também estaria relacionado a Braga Netto.

“As ações perpetradas indicaram que Braga Netto tentou obter os dados repassados pelo colaborador Mauro Cid à investigação, com o objetivo de controlar as informações fornecidas, alterar a realidade dos fatos apurados, além de consolidar o alinhamento de versões entre os investigados”, conclui a PF.

A decisão também relata que ele “obteve e entregou os recursos necessários” para a organização e execução do plano de matar Lula, Alckmin e o próprio Moraes.

A defesa do general da reserva diz que ele não tentou interferir na investigação. Ele já negou anteriormente o plano de golpe e de assassinato de autoridades.

Para Maurício Zanoide, professor de processo penal da USP, o relatório da PF aponta elementos que indicam ter havido a tentativa de obstrução de justiça. Ele explica que toda investigação criminal precisa ficar imune à interferência de pessoas que queiram prejudicar o andamento dos trabalhos.

Zanoide também diz que colaborações premiadas como a de Cid são sigilosas e que tentar obter informação sobre elas é tentar interferir nas investigações. O professor aponta que a situação de interferência em si representa, em tese, outro crime, que é uma variação do crime de organização criminosa, com pena de 3 a 8 anos.

No caso de Bolsonaro, uma prisão preventiva poderia ocorrer apenas se as autoridades entenderem também haver elementos previstos em lei que ensejam a medida.

Segundo o artigo 312 do Código Penal, a prisão preventiva pode ocorrer em caso de tentativa de obstruir ou atrapalhar de qualquer forma a instrução criminal, colocar em risco a aplicação da lei penal, com, por exemplo, tentativa de fuga, e colocar em risco a garantia da ordem pública ou econômica.

Da Folha de São Paulo.