Sebrae - Nat

Tesoureiro da Amupe será o prefeito de Panelas

Na coluna de hoje, destaquei o papel importante que o presidente do Coniape e prefeito de São Caetano, Josafá Almeida (UB), teve na formação da chapa consensual nas eleições para renovação da direção da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe).

Informei, na ocasião, que na composição da chapa Josafá havia ficado como tesoureiro. Ele, entretanto, abriu mão da função e indicou o prefeito de Panelas, Ruben Lima (PSB). Está feita a devida correção. A eleição será no próximo dia 27. Pelo acordo, o presidente Marcelo Gouveia (Podemos), ex-prefeito de Paudalho, será candidato à reeleição e o prefeito de Aliança, Pedro Freitas (PP), que abriu mão da disputa, será o vice.

Jaboatão - Combate Dengue

O Diário Oficial do Estado de hoje anuncia a criação da Secretaria Executiva de Periferias, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). O pedagogo e especialista em Gestão de Projetos Sociais e mestre em Educação, Culturas e Identidades, Pedro Ribeiro, assume a pasta que, entre outras missões, visa fortalecer as ações de habitação e desenvolvimento urbano em Pernambuco. As informações são do blog do Dantas Barreto.

“Tenho muita confiança no trabalho de Pedro Ribeiro e este é mais um passo que tomamos com medidas concretas que fortalecem e buscam a melhoria da vida das pessoas que moram nas periferias do nosso estado. A pasta será um instrumento transversal que dialoga com diversas ações da nossa gestão como o Qualifica Pernambuco, Cozinhas Comunitárias, Juntos pela Educação e o programa Morar Bem, que tem uma atuação muito forte nas comunidades”, afirmou a governadora Raquel Lyra.

A nova secretaria executiva vai fazer uma integração e articulação com as demais políticas do Estado, gerando um fortalecimento de ações nos territórios. De acordo com a secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Simone Nunes, a nova pasta vai ajudar a adequar ainda mais as políticas públicas às necessidades desta parte da população. “A chegada de Pedro ao time soma a esse trabalho e faz com que a gente possa impactar mais fortemente as periferias, para que essas comunidades sejam cada vez mais vistas pelas políticas públicas e deixem esse local de invisibilidade que historicamente elas ocuparam”, explicou Simone.

CURRÍCULO – Pedro Ribeiro é pedagogo, especialista em Gestão de Projetos Sociais e mestre em Educação, Culturas e Identidades. Nascido na periferia de Recife, no bairro da Mustardinha, tem se dedicado ao estudo das culturas e modos de vida de sujeitos periféricos. Ao longo de sua trajetória, atuou como gestor de programas sociais em organizações da sociedade civil, tanto nacionais quanto internacionais, por 14 anos, desenvolvendo projetos em bairros periféricos da Região Metropolitana do Recife.

Sua pesquisa e atuação priorizam temas ligados às realidades sociais e culturais de populações marginalizadas, sempre com foco em promover mudanças significativas nas condições de vida dessas comunidades. Pedro ocupava o cargo de secretário.

Conheça Petrolina

Hoje, a corridinha diária de 8 km foi na Via Parque, em Caruaru, cidade que me adotou e que tenho vindo com frequência nos intervalos entre Recife e Brasília. Gosto muito da pista daqui, mas é muito perigosa devido aos cruzamentos. Os ciclistas também não costumam respeitar a área exclusiva dos pedestres e ocupam todas as faixas.

Dulino Sistema de ensino

Um juiz federal dos Estados Unidos ordenou, ontem, que o governo do presidente Donald Trump (Partido Republicano) retomasse os gastos com ajuda externa que chefe do executivo interrompeu durante sua 1ª semana no cargo.

A decisão do juiz Amir H. Ali, do Tribunal Distrital Federal em Washington, concluiu que a ordem executiva de Trump para o congelamento total dos gastos com ajuda externa dos EUA se baseava numa lógica duvidosa.

O juiz alegou também que a decisão possivelmente estava causando danos irreparáveis aos grupos de ajuda humanitária, que enfrentam déficits financeiros devastadores e, em alguns casos, estão encerrando sem a ajuda orçamentária.

Ipojuca No Grau

Raquel e João se envolveram na chapa da Amupe

Antes vista como um provável duelo pelo controle da instituição, entre a governadora Raquel Lyra (PSDB) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB), que devem se enfrentar nas eleições para o Governo do Estado em 2026, a eleição para renovação da direção da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) teve um desfecho surpreendente: uma chapa consensual.

O atual presidente, Marcelo Gouveia (Podemos), ex-prefeito de Paudalho, levou a melhor: terá direito à reeleição, mas com um mandato encurtado de dois para um ano. O segundo ano do seu biênio ficará sob a responsabilidade do prefeito de Aliança, Pedro Freire (PP), que abriu mão da disputa em faixa própria para ser vice na chapa de unidade.

O martelo foi batido em Brasília no final da tarde da última quarta-feira, depois de um longo processo, quase sem fim, no qual estiveram envolvidos diretamente os dois figurões de olho no controle da entidade: Raquel e João Campos. Mas quem acabou sendo decisivo para superar os impasses foi o presidente do PP, deputado federal Eduardo da Fonte.

Padrinho da candidatura de Pedro Freire, Da Fonte aceitou seu aliado sair do páreo depois de uma conversa com João Campos. E por outro motivo também: Freire vai estar na presidência da Amupe no ano das eleições para governador, porque Marcelo é candidato a deputado federal e será obrigado a renunciar. A princípio, o prefeito recifense tentou emplacar na vice o prefeito de São Lourenço da Mata, Vinicius Labanca, que é do PSB e aliado da sua extrema confiança.

Mas a governadora não aceitou, o que levou João a um entendimento direto com Eduardo da Fonte, extremamente bem-sucedido, num encontro reservado que durou mais de duas horas. Entre mortos e feridos, portanto, todos se salvaram, mas teve outro personagem importante para o desfecho da chapa consensual: o prefeito de São Caetano, Josafá Almeida, presidente do Coniape, o consórcio de prefeitos mais robusto e importante do Estado.

Desde o início fechado com a reeleição de Marcelo Gouveia, Josafá foi chamado também para uma conversa com João Campos. Deu sugestões, abriu mão de uma posição mais destacada na chapa inicial de Gouveia e acabou sendo escolhido tesoureiro de forma consensual também na chapa da unidade.

COSTURA DIFÍCIL – Após retirar seu nome do páreo e aceitar compor a chapa de Marcelo Gouveia como vice da Amupe, o prefeito de Aliança, Pedro Freitas (PP), confirmou que Raquel Lyra e João Campos atuaram fortemente nos bastidores para a formação de uma chapa consensual. Citou ainda Eduardo da Fonte; o chefe da Casa Civil, Túlio Villaça; Josafá Almeida, presidente do Coniape; a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado; o prefeito de São Lourenço, Vinicius Labanca; e, por fim, a prefeita de Igarassu, Elcione Ramos. “A solução foi construída por uma dezena de mãos”, disse.

Zé Martins sai batendo – Voz destoante da chapa consensual para a Amupe, o prefeito de João Alfredo, Zé Martins (PSB), tão logo soube do entendimento entre Marcelo Gouveia e Pedro Freitas, fez uma carta à direção da entidade renunciando a uma das vagas no Conselho Eleitoral. “Nada contra Marcelo, mas acho um erro entregar o comando de uma entidade que cuida dos interesses dos prefeitos a um ex-prefeito. O presidente deveria ser um prefeito no exercício do seu mandato”, afirmou, adiantando que essa sua posição é antiga, quando divergiu do ex-presidente José Patriota, já falecido, responsável pela mudança no estatuto da Amupe para permitir a escolha de ex-prefeitos como presidentes.

Refinaria superfaturada – O Tribunal de Contas da União apontou, ontem, indício de superfaturamento no pagamento de indenizações por paralisações climáticas na refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão (SP). A análise do contrato entre a Petrobras e o Consórcio Tomé-Technip revelou que a metodologia utilizada gerou sobrepreço de R$ 12,6 milhões. O acordo foi firmado em 2011 por R$ 1,16 bilhão para serviços de engenharia na refinaria. Nele, estava prevista uma cláusula de pagamento para custos decorrentes da paralisação das atividades devido às chuvas e descargas atmosféricas.

PF investiga desvio de emendas – Intitulada “EmendaFest”, a nova operação da Polícia Federal, deflagrada ontem pela manhã, virou um dos temas da reunião do colégio de líderes da Câmara dos Deputados. A operação, que investiga suposto desvio de emendas parlamentares destinadas ao Hospital Ana Nery, em Santa Cruz do Sul (RS), teve um assessor do deputado Afonso Motta (PDT-RS) entre os alvos. Na avaliação de caciques da Câmara, ao contrário de outras operações da PF, a “EmendaFest” ainda não “pegou no calcanhar” dos deputados, pois teve apenas um assessor como alvo, por ora.

Sem poder nas comissões – Depois de perder a indicação de dois conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, ser derrotada na escolha do primeiro-secretário da Assembleia Legislativa e sofrer outros reveses políticos, a governadora Raquel Lyra (PSDB) corre agora o risco, em nova medição de forças com o parlamento nos bastidores, a ficar sem o controle de nenhuma comissão temática da Casa. Seus aliados ficarão de fora das duas principais – Constituição e Justiça, e Finanças.

CURTAS

ASSOMBRAÇÃO – Aliado fervoroso da governadora Raquel Lyra (PSD), o deputado petista João Paulo, ex-prefeito do Recife, volta a perder o sono com uma assombração do passado desenterrada pelo Tribunal de Contas do Estado: irregularidades na contratação de uma consultoria em sua gestão, a Finatec. O processo exige dele a devolução de R$ 18 milhões.

TABATA MINISTRA 1 – O Globo trouxe, ontem, uma notícia que os leitores deste blog já estavam sabendo há dias: a possibilidade da deputada Tabata Amaral (PSB-SP), namorada do prefeito João Campos, virar ministra de Ciência e Tecnologia. Segundo o jornal, o nome dela ganhou força após a declaração do presidente a respeito do “lenga-lenga do Ibama”. Tudo por causa do suplente dela na Câmara.

TABATA MINISTRA 2 – Se Tabata virar ministra de Lula, Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama acusado por Lula de ficar com “lenga-lenga” sobre a liberação de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas, seria chamado a voltar à Câmara como deputado federal no lugar de Tabata. Rodrigo é o primeiro suplente da parlamentar.

Perguntar não ofende: Quantos ministros vão cair na tão propalada reforma de Lula?

Caruaru - IPTU 2025

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (13) que os países do BRICS poderiam enfrentar tarifas de 100% dos EUA “se quiserem brincar com o dólar”.

“Se alguma negociação for concretizada, será uma tarifa de 100%, pelo menos”, disse ele em resposta a uma pergunta sobre os países do BRICS – Brasil, Rússia, Índia e China – estabelecerem a sua própria moeda. As informações são da CNN Brasil.

Entenda propostas de desdolarização pelo Brics
Desde janeiro deste ano, o grupo Brics tem dez membros plenos. Além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, se uniram ao bloco como membros permanentes Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.

E a chamada desdolarização é uma das propostas do grupo de países emergentes. Autoridades que representam seus membros avaliam que a padronização do uso da moeda norte-americana faz com que os EUA se imponha em negócios internacionais, mesmo que não estejam envolvidos diretamente.

A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, criticou o que ela classificou de “uso do dólar como arma”, durante a Cúpula do Brics, realizada este ano em Kazan, na Rússia.

Desde o último encontro entre as lideranças do bloco, o Brics conta com dez países fixos e outros 13 associados. O Produto Interno Bruto (PIB) dos membros plenos representa hoje 31,5% de todas as riquezas produzidas no mundo. Além disso, abrigam 45,2% da população mundial.

Camaragibe Cidade do Trabalho

Um problema que se arrasta por décadas na Região Metropolitana do Recife é o desabamento de prédios com problemas estruturais, provocando mortes, prejuízos e insegurança. Ainda há 270 construções do tipo caixão condenadas nas cidades de Paulista, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Uma tragédia anunciada, caso não aconteçam, em tempo hábil, as devidas demolições.

Mas, o que precisa de urgência parece que pode esperar um pouco mais. Pelo menos na visão do Governo do Estado, que está prestes a assinar contrato com uma empresa vencedora de licitação no valor de R$ 1.9 milhão. O objetivo é instalar tapumes ao redor dessas construções condenadas, a fim de isolar as áreas e evitar invasões.

O deputado estadual Gilmar Júnior (PV) criticou a contratação. “Dentre os vários princípios que a administração pública deve seguir está a eficiência, que diz respeito à utilização do dinheiro público de forma econômica e inteligente. Então, por que destinar quase R$ 2 milhões de reais para uma instalação provisória de tapumes, quando se pode, por exemplo, contratar vigilantes por um preço bem menor? Quem vai ser beneficiado com essa contratação?”, questionou o parlamentar.

Projetos de lei

Gilmar Júnior é autor de dois projetos de lei sobre o assunto que tramitam na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) desde 2023. São eles o PL 661/2023 e o PL 802/2023. O primeiro fixa prazo máximo de 120 dias para o cumprimento de ordem de demolição. Já o segundo determina diretrizes e prazos para a retirada de objetos e indenização dos moradores.

De acordo com o deputado, as medidas contribuiriam com a resolução desse problema habitacional, mas carecem de mais rapidez na tramitação na Alepe. “Há quase dois anos luto pela tramitação desses projetos na Alepe. Volto a pedir celeridade, porque estamos falando de direitos assegurados pela Constituição Federal: o direito à vida e à moradia. Precisamos de leis mais rígidas para garantir a demolição dessas construções condenadas e de proteção para os moradores, para que não sejam penalizados pelo erro da construtora”, defendeu Gilmar Júnior.

“Também estou à disposição para dialogar com a governadora Raquel Lyra (PSDB), para dar mais detalhes sobre as propostas e procurarmos uma maneira de evitarmos esse gasto desnecessário com os tapumes”, acrescentou o parlamentar.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025

O locutor Henrique Bruckman morreu nesta quinta-feira (13), na rádio em que trabalhava, no Centro do Recife. De acordo com o filho dele, Arthur Bruckman, o radialista estava trabalhando, tinha entrado ao vivo pouco tempo antes de falecer e morreu durante a transmissão de um programa. A suspeita é de que ele tenha sofrido um infarto fulminante.

Henrique Bruckman tinha 63 anos e trabalhava na Rádio Music FM, cuja sede fica no Edifício Ébano, no bairro da Boa Vista. Já teve passagens por veículos como a Rádio Jornal e a extinta Manchete FM. Ele faleceu por volta das 17h. As informações são do g1 Pernambuco.

Segundo o filho dele, o radialista tinha histórico de problemas do coração e já tinha passado por uma cirurgia cardíaca.

“Ele já tinha feito cirurgia de ponte de safena e tinha outros problemas. Ele tinha feito a abertura do programa e estava num bloco de música. Cochilou e faleceu. O [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] Samu disse que foi um ataque fulminante”, afirmou Arthur.

O filho contou, ainda, que apesar do diagnóstico inicial do Samu, o corpo deve passar por perícias para ter a causa da morte atestada. Não havia informações sobre o velório e enterro até a última atualização desta reportagem.

“Meu velho se foi. Minha alegria é saber que ele não sofreu”, afirmou o filho.

Toritama - Prefeitura que faz

Serra Talhada recebeu, nesta quinta-feira (13), um seminário de escuta pública para a construção do Plano Decenal da Primeira Infância de Pernambuco, iniciativa que busca orientar políticas públicas voltadas para crianças de 0 a 6 anos. O evento contou com a presença do secretário municipal de Assistência Social e Cidadania, Márcio Oliveira, do secretário de Governo, Allan Pereira, e da secretária estadual da Criança e Juventude, Yanne Teles, além de gestores e representantes da sociedade civil.

O encontro reforçou a necessidade de um planejamento inclusivo e regionalizado para garantir direitos fundamentais às crianças pernambucanas. Márcio Oliveira destacou a importância da participação social no processo: “Pensar em ‘infâncias’ significa reconhecer as pluralidades do estado. As escutas regionais são fundamentais para construir políticas bem estruturadas, que assegurem acesso a saúde, nutrição, educação infantil e proteção social”, afirmou.

A secretária estadual Yanne Teles enfatizou que o diálogo com diferentes municípios é essencial para a formulação de políticas mais eficazes e justas. “A primeira infância é a base do desenvolvimento humano. Construir estratégias alinhadas com a realidade de cada região é fundamental para garantir um futuro melhor para todas as crianças”, pontuou.

Palmares - Outlet

A empresária brasiliense Isadora Maia inicia, na próxima segunda-feira (17), um plano estratégico de expansão internacional, tendo Portugal como porta de entrada para o mercado comum europeu. Criadora e líder da marca que leva seu nome, Isadora aposta no design autoral, produzindo estampas exclusivas em tecidos fluidos, que se transformam em roupas e objetos de decoração.

Com uma agenda intensa, a empresária terá reuniões com potenciais compradores e visitará espaços para a instalação de uma pop-up store no próximo verão europeu. Como parte da estratégia de apresentação da marca ao público português, Isadora será homenageada em um evento especial no dia 19 de fevereiro, no tradicional bairro do Chiado, em Lisboa. A celebração acontecerá na Galeria Re/Max Collection Siim Group, marcando também o lançamento do programa Brasil Cultural, iniciativa da multinacional do setor imobiliário SiimGroup para fortalecer as conexões culturais entre Brasil e Portugal.

A expansão internacional da empresária incluirá ainda uma imersão na Ilha da Madeira, no dia 21 de fevereiro, onde será recepcionada pela InvestMadeira. O objetivo da visita é explorar o potencial empresarial da ilha, reconhecida por dez anos consecutivos como o melhor destino insular do mundo pelo World Travel Awards (WTA). A missão de negócios internacionais de Isadora Maia foi organizada pela Engenho Comunicação, sob a coordenação da diretora Kátia Cubel, reforçando o posicionamento da marca no cenário global.

Camaragibe foi oficialmente integrado ao programa de reorganização territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), um passo estratégico para fortalecer a agricultura familiar e impulsionar o turismo sustentável no município. A adesão, fruto da articulação do prefeito Diego Cabral, viabilizará novos investimentos e políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico e social da região.

A solenidade que marcou a adesão ao programa ocorreu nesta quinta-feira (13) e contou com a presença da superintendente substituta do MDA em Pernambuco, Camila Lima, e da secretária de Desenvolvimento Econômico de Camaragibe, Karla Pereira.

O prefeito Diego Cabral celebrou a conquista. “Essa parceria permitirá ampliar as oportunidades para os produtores locais e impulsionar o turismo ecológico. Camaragibe tem um grande potencial e, com esse suporte, avançaremos em políticas públicas que beneficiam diretamente a população”, afirmou.

O vereador de oposição Thiago Medina (PL) sofreu uma derrota, nesta quinta-feira (13), ao tentar se autoproclamar presidente da Comissão de Políticas Públicas da Juventude e Esportes da Câmara Municipal do Recife.

Apesar de não ter prerrogativa regimental, o parlamentar abriu os trabalhos e, em menos de dois minutos, autoproclamou-se presidente do colegiado com o próprio voto e o do vereador Alef Collins (PP), que é suplente e não tinha direito a se posicionar.

A manobra foi revertida minutos depois pelos vereadores Rodrigo Coutinho (Republicanos) e Felipe Francismar (PSB), após consulta ao Regimento da Casa. Na Câmara, a instalação de comissões cabe ao vereador mais votado e que tenha sido indicado como membro efetivo pelo seu partido.

Essa prerrogativa cabia a Felipe Francismar, que entrou virtualmente na reunião às 10h39, antes dos dez minutos de tolerância previstos na Casa. Ao ser informado de que os trabalhos já haviam sido iniciados, o parlamentar protestou, em movimento que foi acompanhado pelo vereador Rodrigo Coutinho, também membro efetivo.

“Seja respeitoso com seus colegas. O rito regimental pede dez minutos de tolerância. Vossa Excelência, além de não estar cumprindo o Regimento, está sendo desrespeitoso. Vossa Excelência não sabe o que é a palavra respeito. Isto aqui não é um grêmio estudantil. É uma Câmara Municipal. A gente não pode começar uma legislatura com esse nível de atitude. Respeito Vossa Excelência, mas o caminho não é esse”, afirmou Francismar, dando início à instalação do colegiado na sequência.

Thiago Medina ainda tentou determinar que a reunião fosse suspensa na condição de autoproclamado presidente, o que não foi acatado pelo corpo técnico da Câmara. Com a abertura dos trabalhos feita de forma regimental, a escolha do presidente foi colocada em votação e resultou na eleição de Rodrigo Coutinho para o comando da comissão e de Felipe Francismar para o cargo de vice-presidente. Ao fim da sessão de abertura, uma nova reunião do colegiado foi agendada para março.

Notas

Thiago Medina defendeu que sua eleição respeitou o regimento da Casa e que a tentativa de refazer a votação por parte dos adversários foi irregular. “A eleição ocorreu de forma legítima, obedecendo rigorosamente as regras do Regimento da Casa. Sou o presidente eleito da Comissão de Políticas Públicas para a Juventude, e confio que a Presidência da Câmara garantirá o respeito ao processo regimental”, afirmou Medina, em nota. Medina afirmou que aguarda um parecer da assessoria da Câmara para validar oficialmente o resultado.

Em nota, Felipe Francismar afirmou que ele foi o vereador mais votado do colegiado na última eleição, devendo, portanto, presidir a instalação da Comissão. Segundo ele, Rodrigo Coutinho foi eleito presidente, enquanto ele próprio assumiu a vice-presidência.

“Seguindo o Regimento Interno da Casa, a Comissão de Políticas Públicas da Juventude foi instalada e conduzida pelo vereador mais votado do colegiado, Felipe Francismar. Durante a reunião, foram eleitos os parlamentares que irão presidir os trabalhos: o vereador Rodrigo Coutinho assumiu a presidência da Comissão, enquanto Felipe Francismar foi eleito vice-presidente. A instalação e a eleição seguiram o rito estabelecido pelo Regimento Interno da Câmara”, diz o texto.

Também por meio de nota, o vereador Rodrigo Coutinho acusou Thiago Medina de desrespeitar o regimento ao antecipar o início da reunião em 30 minutos, sem a devida condução do vereador mais votado, a quem cabia formalizar a instalação do colegiado.

“O vereador Thiago Medina agiu contra o regimento da Casa, iniciando a reunião 30 minutos antes do que tinha sido estabelecido pelo vereador mais votado, a quem cabia instalar a comissão. Em seguida, com a presença dos membros efetivos, fui eleito presidente e o vereador Felipe Francismar vice-presidente. O vereador Medina acabou sendo vencido pela maioria dos membros do colegiado”, declarou Coutinho.

Regimento Interno da Câmara

O Regimento Interno da Câmara Municipal do Recife estabelece, no artigo 107, que a comissão deve ser presidida, interinamente, pelo vereador mais votado na última eleição entre os membros presentes, até que seja realizada a eleição para presidente e vice-presidente. Nas eleições de 2024, Felipe Francismar recebeu 13.850 votos, enquanto Thiago Medina obteve 10.540 votos.

O que disse o presidente

Diante da questão, o presidente da Câmara Municipal do Recife, vereador Romerinho Jatobá (PSB), divulgou um comunicado oficial sobre o caso. “Acompanhamos com atenção os acontecimentos e já estamos tomando as devidas providências para esclarecer a situação. Assim que todas as informações forem apuradas, nos pronunciaremos oficialmente sobre o caso.”

Por Betania Santana
Do Blog da Folha

Após o União Brasil deixar o blocão governista na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o partido passou por mais uma mudança e voltou a compor o grupo governista. A reviravolta foi construída após o atual líder da legenda licenciado, Romero Albuquerque, voltar para a base do Governo Raquel Lyra.

Com o movimento, a deputada estadual Socorro Pimentel (UB) assume a liderança da bancada da agremiação, função que acumulará com a liderança do Governo na Alepe.

Durante um evento em Brasília com prefeitos de todo o país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva citou Mirandiba, em Pernambuco, como referência no fortalecimento das relações entre o Governo Federal e os municípios. O reconhecimento se deve à gestão do prefeito Dr. Evaldo, que tem promovido avanços significativos na cidade por meio de parcerias e investimentos federais.

Dr. Evaldo ressaltou a transformação vivida pelo município ao longo de sua administração. “Fomos lembrados pelo presidente Lula, que há mais de 30 anos esteve em Mirandiba vendo uma realidade. Hoje, posso dizer que Mirandiba vive outra realidade. Tiramos o município do mapa da fome com uma gestão focada no desenvolvimento”, afirmou o prefeito, destacando os avanços obtidos na saúde, educação e infraestrutura.

A Prefeitura do Recife firmou um acordo de cooperação técnica com a Phostem, consultoria fundada por pesquisadores de Harvard, para avaliar a maturidade das startups da cidade por meio da ferramenta ASE Framework. A iniciativa, conduzida pelas secretarias de Transformação Digital, Ciência e Tecnologia (SECTI) e de Desenvolvimento Econômico (SDEC), visa diagnosticar o ecossistema de inovação local, identificar oportunidades e desafios e atrair novos investimentos.

O ASE Framework permitirá um mapeamento aprofundado das startups recifenses, gerando dados estratégicos para embasar políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do setor. “Além disso, a tecnologia desenvolvida pela Phostem nos apoiará na formulação de estratégias para um crescimento sustentável do ecossistema de inovação da cidade”, destacou o secretário de Transformação Digital, Ciência e Tecnologia do Recife, Rafael Cunha. O acordo tem duração de 12 meses e prevê a análise de dados e a criação de diretrizes para fortalecer o ambiente de negócios na capital pernambucana.

A parceria também reforça a aposta do Recife em planejamento baseado em dados para a atração de investimentos. “Uma cidade atrativa para bons negócios é uma cidade que investe em parcerias estratégicas como esta”, ressaltou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Andrade Lima.

Ao anunciar nesta quinta-feira (13) seu plano para um comércio internacional “justo e recíproco”, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, colocou o etanol brasileiro na mira de sua agenda.

“A tarifa dos EUA sobre o etanol é de apenas 2,5%. Mesmo assim, o Brasil cobra das exportações de etanol dos EUA uma tarifa de 18%. Como resultado, em 2024, os EUA importaram mais de US$ 200 milhões em etanol do Brasil, enquanto os EUA exportaram apenas US$ 52 milhões em etanol para o Brasil”, afirmou Trump em documento divulgado após o anúncio do memorando sobre as tarifas recíprocas. As informações são da CNN Brasil.

“O ‘Plano Justo e Recíproco’ procurará corrigir desequilíbrios de longa data no comércio internacional e garantir a justiça em todos os níveis.”

A gestão do republicano aponta que “impostos não recíprocos” custam às empresas norte-americanas mais de US$ 2 bilhões por ano.

O governo Trump ainda estuda a como serão aplicadas essas tarifas, avaliando cenários de:

  • Tarifas impostas aos produtos dos EUA;
  • Impostos injustos, discriminatórios ou extraterritoriais aplicados pelos nossos parceiros comerciais às empresas, trabalhadores e consumidores norte-americanos, incluindo um imposto sobre valor agregado;
  • Custos para empresas, trabalhadores e consumidores decorrentes de barreiras ou medidas não tarifárias e atos, políticas ou práticas injustas ou prejudiciais, incluindo subsídios, e requisitos regulatórios onerosos para empresas dos EUA que operam em outros países;
  • Políticas e práticas que fazem com que as taxas de câmbio se desviem do seu valor de mercado, em detrimento dos americanos; supressão salarial; e outras políticas mercantilistas que tornam as empresas e os trabalhadores dos Estados Unidos menos competitivos;
  • Após a análise, as tarifas serão aplicadas considerando a relação dos EUA com cada um de seus parceiros, especificamente.

Ademais, ao não colocá-las em vigor de imediato, a gestão do republicano busca dar tempo aos países que devem ser impactados para negociar novos termos comerciais com os EUA, disse um funcionário da Casa Branca nesta quinta.

Anteriormente, México e Canadá conseguiram adiar a aplicação de cobranças adicionais sobre seus produtos após acatarem termos de Trump em relação à política de fronteiras. Qualquer outra prática que, na opinião do Representante de Comércio dos Estados Unidos, em consulta com o Secretário do Tesouro, o Secretário de Comércio e o Conselheiro Sênior do Presidente para Comércio e Manufatura, imponha qualquer limitação injusta ao acesso ao mercado ou qualquer impedimento estrutural à concorrência leal com a economia de mercado dos Estados Unidos.

Do Jornal Valor Econômico

Para reeguer a popularidade do governo, em baixa nas pesquisas, o presidente Lula foi aconselhado por seus marqueteiros a aparecer e falar mais. A julgar pelas entrevistas e discursos mais recentes, a melhor forma de Lula atingir seu objetivo seria fazer o contrário e cultivar a discrição. As intervenções do presidente na área da economia têm sido divisivas, arranham a credibilidade do ministro da Fazenda e trazem custos, como a elevação dos juros futuros, que ditam o preço do dinheiro a consumidores e empresas.

Ao falar ontem à Rádio Diário FM, de Macapá, Lula disse “ter certeza de que o Galípolo vai consertar a taxa de juros neste país”, o que seria apenas questão de tempo. No dia 6, afirmara que a inflação dos alimentos foi causada pela alta do dólar e pela “atuação irresponsável do BC”, que na gestão anterior armou uma “arapuca que a gente não pode desmontar de uma hora para outra”. Lula tem insistido em estabelecer uma clivagem entre o que foi o BC dirigido por Roberto Campos Neto, a quem fustigou o tempo todo por ter sido escolhido por Jair Bolsonaro, e o que será o BC em seu governo, com Gabriel Galípolo na presidência.

Galípolo fez a ponte entre Lula e o mercado financeiro durante a campanha eleitoral, participou da equipe de transição do governo e foi o número dois do Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad. Campos Neto teve trajetória parecida, mas no campo de Bolsonaro.

Lula tem várias implicâncias com o Banco Central e uma das principais é que não pode mandar na instituição. O BC ganhou autonomia formal, um arranjo sob o qual, com variações, convivem seus congêneres nos países desenvolvidos. Com o PT e aliados minoritários no Congresso, o governo não conseguiria mudar a situação e passou a criticar a política monetária, com consequências nefastas.

Ao realçar o fosso entre a política monetária contracionista e a política fiscal expansionista, da predileção de Lula, os mercados passaram a considerar o então futuro dirigente da instituição, Galípolo, com a mesma desconfiança com que Lula via Campos Neto, ou seja, como um dirigente que aceitaria a ingerência do Planalto nos rumos da política monetária. Nada disso ocorreu até agora.

As declarações de apreço de Lula por Galípolo, além de não dizerem nada que possa mudar a percepção da população, têm o condão de aumentar a desconfiança nos mercados. O presidente vende a política do presidente do BC como se ela fosse muito diferente da de seu antecessor, como se Galípolo não tivesse participado por um ano como diretor de política monetária da instituição. Lula insinua que haveria uma orientação política distinta própria de Galípolo que ele ainda não teria podido manifestar, como a de, nas palavras de Lula, “consertar os juros”, isto é, reduzi-los bastante.

Ontem Galípolo fez uma explanação convencional sobre a atuação do BC para enfrentar a inflação, afirmando que o “remédio” dos juros altos vai funcionar e que a instituição mostrou que pode “colocar a taxa de juros em patamar restritivo e seguir nessa direção”. Não há qualquer indício de que os juros estejam fora do lugar e precisem de conserto, nas falas do presidente do BC.

Por enquanto, as alocuções de Lula são mais a expressão de um desejo, sem base na realidade. Mas palavras de um presidente da República têm peso e elas ficarão na memória dos investidores, à espera de detectar um mínimo que seja que pareça ortodoxia de Galípolo e que possa reforçar uma suspeita ventilada por Lula. É um peso que Galípolo não precisaria carregar.

Lula e o PT foram contrários à independência do BC e ao sistema de metas de inflação. Ele gostaria de ter ascendência sobre a instituição. A última vez que isso ocorreu, com a presidente Dilma Rousseff, a inflação ultrapassou dois dígitos, acentuando um clima de crise que culminou na maior recessão em quase um século.

O presidente Lula deixou várias vezes ao relento o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em sua cruzada por alguma austeridade fiscal na atual gestão. Primeiro, desdenhou publicamente da necessidade de superávits fiscais. Em um de seus atos de maior consequência, incluiu em um pacote de ajuste fiscal, concebido para aplacar a desconfiança

dos investidores sobre a trajetória do endividamento público, medidas que derrubarão as receitas (a isenção de IR para até cinco salários mínimos). Quando, sob sua inspiração, as metas fiscais foram mudadas já no primeiro ano do novo regime fiscal, o dólar deu um salto. Após o anúncio, em novembro, do pacote pífio que mal continha gastos, o dólar ultrapassou R$ 6.

Ao contrário das avaliações colegiadas do BC, seja com Campos Neto, seja com Galípolo, Lula não acha que o enorme avanço dos gastos públicos em sua gestão tenha empurrado os índices de preços de novo aos dois dígitos, nem que essa seja uma das causas da inflação. Ainda que não tenha formulado em público uma teoria a respeito, o presidente crê que o crescimento depende dos investimentos e dos gastos do Estado.

Agora, enquanto os juros apontam para a lua, Lula pretende aumentar o crédito via bancos públicos, desacreditando da importância de esfriar a demanda para conter os preços. Toda vez em que pensou em voz alta, piorou bastante as condições em que opera o ministro da Fazenda, que já tem problemas em demasia para resolver.