O ex-prefeito de Catende, Josibias Cavalcanti, faleceu na noite de ontem, aos 97 anos. Cavalcanti teve seu último mandato como prefeito entre 2019 e 2020. As informações são do blog do Silvinho.
Com uma trajetória marcada por sucessivos cargos públicos, ele também atuou como vereador, vice-prefeito e prefeito em diferentes períodos, além de ter exercido a função de promotor de Justiça.
Em nota, a prefeita da cidade, Dona Graça, se solidarizou com os familiares:
A Prefeitura se solidariza com os familiares e amigos de Josibias Cavalcanti, ex-prefeito da nossa cidade, que nos deixou hoje. Que Deus conforte todos que sentem sua partida e que sua história siga sendo lembrada com respeito.
Clarice Lispector escreveu que família é um tesouro, que deve ser guardado com carinho e cuidado. Minha irmã Fátima Martins, que adora o estudo da genealogia, não se cansa na busca do nosso tesouro, os Martins, por parte de minha mãe Margarida, e os Fonseca, do meu pai Gastão Cerquinha.
Como instituição social e espaço de vida, a família, tema desta crônica de hoje, tem sido objeto de reflexão filosófica ao longo da história, com diferentes autores oferecendo múltiplas interpretações sobre sua natureza, função e importância. Para o médico psiquiatra Augusto Cury, família é o berço do amor, da compreensão e do afeto.
É o lugar, segundo ele, onde as pessoas devem encontrar apoio, lições e aprendizados, mas que acima de tudo, as relações sejam saudáveis e de convivência harmônica. O amor de família é tudo. Para Machado de Assis, cada qual sabe amar a seu modo. “O modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar”, ensinou. Meu pai, conforme as pesquisas de Fatinha, como eu e os oito demais irmãos assim tratamos Maria de Fátima, tem um pezinho em Portugal. Seu bisavô morou na cidade de Porto.
Os Martins, de minha mãe Margarida, também têm origem portuguesa, derivado do nome próprio Martinho, que por sua vez tem raízes latinas, descobriu Fatinha. Venho de uma família gigantesca, que adorava procriar, obediente ao preceito divino de povoar o mundo. Papai teve 14 irmãos, mamãe 11. Mamãe pariu nove filhos, cinco homens e quatro mulheres. No Sertão, de onde venho, havia rituais nas famílias nobres e também nas plebeias.
Nunca esqueço: por ordem de papai, mamãe só servia as refeições do dia com os nove filhos a postos. Compartilhar o pão da vida ao lado dos filhos era uma forma amorosa dos nossos pais, que entendiam que amor de família é um rio, que pode ser calmo ou tempestuoso, mas sempre é um rio. Filósofo grego, Aristóteles considerava a família como a base da sociedade, composta por diversos elementos como filhos, mulher, bens e escravos, liderados pelo chefe de família.
Já Platão, em seus diálogos, aborda a família como um espaço de educação e formação, destacando o papel da mulher na transmissão de valores e a importância da família para a construção de uma sociedade justa. Aprendi com o passar do tempo, no caminhar da vida, que família é onde a vida começa e o amor nunca termina.
Mais do que isso, a verdadeira família é aquela unida pelo espírito e não pelo sangue. Família é aprender sobre o amor da forma mais bonita possível: aquele que se dá por livre e espontânea vontade sem pedir nada em troca. Se pensarmos bem, uma vida sem família é uma vida muito mais cinza!
Não precisa de sangue, mas sempre será importante ter pessoas com quem você pode contar e que podem contar com você. Se fosse sintetizar a importância da família, na verdade teria apenas uma frase: Família não é uma coisa importante, é tudo! É a receita secular que passa de geração em geração, um costume religioso.
Todos nós temos raízes que nos mantêm em pé. E quando as raízes são profundas não há razão para temer o vento, diz um provérbio Chinês. Minha família é o bem mais precioso, o meu tesouro maior neste mundo: meus pais, que já se foram, meus irmãos, meus filhos amados e minha Nayla, que me deu duas enteadas, lindas e maravilhosas.
Cuidar da minha família é obrigação em todos os momentos da vida. Compartilhar a alegria e sua felicidade não tem preço, é ouro em pó. Afinal, de que adianta uma viagem incrível se não há ninguém para trocar? Família são as pessoas que nos acompanham na jornada e faz cada suspiro ser mais valioso que qualquer bem material. É obra de Deus, encontro de almas, união de semelhantes, uma junção de pessoas que se escolhe chamar e que não estão na nossa vida por acaso.
Para mim, significa aconchego, carinho, pés firmes no chão, alma cheia de amor, coração generoso. Tenho tanto amor pela família que minha sensação é de fazer parte de um grupo de pessoas que sempre estarão comigo em qualquer circunstância, que morreriam por mim.
Família, por fim, é o porto seguro de qualquer pessoa, a certeza de que nunca estaremos sozinhos nesse mundo. Por isso, ontem, ao lado da minha Nayla, passei por Afogados da Ingazeira, minha terra natal, para comunicar, num almoço com dois dos três irmãos que moram por lá (o outro estava em viagem), que um deles, Augusto Martins, será o segundo padrinho, ao lado da sua Socorro, do meu casamento civil com minha Nayla Valença, dia 13, em Arcoverde (foto que ilustra a crônica).
O outro, já havia escolhido: meu amigo Eduardo Monteiro, com sua Cláudia. Não foi por acaso. Por mais que não percebamos, aprendemos e internalizamos vários dos costumes da nossa família. Buscar o entrelaçamento familiar é o que faz as gerações durarem e as famílias permanecerem.
A família não nasce pronta, recorro a um lugar comum: constrói-se aos poucos e é o melhor laboratório do amor. Em casa, entre pais e filhos, pode-se aprender a amar, ter respeito, fé, solidariedade, companheirismo e outros sentimentos.
No livro “Uma lágrima de mulher”, o grande Aluísio Azevedo, que li nos deveres de casa no ginasial, sentenciou: “Que são a virtude, a saúde e a alegria, senão a mais completa felicidade humana – a família”.
Quais SUVs menos se desvalorizaram nos primeiros 12 meses de uso?
Os utilitários-esportivos, os chamados SUVs, são a categoria de veículos que mais vende no Brasil. Para se ter uma ideia, representam quase metade de todos os carros emplacados no país: em 2024, foram vendidos 939,3 mil deles. Por isso, a Mobiauto, marketplace de veículos usados do Brasil, fez uma pesquisa em sua base de dados para verificar a desvalorização dos SUVs vendidos no Brasil durante o seu primeiro ano de uso.
De acordo com o levantamento, o Chevrolet Tracker apresentou a menor depreciação (-0,73%) no período entre abril de 2024, quando era 0km, e abril de 2025, como seminovo. Na segunda posição do ranking, o Toyota SW4, líder de vendas entre os SUVs grandes de sete lugares, apontou desvalorização média de -0,82%. Os SUVs premium BMW X6 (-1,29%) e Land Rover Discovery Sport (-1,68%) foram o terceiro e quarto colocados, respectivamente, na pesquisa realizada pela Mobiauto.
Com desvalorização média de -2,15%, o Jeep Compass foi quinto SUV que menos perdeu valor no último ano, seguido pelo Renault Duster (-2,26%), na sexta colocação. O Ford Territory, com depreciação média de -2,54%, obteve índice inferior ao de modelos como Volkswagen Taos (-2,86%), Audi Q3 Sportback (-3,24%) e BMW X3 (-3,65%), de acordo com a lista abaixo:
Pulse ganha novas versões – O SUV mais acessível da Fiat, que já vendeu mais de 200 mil unidades, ganhou uma renovada para linha 2026. Visualmente, destaque apenas para as mudanças pontuais na dianteira, mas mantendo o conjunto de faróis. A grade agora, seguindo a linha do Cronos, ganhou elementos verticais e, na parte inferior, mais larga, predominam formas geométricas.
O para-choque ganhou dois apliques e os para-lamas ganharam frisos. A versão topo de linha Impetus T200 Hybrid oferta, opcionalmente, o pacote Sunroof, com teto panorâmico e farois de neblina. Internamente, acabamento escurecido para as opções de entrada Drive 1.3 e Audace e revestimento dos paineis de portas em couro na Impetus. Para ficar ainda mais popular, o Pulse ganhou duas versões: a Drive 1.3 MT e T200 AT, mais baratas. A marca ainda não divulgou os preços.
Kicks: veja a primeira imagem do interior – A Nissan revelou mais um vídeo do modelo que chega em breve ao mercado brasileiro. Dessa vez, as primeiras imagens oficiais do interior do SUV.
São destaques da película o painel 100% digital, que amplia a interatividade do condutor com o veículo, e os alto-falantes exclusivos da Bose, integrados ao encosto de cabeça, que proporcionam uma imersão sonora de alta qualidade. “Integramos design e tecnologia para criar uma experiência premium e disruptiva. Combinamos um painel 100% digital, elevando a interatividade a outro nível”, declara John Sahs, diretor de Design da Nissan América Latina.
Spin versão para público PCD – A linha 2026 do Novo Spin chega com uma importante novidade: a adição de uma versão pensada para pessoas com deficiência, o chamado público PCD. A configuração aposta no equilíbrio entre acessibilidade, conforto e praticidade – e custa R$ 119.990. Ela tem câmbio automático, cinco lugares e um bom espaço interno – o que a faz ser um dos veículos com maior taxa de fidelização da marca no Brasil.
Entre os principais destaques estão a direção com assistência elétrica progressiva, bancos dianteiros com espuma de diferentes densidades, assento do motorista com ajuste de altura, volante multifuncional e bancos traseiros corrediços. Essas soluções favorecem a ergonomia da condução e facilitam eventuais adaptações veiculares, como comandos manuais ou rampas de acesso que acomodam o usuário junto à cadeira de rodas na região traseira, com total praticidade.
O nível de conectividade é o mesmo das demais versões: painel digital configurável, sistema MyLink com tela de 11”, Wi-Fi nativo com antena amplificada e tecnologia OnStar, que oferece serviços de segurança, assistência e comandos remotos por meio do myChevrolet app. O motor 1.8 flex, recém-atualizado, proporciona até 11% mais eficiência energética. Tem 111cv e 17,7kgfm de torque e chega a fazer médias de 13,4 km/l na estrada e 10,5 km/l na cidade com gasolina. Com etanol, as médias são de 9,3 km/l e 7,4 km/l, respectivamente.
A solicitação para compra PCD exige laudo médico, CNH especial (no caso de condutores) ou documentação de representação legal (para não-condutores), além das autorizações da Receita Federal e das secretarias estaduais de Fazenda. Quando necessárias, as adaptações veiculares devem ser feitas por oficinas credenciadas.
Novo Mustang GT manual – As séries especiais são uma parte importante da história do Mustang, com modelos que marcaram época e ajudaram a criar a mística em torno do ícone. O Mustang GT Performance Manual, que chega agora ao Brasil em edição limitada de apenas 200 unidades, é o mais novo membro desta galeria. Feito para os entusiastas da direção esportiva, é um carro que combina alta performance, sofisticação e tecnologias inovadoras, digno de colecionador.
“A transmissão manual sempre foi vista como uma solução funcional e econômica. Hoje, ela tem outro significado, é um equipamento que cria uma conexão mais emocional e visceral com o carro”, diz Marcel Bueno, diretor de Marketing da Ford. “Por isso, este lançamento também é um tributo ao legado de desempenho do Mustang. A nova transmissão manual de seis velocidades permite um controle mais direto da força bruta do motor Coyote 5.0 V8, que agora rende 492 cv — o mais potente já lançado no Brasil. Oferecido em versão única, o Mustang GT Performance Manual 2025 tem preço de R$ 600 mil.
O 30º aniversário do BMW Z3 – O roadster Z3 começou a ser fabricado em Spartanburg, nos Estados Unidos, há 30 anos — e foi o primeiro BMW a ser produzido fora da Alemanha. Sua história é repleta de sucessos, com 297.087 unidades fabricadas. Seu primeiro “piloto” foi James Bond, no filme da saga do agente 007 “GoldenEye”. A estreia aconteceu em novembro de 1995 e o BMW Z3 foi o fiel companheiro de Pierce Brosnan nas cenas mais dinâmicas. O carro que aparece no filme está exposto no Museu da BMW em Munique.
Ainda em 1995, foi lançada no mercado americano uma edição limitada chamada Z3 James Bond Edition, com apenas 20 unidades. O sucesso foi tão grande que a produção teve que ser aumentada para 100 carros. No início de 1996, toda a produção anual do Z3 (15.000 unidades) já estava vendida. A última unidade fabricada na planta de Spartanburg saiu da linha em 28 de junho de 2002 e está exposta no museu da fábrica.
Diesel S-10: o menor valor do ano – O preço médio nacional do diesel S-10 atingiu na segunda semana de maio o menor patamar do ano, cotado a R$ 6,22 por litro. O valor iguala o registrado na última semana de 2024, refletindo diretamente a recente redução de preços promovida pela Petrobras no início do mês, voltada às distribuidoras. É o que mostram os dados mais recentes do Panorama Veloe, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). De acordo com o balanço, a queda acumulada em maio foi de R$ 0,10 por litro, o que representa uma redução de 1,58% no preço do diesel S-10 em relação à última semana de abril.
Entre as UFs, a redução observada no preço do diesel S-10 foi generalizada. Desde o pico registrado na segunda semana de fevereiro (R$ 6,54), o combustível já acumula uma retração de R$ 0,32, equivalente a cerca de 4,9% para o consumidor final. Outro levantamento, feito pelo Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, mostra que o preço da gasolina recuou para R$ 6,43 e o do etanol para R$ 4,46 na primeira quinzena de maio. Quedas foram de 0,46% e 0,45%, respectivamente, na comparação com o mesmo período de abril.
Roubo de cargas aumenta no Nordeste – Dados da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) mostram que, no ano passado, o país perdeu mais de R$ 1,2 bilhão em mercadorias roubadas. Isso representa um aumento de 21% em relação a 2023. Por isso, a nstech, empresa de software para cadeias de suprimentos na América Latina, fez um estudo sobre o tema, divulgando dados referentes ao primeiro trimestre de 2025. O Sudeste segue liderando o ranking com 72%, porém com queda de 5,8 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2024.
Em contrapartida, nota-se um aumento na vulnerabilidade do Nordeste e Sul: de 7,5% para 20,3% no Nordeste e de 4,6% para 7,6% no Sul na comparação entre 2023 e 2025, mostrando que essas regiões estão se tornando mais afetadas. Em relação aos estados, São Paulo reduziu seus números de 48,8% em 2023 para 36,7% em 2025 e o Maranhão aumentou de 0,9% para 11,3% na comparação entre 2023 e 2025. As cargas fracionadas são as mais visadas, com 44,1% do prejuízo total no primeiro trimestre de 2025. São alvo preferencial dos criminosos especialmente em operações urbanas e noturnas. Produtos alimentícios compõem o segundo lugar do ranking com 36,6%.
No geral, as quintas-feiras foram as mais críticas para o transporte de cargas. Neste dia da semana, o Sudeste acumulou a maioria dos prejuízos, chegando a 74,5% do total. A análise comparativa dos primeiros trimestres de 2023, 2024 e 2025, indica um aumento expressivo dos prejuízos à noite: de 15,6% em 2023 para 45,2% em 2025, mostrando que os criminosos estão atuando mais intensamente durante o período noturno. As quintas e segundas continuam sendo os dias mais críticos, mas há aumento na vulnerabilidade às sextas e sábados, indicando uma maior atuação dos criminosos também nesses dias. A BR-116 costuma aparecer entre as mais críticas para o transporte de cargas. No primeiro trimestre de 2025 ficou em segundo lugar entre as rodovias, com 8,3% do total – percentual abaixo do registrado em 2024 (9,7%). Os sinistros com cargas fracionadas somaram 73,2% do total.
Seguro de carro: 7 dicas para você tomar cuidado – Roubo e furto de veículos estão entre os maiores desafios das autoridades de segurança pública e são uma preocupação constante na vida do brasileiro, já que adquirir um carro zero-quilômetro é um investimento significativo. Para garantir proteção financeira em situações como essa, o seguro para automóvel é um forte aliado dos motoristas. Para se ter uma ideia, entre janeiro e novembro de 2024, segundo dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), foram pagos mais de R$ 33,5 bilhões em indenizações — um crescimento de 6,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Além da cobertura contra roubo e furto, o seguro também oferece proteção em casos de acidentes ou danos ao veículo, bem como enchentes e alagamentos, garantindo mais tranquilidade ao motorista. No entanto, muitas pessoas não sabem que existem situações que podem levar à perda do direito à indenização. Para evitar surpresas desagradáveis, é essencial compreender todas as regras do contrato e seguir as exigências da seguradora. Por isso, leia atentamente a apólice do seu seguro para evitar possíveis negativas.
Confira a seguir algumas das situações mais comuns que podem levar à recusa do pagamento da indenização:
1. Sinistro envolvendo veículos de parentes de 1º grau ou cônjuges – Familiares de primeiro grau, como pais, irmãos e filhos, assim como cônjuges, não são caracterizados como terceiros. Por isso, se você bater no carro da sua esposa ou do seu irmão, o seguro não cobrirá o sinistro.
2. Informações falsas na apólice – Fornecer dados incorretos sobre o uso do veículo, endereço de residência ou qualquer outra informação relevante pode resultar na recusa da indenização. Caso a seguradora identifique divergências, o contrato pode ser anulado. Portanto, é melhor ser transparente e pagar um pouco mais pelo seguro do que correr o risco de ficar sem cobertura.
3. Mudança de perfil durante a vigência do contrato – Se você mudar de endereço, se casar ou se separar, é fundamental comunicar o corretor para que um endosso com a alteração seja incluído na sua apólice. O mesmo vale caso o veículo passe a ser utilizado para transporte por aplicativo ou como ferramenta de trabalho, pois isso pode impactar diretamente a cobertura.
4. Empréstimo do carro para pessoas não habilitadas – Se você permitir que uma pessoa sem habilitação dirija seu carro e houver um sinistro, a seguradora pode negar a indenização. Mesmo que a pessoa esteja apenas aprendendo a dirigir, a legislação permite que o seguro se recuse a pagar pelos danos.
5. Sinistro intencional – Se for comprovado que o incidente foi provocado de forma intencional, o pagamento da indenização será negado.
6. Agravamento de risco – Deixar o carro estacionado com os vidros abertos, a chave no contato enquanto o motorista está ausente ou outras situações que aumentem o risco de furto podem levar à negativa do seguro. Outra prática arriscada é tentar atravessar ruas alagadas, já que essa atitude pode ser considerada um agravamento de risco, comprometendo a cobertura.
7. Mudanças na estrutura do veículo – Qualquer alteração estrutural feita no veículo após a vistoria ou a contratação do seguro deve ser comunicada à seguradora. Caso contrário, o sinistro pode ser negado. Isso inclui mudanças na suspensão, instalação de equipamentos extras e qualquer modificação que altere as características originais do automóvel.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
Uma das peças-chave na articulação para compor a chapa encabeçada por Raul Henry para presidir o MDB em Pernambuco, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), reuniu o grupo em um restaurante da cidade. Celebrou a eleição que garantiu a vitória de Henry por 65 votos contra 49 votos do deputado estadual Jarbas Filho.
Horas depois de telefonar para Henry, ainda durante as comemorações na Câmara de Vereadores do Recife, João Campos postou nas redes sociais uma foto ao lado do presidente reeleito para o MDB; Adriana Vasconcelos, filha do ex-senador Jarbas Vasconcelos, e vice-presidente do partido; e do prefeito de Vitória de Santo Antão, Paulo Roberto Arruda.
“O MDB segue alinhado com sua história e com suas convicções. Pernambuco e Recife ganham com isso. Parabéns Raul, Paulo e Adriana!”, comentou João Campos em uma postagem no Instagram.
Durante os preparativos para a disputa, o prefeito do Recife assegurou a presença e a participação ativa do prefeito de Vitória de Santo Antão, para que não houvesse dúvidas da presença de Paulo Roberto e da filha e deputada federal Iza Arruda.
Jantar
Na noite da sexta-feira, um dia antes da eleição, João Campos reuniu o grupo em um hotel na Zona Norte do Recife. Em um encontro que durou aproximadamente três horas, na presença de prefeitos, vereadores e líderes emedebistas, garantiu ajudar a fortalecer a legenda, mesmo compromisso assumido na eleição para vereador do Recife, quando ajudou a compor a chapa proporcional.
O MDB elegeu três vereadores na capital pernambucana: Samuel Salazar, líder do governo João Campos; Tadeu Calheiros, que era oposição no início da gestão; e Fabiano Ferraz, que apoiou a candidatura de Jarbas Filho por ser ligado ao grupo do senador Fernando Dueire.
Hugo Studart, jornalista, historiador e agora mestre cachaceiro da Casa Studart, lançou a cachaça Doutor Ulysses, uma edição comemorativa pelos 40 anos da transição democrática do Brasil. A escolha de fabricar a bebida para celebrar as quatro décadas do momento histórico foi um “manifesto pela pacificação do Brasil”, diz o empresário.
“Eu tinha vontade de fazer com a minha melhor cachaça uma homenagem pelo processo de transição democrática no Brasil. Eu sou fã do Ulysses [Guimarães, 1916-1992] porque ele conduziu o Brasil para uma transição democrática pacífica. […] Ele agregou todo o Brasil em torno de um projeto pacífico. Hoje, falta um Ulysses”, declarou Studart em entrevista ao Poder360 em 8 de maio de 2025.
Segundo o empreendedor, o Brasil caminharia para a pacificação atualmente “baixando as armas dos dois lados”. “Há um interesse muito forte da esquerda petista de radicalizar, transformando e demonizando a direita, e vice-versa. Há alguns anos que o Brasil perdeu o caminho do centro. Sempre foi o centro. Às vezes a centro-esquerda, às vezes a centro-direita, mas sempre foi o centro que conduziu o Brasil para o progresso e para o desenvolvimento”, afirmou o mestre cachaceiro.
A Casa Studart tem atualmente duas lojas físicas em Pirenópolis (GO) e a intenção é abrir a terceira em Brasília. Também é possível comprar os produtos pelo site.
Veja alguns produtos da Casa Studart:
• Cachaça Doutor Ulysses – compre aqui por R$ 350.
• Cachaça Aficionados 47 – compre aqui por R$ 247;
Fórum Econômico da Cachaça
Hugo Studart disse querer em outubro o 1º Fórum Econômico da Cachaça, em Pirenópolis. A ideia é trazer um grupo seleto de líderes do setor para dialogar. Segundo o empresário, são duas questões principais na pauta:
• o reconhecimento da cachaça como cultura, e não como “pecado”;
• a questão tributária entre os Estados.
“O objetivo do encontro é a criação de um projeto estratégico do setor”, afirmou. Studart declarou que tentará levar ao evento ministros de Estado, como o da Agricultura, Carlos Fávaro, e o da Indústria, o vice-presidente Geraldo Alckmin, para que eles conheçam melhor o setor e ajudem a mudar a legislação estadual sobre a questão tributária.
Segundo o jornalista, a cachaça não é indústria, e sim cultura, e “precisa ser tratada como cultura, não como pecado”. ”Os impostos em cima de nós são maiores do que os impostos de importação do uísque. Então, sai mais barato importar o uísque do que produzir cachaça. Esse é o nosso grande desafio”, declarou.
Para o futuro da bebida nos próximos anos, Studart disse que “a expectativa é que a cachaça se torne a próxima moda, concorrendo com o bourbon norte-americano, o whisky de milho norte-americano”.
Hugo Studart
Carlos Hugo Studart Corrêa tem 63 anos. Nasceu em Natal (RN), em 8 de junho de 1961. Além de jornalista e agora mestre cachaceiro, é professor universitário. Formou-se em comunicação social pela Universidade de Brasília e especializou-se em ciência política. Tem mestrado e doutorado em história, sempre pela UnB.
Como jornalista, atuou como repórter, editor, colunista ou diretor em veículos como Jornal do Brasil, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo, Veja, Manchete e IstoÉ. Trabalhou como editor-chefe da revista Desafios do Desenvolvimento, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econêmica Aplicada).
Sua dissertação de mestrado, “O Imaginário dos Militares sobre a Guerrilha do Araguaia”, foi publicada em livro sob o título de “A Lei da Selva” (Geração, 2006). A tese de doutorado, “Em Algum Lugar das Selvas Amazônicas – As Memórias dos Guerrilheiros do Araguaia”, ganhou o Prêmio UnB de Teses. Foi lançada em livro sob o título “Borboletas e Lobisomens – Vidas, sonhos e mortes dos guerrilheiros do Araguaia” (Francisco Alves, 2018).
Studart é membro do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, e da Academia de Letras de Brasília.
Um vazamento na tubulação da adutora localizada às margens da PE-74, em Vicência, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, motivou denúncia pública dos vereadores Professor Pita (PSB) e Jorge da Chã do Fogo (PSB). Em vídeo gravado no local, os parlamentares cobram a atuação da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), da Prefeitura de Vicência e do Governo do Estado, apontando que o problema persiste há mais de quinze dias sem solução.
“Isso aqui já é rotineiro. Conserta hoje e amanhã já tá quebrado de novo”, criticou o vereador Professor Pita, que afirma já ter formalizado cobranças em diversas instâncias. Segundo ele, o desperdício contrasta com a realidade da população local, que enfrenta falta d’água em casa, mesmo recebendo contas mais altas. “Água na torneira e nas casas não tem, não. Mas para desperdício… a conta chega, afirmou.
O vereador Jorge da Chã do Fogo reforçou a cobrança, direcionando críticas também à gestão municipal e à governadora Raquel Lyra. “É uma vergonha para a governadora, para o prefeito, em não tomar as devidas providências”, disse. “A população sofre e o desperdício continua”, continuou. Os parlamentares pedem medidas urgentes para conter o vazamento e garantir o abastecimento regular da população.
O ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo (MDB) fez uma série de críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) hoje, por meio de vídeos publicados em suas redes sociais.
As postagens aconteceram um dia após ele protagonizar um embate com o ministro Alexandre de Moraes durante depoimento à Primeira Turma do STF, no processo que apura uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. As informações são da CNN Brasil.
Rebelo foi ouvido como testemunha de defesa do ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier. Durante a oitiva, Moraes ameaçou prendê-lo por desacato após um desentendimento sobre a interpretação de uma suposta declaração atribuída a Garnier.
O ex-ministro, que ocupou cargos nos governos Lula e Dilma, criticou o Supremo por, segundo ele, ultrapassar suas funções constitucionais.
“O que está acontecendo há algum tempo no Brasil é o Supremo decidindo escolha de ministros, de delegados, legislando”, afirmou. Em outro trecho do vídeo ele diz: “É uma situação quase sem limite. Qual é a atribuição do Legislativo se o Supremo legisla? Isso vai gerar instabilidade para todos, inclusive para o Supremo”.
Em outro vídeo, Rebelo declarou que o Brasil não tem mais uma Constituição única: “Temos, na verdade, 11 constituições ambulantes. Cada ministro interpreta como quer”. Ele também acusou o STF de “arbitrar disputas dentro do Legislativo”.
Em outro vídeo, Rebelo afirma que o Brasil já não tem uma Constituição única, mas sim “11 constituições diferentes” — uma referência direta ao número de ministros do STF.
“Não temos mais Constituição no Brasil, temos, na verdade, 11 Constituições ambulantes. Cada ministro é uma Constituição, porque ele interpreta a Constituição do jeito que quer.”
Em outro trecho, ele diz: “O Supremo foi, naturalmente, tomando gosto por arbitrar as disputas dentro do Legislativo.”
A CNN entrou em contato com assessoria do Supremo Tribunal Federal e aguarda retorno.
O caminho da Reforma Tributária é longo mas as expectativas são promissoras. Décio Padilha, auditor fiscal da Secretaria da Fazenda de Pernambuco e ex-secretário de Administração e da Fazenda do Estado, avalia que “o Brasil será outro a partir de 2033. Ele vai dar um salto”. A projeção foi feita durante o projeto Pernambuco em Perspectiva –Estratégia de Longo Prazo, uma iniciativa da Revista Algomais e da Rede Gestão, com patrocínio do Banco do Nordeste e do Governo Federal. A expectativa positiva está contabilizada também em cifras: um avanço adicional do PIB entre 12%, em um cenário mais conservador, e 20%, no quadro mais otimista.
O percurso para a aprovação da Reforma Tributária foi narrado por Décio Padilha que, na época, era presidente do Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal). Havia décadas de espera por um novo regime que interrompesse o que se convencionou chamar de “manicômio tributário”, o complexo sistema que muda constantemente em cada município e estado do País.
Aprovar a Reforma Tributária era um sonho que parecia improvável, após décadas de espera e em um período de intensa polarização. O receio de perda de arrecadação e de tantos outros fatores foi superado por uma intensa articulação do Comsefaz, junto aos governadores, tendo como um dos protagonistas o economista Bernard Appy, que é o atual Secretário Extraordinário da Reforma Tributária. O cuidado com a medida estava concentrado especialmente nas mudanças sobre o ICMS que é o imposto responsável por uma média de 86% de toda a arrecadação dos estados.
Com a aprovação, em 2023, da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nº 132/2023, o Sistema Tributário Brasileiro iniciou uma das suas mudanças mais significativas, especialmente no que diz respeito à tributação sobre o consumo. A nova estrutura prevê a substituição de quatro tributos – o PIS (Programa de Integração Social), a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e o ISS (Imposto sobre Serviços) – por dois novos: a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), de competência federal, e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), de competência estadual e municipal.
Segundo Décio Padilha, a reforma teve como pilares a simplificação e padronização do sistema, com o objetivo de tornar a cobrança de tributos mais clara e eficiente para contribuintes e também para os governos. “O atual manicômio tributário, com a mudança constante de normas que, até quem é especialista, às vezes não entende, leva as empresas brasileiras a gastarem 44 mil horas por ano para declarar e pagar tributos”.
Um dos pontos centrais da reforma é a adoção do princípio do destino que estabelece a cobrança de impostos no local de consumo e, não mais, na origem. Essa alteração contribui para o fim da guerra fiscal entre os estados, uma prática comum para a atração de empreendimentos. A proposta também busca garantir maior segurança jurídica para empresas e investidores, além de enfrentar a regressividade do sistema atual – que penaliza proporcionalmente mais os que ganham menos. O grande desafio da construção desse novo cenário foi promover as mudanças sem provocar aumento da carga tributária total.
Por que a economia deve melhorar com a reforma?
O estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) sobre os impactos redistributivos da Reforma Tributária, realizado pelos pesquisadores Sérgio Gobetti e Priscila Monteiro, indicou que os investimentos do País devem crescer entre 20,3% e 25%, nos próximos 20 anos. Além disso, o consumo das famílias, um dos grandes contribuintes para a composição do PIB, deve ser elevado entre 12,6% (na hipótese conservadora) até 24,2% (na mais otimista). Os dados apontam ainda um crescimento das exportações entre 11,7% e 17,4%. Setores relevantes da produção nacional, como a indústria e a construção, podem ter saltos, respectivamente, de até 25,7% e 24,3%.
A simplificação das regras e a padronização proporcionadas pela Reforma Tributária já trará uma dinâmica que reduzirá muito os custos e o contencioso jurídico. Mas não é apenas essa maior eficiência no pagamento dos tributos que promoverá o grande crescimento econômico esperado para os próximos anos. Na análise de Décio, essa organização do sistema vai oferecer segurança jurídica que muitos fundos de investimento estão esperando para aportar recursos no País.
“O que trava investimento é a complexidade do sistema tributário. Uma má alocação de tributo acaba com qualquer negócio. Um efeito será, por exemplo, uma empresa que dirá que vem ao Brasil e não ao México, que é um país emergente, porque aqui temos uma legislação e três alícotas”, afirmou Décio. Ele comparou esse horizonte futuro com o atual, de 5.500 legislações que mudam todo dia e afugentam os fundos estrangeiros pela dificuldade de acompanhar, interpretar e aplicar o pagamento dos tributos.
Além da atração desses investimentos para o Brasil, outras consequências positivas da Reforma Tributária decorrem da melhor distribuição de recursos entre os entes da federação e o cashback,a devolução do imposto para o bolso do cidadão. “No momento em que o tributo será só sobre o destino, os estados mais pobres entram num processo de desconcentração de renda. Muita gente miserável do Sertão vai começar a ter acesso a emprego e renda. Segundo, quando devolvo dinheiro é significativo. Distribuir 100% do tributo de um botijão de gás para uma pessoa pobre, 100% do tributo de água e esgoto, de telecomunicações e energia elétrica é muita coisa”, afirmou Décio.
Durante o evento, o auditor destacou que se a Reforma Tributária sobre o consumo tivesse sido aprovada há 15 anos, cada brasileiro hoje ganharia um adicional de renda mensal de R$ 460. O efeito redistributivo sobre a receita líquida, por exemplo, com as novas regras, beneficiará 172 dos 184 municípios pernambucanos, segundo o estudo do Ipea. Ou seja, 93% das cidades do Estado terão receitas mais robustas até o fim do prazo para a implantação das mudanças. Entre as mais beneficiadas estariam Camaragibe e São Lourenço.
Um dos municípios que deve ter perda gradual de arrecadação é Ipojuca. Para os entes que devem ter perdas de arrecadação, há instrumentos compensatórios na transição para reduzir os impactos. Além disso, a expectativa do estudo é que o próprio crescimento econômico gerado pela reforma deverá atenuar a queda.
Como ficam os estados do Nordeste com o fim dos incentivos?
Uma das ferramentas que os estados do Nordeste tradicionalmente utilizam para garantir maior competitividade são os incentivos fiscais, que serão eliminados em 2033. Em substituição, porém, virão os Fundos de Compensação de Benefícios Fiscais, além do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional.
Os incentivos, que geravam a guerra fiscal entre os estados, ajudavam a compensar, por exemplo, o déficit de infraestrutura que o Nordeste tem em relação aos entes federativos mais industrializados, como São Paulo, Paraná e Santa Catarina. A ausência da Transnordestina, do Arco Metropolitano e, mesmo, da duplicação da BR-232 são alguns fatores que ilustram a dificuldade de atração de empreendimentos.
Até que o aumento futuro de arrecadação chegue e permita aos estados e municípios mais pobres realizarem investimentos que os tornem mais competitivos, Décio Padilha indicou dois caminhos que serão necessários nesse percurso. “O lado mais estrutural de combater a desigualdade regional da reforma foi muito diluído. Ela acontecerá em 49 anos, até 2077. Temos que trabalhar em dois eixos: controle fiscal, segurando o custeio, e utilizar as parcerias público-privadas para calibrar os investimentos. Mas os efeitos econômicos começaram a surtir efeitos da simplificação a partir de 2029 e muito forte em 2033”, destacou o auditor.
Quais os pontos de atenção para o futuro?
A reforma passou na votação do Congresso, mas há um conjunto de regulamentações ainda a ser aprovado que merece atenção. De todos, Décio Padilha destacou o Projeto de Lei Complementar 108. “Temos que colocar a lupa nele. Ele pode dar uma curva complicada. Ele regulamenta a distribuição de recursos dos estados, o contencioso administrativo e judicial e o aproveitamento do crédito. O PLP 108 é ainda o responsável por toda organização do Comitê Gestor.”
O Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/2024, tem como objetivo justamente regulamentar aspectos centrais da Reforma Tributária aprovada, com foco na nova estrutura do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). A proposta institui o Comitê Gestor do IBS (CGIBS), órgão responsável por coordenar a arrecadação e a distribuição da receita do imposto entre a União, estados e municípios. Além disso, o PLP define critérios para a partilha dos recursos arrecadados. Após passar pela Câmara Federal, o projeto está tramitando no Senado.
Décio Padilha ressaltou ao longo da palestra a importância do Fundo de Desenvolvimento Regional e do Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais para equilibrar o jogo entre as empresas do Sudeste e do restante do País, como as do Centro-Oeste e do Nordeste. Segundo o ex-secretário, é fundamental assegurar que esses fundos realmente sejam abastecidos com os bilhões prometidos, sob o risco de desequilíbrio federativo e concentração de investimentos nas regiões já mais favorecidas.
Embora a aprovação da Reforma Tributária represente um marco histórico e promissor para o Brasil, Décio Padilha ressalta que o sucesso de sua implantação dependerá da atenção contínua aos detalhes regulatórios e da efetiva operacionalização dos mecanismos de compensação regional. De acordo com o consultor Francisco Cunha, que realizou a palestra sobre a pesquisa que fomenta as discussões do Pernambuco em Perspectiva, o debate sobre a Reforma Tributária está relacionado à “gestão pública eficaz”, item considerado fundamental pelo projeto para alavancar um novo ciclo de desenvolvimento em Pernambuco. Essa agenda articula-se com outros pontos importantes, como o “empreendedorismo dinâmico” e a “ciência, tecnologia e inovação”.
O equilíbrio das contas públicas e a eficácia da gestão são alguns dos aspectos em destaque, por exemplo, do Ranking da Competitividade, elaborado pelo CLP – Centro de Liderança Pública. “Uma das evidências de que o modelo de desenvolvimento de Pernambuco se esgotou é o que o Estado ficou na 19ª colocação e o que mais perdeu posições relativas. Neste momento, estamos sob a demanda de avançar num amplo debate na sociedade que permita ajudar a formular um outro modelo sintonizado com os novos e exigentes desafios da atualidade”.
Para traçar esse novo horizonte para o Estado e construir os novos planos, programas e projetos, Francisco Cunha tem reforçado a necessidade de atuação conjunta entre a sociedade, o governo e a academia. O encontro teve a mediação do sócio da TGI, Fábio Menezes, e a participação do superintendente do Banco do Nordeste, Hugo Queiroz. Confira a cobertura completa do projeto e faça a inscrição para os próximos encontros no site pernambuco.algomais.com
Em sua primeira aparição nas inserções partidárias do Republicanos, o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reforçou sua aliança com o presidente Lula e destacou ações do Governo Federal voltadas para o desenvolvimento de Pernambuco. Com tom de prestação de contas associado a imagem do líder petista, a inserção marca um novo momento na trajetória do ministro, que vem se consolidando como um dos principais articuladores do Planalto no Nordeste.
No vídeo, Silvio aparece ao lado de obras e anúncios estratégicos: novos investimentos no Porto de Suape, melhorias nos aeroportos do Recife, Petrolina e Serra Talhada, além do compromisso de tirar do papel o tão aguardado aeroporto de Caruaru. “É Silvio, trabalhando por todos nós”, diz o encerramento da peça, que também convida à filiação ao Republicanos.
A mensagem reforça não apenas as entregas, mas também a sintonia entre o ministro e o presidente Lula. A parceria entre os dois vem sendo decisiva para a chegada de recursos federais ao Estado, especialmente, em uma área-chave para o desenvolvimento de Pernambuco, como a infraestrutura.
Reconhecido por sua habilidade política e visão de futuro, Silvio tem ganhado destaque como uma das novas lideranças do cenário nacional, equilibrando compromisso com Pernambuco e lealdade ao governo federal. Sua atuação técnica à frente da pasta e o diálogo com prefeitos e lideranças regionais têm chamado atenção dentro e fora do governo.
Silvio Costa Filho, que também preside o Republicanos em Pernambuco, tem ampliado seu espaço político e aparece como nome forte para 2026.
A inserção partidária, embora institucional, também funciona como um ensaio para o que deve ser o tom do partido em Pernambuco nos próximos anos: alinhado, sempre, ao Planalto.
O Diretório Estadual do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em Pernambuco escolheu o nome do jornalista Ivan Moraes como pré-candidato ao Governo do estado para 2026. A deliberação foi realizada na manhã de hoje, na Casa Marielle Franco, sede do partido.
O presidente estadual do PSOL, Samuel Herculano, destacou que a escolha de Ivan demonstra a unidade do partido em Pernambuco. “Saímos da reunião com a unidade construída para enfrentar os desafios que se apresentam na conjuntura. A pré-candidatura de Ivan Moraes representa a comunhão do nosso partido no enfrentamento à polarização e à extrema-direita”, defendeu.
O pré-candidato ao Governo de Pernambuco, Ivan Moraes, após a deliberação, agradeceu a confiança do diretório e reforçou que o partido vive um momento de unidade. Ele também já indicou o horizonte que vai apontar no discurso para a disputa.
“As pessoas querem sonhar, querem pensar para frente, querem acreditar que pode ser melhor. Então, nós somos contra a privatização da Compesa, nós somos contra a escala seis por um, nós somos contra as privatizações dos parques, nós somos contra muita coisa. Mas, nessa campanha, a gente vai precisar se lembrar do que a gente é a favor. Nessa campanha, a gente vai precisar dizer que é possível e ousado propor para esse estado coisas que são reais hoje”, defendeu o pré-candidato ao governo.
Histórico
O pré-candidato para 2026 é jornalista de formação, co-criador, diretor e apresentador do programa Pé Na Rua, atualmente em sua sexta temporada, com gravações realizadas em mais de 100 municípios do estado.
Foi vereador do Recife pelo PSOL por dois mandatos consecutivos, entre 2017 e 2024. Durante o período em que ocupou o cargo, apresentou 72 projetos de lei, dos quais 15 foram aprovados. Entre as propostas aprovadas, estão a lei que proíbe a dupla função de motoristas e cobradores no transporte público e a que determina a instalação de fraldários acessíveis a homens e mulheres em shopping centers.
Seu mandato teve como foco temas relacionados ao direito à comunicação, direitos humanos, meio ambiente e regulação urbana. Ele manteve diálogo frequente com movimentos sociais e buscou aproximar a atuação parlamentar da população, incluindo ações periódicas de prestação de contas diretamente no transporte público da cidade.
Como candidato, Ivan Moraes propõe utilizar a política institucional como meio de ampliar sua atuação nas pautas sociais, com enfoque no diálogo e na escuta da população.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou hoje a defesa pela regulação das redes sociais no país e o debate sobre o tema com o Congresso Nacional.
“É preciso que a gente discuta com o Congresso Nacional a responsabilidade de a gente regular o uso das empresas, sabe, nesse país. Não é possível que tudo tem controle menos as empresas de aplicativos. É importante que a gente comece a cuidar do povo brasileiro com um pouco mais de carinho”, afirmou em evento em Campo Verde (MT). As informações são da CNN Brasil.
O chefe do Executivo criticou o “malefício” da propagação da violência e do bullying no ambiente virtual. Ele mencionou, sem dar detalhes, o caso de uma criança que morreu após sofrer perseguições na internet.
“Esses dias vi uma menina que se matou porque ela foi acusada, quase que torturada pelos amiguinhos pela internet. Não era pessoalmente, não. Era pela internet. Vocês sabem quantas ofensas vocês recebem. Vocês sabem quantas provocações vocês recebem”, disse.
Apesar de defendida pelo Planalto, a regulação das redes sociais, no entanto, enfrenta resistência no Congresso. O tema foi debatido dentro do chamado “PL das fake news”. A proposta foi aprovada no Senado, mas enfrenta resistência de deputados da oposição.
Em abril de 2024, o texto chegou a ser pautado no plenário da Câmara depois de ter o regime de urgência aprovado. No entanto, diante de pressões das chamadas big techs e da resistência da oposição, não houve acordo e a votação foi segurada.
No evento de hoje, para uma plateia de agricultores familiares, Lula também afirmou que deve voltar a viajar o país para divulgar as ações do governo e combater o que chamou de “fake news” e “mentiras”.
“O mês que vem vou começar a andar esse país porque acho que chegou a hora de a gente assumir a responsabilidade de não permitir que a mentira, que a canalhice, que as fake news ganhem espaço e que a verdade seja soterrada nesse país”, disse.
Em Campo Verde (MT) nesta manhã, Lula participou do lançamento do Programa Solo Vivo. Com investimento de R$ 42,8 milhões, a iniciativa tem o objetivo de recuperar áreas degradadas destinadas à agricultura familiar.
Personalidades parabenizaram o ator Wagner Moura, que venceu hoje o prêmio de melhor ator no Festival de Cannes 2025, pelo filme “O Agente Secreto”.
É a primeira vez na história que um ator brasileiro ganha esse prêmio no festival. O diretor Kleber Mendonça Filho também foi premiado, levando o troféu de melhor direção — é a primeira vez desde Glauber Rocha que um diretor brasileiro leva o troféu.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mencionou a vitória inédita na categoria de melhor ator e os feitos do filme em um dos principais festivais de cinema do mundo.
Hoje é dia de sentir ainda mais orgulho de ser brasileiro. De comemorar o reconhecimento que nossa arte tem no mundo. E de curtir a felicidade de viver em um país que tem gigantes do porte de @kmendoncafilho e Wagner Moura.
“O cinema brasileiro está conquistando o mundo e fazendo história. Pela primeira vez, um ator brasileiro venceu o prêmio de melhor ator em Cannes. A premiação inédita é de Wagner Moura, por sua atuação em ‘O Agente Secreto'”, escreveu Lula nas redes sociais.
“E tem mais prêmio! Kleber Mendonça Filho foi eleito o melhor diretor no Festival de Cannes. Viva o cinema brasileiro!”, acrescentou.
O vice-presidente Geraldo Alckmin também se manifestou. “É de ouro e é do Brasil! Nossos talentosos Kléber Mendonça Filho e Wagner Moura brilharam no Festival de Cannes, conquistando os prêmios de Melhor Diretor e Melhor Interpretação Masculina, respectivamente, pelo filme O Agente Secreto”, escreveu Alckmin.
“Suas vitórias não só celebram seus talentos individuais, mas também representam um marco para o cinema brasileiro, destacando a riqueza da nossa cultura no cenário internacional. Parabéns a esses gigantes do cinema! Que suas conquistas inspirem novas gerações e tragam ainda mais alegria ao nosso país.”
Ambientado nos anos 1970, “O Agente Secreto” conta a história de um professor universitário (papel de Wagner Moura) que volta para Recife para reencontrar o filho caçula, apesar do risco que ele corre em plena ditadura militar.
Corre a informação de bastidor de que um almoço estava sendo preparado, no Palácio do Campo das Princesas, para celebrar uma possível vitória de Jarbas Filho, o Jarbinhas, para a presidência estadual do MDB. Com a derrota para Raul Henry, aliado de primeira hora do prefeito João Campos, o regabofe, com ares de banquete, foi cancelado de última hora.
A torcida no Palácio pela vitória de Jarbinhas no comando do MDB-PE foi grande, tendo em vista a sucessão estadual em 2026. Caso o filho do ex-governador Jarbas Vasconcelos fosse alçado presidente estadual do MDB, o partido, diz-se nos bastidores, subiria o palanque da governadora Raquel Lyra, que tentará a reeleição, ano que vem.
Contudo, a vitória inconteste de Raul Henry por 65 votos a 49, a governadora Raquel Lyra deu mais uma demonstração de inabilidade política. Perdeu um partido importante para composição de coligação, ano que vem, garantindo tempo de TV e rádio para propaganda eleitoral gratuita. Além disso, a derrota contribuiu para tachar Jarbinhas de sem voto, no meio político.
Vale lembrar que o, hoje, deputado estadual só garantiu um mandato eletivo ao se eleger pelo PSB, num movimento de reconhecimento à história de Jarbas Vasconcelos e o retorno à Frente Popular de Pernambuco. Basta lembrar o fiasco que foi a candidatura de vereador, em 2012, quando sequer conseguiu ficar na primeira suplência.
O cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho ganhou o Cannes de melhor diretor hoje, pelo filme “O Agente Secreto”. Wagner Moura também levou a premiação de melhor ator. Desde Glauber Rocha, em 1969, país não levava melhor direção. As informações são do g1.
“Eu queria mandar um abraço para todo mundo que está vendo no Brasil, especialmente para Recife e Pernambuco. Muito obrigado”, disse Kleber ao receber o prêmio de melhor direção. “Queremos que esse filme esteja nas salas de cinema, porque as salas de cinema formam o caráter de um filme, na verdade.”
O longa se destacou como um dos prováveis vencedores do prêmio na última semana, após sua estreia no festival francês ter vindo com cerca de 15 minutos de aplausos, segundo a jornalista Jada Yuan, do “Washington Post”.
Desde então, o filme ganhou muitos elogios da crítica internacional e também conquistou o Prêmio da Crítica no Festival neste sábado.
“Um filme de caráter, uma vitrine para a performance complexa e simpática de Moura, mas também a plataforma para uma produção cinematográfica emocionante e ousada”, escreveu o jornal “The Guardian” sobre o filme.
Wagner Moura ganhou o Cannes de melhor ator hoje, pela sua atuação no filme “O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho. O diretor recebeu o prêmio no lugar do ator e agradeceu a premiação. Mendonça Filho também recebeu o Cannes de melhor diretor pelo longa. As informações são do g1.
“Eu tive muita sorte de ter a oportunidade de trabalhar com o Wagner Moura. Ele não é apenas um ótimo ator, mas também uma ótima pessoa. Eu o amo muito. Eu espero que o ‘O Agente Secreto’ traga muitas coisas a eles”, afirmou o diretor ao receber a premiação.
O longa se destacou como um dos prováveis vencedores do prêmio na última semana, após sua estreia no festival francês ter vindo com cerca de 15 minutos de aplausos, segundo a jornalista Jada Yuan, do “Washington Post”.
Desde então, o filme ganhou muitos elogios da crítica internacional e também conquistou o Prêmio da Crítica no Festival neste sábado.
O “The Guardian” deu nota máxima ao filme brasileiro, definindo-o como “visual e dramaticamente soberbo”, além de “ambicioso, complexo e elusivo”.
O jornal britânico não foi o único: diversos veículos internacionais também enalteceram o longa na última semana.
O “Hollywood Reporter”, por exemplo, chamou o filme de “magistral”, com um “retorno maravilhoso de Wagner Moura ao cinema brasileiro”. “Ele sempre foi um bom ator, mas Mendonça Filho faz dele uma estrela de cinema”.
Já o site The Playlist escreveu que Wagner Moura “comanda” o “belíssimo drama criminal”, avaliando o filme como A+ (5 estrelas). Para o site, o filme é uma “obra-prima” de Kleber Mendonça Filho, “o esforço mais ambicioso e monumental de uma carreira sem tropeços até agora”.
Com direção de Kleber Mendonça Filho, o longa brasileiro “O Agente Secreto”, indicado à Palma de Ouro, conquistou o Prêmio da Crítica na 78ª edição do Festival de Cannes, hoje.
A honraria é concedida pela Federação Internacional de Imprensa Cinematográfica (Fipresci), que reúne críticos de todo o mundo. O título nacional também se consagrou com o “Art et Essai”, cedido pela AFCAE (Associação Francesa de Cinema d’Art et d’Essai). As informações são da CNN Brasil.
No perfil oficial do Instagram, a equipe de profissionais especializados destacou a produção nacional. “Escolhemos um filme que tem generosidade romancista e épica; que permite a digressão, a diversão, o humor e o caráter, para evocar um tempo e um lugar, e uma história rica, estranha e profundamente preocupante de corrupção e opressão”, afirmou.
“Um filme que faz suas próprias regras, é pessoal, mas universal, que leva seu tempo e atua como um navio de memória para um mundo: o mundo do Brasil governado pelos militares em 1977 e o mundo das pessoas boas em tempos ruins”, acrescentou.
Em comunicado à imprensa, Kleber celebrou o prêmio. “Eu conversei muito com a imprensa […] Nesses dias, eu contei sete vezes que aconteceu das pessoas, ao falarem do filme e tentar me fazer uma pergunta, ficarem com a voz embargada e pararem de falar, porque alguma coisa tinha ativado algo muito forte nelas”, disse.
“Isso aconteceu com jornalistas brasileiros e de nacionalidades diferentes, como franceses, espanhóis e italianos. E eu acho isso muito significativo. Eu acho que é um filme que fala do passado, fala do presente, fala do futuro”, acrescentou o diretor.
A primeira edição da Expo Vale, promovida pela Faculdade Vale do Pajeú, movimentou São José do Egito com uma mostra de destaque nacional de raças de ovinos, caprinos e bovinos. A exposição já nasceu ranqueada, atraindo criadores, estudantes e especialistas do setor agropecuário. A Prefeitura foi uma das principais apoiadoras do evento, que também contou com recursos de emenda parlamentar do deputado federal Augusto Coutinho.
Para o prefeito Fredson Brito, a realização da feira marca a retomada de um legado deixado de lado. “O primeiro evento já ficou pra história. Ver São José do Egito sediando uma exposição desse porte, com a presença dos melhores criadores do Brasil, é motivo de muito orgulho. Resgatamos parte da nossa tradição. Antes, realizávamos grandes exposições, mas infelizmente até o parque foi destruído pela gestão passada. Hoje, mostramos que com trabalho sério é possível reconstruir a história”, pontuou.
O prefeito destacou ainda o papel da gestão na estruturação da feira: “A Prefeitura está totalmente presente na Expo Vale, dando apoio, estrutura e incentivo. Essa parceria com a Faculdade Vale do Pajeú e o deputado Augusto Coutinho mostra o quanto acreditamos no potencial do nosso povo e no futuro da agropecuária regional”. Com o êxito da estreia, a expectativa é que a Expo Vale passe a integrar o calendário oficial da cidade e ganhe novas dimensões nos próximos anos.