Simão anuncia em Petrolina uma super grade junina para concorrer com Caruaru

O prefeito Simão Durando lançou, nesta segunda-feira (24), a programação do São João 2025 de Petrolina, com mais de 100 atrações confirmadas e expectativa de movimentar cerca de R$ 320 milhões na economia local. O ciclo junino, que começa em abril e segue até o fim de junho, trará nomes como Gusttavo Lima, Wesley Safadão, Jorge & Mateus, João Gomes, Claudia Leitte e O Grande Encontro (Elba Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo). Com o tema “É a Cara da Gente”, a festa reforça a valorização da cultura nordestina e deve atrair turistas de mais de 150 cidades.

O principal polo de apresentações será o Pátio Ana das Carrancas, que receberá os grandes shows entre os dias 13 e 23 de junho. Outras ações culturais, como concurso de quadrilhas, Festival de Sanfoneiros, Vaquejada, Forró do Vovô, Forró da Acessibilidade e a Missa do Vaqueiro integram a programação. Segundo a prefeitura, a festa deve gerar 17 mil empregos diretos e indiretos, com impacto positivo também em setores como hotelaria, gastronomia e comércio.

Durante o lançamento, Simão Durando destacou que o São João é uma das principais vitrines culturais e econômicas do município. “Não é só uma festa, é uma engrenagem que impulsiona o desenvolvimento e valoriza a identidade do povo sertanejo”, afirmou. A programação completa inclui ainda o projeto “Pra Sempre São João” e o São João na Praça, além de eventos que resgatam tradições locais em diversos bairros e comunidades da cidade.

O cantor Thiago Martins desembarca em Fernando de Noronha no próximo dia 26 de julho com o projeto “Quintal do TG”, em apresentação única no Forte Noronha. O show, promovido pelo Réveillon Zé Maria e Mallupy Entretenimento, promete uma noite inesquecível com muita música e energia no cenário paradisíaco da ilha. Os ingressos estarão à venda em breve no site pensanoevento.

A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras sete pessoas por uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022 será analisada nesta terça-feira pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

Diferentemente do plenário, formado por todos os onze ministros da Corte, o colegiado é composto por cinco ministros: Alexandre de Moraes, relator do caso, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Flávio Dino e Cristiano Zanin, que atualmente preside a turma.

Os ministros decidirão nesta primeira sessão do julgamento da denúncia se recebem, ou não, a acusação feita pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, contra Bolsonaro e outros antigos integrantes de seu governo, como Braga Netto, Augusto Heleno, Anderson Torres e o almirante Almir Garnier. As informações são do Jornal O Globo.

A apreciação da denúncia ocorre na Primeira Turma, e não no plenário, em razão de uma mudança no Regimento Interno do STF realizada em 2023. Desde então, a competência para o julgamento de ações penais – como é o caso envolvendo a trama golpista – deixou de ser da composição plena e voltou a ser das turmas, como ocorria até 2020.

Um dos argumentos para a alteração regimental foi a avaliação de que a análise das ações penais pelo colegiado maior, com os onze ministros, acabaram tomando muito tempo da Corte.

A Primeira Turma é formada pelos seguintes ministros:

Alexandre de Moraes: Relator do caso e, conforme a PGR, alvo principal do grupo de Bolsonaro, é mencionado na denúncia que revela um plano denominado “Punhal Verde Amarelo”, cujo intuito era assassinar o próprio Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin. Desde sua indicação por Michel Temer, em 2017, e sua ascensão ao cargo de ministro, Moraes tem se destacado no STF. À frente de inquéritos relacionados a Fake News e milícias digitais – que envolvem, inclusive, os ataques de 8 de janeiro de 2023 –, ele se tornou um alvo para os apoiadores de Bolsonaro. Entre as críticas mais notáveis, está a do bilionário Elon Musk, que, além de apoiar o impeachment de Moraes, ameaçou desobedecer decisões da Justiça brasileira.

Cármen Lúcia: Atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministra ingressou na Corte em 2006, indicada pelo presidente Lula, durante seu primeiro mandato. Conhecida por seu perfil discreto, é vista por advogados como defensora dos direitos fundamentais. Em 2018, quando presidia o STF, ela foi responsável por dar o voto de desempate em uma decisão crucial: a Corte rejeitou o pedido de habeas corpus preventivo apresentado pela defesa de Lula, o que resultou na autorização de sua prisão no contexto da Operação Lava-Jato. O placar estava empatado em 5 a 5, e o voto de Cármen decidiu o resultado. Passou a integrar a Primeira Turma em 2021, após a aposentadoria de Marco Aurélio Mello.

Luiz Fux: Fux foi nomeado para o STF em 2011 pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e é juiz de carreira, integrando a ala “legalista” da Corte. Em setembro de 2020, Fux assumiu a presidência do STF, em meio à pandemia, e seu mandato foi marcado por constantes ataques do então presidente Jair Bolsonaro ao Judiciário. Em seu discurso de despedida, em setembro de 2022, o ministro destacou que, durante toda a sua gestão, as decisões do STF foram constantemente questionadas, “seja por palavras hostis, seja por ações antidemocráticas”.

Flávio Dino: Mais novo ministro do STF, Dino foi indicado ao posto pelo presidente Lula em 2023. Antes, era ministro da Justiça e Segurança Pública. Foi juiz federal durante 12 anos. Nas eleições de 2022 foi eleito senador pelo Maranhão, estado que governou durante oito anos. Estava no cargo quando aconteceram os ataques de 8 de janeiro, em que apoiadores de Bolsonaro invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes. Atualmente, Dino é centro dos holofotes por um impasse com o Congresso por conta das emendas parlamentares. O ministro bloqueou repasses por entender que falta transparência na destinação dos recursos públicos.

Cristiano Zanin: Zanin é o atual presidente da Primeira Turma do STF. Nomeado ministro em 2023 por indicação do presidente Lula, a quem representava como advogado, Zanin ganhou notoriedade por sua atuação na defesa do petista em processos criminais desde 2013, especialmente durante a Operação Lava-Jato. Foi através de recursos elaborados por ele que as condenações de Lula foram anuladas, possibilitando sua candidatura nas eleições presidenciais.

A prefeita de Serra Talhada e secretária da Mulher da Amupe, Márcia Conrado, participou no último sábado (22) do Congresso da União dos Vereadores de Pernambuco (UVP), em Salgueiro, onde defendeu o aumento da representatividade feminina nos espaços de poder. Convidada como palestrante, ela abordou o tema “A Valorização da Mulher nos Espaços de Poder” e compartilhou sua trajetória política, ressaltando a importância da presença de mais mulheres em cargos de liderança.

Durante sua fala, Márcia destacou os obstáculos enfrentados por mulheres na política e reafirmou seu compromisso com a promoção da equidade. “Ocupamos espaços que nos pertencem por direito, e a nossa luta segue firme para que mais mulheres possam abrir caminhos e fortalecer suas vozes”, declarou. Ela também enfatizou que a busca por uma sociedade mais justa e igualitária exige mobilização e engajamento constante.

Além da palestra, a prefeita aproveitou o encontro para dialogar com lideranças políticas e parlamentares sobre as ações desenvolvidas em Serra Talhada e na Amupe em prol da pauta feminina. “Reafirmo que a luta por respeito e oportunidades iguais deve continuar sendo prioridade nos municípios pernambucanos e em todo o Brasil”, afirmou.

A prefeita de Olinda, Mirella Almeida (PSD), instituiu um plano de contenção de gastos públicos com o objetivo de ajustar o orçamento municipal às prioridades da gestão. O decreto, publicado no Diário Oficial, estabelece diretrizes para reduzir despesas em diversas áreas da administração direta e indireta, sem comprometer os investimentos essenciais em saúde, educação e assistência social.

Entre as medidas adotadas estão a redução de custos com diárias, combustível, terceirizações e gratificações, além da suspensão de eventos festivos, campanhas não emergenciais e compras de materiais não essenciais. O plano também prevê a limitação de gastos com energia, água e manutenção de veículos. As contratações de novos servidores estão temporariamente suspensas, salvo em situações de extrema necessidade.

A execução do plano será acompanhada por um Comitê Gestor de Contingenciamento, composto por representantes de seis secretarias estratégicas. O grupo será responsável por monitorar semanalmente as ações implementadas, avaliar os resultados e propor ajustes. A expectativa da gestão é alcançar uma redução significativa de despesas ao longo de 2025, criando espaço fiscal para novos investimentos em obras e infraestrutura na cidade.

O Memorial Onco, localizado no Hospital Memorial Arcoverde, lançou a Campanha do Turbante com o objetivo de arrecadar tecidos para confecção de acessórios que serão doados a pacientes em tratamento quimioterápico. A ação solidária busca doações de tecidos de malha fria com, no mínimo, 1,5 metro de comprimento, que serão utilizados na produção de turbantes para mulheres que enfrentam a perda de cabelo decorrente do tratamento oncológico.

Mais do que uma peça de vestuário, o turbante pode representar acolhimento, conforto e autoestima para pacientes que lidam com os desafios físicos e emocionais da quimioterapia. “Esta campanha, além de um gesto de solidariedade, representa um importante suporte emocional para as pacientes, ajudando-as a recuperar a autoestima e o sorriso”, afirmou Ruth Duarte, coordenadora e nutricionista oncológica do Memorial Onco.

As doações podem ser feitas diretamente no Memorial Onco, dentro do Hospital Memorial Arcoverde. Não há limite de quantidade, desde que os tecidos sigam as especificações. Mais informações estão disponíveis pelo telefone (87) 3821-8111 ou pelo WhatsApp (87) 98123-0791.

Com shows de Mano Walter, Banda Asas da América, Guilherme Ferri e outros artistas, a tradicional Festa de Março movimentou o distrito de Pão de Açúcar, em Taquaritinga do Norte, entre os dias 21 e 23 de março. O evento atraiu um público estimado em mais de 25 mil pessoas durante os três dias, superlotando a rua Juvina Madalena, na Praça do Estudante, e reforçando o apelo turístico e cultural da festividade no interior de Pernambuco.

A programação contou com atrações regionais e nacionais, além de artistas locais, como Leandro Pinga Fogo, que abriu a festa na sexta-feira (21). O sábado teve como destaque o show de Mano Walter, que reuniu milhares de pessoas, enquanto o encerramento, no domingo (23), ficou por conta do Forró dos Bossas e da Banda Asas da América. A festa teve apoio do Governo do Estado, por meio da Fundarpe, Empetur e Secretaria de Turismo e Lazer.

O editor-chefe da revista americana “The Atlantic” foi incluído sem querer em um grupo de conversas do governo Trump que compartilhou mensagens ultrassecretas, que anteciparam planos de guerra contra os rebeldes Houthis, no Iêmen.

A princípio, Jeffrey Goldberg não acreditou que estava recebendo informações de figuras do alto escalão do governo, incluindo o secretário de Estado, Marco Rubio, o secretário de Defesa, Pete Hegseth e até o vice-presidente, JD Vance. “Eu tinha várias dúvidas sobre se esse grupo era real”, afirmou, em reportagem publicada nesta segunda-feira (24), na “Atlantic”. As informações são g1.

Ele só acreditou na veracidade das mensagens com o início dos ataques lançados de porta-aviões americanos sobre alvos houthis. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, vinculado à Casa Branca, confirmou que “parece ser uma troca de mensagens verdadeira” e que está revisando seus protocolos para saber como o jornalista foi adicionado ao grupo.

O jornal “The New York Times” classificou o episódio como “uma falha extraordinária” de segurança.

Goldberg conta que a história começou em 11 de março, quando ele recebeu uma solicitação do aplicativo de mensagens Signal de um usuário identificado como Michael Waltz.

Apesar de as conversas terem criptografia de ponta a ponta, e o app ser usado por pessoas que buscam mais privacidade, o jornalista acreditava, até então, que a Casa Branca usaria um canal mais seguro para compartilhar informações sensíveis.

Outra desconfiança surgiu da relação difícil entre o governo Trump e jornalistas da imprensa tradicional, que não faz parte do grupo de veículos militantes que defende o presidente abertamente.

“Eu não conseguia acreditar que a liderança da segurança nacional dos Estados Unidos iria comunicar no Signal sobre planos de guerra iminentes. Eu também não conseguia acreditar que o conselheiro de segurança nacional do presidente seria tão imprudente a ponto de incluir o editor-chefe do ‘The Atlantic’ em tais discussões com altos funcionários dos EUA, até e incluindo o vice-presidente”, escreveu Goldberg.

A partir do dia 14 de março, conta Goldberg, JD Vance e Pete Hegseth passam a discutir assuntos sensíveis, em partivular sobre um bombardeio ao território do Iêmen — de onde os Houthis têm lançado ataques para bloquear rotas marítimas no Mar Vermelho, causando prejuízos ao porto israelense de Eilat.

Os Houthis são aliados do Irã e do grupo terrorista Hamas, e tem lançado bombardeios contra Israel desde o início da guerra entre os dois, em outubro de 2023.

Em dado momento, JD Vance afirma: “Eu apenas odeio salvar a Europa de novo”. A visão do governo Trump é que o continente europeu se beneficia das campanhas militares dos EUA no estrangeiro e não oferece contrapartidas suficientes a Washington.

“Eu compartilho totalmente do seu desprezo pelos aproveitadores europeus. É PATÉTICO”, concorda Hegseth, em resposta (veja o diálogo acima).
Goldberg afirma que, no dia 15 de março, o secretário de Defesa postou no grupo diversas informações sobre alvos e detalhes operacionais sobre ataques aos Houthis. As mensagens não foram reproduzidas em seu artigo porque “as informações contidas neles, se tivessem sido lidas por um adversário dos Estados Unidos, poderiam ter colocado em risco militares e pessoal de inteligência americanos, particularmente no Oriente Médio”.

O jornalista só teve certeza de que as mensagens vinham, de fato, do primeiro escalão do governo Trump, no início da tarde do dia 15 de março, quando ele entrou na rede social X e checou o que estava sendo falado sobre o Iêmen, e viu que bombardeios estavam sendo reportados na capital, Sanaa — no mesmo horário em que as mensagens de Hegseth apontava como o início da operação.

Goldberg afirma que conseguiu a confirmação de que o grupo era real dias depois, após questionar o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.

“A troca de mensagens que foi relatada parece ser autêntica, e estamos revisando como um número inadvertido foi adicionado ao grupo”, disse o porta-voz, Brian Hughes, em nota. “O tópico é uma demonstração da coordenação política profunda e ponderada entre autoridades sêniores. O sucesso contínuo da operação contra os Houthis demonstra que não houve ameaças aos nossos militares ou à nossa segurança nacional.”
Ele aponta que o aplicativo Signal não é um canal autorizado pelo governo para o compartilhamento de informações sigilosas, e que o Executivo americano tem sistemas próprios exclusivos para esse propósito.

Segundo a “Atlantic”, Michael Waltz e os integrantes do grupo podem ter violado diversas leis, incluindo a Lei de Espionagem de 1917, que pune quem coloca em risco as relações exteriores e informações sensíveis à segurança dos Estados Unidos.

Por Ricco Viana
Do Blog da Folha

O deputado estadual Kaio Maniçoba (PP) tomou posse nesta segunda-feira (24) como titular da Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco. O agora secretário consolida a presença do Progressistas (PP), partido comandado pelo deputado federal Eduardo da Fonte, na gestão de Raquel Lyra (PSD).

Na cerimônia de posse, diversas lideranças do Estado estiveram presentes, como os deputados federais Eduardo da Fonte, Lula da Fonte (PP) e Pastor Eurico (PL); o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Ricardo Paes Barreto; além de secretários do governo e diversos parlamentares da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

O presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB), esteve no Palácio do Campo das Princesas e acompanhou a governadora em exercício, Priscila Krause (PSDB), e o secretário Maniçoba até a sala onde a cerimônia ocorreu. No entanto, devido à agenda, Porto não permaneceu no evento.

Em seu discurso, Kaio Maniçoba agradeceu a oportunidade e destacou a satisfação em participar de um governo no qual acredita. A troca na secretaria, com a saída de Paulo Nery e a chegada de Maniçoba, é vista como um movimento estratégico de fortalecimento político do governo. O novo secretário afirmou não ter vergonha de fazer política.

“Antes de tudo, sou político. Tem gente que tem vergonha de fazer política, eu não. Tenho orgulho do que faço e do povo que represento. Sei da missão institucional que devo cumprir, mas, sem dúvida nenhuma, minha missão maior também é política. É buscar pessoas, buscar parceiros, fortalecer o governo Raquel Lyra, fortalecer nosso partido e fortalecer minha atuação como deputado. É um projeto conjunto”, afirmou.

Sobre eventuais mudanças na pasta, Maniçoba afirmou:

“É natural que quem chega a qualquer ambiente faça ajustes. Temos alguns nomes que sempre nos acompanham, pessoas de nossa confiança e que conhecem nossa forma de trabalhar. Mas ainda não paramos para definir no que vamos mexer.”

A governadora em exercício, Priscila Krause, prestou homenagem ao antigo secretário, Paulo Nery, e deu as boas-vindas ao novo titular da pasta.

“Kaio muda de posição em um time do qual ele já fazia parte. Antes como deputado, agora como secretário, emprestando seu tempo, seu comprometimento e sua competência para que as políticas de turismo de Pernambuco sejam cada vez mais alavancadas”, declarou.

A prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, anunciou nesta segunda-feira (24) a implantação de uma cozinha comunitária no bairro da Cohab, fruto de parceria entre a prefeitura e o Governo de Pernambuco. A iniciativa será executada por meio da Secretaria de Assistência Social, comandada por Márcio Oliveira, que destacou a importância de ampliar o acesso à alimentação e à inclusão social para famílias em situação de vulnerabilidade.