Cumpri meus 8 km da corridinha diária, hoje, no maravilhoso Parque da Cidade, em Brasília. Ele é imenso. Tem pistas de até 20 km, numa área com muito verde, pássaros e gente exibindo saúde. De tão imenso, já abrigou até uma piscina de ondas.
Trata-se de um dos principais e mais extensos centros de lazer ao ar livre da cidade, concentrando quadras de esportes, lagos artificiais, parque de diversões, centro hípico e pistas de caminhada, patinação e ciclismo. O parque é considerado patrimônio de Brasília.
Originalmente, recebeu o nome de Rogério Pithon Farias, um jovem – filho do então governador – que morreu em um acidente de carro. Foi renomeado para Parque Dona Sarah Kubitschek em 1997. O parque ganhou fama nacional por meio da música Eduardo e Mônica do grupo brasiliense Legião Urbana.
Além das grandes áreas verdes livres, conta com parques infantis e de diversões, um kartódromo, catorze quadras poliesportivas, doze quadras de volêi e volêi de praia, nove quadras de futebol e futebol de areia, cinco quadras de saibro para tênis e mais três quadras de tênis de praia, entre outras. Fazem parte da área também várias praças, restaurantes e uma hípica.
Pai do deputado federal Mendonça Filho (União Brasil), ex-governador de Pernambuco e ex-ministro da Educação, o ex-deputado José Mendonça Bezerra, o Mendonção, que Deus chamou em 2011, aos 75 anos, era um homem sábio na política. Nunca perdeu uma eleição. De tão forte, era chamado de “A Baraúna do Agreste”.
Em 1994, abriu um paradigma na política pernambucana, reelegendo-se federal e elegendo o filho Mendonça também para a Câmara dos Deputados, façanha repetida nas eleições de 2022 pelo deputado Eduardo da Fonte (PP), que se reelegeu e elegeu seu filho Lula da Fonte (PP) para federal. Pernambuco tem se revelado um Estado rico na política de pai para filho. João Campos (PSB), prefeito do Recife, é o exemplo atual mais bem-sucedido.
A governadora Raquel Lyra (PSDB), cujo pai João Lyra Neto também foi governador de Pernambuco e prefeito de Caruaru, e a vice-governadora Priscila Krause (Cidadania), filha do ex-governador Gustavo Krause, se inserem também perfeitamente nesse contexto. A Assembleia Legislativa está, igualmente, recheada de casos assim. E nas eleições municipais do último dia 6, a Câmara de Vereadores acabou sendo estuário deste fenômeno.
O político não nasce pronto, aprende a estar pronto. Político também não se inventa, já nasce vocacionado. Mas há, sim, políticos maquiados, produzidos em laboratórios, gerados no ventre do ego dos pais ou de naturezas circunstanciais. Mendonção não inventou Mendonça Filho. Certa vez me confessou que gostaria que ele tivesse se apaixonado por Medicina, porque todo pai sonha em ter um filho médico.
Mas o tempo se encarregou de levar o filho de Mendonção para a vida pública. Enquanto teve voz ativa, entretanto, exercendo plenamente o papel de pai conselheiro, o velho cacique soube, como ninguém, com os pés no chão e a sabedoria que Deus lhe deu, ser um professor irrepreensível, inclusive para evitar vexames para o filho não ser ridicularizado em público.
Ontem, almoçando com Mendonça Filho, na companhia de dois amigos de Brasília – Aristeu Plácido Júnior e José Carlos – no mesmo apartamento e na mesma mesa que pertenceram ao seu pai, na 302 Norte, ouvi dele uma pérola, talvez a melhor lição que o pai deixou para ele.
“Meu filho, quando alguém perguntar por que você entrou na política, nunca caia na besteira de responder assim: “Porque pai quer”. Já vi alguns desses próceres juvenis da política darem essa escorregada, menos Mendonça Filho. Para ele, a lição ficou para o resto da vida!
ROMBO EM SURUBIM? – Em entrevista ao Frente a Frente de ontem, o prefeito eleito de Surubim, Cléber Chaparral (UB), disse que teme receber uma tremenda herança maldita da prefeita Ana Célia (PSB), que encerra em dezembro seu segundo mandato. “O que chega aos meus ouvidos é que meus adversários vão me entregar a Prefeitura com um rombo estratosférico”, afirmou, adiantando que já enviou ofícios pedindo informações sobre a saúde financeira da Prefeitura, mas sem resposta.
Armando Bisneto federal – Nos corredores do Congresso, ontem, em Brasília, ouvi que o ex-senador Armando Monteiro (Podemos) pode lançar o filho Armando Bisneto, advogado no Distrito Federal, mas apaixonado pela vida pública, candidato a deputado federal nas eleições de 2026. Armando já admitiu que pode disputar o Senado, mas não tem projeto para deputado federal. Se não tem, o filho sonha 24 horas em atuar no Congresso.
Herói da Pátria – A Lei que incluiu o nome de Eduardo Campos no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria foi sancionada, ontem, pelo presidente Lula em cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença da família do ex-governador. “Quando sancionamos uma lei que transforma Eduardo em herói nacional, estamos dando uma contribuição para fazer com que aqueles que nasceram depois de nós possam conhecer outro tipo de político. Estamos enaltecendo as virtudes de um homem que nasceu no berço da política e morreu defendendo as pessoas menos favorecidas e pobres deste país”, disse Lula. O projeto original é de autoria do deputado Felipe Carreras (PSB), amigo da família.
Emoção nas falas – Renata Campos, viúva do ex-governador, e o prefeito do Recife, João Campos (PSB), filho de Eduardo, também falaram. “É muito importante a Nação brasileira reconhecer pessoas que lutaram, fizeram história e desejo que isso sirva de referência para as gerações futuras”, disse Renata. “Eu tenho certeza de que o meu pai está muito feliz onde estiver, feliz em ver o senhor (presidente Lula) liderando o País, feliz em ver a nossa família unida, feliz em ver um time que acredita na política sentando-se junto na mesa, tendo responsabilidade com a democracia, generosidade com o povo brasileiro e o cuidado de representá-lo”, afirmou João.
A dinheirama do PT para Boulos – O PT investiu mais na campanha de Guilherme Boulos (Psol), candidato a prefeito de São Paulo, do que nas campanhas de quatro candidatos próprios que chegaram ao 2º turno em outras capitais. Já são R$ 44 milhões ao psolista desde o começo das disputas até a última segunda-feira. A mais recente doação, de R$ 15 milhões, foi feita na última quarta-feira, depois de Boulos aparecer em segundo lugar em mais uma rodada de pesquisas nas quais o prefeito Ricardo Nunes (MDB) lidera com folga, impondo uma frente de 20 pontos.
CURTAS
CEF MUDANÇA 1 – A Caixa Econômica Federal fará alterações nos financiamentos para imóveis de até R$ 1,5 milhão a partir de novembro e passará a exigir um valor de entrada maior dos compradores. Segundo a Caixa, nos empréstimos feitos com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), o banco passará a financiar a compra ou a construção individual de imóveis que tenham valor de avaliação ou de compra e venda limitado a R$ 1,5 milhão.
CEF MUDANÇA 2 – O cliente também não poderá ter outro financiamento habitacional ativo com a Caixa. Além disso, outra mudança acontecerá nas cotas de financiamento admitidas pelo banco. A partir de novembro, a Caixa só financiará até 70% do valor do imóvel pelo Sistema de Amortização Constante (SAC). No modelo atual, válido até o final deste mês, a cota admitida é de até 80% do valor do imóvel. Já pelo sistema Price, o banco passará a financiar até 50% do valor do imóvel. Nesse caso, a cota era de 70%.
HAJA CORAÇÃO! – André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) estão empatados na primeira pesquisa Real Time Big Data sobre o 2º turno da eleição para prefeito de Fortaleza. A pesquisa foi contratada pela Record e divulgada ontem. Ambos aparecem com 45% das intenções de voto. Já nos votos válidos, o empate se repete: 50% a 50%.
Perguntar não ofende: Por que Lula resolveu recuar em participar das campanhas de segundo turno de aliados do PT?
Numa solenidade bastante concorrida, a Associação dos Delegados e Delegadas de Pernambuco (Adeppe), comemorou, há pouco, os 50 anos da sua fundação com homenagens a várias personalidades, entre elas este blogueiro, cuja medalha foi recebida pelo meu irmão Augusto Martins, na foto acima ao lado do presidente Diogo Victor, e da vice-presidente Cláudia Molina. Infelizmente, o evento coincidiu com minha semana de trabalho em Brasília.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, defendeu nesta terça-feira (15) o fim da concessão da Enel, empresa responsável pela distribuição de energia em São Paulo. Em entrevista a jornalistas após participar da solenidade em comemoração aos 54 anos das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), na capital paulista, o governador afirmou que a empresa “tem que sair do Brasil”.
“Nos últimos tempos, tem-se discutido a possibilidade de prorrogação desse contrato, quando deveríamos estar estruturando já uma nova licitação, uma nova concessão, porque, sabidamente, essa empresa não tem condições de prestar o serviço. Onde ela esteve no Brasil, ela fracassou”, disse o governador. “Está claro que ela é incompetente e não se preparou para gerir a distribuição de energia na cidade de São Paulo. Está claro que ela tem que sair daqui. Ela tem que sair do Brasil”, complementou.
Para ele, é preciso abrir um processo de caducidade, que significa a extinção ou a suspensão do contrato. “A empresa, com um processo de caducidade na cabeça, começa a trabalhar. Se ela não trabalhar, vamos ter a extinção do contrato e nós vamos fazer uma nova licitação e vamos colocar uma nova empresa.” Segundo o governador, não adianta somente aplicar multas à Enel porque ela continua deixando de pagá-las.
“Ela não paga multas aplicadas pelo Procon ou pelo regulador [Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel]. Então precisa de ações mais firmes. E a regulação tem esses instrumentos. Poderia ter sido decretada intervenção na concessão, o que não foi feito até hoje. Poderia ter sido pedida a abertura de um processo de caducidade, o que não foi feito até hoje. Foi elaborado um plano de contingência com a concessionária, mas ela não cumpriu. Ela tinha que ter 2,5 mil pessoas [trabalhadores da empresa] na rua imediatamente após a chuva, mas ela não teve. Ela passou o final de semana todo com pouco mais de mil pessoas mobilizadas, sem cumprir o que estava determinado. Ela tinha o compromisso de contratar pessoas e não contratou”, reclamou o governador.
Segundo a Enel, em boletim divulgado às 17h30 de hoje, mais de 158 mil clientes da Grande São Paulo continuam sem energia elétrica após o temporal registrado na noite da última sexta-feira (11). A empresa informou, no entanto, que “segue trabalhando para restabelecer a energia”.
Prejuízos
Um levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) aponta que, desde a última sexta-feira até esta terça-feira, as perdas de faturamento bruto por causa da falta de energia em São Paulo já somam pelo menos R$ 1,82 bilhão.
De acordo com a Fecomercio, o setor mais prejudicado é o de serviços, com uma perda de receitas estimada em R$ 1,23 bilhão. Em média, calcula a entidade, R$ 246 milhões foram perdidos a cada dia sem luz.
Já o comércio paulistano acumula perdas em torno de R$ 589 milhões. O maior prejuízo ocorreu no sábado (12), Dia das Crianças, com prejuízo estimado em R$ 211 milhões por vendas que não puderam ser realizadas por causa do apagão.
Justiça
Por causa do apagão, a prefeitura paulistana decidiu ingressar na Justiça para solicitar que a Enel restabeleça imediatamente a energia elétrica em vários pontos da cidade. Caso não cumpra a determinação, a pena pode ser de multa de R$ 200 mil por dia. A petição foi enviada na segunda-feira (14) para a 2ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo.
A Aneel, por sua vez, afirmou hoje que tem o compromisso de colaborar com as investigações sobre a demora no restabelecimento do fornecimento de energia elétrica. “Em decorrência da reincidência das falhas na prestação de serviços, a diretoria-colegiada da Aneel determinou a imediata intimação da empresa e instauração de apuração de falhas e transgressões para que, em processos administrativos específicos, assegurado o contraditório e a ampla defesa, a diretoria-colegiada da Aneel avalie a instrução de uma eventual recomendação de caducidade da concessão a ser encaminhada e apreciada pelo Ministério de Minas e Energia”, disse o diretor-geral da agência reguladora, Sandoval Feitosa.
A Controladoria-Geral da União (CGU) informou ontem que vai fazer uma auditoria para apurar responsabilidades pelo apagão.
Além disso, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes, que já estava relatando processos sobre apagões anteriores envolvendo a Enel, está em São Paulo. Pela manhã, ele esteve reunido com representantes da Aneel e da Enel. E, na parte da tarde, ele se reuniu com o prefeito Ricardo Nunes e o governador de São Paulo, além de prefeitos de demais cidades que foram afetadas por apagões, para discutir sobre a Enel.
Após o deputado estadual Alberto Feitosa (PL) usar a tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para questionar o candidato a prefeito de Olinda, Vinicius Castello (PT), por publicações obscenas no X (antigo Twitter), Antônio Campos (PRTB) saiu em defesa do petista.
“Tal tribuna não dá o direito de difamar o candidato Vinicius Castelo e fazer violência de gênero. Não tenho procuração de Vini, mas é inadmissível que se use a Tribuna da Casa Joaquim Nabuco para criar factoide para as redes sociais. Estou me colocando à disposição para interpelar o deputado para que ele mostre essas ditas provas”, acentuou Antônio.
Campos disputou a Prefeitura de Olinda neste ano, mas acabou em quinto lugar. Após os resultados, declarou apoio ao candidato petista, que foi o mais votado no 1º turno no município e enfrenta a candidata Mirella Almeida (PSD), indicada do atual prefeito Lupércio (PSD), no 2º turno.
Nesta quarta-feira (16), a governadora Raquel Lyra lança o programa Águas de Pernambuco. Com investimento de R$ 6,1 bilhões, a iniciativa está estruturada em quatro eixos: Segurança Hídrica; Abastecimento de Água; Coleta e Tratamento de Esgoto e Saneamento Rural. Durante a solenidade, que acontecerá no Museu Cais do Sertão, a chefe do Executivo estadual vai assinar diversos atos para a realização de obras estruturadoras no Grande Recife e no interior.
À tarde, às 16h, a gestora participa de um evento em Brasília Teimosa que marca o fim das obras para implantação de novas redes de água e troca de tubulações antigas que vão beneficiar o abastecimento do bairro, além do entorno do Complexo RioMar, no Pina, e da comunidade do Bode. Os serviços, realizados pela Compesa, custaram R$ 1,7 milhão.
O lançamento do “Águas de Pernambuco” acontece num momento onde, principalmente os moradores do Sertão de Pernambuco, sofrem com o desabastecimento – sem saber quando terão água para fazer o básico dentro de suas casas (Clique aqui e confira).
O deputado estadual Alberto Feitosa (PL) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para falar das publicações com frases obscenas feitas pelo candidato a prefeito de Olinda, Vinícius Castello (PT), na rede social X.
“Começou a vazar nas redes sociais do candidato e ele apagou. É um absurdo que um candidato a prefeito de uma cidade tenha em suas redes sociais, ou tenha a prática de convidar pessoas para fazer sexo oral no banheiro da academia. Imagina se isso vai acontecer dentro do banheiro da Prefeitura de Olinda?”, questionou o parlamentar.
“Um candidato que tem uma postura comportamental que demonstra não ter capacidade moral e ética para administrar uma cidade. Esse cidadão é quem vai cuidar do ensino infantil e do ensino fundamental das crianças de Olinda?”, indagou o deputado.
Após a repercussão negativa, Vinicius desativou a conta na rede social X, mais conhecida como Twitter.
Buscando inserir a caatinga e o semiárido brasileiro no debate internacional de combate aos efeitos da seca e da desertificação, a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) recebeu o seminário “Contribuições da comunidade científica brasileira para a temática de combate à desertificação”, realizado nesta terça-feira (15) na sede da Autarquia. A iniciativa é parte dos preparativos para a participação do Brasil na COP16 em Riad, capital da Arábia Saudita, entre os dias 2 e 13 de dezembro.
O evento no Recife reuniu especialistas, centros de pesquisa, universidades, representantes do governo e instituições financeiras e teve como um dos seus focos o desenvolvimento de soluções científicas e tecnológicas para mitigar os efeitos da desertificação no semiárido brasileiro. Os pesquisadores debateram propostas para subsidiar a delegação brasileira na reunião internacional, que marca o 30º aniversário da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD), um fórum crucial para discutir estratégias globais de recuperação de terras degradadas.
Coordenador de estudos e pesquisas da Sudene, o economista José Farias destacou a importância de articular ações coordenadas entre governo, academia e sociedade civil para enfrentar a desertificação. “Buscamos criar parcerias com os atores deste cenário, reunindo instituições em prol da redução dos impactos das mudanças climáticas. Além disso, a Sudene tem atuado para dar apoio aos estados e municípios para efetivar as políticas públicas de combate à desertificação. Mobilizar conhecimento e tecnologia para promover o desenvolvimento sustentável na região é um dos nossos principais compromissos”, afirmou.
Entre os temas debatidos no seminário realizado na sede da Sudene, estiveram articulação científica, tecnologias sociais, incorporação de conhecimento das comunidades tradicionais e compreensão das dinâmicas demográficas que afetam o semiárido brasileiro. Outra questão apontada pelos especialistas diz respeito à criação de mecanismos de financiamento que estimulem cadeias produtivas voltadas à neutralização da degradação da terra e dos biomas.
Os participantes do evento se comprometeram a redigir uma nota técnica que será submetida aos Ministérios do Meio Ambiente (MMA) e das Relações Exteriores como documento oficial a ser apresentado junto à COP 16. A produção deverá destacar a importância de ampliar o diálogo entre os diversos setores da sociedade e a comunidade internacional para enfrentar os desafios impostos pela desertificação, além de trazer intervenções específicas para as particularidades do semiárido nordestino, que representa 12% do território nacional.
Em janeiro deste ano, um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) identificou, pela primeira vez, características do clima árido no Brasil, na Bahia.
O correspondente científico do Brasil na UNCCD, Aldrin Perez, classificou o movimento de articulação científica como um processo urgente para atender o processo de restauração dos biomas suscetíveis aos efeitos críticos da desertificação, como a caatinga. “Sinto que o nosso chamado foi acolhido internacionalmente. Os cientistas brasileiros precisam de um papel protagonista neste cenário, agindo de forma organizada para estimular o diálogo com as comunidades que vivem nestes territórios”, comentou o pesquisador, que integra a equipe do Instituto Nacional do Semiárido.
Além de debater a participação brasileira na COP 16, o seminário debateu os compromissos do país com a convenção da ONU. O organismo é um acordo internacional que relaciona o meio ambiente e o desenvolvimento com a gestão sustentável da terra. Existem 196 países signatários, além da União Europeia. De acordo com o grupo, dados de 2022, até 40% dos territórios globais estão ameaçados pela desertificação, impactando diretamente o PIB mundial e o aumento da duração das secas. Para o semiárido brasileiro – onde a degradação da terra afeta quase 26 milhões de brasileiros residentes neste território – o combate ao avanço destes efeitos torna-se um dos pilares para garantir a sustentabilidade da região.
Conforme ocorreu no 1º turno das Eleições Municipais de 2024, eleitoras e eleitores que estiverem fora da cidade onde votam no dia 27 de outubro (data do 2º turno) não poderão escolher prefeito e vice-prefeito nos locais onde houver nova votação. Isso porque o voto em trânsito só está disponível em eleições gerais (para Presidência da República, Senado Federal, assembleias legislativas, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Câmara dos Deputados e governos estaduais).
Quem estiver fora da cidade onde vota no próximo dia 27 deverá justificar a ausência às urnas, de forma digital, pelo e-Título, ou de forma presencial, por meio da entrega do Requerimento de Justificativa Eleitoral preenchido às mesas receptoras de votos ou de justificativas, instaladas pelos tribunais regionais eleitorais e pelos cartórios eleitorais.
Aqueles que não puderem apresentar a justificativa na data do 2º turno terão um prazo de 60 dias para justificar a ausência. O procedimento deve ser feito pelo e-Título, pelo Sistema Justifica ou com a entrega ou o envio do Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição) à autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título. Em qualquer uma dessas opções, é preciso anexar a documentação comprobatória da impossibilidade de comparecimento ao pleito.
Dois times do Sertão de Pernambuco se sagraram campeões da 1ª edição da Copa Estadual Quilombola de Futebol, disputada na Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife: Conceição das Crioulas, de Salgueiro, no feminino; e Buenos Aires, de Custódia, no masculino. Com o resultado, as equipes garantiram vaga na 1ª Copa Nacional Quilombola de Futebol, que ocorrerá entre os dias 9 e 15 de dezembro, no Rio de Janeiro.
O torneio teve início em 21 de setembro com fase de grupos e recebeu 22 equipes masculinas e quatro femininas, de diversas comunidades quilombolas advindas de 22 municípios pernambucanos.
O objetivo era oferecer uma oportunidade única de integração e visibilidade para os participantes. A competição foi promovida pela Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE), por meio da Secretaria Executiva de Esportes.
“Essa é uma ação importante e representativa, sobretudo, com a força quilombola, porque os desafios pedagógicos são muitos, mas é importante pensar como é que a gente, no campo dos esportes, promove a inserção das comunidades historicamente esquecidas. É importante esse momento de luta e de reafirmar que essas comunidades precisam ocupar todos os espaços”, pontuou a secretária executiva de Desenvolvimento da Educação, Tárcia Silva.
Nos dias 21 e 22 de novembro, o município de Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, irá sediar o “Jardim Digital”, que está sendo considerado o maior festival de inovação, tecnologia e empreendedorismo da região.
Com o tema “O futuro no Agreste e o Agreste do futuro”, o festival terá uma programação intensa com palestras, rodas de conversas, oficinas, hackathon, arena de robótica, encontro Maker, espaço de realidade virtual e espaço Startup Sebrae. O local escolhido para o evento é o campus do IFPE de Belo Jardim. As inscrições já podem ser feitas através do Sympla (clique aqui).
O diretor de marketing e conteúdo do Jardim Digital, José Ferreira, afirma que o Agreste tem um ecossistema de tecnologia e inovação que vem se consolidando a cada ano. “A região está produzindo conhecimento, tecnologia, inovação e soluções nos centros acadêmicos, em hubs de inovação e nas empresas em municípios como Caruaru, Belo Jardim, Pesqueira e Garanhuns. Conectar esse ambiente com quem pensa e produz tecnologia e inovação em Pernambuco, no Brasil e no mundo é o nosso propósito”, afirmou.
Ferreira destaca que a presença do Porto Digital em Caruaru, como Armazém da Criatividade, e a criação do Centro de Inovação do Agreste, que vai funcionar no IFPE de Belo Jardim com apoio da Moura e da Finep, demonstram a consolidação desse ecossistema.
A participação de grandes marcas no Jardim Digital como Google, Netflix, Ambev, Moura, NIC_BR, Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Copergas, Sebrae, Senac e Porto Digital/ Armazém da Cratividade, Finep, Itaú, V4 Company, AmigoTech reafirmam a confiança no potencial disruptivo do Agreste.
O Jardim Digital terá 15 oficinas ministradas por professores e instrutores do IFPE, UABJ, Sebrae e Armazém da Criatividade. “O Agreste precisava dessa vitrine de integração e divulgação para destacar a força do seu ecossistema de inovação e tecnologia, no qual a educação técnica e superior tem papel relevante”, afirmou o coordenador do curso de Engenharia de Software do IFPE, João Almeida, um dos organizadores do evento junto com a Fundação Bitury.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, participou, nesta terça-feira (15), no Palácio do Planalto, da cerimônia onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que incluiu Eduardo Campos no Livro dos “Heróis da Pátria”. Ao lado do prefeito do Recife, João Campos, do deputado federal Pedro Campos, da família, amigos e correligionários do ex-governador, Silvio enalteceu as qualidades de Eduardo.
“Um grande ato que tem um simbolismo muito forte. Eduardo era um homem que tinha uma grande capacidade de trabalho e espírito público. Alguém que sempre fez a boa política. A política com seriedade, compromisso e respeito às pessoas. Um grande brasileiro; alguém que trabalhou muito por Pernambuco e pelo Brasil. Alguém que valorizou o diálogo, que valorizou a política e que a exerceu na dimensão que ela deveria ser exercida. Eduardo Campos vive, e está no coração de todo povo pernambucano e de todo povo brasileiro”, destacou Silvio Costa Filho.
O advogado Antônio Campos (PRTB), que disputou a Prefeitura de Olinda mas acabou fora da disputa no 2º turno, também enalteceu a inclusão do nome do seu irmão no Livro dos Heróis. “É com imenso orgulho e profunda emoção que compartilho com vocês uma homenagem histórica a meu irmão, Eduardo Campos. Hoje, seu nome está eternizado no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, reconhecendo o seu compromisso inabalável com o povo brasileiro, a justiça social e o desenvolvimento de nosso país”, disse Antônio.
“Eduardo sempre acreditou na política como um instrumento de transformação, defendendo os mais necessitados e buscando um Brasil mais justo. Sua luta e seu legado são uma inspiração, não apenas para nossa família, mas para futuras gerações que buscam uma política mais humana e comprometida. Esta homenagem, sancionada pelo presidente Lula, é um marco importante para nossa nação. Eduardo dedicou sua vida à causa pública, e, agora, seu nome será lembrado por todos aqueles que acreditam na construção de um país melhor”, complementou.
O Projeto de Lei nº 1205/2023, de autoria do deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), que declara o acervo jornalístico do Diario de Pernambuco como patrimônio cultural material do Brasil, foi aprovado no Senado e agora segue para sanção presidencial. A medida visa preservar um dos mais importantes registros documentais do país, reconhecendo oficialmente o valor histórico do jornal, fundado em 1825 e o mais antigo em circulação na América Latina.
Eduardo da Fonte celebrou a aprovação e reforçou o impacto dessa conquista: “Este é um marco para a preservação da nossa história. O Diario de Pernambuco é um símbolo de resistência e testemunha de fatos que moldaram o Brasil. Agora, com o acervo reconhecido como patrimônio cultural, asseguramos que sua contribuição para a memória nacional seja eternizada”, afirmou o deputado.
Com a aprovação do projeto, o acervo do Diario de Pernambuco ganha ainda mais destaque, assegurando que quase duas centenas de anos de história continuem a ser preservadas como um bem cultural inestimável para o Brasil e para as futuras gerações.
A falta d’água na torneira dos pernambucanos, principalmente aqueles que moram nas regiões mais afastadas da capital, tem gerado revolta e até atos desesperados por quem precisa desse líquido tão importante para a sobrevivência.
Na manhã desta terça-feira (15), um homem armado com uma faca tentou invadir a sede da Compesa em Afogados da Ingazeira, no Sertão de Pernambuco. Segundo o blog Mais Pajeú, o homem afirmou que estava há vários dias sem água. Ele acabou sendo levado para a delegacia.
Em Araripina, uma mãe de família chegou a pular dentro de um caminhão pipa e se recusou a sair do veículo até que a Compesa abastecesse a sua residência. A polícia teve que ser acionada para resolver a situação.
Confira o vídeo
A equipe do blog entrou em contato com a assessoria da Compesa, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
Renovar é uma palavra que atrai, que promete o novo, o fresco, o diferente. Mas, como alertou Maquiavel, “não há nada mais difícil de executar, nem mais duvidoso de sucesso, do que iniciar uma nova ordem de coisas”. E isso é especialmente verdade quando quem promete essa “nova ordem” já é bem conhecido por suas antigas práticas. A oposição vem com o discurso de “renovação”, mas a história mostra que nem toda promessa de mudança traz melhorias reais.
O que estamos vendo nesta eleição é uma tentativa de vender um “Messias da renovação”, sem considerar que as melhores soluções para a Advocacia de Pernambuco já estão em curso. Ingrid Zanella, acompanhada pela brilhante Professora Schamkypow Bezerra, representa uma verdadeira liderança inovadora. Duas mulheres competentes, à frente da primeira chapa 100% feminina da OAB-PE, algo que incomoda profundamente aqueles que se agarram ao poder e resistem às mudanças que realmente importam.
E por falar em resistência ao progresso, vale lembrar que a gestão atual da OAB-PE já fez pela Advocacia, em especial pelo advogado do interior, o que muitos prometeram e nunca entregaram. O programa de interiorização, por exemplo, que trouxe nove novos parlatórios para o interior do estado, garantiu que o advogado possa atender seus clientes com a privacidade e dignidade que a profissão exige. Além disso, novas sedes subseccionais foram inauguradas em Carpina, Salgueiro, Santa Cruz do Capibaribe, entre outras cidades. E a coroação desse movimento foi a abertura da Farmácia da Advocacia em Petrolina, a primeira de um vitorioso programa que certamente se expandirá por todo o interior.
A gestão atual também olhou para as advogadas mães, criando o Espaço Kids, que facilita a participação dessas profissionais em eventos da OAB. Não é discurso sobre “o que deveria ser feito”, é a implementação concreta de iniciativas que melhoram a vida prática da Advocacia.
Agora, a oposição — essa eterna candidata a salvadora — tenta desmerecer esses avanços e vender promessas vazias. Mas a verdade é que o advogado e a advogada do interior nunca foram tão bem atendidos como agora. E aqui, a palavra “renovação” soa mais como uma tentativa de apagar o que já foi feito, do que de criar algo novo.
Enquanto a gestão atual entrega resultados concretos, a oposição insiste em promessas vazias de renovação. Mas é preciso questionar: essa suposta renovação é realmente para todos? O que se vê, na verdade, é um discurso superficial de inclusão, marcado por alianças que revelam intenções nada inovadoras. Colocar uma mulher como vice parece mais uma tentativa de marcar uma caixinha em sua lista de requisitos do que um compromisso real com a representatividade.
Contrastando com isso, Ingrid e Schamky trazem para a mesa uma representatividade autêntica: duas mulheres preparadas, que não estão ali para cumprir uma agenda simbólica, mas para fazer diferença real. E para quem ainda tem dúvidas sobre a competência de Schamky, basta lembrar que ela é a professora que mais aprovou alunos no Exame de Ordem em todo o Brasil. Ou seja, aqui não há discurso vazio, há resultados comprovados.
Por fim, é preciso lembrar que nem todo discurso de “renovação” é o que parece. Renovar, de fato, é necessário. Mas renovar com pessoas que trazem as mesmas velhas ideias, que se cercam de ex-presidentes da OAB-PE que já tiveram sua chance e agora resistem a ver duas mulheres competentes no comando, não é progresso. A verdadeira renovação está em continuar o trabalho que já começou a transformar a vida dos advogados do interior, dos jovens advogados e das advogadas mães. Coragem para romper com as velhas práticas e abraçar uma renovação que não seja apenas um slogan, mas uma realidade.
Ingrid Zanella e Schamkypow Bezerra representam essa renovação genuína, aquela que entrega, que transforma, e que se recusa a ceder ao jogo sujo dos que ainda vivem no passado.
A OAB-PE precisa de renovação, sim. Mas não de qualquer tipo. Precisamos de uma renovação que traga mais avanços, mais coragem, e que continue cuidando da Advocacia como ela merece — do cais ao sertão. O resto? Bem, o resto é só mais do mesmo, disfarçado de novidade.
Incluir o setor de aluguel de equipamentos médicos na alíquota reduzida é fundamental para evitar prejuízos graves às Santas Casas, aos hospitais públicos e aos pequenos municípios. O atual texto do Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, que regulamenta a reforma tributária, prevê a redução apenas para a venda desses equipamentos, excluindo o segmento de locação.
Estudo realizado pela Tendências Consultoria, em parceria com a Associação Brasileira das Locadoras de Equipamentos Médicos (ABLEM), aponta que a carga tributária sobre o aluguel desses dispositivos passaria dos atuais 8,34% para 20,95%, caso a regulamentação seja aprovada sem alterações. O aumento de 11,37 pontos percentuais pode impactar negativamente entidades beneficentes, hospitais menores e o próprio Sistema Único de Saúde (SUS), que frequentemente dependem da locação de equipamentos devido ao alto custo de compra.
Segundo a ABLEM, a possibilidade de locação com uma tributação reduzida permite a renovação e ampliação do número de equipamentos médicos, beneficiando diretamente o SUS e a população que depende do sistema público de saúde. O estudo da Tendências Consultoria destaca que a inclusão do setor de locação na alíquota reduzida não causaria impactos significativos sobre a arrecadação, com praticamente nenhum impacto na alíquota padrão.
“A falta de adequação no texto pode gerar um efeito catastrófico, especialmente para as Entidades Beneficentes e Santas Casas, que são responsáveis por cerca de 80% do atendimento do SUS”, afirma Ricardo Fiúza Neto, representante da ABLEM.
O Monitor do PIB-FGV indicou um recuo de 0,2% na atividade econômica em agosto em relação ao mês anterior. Na comparação interanual houve crescimento de 3,4% em agosto e 4,1% no trimestre móvel terminado no mesmo mês. O acumulado em 12 meses até julho ficou em 2,8%. Os números foram divulgados nesta terça-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
Para a coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, o motivo da retração da economia pelo segundo mês consecutivo é a estagnação da indústria e a retração dos serviços. Segundo ela, entre as três grandes atividades econômicas, somente a agropecuária evoluiu na comparação de agosto com julho.
Juliana acrescentou que pelo lado da demanda, foi registrado avanço na maior parte dos componentes. Os menores níveis de exportação de produtos agropecuários e da extrativa mineral impactou os números da exportação, que apresentou queda relevante de 2,5% e foi a exceção.
“A partir disso, embora pela ótica da demanda a maior parte dos componentes tenha tido desempenho positivo, as exportações líquidas negativas superaram esse crescimento, resultado relevante para a queda do PIB em agosto”, explicou.
A pesquisa indicou que o comportamento da exportação de produtos agropecuários e da extrativa mineral, que tinham influenciado com cerca de 8 pontos percentuais (p.p.), em conjunto, para o desempenho trimestral positivo das exportações no ano passado, contribuíram apenas com 1,2 p.p. no trimestre encerrado em agosto, sendo a menor contribuição desde fevereiro de 2023.
Consumo
O consumo das famílias aumentou nos diferentes tipos, movimento notado ao longo deste ano. De acordo com o Ibre, o que mais contribuiu para o desempenho do trimestre encerrado em agosto, foi o de serviços, embora o de não duráveis e de duráveis tenham também ajudado com expressivas contribuições.
Ainda no trimestre terminado em agosto, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) avançou significativamente e o destaque ficou com o desempenho do segmento de máquinas e equipamentos. Conforme o Ibre, desde o segundo trimestre, este segmento tem contribuído positivamente, em parte, “devido à base de comparação deprimida de 2023”.
Apesar do menor impacto, os segmentos da construção e de outros da FBCF também influenciaram o desempenho.
As importações registraram elevação relevante em todos os tipos. O destaque ficou com os bens intermediários que puxaram o crescimento. No mesmo movimento de avanço ficaram os bens de consumo, os serviços e os bens de capital.
Monitor do PIB-FGV
O monitor estimou que, em termos monetários, o PIB de 2024 acumulado até julho, em valores correntes, atingiu R$ 7,570 trilhões.
Na série a valores correntes, a taxa de investimento em agosto de 2024 ficou em 18,1%. “Acima das taxas médias de investimento desde 2000 e desde 2015”, concluiu o Ibre.
O indicador estima mensalmente o PIB brasileiro em volume e em valor e foi criado para que a sociedade tivesse uma referência mensal do PIB, tendo como base a mesma metodologia das Contas Nacionais do IBGE.
“A série inicia-se em 2000 e incorpora todas as informações disponíveis das Contas Nacionais (Tabelas de Recursos e Usos, até 2021, último ano de divulgação) bem como as informações das Contas Nacionais Trimestrais, até o último trimestre divulgado (segundo trimestre de 2024). Para realizar esses cálculos são usadas cerca de 500 informações de volume e de preço, conjugadas com a última Tabela de Recursos e Usos disponível no nível de 52 atividades e 109 produtos”, informou o instituto, em nota.