Sebrae - Compre Pequeno
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Feliz quem tem por guia uma estrela. Viva o Fogão! 

Estou muito feliz, rindo à toa. Meu Fogão campeão da Copa Libertadores. Demorou, mas chegou a hora. Estamos em festa pelo título, conquistado em cima do Atlético, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, na Argentina. 

O  Glorioso volta a conquistar um título de expressão após 29 anos. A última conquista havia sido em 1995. Entre o título do Campeonato Brasileiro, em 1995, e da Libertadores, o Glorioso amargou os vices da Copa do Brasil, em 1999, e do Torneio Rio-São Paulo, em 2001.

O Alvinegro levantou a taça de campeão carioca cinco vezes neste período, em 1997, 2006, 2010, 2013 e 2018, além de ter sido campeão duas vezes da Série B do Campeonato Brasileiro. Ser botafoguense é ter uma estrela como guia, no sangue a essência do preto e branco da camisa!

Dormi feito um anjo de ontem para hoje. O Botafogo é minha eterna paixão, a sua Estrela Solitária como num facho de luz brilha dentro do meu coração. Será para sempre meu Alvinegro Campeão.

No Rio, a formação da identidade passa, também, pela eleição de um time de futebol. O poeta, fiel à sua infância, escolhe o ‘Botafogo Futebol Clube’. Não frequenta os estádios. Não lê o noticiário. Não ouve as transmissões pelo rádio. Mas, se perguntarem seu time, afirma: ‘Botafogo. Como disse o poetinha Vinícius de Moraes: “Não se trata de uma paixão, mas de uma senha para a cidadania.” 

Louvado seja o eterno Armando Nogueira: “O Botafogo tem tudo a ver comigo: por fora, é claro-escuro, por dentro, é resplendor; o Botafogo é supersticioso, eu também sou. O Botafogo é bem mais que um clube – é uma predestinação celestial. Seu símbolo é uma entidade divina. Feliz da criatura que tem por guia e emblema uma estrela. Por isso é que o Botafogo está sempre no caminho certo. O caminho da luz. Feliz do clube que tem por escudo uma invenção de Deus.”

Jaboatão dos Guararapes - Natal Solidário 2024

O Instituto Pensar Energia, em parceria com a plataforma Valor da Energia (VDE), lançará oficialmente o videocast “Iluministas” na próxima terça-feira (3), durante o seminário “Reforma Tributária e o Combate à Inflação na Energia e nos Combustíveis”. O evento, que acontecerá na Casa da Energia, em Brasília, reunirá parlamentares, especialistas e autoridades do setor para discutir os desafios da inflação energética e propor soluções estruturais que alinhem eficiência econômica, justiça social e segurança energética.

O videocast estará disponível na plataforma Valor da Energia (VDE) e no YouTube, ampliando o alcance das discussões sobre os principais temas e desafios do setor energético no Brasil. A primeira temporada do “Iluministas” conta com cinco episódios lançados, que trazem diálogos com grandes nomes do setor energético. Entre os participantes estão:

– João Carlos Mello, presidente da Thymos Energia, reconhecido por sua expertise em confiabilidade de sistemas de transmissão e distribuição, com vasta experiência em planejamento e gestão estratégica do setor elétrico.

– Luiz Maurer, especialista em mercados de energia e políticas públicas, com atuação internacional destacada na promoção de soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios do setor elétrico.

– José Wanderley Marangon Lima, referência em regulação e planejamento energético, trazendo contribuições significativas para a formulação de políticas públicas alinhadas à modernização do setor.

– Talita Porto, especialista em governança e planejamento estratégico, com profundo conhecimento das estruturas e desafios regulatórios do setor elétrico.

– Armando Araújo, reconhecido por sua atuação em planejamento e operação energética, com foco em soluções que conciliem segurança do sistema e sustentabilidade.

– Luiz Carlos Ciocchi, ex-presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que explora os desafios e oportunidades do setor, com ênfase na modernização e na confiabilidade do sistema energético brasileiro.

Cada episódio apresenta discussões aprofundadas e reflexões técnicas sobre temas críticos, contribuindo para uma melhor compreensão dos desafios enfrentados pela matriz energética brasileira.

Um projeto estratégico

O “Iluministas” vai além de uma série de entrevistas: é uma iniciativa estratégica que busca ampliar o debate sobre o futuro energético do Brasil. A proposta é esclarecer temas técnicos e complexos para uma audiência diversificada, contribuindo diretamente para a formulação de políticas públicas e o engajamento da sociedade.

Segundo o presidente do Instituto Pensar Energia, Marcos da Costa Cintra, o objetivo é criar um espaço que fomente o diálogo qualificado e inspire soluções para as questões do setor de energia; nessa primeira temporada promovemos um debate aprofundado sobre os caminhos para se construir um sistema energético mais sustentável e resiliente. ‘Iluministas’ é uma contribuição essencial para o debate nacional”, afirma Cintra.

Condução e Formato

Os episódios são conduzidos por profissionais com larga experiência no setor energético. Um deles é Edvaldo Santana, ex-diretor da ANEEL, com ampla experiência em regulação e mercado de energia, reconhecido por sua atuação estratégica na promoção de um setor elétrico mais eficiente e competitivo.

O jornalista Roberto Rockmann, especializado em energia, também integra a equipe de debatedores. Rockmann possui vasta experiência na cobertura e análise de temas estratégicos do setor energético, destacando-se por sua capacidade de traduzir questões técnicas em narrativas claras e acessíveis.

Para fechar o time, Juliana Melcop, advogada e doutora em Direito com foco no setor energético, é reconhecida por sua expertise em questões regulatórias e de mercado, atuando como uma voz influente no debate jurídico e estratégico sobre energia no Brasil.

Do Valor da Energia

Conheça Petrolina

As comissões permanentes do Senado se reúnem na próxima semana para definir as emendas que serão apresentadas ao projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 (PLOA — PLN 26/2024). O prazo para a entrega das proposições à Comissão Mista de Orçamento (CMO) termina às 18h de quarta-feira (4). 

Todas as comissões permanentes podem oferecer emendas coletivas à proposta orçamentária. São 17 colegiados do Senado, 30 da Câmara dos Deputados e cinco do Congresso Nacional, além das Mesas Diretoras do Senado e da Câmara. Cada colegiado pode propor até oito emendas, sendo quatro de apropriação e quatro de remanejamento.

Os dois tipos de emendas têm como objetivo o acréscimo de dotação em programação já existente no PLOA ou a inclusão de nova programação. A diferença entre elas está na fonte dos recursos.

As emendas de apropriação usam uma reserva prevista no parecer preliminar, enquanto as de remanejamento têm como fonte exclusiva a anulação de dotações constantes do projeto de lei. Outra diferença é que as emendas de remanejamento só podem propor acréscimos ou cancelamentos no âmbito do mesmo órgão orçamentário e no mesmo tipo de despesa.

As emendas de comissão devem ter caráter institucional e representar interesse nacional. É proibida a destinação de recursos a entidades privadas, a menos que elas contemplem programação prevista no projeto orçamentário.

O relator da proposta orçamentária é o senador Angelo Coronel (PSD-BA). A votação do PLN 26/2024 na CMO está prevista para o dia 12 de dezembro. A matéria deve ser levada ao Plenário do Congresso Nacional no dia seguinte.

Camaragibe Avança 2024

Após seis meses de licença-maternidade, a jornalista Itala Alves, editora-chefe deste blog, meu braço direito há dez anos, reassume amanhã o seu posto. Enquanto esteve ausente, foi substituída por Camila Emerenciano e Jameson Ramos, feras na edição. 

A partir desta semana, Itala divide a edição com Camila e Jameson vai para a reportagem, junto com Larissa Rodrigues, mas mantém o seu plantão nas edições de fim de semana e feriados. É o blog fazendo os ajustes necessários para encerrar o ano com chave de ouro e começar 2025 fazendo gols de placas. 

Uma equipe e tanto!

Termina, na próxima quinta-feira (5), o prazo para o eleitor que não votou no 1º turno das Eleições 2024 apresentar justificativa fundamentada ao juízo eleitoral. Caso não o faça, estará sujeito a pagamento de multa. Esta regra está prevista no artigo 16 da Lei nº 6.091/1974, que determina um prazo de até 60 dias após a data do pleito para justificar a ausência.

Para isso, o eleitor precisa enviar um requerimento com o motivo da ausência e a documentação que a comprove. Quem está com a biometria em dia consegue resolver esta pendência sem sair de casa: basta instalar o aplicativo e-Título ou acessar o Autoatendimento Eleitoral – Título Net, disponível no site do TRE-PE.

Além das opções do e-Título e do Autoatendimento Eleitoral – Título Net, é possível entregar o Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição) em qualquer cartório eleitoral ou enviá-lo via postal à autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo seu título. Acesse aqui o formulário para preenchimento e impressão.

Se a justificativa for aceita, haverá o registro no histórico do título eleitoral. Mas, caso não seja acolhida, será necessário pagar multa. Cabe destacar que cada declaração é válida somente para o turno ao qual o eleitor não tenha comparecido. Assim, caso tenha deixado de votar no 1º e no 2º turno, terá de justificar a ausência de cada um, separadamente, obedecendo aos respectivos requisitos e prazos.

Consequências

Se o eleitor que não compareceu não justificar a ausência, incorrerá em multa eleitoral. Se a multa não for quitada, a pessoa não poderá obter a certidão de quitação eleitoral. Já quem não votar, nem justificar a ausência por três turnos consecutivos de eleições (cada turno corresponde a uma eleição) terá o título eleitoral cancelado caso não pague as multas devidas.

Sem votar, justificar e quitar a dívida, a pessoa fica impedida de ser investida ou nomeada em funções ou cargos públicos; obter passaporte ou carteira de identidade; renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; e obter empréstimo em bancos públicos, entre outras consequências.

O Banco Central (BC) anunciou na sexta-feira (29) o nome dos três diretores cujos cargos ficarão vagos no próximo ano. Segundo a instituição financeira, na próxima semana o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhará as indicações ao Senado.

Para a Diretoria de Política Monetária, a mais importante do órgão e que executa a definição da Taxa Selic (juros básicos da economia), o escolhido é Nilton David, que atualmente trabalha no Bradesco. Ele substituirá Gabriel Galípolo, que assumirá a presidência do BC em janeiro.

Chefe de Operações de Tesouraria do Bradesco, Nilton David, informou o Banco Central, tem grande experiência no mercado financeiro, tendo trabalhado em diversas instituições no Brasil e no exterior. O diretor indicado é graduado em Engenharia de Produção pela Escola de Engenharia Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Para a Diretoria de Relacionamento Institucional, Cidadania e Supervisão de Conduta, será indicada a atual secretária de Integridade Pública da Controladoria-Geral da União (CGU), Izabela Correa. Ela substituirá a diretora Carolina de Assis Barros, cujo mandato acaba no fim do ano.

Servidora do Banco Central desde 2006, Correa foi pesquisadora de pós-doutorado na Escola de Governo da Universidade de Oxford e tem doutorado em Governo pela London School of Economics and Political Science, concluído em 2017. Graduada em Administração Pública pela Escola de Governo da Fundação João Pinheiro, é mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Na Diretoria de Regulação, o escolhido será Gilneu Vivan. Ele substituirá o diretor Otávio Damaso, cujo mandato também se encerra no fim de 2024.

Servidor de carreira do Banco Central desde 1994, Vivan atualmente é chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) da instituição financeira. Até o início de 2024, atuou como chefe do Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro Nacional. Também representou o Brasil em grupos internacionais, como o Grupo Analítico de Vulnerabilidades, do Conselho de Estabilidade Financeira, órgão do G20 (grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana) responsável por avaliar as ameaças ao sistema financeiro mundial.

Todos os nomes precisam ser sabatinados pelo Senado e aprovados pelo plenário da Casa. Caso as indicações sejam aprovadas em 2024, os indicados assumirão o cargo de diretor do Banco Central em 1° de janeiro de 2025.

Da Agência Brasil

O campeão da Libertadores está no Rio. O avião da delegação do Botafogo pousou no aeroporto do Galeão com a taça na bagagem às 16h13 deste domingo, após a conquista da América deste sábado, em cima do Atlético-MG, em Buenos Aires.

A recepção aos campeões da América foi calorosa. Aproximadamente 300 torcedores foram até os acessos do aeroporto para ver e festejar, em primeira mão, a chegada do grupo alvinegro ao Rio. Houve uma festa muito grande na chegada do time ao Rio de Janeiro.

O ator Henrique Eduardo contou que foi o primeiro torcedor a chegar no aeroporto, às 8h da manhã. Nas suas contas, está há 48 horas sem dormir.

“Fiquei nervoso demais. Tive que tomar calmante. Eu tinha condição de ir à Argentina, mas meu avô já teve infarto e não pode viajar para longe. Abri mão para ver a final com ele e valeu super a pena. Na expulsão. Na hora do primeiro gol, o abraço que dei nele foi inesquecível. Daqui a 40, 50 anos vou lembrar disso, da respiração dele, ele dizendo que a gente ia conseguir, pedindo calma”.

A festa de Henrique é de outros milhares de botafoguenses não tem hora para encerrar da festa. Do Galeão, o ônibus alvinegro se dirigiu à enseada de Botafogo para a festa oficial da comemoração do título.

Do ge

O grupo de advogados Prerrogativas fará na próxima sexta-feira (6) um jantar de confraternização de fim de ano. A primeira-dama, Janja Lula da Silva, será homenageada e já confirmou presença. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve comparecer.

Segundo o coordenador do grupo, Marco Aurélio Carvalho, o motivo da homenagem será pela atuação de Janja na Aliança Global contra a Fome e por sua preocupação para um sistema brasileiro de Justiça mais inclusivo.

O evento será em São Paulo e terá shows de Maria Rita e Ivo Meirelles. Há expectativa de que o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, também cante. 

Lula viaja na quinta-feira (5) para Montevidéu, capital do Uruguai, para participar da 65ª Cúpula do Mercosul. Ele deve seguir de lá para São Paulo para participar do evento.

A festa terá 750 pessoas. Os ingressos se esgotaram em 4 dias e há uma fila de espera de 300 pessoas. 

Participarão advogados, professores, defensores públicos, desembargadores, ministros de Tribunais Superiores, além de políticos e ministros do governo.

CONVIDADOS

Estarão no evento autoridades como:

Fernando Haddad, ministro da Fazenda;

Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União;

Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário;

Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial;

Vinícius de Carvalho, ministro da Controladoria-Geral da União;

Daniela Teixeira, ministra do STJ;

Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União;

Antônio Fabrício de Matos Gonçalves, ministro do Tribunal Superior do Trabalho;

Edilene Lôbo e Vera Araújo, ministras do Tribunal Superior Eleitoral;

Cláudia Franco e Gabriela Araújo, desembargadoras federais.

Deputados federais como Guilherme Boulos (Psol-SP), Rui Falcão (PT-SP), Fernanda Melchionna (Psol-RS) e Orlando Silva (PCdoB-SP) estarão presentes.

O favorito à Presidência da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA), e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, foram convidados, mas ainda precisam confirmar presença.

A ministra Margareth Menezes também é esperada.

O PRERROGATIVAS

A confraternização será feita na Casa Natura Musical (Rua Artur de Azevedo, 2.134 – Pinheiros – SP), das 20h às 3h do dia seguinte. Será a 4ª festa de fim de ano do Prerrogativas. 

Uma das mais marcantes foi a edição de 2021, quando Lula e o atual vice-presidente, Geraldo Alckmin, apareceram publicamente juntos pela primeira vez depois que surgiram os rumores de uma aliança política.

Apelidado de “Prerrô”, o grupo é composto por advogados que tiveram forte atuação contra a operação Lava Jato e se aproximou do PT e de partidos de esquerda, como o Psol.

Além de Kakay e Marco Aurélio Carvalho, integram o Prerrogativas advogados como Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, Gustavo Badaró, Augusto de Arruda Botelho, Aury Lopes Jr., Celso Antônio Bandeira de Mello, Felipe Santa Cruz, Juliano Breda e  Lenio Streck.

O Prerrogativas tem grande entrada no governo Lula. É definido como “mais lulista que petista” e tem o apoio ao chefe do Executivo como o único consenso.

Um levantamento do Poder360 feito em agosto mostrou que o Prerrogativas tem ao menos 28 integrantes em cargos públicos sob o governo do presidente Lula. 

Um de seus integrantes indicados do grupo ao governo Lula foi o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos.

Do Poder360

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2893/22, que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente para aumentar a pena prevista para quem promete ou efetivamente entrega filho a terceiros em troca de pagamento ou recompensa. 

Pela proposta, do deputado David Soares (União-SP), a atual pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa passará a ser de 4 a 10 anos e multa.

O parecer da relatora, deputada Chris Tonietto (PL-RJ), foi favorável à proposta. Segundo ela, “a sociedade brasileira tem assistido ao expressivo aumento no número de crimes envolvendo a promessa ou a efetiva entrega de filho ou pupilo a terceiro, mediante pagamento ou recompensa”. 

“Concluímos que o cenário atual realmente justifica a intervenção do direito penal na conduta ilícita, com o endurecimento das penas previstas para o crime”, disse a relatora. 

Próximos passos

O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado Federal. 

O líder do Governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), disse ao Poder360 neste sábado (30) que os Estados Unidos e o presidente eleito Donald Trump (republicano) não têm “moral” para falar dos Brics. 

Trump afirmou que, caso o bloco que reúne Brasil, China, Rússia, África do Sul e Índia persista na criação de uma moeda própria para transações internacionais, os produtos dos países integrantes serão taxados em 100% na entrada no mercado dos EUA.

“Bem, eu acho que nem ele, nem os Estados Unidos estão com essa moral toda para chamarem ao duelo 31,5% do produto interno bruto do planeta e metade da população do mundo que estão reunidos em torno dos Brics”, declarou o congressista a este jornal digital. 

Perguntado se a base de apoio ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende tomar alguma medida contra a declaração de Trump, Randolfe respondeu: “De forma alguma”. 

ENTENDA

Se a ameaça de Trump for levada adiante será um grande baque para o Brics. Será um revés, sobretudo, para a China que lidera o grupo. O Brics tem colocado no topo da agenda a criação de uma moeda própria para suas transações internacionais.

“A ideia dos países do Brics de se afastarem do dólar enquanto ficamos parados e assistimos ACABOU. Exigimos um compromisso desses países de que eles não criarão uma nova moeda Brics nem apoiarão nenhuma outra moeda para substituir o poderoso dólar americano ou enfrentarão tarifas de 100% e podem se preparar para dizer adeus à venda para a maravilhosa economia dos EUA. Eles podem ir encontrar outro ‘otário!’. Não há chance de os Brics substituírem o dólar americano no comércio internacional –e qualquer país que tente deve dar adeus à América”, escreveu Trump no seu perfil na rede social que ele próprio criou, a Truth Social.

Do Poder360

Na próxima terça-feira (3), será realizada a missa de 1 ano do falecimento do eterno poeta e ex-prefeito de Tabira, Sebastião Dias, que morreu após uma parada cardíaca. 

A missa será realizada na Igreja Matriz Nossa Senhora dos Remédios, com início programado para às 19h.

O presidente do Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco (CRO-PE), Eduardo Vasconcelos, esteve em Brasília, nessa última semana, para acompanhar uma pauta importante na valorização da odontologia. Ao lado do vice-presidente, João Godoy, e do tesoureiro, Adelmo Aragão, Vasconcelos participou da sessão da Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados que aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei 765/2015. A proposta, que estabelece um piso salarial para médicos e cirurgiões-dentistas, reforça o reconhecimento da relevância desses profissionais para a saúde pública.

A aprovação do projeto na comissão representa um passo fundamental na luta pela valorização da categoria. Segundo Eduardo Vasconcelos, o avanço na tramitação reforça o compromisso com a dignidade profissional dos cirurgiões-dentistas. “Essa é uma conquista importante, mas sabemos que ainda há etapas a vencer. Continuaremos trabalhando para garantir a aprovação final e a implementação desse direito”, destacou o presidente do CRO-PE.

O Projeto de Lei 765/2015 segue agora para análise em outras comissões da Câmara antes de ser votado no plenário. Para o CRO-PE, o piso salarial é uma reivindicação histórica que pode impactar positivamente a qualidade de vida dos profissionais e a oferta de serviços odontológicos no Brasil.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado pautou para a próxima quarta-feira (4) a proposta de emenda à Constituição conhecida como PEC das Praias. Em maio, o colegiado realizou um debate sobre o tema. Devido à repercussão negativa, a tramitação ficou parada desde então, mas agora a comissão decidiu retomar o texto.

A proposta estabelece um mecanismo para a venda de áreas à beira-mar que pertencem à União. Na prática, o projeto abre brecha para privatizar o acesso à praia, e não a praia em si, já que a parte frequentada pelos banhistas continuaria sendo do governo.

Se aprovada pela CCJ, a matéria ainda precisará passar por duas rodadas de votação no plenário da Casa.

Para remediar as críticas, o relator, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), incluiu em seu último parecer, de julho, que as praias são “bens públicos de uso comum do povo, sendo assegurado, sempre, livre e franco acesso a elas e ao mar, em qualquer direção e sentido”.

O novo texto proíbe “qualquer forma de utilização do solo que impeça ou dificulte o acesso da população às praias”.

O líder do governo, Otto Alencar (PSD-BA), disse que não foi informado pelo presidente da comissão, Davi Alcolumbre (União-AP), sobre a votação, e que o Planalto é contra a medida.

“Vou conversar com ele [Alcolumbre]. A princípio, não tem acordo. A posição do governo é contra a aprovação”, afirmou Alencar.

Como é hoje

As áreas à beira-mar de que trata a PEC são chamadas de terrenos de marinha. Correspondem a uma faixa que começa 33 metros depois do ponto mais alto que a maré atinge.

Ou seja, esses terrenos não abrangem a praia e o mar, região geralmente frequentada pelos banhistas. Essa parte continuaria pública. Os terrenos de marinha correspondem a uma camada mais atrás da praia, onde ficam geralmente hotéis e bares.

São uma faixa de terra contada a partir do ponto mais alto da marés – delimitada ainda no Brasil Colônia, em 1831. Rios e lagos que sofrem influência das marés são também considerados.

Os lotes correspondem a 48 mil km em linha reta e representam 70% de todas as áreas em nome do governo federal.

Pela legislação atual, a União, dona dos terrenos de marinha, pode permitir que pessoas e empresas usem e até transmitam as terras aos seus herdeiros. Mas, para isso, esses empreendimentos têm que pagar impostos específicos.

Como ficaria com a PEC

O texto discutido no Senado prevê a autorização para a venda dos terrenos de marinha a empresas e pessoas que já estejam ocupando a área.

Pelo projeto, os lotes deixariam de ser compartilhados, entre o governo e quem os ocupa, e teriam apenas um dono, como um hotel ou resort.

Conforme o texto, só permaneceriam com o governo áreas ainda não ocupadas e locais onde são prestados serviços públicos, como portos e aeroportos, por exemplo.

Do g1

Por Antônio Lavareda*

Estamos às vésperas do início de um novo ano. Ainda há muitas incertezas em relação ao que poderá ser 2025, para o mundo e para o Brasil. Mas há uma certeza na qual o nosso país, nesse momento, aposta as suas fichas: a realização da chamada COP30 em Belém do Pará, no próximo ano.

Não por acaso, a Confederação Nacional dos Bispos Brasileiros – CNBB definiu o tema do próximo ano como sendo “Fraternidade e Ecologia Integral”.

A COP30 tem um significado profundo, não apenas para o Brasil, mas para o mundo. Será a primeira vez que uma Conferência das Partes, ou seja, das partes envolvidas da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, acontece na Amazônia, um dos biomas mais importantes e também mais ameaçados do Planeta.

Essa escolha – a cidade de Belém, a Amazônia, o Brasil – destaca o papel estratégico que temos, tanto como detentores das maiores reservas de biodiversidade, quanto como um ator-chave na luta contra o desmatamento e a emissão de gases de efeito estufa. O país terá uma oportunidade ímpar de mostrar ao mundo seu compromisso com políticas ambientais mais sustentáveis, especialmente no que toca ao combate ao desmatamento ilegal e à preservação da floresta.

Mas gostaria de refletir sobre a importância desse tema também para as populações mais vulneráveis do interior do Nordeste. Essa é uma região historicamente marcada por desafios, como a seca e a desigualdade social, que se retroalimentam e enfrenta ainda mais ameaças com as mudanças climáticas. O aumento da temperatura global e as alterações no regime de chuvas tornam a vida, já difícil, dessas comunidades, ainda mais desafiadoras.

O semiárido nordestino está entre as áreas mais suscetíveis à desertificação no Brasil. A redução das chuvas, combinada com práticas inadequadas de uso do solo, ameaça diretamente a agricultura de subsistência, que é a base da economia local.

As consequências são muito graves, como todos sabemos: insegurança alimentar, migração forçada e dificuldades econômicas crescentes. Diante desse cenário, a solidariedade se torna um valor imprescindível. Solidariedade que vai além do sentimento de compaixão. É um compromisso ativo com o processo de transformação social e com a justiça, em um sentido amplo. Nesse contexto, instituições como a Fundação Terra, que celebra agora 40 anos de atuação, desempenham um papel essencial desde a sua criação.

A Fundação Terra é um exemplo concreto de como a solidariedade pode, de fato, mudar vidas. Ao longo de quatro décadas, a Instituição tem se dedicado a atender as populações mais necessitadas, oferecendo educação, saúde, alimentação e qualificação profissional. Seu trabalho incansável é uma resposta à desigualdade, uma demonstração de que, com empenho e colaboração, podemos fazer a diferença na vida de milhares de pessoas.

No entanto, a solidariedade não pode ser um esforço isolado. Ela precisa ser um movimento coletivo, baseado na empatia , a capacidade de se colocar no lugar do outro, de se sensibilizar com o outro. É isso que gera a solidariedade, que é a efetivação da empatia.

Precisamos nos perguntar como podemos contribuir para mitigar os impactos das mudanças climáticas e reduzir as desigualdades na Amazônia e no Brasil como um todo, com um olhar especial para o Nordeste.

Pequenas ações, como apoiar iniciativas locais, promover políticas públicas mais inclusivas e disseminar práticas de convivência sustentável com o semiárido, são passos fundamentais.

Que a celebração dos 40 anos da Fundação Terra seja um lembrete do poder transformador da solidariedade e que possamos todos, como sociedade, assumir a responsabilidade de construir um futuro mais justo e sustentável para todos, especialmente para aqueles que mais precisam.

Que neste ano estejamos comemorando não apenas os 40 anos que já se passaram da Fundação Terra, mas o início de mais 40 anos de trabalho transformador.

*Sociólogo, espírita, colaborador da Fundação Terra

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou neste sábado (30) aplicar tarifas de 100% sobre os países membros do Brics, caso não se comprometam a abandonar planos de criar uma nova moeda ou apoiar outra substituta do dólar.

Trump ainda reforçou a impossibilidade de substituição do dólar americano e disse que os países que tentarem devem se despedir dos EUA.

“Exigimos que esses países se comprometam a não criar uma nova moeda do Brics nem apoiar qualquer outra moeda que substitua o poderoso dólar americano, caso contrário, eles sofrerão 100% de tarifas e deverão dizer adeus às vendas para a maravilhosa economia norte-americana”, escreveu Trump em sua plataforma de mídia social, a Truth Social.

“Eles podem procurar outro ‘otário’. Não há nenhuma chance dos Brics substituírem o dólar americano no comércio internacional, e qualquer país que tentar deve dizer adeus aos Estados Unidos”, acrescentou o republicano.

Desde janeiro deste ano, o grupo Brics tem dez membros plenos. Além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, se uniram ao bloco como membros permanentes Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.

Entenda propostas de desdolarização pelo Brics

A chamada desdolarização é uma das propostas do grupo de países emergentes. Autoridades que representam seus membros avaliam que a padronização do uso da moeda norte-americana faz com que os EUA se imponha em negócios internacionais, mesmo que não estejam envolvidos diretamente.

A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, criticou o que ela classificou de “uso do dólar como arma”, durante a Cúpula do Brics, realizada este ano em Kazan, na Rússia.

Desde o último encontro entre as lideranças do bloco, o Brics conta com dez países fixos e outros 13 associados. O Produto Interno Bruto (PIB) dos membros plenos representa hoje 31,5% de todas as riquezas produzidas no mundo. Além disso, abrigam 45,2% da população mundial.

Robson Gonçalves, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV), relembra da experiência dos países europeus na consolidação da União Europeia (UE). Quando países como Portugal, Itália, Grécia e Espanha enfrentaram um período de recessão, o que se concluiu, principalmente da crise grega, é que era necessária uma ferramenta de financiamento local que não dependesse dos EUA ou do dólar.

“Eram necessárias regras comerciais para um mercado comum. Apesar dos trancos e barrancos, a experiência da União Europeia é bem sucedida”, avalia Gonçalves, que ressalta que o caminho paralelo não significa acabar em rivalidade.

“[O Brics] pode se consolidar como alternativa. Mas por que não copiar lições da União Europeia para o Sul Global? A Europa não polariza, está alinhada. O que se deveria pensar é que, do ponto de vista econômico, uma moeda alternativa, um fundo alternativo é uma iniciativa que pode unir interesses comuns, independente da polarização com os Estados Unidos. Ninguém teria nada a ganhar com isso”, conclui.

A governança do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) também é uma das principais críticas dos países membros dos Brics: enquanto o primeiro foca dar assistência e aconselhamento em políticas, o segundo fornece assistência financeira a países com desequilíbrios temporários.

Roberto Dumas, professor de economia chinesa do Insper, reforça a relevância econômica do grupo, mas indica que tem sua voz diminuída pelo regimento dessas instituições.

Eles então teriam percebido que podem estabelecer uma nova governança alternativa para as decisões tomada por esses órgãos “formados na octogenária Convenção de Bretton Woods”, aponta Dumas.

“Esses países dizem: ‘eu ocupo uma grande parte do mundo, mas os Estados Unidos ainda dominam. Eles eventualmente não vão nos permitir tomar decisões, então formemos o nosso banco’. Desse modo, o sistema financeiro vai caminhando para se tornar multipolarizado”, diz o professor do Insper.

“São países que não tem o poder de ditar ali, mas reconhecem sua relevância política e econômica, e querem ter o poder da palavra. Quem não tem poder nas instituições de Bretton Woods, busca uma nova ordem econômica. O objetivo não é destruir a existente, mas complementar. E o Brasil busca fazer parte de uma inevitável governança alternativa”, conclui Dumas.

Da CNN