Sebrae - Nat

Prefeitura de Camaragibe lança plataforma para modernizar gestão e economizar R$ 3 milhões ao ano

A Prefeitura de Camaragibe lançou, nesta segunda-feira (24), o projeto Camaragibe Digital, uma iniciativa da Secretaria de Inovação e Tecnologia que visa eliminar o uso de papel na administração municipal, tornando todos os processos internos totalmente digitais. A medida promete gerar uma economia de aproximadamente R$ 3 milhões por ano aos cofres públicos. O projeto faz parte do programa Conecta Camaragibe, que inclui ainda um portal de aplicativos de serviços públicos e a expansão do acesso gratuito à internet no município.

Durante a cerimônia de apresentação, realizada no Cine Teatro Bianor Mendonça Monteiro, na Vila da Fábrica, o prefeito Diego Cabral destacou que a ferramenta faz parte da estratégia de tornar Camaragibe uma cidade mais conectada, transparente e eficiente. “Vamos eliminar totalmente o uso do papel na prefeitura, reduzir gastos e investir muito mais em áreas essenciais como saúde, segurança, educação e mobilidade”, afirmou. O evento contou com a presença da vice-prefeita Comandante Débora, secretários municipais, vereadores e do deputado estadual João de Nadegi (PV).

A plataforma digital funcionará com um sistema em nuvem, permitindo a gestão eletrônica de documentos, automatizando fluxos de trabalho e integrando serviços administrativos. Entre as funcionalidades, estão a digitalização de ofícios, memorandos, processos administrativos e requerimentos de cidadãos e servidores, com controle de assinaturas digitais e ferramentas de aprovação padronizadas. A previsão é de que a primeira fase da implantação será concluída em 60 dias, garantindo a capacitação dos servidores. Em um segundo momento, a plataforma será ampliada para atender diretamente à população.

Além do Camaragibe Digital, a prefeitura anunciou a implementação do projeto Wi-Fi Livre, que já está disponível na Rua Eliza Cabral, um dos principais centros comerciais da cidade. A iniciativa prevê a expansão da conexão gratuita para outras localidades nos próximos meses. “O Conecta Camaragibe é um grande avanço para a modernização da cidade, aproximando a gestão pública dos cidadãos e tornando os serviços mais acessíveis e ágeis”, destacou o secretário de Inovação e Tecnologia, Marcos Ribeiro.

Jaboatão - Combate Dengue

Por Ricco Viana
Do Blog da Folha

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu, nesta segunda-feira (24), o título de cidadão vitoriense em cerimônia realizada do lado de fora da Câmara Municipal de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. Inicialmente, a entrega ocorreria dentro da Casa Legislativa, mas, por uma questão de segurança, foi transferida para um trio elétrico.

O evento reuniu apoiadores sob forte sol e contou com a presença de aliados políticos, entre eles os deputados estaduais Abimael Santos, Renato Antunes, Coronel Feitosa e Cleiton Collins; os deputados federais Pastor Eurico, Coronel Meira e Clarissa Tércio; além do ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, e dos vereadores do Recife, Alef Collins e Gilson Machado Filho.

Discurso
Antes mesmo da cerimônia, Bolsonaro pediu para que os presentes no trio elétrico se espalhassem, demonstrando preocupação com a estrutura. “O caminhão pode tombar pela quantidade de gente em cima”, alertou.

Ao receber o título, Bolsonaro agradeceu a homenagem. “O título pode parecer pouca coisa, mas é muito para quem sabe valorizar seu povo”, disse. Na sequência, completou: “Não tenho a cabeça chata, mas sou vitoriense”.

Em seu discurso, Jair Bolsonaro também comparou seus ministros com o de Lula, afirmando que “não há comparação”; criticou o preço elevado dos alimentos; ressaltou que não tomou a vacina e que não cometeu erros na pandemia; além de fazer um paralelo entre EUA e Brasil, apontando a volta do republicano Donald Trump como um fator de esperança. O ex-presidente também chamou a Região Nordeste de “mais pobre do Brasil”, mesmo tendo “20 anos de domínio do PT”.

O vereador Marcos da Prestação (PL), autor da iniciativa, exaltou o ex-presidente. “De Figueiredo para cá, é o melhor presidente que o Brasil já teve”, afirmou. Bolsonaro sussurrou algo ao ouvido do vereador, que repetiu no microfone: “Ele é o ‘ex’ mais amado do Brasil.”

Marcos também respondeu a questionamentos sobre a concessão do título. ” Perguntaram o que ele fez para merecer o título de cidadão vitoriense. Por ser o melhor presidente do Brasil, ele merece ser o cidadão de todas as cidades da federação”, declarou.

O ex-ministro Gilson Machado fez um breve discurso antes de Bolsonaro. Ele pediu um minuto de silêncio, dizendo “que é isso que querem, o silêncio, tomar a liberdade de expressão do povo”, e, em seguida, tocou “Anunciação”, de Alceu Valença, e “Capitão do Povo”, cântico conhecido em atos bolsonaristas.

Homenagem
A homenagem ocorre quatro anos e cinco meses após a Câmara de Vitória de Santo Antão rejeitar um primeiro projeto para conceder o título ao ex-presidente. A iniciativa partiu do mesmo vereador e foi reapresentada no início desta legislatura, sendo aprovada no dia 3 de fevereiro, com 14 votos a favor, quatro contrários e duas abstenções. Em 2021, o projeto havia sido rejeitado por 13 votos contra e três a favor.

A entrega do título aconteceu seis dias depois de Bolsonaro ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado. O vereador Marcos da Prestação minimizou a denúncia. “A denúncia da PGR não tem fundamento. Não há provas contra Bolsonaro”, afirmou.

No segundo turno das eleições de 2022, Bolsonaro obteve 33.410 votos (41,14%) em Vitória de Santo Antão, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu no município com 47.793 votos (58,86%). Nenhum petista foi eleito vereador na cidade em 2024.

Conheça Petrolina

O governo Lula (PT) decidiu que Alexandre Padilha, atual ministro das Relações Institucionais, será o novo ministro da Saúde no lugar de Nísia Trindade, afirmou o colunista Tales Faria no UOL News, do Canal UOL, nesta segunda-feira (24).

“Eu acabei de receber aqui a mensagem de uma fonte importante confirmando que o Padilha é o nome que o governo escolheu para substituir a Nísia Trindade”, afirmou.

Padilha já foi titular da Saúde no governo Dilma Rousseff, de 2011 a 2014, é padrinho político de Nísia —que, embora próxima do PT, não está filiada ao partido— e tem vários aliados abrigados em secretarias da pasta. Ele é deputado licenciado e teve uma gestão bem avaliada na Saúde quando tocou o programa Mais Médicos.

Do UOL.

Dulino Sistema de ensino

O prefeito de São José do Egito, Fredson Brito, concedeu um reajuste salarial de 7% para os professores da rede municipal, índice superior ao percentual nacional de 6,27% estabelecido pelo governo federal. O aumento foi definido após reunião com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de São José do Egito (SINTESJE) e beneficiará tanto profissionais ativos quanto inativos.

O reajuste será aplicado já na próxima folha de pagamento. O SINTESJE avaliou a decisão de forma positiva e destacou a importância do diálogo entre a administração municipal e os profissionais da educação para assegurar avanços na valorização da classe.

Ipojuca No Grau

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará um pronunciamento em cadeia de televisão nesta segunda-feira. A fala está prevista para às 20h30 e deve durar 2 minutos e 18 segundos, de acordo com o ofício enviado pela Secretaria de Comunicação Social à Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O tema do pronunciamento serão os programas Pé-de-Meia e Farmácia Popular. Visto como uma das principais bandeiras do governo neste terceiro mandato, o Pé-de-Meia oferece uma poupança e um auxílio financeiro mensal de R$ 200 para estudantes que seguirem alguns critérios sociais e de assiduidade, como frequência mínima às aulas e participação em exames de avaliação.

Cada aluno recebe R$ 200 na efetivação da matrícula do início de cada ano letivo, mais nove parcelas mensais de R$ 200, caso o aluno tenha frequência comprovada no mês ou média do período letivo transcorrido. Na terça-feira, começaram a ser pagas as parcelas de R$ 1.000 aos alunos do programa que passaram de ano em 2024. As informações são do Jornal O Globo.

Neste mês, o governo anunciou que os beneficiários do Farmácia Popular poderão ter acesso de graça todos os 41 itens incluídos no programa — o total de insumos oferecidos. Antes da medida, 39 produtos já eram oferecidos sem custos para a população.

O último pronunciamento de Lula na TV foi feito no dia 24 de dezembro do ano passado, na véspera do Natal.

A fala de Lula vem após pesquisa Datafolha mostrar uma queda de 11 pontos percentuais, de 35% para 24%, na aprovação do governo. O atual patamar de ótimo/bom, no início da segunda metade do terceiro mandato de Lula, é inédito para o petista em todas as suas gestões à frente do Palácio do Planalto.

A avaliação negativa do governo (ruim ou péssima) também é recorde e subiu, no período, de 34% para 41%. Já o percentual da população que considera a gestão regular variou de 29%, em dezembro, para 32% no levantamento mais recente.

Caruaru - IPTU 2025

Áudios extraídos de celulares de alguns dos acusados de participar da trama golpista para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder após a derrota para Lula (PT) nas eleições de 2022 detalham a atuação de militares no episódio.

Em um deles, o general da reserva Mario Fernandes, ex-chefe dos chamados “kids pretos” do Exército, afirma que “o decreto é real e foi despachado ontem com o presidente” e pede “movimento”.

Em outro, afirma que a “decisão” está em outra seara, mas que continuam acreditando muito, “mesmo porque a gente considera que não existe outra saída”. Fernandes está preso desde o ano passado. As informações são da Folha de São Paulo.

O decreto em questão é a chamada “minuta do golpe”, documento preparado para sacramentar a ruptura institucional e evitar a posse de Lula.

A Polícia Federal apontou que Fernandes, general de brigada da reserva que atuou como chefe substituto da Secretaria-Geral da Presidência na gestão de Bolsonaro, participou de ações ilícitas durante toda a trama.

Entre elas, uma com a finalidade inicial da prisão ilegal do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e seu possível assassinato.

Em áudio enviado ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, Fernandes afirma que esteve com Bolsonaro e que o então presidente teria dito que no dia 12 [de dezembro], pela diplomação “do vagabundo” (como se referem a Lula), não seria uma restrição e que “qualquer ação nossa pode acontecer até 31 de dezembro”.

“Aí, na hora, eu disse: presidente, mas o quanto antes. A gente já perdeu tantas oportunidades”, queixou-se.

“O outro aspecto é que nós temos já passagens de comando dos comandos de força, Força Armada”, afirmou, no áudio. “Vamos passar o comando para aqueles que estão sendo indicados para o eventual governo do presidiário. E aí tudo fica mais difícil, cara, para qualquer ação”, disse.

Parte dos áudios foram divulgados inicialmente pelo Fantástico, da TV Globo. As gravações também foram obtidas pela Folha.

Um dos militares que troca áudios a respeito de uma possibilidade de ruptura institucional por meio da invasão da praça dos Três Poderes por manifestantes é o tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida, que atuava no Coter (Comando de Operações Terrestres do Exército).

“A gente podia estar na liderança do movimento, só que depois a gente vai preso”, disse, rindo, em um áudio.

“O pessoal podia fazer essa descida [para o Congresso] e ir atravancando mesmo. Com a massa humana chegando lá, não tem PM que segure”, afirmou.

“Quando chega um movimento grande assim, não dá tempo de reagir e não tem efetivo, porque a turba é sempre muito grande.”

Em outro áudio, ele diz que em alguma hora os militares vão ter que “sair das quatro linhas” da Constituição.

Há, ainda, áudios do tenente-coronel Mauro Cid, que firmou acordo de delação premiada.

A delação de Cid é uma das bases da denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o ex-presidente e mais 33 pessoas.

Cid diz que, à época, estava recebendo muitas denúncias e pessoas que tentavam comprovar que houve fraudes nas urnas eletrônicas, mas não conseguiram.

“É muita denúncia. Matemático, estatístico, PhD, denúncia sigilosa”, disse. “Mas ninguém me chegou ainda com uma coisa que consiga abrir uma investigação. E vou dizer: 99,9% das coisas [suspeitas] você consegue refutar.”

Camaragibe Cidade do Trabalho

Por Victoria Abel
Do Jornal O Globo

Com as negociações de uma fusão com o PSDB frustradas, o MDB tenta agora atrair um dos principais quadros tucanos, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra. O presidente da legenda, Baleia Rossi (MDB-SP), se reuniu com Lyra há dez dias para discutir o assunto. A governadora deve concorrer à reeleição no estado e ganharia a direção local da legenda, caso aceitasse a mudança. A tentativa do MDB de atrair Lyra é mais uma ofensiva contra o PSD, de Gilberto Kassab, que também tenta convencê-la a se filiar.

Com uma gestão bem avaliada, a pernambucana é vista por aliados de Michel Temer como um nome forte para atrair mais deputados para a legenda em 2026, além de ampliar a influência dessa ala da legenda no Nordeste. Os principais nomes do MDB na região são próximos do governo Lula, como o senador Renan Calheiros (AL), e costumam divergir das estratégias eleitorais traçadas pela atual direção da sigla.

A ofensiva dos emedebistas sobre Lyra se deu ao mesmo tempo em que o partido discutia uma união com o PSDB, seja por meio de fusão ou incorporação, visando fortalecer a legenda no Congresso. Já os tucanos buscavam uma forma de escapar da cláusula de bareira, regra que impõe restrições ao funcionamento da legenda caso não atinja um número mínimo de votos nas eleições à Câmara. Além do MDB, as tratativas também envolviam o PSD.

Após meses de negociação, contudo, o presidente do PSDB, Marconi Perillo, afirmou na semana passada que não houve acordo. Segundo ele, os tucanos decidiram se unir com outros dois partidos menores: Podemos e Solidariedade. O objetivo, de acordo com a direção do partido, é evitar a entrada em um processo de “extinção” e manter o programa da sigla. Caso optasse pelo acordo com as legendas de Gilberto Kassab ou Baleia Rossi, a avaliação é que o PSDB acabaria submisso.

Lyra, por sua vez, vinha dando sinais que poderia não esperar a conclusão de um acordo para definir seu futuro. Em entrevistas, chegou a afirmar que tem pressa para estruturar o próprio futuro político. Ela admite a possibilidade de deixar o PSDB.

A governadora de Pernambuco tem dito a aliados que está pensando sobre o assunto e avalia os convites de ambos os partidos. Um dos pontos de vantagem na filiação ao MDB, porém, seria retirar a legenda da base aliada do prefeito de Recife, João Campos (PSB-PE). Lyra e Campos devem se enfrentar na disputa pelo governo do estado em 2026.

O MDB chegou a fazer parte de seu governo no início do mandato, inclusive ocupando cargos no Palácio das Princesas, sede do Executivo local. Desde o ano passado, porém, rompeu a aliança e passou a integrar a gestão de Campos na prefeitura da capital pernambucana. Em janeiro, o partido anunciou que sairia da base aliada e passaria a atuar de forma independente na Assembleia Legislativa.

Apesar de se manter aliada a alguns emedebistas, como o senador Fernando Dueire, a governadora perdeu influência na sigla com os movimentos de Campos. Hoje, o MDB ocupa a secretaria de Relações Institucionais de Recife, com Raul Henry, presidente municipal da legenda. Integrantes do partido afirmam, porém, que o desenho político para 2026 poderá ser outro.

Outro ponto levantado por integrantes da cúpula do MDB é que Lyra vem se aproximando do governo Lula e a postura de Kassab, com críticas ao Planalto, pode afastar a governadora do PSD. A entrada de Lyra no MDB para a disputa à reeleição ainda pode forçar o PT a se manter neutro na disputa local de Pernambuco, já que o presidente é aliado de João Campos e, ao mesmo tempo, mantém proximidade com caciques do MDB no Nordeste.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025

A ex-presidente Dilma Rousseff, 77, está internada em um hospital em Xangai após passar mal na sexta-feira (21), com pressão alta, vômito e tonturas. Dilma (2011-2016) assumiu a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco dos Brics, em abril de 2023.

O mandato do Brasil na presidência do banco, que funciona em esquema de rotação de países, terminaria em julho de 2025.

Mas o governo brasileiro negociou uma exceção para as regras do banco para que ela continue à frente da instituição por mais cinco anos. O acordo foi negociado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, no fim do ano passado. Dilma se reportará a Putin a partir de julho. As informações são da Folha de São Paulo.

O Shangai East International Medical Center confirmou para a reportagem da Folha que Dilma está internada no hospital. Contatado, Marco Túlio Mendonça, chefe de gabinete de Dilma, não confirmou a informação e pediu que a reportagem entrasse em contato com a assessoria de imprensa do banco no dia seguinte.

Dilma cancelou sua ida à reunião de ministros da fazenda e presidentes de bancos centrais que está ocorrendo em Cape Town, na África do Sul. Ela participaria de reunião com membros do conselho do baco dos Brics.

Toritama - Prefeitura que faz

Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Álvaro Porto (PSDB), foi à tribuna da Casa, na tarde desta segunda-feira (24), criticar o Governo do Estado pelo que considerou uma tentativa de interferência nos trabalhos do Poder Legislativo no episódio das eleições das presidências das comissões.

Durante o processo, Álvaro Porto estava em licença cultural e quem assumiu a presidência foi o deputado Rodrigo Farias (PSB), que é o vice-presidente. Álvaro usou palavras duras durante o seu discurso e classificou as investidas do Palácio na Casa como “desrespeitosas, inconvenientes e que só contribuíram, infelizmente, para a indesejada fragilização das relações entre os poderes”.

“Tais articulações, senhoras e senhores, foram feitas com aval e participação da vice-governadora (Priscila Krause) e de um dos seus assessores. Tudo inacreditavelmente tramado dentro da Casa Civil. Inclusive, é importante frisar, que assessores do Palácio vieram aqui na Assembleia até mesmo para protocolar mudanças em bloco partidário”, enfatizou Álvaro Porto.

Em outro trecho, presidente disse: “mais uma vez insistindo em afrontar a Assembleia, o governo recorreu a práticas que indicam coação e ameaça”.

Confira a íntegra do discurso do presidente Álvaro Porto:

“Como todos puderam acompanhar, a Assembleia Legislativa de Pernambuco enfrentou, agora em meados de fevereiro, perigosas tentativas de interferência no seu funcionamento e, principalmente, naquilo que estabelece o seu Regimento Interno.

E, como não poderia deixar de ser, ocupamos hoje esta tribuna para voltar a afirmar que intromissão de ordem alguma será admitida nesta Casa. Seja procedente de outro poder ou mesmo de qualquer instituição que pretenda dar as cartas nos assuntos inerentes ao Legislativo.

Durante o recente processo de composição das comissões permanentes e eleições para a presidência destes colegiados, assistimos com estarrecimento e indignação as descabidas investidas do Executivo sobre a nossa atividade.

Investidas estas que foram desrespeitosas, inconvenientes e que só contribuíram, infelizmente, para a indesejada fragilização das relações entre os poderes.

Tais articulações, senhoras e senhores, foram feitas com aval e participação da vice-governadora e de um dos seus assessores. Tudo inacreditavelmente tramado dentro da Casa Civil.

Inclusive, é importante frisar, que assessores do Palácio vieram aqui na Assembleia até mesmo para protocolar mudanças em bloco partidário.

Quer dizer, o Executivo quer assumir o papel dos deputados e das lideranças. Mas esta casa, caros colegas, não aceita e não aceitará este tipo de intromissão.

Do mesmo modo, a Alepe rechaçou e rechaça a desrespeitosa decisão do Palácio do Campo das Princesas de enviar assessores para circular ostensivamente nas reuniões que trataram da formação das comissões.

Esta conduta, é bom frisar, foi truculenta, inapropriada, intimidatória e, principalmente, ofensiva à Casa.

Mas o Governo foi ainda mais longe ao envolver deputados na confecção de uma carta de repúdio a decisões tomadas pela presidência com o devido respaldo dos pares e do Regimento Interno.

Mais uma vez insistindo em afrontar a Assembleia, o governo recorreu a práticas que indicam coação e ameaça.

A carta, que foi gestada nos bastidores palacianos, foi endereçada ao presidente em exercício, deputado Rodrigo Farias, mas tornou evidente a intenção do Governo de cercear a livre movimentação dos deputados e, em última instância, interferir nos trabalhos da Alepe.

Esta carta, prezado deputado Rodrigo, foi encaminhada a Vossa Excelência, mas teve o intuito de atingir a mim e a Assembleia. Todavia, como todos puderam acompanhar, o deputado Rodrigo Farias se manteve firme e soube conduzir o processo com serenidade e sabedoria, salvaguardando a autonomia da Casa.

Lamentavelmente, volto a repetir, o comportamento adotado pelo governo escancarou a desconfiança e o desrespeito do Executivo pelo Legislativo.

Por isso tudo temos a obrigação de expressar aqui desta tribuna que esta Casa repele e repelirá qualquer atitude que venha comprometer o funcionamento e, principalmente, a unicidade do colegiado de parlamentares.

É fundamental ressaltar que, não obstante todo esse comportamento e essa ação da Casa Civil, juntamente com a vice-governadora, o governo não conseguiu e não vai conseguir criar desarmonia no Legislativo estadual.

Esta casa é feita por parlamentares responsáveis, que exercem seus mandatos trabalhando em favor dos interesses de Pernambuco.

Aliás, é imprescindível salientar também o papel fundamental da nossa Procuradoria Geral e do nosso Departamento Jurídico que, em todos esses episódios, se mantiverem sempre fiéis ao Regimento da Casa, contribuindo para o bom andamento dos trabalhos.

Diante dos episódios ocorridos, vale lembrar que a tentativa de divisão tem se tornado prática recorrente dentro do governo. Sempre às vésperas de votações importantes na Alepe, deputados são chamados pela Casa Civil para ouvir ofertas de benefícios e cargos, como ocorreu agora.

Curiosamente, é de conhecimento geral que a Casa Civil pouco ou nada cumpre. Deputados aqui sabem muito bem que o que é proposto pela Casa Civil não se concretiza.

A Alepe, volto a repetir, não se intimidou nem se intimidará. Não abriremos mão da nossa independência nem fugiremos das prerrogativas de legislar e fiscalizar, dentro do que reza o seu Regimento Interno.

Podem ficar certos de que, como ocorreu nestes dois últimos anos, a Casa vai manter a coesão necessária ao seu bom funcionamento e ao êxito dos trabalhos. É nosso compromisso e não nos afastaremos dele.

Paralelamente, estejam cientes de que continuaremos cumprindo o nosso papel e desempenhando nossas obrigações com autonomia.

Sempre abertos ao diálogo com os demais poderes e atuando para debater e aprovar projetos que forem importantes para o povo de Pernambuco.

É nossa responsabilidade também seguir em frente, mobilizando nossos mandatos em favor da sociedade, sem nos descuidarmos do Regimento Interno e da preservação da nossa soberania.

Com este pronunciamento, damos este assunto por encerrado. Esta é uma página virada. A partir de agora, vamos cuidar do ano legislativo com a mesma responsabilidade do biênio anterior, apreciando, nos prazos regimentais e com a seriedade que se impõe a cada processo, todos os projetos que sejam enviados pelo Executivo, a exemplo do que fizemos durante todo esse tempo.

Boa tarde a todos e a todas”.

Palmares - Outlet

Por Betânia Santana
Do Blog da Folha

Após perder a presidência das três principais comissões na Assembleia Legislativa, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), decidiu reforçar a artilharia contra a oposição.

Diferentemente do primeiro biênio (2023-2024), quando a missão de vice-líder cabia apenas ao deputado Joãozinho Tenório (PRD), agora serão mais três os deputados na vice-liderança do Governo: Antônio Moraes (PP), Adalto Santos (PP) e William Brígido (Republicanos), como o Blog Cenário antecipou e o Blog da Folha confirmou.

“A ideia é reforçar nossa atuação na Assembleia Legislativa. Ao longo desses dois anos conseguimos consolidar a nossa marca de busca de diálogo, de transparência. Os quatro novos vice-líderes, ao lado de Socorro (Pimentel, líder do Governo) vão nos ajudar nos desafios dos pouco menos de dois anos que temos pela frente”, sustentou a governadora.

Pouco antes da dar as boas-vindas a 1.599 novos residentes do Sistema Único de Saúde (SUS) que atuarão no Estado, a gestora disse ainda confiar no potencial de articulação dos parlamentares. “Tenho certeza da capacidade de cada um, do potencial que demonstrou ao longo da sua vida pública”, destacou a governadora.

A líder do Governo, deputada Socorro Pimentel (União Brasil) foi indicada no início da retomada dos trabalhos na Alepe este ano. Ela substituiu o deputado Izaías Régis (PSDB), que é benquisto pelos pares, mas não vinha ocupando a tribuna para defender as ações do Governo.

No evento com os residentes, na manhã desta segunda (24), no Centro de Convenções, o Governo de Pernambuco anunciou que pretende investir este ano R$ 172 milhões em programas de residência, ampliando presença na Região Metropolitana e reforçando oportunidades no interior.

A vereadora Célia Galindo, pioneira na política de Arcoverde, destacou, nesta segunda-feira (24), os 92 anos da conquista do voto feminino no Brasil. Em publicação nas redes sociais, ela lembrou a importância da data e reforçou a luta histórica das mulheres por representatividade na política.

Primeira mulher eleita vereadora no município, em 1988, Célia ocupa atualmente seu décimo mandato consecutivo, tornando-se a primeira mulher no Brasil a alcançar tal feito. “Há 92 anos, o Brasil deu um passo fundamental na luta pela igualdade de direitos com a conquista do voto feminino. Em Arcoverde, essa luta se refletiu anos depois com a minha eleição, abrindo caminho para que mais mulheres ocupem espaços de decisão e poder”, escreveu.

A parlamentar também ressaltou a importância do exercício consciente do voto e do fortalecimento da participação feminina na política. “Direito conquistado com luta, exercido com consciência e fortalecido com representatividade”, afirmou.

Por Rudolfo Lago

É possível que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nunca tenha de fato conseguido ser o que deveria: um organismo capaz de produzir relatórios de inteligência para subsidiar o governo. Mas deixara de ser o que era o extinto Serviço Nacional de Informações (SNI) da ditadura: um mero escritório de bisbilhotagem montado para monitorar adversários e tentar produzir contra eles dossiês que destruíssem suas reputações.

Em parte das 272 páginas da sua denúncia, o procurador-geral da República mostra como na era Jair Bolsonaro, sob o comando do general Augusto Heleno e de Alexandre Ramagem a Abin volta a ser o campo da arapongagem rasteira. Com um perigoso adicional: o potente canhão das redes sociais.

O termo “araponga” foi cunhado pelo genial dramaturgo Dias Gomes para o personagem de uma novela. Ele era um agente idiota do SNI interpretado por Tarcísio Meira. Seu codinome era “Araponga” e só o que ele fazia na vida era bisbilhotar os outros. Por sorte, muito mal.

Gonet revela a existência de dois arapongas que poderiam serão tão risíveis quanto o personagem de Dias Gomes se não fossem trágicos. Seus nomes bem poderiam ilustrar o título de uma série de máfia em algum streaming: Giancarlo e Bormevet.

Na página 57 da denúncia, Gonet mostra em detalhes como se produz e se dissemina uma fake news. A intenção era tentar ao mesmo tempo destruir a reputação da empresa Positivo Tecnologia, do atual presidente do STF e na época presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso e do ministro Luiz Fux. Para tanto, são usados os talentos dos dois arapongas com nome de título de série de máfia: Giancarlo e Bormevet. A Positivo Tecnologia foi a empresa que fabricou parte das urnas eletrônicas que foram usadas nas eleições de 2022. O propósito era produzir uma mistureba capaz de desacreditar a empresa.

A história já começa com um diálogo inacreditável. “Tem um cara que publicou um tweet sobre a invasão das urnas”, diz Bormevet. “Precisamos qualificá-lo com um currículo”. O seja, “um cara” qualquer. Então, qualifica-se ele para dar valor à tolice que escreveu.

Então, afirma-se que “um escritório” da “família de Barroso” teria alguma relação com o banco Itaú. E se afirma que o banco Itaú teria participação acionária na empresa Positivo. Para a dupla de série de máfia, Giancarlo e Bormevet, era já o suficiente para associar tudo.

A mistureba, então, era dizer que empresa que fabricara as urnas seria de propriedade do banco, que teria associação com um escritório ligado à família do presidente do TSE. Certeza: para quê? “Não sei se o sobrinho do Barroso é sobrinho mesmo”, diz Bormevet.

Ou seja, Bormevet e Giancarlo não tinham certeza de nada. Mesmo assim, chegam à seguinte conclusão “Joga no grupo dos malucos”. Assim, os “malucos” passaram a disseminar a história. Na sequência, Gonet mostra esse fiapo ganhando força em posts no X.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, hoje, que cabe ao povo decidir o próximo presidente do país. Ele desafiou o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a disputar com ele as eleições de 2026, caso não tema o resultado das urnas. “Quem decide quem será o presidente é o povo, não um burocrata, nem alguém do outro lado. Se ele [Lula] não teme as eleições e diz que defende a democracia, que venha disputar comigo”, declarou Bolsonaro a um grupo de apoiadores no Recife.

Inelegível até 2030, o ex-presidente afirmou que “eles, obviamente, com a ajuda de outro Poder”, querem impedir sua participação no pleito. Bolsonaro está impedido de concorrer por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o condenou por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. As informações são do portal Poder360.

Na última terça-feira, ele também foi denunciado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, por tentativa de golpe de Estado depois do resultado das eleições de 2022. A petição foi encaminhada ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do caso.

Por Malu Gaspar – O Globo

O silencio das Forças Armadas com a denúncia do procurador-geral da República contra os participantes da trama golpista que culminou nos ataques de 8 de Janeiro tem uma razão estratégica: o Exército, força a qual pertence a maior parte dos 23 militares denunciados junto com Jair Bolsonaro, não vai tomar nenhuma providência para investigar ou puni-los antes de a denúncia ser aceita pelo Supremo, o que ainda deve demorar algumas semanas. Entre os denunciados estão o ex-comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira , e o da Marinha, Almir Garnier.

A única declaração pública de autoridade ligada à caserna, até aqui, veio do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, para quem a denúncia já estava precificada. “É o que estávamos esperando, há um constrangimento, mas o bom é que isso acaba”, disse Múcio na noite desta terça-feira, ao participar de um jantar no Itamaraty oferecido ao presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.

A punição interna de militares no caso do golpismo é uma questão delicada para o Exército, não só em razão do corporativismo, como também para não voltar a acirrar o clima interno, que já esteve mais dividido, mas continua preocupando a cúpula militar.

Conforme informou o blog, a decisão dos generais é não abrir nenhum procedimento disciplinar novo contra os indiciados antes de o processo formal contra eles começar no Supremo — mesmo eles já tendo sido indiciados pela Polícia Federal e denunciados pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet.

“A situação administrativa dos militares só muda após a aceitação das denúncias”, diz um general que acompanha de perto os desdobramentos do caso. “Nesse caso eles ficam impedidos de serem promovidos e transferidos.”

A expectativa de investigados é a de que o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, dê celeridade ao caso e leve até abril a denúncia para julgamento da Primeira Turma do STF.

Nessa etapa, os magistrados avaliam se há indícios suficientes de que os investigados praticaram crimes e decidem abrir uma ação penal para, em uma fase posterior, aprofundar a apuração, com a coleta de mais provas e depoimentos de testemunhas de defesa e acusação. Na prática, a Turma vai colocar os militares no banco dos réus, o que pavimenta caminho para uma condenação futura.

Os efeitos da delação de Mauro Cid

No caso do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, as cláusulas do acordo de colaboração premiada – que fundamentou a denúncia da PGR contra Bolsonaro, Walter Braga Netto e outras 32 pessoas por golpe de Estado – o protegem dos riscos de perder a patente.

Isso porque entre os benefícios está o perdão judicial ou uma pena privativa de liberdade não superior a dois anos. “Cid não será julgado para perda do posto. Seria se a pena fosse superior a dois anos”, diz um influente ministro do Superior Tribunal Militar (STM) ouvido reservadamente pela equipe da coluna.

Com uma condenação de até dois anos, o caso é submetido – após o trânsito em julgado (o esgotamento de todos os recursos no Supremo) – ao Conselho de Justificação, formado por três oficiais da ativa. Os oficiais elaboram um relatório a ser enviado ao comandante do Exército, que avalia se o oficial praticou conduta irregular ou ato que afete a honra ou o decoro da classe.

O conselho tem um prazo de até 50 dias para concluir seus trabalhos. Nesse cenário, caberia ao comandante do Exército, em um prazo de 20 dias, analisar se arquiva o caso ou o envia para o STM – o que permite que Cid seja salvo pelos próprios militares.

O deputado estadual Cayo Albino (PSB) anunciou, ontem, durante a comemoração dos 61 anos do município de Paranatama, a destinação de R$ 500 mil em emendas para a Saúde da cidade. Na ocasião, o parlamentar agradeceu a parceria com o prefeito Henrique Gois (MDB) e com o deputado federal Fernando Monteiro (PP). “A partir de hoje, vou representar essa gente tão querida na Assembleia Legislativa e trabalhar muito para melhorar a vida do povo. É só o começo de uma grande parceria e de uma longa caminhada”, afirmou.

Hoje, a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, realizou a entrega de um ônibus escolar, uma ambulância e mais dois veículos para o município. O evento foi bastante prestigiado e contou com a participação da população, lideranças políticas e de vereadores. Durante a cerimônia, o deputado estadual Doriel Barros comunicou a prefeita que doará através de suas emendas parlamentares, mais quatro ambulâncias. As ações têm como objetivo fortalecer os serviços de saúde e educação na cidade, beneficiando tanto a zona urbana quanto a rural.

“Hoje é um dia especial para todos nós. Estamos aqui para celebrar mais duas importantes conquistas que reforçam o nosso compromisso com a saúde e a educação, pilares fundamentais para o desenvolvimento da nossa cidade”, destacou a prefeita. Ela ressaltou que a ambulância entregue vai agilizar o atendimento de urgência e emergência, salvando vidas, enquanto o ônibus escolar garantirá um transporte seguro e digno para os estudantes, facilitando o acesso à educação.

Doriel enfatizou a importância do investimento em saúde pública. “Por meio de emenda parlamentar, estamos entregando mais quatro ambulâncias para Serra Talhada. Esses veículos são essenciais para fortalecer o atendimento à população, principalmente nas áreas mais distantes da zona rural. É um compromisso que temos com o bem-estar de todos os serra-talhadenses”, afirmou o parlamentar.

O deputado estadual Júnior Matuto (PSB) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na última semana, para defender a aprovação do Projeto de Lei Ordinária (PLO) 2084/2024, de autoria do deputado Izaías Régis (PSDB). O projeto proíbe a adoção de cláusulas de barreira em concursos da segurança pública, permitindo que candidatos que atingiram a nota mínima, mas não ficaram dentro do número de vagas, sejam incluídos automaticamente em um cadastro de reserva. A medida busca evitar a necessidade de novos certames quando há demanda urgente de profissionais na área.

Já aprovado em Primeira Discussão em dezembro, o PL aguarda votação final para seguir para sanção da governadora. Durante seu pronunciamento, Júnior Matuto fez um apelo para que a Casa acelere o processo logo após o Carnaval, ressaltando que a segurança pública é uma área sensível e que precisa de reforço imediato. “Esse projeto é essencial para desburocratizar e garantir que o Estado tenha uma alternativa ágil quando precisar reforçar a segurança. Não faz sentido realizar novos concursos se há candidatos qualificados esperando para serem chamados. Precisamos aprovar essa proposta o quanto antes”, defendeu o parlamentar.