A prefeita de Olinda, Mirella Almeida (PSD), está em Brasília na busca por recursos para obras na Marim dos Caetés. No primeiro dia de agenda na Capital Federal, nesta terça-feira (26/08), a gestora conseguiu articular seis milhões de reais para a realização de novas ações para o município pernambucano.
Mirella se reuniu com os deputados federais Augusto Coutinho e Clodoaldo Magalhães. Durante os encontros, foram tratados assuntos como melhorias para creches, a requalificação do Parque do Carmo e outras praças do município.
A gestora conversou, ainda, com o secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões. Na reunião, houve a abordagem de assuntos como obras do PAC Encostas, serviços de urbanização integrada, regularização fundiária e drenagem.
“Finalizando nosso primeiro dia aqui em Brasília com mais de seis milhões captados pra nossa cidade. Para desenvolver o município é necessário fazer articulação política”, comentou Mirella.
A gestora destacou a preparação para garantir mais obras ao município. “A gente veio aqui cheio de projetos de todas as áreas. Olinda tem muitos desafios, mas com determinação e união vamos virar a chave do desenvolvimento”, afirmou.
Em vias de deixar o União Brasil na próxima janela partidária, o deputado federal Luciano Bivar critica as movimentações do campo oposicionista. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por este blogueiro, Bivar analisou a conjuntura nacional e afirmou haver campo para apresentar um novo projeto, visto que os adversários do presidente não estariam preocupados com o povo, mas em buscar o voto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“A candidatura do PT, do presidente Lula, já está posta (no campo da esquerda). Sobre as outras candidaturas, não vejo como opções. Todas estão no rastro do espólio do Bolsonaro. Isso é muito ruim, é um exemplo muito desconexo da realidade institucional. Se você briga por um espólio de uma corrente que queria eternizar-se no poder, acho que não deixa a gente confortável. Fico muito preocupado. Qualquer candidatura que sair dessa junção de que será permitida a anistia está fadada a não prosperar”, alfinetou.
“Fico muito frustrado, de todas as reuniões, não vejo nenhum ideal ali. Todos querem o espólio do bolsonarismo, e isso é preocupante. Eles estão atras de voto, e o povo fica em segundo lugar”, completou.
O deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos-PE) apresentou, nesta terça-feira (26), o Plano de Trabalho da Comissão Especial que vai tratar da regulamentação dos serviços realizados por meio de aplicativos no Brasil. O colegiado, do qual Coutinho é relator, vai promover uma série de audiências públicas para ouvir representantes dos trabalhadores, das plataformas, governo federal, Justiça do Trabalho e pesquisadores especializados no tema.
Apesar de o texto do PLP 152/2025 tratar de serviços de transporte remunerado privado individual de passageiros e de coleta e entrega de bens prestados pelas operadoras de plataforma digital, o relator propõs o alargamento do tema para além dos limites estabelecidos no texto original, de modo que a Comissão trate de qualquer serviço realizado por meio de aplicativo ou plataforma digital, incluindo intermediação de serviços de reparos em residências e automóveis, ou serviços domésticos, por exemplo.
Augusto Coutinho pretende apresentar seu relatório até a primeira quinzena de novembro para votação. “Este tema não é de governo nem de oposição. A gente precisa oferecer ao Brasil uma legislação, se não teremos o desprazer de ver algum tribunal legislar por nós”, observou o relator. “Quero fazer o melhor para os trabalhadores, que hoje têm uma relação injusta com as plataformas, pois não contam com nenhuma segurança. Também é preciso dar às plataformas segurança jurídica para que saibam as suas obrigações. As plataformas estão inseridas em nossa vida e geram muitos empregos, por isso queremos oferecer ao Brasil uma legislação moderna e atualizada para todos os entes envolvidos”, acrescentou.
O deputado federal Luciano Bivar (União Brasil-PE) comandava o PSL quando Jair Bolsonaro (PL) se elegeu presidente da República em 2018. A boa relação não durou e já no ano seguinte houve um rompimento. Sete anos e diversas investigações depois, o parlamentar não tem dúvidas de que o ex-aliado não escapará da condenação no Supremo Tribunal Federal (STF), que deverá iniciar o julgamento na semana que vem.
“Não tenho dúvidas, os indícios (contra Bolsonaro) são claros. Não sou membro da Polícia Federal, mas sentia os indícios já naquela época, por tudo que era falado. A preservação da democracia está sendo feita, a instituição está forte e não vai abrir. Porque abrir agora a caprichos, a correntes políticas, a países estrangeiros, seria perder nossa identidade. Nunca senti esse sentimento nacionalista como estou agora. Eu sou um patriota. Não tem retorno (sobre a condenação)”, disse Bivar, em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por este blogueiro.
Bivar, que no ano passado perdeu o comando do União Brasil (partido que surgiu da fusão entre PSL e Democratas, em 2021), disse que os bolsonaristas tentaram tomar o comando de sua antiga sigla. “Tem um vício da legislação que é o fundo partidário. Os partidos são muito atrás de influencers e celebridades para terem maiores ganhos financeiros. Esquecem a essência da política, que é minorar desigualdades sociais. No PSL, eu não me importava. Se quisessem sair, q saíssem. Suspendi 12 deputados bolsonaristas durante um ano, já era motivo demais para saírem, e terminaram saindo. Eu não queria quantidade, queria essência”, colocou Bivar.
Ele ressaltou que a mesma situação ocorre hoje no PL, mas que o presidente nacional Valdemar Costa Neto também não perderá o comando para o grupo de Bolsonaro. “Valdemar suporta o bolsonarismo porque ele precisa dos votos para o caixa estar gordo. É uma briga que vai ter sempre. Tirá-lo não vão tirar, porque Valdemar conhece bem a coisa”, concluiu.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (26) que a Polícia Penal do Distrito Federal passe a monitorar em tempo integral o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar e é monitorado por tornozeleira eletrônica.
Moraes afirmou que há risco de fuga, principalmente pela atuação do filho de Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos buscando influenciar as autoridades daquele país contra o Judiciário brasileiro.
O ministro também citou a proximidade do julgamento do processo em que Jair Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado. As sessões extraordinárias têm início na próxima semana, em 2 de setembro. As informações são do g1.
‘Nesse sentido, as ações incessantes de EDUARDO NANTES BOLSONARO, estando inclusive localizado em país estrangeiro, demonstram a possibilidade de um risco de fuga por parte de JAIR MESSIAS BOLSONARO, de modo a se furtar da aplicação da lei penal”, escreveu o ministro. Nesta segunda, a PGR já havia opinado a favor do monitoramento integral de Bolsonaro, citando risco de fuga.
De acordo com a decisão de Moraes, equipes devem realizar vigilância em tempo real do endereço residencial de Bolsonaro.
O ministro destacou que o monitoramento deve ser feito de forma discreta, sem “exposição indevida, inclusive midiática”, e sem adotar medidas que invadam a esfera domiciliar ou perturbem a vizinhança.
“O monitoramento realizado pelas equipes da Polícia Penal do Distrito Federal deverá evitar a exposição indevida, abstendo-se de toda e qualquer indiscrição, inclusive midiática, sem adoção de medidas intrusivas da esfera domiciliar do réu ou perturbadoras da vizinhança; ficando ao seu critério a utilização ou não de uniforme e respectivos armamentos necessários à execução da ordem”, escreveu o ministro.
Moraes deixou a critério da Polícia Penal do DF o uso ou não de uniforme e armamento durante a execução da ordem.
O ministro também determinou que seja oficiada a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal para as providências cabíveis e que os advogados de Bolsonaro sejam intimados da decisão.
Além disso, Moraes encaminhou os autos à Procuradoria-Geral da República (PGR), que terá cinco dias para se manifestar sobre questões pendentes do processo.
Por que Bolsonaro está preso em casa Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado após a vitória de Lula nas eleições de 2022. Esse julgamento começa na terça-feira (2). Não é por causa desse processo que ele está em prisão domiciliar.
Moraes, relator dos casos, determinou a prisão domiciliar dentro de um outro inquérito, que investiga Jair e Eduardo por estarem coagindo autoridades responsáveis pelo processo do golpe de Estado.
O próprio Eduardo diz que age nos Estados Unidos junto ao governo Donald Trump para anistiar os golpistas ou cancelar o julgamento de que seu pai é alvo. Nesse contexto, Trump impôs um tarifaço de 50% a produtos brasileiros e justificou o julgamento — chamado por ele de “caça às bruxas” — como um dos motivos.
Descumprimento de restrições A PGR ainda tem até a manhã de quarta-feira (27) para se manifestar sobre o descumprimento de restrições impostas a Bolsonaro pelo STF, como o uso de redes sociais, e ainda o suposto risco de fuga, diante de uma minuta que foi encontrada no celular de Bolsonaro e que tratava de um pedido de asilo à Argentina. A defesa do ex-presidente nega qualquer violação das cautelares.
O ex-deputado estadual Ciro Coelho foi transferido para o Hospital Português, no Recife, onde acabou de chegar e permanece na UTI, ainda sem nova avaliação médica. Segundo a família, a mudança ocorreu por se tratar de uma unidade de referência no Nordeste, já que o quadro segue grave; os familiares informam, porém, que o estado de saúde é estável. Ciro continua entubado e sedado, como previsto após a cirurgia inicial.
Ele foi operado no domingo (24), em Petrolina, após o acidente na BR-428, em Cabrobó. De acordo com os familiares, houve rompimento no intestino na área de uma bariátrica prévia, com grande perda de sangue; os médicos estancaram os sangramentos, desfizeram a bariátrica, recuperaram as alças intestinais e realizaram uma colostomia. A sedação deve ser mantida nas próximas horas, em observação intensiva.
O acidente envolveu uma caminhonete e um carro de passeio e resultou na morte de Rita Danielle, nora de Ciro Coelho. O filho do ex-deputado, José Antônio (Zé)Coelho, quebrou um dedo do pé, passou por cirurgia e, segundo a família, passa bem. As circunstâncias da colisão seguem sob investigação.
“O União Brasil é hoje um partido sem alma, isso me dói”. Foi assim que o deputado federal Luciano Bivar definiu a sigla que ajudou a criar, em 2021, a partir de uma fusão entre PSL e Democratas. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por este blogueiro, o parlamentar pernambucano disse ver com tristeza os rumos da sigla, comandada por seu ex-aliado e hoje desafeto Antonio Rueda, e que recentemente formalizou uma federação com o PP.
“Hoje o União Brasil não tem mais vínculo com compromissos morais, de ideais. O partido não tem ideologia, acho que vai muito ao sabor do vento, isso é preocupante. Partido político é para congregar pensamentos e correntes, e defender seus ideais, com o objetivo de atingir o poder e colocar suas diretrizes em prática. Isso é próprio do sistema democrático. Não sei qual é a diretriz do União, gostaria de saber (risos)”, disparou o ex-dirigente.
Indagado sobre seu futuro partidário, Bivar revelou conversas com PRD e com o presidente nacional do PSDB, Marconi Pirillo. “Vou seguir em frente com qualquer legenda, não importa o tamanho ou espaço, mas que eu seja participe de um partido político que defenda o bem e o virtuoso. Tenho conversado com o PRD, estamos formatando o ideal de partido, o programa. Se tudo se configurar dentro do que esperamos, poderemos levar a bom termo uma proposta ao povo brasileiro”, completou.
Ex-presidente do União Brasil, o deputado federal Luciano Bivar não poupou críticas ao sucessor e ex-aliado Antônio Rueda. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por este blogueiro, o político pernambucano disparou contra o dirigente, que era seu braço direito na legenda, criada a partir de uma fusão entre o PSL e o Democratas.
“Ele é um cara deplorável. Sinto náusea. Não me sinto bem, é um pobre coitado, vai ser eternamente miserável. Falo em termos da pessoa humana. O sucesso financeiro não é nada com relação à sua dignidade, à sua paz, sua lealdade com os amigos. Esse é o patrimônio mais importante que se tem, porque somos todos finitos”, afirmou Bivar.
O parlamentar recordou que a decepção ocorreu quando delegou para Rueda a montagem da relação com os delegados do partido. Segundo Bivar, o atual presidente do União Brasil escalou diversos parentes e pessoas de sua confiança, o que foi fundamental para tomar o comando da sigla das mãos do deputado.
“Não acreditei naquilo, mas isso acontece porque os seres humanos são incríveis”, ironizou. “Antes do discurso, vem o homem. Quando você não tem estrutura, não tem ideal, um objetivo, o partido tende a se acabar. Hoje vejo isso no União Brasil, e é o que mais lamento. Não ligo para perder o comando, porque sempre fui de delegar, mas o que me dói é que tínhamos um ideal de fazer um grande partido, de ideais liberais, e fazer uma ampla reforma tributária. Não vejo mais isso”, completou.
SPORT Bivar ainda comparou aquela situação política do passado ao atual “drama” que ele vive com uma de suas paixões, o Sport Club do Recife, do qual foi presidente por seis mandatos. “Hoje tem um presidente (Iuri Romão) querendo vender o clube, depois de uma história de mais de cem anos”, disparou. Ele ressalta que não quer concorrer ao Executivo do clube, embora lidere um projeto no campo da oposição.
“Está fora de cogitação (se candidatar a presidente do Sport). Estimulo a juventude aguerrida no clube, que está na vez de brigar mais, de defender. Eles podem fazer com que alteremos isso. Tenho um projeto de lei que altera a Lei Pelé, que está na fornalha, é só botar para votar na Comissão de Constituição e Justiça. Antes, o passe do jogador era o principal ativo e pertencia aos clubes. Com a Lei Pelé passou a pertencer aos empresários. Nesse projeto, a gente faz com que continue, mas não é simples sair do clube. Você aumenta o prazo do contrato, tem uma série de detalhes fantásticos, seria a solução para o futebol brasileiro”, detalhou Bivar.
Se o leitor não conseguiu assistir a exibição ao vivo do podcast ‘Direto de Brasília’ com o deputado federal e ex-presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, clique no link abaixo e confira. Está imperdível!
Daqui a pouco, o deputado federal e ex-presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, participa do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’. Entre os assuntos abordados, Bivar deve comentar sobre a oficialização da federação entre o PP e o União Brasil, suas desavenças com o atual chefe do partido, Antonio Rueda, e o seu último livro lançado, o “Democracia Acima de Tudo”.
A entrevista vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste. Retransmitem o programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, além LW TV, de Arcoverde.
A Prefeitura de Condado, na Zona da Mata Norte, passou a oferecer café da manhã a todos os estudantes da rede pública. O programa “Café da Manhã das Escolas” foi lançado nesta terça-feira (26), em ato na Escola Municipal Antônio Pereira de Andrade (EMAPA), pelo prefeito Albino Silva (PP). A iniciativa beneficiará mais de dois mil alunos assim que chegarem às unidades de ensino.
De acordo com a gestão, a refeição será servida diariamente para turmas do Ensino Infantil ao 9º ano do Ensino Fundamental, em complemento à merenda oferecida no turno. A ação integra o conjunto de políticas alimentares do município, que inclui as Cozinhas Comunitárias, e tem como objetivos enfrentar a insegurança alimentar e favorecer o desempenho escolar.
Ao anunciar o programa, o prefeito destacou a expectativa de impacto pedagógico: “Aluno alimentado tem mais disposição e atenção para aprender os conteúdos”, disse Albino Silva. Segundo a prefeitura, a oferta do café da manhã atende compromisso assumido pelo gestor em 2024, durante a campanha eleitoral.
*Lançamento do documentário “Arte e Resistência” acontece hoje no YouTube*
Será lançado hoje, no YouTube, o documentário **“Arte e Resistência: A Força do Artesanato da Pedra de Granito do Brejo da Madre de Deus”**, uma obra que mergulha na história, nas memórias e na tradição dos artesãos que transformam a pedra em expressão artística e cultural.
Gravado no município de **Brejo da Madre de Deus (PE)**, o curta percorre cenários emblemáticos como as **muralhas de Nova Jerusalém** e o **Parque das Esculturas Nilo Coelho**, chegando até os ateliês locais. Ao longo do filme, artesãos, familiares e personagens da comunidade compartilham suas experiências, revelando a importância de manter viva essa herança cultural.
Mais do que retratar um ofício, o documentário mostra a **resistência, a paixão e a identidade de um povo**, que, há gerações, encontra na pedra de granito a matéria-prima para expressar sua arte e afirmar sua cultura.
O lançamento marca um convite para que o público conheça e valorize o legado artístico do Brejo da Madre de Deus, fortalecendo a preservação de uma tradição que segue inspirando novas gerações.
Disponível a partir de hoje no YouTube: https://youtu.be/KPqzX3uy2qw
A Prefeitura do Recife assinou, ontem (25), a ordem de serviço para a construção do Conjunto Habitacional São José, que terá 249 apartamentos divididos em sete blocos e ficará próximo ao viaduto Capitão Temudo, na rua Lourenço da Silva. O custo da obra é de R$ 46,5 milhões pelo ProMorar.
O habitacional é destinado para famílias impactadas pelas obras de urbanização das comunidades Vila do Papel e Vila Brasil. O projeto prevê a construção de unidades comerciais no térreo, contemplando boxes para ateliê de costura, oficina de serviços gerais e oficina de bicicleta, entre outros. As informações são do Diario de Pernambuco.
Os apartamentos terão área de até 55 m2 e tipologias variadas, dispondo de 1, 2 e 3 quartos. O terreno mede mais de 11 mil m² e futuramente receberá também uma creche.
“Hoje é um dia especial. Em plena segunda-feira estamos aqui, em São José, para reafirmar o nosso compromisso com vocês e dizer que começamos as obras deste habitacional que mudará para melhor a vida de tantas famílias, garantindo dignidade a essas pessoas que moram na região. O projeto como um todo ainda contempla a urbanização da Vila do Papel – são mais de R$ 10 milhões investidos garantindo drenagem e saneamento para todas as casas – além do investimento de R$ 5 milhões embaixo do viaduto Capitão Temudo, que vai se transformar em um parque para as crianças brincarem e que também será de uso para o público em geral. Isso é fazer política colocando as pessoas no centro das decisões”, afirmou o prefeito João Campos.
“A obra atende um dos principais objetivos do ProMorar, que é garantir moradia digna a famílias residentes em Comunidades de Interesse Social. A Vila do Papel está recebendo um volume grande de obras que incluem, além do habitacional, a urbanização de todo o território”, explica João Charamba, chefe do Gabinete do ProMorar.
Além disso, estão em obra o Complexo de Lazer, Cultura e Esportes, construído embaixo do viaduto Capitão Temudo numa área de mais de 14 mil m2 e que conta com um investimento de R$ 5,7 milhões. O novo espaço terá pista de cooper, anfiteatro, academia do idoso, quadra poliesportiva, vestiário, praça da criança, estacionamento, pista de skate, área para eventos e quiosques. A obra tem entrega prevista para outubro deste ano.
Já dentro da comunidade de Vila do Papel, o ProMorar está executando obras de urbanização integrada, com investimento no valor de R$ 9,7 milhões. As obra incluem esgotamento sanitário e abastecimento d´água, pavimentação de ruas, drenagem, praças.
O vereador Mateus Batista (União Brasil), de Joinville, em Santa Catarina, gerou forte polêmica ao defender um projeto de lei que pretende restringir a migração de pessoas vindas do Norte e do Nordeste para o município. Nas redes sociais, o parlamentar, ligado ao MBL (Movimento Brasil Livre), afirma que, se o fluxo migratório não for controlado, “Santa Catarina vai virar um grande favelão”.
A proposta de Batista sugere que novos moradores tenham de comprovar residência em até 14 dias após a mudança, sob pena de não poderem permanecer legalmente em Joinville.
O parlamentar utiliza como argumento o pacto federativo, sistema que define a distribuição de recursos entre União, estados e municípios. Segundo Mateus, Santa Catarina “paga a conta duas vezes”, uma vez que contribui com a arrecadação federal e ainda precisa lidar com a chegada de migrantes vindos de regiões que seriam “mal administradas”.
O vereador afirma que a presença de migrantes poderia “transformar a cidade em uma favela”, associando a chegada dessas pessoas com problemas sociais e à sobrecarga nos serviços públicos.
“Enquanto Brasília suga nossos impostos e devolve menos da metade, estados mal administrados como o Pará empurram sua população pra cá. O resultado? Congestionamentos, serviços públicos sobrecarregados e aumento da desordem social. Se não controlarmos o fluxo migratório, Santa Catarina vai explodir!”, escreveu em seu Instagram.
O parlamentar também tem o apoio do deputado federal Kim Kataguiri (União-SP). Segundo Batista, sua proposta se inspira em “modelos internacionais como o da Alemanha”, e seria uma forma de “quebrar um pacto federativo injusto”.
Durante sessão na Câmara de Vereadores, na segunda-feira, 25 de agosto, Batista atacou diretamente o Pará, enquanto discursava:
“Belém tem 57% da sua população favelizada. Estou falando da forma como o Estado é governado. Esse fluxo migratório está sendo pressionado novamente por causa de Estados mal geridos no Norte e Nordeste. O Estado do Pará é um lixo”.
Repercussão As falas e a proposta de Mateus Batista repercutiram de imediato nas redes sociais. Na internet, o público repudiou as suas declarações, e acusaram o vereador de preconceito regional e xenofobia. Políticos e lideranças nacionais também criticaram a iniciativa e reforçaram a necessidade de combater a discriminação contra nordestinos e nortistas.
O esquema de segurança do STF (Supremo Tribunal Federal) para o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) prevê a realização de varreduras nas casas dos ministros, a restrição do acesso à praça dos Três Poderes e o reforço do policiamento no tribunal, com agentes dormindo na sede da corte.
O Supremo requisitou cerca de 30 policiais de tribunais espalhados pelo Brasil e prevê utilizar todo o seu efetivo da Polícia Judicial no esquema especial de segurança para o julgamento do ex-presidente e de outros sete réus no processo da trama golpista. As informações são da Folha de S. Paulo.
Os detalhes estão sendo fechados em um plano de segurança em discussão entre o STF e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. O julgamento de Bolsonaro está previsto para começar no dia 2 de setembro, e o resultado deve ser conhecido no dia 12.
Os policiais requisitados dos outros tribunais já estão na sede do tribunal, em Brasília, onde foi improvisado um dormitório para que eles permaneçam no local 24 horas por dia. Eles dormem em beliches e ficam à disposição para quando houver necessidade.
Esses policiais devem ficar por pelo menos dois meses no Supremo, com possibilidade de extensão da sua estada.
A avaliação de integrantes do tribunal é que o reforço no efetivo é necessário diante do aumento das ameaças que a corte e seus ministros têm sofrido com a proximidade do julgamento da trama golpista, além da possibilidade de eventual condenação de Bolsonaro.
A requisição de policiais de outros tribunais é uma prática já realizada pelo Supremo em outras ocasiões. Atualmente, o entendimento é que a Polícia Judicial precisa de reforço no efetivo permanente, com a contratação de 40 novos policiais.
O esquema de segurança em fase final de elaboração no STF considera dois agravantes de risco. O primeiro é o fato de o julgamento ocorrer em meio às comemorações da Independência —o 7 de Setembro cairá no domingo entre as duas semanas das sessões que analisarão as acusações contra o ex-presidente.
Os bolsonaristas já anunciaram manifestações que devem concorrer com os desfiles cívico-militares.
O PSDB estadual ingressou, nesta terça-feira (26), com um agravo de instrumento contra decisões da Justiça de Pernambuco que suspenderam a indicação do deputado Diogo Moraes como líder do partido na Assembleia Legislativa (Alepe).
A medida tem o aval do presidente nacional da sigla, Marconi Perillo, que confirmou, em declaração remetida ao presidente estadual do PSDB, deputado Álvaro Porto, que a mudança na condução da bancada obedeceu aos ritos do estatuto tucano.
No texto, o dirigente reforçou que o diretório nacional do PSDB foi o responsável por indicar o desembarque do partido da base aliada da governadora Raquel Lyra (PSD), posição cumprida pela comissão interventora do PSDB de Pernambuco ao fazer a nova indicação para a liderança da bancada na Alepe na semana passada.
“A indicação do líder do partido na Assembleia Legislativa não se dá por procedimento de eleição, mas de simples indicação, desde que alinhada às diretrizes da Comissão Interventora do PSDB local e nacional. O PSDB Nacional, por intermédio da Comissão Interventora do PSDB de Pernambuco, indicou movimento de saída da base do governo estadual de Pernambuco”, afirmou.
O presidente nacional do PSDB argumentou ainda que os prazos de antecedência previstos no estatuto do partido – e que foram utilizados como argumento para contestar judicialmente a nova indicação da liderança tucana na Alepe – se referem apenas à convocação de convenções e diretórios, o que não se aplica a Pernambuco, já que o diretório estadual está com atividades suspensas e sob comando de uma comissão interventora conduzida pelo deputado Álvaro Porto.
Perillo explicou também que o estatuto partidário dá poderes para que esse colegiado interventor faça convocações para tratar de indicações, definições de blocos parlamentares e “qualquer outra decisão político-parlamentar a ser seguida pelos representantes nas respectivas Assembleias Legislativas”.
Destacou, por fim, que os prazos previstos “só serão aplicáveis a órgãos partidários que exigem eleição interna para sua constituição, não se aplicando, portanto, às bancadas parlamentares”.
“Isto posto, declaramos que as ações e medidas adotadas pela Comissão Interventora do PSDB de Pernambuco estão dentro de suas atribuições estatutárias e não houve violação ao estatuto no ato de convocação”, escreveu Marconi.
Estreia nesta terça-feira (26), às 18h, o documentário “Arte e Resistência: A Força do Artesanato da Pedra de Granito do Brejo da Madre de Deus”, que registra a história, as memórias e a tradição dos artesãos de Brejo da Madre de Deus (PE). O curta percorre cenários como as muralhas de Nova Jerusalém, o Parque das Esculturas Nilo Coelho e ateliês locais, reunindo depoimentos de artesãos, familiares e moradores.
Mais que descrever técnicas, o filme evidencia a resistência, a paixão e a identidade de uma comunidade que transforma o granito em expressão cultural há gerações, reforçando a importância de preservar esse legado artístico. Confira no link abaixo:
“Não sou um ditador. Eu apenas sei como parar o crime”, afirmou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta terça-feira (26) ao falar das críticas que vêm sofrendo devido à intervenção em Washington D.C.
Durante uma reunião de seu gabinete, transmitida ao vivo pelas redes sociais, Trump exaltou o trabalho da Guarda Nacional no reforço da segurança à capital americana, que começou há cerca de duas semanas, e os números apresentados por membros do governo. As informações são do g1.
Após o depoimento de uma correspondente da Casa Branca, que contou que foi espancada e ficou sob a mira de uma arma em Washington há alguns anos, o presidente também afirmou que seu governo “começará a buscar a pena de morte em casos de homicídio em Washington, D.C.”.
A pena de morte no distrito de Columbia, onde está a capital americana, foi abolida nos anos 80.
“Se alguém matar alguém na capital — Washington, DC — vamos pedir a pena de morte”, declarou.
A prefeita da cidade é a democrata Muriel Bowser, tem feito duras críticas ao republicano desde que a intervenção foi anunciada.
Trump quer intervenção em outras grandes cidades
Na sexta-feira (22), Donald Trump falou que Chicago, Nova York e San Francisco — três cidades também governadas por adversários políticos — também podem sofrer intervenção federal.
“Chicago, provavelmente, será a próxima cidade que tornaremos segura. Então ajudaremos com Nova York”, disse Trump à imprensa após um pronunciamento no Salão Oval da Casa Branca. “Podemos fazer uma limpa em San Francisco também”. O presidente republicano não informou quando as novas intervenções ocorrerão e também não forneceu números sobre a violências nas cidades citadas. Todas as três, além de Washington, são governadas por prefeitos do Partido Democrata.
Trump, disse, no entanto, que Chicago está uma “bagunça” e chamou o prefeito “extremamente incompetente”.
Reforço na segurança em Washington D.C.
As tropas federais dos Estados Unidos chegaram a Washington no dia 12, um dia após Trump anunciar uma intervenção federal na segurança da cidade.
O argumento de Trump na ocasião foi o de que “o crime está fora de controle” na capital norte-americana. Ele afirmou que a taxa de homicídios em Washington D.C. é maior do que em alguns dos piores lugares do mundo, e citou diversas capitais de outros países, inclusive Brasília.
Apesar de Washington D.C. ter problemas de violência armada e criminalidade, o crime em geral está em queda na capital e atingiu em 2024 o menor nível dos últimos 30 anos, segundo dados de segurança pública dos EUA.
Já o crime violento, que Trump citou diversas vezes, caiu 26% entre 2023 e 2024, segundo o Departamento de Polícia local.
Ainda assim, cerca de 2.000 homens da Guarda Nacional foram designados à capital, segundo o Departamento de Defesa americano. Segundo o jornal americano “The New York Times”, a intervenção federal na cidade tem previsão para durar 30 dias, mas Trump já disse que a operação pode ser estendida.
A Guarda Nacional é uma força híbrida vinculada ao Exército dos EUA, com função estadual e federal. Normalmente opera sob comando dos estados, com financiamento dos governos locais. Às vezes, os soldados são enviados para missões federais, ainda sob comando estadual, mas com recursos federais.
Autoridades locais criticaram a intervenção de Trump, e afirmaram que as tropas da Guarda Nacional não terão autoridade para realizar prisões. A prefeita de Washington D.C., a democrata Muriel Bowser, classificou a manobra de Trump como “alarmante e sem precedentes”. O procurador-geral de Colúmbia, Brian Schwalb, autoridade máxima da Justiça no distrito de Colúmbia, disse que a medida é “sem precedentes, desnecessária e ilegal”.
A medida de Trump ocorre após o presidente expressar algumas vezes, desde que retornou à Casa Branca em janeiro, o desejo de colocar Washington D.C. sob controle federal. A intervenção federal é interpretada pelos jornais dos EUA como “uma medida extraordinária de uso do poder federal”, e que pode expor os moradores da capital.