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Lewandowski revoga decisão de Bolsonaro que ampliava poderes da PRF

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, revogou nesta quarta-feira, 18, uma portaria do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que ampliava os poderes da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Lewandowski decidiu que os agentes da PRF deverão se restringir a ações ostensivas quando atuarem em operações conjuntas com outros órgãos de segurança pública.

A portaria de Bolsonaro, assinada em janeiro de 2021 pelo então ministro André Mendonça (atual ministro do Supremo Tribunal Federal), ampliou os poderes da corporação para “ingressar nos locais alvos de mandado de busca e apreensão” e “lavrar termos circunstanciados de ocorrência” em tais ações.

Com a nova portaria de Lewandowski, os poderes garantidos à PRF vão ficar sob o controle das polícias civis e da Polícia Federal (PF). O modelo é o mesmo adotado antes da decisão do governo Bolsonaro.

O aumento das funções da PRF era um desejo antigo dos membros da corporação que foi atendido por Bolsonaro. A aproximação da polícia e do ex-presidente foi criticada durante as eleições de 2022, quando membros agiram para dificultar o trânsito de eleitores em locais com grande concentração de eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Lewandowski determinou que a PRF deverá atuar em operações conjuntas apenas se as ações não causarem “prejuízo às atividades regulares” da corporação. Além disso, o uso dos policiais deverá passar pelo aval do Ministério da Justiça.

“Compete ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública autorizar ou determinar o emprego da PRF, em cooperação com os demais órgãos integrantes do SUSP (Sistema Único de Segurança Pública), em situações excepcionais que não se enquadrem nas hipóteses do parágrafo único do art. 1º, tais como calamidades públicas, desastres naturais ou graves ameaças à ordem pública ou à incolumidade das pessoas”, diz um trecho da portaria desta quarta-feira.

Do Estadão.

Jaboatão dos Guararapes - Natal Solidário 2024

Numa cerimônia marcada pela presença de lideranças políticas de toda a Região Metropolitana do Recife, o prefeito eleito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (SOLIDARIEDADE), foi diplomado, na manhã desta terça-feira (18), na sede do legislativo municipal ao lado de seu vice, Jamerson Batera e todos os 21 vereadores eleitos.

Com larga experiência política e administrativa, incluindo quatro mandatos como deputado estadual, Lula irá comandar a cidade pela quarta vez a partir de 1º de janeiro. Durante todo o evento, o prefeito esteve acompanhado da família. Entre os presentes, a vice-presidente nacional do SOLIDARIEDADE, Marília Arraes.

Em seu discurso, Lula Cabral, destacou a importância do diálogo e da colaboração entre os poderes Executivo e Legislativo em torno das pautas de interesse do município e da população, além da defesa dos princípios democráticos e do combate permanente à Fake News. Com muita emoção, falou sobre seu amor pela cidade e pelo trabalho que virá pela frente, para voltar a fazer o Cabo uma cidade que dê orgulho a sua população.

“Nossa vitória é a prova de que a fé e o trabalho sempre encontram o seu caminho. Mais uma vez, vamos seguir juntos, nós que fomos eleitos e nossa gente, para transformar e cuidar dessa cidade com dedicação e amor, como já mostrei que sei fazer. Vencemos muito mais que uma eleição. Vencemos o ódio e as Fake News. Hoje, sou o único prefeito eleito quatro vezes para comandar a cidade e isso é motivo de muita alegria e orgulho. Por isso, minha responsabilidade é ainda maior do que a de qualquer um. Não é segredo para ninguém o tamanho do amor que eu tenho pela minha cidade. O povo do Cabo pode esperar muito trabalho, muita dedicação. Formamos um time grande de profissionais que virão ajudar a administrar a cidade e trazer de volta o desenvolvimento, as oportunidades e o bem-estar de nossa população. O cabo não pode, e não vai continuar com a pecha de cidade da morte. Muito pelo contrário. Vamos voltar a ser a locomotiva da Região Metropolitana e para isso contamos com o apoio de todos os vereadores que foram democraticamente eleitos para honrar a Casa Vicente Mendes e a confiança de cada voto recebido”, destacou.

Defensor do desenvolvimento com justiça social, Lula Cabral antecipou uma das primeiras pautas que será encaminhada para a discussão junto ao Legislativo municipal.

“O Cabo tem dono e o dono é o povo. Jamais, em nenhuma das minhas gestões à frente da Prefeitura, enviei para a Câmara dos Vereadores qualquer projeto que não tivesse relevância para a população ou que tivesse como objetivo favorecer esse ou aquele grupo. E é por isso mesmo que entre os primeiros projetos que iremos enviar para cá será a discussão de um Plano Diretor decente, que atenda às necessidades dos cabenses. E ele será debatido com a população e não só com os empresários!”, sentenciou o prefeito eleito sob os aplausos dos presentes.

Secretariado

Entre as novidades já destacadas por Lula, dentro do projeto de “choque de gestão”, está a implantação da rede Compaz na cidade, inspirada na experiência positiva da iniciativa na capital, que já conquistou inúmeros prêmios nacionais e internacionais.

“O prefeito João Campos, com que estamos afinamos na formação dessa frente pelo desenvolvimento metropolitano, nos cedeu um dos seus mais experientes nomes, o ex-secretário de Segurança Cidadã, Murilo Cavalcanti, que trará toda sua bagagem para proporcionar ao Cabo a chegada da rede Compaz, que promove a inclusão e o desenvolvimento humano com efeitos diretos na educação e segurança pública. E nosso time de especialistas conta com muitos outros nomes de peso, como Maurício Canuto, engenheiro civil que já comandou o DER e a área de obras do Complexo de Suape e que vai cuidar de nossa Infraestrutura”, afirmou.

Além de Murilo (Planejamento, Meio Ambiente e Urbanismo Social) e Canuto (Infraestrutura), Lula Cabral já anunciou os nomes dos secretários de Gestão, Administração e Fazenda Municipal, Bruno Lisboa; Assuntos Jurídicos, Flávio Almeida e do Procurador Geral do Município, Lucas Campos. Outros nomes serão anunciados ao longo dos próximos dias.

A cerimônia de diplomação foi presidida pela juíza Silvia Maria Oliveira, titular da 15ª Zona Eleitoral e contou com a participação das promotoras eleitorais Alice Oliveira (121ª Promotoria Eleitoral) e Manoela Poliana (15ª Promotoria Eleitoral), além do atual presidente da Câmara dos Vereadores, Ricardo Carneiro.

Do Blog da Folha.

Conheça Petrolina

Nesta quarta-feira (18), o Fórum de Itaíba sediou a cerimônia de diplomação de Pedro Pilota e Leandro da Saúde como prefeito e vice-prefeito eleitos no pleito de outubro. A solenidade, conduzida pela juíza Luciana Dambroski Cavalcanti, da 143ª Zona Eleitoral, marcou também a diplomação dos 13 vereadores que comporão a Câmara Municipal. Os diplomas foram entregues em nome do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE).

A prefeita Regina da Saúde, que encerra seu mandato em 2025, participou do evento e demonstrou confiança na continuidade do trabalho desenvolvido em sua gestão. “Hoje é um dia de grande emoção para mim. Acredito plenamente que Pedro fará um trabalho grandioso e continuará o legado de desenvolvimento que conquistamos nos últimos anos”, declarou Regina.

Em seu discurso, Pedro Pilota destacou a importância do apoio recebido. “Agradeço à prefeita Regina pelo exemplo de gestão, aos eleitores que confiaram no nosso projeto, e aos nossos candidatos a vereadores. Reafirmo aqui o meu compromisso de trabalhar incansavelmente para fazer Itaíba avançar ainda mais, promovendo desenvolvimento econômico e social para todos”, afirmouo novo prefeito.

A cerimônia contou com a presença de lideranças políticas, familiares dos diplomados e moradores da cidade. A posse oficial de Pedro Pilota e Leandro da Saúde está marcada para o dia 1º de janeiro de 2025, às 15h, na escola Presidente Médici.

Camaragibe Avança 2024

Com 494 assinaturas, o Deputado Felipe Carreras (PSB/PE) protocolou, nesta quarta-feira (18), a urgência do Projeto de Lei Complementar (PLP) que busca tornar a Lei de Incentivo ao Esporte permanente. Com isso, o projeto agora está pronto para ser votado no plenário da Câmara dos Deputados, dependendo da decisão do presidente da Casa sobre a pauta.

A proposta, que preserva o texto original da lei, busca eliminar a necessidade de renovação da legislação a cada cinco anos, tornando os recursos destinados ao esporte uma garantia permanente. A medida tem como objetivo proteger o esporte de variações orçamentárias e mudanças políticas momentâneas, da mesma forma que ocorre com a Lei de Incentivo à Cultura.

A urgência ao projeto foi protocolado após reunião na Liderança da Maioria do Governo da Câmara entre os deputados Felipe Carreras (PSB/PE), André Figueiredo (PDT/CE), Júlio César Ribeiro (Republicanos/DF), Orlando Silva (PCdoB/SP), Luiz Lima (PL/RJ), Eduardo Bandeira de Mello (PSB/RJ), Douglas Viegas (União/SP), Max Lemos (PDT/RJ) e Pedro Paulo (PSD/RJ).

Carlos Santana (Republicanos) foi diplomado nesta quarta-feira (18), marcando seu retorno à Prefeitura de Ipojuca. O evento oficializou sua vitória nas eleições municipais, sendo a quinta vez que assume o cargo de chefe do Executivo municipal.

A cerimônia de diplomação, realizada no Clube Municipal do município, teve a presença da deputada estadual Simone Santana, dos vereadores eleitos e reeleitos, autoridades locais e apoiadores. O prefeito eleito destacou o compromisso de trabalhar pelo desenvolvimento de Ipojuca. “É uma honra e uma grande responsabilidade voltar a servir nossa cidade. O trabalho seguirá focado no progresso, inclusão e bem-estar de todos os ipojucanos”, disse.

Em seu discurso, Carlos Santana também compartilhou os planos para o novo mandato, destacando a implementação de uma “política de verdade” a partir de janeiro. “Vamos fazer uma política de verdade, olhando para quem mais necessita. Implantar uma política de verdade na saúde, na educação, na infraestrutura, na cultura, no turismo, no lazer, na juventude, no esporte. E não podemos deixar de trabalhar também em defesa da primeira infância”, afirmou.

Em 2024, o Brasil registrou um alto número de aberturas de empresas, superando os 3,7 milhões de novos negócios. A maioria (3,5 milhões) refere-se a pequenos negócios, compostos principalmente por microempreendedores individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte (MPE). Esse crescimento reflete o ambiente favorável para o empreendedorismo no país, que segue apresentando bons números a cada ano.

Esse movimento foi observado em todas as unidades da federação, com destaque para São Paulo, que liderou com um aumento de 13,4% nas novas aberturas de CNPJs. Outros estados como Sergipe e Santa Catarina também registraram variações de 12,6% e 11%, respectivamente. Esses dados demonstram a força do setor, que se espalha por diversas regiões do país e reforça a importância dos pequenos negócios para a economia brasileira.

Geração de empregos e impacto econômico

A relevância dos pequenos negócios vai além da quantidade de empresas criadas. De acordo com um levantamento do Sebrae, 60% dos postos de trabalho gerados no Brasil em 2024 são provenientes desses empreendimentos. Somente no primeiro semestre do ano, as microempresas e as pequenas empresas foram responsáveis por mais de 900 mil novos empregos formais.

Esse crescimento pode ser atribuído a uma série de fatores, como a busca por alternativas mais acessíveis por quem quer empreender. Muitas pessoas têm optado por empréstimos pessoais, como o empréstimo com garantia de veículo, para garantir o capital inicial necessário e viabilizar a abertura de seus negócios. 

A facilidade e a rapidez desse tipo de financiamento têm sido atrativas para aqueles que buscam iniciar suas jornadas empresariais com CNPJ, sem depender exclusivamente de recursos próprios. Dessa maneira, os empreendedores conseguem dar o primeiro passo com maior segurança financeira, o que facilita o crescimento do negócio.

O perfil das novas empresas

As pequenas empresas brasileiras estão diversificadas em vários segmentos. Apesar de algumas áreas, como serviços e comércio, continuarem a liderar, observa-se um crescimento constante no setor de tecnologia e inovação. Esse dinamismo tem sido possível pelo aumento de novos empreendedores, pelo apoio de políticas públicas e pela utilização de linhas de crédito mais acessíveis. 

Em um contexto no qual a competitividade cresce, os pequenos negócios no Brasil mostram resiliência, adaptabilidade e um impacto significativo na economia, principalmente na geração de postos de trabalho e no estímulo ao consumo local. As expectativas para o futuro são otimistas, com a tendência de crescimento das pequenas empresas continuando a se afirmar como um pilar essencial no desenvolvimento do país.

O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Ricardo Paes Barreto, me surpreendeu, há pouco, na mini confra de fim de ano com um grupo seleto de amigos. Presenteou-me com esta fantástica obra de arte, do artesão Ednaldo José, uma miniatura em barro do meu Fogão.

Torcedor apaixonado pelo Botafogo, claro, fiquei muito feliz. Paes Barreto fez outra surpresa ao meu amigo e sócio Eduardo Monteiro, da Folha de Pernambuco, com uma cachaça de cabeça batizada com as iniciais do seu grupo EQM, Eduardo Queiroz Monteiro.

A confra reuniu também mais dois desembargadores – Eduardo Sertório e Francisco Bandeira. Participaram ainda o presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto (PSDB), o diretor de Relações Institucionais da Casa, Álvaro Mendonça, o presidente do Tribunal de Contas, Valdeci Pascoal, o chefe da Defensoria Pública, Henrique Seixas, Eduardo Cunha, do grupo EQM, e Ricardo Filho, filho do presidente do TJ.

Por Raíssa Ebrahim
Do Marco Zero Conteúdo

Em seu último dia na Câmara do Recife,17 de dezembro, após 12 anos como vereadora, Michele Collins (PP) chegou cedo para tentar somar votos e colocar o PL do Dia do Nascituro (299/2022) na agenda extrapauta de votações do dia. Foi derrotada novamente, pelo segundo dia consecutivo.

Organizada desde a semana passada, a bancada de esquerda já tinha um projeto substitutivo, de autoria da vereadora Cida Pedrosa (PCdoB), com assinaturas suficientes para impedir que a extrema-direita conseguisse retomar o projeto do nascituro. O substitutivo propõe o Dia do Direito à Gestação Saudável, reafirmando o compromisso com a promoção da saúde integral, incluindo suporte emocional, social e físico durante o período gestacional.

Pelo regimento da Casa José Mariano, os dois PLs voltarão para análises das comissões, o que acontecerá somente em 2025. Na prática, a tramitação voltou ao início.

Na segunda-feira (16), com a Câmara de Vereadores lotada por representantes de movimentos sociais, sindicatos e partidos de esquerda, organizados em torno da Frente Pernambuco pela Legalização e Descriminalização do Aborto, Michele recuou e retirou da pauta de votação o projeto de sua própria autoria. O PL 299/2022 teria a sua segunda votação em plenário, após uma primeira vitória da extrema-direita na semana passada.

A parlamentar declinou ao perceber que o jogo tinha virado e ela não teria apoio suficiente para conseguir uma aprovação. Entre a segunda e a terça, Michele tentou a todo custo conseguir apoio, mas não teve sucesso.

A proposta do Dia do Nascituro considera a vida desde o momento da concepção e defende que um embrião é considerado “sujeito de direitos”, fortalecendo os argumentos de quem é contra o aborto. Na prática, o projeto coloca o aborto legal em risco no Recife, além de intimidar e estigmatizar os profissionais dos serviços de saúde.

O prefeito de Flores, Marconi Santana (PSB), encerra seu quarto mandato à frente do município com 82,9% de aprovação, conforme pesquisa realizada pelo Instituto Opinião em parceria com o blog. Marconi consolidou sua liderança política ao eleger Gilberto Ribeiro (PSB) como sucessor nas eleições de outubro. A pesquisa também revelou que apenas 7,3% dos entrevistados desaprovam a gestão, enquanto 9,8% preferiram não opinar.

Os dados mostram que a aprovação da gestão varia entre os segmentos sociais e geográficos. Na zona urbana, o índice de aprovação é de 84,6%, e na zona rural, 81,8%. Por gênero, 82,4% dos homens aprovam a administração, enquanto entre as mulheres o percentual é de 83,5%. Por faixa etária, o maior índice está entre os entrevistados de 35 a 44 anos (85,6%), seguido por aqueles entre 25 e 34 anos (83%), 16 a 24 anos (82,8%), 45 a 59 anos (82,3%) e acima dos 60 anos (81,7%). No quesito escolaridade, a maior aprovação vem de quem possui ensino superior (96,7%), seguido por aqueles com ensino médio (84,1%) e fundamental (80,6%).

Entre os motivos apontados para a aprovação, 25,2% mencionaram progresso no município, 16,6% destacaram a qualidade na administração e 10,8% acreditam que o gestor seja “trabalhador”.

A imagem pessoal de Marconi Santana também recebeu uma avaliação positiva de 79,5% dos entrevistados, enquanto 10% classificaram como negativa e 10,5% preferiram não opinar. Em relação ao desempenho geral da administração, 26,5% avaliaram como “ótima” e 44,8% como “boa”. Outros 20,3% consideraram “regular”, 3,8% como “ruim” e 1,3% como “péssima”, enquanto 3,3% não emitiram opinião.

Quanto à percepção do progresso local, 62,7% acreditam que Flores está “andando para frente”, 30,8% acham que o município está “parado”, 3% afirmam que “andou para trás” e 3,5% não responderam. A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 17 de dezembro, com 400 entrevistados. A margem de erro é de 4,1 pontos percentuais para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 90%.

Por Felipe Resk
Do Diario de Pernambuco

No primeiro ano de volta à presidência do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), o conselheiro Valdecir Pascoal fez um balanço da atuação em 2024. Foram 11.772 processos julgados e uma economia na casa do bilhão, no estado e nos municípios, segundo dados da Corte de Contas.

Em entrevista do Diario de Pernambuco, concedida na tarde de ontem (17), Pascoal defendeu ações preventivas no controle de gastos públicos e também antecipou quais devem ser os principais desafios de 2025. Na lista de prioridades, por exemplo, está enfrentar os gargalos das previdência municipais. Disse ainda que pretende manter diálogo aberto com gestores públicos. Em março, o órgão deve organizar um evento com todos os prefeitos e presidentes de Câmaras de Vereadores para tratar de questões fiscais e também estreitar relações. O local ainda não foi definido.

R$ 1,1 BI ECONOMIZADOS
Conseguimos uma economia de R$ 1,1 bilhão no estado e municípios, em 2024, principalmente com atuação preventiva. Essa é uma quantificação total, que inclui cautelares, folhas de pagamentos, editais de licitação e até economia com energia elétrica. Às vezes, o gestor faz a pesquisa de preço e cota, até de forma razoável, um produto por R$ 10. Mas, no cálculo do Tribunal, aquele mesmo produto aparece a R$ 9. Enviamos uma notificação e o gestor já corrige o edital. Esse é o caso mais comum. É um trabalho preventivo, de biópsia, e não de autópsia. Com as folhas de pagamento, usamos um robozinho para cruzar e dados e ver se há servidores acumulando cargos públicos, o que pode representar uma irregularidade. Essa trilha é gerada automaticamente e enviamos cada notificação para o gestor. Está irregular? Corrige. Está regular? Justifica. Opa, tem uma coisa errada? Então, vamos avaliar se vamos abrir um processo. É um trabalho de formiguinha que tem gerado grande parte desses benefícios.
Também tivemos a sorte de ter uma auditora que trabalhou em uma empresa de energia de outro estado e, quando chegou aqui, começou a olhar para os dados desses pagamento. Ela, literalmente, viu uma luz. Há vários planos em que você pode economizar pelo seu histórico de consumo, então começamos a notificar entidades do estado e dos municípios que poderiam se enquadrar nisso. A economia potencial foi de R$ 40 milhões. É claro que a atuação preventiva sempre pode ser aprimorada. O Tribunal está aberto ao diálogo com os gestores, seja até para receber críticas, mas sempre consciente do seu papel [de fiscalizar o dinheiro público].

FIM DA PREVIDÊNCIA MUNICIPAL
Minha percepção é que há uma melhoria na governança dos municípios, com boas práticas existentes em vários locais, mas em algumas áreas houve retrocesso, como na questão da previdência. Em breve, devemos divulgar um trabalho que mostra que o regime próprio de previdência é uma experiência que não deu certo em muitos municípios de Pernambuco. A nossa percepção é que muitos vão ter que migrar para o regime geral. Devemos fazer essa recomendação no começo do próximo ano.

Do ponto de vista da tese do federalismo, seria bom que cada município tivesse uma previdência própria, mas essa governança é muito difícil. Há insegurança financeira e [um cenário que envolve] um quadro que, muitas vezes, não é de servidores efetivos, mas comissionados ou temporários. No limite, estamos falando de pessoas que correm o risco de ficar sem receber da previdência.

BALANÇO 2024
Em 2024, o Tribunal não perdeu a atuação na área da conformidade, que fiscaliza os gastos públicos, vê a responsabilidade fiscal, acompanha o cumprimento de contratos. Mas a gente também continua ampliando o olhar para a eficiência da política pública. É nosso papel constitucional analisar resultados e ver se a política tem causado o efeito esperado.

Hoje, tudo é pela temática: infraestrutura, educação, saúde, segurança pública. Fazemos o diagnóstico e publicamos periodicamente. Neste ano, pela primeira vez, por exemplo, fizemos uma série completa sobre a Defesa Civil, que é um tema importantíssimo, e tratamos de desertificação nos municípios. Também criamos o indicador de compromisso com a alfabetização na idade certa. É um choque de transparência.

METAS 2025
Em 2025, uma das prioridades é fazer concurso público na área de auditoria, que já tem comissão formada, com 20 a 30 novas vagas. Estamos em um momento de aposentadorias, então é importante fazer cadastro de reserva e ter um fluxo para manter o nível do Tribunal.

Na área de política pública, devemos aprimorar nosso portal, chamado Tome Conta, com informações de obras, de pessoal, de previdência. Outra novidade vão ser os dados de renúncia fiscal e de receitas, que hoje são opacos, do estado e de cada município. Há vários programas, nesse sentido, em vigor.

Também queremos mostrar os gastos com festividades, em um painel que vai reunir informações do Carnaval, São João, Festa da Padroeira, emancipação de municípios, além de um painel sobre micro e pequenas empresas. Devemos, ainda, lançar um novo indicador de segurança e fazer um levantamento sobre a adequação dos municípios pernambucanos ao Sistema Único de Segurança Pública (Susp). Por lei, todos os municípios devem ter um plano nessa área.

DEFESA DA DEMOCRACIA
Outro destaque é nossa política de comunicação, com mudanças no site e uso de uma linguagem mais simples, direta e objetiva. A gente sente que o Tribunal ainda é pouco compreendido pela sociedade. Lidamos com assuntos complexos, como orçamento, licitações, contratos. E, atualmente, estamos inseridos em um contexto histórico e político que demanda preocupações com as instituições e com a democracia.

Há uma crise de confiança do povo por problemas do próprio serviço público, mas também pelas redes sociais, que são movidas por algoritmos, em uma epidemia de desinformação. Na medida em que melhoramos nossa forma de comunicação, traduzindo o tecnicismo e tornando a linguagem acessível para todos, a gente também qualifica a instituição e a população passa a confiar.

O papel do Tribunal é fiscalizar o dinheiro do povo, contribuir para a política pública e melhorar a vida do cidadão. Mas também há um papel, mais mediador, de fortalecimento da democracia. Não existe democracia sem controle. E não existe controle sem democracia.

O prefeito de Vitória de Santo Antão, Paulo Roberto (MDB), e o vice-prefeito Edmo Neves (PSDB) foram diplomados na manhã desta quarta-feira (18), pela Justiça Eleitoral, para comandar o Palácio José Joaquim da Silva Filho por mais um mandato. A diplomação aconteceu na sede local do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), com a presença de autoridades, representantes partidários, vereadores e a imprensa.

Paulo Roberto teve 64.589 votos (77,38%). “Nós iremos trabalhar para que a gente siga tendo esta cidade de todos os vitorienses. Teremos uma gestão muito mais forte, com muito mais vontade de trabalhar. Porque se fiz muito de 2021 a 2024, eu vou trabalhar muito mais para que a gente siga tendo orgulho de ser vitoriense“, destacou Paulo Roberto.

A cerimônia de diplomação, comandada pelo juiz eleitoral Matheus de Carvalho, também contou com a presença da promotora de Justiça Joana Cavalcanti, do desembargador eleitoral Washington Amorim e da deputada federal Iza Arruda. Na ocasião, também foram diplomados os 19 vereadores eleitos. A posse dos diplomados está programada para o dia 1º de janeiro.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não descartou, nesta quarta-feira (18), a possibilidade de o dólar estar sofrendo ataques especulativos. A moeda norte-americana bateu recorde de cotação nesta semana, chegou ao topo de R$ 6,20 na terça-feira (17) e fechou em R$ 6,09. Hoje, a cotação continua em alta.

Ao ser questionado se a alta do dólar tem sido fruto de “ataques especulativos”, o ministro informou que “há contatos conosco falando em especulação”, mas reiterou que prefere “trabalhar com os fundamentos, mostrando a consistência do que nós estamos fazendo em proveito do arcabouço fiscal, para estabilizar isso”.

No entanto, o chefe da pasta federal não negou a possibilidade de estar acontecendo uma série de especulações. “Pode estar havendo [ataques especulativos no dólar], não estou querendo aqui fazer juízo sobre isso, porque a Fazenda trabalha com os fundamentos. E esses movimentos mais especulativos são coibidos com a intervenção do Tesouro e Banco Central. Então, funciona assim”, acrescentou.

Haddad conversou com jornalistas antes de deixar o Ministério da Fazenda para participar de um almoço com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O tema da conversa seria o pacote fiscal.

Esforço para o pacote fiscal
O titular da Fazenda destacou que o governo está trabalhando para aprovar as medidas para a contenção de gastos públicos no Congresso Nacional e para a acomodação do dólar.

“Nós estamos fazendo a nossa parte, que é mandar as medidas e garantir que elas não sejam desidratadas, convencendo as pessoas de que são medidas necessárias para reforçar o arcabouço fiscal, do ponto de vista da despesa”, disse Haddad.

Para o ministro, a taxa de câmbio (ou seja, o dólar) está flutuante porque há “coisas pendentes”. “Tem um clima de incerteza que vai fazer o câmbio flutuar. Mas eu acredito que ele vai se acomodar”, avaliou.

“Nas conversas com as grandes instituições, as previsões são melhores do que a que os especuladores estão fazendo. Então, as projeções são melhores. Mas, enfim, o câmbio flutua, o Banco Central tem intervindo, o Tesouro hoje passou a atuar também na recompra de títulos. Nós vamos continuar acompanhando até estabilizar”, explicou Haddad.

Do Metrópoles.

Por Anthony Santana
Do Blog da Folha

A chefe do Gabinete do Centro do Recife (Recentro), Ana Paula Vilaça, destacou que a região central do Recife não é a mais violenta da cidade, mas reconheceu que a insegurança ainda é um desafio para revitalização do Centro. Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, ela detalhou as ações que o Gabinete tem tomado para garantir uma maior segurança.

“Nas nossas pesquisas iniciais, a segurança apareceu como o principal desafio, sem dúvidas. No Centro, isso se apresenta de forma mais visível. Os dados mostram que não é a área mais violenta da cidade, mas os edifícios esvaziados, alguns abandonados, geram a sensação de insegurança”, declarou a gestora.

Ana Paula destacou entre as ações do Recentro na área, a presença da Guarda Municipal do Recife, a criação do Comitê Integrado de Segurança, com a instalação de equipamentos de monitoramento e o estímulo para o registro das ocorrências de violência objetivando uma atuação mais precisa da Polícia Militar.

A gestora ressaltou, ainda, que a realização de grandes eventos, que geram uma maior movimentação no Centro é uma das ações mais importantes para garantir a sensação de segurança de quem frequenta a região.

“A ação mais importante é tornar o centro vivo, com pessoas circulando. O poder de um evento não é só na questão da diversão, cultural. É fazer com que as pessoas voltem a frequentar a região central, e quanto mais pessoas, vamos ter vigilância social. As pessoas mesmas vão ser responsáveis por essa sensação de segurança”, pontuou.

O plenário do Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (18) o projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2025 com meta fiscal zero, R$ 30,9 bilhões de déficit fora da regra fiscal e autonomia para estatais dependentes do Tesouro.

A aprovação em sessão conjunta foi concluída com quase cinco meses de atraso. A Constituição Federal prevê que esse projeto seja aprovado antes do recesso parlamentar de julho. O impasse com o bloqueio do pagamento de emendas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) praticamente paralisou o trabalho no Legislativo.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a se preparar para um cenário em que nem LOA (Lei Orçamentária Anual) nem LDO fossem aprovadas neste ano. Um dispositivo para garantir a execução provisória do Orçamento foi incluído no projeto de lei de renegociação de dívidas dos estados.

Essa proposta foi aprovada na terça (17) no Senado. Com o avanço do relatório da LDO na Comissão Mista de Orçamento, o jabuti foi retirado. A LDO define os parâmetros do Orçamento e fixa regras para pagamento de despesas, benefícios sociais e investimentos.

O texto aprovado nesta quarta-feira manteve a margem de tolerância equivalente a 0,25% do PIB (Produto Interno Bruto), para mais ou para menos, para que a meta fiscal ainda seja considerada respeitada, evitando assim a obrigação de congelar despesas.

O governo conseguiu evitar uma alteração que só permitiria o uso dessa margem inferior a partir de outubro, quando já haveria avaliação das contas do quinto bimestre.

A LDO considera um déficit de R$ 30,9 bilhões que fica fora da meta de resultado primário. Também foram mantidos os resultados de estados e municípios, o déficit de R$ 6,2 bilhões das estatais e despesas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) de até R$ 5 bilhões.

O projeto aprovado na Comissão Mista de Orçamento incluiu a previsão de que o pagamento de emendas impositivas poderia ser reduzido “na mesma proporção da limitação incidente sobre o conjunto das despesas primárias discricionárias”.

Por acordo de líderes, as emendas foram excluídas da previsão de contingenciamento durante a votação no plenário.

Um dos três projetos do pacote de contenção de gastos do governo prevê a possibilidade de bloqueio de até 15% das emendas parlamentares para cumprir os limites do arcabouço fiscal. Esse texto começou a ser votado na terça e a conclusão está prevista para esta quarta.

Ainda sobre emendas, a LDO prevê que o governo poderá suspender o pagamento das individuais caso o parlamentar beneficiado não apresente o plano de trabalho. Esse cronograma foi previsto na lei de emendas e nas determinações do ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), que cobrava mais transparência nessas transferências.

Os dispositivos sobre emendas foram alvos de críticas na Comissão Mista de Orçamento e na discussão em plenário. Um dos focos de descontentamento é a previsão de que após a publicação do Orçamento, caberá aos líderes partidários a indicação dos beneficiários e da ordem de prioridade para a destinação das emendas de comissão.

A líder do Novo na Câmara, Adriana Ventura (SP), considerou que, com o dispositivo, houve a formalização de um novo balcão de negócios das emendas.

A LDO também incorporou o pedido do governo para aumentar a autonomia das estatais, medida vista como problemática por técnicos da CMO.

A secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos Elisa Leonel esteve reunida com parlamentares e o corpo técnico da comissão horas antes da aprovação do relatório final, na terça.

Ao sair, ela disse que o encontro buscou deixar claro que mecanismos de controle e transparência ainda seriam aplicados e que a mudança busca somente dar mais condições às estatais dependentes buscarem meios de independência.

“Tinha uma incompreensão e hoje a gente conseguiu explicar bem aos deputados. Não diminui a transparência, porque o orçamento das estatais não dependentes é aberto. É uma peça própria, que é o orçamento de investimentos, e o PDG, que é o programa de dispêndios globais.”, disse Elisa.

A proposta para as estatais interessa principalmente à Telebras. A empresa do setor de telecomunicações chegou a ser colocada no plano de desestatização do governo Jair Bolsonaro (PL). No ano passado, saiu do programa, assim como os Correios.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias também incluiu uma lista de despesas que não ficarão sujeitas a contingenciamento. Estão na relação despesas como as de universidades federais, programas de proteção a populações indígenas, a defensores de direitos humanos, ao Fundo Nacional para a Criança e o Adolescente, o Fundo Nacional do Idoso e despesas com prevenção e mitigação de desastres naturais.

Da Folha de São Paulo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou, em uma rede social, hoje, a conclusão da votação no Congresso Nacional do principal projeto de regulamentação da reforma tributária. O texto, entre outros temas, trata da alíquota máxima dos novos impostos que vão substituir o sistema atual de taxação sobre o consumo; dos itens da cesta básica que terão imposto mais baixo (ou zero); e do “imposto do pecado”, que encarece produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

A Câmara deve concluir nesta quarta a votação dos últimos trechos do texto – que já tinha passado por lá, mas voltou após mudanças feitas pelos senadores. O projeto vai em seguida para a sanção de Lula, que pode confirmar o conteúdo na íntegra ou vetar trechos.

Na postagem, Lula afirmou que a aprovação do texto é um “marco histórico”, um “passo fundamental” e uma “conquista coletiva”. “A aprovação da regulamentação da Reforma Tributária é um marco histórico. Após 40 anos de discussões, conseguimos construir e aprovar uma proposta que vai garantir um sistema tributário mais simples, eficiente, justo e transparente”, escreveu Lula.

“É um passo fundamental para impulsionar o desenvolvimento econômico, atrair investimentos, fomentar a competitividade do setor produtivo e reduzir as desigualdades sociais e regionais. Esta é uma conquista coletiva, fruto de diálogo, cooperação e compromisso entre diferentes setores da sociedade, do Poder Executivo e do Congresso Nacional e que posiciona o país em um caminho mais próspero e sustentável”, completou.

A reforma tributária foi aprovada em 2023 pelo Congresso. Neste ano, o governo se dedicou na votação do primeiro projeto de regulamentação, proposta que tratou de impostos cobrados sobre o consumo. Após mudanças no texto, a Câmara calcula que a alíquota dos futuros impostos unificados sobre o consumo ficará em torno de 27%, próximo ao que o governo quer. Para 2025, o governo planeja aprovar a regulamentação dos impostos cobrados sobre a renda. O governo quer aprovar a isenção de imposto de renda para quem recebe até R$ 5 mil.

A governadora Raquel Lyra sancionou, ontem, a Lei Orçamentária Anual de 2025 (PLOA 2025) e o Projeto de Plano Plurianual (PPA) revisado, ao lado do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Álvaro Porto.

 A LOA estima um orçamento total de R$ 56,6 bilhões. Do valor, R$ 55,1 bilhões irão para o Orçamento Fiscal, e R$ 1,5 bilhão para Orçamento de Investimento. A LOA representa os recursos alocados para financiar as políticas públicas do Estado, tendo, dentro do orçamento, um valor destinado para investimentos. Na Lei de 2025, são R$ 7,9 bilhões para investimentos.

“Estamos trabalhando intensamente para que Pernambuco alcance o desenvolvimento em diversas áreas, como saúde, educação, infraestrutura e segurança pública. A LOA nos direciona a alocar os recursos importantes e necessários para os projetos estratégicos de melhorias no nosso Estado, em lançamentos que já fizemos, como o PE na Estrada, Juntos pela Segurança e Juntos pela Educação”, destacou Raquel.

O valor do Orçamento Fiscal de 2025 supera em 13,9% a peça orçamentária de 2024. Esse orçamento é executado diretamente pelo Governo do Estado. Já o Orçamento de Investimento, é o executado pelas empresas públicas do Governo do Estado, como a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe) e a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).

Entre os principais destaques em investimentos de políticas públicas para 2025, está a área da Saúde, com recursos estimados em R$ 12,2 bilhões. Só com infraestrutura física e tecnologia da saúde e na conservação e ampliação das unidades de saúde serão mais de R$ 800 milhões. A Educação contará com recursos na ordem de R$ 8,5 bilhões. Nessa área, ressalta-se um investimento de R$ 870 milhões no programa Juntos pela Educação.

Enquanto a Segurança Pública, terá um montante de R$ 4,6 bilhões. Apenas no Juntos pela Segurança, o investimento será de mais de R$ 340 milhões. O Transporte é outra área que recebeu atenção especial na LOA 2025. Serão R$ 1,2 bilhão em investimentos. O programa PE na Estrada, por exemplo, receberá um aporte na ordem de R$ 1 bilhão.

Já a revisão do PPA 2024-2027, no exercício de 2025, é uma atualização realizada anualmente com o intuito de incorporar e acompanhar as mudanças ocorridas no cenário econômico, político e financeiro do Estado. O PPA tem o papel de orientar as ações governamentais, de forma regionalizada, direcionando os esforços para o cumprimento das diretrizes, objetivos e metas do governo estadual no médio prazo.

O senador Fernando Dueire reforçou, no Senado Federal, seu compromisso com as gestões municipais. Em discurso no plenário da Casa, ele defendeu uma redistribuição justa do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), mais investimentos da União e dos Estados em capacitação técnica e tecnológica e reforçou a importância da cooperação interfederativa.

Na avaliação do senador, as cidades brasileiras, em especial as de pequeno e médio porte, convivem com um modelo que concentra recursos na União, mas delega responsabilidades às administrações locais. “Educação básica, saúde pública, mobilidade urbana e saneamento são áreas prioritárias que recaem sobre os ombros dos prefeitos, muitas vezes com receitas insuficientes para a execução plena dessas políticas públicas”, afirmou.

Segundo Dueire, esse desequilíbrio estrutural demanda uma revisão profunda no pacto federativo, sem abdicar de projetos estruturadores capazes de diminuir as desigualdades regionais presentes. “Precisamos garantir que os recursos arrecadados no âmbito federal e estadual retornem de forma justa às prefeituras. Um pacto federativo renovado não é apenas um imperativo de justiça fiscal, mas uma estratégia para promover desenvolvimento sustentável e equidade social”, disse.

Com uma atuação dedicada aos prefeitos, em Brasília e em agenda de visita às cidades, o senador reafirmou que seguirá trabalhando de forma focada no suporte às administrações locais. “Fortalecer os municípios é fortalecer o Brasil e seu povo. Quando uma cidade consegue oferecer educação de qualidade, atendimento digno na saúde e um ambiente urbano organizado, toda a Federação se beneficia”, finalizou.