Mais um vexame do desgoverno Raquel

“Caro Magno,

Lendo a sua coluna de hoje, tratando da criação de um festival criado pela governadora para concorrer com o de Garanhuns, informo que o batismo com a frase ‘Pernambuco Meu País’ não é original.

Trata-se de uma reprodução já existente, de mais de 10 anos, do restaurante Recanto Paraibano, localizado no bairro do Parnamirim, infelizmente não patenteada. Um vexame copiar e não ter imaginação própria.

Mas isso é próprio do desgoverno que Pernambucano vivencia. Quem quiser tirar a dúvida, basta ir ao restaurante para conferir.

Rogério Mota
Recife”.

Por José Adalbertovsky Ribeiro, periodista, escritor e quase poeta*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Na temporada de 1998 aconteceu um festival de sofrência no reino de Pindorama. Venceu a cantiga “Eu não presto, mas eu te amo”, interpretada pelo “Dinossauro Vermelho”. O “Lobo Mau” ficou em segundo lugar. O Dinossauro e o Lobo Mau trabalham com a mesma moeda, a cara e a coroa da polarização. Eles se amam pelo avesso, nos tapetes dos poderes.

Eles combinaram: “Eu falo mal de você e você fala mal de mim. Assim vamos continuar na vitrine sem dar vez a ninguém, até os tempos infindos. Se o Dinossauro ficar gagá feito Biden será substituído por um poste tipo o Radar. Se o Lobo Mau for impedido pela arbitragem, haverá uma marionete. Assim tá combinado, do jeito que o diabo gosta.

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A torcida organizada do Dinossauro é comandada pelos devotos da seita vermelha. O Lobo Mau lidera os rebanhos da seita do gado. Quando as duas torcidas se encontram, o pau canta, barbaramente ou democraticamente. Ao lembrar a Grécia Antiga, os bárbaros juram por Zeus que frequentavam a escolinha do Professor Platão e aprenderam as lições sobre democracia relativa e regulamentação das redes sociais.

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Um parêntese: sexta maior população do mundo, quinta maior extensão territorial do planeta e nona ou oitava economia no ranking internacional, o Brazil, considerado emergente, é polo geopolítico estratégico nos cenários globalizados, noves fora todas as mazelas que infelicitam a nossa Nação. “Gigante pela própria natureza”, este é apenas um refrão ufanista.

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Há décadas e décadas o Brazil vive patinando com um crescimento econômico medíocre e em meio a bate-bocas ideológicos. Nos anos 1980 transcorreu a década perdida da estagnação econômica, sufocada pela inflação, desagregação social, aumento da pobreza e favelização, disseminação do populismo e das demagogias políticas.

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Naquela época os “Tigres Asiáticos” — Cingapura, Coréia do Sul, Hong Kong e Taiwan — davam curso ao grande salto desenvolvimentista iniciado na década de 1960, com crescimento na faixa de 10 % ao ano, na base de políticas econômicas liberais, educação, disciplina, baixos impostos e estado de bem estar social.

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Na mesma região na Ásia e com territórios mais ou menos equivalentes, a Coréia do Sul, democracia capitalista, exibe um PIB de 1,6 trilhão de dólares, e a Coréia do Norte, ditadura comunista, tem um Pibizinho de menos de 100 bilhões de dólares. Os comunistas coreanos fabricam bombas atômicas para ameaçar os capitalistas, mas são incapazes de fabricar geladeiras para os 26 milhões de habitantes. Geladeiras e rock ‘n’ roll são artefatos subversivos.

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Por que o Brazil não decola? Não decola porque não é passarinho nem avião. Os tigres asiáticos decolaram pelo impulso da livre iniciativa, planos de voo de estabilidade institucional, honestidade nas relações de mercado, mão-de-obra competente e bem remunerada.
O Brazil também não decola por conta da corrupção nos ares e em todos os andares, engrenagens dos poderes montadas para favorecer a concentração de renda nas mãos das elites e das castas parasitárias, penalidades para quem produz e sustenta os sanguessugas do poder.

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No ritmo da inércia, este reino de Pindorama vai continuar patinando com voo de galinha e as próximas gerações vão continuar dançando punk, discutindo teologias socialistas e fazendo passeatas de protesto. Comunista-raiz detesta o rock, por ser um ritmo imperialista. Se você gostar de Elvis Presley, será chamado de reacionário da direita. Se adorar a musa Madonna, nem pensar, será um bicho da ultradireita nos caminhos da perdição. Arriba, galera! Até breve!

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Aprendi um ditado de antigamente: “O soldado é superior ao tempo”. Simbolicamente, o soldado não usa guarda-chuva. O bom soldado não tem medo de chuva, nem de trovoada, nem de relâmpago, nem de aguaceiro. Não tem medo de lobisomem, nem de assombração. Não abre nem para o trovão azul.

Lembrei-me deste ditado ao ler declaração do senador Mourão, general quatro estrelas do Rio Grande do Sul, de que meter os peitos para ajudar os flagelados das chuvas seria desvio de função. Ele é um velhinho de 70 anos cansado das guerras que não combateu. Está mais preparado para soprar bola de sabão, jogar bola de gude, cantar cantigas de ninar para os netinhos, contar histórias da Carochinha para os anciãos da terceira idade e jogar gamão.

General é valente por natureza, ou de nascença. Em sendo gaúcho, é tri valente, como se diz nos Pampas. Nasce com a faca nos dentes. Gaúcho de fronteira, Leonel de Moura Brizola era um coração valente. Tinha coragem cívica e patriótica. Viveu 82 anos e nunca alegou fadiga de material nem ferrugem nos ossos para deixar de lutar pelas causas da nacionalidade. O sonho do Briza era ser presidente da República, mas não estava escrito nas estrelas.

Ao exercer o ofício de periodista e por conta da minha idade avançada, às vezes cometo desvio de função e não entendo bem se vivemos numa República ou Monarquia. Aquele bicho barbudo é rei ou presidente? Também não lembro o nome do guru da seita vermelha que nos governa. Se não me engano o sobrenome dele é Silva, de uma tradicional família da freguesia de Caetés. Casou-se pela décima vez com um jovem formosa e continua em lua-de-mel ao redor do mundo desde que assumiu o mandato. A meta dele é dobrar a meta das viagens extraordinárias do escritor Júlio Verne ao redor do mundo.

Sociedades solidárias fazem a diferença. Confiança entre os cidadãos, honestidade, cultura de filantropia, princípios éticos — esses valores somam-se e impulsionam o desenvolvimento das sociedades. A soma das partes é maior que o todo.

A Bíblia revela que o patriarca Abraão viajou para o outro lado do espelho “farto de viver”. Eis o ideal. O ideal é viver para captar o som divino do universo nas canções de Cole Porter, Paul McCartney, Mozart, Billie Holiday, Janis Joplin, Valdir Azevedo, Pixinguinha, Luís Gonzaga, Michael Jackson do Pandeiro, ler as palavras de Machado de Assis e as poesias de Manuel Bandeira, cantar os Salmos de Salomão. Zeus me livre de ser chamado de um velho borocochô.

O papaizinho aqui, com 75 luas na cabeça, ou 57, pois a ordem dos fatores não altera o produto, fico sentado no trono da minha choupana com a boca escancarada cheia de implantes de titânio esperando a namorada chegar para exercer meus ofícios, apesar do aviso do general-senador de que namorar nesta idade é praticar desvio de função. Mas, aquela ingrata farrapou. E agora, José? A culpa é de Mourão.

*Periodista, escritor e quase poeta

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé, dizia o ditado. Bons tempos quando as montanhas visitavam Maomé. Hoje se Pindorama não vai à guerra, a guerra vem a Pindorama. Esta terra de Vera Cruz, a terra da verdadeira cruz, exporta montanhas de ferro, montanhas de soja, de sal-gema, rios de suco de laranja, enxames de bois, florestas de madeiras com e sem leis. Importa containers de cocaína dos Andes, violência das fronteiras, arsenais de armas e munições da Europa e das Américas.

Estas terras brasilis exportam em grande escala know how de corrupção. Preparem seus corações! Em tempos de paz, vírgula, vamos importar guerras nas próximas temporadas. Entre um bombardeio e outro contra os irmãos da Ucrânia, o criminoso de guerra Vladimir Putin resolveu exportar guerra sob a forma de gás natural, petróleo, trigo. O custo de reconstrução da Ucrânia será pago pelo mundo. O PIB dos vermelhos, de 1,86 trilhões de dólares, é menor do que do Brazil, de 2,17 trilhões de dólares.

A Rússia é uma potência atômica. Estas terras auriverdes são uma potência mundial em matéria de roubalheira. O PIB da corrupção é incalculável. Aliás, toda ditadura é corrupta e assassina por natureza. Vide bula Putin e seus magnatas, o terrorista Nicolas Maduro e seus comparsas.

O comissário de coração, unhas e dentes comunistas, o guabiru do mensalão e do Petrolão, foi perdoado de todos os pecados cabeludos, e está com ficha limpa para ser eleito uma das excelências do Congresso Nacional, possivelmente presidente da Câmara dos Deputados. Se derem bobeira, irá implantar o parlamentarismo comunista, pois a caterva vermelha não brinca em serviço.

Bons tempos, a seleção canarinha era campeã do mundo. Pelé matava no peito, amaciava a pelota, driblava um, dois, três, disparava o canhão e o goleiro não via nem o azul. Hoje a seleção não ganha nem para o Íbis. (Com todo respeito pelo time do pássaro preto). Em compensação, no Estado da Baía da Guanabara, o maior guabiru dos esgotos cariocas desde os tempos de Pedrálvares Cabral roubou até o Pão de Açúcar aos pés do Cristo Redentor e hoje desfila em carro de Bombeiro e sirenes ligadas como herói nacional.

O mundo financiará a reconstrução da devastada Faixa de Gaza. A reconstrução do Rio Grande do Sul é nosso dever de casa.

O periodista, blogueiro e escritor Magno Martins é um renascentista. Foi nascido e criado na Galáxia de Gutenberg, em meio aos linotipos de chumbo. Renasceu há 18 anos nas nuvens de silício da Internet, vitorioso como sempre. Ainda hoje flutua entre os dois mundos com suas botas de sete léguas.

O empresário Eduardo de Queiroz Monteiro é um ninja. Junto com a família e seus colaboradores, lidera, impulsiona e engrandece o primordial legado do patriarca Armando Monteiro Filho, um nobre na ampla expressão da palavra. Eduardo tem a nobreza de gestos e ações.

A festa em louvor dos 18 anos do Blog e 26 anos da Folha foi um cântico de louvores a quem bem merece.

PLANETA PALAVRA – “Números são infinitos – Palavras são mais infinitas que números!”. Meu novo livro (o quarto), edição primorosa da CEPE Editora, foi impresso e publicado. São crônicas das épocas pré e pós anistia, diretas-já, crônicas atuais, quase poesias e digressões filosóficas. Falta marcar a data de lançamento.

*Periodista, escritor e quase poeta

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Séculos e séculos, o semiárido do Nordeste brasileiro foi castigado pelo flagelo da seca. Parecia uma maldição eterna como fenômeno climático sazonal. São Pedro, o regente das nuvens, acompanhou durante séculos o sofrimento dos sertões. O xique-xique, o mandacaru, o cacto e os juazeiros resistiam bravamente. A asa branca, as ararinhas-azuis e as onças pintadas clamavam a misericórdia dos céus.

Aconteceu uma evolução biológica revolucionária na fauna e na flora, tipo um Big Bang sertanejo: o cruzamento do xique-xique, o mandacaru, a jaguatirica, as onças pintadas e a asa branca, fez surgiu a espécie do Homo Sapiens Sertanejorium, segundo o cientista criacionista Charles Darwinovsky. O Sapiens Sertanejorium tem a resistência do mandacaru e a valentia das onças pintadas.

“O sertanejo é, antes de tudo, uma flor de mandacaru”, costuma dizer o influencer Euclides da Cunha, autor de Os Sertões, em suas redes sociais, ao apoiar minha tese criacionista sobre o Sapiens Sertanejorium.

Os criacionistas vermelhos inventaram a fake news de que os Sapiens são descendentes dos sapos barbados e o Homem Sapo é analfabeto de nascença. Eu não creio nesta teoria marxista.

A grande seca de 1877 a 1879 ficou na história como a tragédia que resultou na morte de 600 mil nordestinos, dizimou os rebanhos de gados e outros animais de criação. As pessoas e os animais morriam de fome, seca e inanição. Não havia política pública para amparar os flagelados, eles só dependiam da caridade pública. Os efeitos perversos da seca continuaram ao longo de décadas no século seguinte.

Impactado pelos horrores da seca, o Imperador Dom Pedro I fez a declaração histórica: “Não restará uma única joia na Coroa, mas nenhum nordestino morrerá de fome”. Na real, o Imperador tinha muitos poderes no reinado, mas não tinha o poder de substituir São Pedro no reino do céu. Esta certamente foi a maior catástrofe do Império e da história do Brazil.

Em 1975 a cidade de Recife foi atingida por uma grande cheia provocada pelo transbordamento da barragem de Tapacurá, em São Lourenço da Mata. O governador do Estado era José Francisco de Moura Cavalcante. O general-presidente Ernesto Geisel aprovou a ampliação do sistema de barragens e Recife livrou-se das enchentes.

Uma nova grande seca assolou os Estados nordestinos nos anos 2000 a 2002. A falta de água causou a morte de mais de 100 mil cabeças de gado. Houve crise de desabastecimento de gêneros alimentícios. A redução das chuvas afetou as hidrelétricas, com apagões e racionamento de energia.

A construção de obras de infraestrutura hídricas, barragens, adutoras, irrigação e transposição de bacias do São Francisco e políticas públicas mitigaram o flagelo das secas sazonais. Mas o problema ainda persiste em menor escala. A era dos retirantes, felizmente, ficou no passado.

Obra de arte primorosa e pungente, o quadro Os Retirantes, de Cândido Portinari, projeta os mortos-vivos da seca, crianças esquálidas, família maltrapilha e sem destino, num céu de desolação. Guernica, de Pablo Picaço, expressa o protesto surrealista contra o horror do bombardeio nazista na guerra civil espanhola de 1937.

Brasileiros de todas as regiões hoje pranteiam os mortos, desaparecidos, desabrigados e desvalidos da tragédia no vale das lágrimas do Rio Grande do Sul.

*Periodista, escritor e quase poeta

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – O que aconteceu e acontece com o Guaíba no Rio Grande do Sul? O Guaíba é chamado de corpo híbrido, é lago, é rio e é quase mar, está mais para ser um grande lago. Depois de receber as águas do Arroio Dilúvio (ó nome!), despeja as correntes na Laguna dos Patos e se abraça ao Oceano Atlântico. Dizem que o gaúcho é um pernambucano a cavalo. Se fosse nesta Capitania da Nova Lusitânia, os ufanistas diriam que Guaíba se une ao Laguna para formar o Oceano Atlântico, modéstia à parte.

Rios são dádivas da natureza, Todas as terras amam seus rios. Amam e maltratam. Beijam e castigam. Os poetas e não poetas cantam o Capibaribe, o Pajeú, o Danúbio, o Amazonas, o Sena, o Tejo. O Danúbio Azul dança a valsa de Strauss. O Capibaribe dança o frevo de Capiba.  A mão que afaga é a mão que apedreja os rios e a natureza, ensinou o amado poeta Augusto dos Anjos.

Desde os primórdios da colonização nos séculos 16 e 17, o Lago Guaíba avisou aos açorianos de Portugal, alemães, italianos e espanhóis: estas paragens não são adequadas para construir uma cidade. Ô tchê, procurem outros pagos em terras mais altas e distantes do litoral.

Os guris e as gurias gaúchos tri desdenharam das advertências do lago Guaíba. Construíram castelos de areia, palácios de areia, prédios e mansões de areia no entorno do lago e em toda a cidade. O lago é uma criança, espalhou suas águas e os castelos de areia desmoronaram.

A grande enchente de 1941 foi um prenúncio de que outras tragédias hidrográficas poderiam ocorrer.

Naquele ano não havia ou não se falava em aquecimento global. Tampouco haviam explodido as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki em 1945. Os ambientalistas das ONGs também não haviam nascido. E daí? A terra é um planeta vivo e grandioso, e a natureza está em fúria.

Com familiares no Rio Grande do Sul, o professor Dirac Cordeiro, especialista em estatísticas, enfatiza a urgência/emergência de serem aplicadas vacinas antitetânicas, contra a hepatite e prevenção de leptospirose na região do Rio/Lago Guaíba, de modo a evitar epidemias. O ilustre filho do emérito professor Sidrack Cordeiro hoje é meio pernambucano e meio gaúcho, tchê.

A estimativa é de que a reconstrução da malha rodoviária federal custará ao menos 6 bilhões de reais. Isto equivale ao montante do fundo partidário que os candidatos irão usar para se lambuzar nas eleições municipais deste ano. Cada partido transporta uma rodovia no bolso, ou na cueca.

A PEC dos quinquênios, já aprovada na Comissão de Constituição e Injustiça do Senado, com aumento de 5 % nos vencimentos de juízes e promotores a cada cinco anos, terá um impacto de 81 bilhões de denários nos cofres públicos, no correr deste ano até 2026. Suas majestades estão felicíssimas, inclusive as majestades no Rio Grande do Sul. Isto é um escárnio, um soco na cara da população.

O Rio Grande do Sul vive uma tragédia humanitária e falta óleo de peroba no Congresso Nacional.

*Periodista, escritor e quase poeta

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

O texto a seguir, em resumo, faz parte do meu livro Planeta Palavra – Números são infinitos – palavras são mais infinitas que números, edição primorosa da CEPE, a ser publicado nesta temporada. Foi escrito no ano passado, não tem a ver com a temporada musical da Lady Ciccone. Além do talento magistral, ela é produto da megaestrutura do show business numa sociedade próspera e criativa. Vamos nessa, galera!

A diva do pop, Madonna, em parceria com o artista digital Mike Winkelmann, o Beeple (Besouro), produziu uma série de três vídeos pelo sistema chamado NFTs, intitulados Mãe da Natureza, Mãe da Evolução e Mãe da Tecnologia. NFTs, no mundo das criptomoedas, são os chamados Toques Não Fungíveis. São obras de arte digitalizadas e transformadas em moeda com propriedade exclusiva. Circulam milhões de dólares nesse mercado. Os NFTs foram leiloados com renda destinada a entidades filantrópicas.

Os vídeos apresentam alguns poemas de Madonna e do poeta místico persa Jalaladim Rumi, (a “Majestade da Religião”), que viveu no século 13. 

“Eu não quero ser provocante apenas por provocação. Queria investigar o conceito da criação, não só o jeito que uma criança chega ao mundo através da vagina de uma mulher, mas também a maneira com a qual um artista dá à luz criatividade”, comentou a diva.

Vejamos uma síntese de cada vídeo:

1)    MÃE DA NATUREZA – Madonna está nua, deitada numa mesa cirúrgica de tecnologia avançada. O cenário ao redor é uma natureza exuberante. Os trabalhos de parto são conduzidos por um cérebro eletrônico com braços de robô. Por trás dela, na cabaceira da mesa cirúrgica, existe um círculo, a construção perfeita do universo. Ela se move ao sentir as dores do parto. A vagina dela, sob a forma de uma orquídea branca e rósea, dá à luz uma árvore frondosa. O tronco florido da árvore faz brotar rosas, margaridas, hortênsias, orquídeas, musgos, uma linda floricultura.

2)    MÃE DA EVOLUÇÃO – Madonna desta vez dá à luz um enxame de borboletas. Eis a metamorfose da vida em transformação em meio a cenas apocalípticas. Vislumbram-se prenúncios de renascimento e esperança. Borboletas nascem de lagartas. A borboleta fêmea coloca seus ovinhos fertilizados pela borboleta macho numa folha na floresta. Os ovinhos se transformam em larva e a larva constrói a crisálida, com fios de seda, para a reprodução. A crisálida se rompe e as borboletas nascem. Borboletas flutuam no corpo da diva. Elas representam o esplendor da natureza e o milagre da vida. Toca a música Justify my love, de exaltação ao sexo e ao feminismo libertário.

3)    MÃE DA TECNOLOGIA – A diva-mãe faz nascer lagartas robóticas que flutuam em seu corpo em comunhão com a floresta. Representam os esplendores da natureza e as maravilhas da ciência. Lagartas tecnológicas simbolizam a evolução na ciência e na natureza. Dão à luz a beleza de borboletas. A flor de Lótus vermelha significa o amor, a compaixão e a pureza espiritual. A sequência final apresenta poemas do poeta místico Rumi. – Madonna é criativa, ousada e poderosa.

*Periodista, escritor e quase poeta

Dedico este artigo aos argonautas libertários da Antiguidade da estirpe do poeta Fernando Pessoa

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Breaking news: impedido de atuar com sua rede social X e os satélites da Starlink no planeta Terra, o argonauta bilionário Elon Musk obteve asilo interplanetário e vai decolar em seu foguete Falcon Heavy (Falcão do Céu) para morar em Urano, o planeta azul, da cor do oxigênio. Urano é abraçado por um sistema de anéis multicores, beleza sublime do Criador visualizada pelos telescópios.

Parêntese: O genial poeta Fernando Pessoa sonhou em versos: “Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa: “Navegar é preciso, viver não é preciso”. Quero para mim o espírito (d)esta frase…”

Urano gira ao contrário da Terra e de Marte, o planeta vermelho. Urano e Marte são adversários siderais. O céu de Urano é ornamentado por 27 luas azuis, a lua dos namorados, apaixonados, dos amigados, amancebados, dos ficantes, dos amores impossíveis, desiludidos do amor, dos amores platônicos, dos que namoram por telepatia. aquela ingrata me abandonou…

As redes e as poltronas sociais são liberadas para todos, os marcianos, jupterianos, saturnianos, netunianos, ucranianos, plutonianos, sul-africanos, brasilianos, gregos e troianos. Transmitem, livremente, as sessões de surubas e bacanais do programa BBB. A mundiça adora.

A caterva vermelha de Marte decretou guerra interplanetária contra Urano, em meio à liberação das redes e dos alpendres sociais. Os vermelhos dispararam milhares de mísseis contra Urano. Os artefatos foram interceptados pelas forças de defesa de Urano. Centenas de manifestantes foram presos na Praça da Paz Celestial Vermelha, durante exibição do filme de Bob Marley, acusados de ações subversivas em favor da liberação da pamonha. A Souza Cruz faz campanha em favor do consumo de nicotina. Os cartazes dizem: “Nicotina faz bem aos pulmões e ao coração”. As autoridades de Urano liberaram o consumo de pamonha para fins medicinais.

Saibam vocês, magnânimos leitores, que antes de Elon Musk e Neil Armstrong os precursores das viagens interplanetárias foram paraibanos da gema, modéstia à parte. Eu digo e provo, porque não sou macho de mentira. Assim falou o mega poeta Augusto dos Anjos aos seus discípulos: “Vestido de hidrogênio incandescente,/vaguei um século, improficuamente,/ pelas monotonias siderais”. “Eu, filho do carbono e do amoníaco, (….)” Augusto era uma molécula ambulante.

Década de 1960, quando os russos lideravam a corrida espacial com Iuri Gagarin, um Zé lá da Parahyba: Zé Gomes Filho, meu ídolo Michael Jackson do Pandeiro, viajou para a lua, ele e seu parceiro Ary Lobo:

“Eu vou prá lua, mamãe eu vou morar lá/ saio no meu Sputnik do Campo do Jiquiá// Lá não tem juventude transviada/ os rapazes de lá não têm malícia/ quando há casamento na polícia/ a moça é que é sentenciada/ porventura se a mulher for casada/ enganar o marido a coisa é feia/ ela pega 10 anos de cadeia/ e o conquistador não sofre nada”. Ao pousar na cratera de São Jorge, o baixinho fez a declaração histórica: “Este é um pequeno passo para um Michael Jackson do Pandeiro lá da Parahyba, terra de cabra macho, e um grande lance para a humanidade”.

O campo do Jiquiá, onde pousou o Zeppelin, era a NASA de Pernambuco e Michael Jackson do Pandeiro foi o nosso Neil Armstrong.

*Periodista, escritor e quase poeta

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

Dedico este artigo aos meus colegas os cientistas Francis Crick e James Watson, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, responsáveis pela descoberta do DNA

MONTANHAS DA JAQUEIRA – A humanidade adâmica entrou em Bug desde quando Adão e Eva foram expulsos do Jardim celestial.  expulsão traumática gerou o Bug da criação, tipo um Big Bang nos exilados do Paraíso Celestial, e causou o defeito de fabricação original no DNA dos Hominídeos, o Homem de Neandertal e seu descendente o Homo Sapiens.

Os senhores das guerras, os ditadores os novos bárbaros e os filhos das trevas transportam e disseminam o cromossomo do mal encravado no DNA do Homo Sapiens.

Esta é minha teria teológica quase científica sobre o defeito de fabricação original do DNA dos Sapiens. Os religiosos chamam de pecado original, ou de livre arbítrio.

As guerras acontecem desde os tempos primevos da humanidade. Muitas pessoas hoje se assustam com as guerras na Ucrânia, em Israel contra os Hamas, na Somália, Nigéria, no Sudão no Iêmen, a guerra das gangues no Haiti, as guerras civis no Brazil.

Sem defeito de fabricação do pecado, as abelhinhas voam, beijam as flores e produzem o mel para adoçar a vida da humanidade, por isso amam e são amadas. As formiguinhas trabalham em colônias, unidas e solidárias. Os pássaros canoros encantam os corações dos viventes. As árvores frutíferas produzem os frutos para saciar a fome da população. Os animais selváticos são belos e valentes, vão à caça para sobreviver nas florestes. As aves voam nos seus porque só elas dominam as leis da gravidade, mais que os aviões de Santos Dumont e foguetes de Elon Musk. As serpentes rastejam, castigo do Criador, porque são pestilentas. Os Sapiens fazem guerras para destruir a si mesmos.

O livro do Gênesis relata o momento disruptivo entre o Criador e sua criatura o Homo Sapiens: “A corrupção do gênero humano / 6-5 -6 — Viu o Criador que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração; então se arrependeu o Criador de ter feito o homem na terra, e isto lhe pesou no coração”. Depois do dilúvio de Noé, o espírito das trevas infiltrou-se na terra para disseminar o cromossomo das guerras e das maldades.

Guerra de Troia, entre os gregos e troianos, real ou lendária, foi a primeira guerra mundial do planeta.

O maior guerreiro da história, a bem dizer, o maior genocida e também o maior conquistador de impérios, foi o Imperador mongol, que infelicitou a humanidade entre os anos 1160 a 1227. Seu império estendia-se desde a China à Europa Oriental, Pérsia e Oriente Médio. Exercia o poder na base dos morticínios, estupros, mil atrocidades.

Os macróbios filhos das trevas, Gengis Kahn, Hitler, Stalin, e os micróbios das pandemias são tão mortíferos quanto a bomba atômica de Oppenheimer ou as ogivas nucleares do alucinado Kim Jong-Un.

*Periodista, escritor e quase poeta

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

Dedico este artigo ao meu colega o bilionário Elon Musk, maestro da rádio difusora Twist nas nuvens de silício da Internet

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Por falar no Tio Patinhas, maestro do Twist nas redes sociais, e na disputa entre Mac Donald Trump e o velhinho Joe Biden, quem será eleito prefeito do próspero município de Cachoeira Formosa do Vale Dourado dos Milagres de Santo Antônio dos Pomares de Alenquer? As oligarquias locais estão se digladiando e existem acusações recíprocas de que os recursos do FPM sumiram dos cofres públicos. Final do ano o grupo brega Os Safadões foi contratado por um cachê de 500 mil contos de reis para a festa do Réveillon e os professores atualmente estão em greve por falta de salários.

Nas atuais CNTP – Condições Naturais de Temperatura e Pressão, os ventos sugerem o favoritismo de Mac Donald no confronto com Biden nos EUA. As ditaduras comunistas da Venezuela, Cuba e Nicarágua estão com as barbas escarlates de molho. Mas, convém lembrar que o galegão Trump está na mira dos raios lasers vermelhos e infravermelhos da caterva internacional. Eles estão pintados de urucum vermelho de guerra e mobilizam suas tropas em todas as esferas. Mac Donald Trump navega no mar vermelho em meio a tubarões e serpentes.

As eleições municipais deste ano, nos planaltos e nas planícies, de Taboca a Rancharia, de Salgueiro a Bodocó, nesta cidade lendária e em Cachoeira dos Milagres, irão transcorrer sob o signo de duas realidades emergentes: a regulamentação das mídias eletrônicas e a indizível inteligência artificial. Regulamentar ou censurar? Existem verdades e meias verdades, mentiras e meias mentiras. São mares e nunca dantes navegados. O que significa discurso de ódio? Parece óbvio, mas não é. Quais os bezerros de ouro que não podem ser criticados?

Uma grande verdade são os fundos partidários bilionários, de fazer inveja a Tio Patinhas.

Os gênios da inteligência artificial estudam a fórmula revolucionária do círculo quadrado e do moto contínuo.

Quem será o sucessor do saudoso Conde Maurício de Nassau nestes arrecifes? As folhas informam que estão no páreo aquele menino filho de Dudu Beleza e de Renata Campos, João Campos, e aquele outro menino filho de João Coelho, o garoto Daniel.  Dizem que pode pintar um candidato olímpico, um tocador de fole cujo nome não lembro. O cara segue o lema do criador das Olimpíadas Modernas, Pierre de Coubertin, de que o importante é competir, não vencer.

O filho de Dudu Beleza é um cara criativo e caiu nas graças da galera. No carnaval nevou o telhado capilar para ficar parecido com Mac Donald Trump, ele e a boyzinha dele, deputada Tábata, a Batatinha, capitã Marvel, garota competente.  João ficou parecidíssimo com Mac Donald, apenas um pouco mais jovem e menos rico. Trump dança o Twist em homenagem ao compadre Tio Patinhas, maestro do Twist. Antenado, Johnnie dança o piseiro nas pontes de Recife.

*Periodista, escritor e quase poeta