Fevereiro de 2025 foi o mês em que a economia nacional mais gerou empregos com carteira assinada na história. Foram 431.995 vagas de trabalho formais criadas no país, mais que o triplo das 144 mil vagas geradas em janeiro e 40% a mais do que as 307 mil vagas geradas em fevereiro de 2024.
Os dados foram divulgados na última sexta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Eles fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os dados do cadastro são tabulados desde 2020.
De acordo com o cadastro, em fevereiro, ocorreram 2,5 milhões de admissões no país contra 2,147 milhões de desligamentos.
Para o ministro Luiz Marinho (PT), a diferença entre admissões e demissões é fruto de políticas públicas para estímulo da economia. “Nós estamos com programa de reindustrialização, motivando a indústria a se preparar para produzir equipamentos de saúde, estamos em debate sobre a transição energética justa”, enumerou Marinho. “Essas ações têm repercussão sobre os números.”
Marinho lembrou que a indústria automotiva nacional produzia 1,6 milhões de veículos por ano em 2023, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou à Presidência. Hoje, segundo o ministro, já são 2,8 milhões.
Por conta do aumento da produção, entre janeiro e fevereiro, o saldo de contratações menos demissões no país é de 576 mil. No mesmo período de 2024, foram 480 mil.
O maior gerador de empregos em 2025 é o setor de serviços, com a criação de 2 milhões de postos de trabalho formais. A Indústria vem em seguida, com 572 mil.
Nos últimos 12 meses, o saldo de contratações é de 1,782 milhão. Nos mesmos 12 meses, há um ano, haviam sido gerados 1,592 milhão de vagas.
Apesar dos resultados positivos, o salário médio real de admissão em fevereiro de 2025 foi de R$ 2.205,25, uma redução de R$ 79,40 – ou seja, 3,48% – em comparação com o valor de janeiro de 2025 (R$ 2.284,65). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o ganho real foi de R$ 14,97 – ou seja, 0,68%.
A recente volta de José Dirceu ao cenário político brasileiro é um retrato preocupante da resiliência da corrupção em nosso país. O ex-ministro, que já foi símbolo de escândalos e desvio de verbas, agora se reintegra a um ambiente político que parece ter esquecido as lições do passado. A imagem dos corruptos, abraçados pela cúpula do PT, é um forte indicativo de que a impunidade ainda reina e que os interesses pessoais continuam a prevalecer sobre o bem comum.
A cena do crime se repete, com os mesmos personagens ocupando os mesmos papéis de sempre, enquanto o povo assiste, muitas vezes apático, sem compreender a gravidade da situação.
A corrupção não é um mero desvio de conduta; é uma praga que mata, que tira do cidadão o acesso a serviços essenciais e que perpetua a desigualdade social. A falta de accountability e a tolerância com a corrupção minam a confiança nas instituições e desestabilizam a democracia.
O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria ser o guardião da justiça, muitas vezes parece dar chancela aos corruptos, permitindo que figuras como Sérgio Cabral e José Dirceu estejam livres e voltem a ocupar espaços de destaque na política. Essa situação gera um ciclo vicioso, onde a corrupção é vista como uma prática normal, quase aceitável, e onde a ética e a moralidade são constantemente colocadas em segundo plano.
A praga dos corruptos está de volta, e o retorno de Dirceu é um sinal alarmante de que o Brasil ainda não aprendeu a lidar com suas feridas. Enquanto o país se debate entre a esperança de um futuro melhor e a frustração com o presente, é fundamental que a sociedade se mobilize, que a indignação se transforme em ação e que a cobrança por transparência e responsabilidade se torne uma prioridade.
É hora de exigir que aqueles que ocupam cargos públicos sejam responsabilizados por suas ações, que a justiça seja efetiva e que a corrupção não seja mais tolerada. O povo precisa entender que a corrupção não é uma questão distante — ela afeta a vida de todos e, se não for combatida, continuará a ser um câncer que corrói as bases de nossa sociedade. A mudança começa com a conscientização e a disposição de lutar por um Brasil mais justo e ético.
O PSB de Paulista enfrenta uma crise interna que ficou evidente no congresso municipal realizado pelo atual presidente do partido na cidade, Junior Matuto. O evento, que deveria fortalecer a sigla localmente, acabou sendo um verdadeiro fiasco.
Mesmo com uma bancada de quatro vereadores na Câmara Municipal, nenhum deles compareceu, demonstrando um claro sinal de desarticulação e falta de prestígio do presidente. Enquanto cidades vizinhas celebravam com uma forte presença da militância partidária, Paulista mostrou fragilidade e desmobilização.
A ausência de figuras importantes do PSB apenas reforçou esse isolamento. Nem o prefeito do Recife, João Campos, nem o presidente estadual do partido deram as caras. Até mesmo o deputado federal Eriberto Medeiros, aliado de Matuto, optou por não comparecer.
Se o objetivo era demonstrar força, o congresso serviu para expor a fragilidade do PSB em Paulista. Com uma base cada vez mais desarticulada, o partido segue na contramão do crescimento político que outras cidades da Região Metropolitana têm alcançado.
No poema “Instante”, o imortal escritor e poeta argentino Jorge Luís Borges, que ficou cego ainda jovem, nos leva a uma profunda reflexão sobre a vida. Já na velhice, pediu a Deus para ter uma nova vida. E no poema, como tivesse confessando suas fraquezas ao criador, diz que se pudesse viver uma nova vida, na próxima trataria de cometer mais erros.
“Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais. Seria mais tolo ainda do que tenho sido; na verdade, bem poucas coisas levaria a sério. Seria menos higiênico. Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios. Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha, teria mais problemas reais e menos imaginários”.
Quem também não faria isso? A vida é uma dádiva de Deus e quando estamos felizes, todos os dias são belos. Há momentos bons e ruins. É preciso ser sábio e ter discernimento para olhar ao seu redor e saber distinguir esses momentos.
Momentos bons são aqueles que se conquistam com o aprendizado da vida. Compreender e curtir os momentos simples da vida, e não os raros, é o que define a diferença entre o ato de viver e o de realmente aproveitar.
Vi em uma escola pública: “Lembre-se: a vida passa no piscar de olhos. Aproveitar os momentos é viver cada segundo”. Os mais saudosos vivem a remoer o passado. Compreensível. Mas a saudade dos tempos, dos velhos momentos, dói muito.
É extraída de um repositório com tamanha felicidade que nos maltrata, porque não podemos voltar ao tempo. O tempo é como um relógio — só anda pra frente. Que aproveitemos cada momento, pois nada se repete da mesma forma.
Ainda no poema, Borges confessa que foi uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da sua vida. “Claro que tive momentos de alegria. Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos. Porque, se não sabem, disso é feito a vida: só de momentos — não percas o agora”, escreveu.
Borges era um dos humanistas que nunca iam à parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um paraquedas. “Se voltasse a viver, viajaria mais leve”, refletiu.
Se eu pudesse voltar no tempo, da mesma forma como sonhou Borges, tomaria mais banhos de açude no Sertão. Assistiria com alegria “O gordo e o magro” no cine São José, de Afogados da Ingazeira. Também conversaria muito com o meu pai Gastão Cerquinha, um dos homens mais sábios que conheci, para aprender a ser mais maleável, mais conciliador.
Extraía dele o perfume do amor. Dizia ele, num dos seus livros: “O bom da vida: ser e não parecer. Regar os sonhos. Viver para servir”.
Eu também jogaria mais bolas de gude, soltaria mais papagaios, comeria mais quebra-queixo, raspa-raspa e algodão doce. Faria mais piqueniques no sítio de papai, iria à pescarias no Poço de Benedito, meu tio, jogaria bola nos sítios com pés descalços. Faria serenatas à luz da lua, com meu amigo Joseph Domingos.
Borges também era assim: “Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria assim até o fim do outono. Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças, se tivesse outra vez uma vida pela frente”.
No final, o poeta argentino cai na real e deixa nossos olhos marejando:
“Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo”.
A picape Rampage, fabricada em Goiana (PE), vendeu no ano passado 23,6 mil unidades — um aumento de 174% em relação a 2023. Com esse desempenho, o Brasil foi o segundo maior mercado global da Ram, atrás apenas dos Estados Unidos. No primeiro bimestre deste ano, por sinal, a Rampage já aparece em quarto lugar no ranking geral entre as compactas e médias — segmento historicamente dominado pelas Toyota Hilux, Chevrolet S10 etc. Agora, a versão diesel da marca ganha pelo mais três motivações de venda: o novo motor 2.2 turbo de 200cv, a inclusão de mais equipamentos de segurança (principalmente de auxílio à condução) e o preço, semelhante ao das equipadas com motor a gasolina.
A coluna De bigu testou a Rebel equipada com o novo motor a diesel, recém-lançada no país. É certo que esse universo picapeiro evoluiu tanto que mais as antigas saltitantes e desconfortáveis agora se parecem com carros de passeios. Mas, neste caso, o novo 2.2 da Rampage deu um upgrade na conexão entre motoristas (até os exclusivamente urbanos) e picapes. O primeiro detalhe da nova Rampage a chamar a atenção é o silêncio da cabine, motivado por um conjunto de motor e câmbio muito bem acertado — e, claro, por ajustes de vedação acústica.
Não, não é preciso pé pesado de caminhoneiro para tirá-la da imobilidade. É uma saída suave, mas ágil e capaz de aproveitar cada um dos 45,9kgfm de torque já aos 1.500rpm. Isso garante melhor consumo, mais conforto e segurança (em largadas e ultrapassagens) e, digamos assim, menos estresse. A troca de motor faz parte das regras de adequação à legislação ambiental, mas traz ganhos significativos em relação ao anterior, um 2.0: elevação de 18% na potência e de 29% no torque, segundo os engenheiros da marca.
Sem falar que o conjunto de suspensão deixa a vida ‘suave’ ao passar por buracos, bocas-de-lobo e outras tranqueiras das nossas vias. Em suma: um carro que já era muito bom e confortável ganhou um motor mais potente e ainda ficou mais econômico. Claro que o consumo está atrelado às condições geográficas do lugar e até do peso do pé do motorista, mas na semana à disposição deste colunista as médias foram bem equilibradas: 11km/litro nas vias urbanas e até 15km/litro nas rodovias. Por isso, ganhou do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) a nota A, a máxima.
Segurança – A Rebel 2.2 diesel também traz boas novidades de segurança, por conta da inclusão do sistema de assistência à direção de nível 2 (o chamado Adas). Ela vinha com alerta e frenagem autônoma de emergência no pacote Adas 1. No entanto, a tecnologia foi ampliada e ganhou assistente ativo de direção, que combina o uso da centralização de faixa e piloto automático adaptativo, fazendo que ela seja capaz de fazer curvas de forma autônoma em vias sinalizadas, mantendo uma velocidade pré-definida. Assim, além do contorno de curvas, a aceleração e a frenagem também podem ser feitas sem a atuação do condutor. Os auxílios, claro, exigem que o motorista mantenha as mãos no volante e atenção à via, sendo apenas uma camada extra de segurança.
Para permitir a detecção das mãos do condutor, a Ram trocou o volante com revestimento premium. Ah, são sete airbags disponíveis (dianteiro, lateral dianteira, cortina — dianteiro e traseiro — e de joelho para motorista). Internamente, a Rebel traz revestimento em couro preto, ar-condicionado digital de duas zonas e carregador de celular por indução. A direção elétrica é extremamente leve, mas progressiva: quanto maior a velocidade, mais dura ela fica). O acabamento, no geral, incluindo os mimos de conveniência e conforto, é padrão Ram. Por exemplo: são seis portas USB, três delas do tipo C (carregamento rápido).
Gasolina ou diesel? – A Rampage Rebel a diesel, a versão testada, tem preço sugerido de R$ 265.990 (na cor vermelha). A escolha de outra cor implica R$ 2 mil a mais. Se o cliente optar pelo pack Elite, que oferece banco elétrico do passageiro de 12 vias (8 posições + 4 lombar), sistema de som Premium de 10 alto-falantes com subwoofer certificado pela Harman Kardon e luzes ambiente em LED, ele tem que desembolsar mais R$ 6 mil. Isso eleva o preço para R$ 273.990. Bem, peguemos o preço básico (R$ 265.990) e comparemos com a Rebel movida a gasolina (R$ 268.990). Leve em conta o preço dos combustíveis, durabilidade de motor, força, consumo e — claro — escolha a diesel.
SUV Tank 300 chega semana que vem – O novo modelo da chinesa GWM no Brasil, o SUV híbrido plug-in Tank 300, será apresentado oficialmente à mídia especializada nesta segunda-feira (31), em São Paulo. Mas desde a semana passada o consumidor já pode reservá-lo no site da GWM, no Mercado Livre e no aplicativo My GWM, mediante depósito de R$ 9 mil. Até esta quinta-feira (27), a GWM — que tinha como meta inicial de vender 100 unidades até 3 de abril — já havia reservado 205 carros. Com isso, alcançou um faturamento de R$ 1,8 milhão apenas com o valor do sinal. O jipe tem 394 cv e 76,5kgfm de torque. A bateria é de 37,1 kWh, que garante autonomia elétrica de 75 km, segundo o Inmetro. O modelo pretende oferecer o melhor de dois universos: o máximo do off-road com luxo e sofisticação. O preço oficial do GWM Tank 300 será divulgado no dia 4 de abril.
Para os interessados em fazer a reserva antecipada, a GWM preparou uma condição especial: quem já é um cliente GWM terá direito a 1 ano de seguro grátis e à instalação gratuita do wallbox GWM (7 kW) na compra do seu Tank 300. Já quem está comprando seu primeiro modelo da GWM poderá escolher 1 ano de seguro grátis ou a instalação do wallbox. Essas ofertas serão válidas exclusivamente durante o período de reserva antecipada, que vai de 20 de março a 3 de abril. O SUV híbrido oferece tração 4×4, com opções de 2H, 4H e 4L (reduzida), além de bloqueio eletrônico central, traseiro e dianteiro. Sua transmissão automática de 9 velocidades é combinada com 9 modos de condução, adaptáveis a qualquer tipo de terreno, enquanto a condução semi autônoma nível 2+ proporciona mais conforto e segurança.
Leapmotor terá 34 concessionárias – A chegada da marca chinesa Leapmotor, pertencente ao grupo Stellantis, terá 34 autorizadas num primeiro momento – e nas principais cidades, essencialmente nas capitais. Ela venderá por aqui, inicialmente, os SUVs C10 e B10. É possível, também, que a marca traga híbridos, já que o vende na China. O carro-chefe será o C10, de porte médio – com 4,74 metros de comprimento e 2,83 metros de entre-eixos. O modelo já é vendido também na Europa.
Lexus 450h+ híbrido plug-in de R$ 457.990 – A Lexus, divisão de luxo da Toyota, anunciou a chegada do NX 450h+, o novo híbrido plug-in da marca. O modelo, que tem um conjunto eletrificado de 308 cv de potência, faz de 0 a 100 km/h em apenas 6,3 segundos. O motor a combustão de 2.5 tem 187 cv e 23,6 kgfm de torque. Soma-se a ele, dois elétricos — um no eixo dianteiro, com 182 cv e 27 kgfm, e outro no traseiro, com 54 cv e 12,1 kgfm. A garantia é de até 10 anos – um diferencial inédito e bem interessante nessa categoria. O modelo também oferece sistema de tração integral (AWD) controlado eletronicamente que ajusta a distribuição de torque entre os eixos para diferentes condições de uso e estilos de condução. O novo NX 450h+ traz também transmissão continuamente variável de tecnologia shift-by-wire, que substitui conexões mecânicas por comandos elétricos.
A Lexus informa que esses recursos garantem acelerações mais lineares, trocas de marchas mais rápidas e suaves, além de contribuir para maior eficiência no consumo de combustível. A bateria de íons de lítio de 18,1 kWh oferece até 55 km de autonomia no modo totalmente elétrico. A nenhum custo adicional, um carregador portátil e um wallbox da WEG capaz de recarregar o veículo completamente em apenas 2h45. O consumo de combustível, como ocorre com os plug-in, é baixo, com médias de 14,5 km/l na cidade e 12,7 km/l na estrada no modo híbrido, segundo o Inmetro. Já no modo elétrico — seguindo a metodologia do Inmetro para equiparar o consumo de energia ao uso de combustível (km/l e) —, registra 36,1 “km/l e” na cidade e 29,6 “km/l e” na estrada. No quesito segurança passiva, o novo NX 450h+ tem sete airbags: um de joelho para o motorista, dois frontais, dois laterais para motorista e passageiro dianteiro, além de dois de cortina. E o SUV premium também oferece o sistema Lexus Safety System 3.0, bem como uma série de tecnologias de segurança ativa para auxiliar o condutor.
Argo ganha espelhamento sem fio – O hatch da Fiat, um dos carros mais vendidos do país, com mais de 550 mil unidades comercializadas desde 2017, ganhou na linha 2026 itens de comodidade e segurança. Os preços começam em R$ 91 mil. O novo farol agora é Full-LED, garantindo uma condução noturna mais segura. O farol de neblina também passa a ser em LED. Ambos estão disponíveis nas versões Trekking e Drive 1.3 AT. Nas demais versões, o LED vem nos farois. Outro detalhe externo que foi incorporado, para as versões Drive, foram os retrovisores externos, que agora têm acabamento em preto brilhante. Internamente, todas as versões ganharam novo interior escurecido. Além disso, as versões equipadas com central multimídia agora contam com espelhamento de celular sem fio, que permite conectar ao Android Auto e Apple Carplay sem a necessidade de usar cabos.
Pulse chega aos 150 mil vendidos – Primeiro SUV da Fiat, o Pulse superou a marca de 150 mil unidades vendidas no Brasil. O modelo, produzido no Polo Automotivo Stellantis de Betim (MG), chegou ao mercado em outubro de 2021. Além do Brasil, o Fiat Pulse é comercializado em outros 10 países da América Latina. O modelo, aliás, será protagonista em um grande evento. Juntamente com o Fastback, a versão híbrida foi escolhida como o carro oficial do Lollapalooza Brasil 2025, que acontece nos dias 28, 29 e 30 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
Yamaha Ténéré 700: começa a pré-venda – A Yamaha Ténéré 700, apresentada globalmente durante o Salão de Milão, já tem preço sugerido no Brasil: R$ 73 mil (sem frete ou seguro, claro). Os fãs da lendária motocicleta off-road poderão reservar o modelo a partir desta segunda-feira (31/3), a partir do meio-dia. Basta acessar o site oficial da Yamaha e fazer a reserva mediante o pagamento de R$ 7.000. A Ténéré, que é reconhecida por sua capacidade de encarar trilhas e dominou o Rali Paris-Dakar na década de 1990, vem equipada com o motor bicilíndrico Crossplane (CP2) de 689cc com 68,9 cv de potência e 6,6 kgfm de torque. A nova 700 ganhou o acelerador eletrônico YCC-T, que proporciona respostas rápidas e precisas. O visual é totalmente novo, combinado com ergonomia desenvolvida para ser mais eficaz tanto para pilotagem em estrada quanto off-road. O tanque de combustível (de 16,2 litros) foi movido para a frente para equilibrar o tamanho com a ergonomia ideal, mantendo o design clássico da Ténéré.
Essas mudanças, informa a marca, contribuem para uma distribuição de peso mais equilibrada e melhor pilotagem. A roda dianteira de 21 polegadas foi projetada para enfrentar qualquer estrada, pavimentada ou não, com bastante distância do solo e suspensão de longo curso configurada para absorver até as condições mais desafiadoras. A suspensão dianteira também é destaque. Afinal, foi desenvolvida para competição. Os novos garfos invertidos são projetados para enfrentar até mesmo os terrenos mais hostis, com tubos de 43 mm de diâmetro resistentes à torção e 210 mm de curso da roda dianteira, contribuindo para relevantes 240 mm de distância do solo. A suspensão traseira, por sua vez, foi projetada rally. Quanto aos paineis, a 700 estreia um TFT colorido de 6,3 polegadas, com dois temas disponíveis: Explorer e Street. O primeiro assegura informações essenciais num estilo dinâmico; o segundo está mais próximo dos primeiros modelos Ténéré, incorporando um design mais tradicional de estilo analógico. A motocicleta vem com uma tomada de carregamento USB Tipo C como padrão, protegida por uma tampa à prova d’água.
Ducati apresenta Hypermotard 698 Mono RVE – A 1ª supermotard monocilíndrica de uso urbano da Ducati chega ao Brasil, mas apenas com 100 unidades e preço sugerido de R$ 95 mil. O modelo entrega 77,5 cavalos de potência e torque de 6,4kgfm. O monocilíndrico de rua é um dos mais sofisticados já criado, derivado do bicilíndrico da 1299 Panigale — do qual herda o pistão de 116 mm de diâmetro, câmara de combustão, válvulas de admissão em titânio e de escape em aço e distribuição desmodrômica, a mesma solução que a Ducati usa no MotoGP. A versão que será comercializada no país é a topo de linha RVE. No passado, a família Hypermotard já esteve no mercado brasileiro, mas equipada com motor bicilíndrico. Atualmente, no exterior, também é oferecida a Hypermotard 950, que mantém o propulsor de dois cilindros. O pacote de eletrônica permite aos menos experientes aprenderem a pilotar como um piloto de supermoto, apoiados pelo ABS Cornering que, para esta moto, conta com definições especificamente desenvolvidas para pilotar de forma diferente em pista. O mesmo pacote permite aos motociclistas mais experientes explorarem plenamente a potência do motor
Carros de luxo usados: cuidado redobrado – A possibilidade de adquirir um carro de luxo usado, como modelos da Mercedes-Benz, BMW ou Land Rover, com pouco mais de R$ 100 mil, é sedutora. Afinal, compra-se status e desempenho a um preço mais acessível. No entanto, é fundamental estar ciente dos custos ocultos que podem transformar essa aquisição em um pesadelo financeiro. Segundo Yago Almeida, cofundador da Olho no Carro, a tentação de comprar um carro de luxo usado é grande. Porém, é fundamental consultar o histórico do veículo antes da compra para evitar surpresas desagradáveis. “Adquirir um carro de luxo usado pode parecer uma oportunidade imperdível, mas é essencial estar ciente do que pode vir. Uma análise cuidadosa e planejamento financeiro são fundamentais para evitar que o sonho se transforme em um fardo financeiro”, destaca o executivo. “Uma leve batida frontal, com uma Mercedes-Benz usada, pode obrigar o motorista a desembolsar mais de R$ 40 mil só com o par de farois”, ressalta ele.
Custos de manutenção elevado – Pesquisa do Consumer Reports (CR), baseada nos gastos com manutenção regular (como trocas de óleo e pneus) e reparos, sem incluir gastos com sinistros, destaca que marcas de luxo alemãs, como Audi, BMW e Mercedes-Benz, apresentam custos de manutenção significativamente mais altos ao longo de uma década. Por exemplo: a Mercedes-Benz lidera essa lista, com proprietários gastando, em média, R$ 63.835 em manutenção e reparos durante 10 anos. A BMW segue de perto, com custos acumulados de R$ 57.535 no mesmo período.
Peças de reposição – Além dos custos de manutenção, as peças de reposição desses veículos são notoriamente caras. Um farol de um Mercedes-Benz Classe C pode ultrapassar R$ 20 mil, enquanto um pára-choque dianteiro novo pode custar R$ 12 mil. Itens básicos, como palhetas de limpadores de para-brisa, podem ultrapassar R$ 1.000. Componentes mais complexos, como bombas de combustível, podem custar mais de R$ 10 mil. Esses valores são significativamente superiores aos de veículos de marcas mais populares.
Manutenção especializada – Veículos de luxo frequentemente exigem mão de obra especializada para manutenção e reparos, o que aumenta os custos de serviço. Além disso, a utilização de combustível de alta octanagem é recomendada para preservar o desempenho e a longevidade do motor, representando um gasto contínuo maior em comparação com veículos que utilizam gasolina comum.
Depreciação e custos contínuos – Embora o preço de compra de um carro de luxo usado possa ser convidativo, a depreciação contínua e os elevados custos de manutenção podem rapidamente superar qualquer economia inicial. Além disso, a disponibilidade limitada de peças e a necessidade de importação podem aumentar ainda mais os gastos e o tempo de espera por reparos.
Dicas para evitar surpresas
Pesquisa aprofundada – antes de comprar, investigue o histórico do veículo, incluindo registros de manutenção e possíveis acidentes.
Orçamento de manutenção – considere os custos de manutenção e peças de reposição específicas do modelo desejado.
Consultoria especializada – consulte mecânicos especializados na marca para obter uma avaliação realista dos custos futuros.
Seguro adequado – verifique o custo do seguro, que pode ser significativamente mais alto para veículos de luxo.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico
O ex-ministro José Dirceu disse neste sábado (29) que o Partido dos Trabalhadores precisa passar por “grande mudança”. Ao Poder360, ele afirmou que a sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa “se reconstruir de baixo para cima”.
“O mundo mudou, o Brasil mudou. O PT precisa de certa forma, de baixo para cima, se reconstruir: sedes, filiações – como está fazendo – e principalmente digitalizar o partido. Entrar nas redes, usar esse instrumento tão importante para formar, informar e mobilizar a militância. Inclusive, no futuro, para tomar decisões”, declarou.
Presidente nacional do partido de 1995 a 2002, Dirceu falou sobre o assunto depois de participar do lançamento da “8ª Conferência da Articulação Unidade na Luta: A conjuntura e os desafios impostos ao PT”, no auditório da sigla, em Brasília.
Para Dirceu, também é necessário que a legenda fortaleça a frente ampla para Lula disputar a reeleição em 2026.
“O partido volta também a fortalecer tanto a frente Ampla, que elegeu Lula, como a frente de esquerda. Hoje, nós temos uma federação com PV e PC do B, mas precisamos estar unidos em 2026 com o PDT, o PSB, o Psol e a Rede, e ampliar essa aliança. Lula vai precisar de um palanque para derrotar o bolsonarismo – ou na figura do [Jair] Bolsonaro ou do Tarcísio [de Freitas] – amplo”, afirmou.
Assista à entrevista de Dirceu ao Poder360:
Evangélicos
Segundo Dirceu, há um erro em criticar a participação dos evangélicos na política. Ao falar sobre o assunto, ele afirmou que a sigla – fundada em 1980 – surgiu em igrejas e mencionou que integrantes da legenda recorriam a templos para evitar prisões durante a ditadura militar (1964-1985).
“Quando nós criticamos os evangélicos por fazerem política, nós estamos errados. As igrejas, os pastores e os evangélicos. Porque nós nascemos nas igrejas, nas comunidades, nas pastorais. Nós fugíamos para as igrejas quando estávamos para ser presos pela repressão. Era nas igrejas que nós montávamos comitês de greve para arrecadar alimentos”, declarou.
Presidente nacional do partido de 1995 a 2002, Dirceu falou sobre o tema ao discursar durante o lançamento da “8ª Conferência da Articulação Unidade na Luta: A conjuntura e os desafios impostos ao PT”, no auditório da sigla, em Brasília.
“Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Nós temos visões, projetos políticos e de vida diferentes, às vezes antagônicos por causa do conservadorismo, do liberalismo econômico e muitas vezes do autoritarismo diante de facções evangélicas. Não é pela questão da religião. Não é porque eles não podem fazer”, acrescentou Dirceu.
O ex-ministro também fez um comentário sobre a igreja católica. Eis o que disse:
“Vamos lembrar que a igreja católica brasileira teve um papel fundamental no domínio das elites escravocratas da monarquia, depois da república velha e depois também do anticomunismo porque é ela que é a principal força do golpe militar de 1964.”
Pesquisa AtlasIntel feita com exclusividade para o programa GPS CNN deste sábado (29) aponta que a maioria da população defende que o ex-presidente Jair Bolsonaro desista da candidatura ao Palácio do Planalto em 2026 e apoie um outro candidato do campo político da direita.
Segundo o levantamento, 47,1% dos entrevistados disseram que Bolsonaro deveria desistir da candidatura e apoiar outro nome. Já 45,9% disseram que ele deveria manter a intenção de ser candidato da direita em 2026 e 7% responderam não saber.
O debate sobre uma eventual desistência de Bolsonaro cresceu nos bastidores na últimas semanas — e especialmente nesta semana, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) o tornou réu no julgamento da tentativa de golpe após as eleições de 2022.
Isso porque a tendência é de que ele seja condenado e preso ainda neste ano. Além disso, ele está inelegível desde 2023 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ou seja, ainda que registre sua candidatura, não deverá conseguir ter seu nome na urna.
Bolsonaro participou da tentativa de golpe?
A sondagem da AtlasIntel também questionou se consideram que Bolsonaro participou ou não da tentativa de golpe: 51,4% disseram que sim; 48,1% acham que não e 0,5% não soube responder.
Para o economista-chefe da AtlasIntel, Camilo Rabelo, a pesquisa mostra que a população entende que, de fato, Jair Bolsonaro não conseguirá se candidatar.
“Jair Bolsonaro já está inelegível. Por isso, parte do resultado de que a maior parte das pessoas (47%) pensa que Bolsonaro deveria desistir da candidatura à Presidência em 2026 passa pela percepção de que ele deveria dar lugar a alguém apto a concorrer em seu lugar”, afirma Camilo.
“Vemos na pesquisa a percepção de que ele teve um envolvimento em uma tentativa de golpe e que as denúncias são justificadas. Isso mancha parte do capital político pessoal do ex-presidente e contribui para que parte da população veja como inevitável que ele abra mão de ser candidato”, explica.
O governo Lula e as Forças Armadas decidiram não fazer menção ao golpe militar de 1964 no próximo dia 31 de março. A orientação é tratar a data como um dia comum, evitando manifestações oficiais. A decisão gerou críticas dentro do próprio PT, especialmente após o ex-presidente Jair Bolsonaro ter se tornado réu por tentativa de golpe. Para alguns aliados, o silêncio seria um erro político, visto que o partido sempre defendeu a memória dos anos de ditadura.
Desde 2023, o governo Lula aboliu a leitura da Ordem do Dia alusiva ao 31 de março, retomada por Bolsonaro em 2019. A prática já havia sido interrompida durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, nos anos 1990. A decisão de evitar qualquer referência à data tem como um de seus principais defensores o ministro da Defesa, José Múcio, que busca manter uma relação estável com as Forças Armadas após a crise gerada pelos atos de 8 de janeiro. As informações são da Agência Estado.
Mesmo sem manifestações do governo, integrantes do PT e de movimentos sociais organizaram atos para lembrar as violações da ditadura. No domingo (31), haverá um protesto na Avenida Paulista, em São Paulo, e na segunda-feira (1º), um evento na PUC-SP, que durante o regime militar foi alvo de repressão. O encontro também terá como foco a oposição à anistia dos envolvidos na invasão das sedes dos Três Poderes.
O Ministério dos Direitos Humanos afirmou, em nota, que mantém seu compromisso com a defesa da democracia e da memória histórica. A ministra Macaé Evaristo participará, no dia 31, de uma reunião da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, mas sem agenda específica sobre a data.
O PSB de Pernambuco reuniu sua militância neste sábado (29) em São Lourenço da Mata para um congresso regional que reforçou a unidade partidária e o legado do ex-governador Eduardo Campos. O evento contou com a presença do prefeito do Recife, João Campos, que destacou a força da legenda e projetou o futuro do partido. “Assim como foi o maior partido nas eleições de 2024, o PSB continuará sendo o maior partido do nosso estado em 2026”, afirmou.
Campos ressaltou a importância de manter a proximidade com a população, recordando o trabalho de seu pai e do ex-prefeito Ettore Labanca. “Pela memória de Ettore e de Eduardo, que a gente siga trabalhando e cuidando do povo que precisa”, disse. O prefeito de São Lourenço da Mata, Vinicius Labanca, destacou a necessidade de diálogo constante: “Ainda faltam um ano e três meses para irmos às urnas, mas não para começarmos a conversar”.
O presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, lembrou que o congresso faz parte da preparação para o Congresso Estadual, em abril, e para o Congresso Nacional, em maio, quando João Campos deve ser eleito presidente nacional da sigla. “Assim como fizemos com Arraes e Eduardo, vamos emprestar João Campos ao Brasil”, afirmou.
Lideranças de outras legendas aliadas também marcaram presença. Miguel Coelho (União Brasil) criticou a atual gestão estadual, enquanto Marília Arraes (Solidariedade) defendeu um projeto de renovação para Pernambuco. O presidente estadual do MDB, Raul Henry, reafirmou a aliança com o PSB. O evento faz parte de uma série de encontros que ocorrerão em diversas regiões do estado.
O pernambucano de Nazaré da Mata, Marcos Vinícios Rodrigues Vilaça, foi o mais destacado, o mais abnegado, criativo e bem-sucedido divulgador da nossa cultura, no século passado. Jovem, com um pé na política, líder estudantil, desencantado com os rumos do golpe de 1964, tinha todas as qualidades que a burguesia sonhava para o futuro genro. Marcos Vinicios não bebia, não fumava, não prevaricava. Casou com a primeira namorada, companheira de toda a vida, a doce e altiva Maria do Carmo.
Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da UFPE, logo professor de Direito Internacional, seria convidado para ocupar a Secretaria do Governo Eraldo Gueiros (1971/1975), então apenas apêndice da burocracia oficial. Marcos Vilaça arregaçou as mangas. Trabalhador braçal da cultura, escritor, íntimo da boa leitura, foi dele ideia de transformar a Casa de Detenção, no centro do Recife, em Casa da Cultura. Foi ele quem recuperou, restaurou e deu dignidade à Academia Pernambucana de Letras. Na época, o vasto terreno da Academia estava sendo usado por uma clínica psiquiátrica vizinha para criar vacas. Coisa de doido.
Apoiado pelo governador Eraldo Gueiros, Vilaça entregou a administração do Conservatório de Música ao maestro Cussy de Almeida, e ali nasceu o Movimento Armorial, reunindo os vários gêneros que formam a múltipla identidade musical de Pernambuco. Pelas mãos de Cussy, Ariano Suassuna, Capiba, Rafael Garcia, Jarbas Maciel, Clóvis Pereira, Guerra-Peixe, Antônio Carlos Nobrega, a arte popular, renascia e a literatura de cordel ganharam roupagem musical. O maracatu, os caboclinhos, coco-de-roda, ciranda, samba, afoxé e o eterno frevo estavam de roupa nova.
Nos mais diversos palcos do Brasil, a música armorial desfilou beleza sonora, quando a mediocridade premiada ainda não determinava a música brasileira. Bons tempos. Marcos Vilaça foi responsável direto, agregador pluralista, pelo sucesso breve do movimento que encantou as mais variadas plateias. Pernambuco musicando para o mundo.
Quando deixou o governo do Estado, Vilaça fez as malas e levou sua bagagem e suas ideias para o centro do poder: Brasília. Não lhe faltaram convites. Exerceu os mais variados cargos em entidades públicas, sempre preservando espaço para cultura. Reconhecido pela Academia Brasileira de Letras, ocupou a vaga do amigo Mauro Mota. Ao assumir, Vilaça liderou a renovação da congregação e lembrado por ter colocado o ideal ateniense acima dos movimentos polítcos à direita e à esquerda. Enriqueceu a Academia e antigos críticos do conclave envergaram o pereline azul da casa. Jorge Amado foi um deles.
O pernambucano ganhou o mundo. Em seus arquivos, estão guardadas as mais representativas comendas, fulgurantes homenagens, medalhas, insígnas, reconhecimentos de todo os nove países onde se fala, e se lê, o Português.
Em todos esses países das comunidades lusófonas, da Europa e da África, além da totalidade dos estados brasileiros, em algum lugar permanece lá a pernambucanidade, a marca da nossa gente, a diversificada música, o artesanato, os autores, as tradições e boa parte de nossa rica história, levada pelo trabalhador cultural pernambucano.
No inicia deste século, a trajetória ascendente e vitoriosa dos Vilaça sofreu brusca e trágica parada. Era o primeiro dia do ano. O filho mais velho, Marcantônio, destacado marchand radicado em São Paulo, veio passar o réveillon com a família. Morreu de mal súbito naquele dia. Meses depois, também de maneira trágica perderia a neta, filha do caçula Rodrigo.
Aquele foi o ano que nunca terminou. Marcos e Maria do Carmo, também falecida, jamais foram os mesmos. Razões para viver estavam diminuindo. Muito.
Responsável por pichar a estátua que fica em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), Débora Rodrigues dos Santos deixou o Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro, no interior de São Paulo, na noite de ontem. A informação foi confirmada hoje pela Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP).
A saída de Débora da prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
“A Secretaria da Administração Penitenciária informa que a pessoa citada foi colocada em prisão domiciliar ontem (28), às 20h, após a direção do Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro dar cumprimento ao Alvará expedido pelo Supremo Tribunal Federal”, diz a SAP em nota.
Durante os atos golpistas do 8 de janeiro, Santos foi fotografada escrevendo com batom na estátua A Justiça, que fica em frente no STF. Ela escreveu na obra “Perdeu, mané”, frase dita pelo ministro Luís Roberto Barroso (hoje presidente do STF) a um manifestante bolsonarista que o abordou em Nova York, em novembro de 2022.
Ela é ré no STF devido ao episódio. Na semana passada, ela começou a ser julgada e o ministro Alexandre de Moraes propôs uma pena de 14 anos de prisão. O relator foi acompanhado por Flávio Dino.
Entretanto, o ministro Luiz Fux pediu vista do caso na segunda-feira e paralisou o julgamento. Na quarta-feira, durante a análise da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, Fux indicou que irá sugerir uma pena menor.
Para Moraes, o adiamento do término do julgamento tornou “necessária a análise da atual situação de privação de liberdade” de Débora, que está detida desde março de 2023. O ministro, contudo, pontuou ser “incabível” atender pedido de liberdade provisória feito pela defesa da mulher.
Ao se manifestar sobre o pedido, a PGR também foi contrária ao pedido de liberdade provisória, mas considerou que a prisão preventiva pode ser substituída pela domiciliar até que o julgamento dela seja concluído.
O procurador-geral considerou que a mudança respeitaria os “princípios da proteção à maternidade e à infância e do melhor interesse do menor”, já que ela tem dois filhos menores de idade.
Em nota, a defesa de Débora comemorou a decisão de Moraes e chamou de “desproporcional” o tempo que ela ficou na cadeia.
“Durante todo o período de sua detenção, Débora esteve afastada de sua família e de seus filhos, vivendo uma situação que, na visão da defesa, foi completamente desproporcional e sem base sólida nas evidências. A decisão de sua libertação simboliza a esperança de que, mesmo em tempos difíceis, a verdade e a justiça prevalecerão”, afirmaram os advogados.
Após cinco dias de buscas intensas, a polícia localizou, na manhã deste sábado (29), Jocelmo Caldas da Silva, suspeito do sequestro da adolescente Ingrid Vitória, de 13 anos, na zona rural de Santa Maria da Boa Vista, no Sertão de Pernambuco. Ele foi encontrado no distrito de Caraíbas e reagiu à abordagem policial. Durante o confronto, foi baleado, socorrido a uma unidade hospitalar no município, mas não resistiu aos ferimentos.
Ingrid foi encontrada sem vida, nas proximidades de uma estrada em Caraíbas. Equipes da perícia criminal realizaram os primeiros levantamentos no local antes de encaminhar o corpo ao Instituto Médico Legal (IML) de Petrolina.
A operação contou com equipes especializadas da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) e apoio da Polícia Militar da Bahia. A Polícia Civil de Pernambuco segue investigando o caso para esclarecer todos os detalhes do crime.
No dia 25 de março, a vítima raptada estava com a mãe e o irmão de 3 anos. A família pegou uma carona com Jocelmo. Eles estavam voltando do município de Curaçá, na Bahia, para o povoado de Caraíbas, em Santa Maria da Boa Vista (PE).
Durante a viagem, o sequestrador agrediu a mãe de Ingrid, amarrou-a e a deixou na estrada com o filho mais novo. Em seguida, colocou a vítima no porta-malas do carro.
O caso é investigado pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE). Em depoimento, a mãe das crianças também disse que o sequestrador era vizinho do pai de Ingrid Vitória, morador de Curaçá. A mulher e os dois filhos também eram da Bahia, mas tinham se mudado recentemente para o município de Floresta (PE).
Buscas
Durante os trabalhos, as equipes de buscas chegaram a encontrar uma panela com arroz, uma mochila com uma carta que detalhava como pegar a menina e o veículo usado no sequestro.
A carta se parece com um ritual para fazer com que Ingrid se apaixone. No papel estava escrito: “Vai até a casa de Ingrid Vitória, não entre pela janela, mas sim pela porta da frente”. E a pessoa continua: “Dê três apertos no coração para que Ingrid Vitória só pense em mim a partir de agora. Eu invoco o Universo para que Ingrid venha até mim”.
Em nota de pesar divulgada há pouco, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), lamentou o ocorrido, destacou o esforço das forças de segurança na busca pela jovem e prestou solidariedade à família. Ela ainda ressaltou que a polícia seguirá com as investigações para esclarecer detalhes do caso.
Nota de pesar – Ingrid Vitória
Foi com muita tristeza que recebi a notícia que não queríamos ter. Foi encontrado, na tarde deste sábado (29), o corpo da adolescente Ingrid Vitória.
Desde o primeiro momento, nossas forças de segurança atuaram de forma incansável nas buscas. O suspeito foi localizado e veio a óbito durante confronto com a polícia, que seguirá com as investigações para esclarecer todos os detalhes do caso.
A toda sua família, amigos e população de Santa Maria da Boa Vista, a minha profunda solidariedade como mãe e governadora.
Raquel Lyra
Governadora de Pernambuco
Além dela, o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) também divulgou nota de pesar lamentando o caso, classificando-o como uma “Uma tragédia que choca e revolta a todos nós”. “Que Deus conforte o coração dos familiares e amigos neste momento de imensa dor. Toda minha solidariedade à família, que enfrenta uma perda irreparável.”
O cenário político em Pernambuco continua gerando incertezas sobre as possíveis alianças para as eleições de 2026. Em entrevista ao jornalista Alberes Xavier, o senador Humberto Costa, novo presidente do diretório nacional do PT, comentou sobre a relação entre o PT e os principais partidos do estado, especialmente o PSB e o PSD, que agora conta com a governadora Raquel Lyra em suas fileiras. As informações são do jornal O Poder.
Segundo Humberto, a aliança nacional entre PT e PSB está consolidada e tranquila, mas a posição do PSD, partido de Raquel Lyra, ainda está indefinida, o que complica qualquer definição quanto ao apoio do presidente Lula à governadora no futuro.
O senador destacou que a prioridade do PT é a reeleição de Lula em 2026 e o fortalecimento do partido e de seus aliados no Congresso. “Será muito difícil o PT apoiar qualquer candidato, não apenas aqui em Pernambuco, mas em todo o Brasil, que não apoie a reeleição do presidente Lula. Ela [Raquel] deu um passo importante ao ir para um partido que está na base do presidente Lula, embora ainda não esteja clara a posição desse partido para a eleição do próximo ano”, explicou.
No entanto, o senador frisou que, apesar da mudança de Raquel Lyra para o PSD, ainda não está claro se o partido, que tem ministérios e tem votado com o governo, se alinhará formalmente com a candidatura de Lula. Humberto sugeriu que, para garantir o apoio de Lula, a governadora precisará dar passos mais concretos. “Outros passos são importantes, como uma declaração pública de apoio dela ao presidente Lula”, disse.
Por fim, Humberto Costa sinalizou que, embora o assunto ainda seja incerto, a definição sobre a aliança em Pernambuco deverá ser discutida mais adiante. “Hoje não é possível dizer se o presidente Lula irá subir em um palanque (João Campos) ou em dois (Campos e Raquel) em Pernambuco. Essa conversa acontecerá mais adiante, é uma discussão muito difícil de termos uma definição agora. Mas teremos um pouco mais para frente, quando teremos que resolver esse dilema”, concluiu.
A juíza da 25ª Zona Eleitoral de Goiana, Clenya Pereira de Medeiros, rejeitou a tentativa da campanha de Eduardo Batista (Avante) de censurar o Blog do Magno, em uma ação que evidenciou o desespero eleitoral da gestão interina que enfrenta investigações. A decisão reafirma um princípio fundamental do Estado democrático de direito: a liberdade de expressão.
Na decisão, a magistrada foi enfática, destacando que “a liberdade de expressão representa um dos fundamentos essenciais do Estado democrático de direito, sendo incompatível com qualquer forma de censura prévia”. Clenya Pereira de Medeiros fundamentou sua decisão não apenas na jurisprudência, mas também na falta de consistência das provas apresentadas pela defesa.
O pedido de Eduardo Batista visava a retirada de uma reportagem publicada na quinta-feira (27), que trouxe à tona denúncias graves envolvendo contratações milionárias de funcionários na Prefeitura de Goiana. Seis contratos, concentrados em duas empresas, somam mais de R$ 18 milhões mensais e foram realizados sem licitação, sem transparência e, segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE), com indícios de uso indevido da máquina pública.
Essas informações foram baseadas em um parecer da Diretoria de Controle Externo (DEX), órgão técnico do TCE, que recomendou o cancelamento imediato dos contratos, a abertura de auditoria especial e apontou suspeitas de irregularidades. O conselheiro Rodrigo Novaes, do TCE, acompanhou, em parte, a recomendação da DEX e determinou que Eduardo Batista seja investigado em uma auditoria especial.
A tentativa de censura, muito lembrada pelos danos causados pela repressão à liberdade de expressão em momentos difíceis da história do país, reflete a pior das estratégias da velha política. Um gesto lamentável que sinaliza uma manobra condenável para tentar silenciar investigações e questionamentos legítimos.
Eduardo Batista está na disputa pelas eleições suplementares de Goiana, que ocorrerão até o dia 4 de maio. Ele enfrenta Marcilio Regio (PP), candidato apoiado pelo ex-prefeito Eduardo Honório (UB), que goza de grande popularidade e tem uma gestão aprovada por mais de 80% dos eleitores. O pleito definirá quem comandará a cidade pelos próximos quatro anos.
Uma contratação no valor de R$ 1 milhão, homologada pelo secretário Jaime Domingos, da Secretaria de Regionais da Prefeitura de Paulista, está gerando questionamentos sobre sua legalidade. O contrato foi realizado em parceria com o vereador Fabiano e envolve uma empresa que, segundo informações, está registrada em nome da esposa do parlamentar. Isso levanta suspeitas de um possível conflito de interesses, o que agrava ainda mais o caso.
Outro ponto controverso é que a contratação foi feita por dispensa de licitação, um procedimento que deve ser utilizado apenas em situações excepcionais previstas pela Lei 14.133/2021, como emergências ou quando a competição seja inviável. No entanto, não há uma justificativa clara para a dispensa, o que coloca em xeque a conformidade do processo.
A nova Lei de Licitações estabelece que contratações públicas devem seguir modalidades específicas para garantir a transparência e a igualdade de concorrência. A dispensa de licitação, quando não respaldada por uma justificativa adequada, pode ser considerada ilegal, e os envolvidos podem ser responsabilizados por eventuais irregularidades.
O ex-presidente Jair Bolsonaro chamou de “recuo tático” a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou que Débora Rodrigues dos Santos, responsável por pichar a estátua que fica em frente à Corte, vá para a prisão domiciliar.
Em publicação nas redes sociais, Bolsonaro defendeu que “a prisão prolongada” de Débora “nunca teve fundamento”.
—Não estamos comemorando um avanço. Estamos testemunhando um recuo tático. E ainda coberto de cinismo jurídico — escreveu Bolsonaro, no início da noite de ontem.
O ex-presidente ainda solicitou a seus seguidores que continuem pedindo penas mais brandas para os demais acusados pelos atos do 8 de janeiro. No caso específico de Débora, agradeceu:
— Seja como for, pelo menos o sofrimento dos filhos da Débora poderá diminuir um pouco. Mas devemos continuar pedindo por ela e pela família dela para que ela não corra o risco de voltar para a prisão se for injustamente condenada a uma pena elevada.
Tornozeleira
O ministro Alexandre de Moraes determinou que Débora use tornozeleira eletrônica. Na decisão, o ministro aponta que ela já cumpriu quase 25% exigidos de uma possível pena. Durante os atos golpistas do 8 de janeiro, Santos foi fotografada escrevendo com batom na estátua A Justiça, que fica em frente no STF. Ela escreveu na obra “Perdeu, mané”, frase dita pelo ministro Luís Roberto Barroso (hoje presidente do STF) a um manifestante bolsonarista que o abordou em Nova York, em novembro de 2022.
Ela é ré no STF devido ao episódio. Na semana passada, ela começou a ser julgada e o ministro Alexandre de Moraes propôs uma pena de 14 anos de prisão. O relator foi acompanhado por Flávio Dino.
Entretanto, o ministro Luiz Fux pediu vista do caso na segunda-feira e paralisou o julgamento. Na quarta-feira, durante a análise da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, Fux indicou que irá sugerir uma pena menor.
Para Moraes, o adiamento do término do julgamento tornou “necessária a análise da atual situação de privação de liberdade” de Débora, que está detida desde março de 2023. O ministro, contudo, pontuou ser “incabível” atender pedido de liberdade provisória feito pela defesa da mulher.
Ao se manifestar sobre o pedido, a PGR também foi contrária ao pedido de liberdade provisória, mas considerou que a prisão preventiva pode ser substituída pela domiciliar até que o julgamento dela seja concluído.
O número de mortos em Mianmar após o terremoto de magnitude 7,7 que atingiu o país na última sexta-feira (28) subiu para 1.644, segundo o último balanço divulgado hoje pela junta militar no poder, que indicou também ao menos 3.408 feridos. O forte tremor foi sentido na Tailândia e na China, provocando pânico e destruição. Equipes de resgate correm contra o tempo em busca de sobreviventes entre os escombros enquanto começa a chegar ajuda internacional enviada por vários países. A ONU já emitiu um alerta de que a “falta severa de medicamentos” está prejudicando os esforços de assistência.
O terremoto destruiu prédios, derrubou pontes e danificou estradas em Mianmar, que declarou estado de emergência nas seis regiões mais afetadas. Em um grande hospital na capital, Naypyidaw, os médicos foram forçados a tratar os feridos ao ar livre. A junta militar apontou que a maioria dos mortos se concentra em Mandalay, a segunda maior cidade de Mianmar, com cerca de 1,5 milhão de habitantes, onde foram relatados danos severos.
De acordo com a Cruz Vermelha, mais de 90 pessoas podem estar soterradas nos escombros de um prédio residencial de 12 andares que desabou parcialmente e onde muitas pessoas escavam os escombros com as próprias mãos. Uma moradora foi retirada após 30 horas presa no que restou do prédio, sob aplausos de quem estava no local. — No início, eu não acreditava que ela estaria viva — celebrou marido.
O comunicado oficial do governo de Mianmar sugeriu que a quantidade de vítimas fatais no país deve seguir aumentando ao informar que “números detalhados ainda estão sendo coletados”. Além disso, 139 pessoas seguem desaparecidas.
Com as comunicações prejudicadas tanto pelo terremoto como pela censura imposta pela ditadura para coibir a dissidência, com cortes de internet e de acesso às redes sociais, o quadro da tragédia em Mianmar só aos poucos deve ficar mais claro, mas o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês) prevê que o número total de mortes pode chegar a 10 mil. O modelo usado pelo USGS leva em consideração a proximidade de áreas povoadas e a vulnerabilidade da infraestrutura nesses locais. Mandalay fica muito perto do epicentro, por exemplo.
O aeroporto de Mandalay foi fechado devido ao desabamento do teto, que não deixou feridos, segundo as autoridades, mas isso pode complicar as operações de resgate em um país onde a guerra dizimou o sistema de saúde e isolou seus líderes do resto do mundo. O presidente da junta, Min Aung Hlaing, pediu assistência internacional e convidou “qualquer país, qualquer organização” a vir e ajudar.
Na vizinha Tailândia, que também sofreu danos e declarou estado de emergência, as autoridades da capital, Bangcoc, disseram que até agora seis pessoas foram encontradas mortas, 26 feridas e 79 ainda estavam desaparecidas, a maioria em um canteiro de obras perto do popular mercado Chatuchak, onde um edifício de 30 andares em construção desabou. Declarações anteriores disseram que 10 foram confirmados mortos e cerca de 100 estão desaparecidos.
— Não consigo descrever como me sinto. Tudo aconteceu num piscar de olhos — conta o pedreiro Khin Aung, imigrante de Mianmar que trabalhava no local e saiu minutos antes do terremoto ao fim de seu turno. — Todos os meus amigos e meu irmão estavam lá quando desabou. Estou sem palavras.
O terremoto ocorreu por volta das 12h50 (3h50 em Brasília) e o Serviço Geológico dos EUA indicou que o epicentro foi localizado a uma profundidade considerada “rasa”, de 9,6 quilômetros, a noroeste de Sagaing, perto de Mandalay. Um tremor secundário, de magnitude 6,7, foi registrado 12 minutos depois. Foi o maior terremoto a atingir Mianmar em mais de um século, com efeitos fortes na vizinha Tailândia. As autoridades da capital tailandesa disseram que enviarão mais de 100 engenheiros para inspecionar a segurança dos edifícios após receberem mais de 2 mil relatos de danos.
Com a gravidade da tragédia, a ajuda internacional começou a chegar ao país, já mergulhado num conflito civil que deslocou cerca de 3,5 milhões de pessoas, de acordo com a ONU, que também estimou que 15 milhões de pessoas corriam risco alimentar em 2025. As Nações Unidas alocaram US$ 5 milhões para iniciar os esforços de socorro. Uma equipe de 37 socorristas da província chinesa de Yunnan chegou à cidade de Yangon, antiga capital de Mianmar, na manhã de sábado com detectores de terremoto, drones e outros suprimentos, informou a agência oficial de notícias Xinhua. O presidente Xi Jinping falou com o chefe da junta, Min Aung Hlaing, enquanto a mídia estatal relatou que ele havia “expressado profunda tristeza” pela destruição.
O Ministério de Emergências da Rússia enviou dois aviões transportando 120 socorristas e suprimentos para a região, de acordo com uma reportagem da agência de notícias estatal Tass.
Índia, França e União Europeia se ofereceram para fornecer assistência, enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que estava se mobilizando para preparar suprimentos para ferimentos por trauma. A Índia informou que enviou uma equipe de busca e resgate e uma equipe médica, bem como provisões, enquanto o Ministério das Relações Exteriores da Malásia disse que o país enviaria 50 pessoas no domingo para ajudar a identificar e fornecer ajuda às áreas mais atingidas.