Jaboatão dos Guararapes - UBS Pet Massangana

Desaprovação de Lula cresce e vai a 53,6%, diz pesquisa

Poder360

Pesquisa divulgada pela AtlasIntel, hoje, mostrou que a desaprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é de 53,6%, contra 44,9% de aprovação. Outros 1,5% responderam “não sei”. No levantamento divulgado em março, a desaprovação do presidente foi de 53%, e a aprovação, 45,7%.

A pesquisa foi realizada pela Latam Pulse, Bloomberg e AtlasIntel. Os dados foram coletados de 20 a 24 de março de 2025, em formulários on-line aleatórios. Foram entrevistadas 4.659 pessoas. A margem de erro é de 1 ponto percentual e o intervalo de confiança é de 95%.

Quando perguntados sobre a avaliação do governo, 49,6% dos entrevistados avaliaram a gestão como ruim/péssima, enquanto 37,4% disseram ser ótima/boa. Outros 12,5% disseram que a gestão federal é regular. 0,5% responderam “não sei”. Em março, 50,8% avaliaram o governo como ruim/péssimo, enquanto 37,6% disseram ser ótimo/bom.

ELEIÇÕES

A pesquisa mostrou que Pablo Marçal (PRTB) e Jair Bolsonaro (PL) ganham de Lula em um eventual 2º turno nas eleições de 2026. O petista empata tecnicamente com Tarcísio de Freitas (Republicanos) e ganha em todos os outros cenários. Leia as comparações:

  • Pablo Marçal (PRTB) 51% X Lula (PT) 46%; 
  • Jair Bolsonaro (PL) 48% X Lula (PT) 46%;
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos) 47% X Lula (PT) 46%;
  • Ronaldo Caiado (União Brasil) 37% X Lula (PT) 47%;
  • Eduardo Leite (PSDB) 36% X Lula (PT) 46%;
  • Romeu Zema (Novo) 25% X Lula (PT) 44%.

As porcentagens faltantes para completar 100% são provenientes votos branco/nulo/não sei.

Petrolina - O melhor São João do Brasil

Às vésperas do Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, celebrado amanhã (2), o programa Hora H, transmitido pela TV Norte Paraíba e apresentado pelo jornalista Heron Cid, reuniu especialistas em TEA – Transtorno do Espectro Autista para esclarecer e tirar dúvidas dos telespectadores sobre o tema.

Durante o debate, foram abordados temas como o diagnóstico, o tratamento, o acesso à inclusão e os desafios das pessoas autistas e suas famílias! Além de muitas informações, o programa transbordou emoções. Entre os convidados, o filho de Heron, Bemjamim, de 9 anos, criança autista, que fez questão de participar e deixar uma mensagem. Clique no link e confira, está emocionante!

Dulino Sistema de ensino

Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) deveriam assistir com atenção a explanação do secretário estadual de Educação, Gilson Monteiro, em sabatina na Assembleia Legislativa, hoje. Basicamente, podemos resumir que quase todos os problemas na Secretaria, na visão do secretário, se devem a cautelares do TCE que paralisaram processos. Gilson chegou a citar nominalmente alguns conselheiros. Em um dos pontos mais dolentes, Gilson disse que o programa ‘Ganhe o Mundo’ está atrasado por interferências do TCE.

Ipojuca No Grau

Especialistas e pesquisadores científicos estão preocupados com as doenças ocasionadas pela má qualidade do ar, em especial o mofo em ambientes internos. Segundo artigo divulgado durante encontro realizado na última semana, várias pesquisas mostram que, nestes tempos de crise climática, com enchentes e incêndios fora de controle, a atenção para focos de mofo e fungos (seja em casa ou local de trabalho) é importante para evitar problemas de saúde que vão além de micoses, alergias e inflamações na população.

Para Nelzair Vianna (foto), pesquisadora em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), estudos recentes confirmam que a exposição a esse ambiente no médio prazo pode resultar em quadros mais graves de doenças diversas. De acordo com ela, a exposição ao mofo pode danificar as vias aéreas pela presença de toxinas, levar a problemas pulmonares e demência. Além disso, uma infecção fúngica no cérebro (meningite) se não for tratada adequadamente pode resultar em sequelas graves e até a morte, mas, segundo ela, casos como estes infelizmente têm sido subdiagnosticados.

A pesquisadora defendeu uma mudança de paradigma, visto que já existem evidências científicas sobre a transmissão de doenças pelo ar. Segundo ela, com a tecnologia atualmente disponível, é possível controlar mais estas doenças por meio de técnicas já disponíveis para melhorar o ar interno e as condições gerais do ambiente. Na visão de Nelzair, infecções fúngicas não consistem só em um problema médico, precisam da colaboração de outras áreas, como a engenharia, e medidas práticas como filtragem do ar, uso de máscaras e sistemas de ventilação adequados.

Frederico Paranhos, da MofoPro, unidade da empresa Ecoquest, ressaltou que na última década foram desenvolvidas diversas tecnologias para a prevenção da formação do mofo em locais públicos, escritórios e residências. Ele alertou que produtos químicos apenas reduzem a presença visível do mofo, mas não eliminam completamente o foco e que se a fonte de umidade não for tratada, o mofo tende a voltar em menos de três meses – tornando a solução temporária e aumentando os custos de manutenção em até 40% em cinco anos.

O engenheiro Leonardo Cozac, CEO da Conforlab Engenharia Ambiental, destacou a importância de um diagnóstico preciso e da adoção de soluções eficazes para combater o mofo. “A poluição do ar interno ainda é um problema subestimado, apesar de seus impactos diretos na saúde humana e na segurança dos ambientes”, frisou. O grupo defende a realização de mais pesquisas e maior atenção por parte do poder público para com esses problemas, que atingem desde locais diversos de trabalho até as próprias residências dos cidadãos.

Caruaru - IPTU 2025

Veja Online

Inelegível por decisão da Justiça Eleitoral, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) venceria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Distrito Federal, caso pudesse enfrentar o petista nas urnas. É o que aponta levantamento publicado hoje, pelo instituto Paraná Pesquisas.

Segundo a pesquisa, Bolsonaro lidera com 40,3% das intenções de voto, contra 23,5% de Lula. Neste cenário, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), aparece com 11,2%, tecnicamente empatado com o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), com 8,6%.

Na simulação com Michelle Bolsonaro na disputa ao Planalto, a ex-primeira-dama também venceria Lula, com margem mais apertada. Ela aparece com 31,4% dos votos e o petista com 23,6%, enquanto Caiado fica em terceiro com 17,1% do eleitorado.

Tarcísio empata com Lula no DF

Se o candidato do bolsonarismo em 2026 fosse o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a situação no primeiro turno seria de empate técnico com o presidente Lula no Distrito Federal.

Neste cenário, Lula lidera numericamente com 24,3% dos votos, enquanto Tarcísio fica com 24,1% do eleitorado. Fora do empate na liderança, Caiado aparece na sequência, com 18,4% das intenções de voto.

O instituto Paraná Pesquisas entrevistou 1.600 eleitores no Distrito Federal entre os dias 21 e 25 de março de 2025. O grau de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em 2,5 pontos percentuais (pp) para mais ou para menos.

Camaragibe Cidade do Trabalho

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco

Após uma semana fria, com os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos) e Davi Alcolumbre (UB), respectivamente, em viagem à Ásia com o presidente Lula (PT), o Congresso Nacional deve trabalhar intensamente nos próximos dias. Uma série de assuntos expressivos devem caminhar durante a semana nas comissões das duas Casas Legislativas.

Um dos assuntos mais polêmicos, e que está ganhando total empenho da oposição, é o pedido de anistia para os golpistas do 8 de janeiro. Com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarado réu na Justiça, os parlamentares da sua base aliada tentam dar impulso a algum projeto pela anistia. Motta tem reunião com líderes partidários, hoje, para discutir o andamento das propostas na Casa.

Também hoje, o relator do projeto que vai definir o funcionamento do Comitê Gestor do novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), senador Eduardo Braga (MDB-AM), item de regulamentação da Reforma Tributária, vai a um almoço da Frente Parlamentar do Empreendedorismo discutir o texto. Amanhã, ele deve apresentar o seu plano de trabalho na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Outro ponto de interesse do Governo Lula e que pode entrar em discussão no Congresso ainda esta semana é o projeto para aumentar a faixa de isenção do imposto de renda. A expectativa é de que o presidente da Câmara possa anunciar quem vai relatar o projeto na Casa.

Por fim, a proposta de reforma do Código Eleitoral que tramita no Senado, relatada pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI), deve começar a ser discutida amanhã, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa Alta. Para ter efeito já nas eleições de 2026, ela precisa ter sua tramitação concluída na Câmara e no Senado até o início de outubro deste ano.

O texto deve ser analisado nos próximos meses. A última versão do parecer altera normas como o prazo para um parlamentar ficar inelegível e de desincompatibilização. Também estabelece uma reserva de 20% das vagas na Câmara e no Senado para mulheres.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025

EXCLUSIVO

Um estranho movimento na licitação de R$ 162 milhões das merendeiras tem chamado a atenção dos órgãos de controle. O secretário estadual Gilson Monteiro avocou para si, pessoalmente, a decisão sobre o recurso administrativo das empresas perdedoras na fase de habilitação da licitação. Normalmente, no funcionamento da Secretaria, a decisão caberia a um cargo de terceiro escalão. No entanto, no caso da licitação das merendeiras, Gilson avocou a decisão para ser tomada pelo próprio secretário titular da pasta, no caso ele mesmo. Gilson considerou os recursos administrativos improcedentes.

É a mesma decisão da Secretaria que posteriormente foi anulada pelo TCE, em decisão monocrática assinada em 28 de março, conforme revelou este Blog. A única justificativa no processo licitatório para repassar para Gilson Monteiro a decisão, que normalmente caberia a um cargo inferior de terceiro escalão da Secretaria, foi dada pelo próprio gerente geral de gabinete de Gilson. “Fez-se necessário, em caráter excepcional, que o próprio Secretário de Estado assinasse como autoridade revisora”, escreveu o gerente geral do gabinete de Gilson, na licitação, em 26 de fevereiro.

O TCE considerou a decisão de Gilson nula ao analisar denúncia da empresa prejudicada com a decisão do secretário. Segundo os auditores do TCE, Gilson descumpriu regra do edital, ao decidir os recursos administrativos. “O princípio da Legalidade: Ao se descumprir a regra do edital, concedendo prazos superiores ao estabelecido para comprovação de regularidade fiscal, fere-se o disposto no instrumento convocatório, ferindo a legislação vigente”, aponta o parecer técnico dos auditores do TCE, nos autos.

O escândalo é mais um, em uma longa lista, para abalar a atual Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco. Como o Blog já denunciou, por exemplo, há problemas na aquisição do kit escolar e no fornecimento de merenda escolar. Sobre o kit, a governadora não conseguiu terminar a licitação e tentou culpar o TCE pelo atraso.

“No ano de 2023, nós lançamos uma ata de registro de preços para a compra de material escolar, e deu tudo certo: compramos e entregamos o material no início das aulas para todos os estudantes. Este ano, lançamos a mesma ata, mas houve muitas discussões com o Tribunal de Contas, apesar de ela ser idêntica à do ano anterior”, disse Raquel Lyra, em entrevista ao Jornal do Commercio, em janeiro.

Sobre a merenda, apesar de decorridos 27 meses de gestão estadual, Raquel Lyra não conseguiu terminar a licitação e está fazendo a compra de merenda por dispensa emergencial sem licitação. O secretário Gilson Monteiro foi convocado para prestar explicações na Assembleia Legislativa.

Toritama - Prefeitura que faz

Cheguei, ontem, em Brasília, na companhia da minha Nayla, que vai me auxiliar na produção do podcast de estreia, amanhã, ‘Direto de Brasília’, parceria do meu blog com a Folha de Pernambuco, que completa na quinta-feira 27 anos da sua fundação, produto da inquietude e visão empresarial do meu amigo Eduardo Monteiro, diretor-presidente do Grupo EQM.

O entrevistado da estreia será o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que acumula no Governo Lula o Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Terá duração de uma hora, das 18 às 19 horas, com transmissão pelo YouTube da Folha e deste blog.

O podcast será transmitido também pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Bahia e Alagoas, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, integrante do Grupo EQM. Ainda no Nordeste, vão se integrar na transmissão a Rede Mais, pool com 14 emissoras na Paraíba, à frente o jornalista Heron Cid, que incluiu também a TV Mais, da sua rede, na transmissão.

Já em Alagoas, a transmissão do podcast será feita pela TV Gazetta News, do Grupo Collor, e pela Rede Francês de Rádio, do empresário João Caldas, pai do prefeito de Maceió, JHC. Por fim, no Ceará, o grupo parceiro será a Rede ANC, formada por mais de 50 emissoras no Ceará, que reproduzirá também no seu YouTube e nas redes sociais.

Palmares - Outlet

Duas mãos e o sentimento do Sertão

João Campos (PSB) pisou no solo sagrado do Rio Pajeú sábado passado. De lá, seus aliados saíram energizados pela poesia que brota fácil da sua gente. “Eu sou da terra onde as almas são todas de cantadores. Sou do Pajeú das flores, tenho razão de cantar”, cantou o gigante Rogaciano Leite, que nasceu e viveu versejando nas veredas com a sua viola entre Itapetim e São José do Egito.

No mesmo poema, ele diz: “Não sou Manuel Bandeira, Drummond nem Jorge de Lima. Não espereis obra-prima deste matuto plebeu. Eles cantam suas praias, palácios de porcelana. Eu canto a roça, a cabana. Canto o Sertão, que ele é meu”. De São José do Egito saiu também o canto de Lourival Batista, outro faraó da poesia, avô de Antônio Marinho, o poeta por quem Eduardo Campos, pai de João, tinha grande admiração e virou garoto propaganda do seu governo. Ele deixou os olhos do prefeito recifense marejando com os versos saudando a sua chegada no Pajeú, no último fim de semana.

A poesia cantada no improviso tem suas raízes nos aedos gregos e na chegada dos mouros à Península Ibérica. Já a poesia falada vem de muito tempo, ainda das tradições indígenas dos povos originários que já habitavam a região. No chão do Pajeú não tem apenas vidas secas, o doloroso retrato de Graciliano Ramos em sua obra-prima.

Tem também gente que canta e poetiza para minimizar os efeitos da seca e das suas adversidades. Quando era perene, com suas águas em um eterno ir e vir, o Rio Pajeú era uma usina de poetas, uma fonte inesgotável de glosadores e repentistas. Bastava apenas beber da sua água para nascer um poeta. Há uma lenda que, há séculos, uma viola do período da colonização portuguesa foi enterrada dentro do rio.

Na terra sagrada, na qual faça sol ou caia chuva, esta coisa rara, pessoas de diferentes ofícios e profissões se encontram para recitais e cantorias. Miguel Arraes, bisavô de João, vindo da Chapada do Araripe para ganhar o mundo, se encantou pelo verso e a prosa do Pajeú. Afogados da Ingazeira, de onde João saiu animado para disputar o Governo do Estado, encheu de poesia a alma do seu bisavô e do seu pai, Eduardo. Um encantamento sem tamanho, deslumbre, paixão.

Tão logo voltou do exílio com planos de retomar o mandato de governador, usurpado de suas mãos pelo golpe militar, Arraes fez peregrinações constantes à região, que virou quase uma moradia permanente para ele. Ali, era como se estivesse fazendo uma comunhão com a sua gente do Araripe que havia deixado para trás. As mesmas caras, a mesma dor, os velhos sonhos da sua região natal.

Certa vez, já governador pela segunda vez, o encontrei no hotel Brotas, em Afogados da Ingazeira, tomando seu uísque predileto na companhia de Zé Preguiça, dono da pousada. Quis saber dele a razão de rotulá-lo de gestor das coisas pequenas, como os programas sociais Vaca na Corda, não adepto dos grandes empreendimentos geradores de renda e emprego, objeto e quase obsessão de qualquer gestor.

Nunca esqueci a sua resposta: “O que é ser moderno: um governante tocador de obras faraônicas ou quem tira o sertanejo da escuridão, que mata a sua sede? Você acha concebível, em pleno século 21, alguém não ter um bico de luz? Entendi perfeitamente o Arraes socialista, que sofreu na sua infância na pequena Araripe os horrores da seca inclemente, as injustiças sociais, o grito ensurdecedor por um copo d’água.

Mas com o passar do tempo, entendi tudo quando vi os campos do Pajeú e de todo o Estado floridos, quando enxerguei luz elétrica, quando meus olhos não se depararam com a luz do candeeiro ou os caminhos da roça iluminados pelos pirilampos. Era a universalização da eletrificação rural, materializada pelas mãos de um homem que tinha duas mãos e o sentimento do Sertão. 

SEM DATA – Presidente da Comissão de Justiça da Assembleia Legislativa, o deputado Alberto Feitosa (PL) confirmou, ontem, em entrevista ao Frente a Frente, a insatisfação dos seus colegas de Casa, especialmente da colegiado que preside, com a decisão do Governo de promover um verdadeiro trem da alegria com Fernando de Noronha sem sequer o nome indicado para gerir a ilha tenha sido sabatinado pelos parlamentares. Diante disso, disse que não há data ainda marcada para a sabatina do advogado Virgílio Oliveira, nome indicado pelo Avante.

Raquel não deu bola – Antes de assumir compromisso com a candidatura de João Campos a governador, no sábado passado, a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), havia dado a senha para Raquel: não engoliria o acordo dela fechado com seus principais adversários no município – Luciano Duque e Sebastião Oliveira. Mas a governadora não fez o menor esforço para evitar a debandada da petista. Força poderosa e influente no Sertão, Conrado certamente não aterrissa sozinha no palanque do socialista.

Floresta chora – Em clima de revolta, sob forte emoção, Floresta, a 440 km do Recife, parou, ontem, para se despedir da adolescente Ingridy Vitória, de apenas 13 anos, que foi sequestrada no último dia 25 em Santa Maria da Boa Vista e após cinco dias em cativeiro foi encontrada morta. A mãe Adriana Gomes estava inconsolável, amparada por parentes e amigos enquanto se despedia da filha. O clima era de profunda dor.

O caso como o caso foi – A garota foi sequestrada por Jocelmo Caldas da Silva, que havia oferecido carona a sua família (a mãe Adriana Gomes e o seu irmão Marcos, de 4 anos), de Curaçá, na Bahia, até Santa Maria da Boa Vista, no Sertão do São Francisco. Jocelmo largou o carro em uma estrada de barro, deixando a mãe e o irmão para trás, e arrastou a garota pelo meio da caatinga. Após cinco dias em cativeiro, o corpo de Ingryd foi encontrado no último sábado. Antes, o sequestrador foi atingido, após tiros com a polícia, e morreu a caminho do hospital.

Toritama bate recorde em jeans – Em entrevista, ontem, ao Frente a Frente, o prefeito de Toritama, Sérgio Colin (MDB), disse que o município já é considerado o maior produtor de jeans do País, com uma média de 6 milhões de peças por mês. “Abastecemos o País inteiro e já estamos presentes no comércio internacional”, afirmou. Serginho, como é mais conhecido, está debruçado na organização e captação de mais um festival do jeans, que será aberto no próximo dia 30, atraindo empresários de vários Estados.

Curtas

TECNOLOGIA O festival é considerado o maior evento de moda do Norte e Nordeste. De acordo com a organização, o evento terá início no dia 30 de abril e segue até 3 de maio. Neste ano, o tema é Retro Future, com a ideia de explorar a fusão entre tradição e inovação com o avanço da tecnologia.

ATRAÇÕES A 23ª edição do Festival do Jeans de Toritama (FJT), já teve as duas primeiras atrações musicais confirmadas: os cantores Tarcísio do Acordeon e Priscila Senna. Segundo o prefeito, também está confirmada a dupla Iguinho e Lulinha.

SEMINÁRIO – Anfitrião do seminário do PSB, domingo passado, no Sertão do Pajeú, o prefeito de Afogados da Ingazeira, Sandrinho Palmeira (PSB), disse que não precisou fazer muitos esforços para o evento atrair uma multidão. “A procura se deu naturalmente e fiquei feliz com a presença de tantos prefeitos e lideranças da região”, afirmou.

Perguntar não ofende: Quem Márcia Conrado vai levar junto na adesão ao projeto de João Campos?

Um pedido de prisão contra Jair Bolsonaro (PL) foi projetado na Tower Bridge, um dos principais ponto turístico de Londres, nesta segunda-feira (31).

O manifesto trazia a frase: “Jail Bolsonaro” —”jail”, em inglês, significa “prisão” ou “prender”. O trocadilho com o primeiro nome do ex-mandatário quer dizer algo como “Prenda Bolsonaro”.

A frase também foi estampada no Parlamento, ao lado do Big Ben. As informações são da Folha de S. Paulo.

A projeção ocorre em um momento em que Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) sob suspeita de liderar uma trama golpista em 2022. A iniciativa é do coletivo Projections on Walls.

Não é a primeira vez que um protesto do tipo é realizado na cidade. Em 2021, a Torre de Londres serviu de suporte para a mesma frase ser projetada no mesmo dia em que a marca de 500 mil mortos por Covid-19 foi registrada no Brasil.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, participou de uma roda de conversa com artistas e representantes do setor cultural organizada pelos advogados Marco Aurélio de Carvalho e Rodrigo Monteiro de Castro, do grupo Prerrogativas. As atrizes Mônica Martelli e Marisa Orth e a cantora Zélia Duncan e o músico Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, compareceram ao encontro, realizado na sexta (28), em São Paulo. O produtor e empresário KondZilla e a atriz Helena Ranaldi também marcaram presença no evento.

O Banco do Nordeste (BNB) destinou R$ 9,5 bilhões em crédito para projetos alinhados à Nova Indústria Brasil (NIB), política industrial lançada pelo Governo Federal em janeiro de 2024. Os investimentos visam impulsionar cadeias produtivas sustentáveis, infraestrutura voltada à melhoria social e iniciativas de descarbonização. Os recursos contemplaram empreendimentos localizados nos nove estados nordestinos, além de áreas de Minas Gerais e Espírito Santo onde o BNB atua.

Do total contratado, R$ 4,3 bilhões foram destinados a projetos industriais voltados à bioeconomia, transição energética e descarbonização. Outros R$ 3,9 bilhões financiaram iniciativas de infraestrutura, saneamento e mobilidade urbana. Em Pernambuco, os contratos somaram R$ 558 milhões, com destaque para os R$ 363 milhões destinados a projetos de sustentabilidade energética e ambiental. Segundo o presidente do BNB, Paulo Câmara, a política fortalece a produção nacional e contribui para a redução das desigualdades regionais.

A Nova Indústria Brasil estabelece metas até 2033 em seis áreas estratégicas: infraestrutura e mobilidade, agroindústria, complexo industrial da saúde, transformação digital, bioeconomia e defesa. A política prevê o estímulo à produção nacional por meio de incentivos como compras públicas e exigências de conteúdo local, com foco em uma economia mais inclusiva e de baixo carbono.

Se o seu trabalho envolve atividades repetitivas ou longos períodos na mesma posição, é provável que já tenha sentido algum desconforto corporal. Saiba que não é o único: de acordo com o novo estudo da Onlinecurrículo, plataforma de currículos online, 68% dos entrevistados relataram dor física frequentemente devido ao trabalho. A constatação parece refletir o aumento nos afastamentos por doenças ocupacionais, que deixaram mais de 1 milhão de brasileiros incapazes em 2024, segundo o Ministério da Previdência Social — dentre as doenças, a dor na coluna lidera o ranking desde 2023.
Nesse sentido, ao longo das últimas semanas, a empresa especialista em carreiras entrevistou centenas de brasileiros de todas as regiões do país para entender o impacto do trabalho na saúde física. A pesquisa analisou os efeitos corporais ao longo da vida profissional, as principais causas de desconforto entre os ouvidos e as melhores formas de apoio organizacional para garantir o bem-estar no trabalho.

Os resultados mostram que, apesar do mal-estar físico ser algo comum, 51% dos participantes não recebem nenhuma forma de suporte ou benefício dos empregadores para lidar com desconfortos e dores habituais — precisando encontrar suas próprias formas de alívio. Essa falta de apoio pode agravar ainda mais diferentes tipos de incômodos se não tratados adequadamente, como dores posturais, enxaquecas, inchaço ou fadiga ocular.

Onde dói?

A parte dorsal é uma das regiões com mais mudanças em decorrência do trabalho. Para 50% dos respondentes, a alteração postural é a principal queixa da rotina laboral. Um desconforto que se refere a desvios na posição natural da coluna e do corpo, e que pode resultar em dores nas costas (dorsalgia) — uma das principais causas de incapacidade no mundo, sendo amplamente associada a fatores ocupacionais, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em seguida, estão a dor de cabeça (48%) e a vista cansada (46%), que, geralmente, costumam estar interligados por uma mesma causa, como explica a empresa por trás do estudo. Nas partes inferior e muscular, por sua vez, o enrijecimento, o inchaço de pernas e pés e a diminuição da flexibilidade são, respectivamente, para 42%, 36% e 27% dos participantes, as mudanças mais sentidas no âmbito profissional. Logo depois, surgem os problemas de sono (26%), indicando que as questões do ambiente de trabalho podem afetar o descanso mental após o expediente.

Mas afinal, de onde vêm essas dores? Para os entrevistados, existem quatro causas que se destacam no desenvolvimento dos desconfortos durante a jornada de trabalho: postura inadequada ao longo do dia (63%), exposição prolongada a telas (43%), movimentos repetitivos ou esforço físico excessivo (35%) e um ambiente de trabalho estressante (31%).

Para Amanda Augustine, especialista em carreiras da Onlinecurrículo, além de garantir o bem-estar dos colaboradores, o investimento em saúde pode reduzir custos, fortalecer o engajamento e a satisfação das equipes.

“Com as novas regulamentações reforçando o direito ao apoio psicossocial, os empregadores têm uma oportunidade real de transformar a forma como o trabalho é vivenciado por suas equipes. Priorizar o bem-estar emocional no ambiente de trabalho não é apenas uma boa prática — é também uma decisão estratégica. Isso pode resultar em menos ausências, relacionamentos profissionais mais fortes e um desempenho geral superior. Ao investir na saúde mental da equipe, você também está cuidando da saúde física — afinal, ambas estão profundamente conectadas. Não se trata apenas de cumprir uma obrigação, mas de criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo para todos”.

O que pode mudar, segundo os brasileiros entrevistados

Para minimizar dores ou desconfortos, mais da metade (52%) dos respondentes afirmaram que pausas regulares para alongamento ou descanso seriam a mudança mais impactante para o bem-estar físico no trabalho. A ergonomia também é uma preocupação relevante: 41% dos participantes destacaram a importância de melhorias no mobiliário e suporte para home office, incluindo cadeiras ajustáveis, mesas ergonômicas e apoio para os pés. 

Pensando no espaço de trabalho, 36% dos trabalhadores acreditam que mais áreas de descanso ou espaços para relaxamento durante o expediente fariam diferença na rotina — ambientes planejados para momentos de recuperação, como salas de descompressão, por exemplo. Outros fatores que envolvem o local profissional incluem maior ventilação ou controle de temperatura no ambiente (30%) e um espaço físico mais amplo para circulação e organização (30%).

Por fim, 33% dos entrevistados apontaram que benefícios para a prática de atividades físicas ajudariam na prevenção de dores e problemas musculares, promovendo um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

“Independentemente do tipo de trabalho ou de onde ele é realizado, um ambiente produtivo começa com a base certa. Isso significa oferecer as ferramentas e tecnologias adequadas — mas também dedicar tempo para realmente ouvir seus colaboradores. Quando você cria condições que favorecem o conforto, o bem-estar e a conexão genuína, está construindo mais do que um espaço funcional — está cultivando uma cultura onde as pessoas podem realmente prosperar. Liderar com empatia e consciência promove uma gestão mais centrada no ser humano, e isso beneficia a todos”, finaliza Amanda Augustine.

Metodologia

Entre os dias 01 e 02 de março de 2025, a Onlinecurrículo ouviu 500 pessoas de diversos segmentos produtivos, faixas etárias, classes sociais e regiões do país. Os participantes, conectados à internet, responderam às perguntas por meio de questionário estruturado em formato online. O índice de confiabilidade foi de 95%, e a margem de erro foi de 3,3 pontos percentuais.

Os escritores Elton Rocha e Matheus José lançam a obra A Literatura Além da Barragem: História e Cultura das cidades inundadas pelo Rio São Francisco, que resgata a história de municípios atingidos pela construção da Barragem de Sobradinho, no norte da Bahia. A publicação percorre as trajetórias de cidades como Casa Nova, Remanso, Pilão Arcado e Sento-Sé, cujas sedes foram inundadas nos anos 1970, e discute os impactos sociais, econômicos e culturais provocados pelo reassentamento das populações, além das injustiças relacionadas às indenizações. A pesquisa incluiu visitas de campo, entrevistas com moradores e consulta a documentos históricos.

O lançamento oficial do livro acontece no dia 4 de abril, às 15h30, na Câmara de Vereadores de Sento-Sé (BA), com novos eventos já marcados em Porto Seguro (14/04), Feira de Santana (16/04) e Salvador (17/04). Também estão previstas apresentações em outras cidades da região, como Juazeiro, Casa Nova e Pilão Arcado. Financiada pela Lei Paulo Gustavo, a obra convida à reflexão sobre pertencimento e justiça histórica, trazendo à tona histórias esquecidas das populações do Submédio São Francisco.

Entre os dias 1º e 6 de abril, um grupo de investidores argentinos visita Japaratinga, no litoral norte de Alagoas, para conhecer a área onde será construído o empreendimento de alto padrão Pachamama. Idealizado pela empresária argentina Cynthia Radich, o projeto prevê a construção de 120 lotes residenciais com obras previstas para começar em agosto deste ano e entrega em 2027. Os lotes terão entre 250 e 500 metros quadrados, com três modelos exclusivos de residências integradas à paisagem natural da região.

O empreendimento foi planejado para oferecer conforto, sustentabilidade e infraestrutura completa, incluindo área de lazer com piscina, supermercado e farmácia. Segundo Cynthia Radich, Japaratinga se destaca por sua natureza preservada e águas transparentes. “Diferente de outras praias do Nordeste, já bastante badaladas, Japaratinga tem uma beleza exótica ainda intocável. É um lugar ideal para quem prioriza ar puro, natureza e praias com águas transparentes e mornas”, afirmou.

Japaratinga abriga seis praias e a segunda maior barreira de corais vivos do mundo, atrás apenas da australiana. Entre os principais atrativos, está a Piscina Natural do Picão, reconhecida internacionalmente. A gastronomia local também é destaque, com pratos como arroz de polvo e ampla oferta de frutos do mar. A construção do Aeroporto de Maragogi, com inauguração prevista para 2025, deve fortalecer ainda mais o turismo e atrair novos investimentos para a região.

Cynthia Radich atua no mercado imobiliário desde a sua chegada ao Brasil, há 12 anos, e aposta em Japaratinga como novo polo de desenvolvimento sustentável. “Fico muito feliz em poder trazer minha visão inovadora para contribuir com o desenvolvimento sustentável da região e não descarto vir morar no Nordeste, região pela qual sou apaixonada”, declarou a empresária.

A prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, inaugurou nesta segunda-feira (31) a segunda etapa da reforma do Mercado Público, com obras voltadas para a modernização da área dos cereais. O investimento de R$ 1,1 milhão, viabilizado por emenda do deputado federal Pastor Eurico, tem como objetivo ampliar a organização e o conforto no espaço, que é um dos principais centros comerciais do município. A solenidade contou com a presença de vereadores e lideranças locais.

Durante a cerimônia, a gestora destacou o valor histórico e comercial do mercado e reafirmou o compromisso com a revitalização completa do espaço. A primeira etapa da reforma, entregue no ano passado, requalificou a praça de alimentação. Agora, a Prefeitura planeja iniciar a terceira e última fase da obra, voltada para a reforma do setor de frigoríficos, com foco na melhoria das condições de higiene e estrutura para os trabalhadores.

A chuva que atingiu São Paulo nesta segunda-feira (31) provocou a paralisação da circulação de trens, deixou ruas alagadas, e causou um desabamento na região do ABC Paulista.

De acordo com a Defesa Civil, equipes foram acionadas em Mauá, Santo André e São Bernardo do Campo para atuar nas áreas de risco.

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) informou que, por motivo de alagamento na via, os trens da Linha 10-Turquesa não circularam entre as estações Prefeito Celso Daniel-Santo André e Mauá por horas. As informações são do g1.

Trilhos da CPTM alagados na região de Santo André, na Grande SP

Para atender os passageiros no trecho interrompido, foram solicitados 30 ônibus do sistema Paese. Contudo, as plataformas ficam com milhares de pessoas à espera pelo transporte.

O Metrô informou que implementou velocidade reduzida e aumentou o tempo de parada dos trens na Linha 2-Verde devido ao alagamento na Linha 10-Turquesa da CPTM.

“A medida visa evitar a superlotação da estação Tamanduateí. Equipes do Centro de Controle acompanham a situação em tempo real”, afirmou.

Em Santo André, ruas ficaram alagadas. Vídeos mostram enchentes na Vila Pires e na Avenida dos Estados. Dezenas de carros ficaram submersos, motociclistas ilhados e um caminhão tombou na Avenida Queiroz dos Santos.

Carros presos em alagamento em Santo André, na Grande SP

Em nota, a Defesa Civil informou que, por volta das 14h, ocorreu uma chuva de grande intensidade, acompanhada por rajadas de vento, ocasionando o alagamento da Avenida dos Estados, o transbordamento do Córrego Guarara e do Rio Tamanduateí.

Na cidade, a Enel informou que quase 25 mil clientes ficaram sem energia, o que representa 6,72% dos imóveis de Santo André. Já em São Paulo são 42.137 clientes em energia, e Jandira 3.668.

A Defensoria Pública informou que a unidade de Santo André foi atingida pela chuva e, por conta disso, os atendimentos presenciais serão suspensos nesta terça-feira (1º). Os atendimentos online permanecem.

“No dia 1º, a suspensão é total, tanto para atendimentos presenciais quanto para os online. Já no dia 2, serão mantidos os atendimentos online agendados. A nossa equipe está entrando em contato com as pessoas com atendimento marcado para fazer o reagendamento”, informou o órgão.

Em Mauá, uma casa desabou no Jardim Zaira. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada para o atendimento da ocorrência. Até a última atualização da reportagem, não havia informação sobre vítimas.

Casa desaba em Mauá durante temporal

A cidade Mauá registrou, por volta das 14h35, chuva de forte intensidade acompanhada por rajadas de vento, causando diversos pontos de alagamento, queda de árvores e transbordamento do rio Corumbé, informou a Defesa Civil.

Até 16h havia chovido 131mm em Mauá, 84mm em Santo André e 52 mm em São Bernardo do Campo.

Já a capital paulista entrou em estado de atenção para alagamentos às 15h35, segundo informou o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), da prefeitura. A cidade saiu do estado de atenção às 18h15. O radar meteorológico registrou chuva forte nas subprefeituras de Vila Prudente, São Mateus e Capela do Socorro.

Ainda conforme o CGE, a subprefeitura do Ipiranga ficou em estado de alerta das 15h57 às 17h10. “Iminência de transbordamento do Ribeirão dos Meninos na altura da Estrada das Lágrimas, 4237, Zona Sudeste”, informou o órgão.

A subprefeitura de Itaquera entrou em estado de alerta às 16h30. Houve transbordamento do Rio Verde na altura da Rua Cunha Porã, 241. Às 17h40, o estado de alerta foi finalizado.

Conforme o Corpo de Bombeiros, das 13h30 às 17h53 foram 13 chamados para quedas de árvores e 6 para enchentes na capital e Região Metropolitana.

Por conta da chuva, companhias aéreas cancelaram duas chegadas e quatro partidas do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. Apesar disso, a aeroporto opera normalmente nesta segunda, estando aberto para receber pousos e decolagens.

Rajadas de vento registradas nesta segunda em SP:

34,5Km/h Subprefeitura da Lapa, Zona Oeste às 13h30
31,8Km/h Subpefeitura de Santana, Zona Norte às 13h40
24,4Km/h Subprefeitura do Campo Limpo, Zona Sul às 13h40
20,3Km/h Subprefeitura do Ipiranga, Zona Sudeste às 13h50
20,1km/h Subprefeitura de Vila Prudente, Zona Leste às 14h10

Previsão para os próximos dias
A primeira semana de abril deve apresentar sol entre nuvens, tempo abafado e chuvas na forma de pancadas concentradas no final das tardes, conforme a previsão do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da prefeitura de SP.

A terça-feira (1) segue com sol entre nuvens e temperaturas em elevação. Os termômetros variam entre mínimas de 20°C e máximas que podem superar os 29°C.

As chuvas devem retornar na forma de pancadas entre o meio da tarde e o início da noite. Há condição para pontos de moderada a forte intensidade com raios e rajadas localizadas de vento, com risco para formação de alagamentos e queda de árvores.

Na quarta-feira (2) o tempo segue abafado com sol entre nuvens, com temperaturas variando entre mínimas de 20°C e máximas de 29°C.

Convênios são via crucis para prefeituras e envolvem riscos de investigação em caso de falhas ao formalizar parcerias

A adesão a convênios em troca de apoio à reeleição da governadora Raquel Lyra (PSD) em 2026 pode se transformar em uma via crucis burocrática para prefeitos envolvidos nas parcerias. A celebração de acordos de transferência voluntária de recursos do Governo de Pernambuco para as prefeituras passa por um caminho longo, com cerca de 70 itens a serem cumpridos. Além de demandar contrapartidas financeiras de gestões municipais que, muitas vezes, mal têm recursos para pagar servidores públicos, essa modalidade costuma levar meses até a conclusão, pode não render dividendos eleitorais tão cedo e envolve riscos de procedimentos de apuração se as equipes municipais não atenderem as exigências da legislação.

A fase de proposição da parceria tem cinco exigências, a maior parte relativa a formalidades como a publicação em Diário Oficial. Já para a celebração de convênios, os municípios precisam atender outros 23 itens, entre eles, a apresentação do Certificado de Regularidade de Transferências Estaduais (CERT). Caso contrário, são obrigados a fornecer uma lista de 17 documentos que vão do CPF do prefeito à comprovação de que o município cumpre os limites de despesas com pessoal.

Outra exigência é a entrega de um plano de trabalho, que deve conter estimativas de recursos, cronograma de desembolso e planilha de custos, entre outros itens. A prefeitura também precisa abrir uma conta específica para receber os recursos estaduais, indicar uma contrapartida financeira e viabilizar licenças ambientais quando o convênio envolver obras.

Uma etapa complexa é a de elaboração de projetos básico e executivo. Por envolver elementos técnicos, essa fase costuma gerar a necessidade de licitações, que levam, pelo menos, três meses até a conclusão, além do desembolso de recursos e da disponibilidade de equipes capacitadas. Se os convênios abrangerem valores acima de R$ 300 mil, precisam passar pelo crivo da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), o que pode atrasar ainda mais o andamento da parceria. Quando o convênio finalmente é celebrado, outras cinco exigências estão previstas, incluindo justificativas sobre o modelo de execução.

A prestação de contas também tem requisitos criteriosos, com 28 itens a serem cumpridos pelo município que recebeu os recursos. Essa lista inclui a necessidade de comprovação da lisura das licitações ou da necessidade de inexigibilidade, quando for o caso, e a correspondência entre o cronograma de desembolso de recursos e a efetiva execução da obra. Caso haja falhas, a prefeitura pode ser alvo de um processo de Tomada de Contas Especial para apuração de responsabilidades.

Se a realização da obra extrapolar os prazos previstos e houver necessidade de celebração de termos aditivos, outras 11 exigências são previstas. A burocracia inclui a obrigatoriedade de a prefeitura aumentar o valor da contrapartida do convênio para fazê-lo corresponder aos novos valores, o que pode levar a obra a ser paralisada se não houver disponibilidade imediata de recursos municipais. Também é preciso atualizar o plano de trabalho e comprovar a necessidade de prorrogar a parceria.

Embora não assuma publicamente, o Governo Raquel Lyra vem usando a celebração de convênios com prefeituras como moeda de troca para arregimentar apoio à governadora. Diferentemente da década passada, quando o Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) era usado para redistribuir receitas para todos os municípios, os acertos na atual gestão vêm sendo feitos no varejo, conforme a predisposição dos prefeitos de mudar de partido e aderir à base do governo.

Os convênios em fase mais avançada, contudo, foram firmados ainda pela gestão anterior em 2022. No ano seguinte, o primeiro sob Raquel Lyra, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação chegou a suspender as parcerias de forma generalizada. Após pressão dos prefeitos, optou por retomá-las, mas a conta-gotas, a depender dos acertos políticos.

Dados do Portal da Transparência indicam que, desde 2013, quando o FEM foi criado, nunca houve o repasse de menos de R$ 25 milhões anuais para os municípios. Os valores do fundo chegaram ao pico de R$ 39,9 milhões pagos no ciclo de quatro anos encerrado em 2022, mas tiveram uma queda de 92,6% em 2023, já no atual governo, com apenas R$ 2,93 milhões repassados às prefeituras. Em 2024, houve aumento para R$ 5,99 milhões, valor ainda distante dos montantes anteriores.

Segundo a Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE), as regras para a celebração de convênios entre o Governo de Pernambuco e as prefeituras são regidas por sete leis e portarias, entre elas, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) vigente no estado e nas prefeituras, o que leva o espaço orçamentário disponível para operações dessa modalidade a também depender do aval de deputados e vereadores na apreciação dessa matéria no segundo semestre de cada ano.