Sebrae - Nat

Proibição do TikTok “muito provavelmente” será adiada, diz Trump

O TikTok pode ficar indisponível nos Estados Unidos no domingo (19) e sair do ar após a Suprema Corte confirmar a proibição da plataforma de propriedade chinesa – mas pode voltar já na segunda-feira (20).

O presidente eleito dos EUA Donald Trump afirmou que “muito provavelmente” adiará a proibição do TikTok por 90 dias após assumir o cargo na segunda-feira. Em entrevista à NBC News, no entanto, o republicano ressaltou que ainda não tomou uma decisão final.

Trump disse que seria “apropriado” aprovar uma extensão para o aplicativo, banido a partir de uma lei bipartidária aprovada no ano passado e confirmada pela Suprema Corte nesta semana.

“Acho que seria, certamente, uma opção que analisamos. A extensão de 90 dias é algo que provavelmente será feito, porque é apropriado. Você sabe, é apropriado. Temos que analisar com cuidado. É uma situação muito grande”, declarou Trump na entrevista.

“Se eu decidir fazer isso, provavelmente anunciarei na segunda-feira”, acrescentou.

Sem uma extensão, o TikTok disse que ficará offline no domingo. A lei aprovada no ano passado permite que o presidente adie a proibição de entrar em vigor em 90 dias, mas exige evidências de que as partes que trabalham para organizar uma venda do TikTok para uma empresa de propriedade dos EUA fizeram progresso significativo.

O CEO do TikTok, Shou Zi Chew, se encontrou com Trump em sua casa em Mar-a-Lago nas semanas que antecederam a proibição entrar em vigor e deve comparecer à posse de Trump na segunda-feira.

Da CNN.

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Após assumir interinamente como prefeito do Recife durante férias de João Campos, Victor Marques (PCdoB) segue dando continuidade às entregas de obras na cidade. Neste sábado (18), foi entregue a intervenção realizada na Rua Padre Cícero, no Alto do Maracanã, bairro de Dois Unidos. Premiado pela ONU, o Programa Parceria é desenvolvido pela Secretaria Executiva de Defesa Civil (Sedec), como parte da Ação Inverno, e executa obras de infraestrutura junto com a população.

“O Parceria é uma forma simples, mas efetiva de levar melhorias para muito mais pessoas que precisam e ampliar o alcance do trabalho da Prefeitura. De um lado, a gente consegue chegar com mais segurança e qualidade de vida pra um número muito maior de famílias. Por outro, a comunidade passa a dar mais valor, e cuida com muito mais carinho daquele lugar. Porque as pessoas não só viram a obra acontecer, mas participaram diretamente da construção dela”, afirmou Victor Marques.

Na Rua Padre Cícero, a intervenção foi feita em alvenaria armada, numa área de 28 metros quadrados, beneficiando duas famílias que moram no local. “Novamente superamos a meta do Parceria no ano passado, finalizando 1.212 obras que beneficiaram mais de 2400 famílias. Com o Programa, fornecemos projeto, material e orientação técnica e social para intervenções em áreas planas e morros, enquanto a população entra com a mão de obra”, atesta o secretário executivo de Defesa Civil do Recife, coronel Cássio Sinomar. 

Ontem, foram vistoriados os trabalhos da obras de contenção na Rua João Sérgio de Melo, na localidade do Córrego do Beiju, em Nova Descoberta, Zona Norte. A gestão está investindo R$ 8,5 milhões no serviço, que deve beneficiar diretamente mais de 400 pessoas que vivem no local. Segundo Victor, serão 17 mil metros quadrados de solo grampeado e 1,6 mil metros quadrados de biomanta.

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Mesmo com um cessar-fogo à vista, ataques israelenses em Gaza continuaram neste sábado (18/01). O Ministério da Saúde do território informou que 23 corpos foram levados para hospitais, vítimas de bombardeios.

Na sexta-feira, o serviço de emergência civil palestino informou que 116 palestinos, quase 60 deles mulheres e crianças, foram mortos em Gaza desde que o acordo foi anunciado na quarta-feira, antes de sua aprovação no sábado pelo governo israelense.

“O que é essa trégua que nos mata horas antes de começar?” disse à Associated Press Abdallah Al-Aqad, irmão de uma mulher morta num ataque aéreo em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza.

O exército israelense disse ter interceptado dois mísseis lançados do Iêmen em direção a Israel neste sábado. Os rebeldes houthis, que controlam grande parte do Iêmen, anunciaram que combateriam “violações ou escalada militar” por parte de Israel durante o período de cessar-fogo.

Atraso na lista dos reféns

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou no fim da tarde de sábado que o cessar-fogo em Gaza só avançaria se ele recebesse a lista com os nomes dos reféns que serão libertados pelo Hamas, como fora acordado. A trégua na guerra que durou 15 meses está prevista para começar neste domingo às 8h30, horário local.

O grupo extremista palestino se comprometeu a informar ao mediador do acordo, o Catar, os nomes desses prisioneiros, o que não aconteceu na hora combinada, segundo o governo israelense, que espera a confirmação de quem ainda está vivo.

Desde o anúncio da ratificação do acordo, nas primeiras horas de sábado, famílias dos reféns detidos em Gaza se preparam para ter notícias de seus entes, e palestinos se organizam para receber familiares libertados.

Centenas de milhares de palestinos que foram deslocados à força de suas casas pelas forças israelenses agora esperam retornar ao que resta de suas casas ou para reconhecer corpos dos escombros. Grupos humanitários também se articulam para viabilizar ajuda.

O acordo de cessar-fogo estipula que os reféns mantidos em Gaza sejam trocados por prisioneiros palestinos mantidos por Israel durante várias fases.

Como estão previstas as trocas de reféns

Na primeira fase, 33 reféns em Gaza deverão ser libertados ao longo de seis semanas em troca de 737 prisioneiros mantidos por Israel. O Ministério da Justiça israelense publicou uma lista de prisioneiros – todos os menores de 19 e todas as mulheres estão incluídos nessa primeira etapa.

A primeira troca está prevista para começar às 16h deste domingo – o acordo diz que três reféns mulheres vivas serão devolvidas. No sétimo dia, quatro, e os demais nas cinco semanas seguintes.

Durante cada troca, prisioneiros palestinos serão libertados por Israel após os reféns chegarem com segurança.

Também serão libertados 1.167 residentes de Gaza que não estiveram envolvidos nos ataques de 7 de outubro de 2023, que deram início à guerra.

Todas as mulheres e crianças menores de 19 anos de Gaza detidas por Israel serão libertadas durante a primeira fase.

Os outros reféns em Gaza, incluindo soldados homens, serão contemplados em uma segunda fase a ser negociada durante a primeira.

Também durante a primeira fase do cessar-fogo, a presença das tropas israelenses deverá se restringir a uma zona tampão com cerca de um quilômetro de largura dentro de Gaza, ao longo de suas fronteiras com Israel.

Isso permitirá que muitos palestinos deslocados retornem às suas casas, como na Cidade de Gaza e no norte, em grande parte isolado e devastado.

Com a maior parte da população de Gaza abrigada em enormes e miseráveis acampamentos de tendas, os palestinos estão desesperados para voltar para suas casas, embora muitas tenham sido destruídas ou gravemente danificadas.

Ajuda humanitária

O Egito inpecionou a passagem de fronteira de Rafah com Gaza e uma área de logística onde cerca de 600 caminhões de ajuda estão estacionados, disseram autoridades locais.

Autoridades também visitaram hospitais e instalações médicas no norte do Sinai que estão se preparando para receber os feridos de Gaza.

Agências humanitárias em Gaza estão se preparando para um cenário caótico nesta semana, enquanto centenas de milhares de pessoas tentam retornar para suas casas.

Em maio passado, Israel assumiu o controle do lado de Gaza da passagem de fronteira de Rafah com o Egito em uma operação que interrompeu as entregas de ajuda.

De acordo com o acordo de cessar-fogo, a passagem de Rafah será aberta na primeira fase do plano, mas o exército israelense não se retirará de lá.

Acordo “precário”

Para Mairav Zonszein, analista sênior do International Crisis Group, o cessar-fogo programado para amanhã é muito “precário”, e que os Estados Unidos desempenharão um papel importante para garantir que ele seja mantido.

“Gostaríamos que ele entrasse em vigor amanhã de manhã. Isso já será um grande alívio”, disse à DW.

Netanyahu afirmou que tanto o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que assume o cargo nesta segunda-feira (20), quanto Joe Biden, deram aval para que Israel volte a lutar em Gaza se os próximos estágios do acordo não forem cumpridos.

Netanyahu afirmou que a primeira estapa da trégua será temporária, acrescentando: “Se tivermos que voltar a lutar, faremos isso de maneiras novas e vigorosas”.

“Espero que Trump, por ter investido tanto capital político para fechar um acordo, também se envolva em sua manutenção”, afirmou Mairav Zonszein.

Da DW.

Dulino Sistema de ensino

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o cessar-fogo com o Hamas não vai entrar em vigor caso o grupo não divulgue a lista com o nome dos reféns que devem se libertados na primeira fase do acordo. A declaração do premiê israelense aconteceu neste sábado (18/1).

Libertação de reféns

  • O cessar-fogo entre Israel e Hamas será implementado em três estágios, e começa no domingo (19/1).
  • Na primeira fase estão previstas a troca de reféns que estão nas mãos do Hamas por palestinos presos em Israel, além do início da retirada de tropas israelenses de Gaza.

“Não avançaremos com a implementação do acordo até recebermos a lista dos abduzidos a serem libertados, conforme acordado. Israel não tolerará violações no acordo. A única responsabilidade recai sobre o Hamas”, diz um comunicado divulgado pelo gabinete de Netanyahu.

Na primeira das três fases do cessar-fogo, 33 pessoas sequestradas pelo Hamas em outubro de 2023 serão devolvidas para Israel. Em troca, cerca de mil palestinos presos por forças israelenses vão ser liberados de prisões no país comandado por Netanyahu.

Até o momento, no entanto, o Hamas ainda não divulgou a lista com o nome dos reféns que devem ser liberados. A estimativa é de que 97 pessoas, entre mortos e vivos, ainda estejam na Faixa de Gaza.

Do Metrópoles.

Ipojuca No Grau

O deputado federal Eros Biondini (PL) irá apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que favorece um de seus fortes aliados — o também parlamentar Nikolas Ferreira. A proposta visa reduzir a idade mínima para concorrer à Presidência da República e ao Senado Federal, hoje fixadas pela Constituição em 35 anos. Caso a PEC seja aprovada, este parâmetro seria alterado para 30 anos.

O próprio Biondini assume que o texto, que será protocolado em fevereiro, após o retorno das atividades legislativas, tem Nikolas como inspiração.

— Realmente não há como negar: Nikolas Ferreira seria o grande nome (da direita), na impossibilidade de Bolsonaro disputar como presidente. Não tenho dúvidas que elegeríamos ele (Nikolas), caso esta PEC seja aprovada e tenho certeza que será — afirma o deputado.

Nas suas redes sociais, Nikolas Ferreira comentou a iniciativa e celebrou que a mesma depende apenas do Congresso Nacional: “A PEC que reduz a idade para concorrer ao Senado para 30 anos, se passar na Câmara e no Senado, não precisa de sanção do presidente Lula. Bom dia”, escreveu.

Para a proposta tramitar na Câmara dos Deputados, ela precisa ser apoiada por um terço dos parlamentares, o equivalente a 171 assinaturas. Caso Biondini consiga este endosso, o texto passará pelas comissões principais, antes de ir ao plenário em dois turnos. Caso seja aprovada, seguirá para o Senado.

Para além de Nikolas Ferreira, Biondini diz que sua PEC pode encorajar lideranças jovens. Vale lembrar que sua filha, a deputada estadual mais jovem do Brasil Chiara Biondini (PP), foi eleita aos vinte anos e tomou posse vinte dias após os demais parlamentares da Assembleia Legislativa de Minas Gerais: no dia seguinte ao seu aniversário de 21 anos.

Do jornal O Globo.

Caruaru - IPTU 2025

A cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) se reunirá, na próxima semana, para discutir estratégias de comunicação nas redes sociais.

A plenária, que será virtual, foi marcada após a crise gerada no governo com as “fake news” sobre uma suposta taxação do Pix.

Senadores, deputados federais, estaduais e vereadores foram convocados, bem como dirigentes da legenda. A apresentação da estratégia do governo tem como convidado o recém-empossado ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira.

Nesta semana, o governo recuou sobre o Pix após equipe de Sidônio declarar “batalha perdida”.

Antes do anúncio de recuo no monitoramento, o novo time de comunicação do governo concluiu que a onda de notícias falsas sobre o mecanismo da Receita Federal estava “consolidada” e já não havia mais o que fazer quanto à estratégia de mídia.

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), disse, porém, que a reunião não se trata de um curso. “É uma plenária com dirigentes e parlamentares e convidamos o ministro para fazer uma fala sobre estratégia de comunicação. Independente do que aconteceu, esse evento já estava nos nossos planos”, afirmou à CNN neste sábado (18).

Senadores e deputados ouvidos pela reportagem também neste sábado confirmaram participação no encontro virtual sobre redes sociais.

Da CNN.

Camaragibe Cidade do Trabalho

Os serviços de imigração dos Estados Unidos realizarão prisões em massa de imigrantes sem documentos em todo o país já a partir de terça-feira, dia seguinte à posse de Donald Trump como presidente, afirmou na última sexta-feira (17) o chefe da política de imigração do novo governo do republicano.

A medida seria uma das primeiras de Trump e cumpriria sua promessa de campanha de deportar milhões de imigrantes sem documentos.

“Haverá uma grande incursão em todo o país. Chicago é apenas um dos muitos lugares”, disse à emissora de televisão Fox News Tom Homan, apelidado de “czar da fronteira”, que será encarregado de supervisionar as políticas de imigração e segurança nas fronteiras.

Na entrevista, ele respondia sobre uma reportagem do jornal The Wall Street Journal e de outros meios de comunicação divulgadas na sexta, de que o novo governo planeja realizar uma “batida” em Chicago a partir de terça-feira.

De acordo com o The Wall Street Journal, a “batida imigratória em grande escala” em Chicago durará a semana toda, envolvendo entre 100 e 200 agentes.

A escolha de Chicago para realização da batida se deve ao alto número de imigrantes que residem na cidade, assim como ao impacto mediático de realizar a ação em um dos grandes bastiões urbanos do Partido Democrata.

“Czar” foi responsável por separação de pais e filhos migrantes

Homan foi diretor interino da agência de Imigração e Fiscalização Aduaneira (ICE) e, durante o primeiro governo Trump, supervisionou a política de separação de pais e filhos migrantes na fronteira.

“Na terça-feira, o ICE finalmente fará seu trabalho. Vamos tirar as algemas do ICE e deixá-los prender os estrangeiros criminosos”, disse ele à Fox News.

Homan já havia antecipado semanas atrás que as deportações começariam no “Dia 1” e que Chicago seria o primeiro alvo.

“Se o prefeito de Chicago não quiser ajudar, ele pode se afastar. Mas se ele nos impedir de agir, se ele deliberadamente esconder ou acobertar um imigrante ilegal, eu o processarei”, disse Homan. Brandon Johnson, prefeito da cidade desde 2023, é um democrata e implementa uma política de acolhida de imigrantes.

O diário conservador New York Post também publicou na sexta-feira que, além de Chicago, Nova York será um dos primeiros lugares onde ocorrerão ações do tipo contra imigrantes ilegais.

Da DW.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025

Neste sábado (18), a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) publicou em suas redes sociais um vídeo com quase um minuto a mais de duração, mas muito semelhante ao de Nikolas Ferreira (PL-MG), sobre uma medida de fiscalização do Pix anunciada pelo governo e que esquentou o debate em torno de uma suposta taxação da ferramenta.

Na publicação, Hilton utiliza dos mesmos recursos que Nikolas. O aspecto visual e sonoro é o mesmo, a deputada federal está sentada em um banco, em um fundo escuro. Ao longo da gravação, músicas de tensão, imagens e notícias aparecem para contextualizar o que é falado.

O que diferencia os dois vídeos, além do fato de que a deputada escolheu uma roupa inteira branca, enquanto o deputado está inteiro de preto, é que Hilton defende a medida do governo e Nikolas acusa o mesmo governo de prejudicar a população mais pobre com a decisão.

“Estão mentindo para você”, começa a deputada na publicação.

“O governo Lula nunca defendeu a taxação do Pix, muito pelo contrário, quem sempre defendeu foi o ex-ministro da economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, ele sempre falou sobre taxar o Pix”, afirma Erika Hilton.

No vídeo, a parlamentar explica que uma fiscalização para esse tipo de transferência era a intenção do governo federal.

“O que o governo queria era aumentar para 5 mil reais, na tentativa de constranger, coibir criminosos, quadrilhas, pessoas que fazem movimentações de montantes financeiros bilionários, muito acima de seus salários e talvez seja isso que a extrema direita queira esconder”, diz.

Da CNN.

Toritama - Prefeitura que faz

A Força-Tarefa do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) prendeu na manhã deste sábado (18) um tenente suspeito de envolvimento na morte de Antônio Vinícius Gritzbach, 38, delator do PCC.

Segundo a investigação, o tenente Fernando Genauro da Silva —que trabalha na 1ª Companhia do 23° Batalhão da Polícia Militar, na capital paulista— dirigia o carro em que estavam os atiradores que mataram Gritzbach na área de desembarque do Aeroporto Internacional de Guarulhos, no dia 8 de dezembro do ano passado.

Na última quinta-feira (16), a Corregedoria da Polícia Militar prendeu o cabo Dênis Antonio Martins, 40, apontado pela investigação como um dos autores dos disparos que mataram o delator. Na ocasião, outros 14 policiais — 2 tenentes e 12 cabos e soldados — também foram presos por fazer a escolta irregular de Gritzbach e envolvimento com o PCC.

O tenente preso neste sábado, segundo apuração da força-tarefa, já trabalhou com o cabo Dênis na Força Tática do 42º Batalhão da PM, e, Osasco, na Grande São Paulo, onde atuavam na mesma viatura.

A Folha apurou que a investigação descobriu que o celular de Silva recebeu ligações exatamente no momento em que o carro sai para levar os atiradores até o delator e depois uma nova ligação quando o carro é abandonado.

A prisão de Silva é temporária, por 30 dias. Ele foi localizado e preso no bairro Jardim Umuarama, em Osasco, e levado ao DHPP e deve seguir para Presídio Militar Romão Gomes.

A defesa sustenta que o tenente é inocente. “Ele não cometeu esse crime, ele não estava no dia dos fatos”, disse o advogado Mauro Ribas.

“Ele não fazia segurança para Gritzbach. Nunca fez. E não tinha relação profissional com os demais policiais”, acrescentou Ribas. A defesa é composta também pelo advogado Renato Soares.

Além da prisão do tenente, a operação deste sábado cumpriu sete mandados de busca e apreensão.

A investigação agora busca identificar o terceiro ocupante do veículo, que seria o outro executor de Gritzbach. Além disso, também apuram se o tenente tem relação com os policiais militares que integravam a escolta irregular do delator do PCC.

Gritzbach foi assassinado a tiros em 8 de novembro de 2024, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Ele era jurado de morte pelo PCC.

Ligado à facção criminosa, ele teria se envolvido numa série de problemas com o grupo. Era suspeito de ter mandado matar dois integrantes da facção. Também fechou um acordo de delação premiada com a Justiça.

O delator voltava de uma viagem a Alagoas. Ele havia acabado de deixar a área de desembarque do terminal 2 do aeroporto quando homens encapuzados saíram de um Volkswagen Gol preto e atiraram contra o empresário.

Os disparos foram feitos perto do portão, em meio à circulação de outros passageiros. Os atiradores entraram no carro e fugiram.

Dias após o crime, membros da investigação diziam que as suspeitas do assassinato apontavam para os militares envolvidos na escolta do delator.

A delação teria sido o motivo da morte, segundo Ivalda Aleixo, diretora do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Segundo ela, Gritzbach expôs “todo um esquema de corrupção”, aponta “policiais vendidos” e “dá nome aos donos do PCC, que fazem a lavagem de dinheiro”.

Da Folha de São Paulo.

Palmares - Outlet

A Secretaria de Educação, Esportes e Tecnologia de Belo Jardim está com inscrições abertas para contratação temporária de gestores escolares. Estão disponíveis 38 vagas de cadastro de reserva em cinco funções escolares. As inscrições foram estendidas até o próximo dia (24) e o processo seletivo conta com três etapas sendo elas: redação e prova objetiva, avaliação de títulos e de experiência profissional e plano de ação bienal. A taxa de inscrição custa R$ 104 e a instituição responsável pelo certame é a IGEDUC.

As vagas destinadas são para Gestor Adjunto em Escola Regular; Gestor em Escola Integral; Gestor em Escola Regular (Grande Porte); Gestor em Escola Regular (Médio Porte); e Gestor em Escola Regular (Pequeno Porte), todos com carga horária semanal de 40 horas. A avaliação das provas discursivas e objetivas serão realizadas nos dias 4 e 5 de fevereiro de 2025. Quem se inscrever para Gestor Adjunto e Gestor do Regular, fará uma prova e pontuará para os dois cargos.

Há vagas para pessoas com deficiência (PCD). O edital completo e as inscrições podem ser encontrados no endereço eletrônico da IGEDUC — instituição responsável pelo certame (www.igeduc.org.br). O resultado final será divulgado no dia 25 de fevereiro.

A Prefeitura de Belo Jardim distribuiu cinco mil ingressos para crianças e adolescentes se divertirem no Parque Lima que está de passagem na cidade em mais um ano consecutivo. A iniciativa foi realizada através de parceria público-privada e beneficiou várias famílias belo-jardinenses.

A ação iniciou às 16h da última sexta-feira (17), no Pátio da Feira e de Eventos e se estendeu até às 20h. Foi um momento de inclusão social e promoção de lazer para crianças em situação de vulnerabilidade que desejam se divertir, mas que não tem as condições financeiras necessárias, já que os ingressos foram distribuídos de forma gratuita.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, neste sábado (18), acreditar que Donald Trump pode “colaborar com a democracia” no Brasil ao “afastar” inelegibilidades políticas como a dele.

“Com toda certeza, se ele me convidou [para a cerimônia de posse], ele tem a certeza de que pode colaborar com a democracia do Brasil, afastando inelegibilidades políticas, como as duas minhas que tive”, disse.

Bolsonaro falou a jornalistas ao acompanhar a esposa, Michelle Bolsonaro, ao Aeroporto de Brasília. Ela viajou para Washington e vai representar o ex-presidente na posse de Trump. Ele não foi autorizado a ir e ainda está com o passaporte retido por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Questionado sobre como Trump poderia reverter a inelegibilidade dele, Bolsonaro desconversou e não deu detalhes.

“Só a presença dele, o que ele quer, as ações. Não vai permitir certas pessoas pelo mundo, perseguindo opositores. […] Não vou dar palpite, nem sugestão, ele sabe o que está acontecendo”, disse.

Bolsonaro afirmou ainda que somente a presença de Trump na presidência dos Estados unidos já provoca mudanças globais, como o acordo entre Hamas e Israel e a renúncia de Justin Trudeau.

Da CNN.

O gabinete do governo de Israel aprovou nesta sexta-feira (17) um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns com o Hamas, de acordo com uma declaração do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

O governo aprovou a proposta para o retorno dos reféns. A proposta para a libertação dos reféns entrará em vigor no domingo, 19 de janeiro de 2025.

A aprovação foi feita após votação dos 33 integrantes do gabinete geral do país, que decidiu por maioria simples. A reunião durou mais de seis horas e terminou nas primeiras horas deste sábado (18), no horário local.

Mais cedo, os 11 integrantes do gabinete de segurança israelense se reuniram e recomendaram a aprovação completa da resolução.

A Suprema Corte de Israel ainda vai ouvir apelações de quaisquer israelenses que se oponham à liberdade de prisioneiros palestinos programados para serem soltos. Mas não se espera que esse processo impeça o acordo de entrar em vigor.

A resolução prevê um cessar-fogo de seis semanas que deve entrar em vigor no domingo (19). A primeira de uma série de trocas de reféns de Israel por prisioneiros palestinos devem acontecer no mesmo dia e podem abrir caminho para o fim da guerra de 15 meses em Gaza.

Espera-se que três reféns mantidos em Gaza sejam libertados no primeiro dia. O acordo também representará o primeiro alívio da guerra para os palestinos em Gaza em mais de um ano e permitirá a entrada de ajuda humanitária no enclave.

Da CNN.

Toda a polêmica em torno da fake news sobre taxar o Pix deixou um saldo negativo para o governo federal, de acordo com uma pesquisa Quaest, divulgada ontem.

O levantamento combinou dados de monitoramento de redes sociais e de pesquisa, mapeando todo o debate. Foram ouvidas 1.200 pessoas entre os dias 15 e 17 de janeiro. Os dados foram coletados entre primeiro e 16 de janeiro, até às 15h.

De acordo com o CEO da Quaest, Felipe Nunes, a negativa se deu por três razões: “timing errado, diagnóstico errado e tática errada”.

Na última quarta-feira (15), o governo federal decidiu voltar atrás e revogar a medida de fiscalização do Pix.

De acordo com Felipe Nunes, “o governo demorou a compreender o que estava acontecendo e entrou atrasado no assunto… e timing é tudo para quem quer pautar debate digital”.

Segundo a pesquisa, o assunto “esquentou” nas redes sociais após um vídeo sobre o assunto, publicado pelo senador de oposição, Cleitinho (Republicanos-MG), em 06/01, que funcionou como “gatilho para a narrativa da oposição”. No dia 10/01, o assunto chegou a produzir mais de 5 milhões de menções. Felipe Nunes afirma que foi a partir daí que o governo “foi lidar com o assunto, de forma protocolar”.

Veja o número de menções:

  • 01 de janeiro: 103.190
  • 02 de janeiro: 246.330
  • 03 de janeiro: 350.540
  • 04 de janeiro: 221.255
  • 05 de janeiro: 393.975
  • 06 de janeiro: (data da publicação do vídeo do senador Cleitinho sobre o assunto) 389.640
  • 07 de janeiro: 1.196.475
  • 08 de janeiro: 1.355240
  • 09 de janeiro: 3.188.605
  • 10 de janeiro: (data da publicação de vídeos de Lula e Haddad) 5.326.185

Veja as perguntas feitas pelos pesquisadores aos entrevistados:

“Nos últimos dias, circularam várias notícias em relação à mudanças no Pix. Você ficou sabendo?”

  • Sim: 88%
  • Não: 12%

“Algumas pessoas estão dizendo que o governo vai cobrar imposto sobre as transações do Pix. Você chegou a ouvir essa informação?”

  • Sim: 87%
  • Não: 13%

Felipe Nunes também menciona o vídeo publicado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e que viralizou nas redes sociais, tendo atingido mais de 300 milhões de visualizações.

Na publicação, ele aborda o assunto e afirma: “o Pix não vai ser taxado, mas eu não duvido que seja“.

No dia em que o parlamentar fez a publicação, 14 de janeiro, o assunto alcançou patamar histórico em termos de redes sociais.

De acordo com o levantamento, mais de 22 milhões de perfis comentaram sobre o tema no dia 15 de janeiro.

No total, mais de 5.5 milhões de perfis únicos comentaram sobre o assunto, o que causou impacto, alcançando quase 152 milhões de perfis. Foi no mesmo dia que a Receita Federal decidiu por revogar a medida de fiscalização do Pix e a Advocacia-Geral da União pediu, à Polícia Federal, que investigasse as notícias falsas veiculadas.

O CEO da Quaest aponta a revogação como um “erro”, que apenas jogou “água na fervura”.

Veja o percentual de menções pró e anti-governo antes e depois da revogação da medida:

Até o dia 15 de janeiro:

  • Pró-governo: 46%
  • Anti-governo: 54%

Depois do dia 15 de janeiro:

  • Pró-governo: 14%
  • Anti-governo: 86%

Veja a repercussão das mudanças no Pix:

O governo desmentiu a notícia sobre cobrança de imposto no Pix. Você ficou sabendo?

  • Sim: 68%
  • Não: 31%
  • Não sabe/não respondeu: 1%

O governo revogou a norma sobre movimentação no Pix. Você ficou sabendo disso?

  • Sim: 55%
  • Não: 45%
  • Não sabe/não respondeu: 0%

Você acredita que o governo possa começar a cobrar imposto sobre o Pix?

  • Sim: 67%
  • Não: 17%
  • Não sabe/não respondeu: 16%

Da CNN.

Fana Mendonça é homenageada por Eduardo Monteiro, presidente do Grupo EQM, durante um almoço na Usina Cucaú, localizada em Rio Formoso, Pernambuco. Também participaram do encontro os seis filhos de Fana, o ex-governador de Pernambuco e deputado federal Mendonça Filho, Andréa Mendonça, Isabela Coutinho, Carla Cavalcanti, Danilo e Pedro Mendonça, além de familiares. Fana é viúva do deputado federal José Mendonça.

Com informações do Blog de Roberta Jungmann.

Impedido de sair do país, o ex-presidente Jair Bolsonaro acompanhou a mulher, Michelle Bolsonaro, até o aeroporto de Brasília, onde ela embarcará para participar da cerimônia de posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, na segunda-feira. Bolsonaro chorou ao falar da impossibilidade de participar do evento, afirmou estar “abalado” e disse ser “perseguido”.

— Obviamente seria muito bom a minha ida lá. O presidente Trump gostaria muito, tanto é que ele me convidou. Estou chateado, abalado ainda, mas eu enfrento uma enorme perseguição política por parte de uma pessoa.

Com o passaporte retido por ordem do ministro Alexandre de Moraes, Bolsonaro não poderá comparecer ao evento, para o qual diz ter sido convidado, e disse que a ex-primeira-dama o representará.

O ex-presidente afirmou que se sente um “preso político”, apesar de não usar tornozeleira eletrônica. Em seguida, em referência indireta ao ministro Alexandre de Moraes, afirmou que espera que “a sua excelência não queira colocar” para “humilhar de vez”. Bolsonaro afirmou ainda que tinha organizado encontros com chefe de estado.

— Eu sou preso político, apesar de estar sem tornozeleira eletrônica. Espero que a sua excelência não queira colocar em mim para humilhar de vez uma tornozeleira eletrônica. Tô sim constrangido. Queria estar acompanhando minha esposa. Quem vai acompanhar vai ser meu filho Eduardo e a esposa dele. Eu queria estar lá. Eu pré-acertei encontro com chefes de estado via Eduardo Bolsonaro. Lamentavelmente, não vou poder comparecer.

Bolsonaro ainda afirmou que o convite feito por Trump para a posse significa que o presidente americano tem “certeza de que pode contribuir com a democracia do Brasil”, “afastando” sua inelegibilidade política. Ele não deu detalhes.

— Gostaria de apertar a mão dele, conversar, entendo a grandiosidade do momento, as pessoas importantes que teriam para conversar, mas com toda certeza se ele me convidou ele tem a certeza que pode colaborar com a democracia do Brasil, afastando inelegibilidades políticas, como as duas minhas que eu tive.

Ao chegar para o embarque, Michelle afirmou considerar que o marido é alvo de perseguição política e que os adversários têm “medinho” dele.

— Deus vai ter misericórdia da nossa nação. Meu marido está sendo perseguido, assim como aqueles que Deus envia serão perseguidos, a gente sabe disso. Espero que Deus tenha misericórdia da nossa nação, do meu marido, assim como grande líder não seria diferente. Foi o maior líder da direita, que elegeu o maior número de vereadores e prefeitos. E não seria diferente. É um certo medinho que eles têm do meu marido.

Ao longo de uma declaração no aeroporto de Brasília, Bolsonaro citou a fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por falar sobre as supostas “rachadinhas” praticadas por seu filho, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

— Vou processar o Haddad. Ele não tem o que fazer, sempre me acusa de alguma coisa. Falou inclusive que eu comprei 101 imóveis sem origem de dinheiro. Pegou meia dúzia de familiar meus do Vale do Riveira, o que essa meia dúzia de Bolsonaro de 90 para cá e tá pago em moeda nacional corrente. Natural. Naquela época comprava até telefone em dólar. Me acusa de arrumar dinheiro via rachadinha pra comprar 101 imóveis. Eu nunca tive um cargo no governo federal.

O ex-presidentes também não poupou ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e afirmou que não há possibilidade de sucesso do governo com um “bebum dirigindo”. Bolsonaro citou ainda a frase de Lula sobre maridos que amam mais as amantes e afirmou que “ama a esposa, diferente dele”.

— Qual é o motivo da prisão do general Braga Netto? Que plano é esse? Mostra a tal da minuta de golpe. Discuti hipóteses, como disse o comandante do exército, de dispositivos constitucionais. Isso não é golpe. Quando se fala em estado de sítio o presidente primeiro tem que ouvir os conselhos da república e da defesa, depois mandar mensagem para o Congresso. Se o Congresso aceitar, ai o presidente baixa decreto. Se isso acontecesse, seria golpe? Não. Nem a reunião com os conselhos eu tive.

8 de janeiro

Bolsonaro voltou a citar os ataques de 8 de Janeiro e afirmou se tratar de uma “encenação”. Ele também voltou a admitir que “discutiu hipóteses” com comandantes após o resultado da eleição de 2022. Ele minimizou que as discussões tivessem teor golpista.

— Qual é o motivo da prisão do general Braga Netto? Que plano é esse? Mostra a tal da minuta de golpe. Discuti hipóteses, como disse o comandante do exército, de dispositivos constitucionais. Isso não é golpe. Quando se fala em estado de sítio o presidente primeiro tem que ouvir os conselhos da república e da defesa, depois mandar mensagem para o Congresso. Se o Congresso aceitar, ai o presidente baixa decreto. Se isso acontecesse, seria golpe? Não. Nem a reunião com os conselhos eu tive.

Checagem

Bolsonaro também comentou as novas diretrizes de moderação de conteúdo da Meta (empresa que controla o Facebook, o Instagram, o Threads e o WhatsApp). Ele elogiou a medida, atribuiu à chegada de Trump na presidência e afirmou que não se pode “garrotear as mídias sociais”.

— A esperança que nos dá é que vença a democracia e venha para cá. A liberdade de expressão se faz presente. Ele sempre disse, sem liberdade de expressão não tem democracia. E agora estamos vendo aí, Elon Musk, Zuckerberg, acabando com as agências de checagem, que a informação tem que ser livre. Não pode garrotear as mídias sociais.

Do jornal O Globo.

O presidente Lula (PT) determinou o início de negociações com partidos da base aliada para realizar uma reforma ministerial. A expectativa é que as conversas ocorram nas próximas duas semanas para que o redesenho do primeiro escalão do governo esteja traçado após as eleições para as presidências da Câmara e do Senado.

Lula se reuniu na quinta-feira (16) com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT). O presidente orientou o auxiliar a discutir com as legendas que estão na Esplanada dos Ministérios possíveis trocas nas pastas que elas já ocupam, além de outras reivindicações.

A ordem dada pelo presidente dá contornos mais claros às mudanças que Lula pretende fazer para a segunda metade de seu mandato. Até então, havia desde apostas em mudanças pontuais a alterações mais abrangentes, passando por substituições que se restringissem ao PT, num primeiro momento.

A avaliação feita no Palácio do Planalto também aponta para um processo mais longo do que aquele previsto pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). Na semana passada, ele chegou a afirmar que a reforma ministerial poderia ocorrer até o dia 21 de janeiro. A data coincidiria com a próxima reunião ministerial, prevista para o dia 20.

“O presidente está focando em aperfeiçoar a gestão. Portanto, há indicativo que as mudanças que o presidente quer fazer eventuais mudanças ainda neste mês, até para que quem entrar possa ter mais tempo de fazer alterações que presidente espera”, disse Rui, na ocasião.

Nesta semana, uma das mudanças estratégicas no governo para a segunda metade do mandato já foi oficializada com a posse do marqueteiro Sidônio Palmeira no comando da Secom (Secretaria de Comunicação Social), no lugar de Paulo Pimenta (PT).

Há uma expectativa desde o ano passado para novas trocas na Esplanada que contemplem mais partidos da base aliada, como forma de ampliar o apoio ao governo no Congresso e estabelecer as bases para uma aliança que deve sustentar a candidatura governista na eleição presidencial de 2026.

A partir do resultado das eleições municipais, aliados do presidente apostam na ampliação do espaço ocupado pelo PSD da Câmara de Deputados. O próprio Lula deverá se reunir com o presidente do partido, Gilberto Kassab, na semana que vem.

Além do PSD da Câmara, há aposta na acomodação dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Eles deixarão o comando das duas Casas em 1º de fevereiro.

Mas a amplitude da reforma ainda não está definida e os dois podem vir a ser atendidos com indicações para outros cargos de relevância. Segundo relatos, Pacheco reivindica a troca do comando do Banco do Brasil.

Dessas conversas dependerá o futuro do ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD). Antigo aliado do ministro, Pacheco avisou ao presidente que a permanência de Silveira já não atende a um pleito do partido.

Silveira teria que ser reacomodado em outra pasta, caso viesse a ser substituído por Pacheco, por exemplo, e o presidente desejasse mantê-lo no governo. O ministro de Minas e Energia construiu uma relação próxima com Lula e com a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja.

Ainda de acordo com aliados de Lula, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), poderá assumir um ministério na reforma. Petistas reivindicam para ela a Secretaria-Geral da Presidência no lugar de Márcio Macedo (PT).

Seu nome também é mencionado para os ministérios do Desenvolvimento Social e das Mulheres.

Um dos responsáveis por essa articulação, Padilha também é citado nas conversas sobre mudanças no governo. Um dos destinos possíveis seria o Ministério da Saúde, que já comandou.

Outra possível pasta seria a Defesa. O atual ministro, José Múcio Monteiro, já disse que não pretende ficar até o fim do governo. Segundo relatos, ele já sugeriu a Lula alguns perfis para seu lugar. Entre eles, o de Padilha. Outro nome seria o do secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Márcio Elias Rosa. Diplomatas também são cogitados para a vaga.

Aliados do presidente têm afirmado que a reforma não será ampla. Mas poderá incluir o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Nesse caso, a conversa deverá ocorrer diretamente entre o presidente e seu vice.

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), se reuniu com Padilha na quinta-feira para discutir o espaço do partido no governo. Antes, se encontrou com Lula, como mostrou o Painel.

Apesar da expectativa de conclusão das conversas até a eleição para as direções da Câmara e do Senado, esse cronograma pode ser frustrado, como aconteceu nas articulações para a entrada do centrão no governo.

Desde o início de seu governo, Lula já demitiu seis ministros, contando com a mais recente troca na Secom, oficializada na terça-feira (14). No primeiro ano de governo, ele fez mudanças em três pastas para atender ao centrão: Esportes, Turismo e Portos e Aeroportos.

Da Folha de São Paulo.