De bigu com a modernidade

Nova Silverado: o que você precisa saber sobre ela

O mercado brasileiro de picapes grandes acaba de ganhar um integrante de peso (e respeito): a Chevrolet Silverado, uma espécie de ícone no dia a dia dos norte-americanos, o modelo mais vendido da marca no mundo, e já em sua terceira geração, ao custo de R$ 520 mil. Como destaque, além do tamanho (mas para condutores de CNH B), a quantidade de serviços de tecnologia oferecida. Por exemplo: ela tem um sistema de gerenciamento para ativação do número de cilindros (é um 5.3 V8 de alto rendimento acoplado a uma transmissão de 10 marchas com paddle shift,) para otimizar o consumo de gasolina (sim, não é a diesel). E, também, a possibilidade de atualização remota de todos os módulos eletrônicos do veículo. Sem falar nos recursos de conectividade, baseados na central multimídia Google Built-in (veja abaixo). Ela vem para enfrentar a Ford F-150 e a Dodge RAM 1500, em um mercado super premium que movimenta R$ 8 bilhões em 2023, sendo metade com picapes). E é versão única, topo de linha, a versão High Country (embora ainda possa ser customizada com mais de 70 acessórios).

O acabamento, como deveria se esperar de um modelo nessa faixa de preço, é premium – com partes da cabine de madeira, couro de qualidade forrando os assentos (com regulagem elétrica e climatização) etc. O ar-condicionado tem diferentes zonas de temperatura e o sistema de áudio premium Bose. O teto solar tem uma cortina que veda completamente a incidência de luz. Há muitos itens de conveniência e comodidade: o acionamento elétrico da tampa traseira por controle remoto, inclusive para o fechamento, por exemplo. A versão High Country conta com sistema de iluminação inteligente Full LED, grade e frisos cromados, além de elementos como estribo com acionamento elétrico. As rodas são de 20 polegadas com superfície usinada.

Segurança – O pacote de itens de segurança é bem completo: airbags frontais, laterais e de cortina; alerta de colisão e atropelamento dianteiro e de tráfego cruzado traseiro – ambos com frenagem autônoma de emergência; alerta de ponto cego com sensor de aproximação repentina e assistente de manutenção em faixa. A resposta automática em caso de acidente e botão SOS do OnStar, o tradicional sistema de concierge e serviço da marca, são outros exemplos.Já o motorista tem a sua disposição recursos avançados de condução como controle de cruzeiro adaptativo a partir de 25 km/h, seletor eletrônico de marchas, Head Up Display colorido com projeção de informações do veículo na base do para-brisa e opção de alerta vibratório nos bancos (saindo da faixa ele ‘reclama’, digamos assim), retrovisor interno com câmera de alta definição e visão 360 graus com múltiplos sensores para manobras.

Google Built-in – A Nova Silverado inaugura um novo patamar para a própria marca Chevrolet com a estreia do Google Built-in, sistema que agrega Google Assistant, Google Maps e o Google Play. Isso significa que, além de garantir maior integração do multimídia com o próprio veículo, o sistema conecta-se automaticamente ao perfil digital do usuário para importar da nuvem desde os apps preferidos, passando pela sua relação de destinos até a agenda pessoal. Outro diferencial relevante é que este sistema opera de forma independente, não necessitando da conexão de um smartphone para funcionar.

O Google Built-in ainda possibilita comandar itens como o ar-condicionado e o sistema de áudio do carro por comando de voz, além de interagir com a tecnologia baseada em inteligência artificial para consultar sobre a previsão do tempo e buscar informações específicas. Também é possível se conectar com residências inteligentes. Assim, instantes antes de entrar em casa, o usuário pode pedir para desativar o sistema de alarme ou para abrir o portão da garagem, por exemplo.

Mais uma vantagem: o Google Built-in é potencialmente compatível com uma quantidade bem maior de aplicativos, que vão muito além dos tradicionais streamings de música, mapas online e de troca de mensagens. É possível estabelecer diversos perfis, um para cada motorista, selecionáveis na própria tela do multimídia e protegidos por senha. Há inclusive um “modo manobrista”, que bloqueia o acesso a configurações do sistema e a dados pessoais dos usuários.

E mais…

As primeiras unidades começam a ser entregues a partir da virada do ano. E os próximos lotes serão comercializados diretamente pela rede de concessionárias Chevrolet (antes, só pré-venda, no qual foram vendidas 700 unidades).

⇒ A Silverado tem a maior caçamba da categoria, com 1.781 litros, e  a maior capacidade de reboque (4,1 toneladas)

⇒ O porte do veículo também chama a atenção: são 5.915 mm de comprimento, 2.063 mm de largura e 1.945 mm de altura. Por isso, garante o maior entre-eixos (3.745 mm) e a maior caçamba da categoria

⇒ O modelo tem um maior poder torsional, o que significa melhor ação em situações extremas, como o fora-de-estrada, e já traz de série chassi com preparação off-road

⇒ Isso garante 24,8 graus de ângulo de ataque e 21,6 graus de ângulo de saída, com altura livre em relação ao solo de 243 milímetros.

Os pneus são todo-terreno (ou misto, se preferir) e os amortecedores são da marca Rancho 

Além disso, a Silverado tem proteção extra sob o assoalho para motor e transmissão, assistente eletrônico para declives e uma tela no computador de bordo com informações do ângulo de esterçamento do volante e da inclinação horizontal e vertical da carroceria

Outro recurso interessante da Silverado é o painel digital customizável de 12,3 polegadas. Ele oferece uma vasta gama de informações técnicas e de operação do veículo. Há, até, uma tela para o medidor de temperatura da transmissão e o tempo de uso do motor – muito útil para veículos utilitários, por sinal.

C3 ganha mais uma versão – O Novo Citroën C3 passará a ser oferecido no Brasil na inédita versão Live Pack, com motor 1.6 16V de 120 cavalos e câmbio automático de seis marchas. O modelo, que já começou a ser vendido nas concessionárias Citroën de todo o país, parte de R$ 93.990 na modalidade e-commerce. Segundo a Citroën, esse conjunto associa robustez, eficiência e performance com baixo custo de propriedade, reforçando a acessibilidade 360º presente em todos os modelos da Citroën. O C3 Live Pack 1.6 agrega todos os itens da versão Live Pack 1.0, incluindo o Connect Touchscreen de 10” com Android Auto e Apple Carplay sem fio, direção elétrica, ar-condicionado, vidros dianteiros e travas elétricas (com telecomando na chave) e controle de estabilidade e tração com assistente de partida em rampa. Ele também agrega rodas de liga-leve de 15”, alarme e bancos dianteiros com encosto de cabeça ajustável. A novidade ficará posicionada entre o C3 Feel 1.0 e o C3 Feel Pack 1.6 automático, tornando-se uma alternativa única e diferenciada para quem busca um modelo confortável, acessível e com ampla versatilidade.

Novo Tiguan Allspace R-Line – O novo SUV Tiguan Allspace R-Line já foi lançado e recebeu 1.209 pedidos em apenas três horas, esgotando o primeiro lote disponibilizado. Em evento nas autorizadas da marca, pelo menos 10 mil pessoas compareceram. A rede já iniciou a abertura de pedidos para o próximo lote de unidades do modelo, previsto para o início de 2024. Em 15 anos de história no país, o Tiguan ficou marcado como uma boa opção para viagens em família (são sete lugares) e pelo conforto e boa dirigibilidade. São mais de 60 mil unidades vendidas até hoje. Em 2023, a jornada foi retomada com algumas mudanças, como a dianteira, que recebe linhas mais esportivas, com as tomadas de ar maiores e detalhes em preto brilhante e cromado. E os novos faróis IQ.Light Matrix estão interligados pela assinatura noturna em LED, que se estende por toda a grade exclusiva cromada, com o emblema da linha “R”. Em versão única R-Line – nomenclatura tradicional da VW para modelos que unem esportividade aos principais atributos da marca -, o Tiguan Allspace recebe o já conhecido motor 2.0, de 186 cv e 30kgfm de torque. Os quatro cilindros estão acoplados ao câmbio automático de oito velocidades.

Maior valor de revenda: os campeões – Com desvalorização de 2,8% o Honda HR-V foi o automóvel a combustão menos depreciado do ano e, com 2,5% de perda, o Porsche Cayenne recebeu o título de elétrico menos desvalorizado em 2023. O anúncio foi feito na décima edição do Selo Maior Valor de Revenda – Autos, organizado pela Agência AutoInforme. Foram analisados 93 modelos, que tiveram mais de 1 mil unidades licenciadas de setembro de 2022 a agosto de 2023, no caso de motores a combustão, e trezentas unidades de eletrificados. Por estar em sua décima edição, o Prêmio SMVR-Autos homenageou todos os campeões de sua história. Pelo levantamento a Toyota lidera com 28 prêmios, seguida por Volkswagen, 25, Fiat, 21, Honda, 18, Chevrolet, 17, Hyundai, 11, Ford, nove, Volvo, sete, Jeep e Renault, cinco, Porsche, quatro, Land Rover, Mercedes-Benz e Mini, três, Audi, dois, Mitsubishi, BMW, Nissan, Caoa Chery e Ram, um. Os campeões gerais Honda e Chevrolet ganharam três vezes e Fiat, Jeep, Porsche e Toyota uma vez cada.

Veja os campeões por categoria

Motor a combustão
Hatch de entrada: Renault Kwid – 11,6%
Hatch compacto: Chevrolet Onix – 6,2%
Hatch premium: Audi A3 Sportback e Mini Cooper – 6,7%
Monovolume/minivan/7 lugares: Toyota SW4 – 7,9%
Picape pequena: Fiat Strada – 10,5%
Picape compacta: Ford Maverick -9,5%
Picape média: Toyota Hilux – 9,2%
Picape grande: Ram 1500 Classic – 8,8%
Sedã pequeno: Fiat Cronos – 7,6%
Sedã compacto: Honda City – 5,8%
Sedã médio: Volkswagen Jetta – 4,3%
SUV entrada: Fiat Pulse – 8,3%
SUV compacto: Honda HR-V – 2,8%
SUV médio: Porsche Macan – 8,6%
SUV grande: Porsche Cayenne – 3,5%

Eletrificados
Elétrico entrada: Renault Kwid E-Tech – 8,5%
Elétrico médio/grande: Volvo XC40 – 5,2%
Híbrido plug-in: Porsche Cayenne – 2,5%
Híbrido: Toyota RAV4 – 4,7%
Híbrido leve: Mercedes-Benz C300 – 6.2%

240 eletrificados à venda no Brasil – Ao anunciar balanço de vendas recorde em outubro, a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) divulgou a lista dos modelos eletrificados mais vendidos no Brasil. São mais de 240, dos quais cerca de 80 com motorização elétrica e os demais híbridos, incluindo flex e plug-in. Foram 9.537 emplacamentos de eletrificados leves no mês passado, 114% a mais do que no mesmo mês de 2022 (4.460) e volume 13% ao de setembro (8.458). As vendas atingiram 67 mil unidades de janeiro a outubro, expansão de 73% sobre idêntico período do ano passado. Pelos cálculos da ABVE, já são cerca de 200 mil veículos eletrificados em circulação nas ruas brasileiras. 

Vendas de usados – Foram comercializados em outubro no Brasil 1,2 milhão de veículos seminovos e usados, ou 3,7% acima do registrado em setembro. No acumulado do ano, foram 11,8 milhões de unidades vendidas – o que configura alta de 9% com relação aos dez primeiros meses de 2022. Os dados foram divulgados pela Fenauto. O Gol é ainda o mais procurado, com 62,4 mil unidades. Na sequência vieram o Fiat Uno, com 34,7 mil, e o Palio, com 33,7 mil. No segmento de veículos comerciais leves liderou a Fiat Strada, com 26,8 mil vendas, seguido da Volkswagen Saveiro, com 18 mil, e da Toyota Hilux, com 13,1 mil.

Comércio de importados – E por falar em comércio, outro dado importante: as marcas importadoras associadas à Abeifa registraram em outubro mais um mês de crescimento, com 4,7 mil unidades emplacadas. Isso é um volume 192,9% maior do que o registrado em igual mês do ano passado. Os dados divulgados pela entidade também apontaram para uma alta de 20,5% na comparação com setembro. De janeiro a outubro foram vendidos 28 mil unidades de veículos importados, expansão de 92,3% sobre os dez primeiros meses de 2022. João Oliveira, presidente da Abeifa, disse que a gradual recuperação econômica do país, aliada à transição tecnológica pautada pelo crescente interesse dos consumidores brasileiros por veículos híbridos e elétricos, mais uma vez determinou o desempenho positivo nas vendas de importados. De janeiro a outubro, a BYD disparou no ranking de vendas de modelos importados, com 8,8 mil unidades. Em segundo lugar aparece a Volvo, com 6,4 mil, seguida pela Porsche, 4,4 mil.

Financiamento de veículos – Crise, que crise? Os brasileiros continuam pegando dinheiro emprestado para comprar carros, sejam novos ou usados. Segundo a B3, o financiamento de veículos cresceu 6,6% em outubro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o aumento no número de financiamentos foi de 16,4%. No total, as vendas financiadas de veículos somaram 534 mil unidades. O número inclui autos leves, motos e pesados em todo o país. Uma curiosidade, pois pode significar retomada da produção: o financiamento de veículos pesados cresceu 18% na comparação com setembro e 22,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Por fim, o número de financiamentos de motos em outubro foi 5,1% maior do que em setembro e 22,4% maior do que em outubro de 2022.

Sai da faixa esquerda, tartaruga! – Um projeto de lei quer proibir tráfego na faixa da esquerda das rodovias. Ok, é melhor avisar logo: isso é na Flórida, nos Estados Unidos. Mas a razão dessa radicalização acontece muito no Brasil: a faixa da esquerda é, normalmente, para motoristas que circulam com mais velocidade ou querem realizar uma ultrapassagem. Apesar disso, ainda é comum ver por aí condutores desrespeitando essa regra, o que acaba por travar a circulação do trânsito – e, claro, frustrar aqueles que querem dirigir com mais agilidade. A iniciativa dos americanos proíbe que os motoristas que trafegam em estradas com limite de velocidade a partir de 105km/h ocupem a faixa da esquerda. O uso da mesma só seria permitido em situações específicas: ultrapassagens, conversões – seguindo orientação de controle de tráfego (como em obras rodoviárias) – ou condução de veículos de emergência. Vale lembrar que a atual lei da Flórida, assim como no Brasil, determina que os motoristas podem circular na faixa da esquerda, mas devem ceder aos que vêm atrás em velocidade maior. O problema, no entanto, é que, como a legislação não impõe penalidades, muitos condutores lentos simplesmente ignoram essa regra e não dão passagem para aqueles em alta velocidade.

Pneu “infinito”: não caia nessa – A proposta é tentadora e a ideia parece ser genial: um pneu que dura virtualmente para sempre e que custa pouco. Mas, por trás da tecnologia, não existe nada original. Ela envolve submeter um pneu de passeio comum a um processo de recapagem no qual uma banda de rodagem destinada ao uso em veículos comerciais (van, caminhão ou micro-ônibus) é aplicada. Seus criadores ainda oferecem uma grande variedade de medidas e dizem que não estão conseguindo atender a todos os pedidos, o que é ainda mais preocupante. “Essa proposta parte de um pressuposto, totalmente errôneo, de que é possível fazer economia através do comprometimento da segurança. Tecnicamente, tal prática apresenta diversos problemas conceituais, mas talvez o principal seja a aplicação de uma banda extremamente pesada em uma carcaça pequena. Na operação de veículos de carga esse problema é um velho conhecido: bandas pesadas tendem a fatigar mais rapidamente as carcaças, aumentando a possibilidade de que elas se desprendam mais facilmente”, explica Rafael Astolfi, gerente sênior de serviços técnicos ao cliente da Continental Pneus Américas. A Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip) se posiciona a favor da recapagem a frio ou a quente de pneus de carga – uma vez que eles são projetados para receber esse processo, mas contra a recapagem, recauchutagem e remoldagem de pneus de passeio, vans e camionetas. A razão é simples:  esses pneus são produzidos com lonas de corpo (carcaça) empregando tecidos têxteis, naturais ou sintéticos. Elas são mais adequadas ao uso sob altas velocidades, tendo como contrapartida o fato de serem menos tolerantes à fadiga. Por essa razão, apresentam vida útil mais curta em comparação com os pneus de carga, que possuem estruturas de carcaça feita de aço e que tiveram essa condição prevista em seu projeto, desde sua concepção até a sua produção.

Luz da injeção eletrônica acesa: o que fazer? – A luz da injeção eletrônica acesa no painel do carro é um sinal importante que não deve ser ignorado. Ela indica que algo pode não estar funcionando corretamente no sistema de injeção eletrônica do veículo, que desempenha um papel fundamental no motor e na eficiência do combustível. A maioria dos motoristas se assusta quando esse alerta se acende no painel, mas é possível corrigir sem muitos transtornos, na maioria das vezes. A luz pode ser acionada por uma variedade de razões, desde problemas simples, como um bocal de combustível solto, até problemas mais complexos, como falhas nos sensores de oxigênio, no catalisador ou em outros componentes críticos do sistema de injeção. Por isso, é importante entender que a causa subjacente pode ser diversificada.

Ignorá-la é um erro comum que pode levar a problemas mais sérios e custosos no futuro. Quando essa luz se acende, o sistema de diagnóstico do carro registra um código de erro específico, que pode ser lido por um profissional através de um dispositivo de diagnóstico. Portanto, simplesmente ignorar o problema não o fará desaparecer; em vez disso, ele pode piorar com o tempo. Quando essa luz se acende, é importante tomar algumas medidas para lidar com a situação:

  • Não entre em pânico: embora a luz da injeção eletrônica seja uma preocupação, é importante não entrar em pânico. Muitas vezes, a causa subjacente não é um problema grave, mas deve ser diagnosticada e corrigida de maneira correta. Vale reforçar que existem 3 cores de luz de advertência em todos os veículos, verde (tudo normal), amarelo (Atenção) e vermelho (Pare) – e esta última indica algo crítico e que você deve parar o veículo imediatamente.
     
  • Continue dirigindo com cautela: a menos que o carro esteja apresentando sérios sintomas de mau funcionamento, como perda de potência, barulhos estranhos ou vibrações, é geralmente seguro continuar dirigindo de forma moderada até chegar a um local seguro ou a uma oficina mecânica.
     
  • Verifique o combustível e a tampa do tanque: às vezes, a luz da injeção eletrônica pode se acender devido a problemas simples, como a tampa do tanque de combustível mal rosqueada ou mal fechada. Verifique se a tampa do tanque de combustível está bem fechada e se o tipo de combustível correto está sendo utilizado.
     
  • Desligue e ligue o motor: às vezes, a luz da injeção eletrônica pode acender devido a leituras momentâneas dos sensores. Experimente desligar o motor e ligá-lo novamente para ver se a luz se apaga. Se ela continuar acesa, é importante verificar corretamente.
     
  • Consulte o manual do proprietário: Consulte o manual do proprietário do veículo, pois ele pode conter informações específicas sobre o significado da luz da injeção eletrônica e medidas de solução de problemas básicos.
     
  • Evite auto diagnóstico e reparos momentâneos: não tente resolver o problema por conta própria, a menos que você seja um mecânico qualificado com experiência em sistemas de injeção eletrônica. Tentativas de auto diagnóstico e reparos inadequados podem piorar a situação ou ainda mais causar danos ao veículo.
     
  • Agende uma consulta com um mecânico: a melhor saída é procurar um mecânico de confiança ou uma oficina especializada. Será utilizado um scanner de diagnóstico para ler os códigos de erro registrados no sistema do carro e determinar a causa subjacente da luz acesa.

Para o coordenador de treinamento da DPaschoal, Danilo Ribeiro, a maioria das pessoas não sabe como proceder quando acende a luz da injeção eletrônica no painel do veículo. Mas, vale lembrar, ela serve como um sinal de que algo não está funcionando corretamente e que o sistema deve ser verificado. 

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.

Peruas: um bom negócio 

A Mobiauto acaba de realizar uma pesquisa em sua base de dados para verificar o comportamento do mercado de usados das stations wagons, as chamadas peruas. Cada vez menos frequentes no menu de classificados da plataforma, esses carros estão desaparecendo. Mas a boa notícia é que as que restam podem ser consideradas bons negócios. Sant Clair de Castro Jr., economista, consultor automotivo e CEO da Mobiauto, acredita que o suposto viés de baixa no mercado nacional pela interrupção de produção não tem se confirmado na prática. “O que tem havido é uma oferta cada vez menor. Fizemos essa mesma pesquisa na Mobiauto em dezembro de 2021 e apuramos cotações de mais de 60 veículos. Desta vez, os modelos e versões que tinham volumes de anúncios suficientes para ingressar na estatística foram menos de 20 modelos”, comenta. “Como a oferta tem sido cada vez menor, as que restaram têm segurado o preço”.

O levantamento foi feito com veículos cotados entre setembro de 2022 e setembro de 2023, extraindo-se a variação de preços. Na média geral, os 18 modelos e versões apuradas, de 2013 a 2019, desvalorizaram somente 3,04% de acordo com a pesquisa da Mobiauto. “Como a pesquisa apurou modelos com 4 a 10 anos de uso, já esperávamos que houvesse uma depreciação baixa”, explica Castro Jr. O executivo lembra que a curva de depreciação dos seminovos é sempre mais acentuada no seminovo e tende a apresentar percentuais menores à medida que o carro vai ficando mais velho. “Recentemente apuramos que os seminovos com até 3 anos de uso perderam 8,5% de um ano para cá”, destaca.

Cliente fiel – Ao perder 3% na média, as peruas mostram que ainda possuem uma clientela fiel. Se pesa contra elas o fato de que sumiram dos showrooms há alguns anos e foram engolidas pelos SUVs, a menor variedade de ofertas acaba sustentando as cotações. “Vale ressaltar que, dos 18 veículos apurados, ainda tivemos 4 exemplares que ganharam preços neste último ano”, diz o CEO da Mobiauto. Fica claro o predomínio da Volkswagen com justamente a última station que produziu para o nosso mercado, a SpaceFox, com destaque secundário para a Fiat Weekend. “Um ponto nos chamou a atenção foi a pequena variação entre as melhores e as piores: pouco mais de 11 pontos percentuais. Isso jamais ocorre em pesquisas com outros segmentos”, ressalta Castro Jr. O executivo acredita que esse fenômeno é mais uma prova inequívoca da “maturidade” do segmento de peruas, que possui variação controlada de preços e não aponta excelentes ou péssimos negócios. 

Aircross ganha motor turbo – O novo SUV Citroën C3 Aircross, que leva até sete pessoas, terá o motor turbo 200 de até 130 cv e 20,0 kgfm de torque. Fabricado em Betim (MG), ele já é conhecido de outros clientes da Stellantis e fará com que o modelo seja o SUV com a maior potência do segmento nesta faixa de cilindrada. A marca promete visual marcante, excelente espaço interno, terceira fileira com assentos removíveis e o maior porta-malas entre seus rivais diretos. O turbo 200 será oferecido sempre com câmbio automático CVT de sete marchas e opção de trocas sequenciais. 

Novo Range Rover Velar: R$ 644 mil – O SUV grande (e de luxo) da Land Rover já está disponível para encomendas. Os preços começam em R$ 644 mil. Ele vem na versão Dynamic HSE com motorização 2.0 de 404 cv e câmbio automático de oito velocidades. O híbrido elétrico plug-in tem autonomia puramente elétrica de até 64 km. 

Mercedes E 300 Cabriolet: R$ 414 mil – E outro carro premium também está à venda no Brasil: o E 300 Cabriolet, completando a família Classe E, com cinco modelos. O conversível tem quatro lugares, motor turbo de 245 cv, câmbio com nove velocidades e o sistema de suspensão Agility Control. Também inclui integração a smartphones e sistemas de assistência. Com o teto flexível fechado, o modelo apresenta uma silhueta semelhante à do E 300 Coupé, que tem as mesmas proporções do conversível. O E 300 Cabriolet possui um sistema inédito de proteção contra capotagem, com duas cápsulas alojadas atrás dos bancos traseiros. Se uma capotagem for iminente, essas cápsulas são deflagradas e se estendem para criar um espaço de sobrevivência juntamente com as colunas A.

Novo SUV Mercedes-Benz EQE – A Mercedes-Benz confirma a chegada das primeiras unidades do novo modelo 100% elétrico EQE SUV no mercado brasileiro. O novo EQE SUV é a variante do sedã executivo EQE, lançado no Brasil em outubro de 2022 – mas tem  dimensões exteriores mais compactas. Ele é o quarto modelo da marca que utiliza a nova plataforma totalmente elétrica. Tem, por exemplo, motor elétrico de 245cv no eixo traseiro com operação de 6 fases, com duas enrolações com três fases cada. Para recuperar energia, o condutor não precisa pressionar o pedal de freio – é possível dirigir com apenas um pedal. O SUV também desacelera automaticamente até parar quando detecta veículos à frente, por exemplo, em semáforos. A bateria de íons de lítio, distribuída em 10 células, possui uma capacidade energética de 89 kWh, gerando uma autonomia de até 367. O preço não foi divulgado.

RS 6 Avant Performance: R$ 1.193.990 – Outra notícia para quem tem muito dinheiro no banco. A Audi confirmou que o RS 6 Avant Performance virá no primeiro por cerca de R$ 1,2 milhão. Ela é a station wagon mais rápida já produzida e ganhou atualizações visuais e aprimoramentos mecânicos. O motor é um 4.0 TFSI V8 biturbo, de 630 cv e 86,7kgfm de torque. Segundo a fabricante, a RS 6 Avant Performance faz de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos. A velocidade máxima é de 280 km/h.

Dolphin e Seal ganham cinco estrelas – O BYD Dolphin, veículo elétrico mais emplacado do mercado brasileiro em setembro, e o sport coupé elétrico Seal, conquistaram a classificação máxima cinco estrelas no Programa Australiano de Avaliação de Novos Carros (Ancap), uma das mais conceituadas avaliações sobre segurança veicular da Austrália e Nova Zelândia. Os dois modelos foram submetidos a testes físicos de proteção estrutural em colisões e também testes das capacidades de evitar ativamente batidas contra outros veículos, pedestres e ciclistas com seus sensores, câmeras e radares de última geração. Entre os principais destaques, o BYD Seal obteve pontuação máxima na proteção do motorista e crianças no banco do passageiro no teste de impacto lateral e poste oblíquo. Já o BYD DOLPHIN demonstrou proteção adequada para ocupantes adultos em testes de colisão, assim como a proteção oferecida ao motorista no teste de deslocamento frontal. O modelo recebeu graduação máxima para crianças ocupantes nos testes de impacto frontal e lateral.

Preços de seminovos e usados voltam a cair – O Monitor de Variação de Preços da KBB Brasil verificou que, em setembro, os preços dos automóveis seminovos (até três anos de uso) e usados (entre quatro e 10 anos) mantiveram a tendência de queda observada em agosto. A depreciação média chegou a superar os 2%, dependendo da faixa de ano/modelo. Segundo a federação dos revendedores de usados, a Fenauto,  mais de 10,6 milhões de veículos seminovos e usados foram comercializados no país em setembro, volume 13,9% inferior ao de agosto devido aos três dias úteis a menos. Os preços dos veículos seminovos apresentaram queda em todas as faixas de ano/modelo, com destaque para os modelos 2023, com depreciação média de -2,44% em setembro.

Honda confirma a XRE 300 Sahara – Os japoneses anunciaram essa semana um importante lançamento para o mercado brasileiro ainda em 2023: a Sahara 300, modelo para o segmento trail que mescla um nome de grande sucesso do passado a inovações técnicas e de design. A Sahara 300 é uma motocicleta cujo conceito prevê a utilização multiuso. É genuína herdeira de modelos que, desde o início dos anos 1980, ocuparam um lugar importante no line up da marca no Brasil, tais como a XL 250R, XLX 350R, a NX 350 Sahara – da qual resgata o nome – e, mais recentemente, a XRE 300, modelo que há mais de uma década é líder das vendas de seu segmento. Maiores detalhes referentes a versões, cores e preços sugeridos serão divulgados no lançamento, programado para novembro, em data ainda a ser confirmada.

Sonolência no trânsito

Pelo menos 4 de cada dez acidentes nas rodovias federais estão relacionados à sonolência. Essa é a 3ª maior causa de acidentes de trânsito no país, ficando atrás apenas do uso de álcool e drogas ao volante (2ª) e excesso de velocidade (1ª), segundo dados de um levantamento feito pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet). Ainda pelo levantamento, 18% dos acidentes rodoviários envolvendo motoristas profissionais, portadores das carteiras de habilitação C, D e E, são causados por fadiga (18%). Juntos, a fadiga e sono representam 60% dos acidentes de trânsito.

Segundo a conselheira da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), Leticia Pineschi, os horários com mais incidência de acidentes de trânsito por sonolência são durante a madrugada e no início da manhã. “Os acidentes em geral acontecem no fim de tarde, no início da manhã e durante a noite com colisão na traseira ou desvio da pista. Em geral são acidentes que são causados por sonolência. Isso é muito comum em relação ao transporte de cargas, e ao transporte realizado por motoristas de carro de passeio, especialmente. Em geral, os condutores que não são profissionais ou que estão sob carga de trabalho excessiva, acabam sofrendo esse tipo de incidência ao extrapolar o seu limite de resistência”, explica.

Dentre as principais causas de sonolência ao volante e consequentemente dos acidentes de trânsito estão “o descanso inadequado do condutor – privação de sono ou dormir menos de oito horas por noite – e distúrbios do sono. Muitas pessoas sofrem de diversos distúrbios do sono e não têm consciência disso”, completa a conselheira. 

Para evitar acidentes de trânsito por sono, Pineschi aconselha que os condutores devem fazer paradas para descanso durante a viagem. “Ao menor sinal de sono, o motorista deve parar o veículo e descansar. Não adianta lutar contra o sono. Este vai vencer e o motorista tem que descansar. Ele também tem que cuidar da alimentação e da saúde para que não tenha nenhum dos distúrbios do sono conhecidos. Esses distúrbios estão muito ligados a apneia, pressão alta, a problemas respiratórios que eventualmente nem mesmo a pessoa sabe que tem”, ressalta.

A conselheira ainda destaca a importância de manter uma boa qualidade do sono. “Uma boa qualidade do sono melhora toda a qualidade de vida da pessoa. Isso serve para todos os profissionais e para todas as pessoas. Quando você tem um sono saudável, um sono profundo, você permite um descanso adequado e você terá uma melhor qualidade no alerta, na atenção e no foco durante o desenvolvimento das tarefas do dia a dia”, diz.

Pós pandemia: só 31% usam apps – A Webmotors, portal de negócios e soluções para o segmento, acaba de mostrar pesquisa que indica o comportamento dos usuários da plataforma em relação às preferências de mobilidade no pós-pandemia. Segundo o levantamento, 67% dos entrevistados utilizam o carro próprio para ir e vir, enquanto 31% optam pelos aplicativos como principal meio de locomoção. Por outro lado, 26% decidiram descartar o transporte público após o período pandêmico. O estudo aponta também que 89% dos respondentes pretendem trocar de carro ou comprar um novo até 2024. Para 61%, o desejo é por um modelo usado, SUV (38%) e com motor flex (70%). “A preferência latente pelo veículo próprio pode ser um indicativo dessa alta intenção de compra para o último trimestre deste ano”, afirma Natália Spigai, CMO da Webmotors. “Outro ponto importante identificado pela pesquisa é que os usuários seguem com o hábito de trocar de carro regularmente (43%), o que sustenta a hipótese de um mercado aquecido no pós-pandemia” O levantamento foi realizado com cerca de 3,5 mil usuários da plataforma – a maioria homens (88%) com idade entre 46 e 55 anos (29%).

Calibragem de pneus com nitrogênio? – A calibragem de pneus é, e nem precisa ser muito enfático, de muita importância para a segurança, mas também para a economia, manutenção e o desempenho veicular. Ela é relevante para os usuários finais, assim como para motoristas profissionais e gestores de frotas. Nos últimos anos, uma alternativa tem ganhado destaque: a calibragem com nitrogênio. Vale a pena? A coluna De Bigu traz algumas dúvidas elaboradas pela Air Products, empresa especializada em fornecimento de gases industriais.

Mais economia na manutenção – Uma das maiores preocupações dos motoristas é o custo associado à manutenção de seus veículos. Pneus descalibrados podem aumentar significativamente o consumo de combustível e comprometer a estabilidade do veículo. No entanto, a calibragem com nitrogênio oferece uma solução eficaz. “Com o uso do nitrogênio, o intervalo entre calibragens pode se prolongar por até 45 dias”, afirma Omar Abreu, vendedor técnico da Air Products. 

Evita perdas – Segundo ele, o ar comprimido, utilizado para encher os pneus dos veículos, é uma mistura de gases, sendo os principais oxigênio, nitrogênio e contaminantes como óleo e água. Nesse caso, a perda de pressão pode chegar a cinco libras por semana. “Quando oferecemos a calibragem dos pneus apenas com nitrogênio, prolongamos a periodicidade entre calibragens por uma razão simples: as moléculas desse gás são maiores e demoram mais para sair pela borracha do pneu, que é permeável”, explica. E mais: “O segundo ou terceiro maior custo do transporte rodoviário hoje é, sem dúvida, o pneu, perdendo apenas para o combustível e em alguns casos para mão de obra. O nitrogênio representa em média 10% de ganho na primeira vida útil do pneu e economia de cerca de quatro pneus por mês para frotistas”, completa.

Mais segurança – Outra vantagem de pneus calibrados com nitrogênio se refere à segurança. Isso porque pneus com pressão incorreta podem comprometer a estabilidade do veículo e aumentar o risco de acidentes. Omar Abreu observa que nesse sentido, a calibragem com nitrogênio tem se mostrado uma solução eficaz. A permeabilidade reduzida do nitrogênio, em comparação com o ar comprimido, mantém a pressão dos pneus estável por mais tempo, proporcionando uma condução mais segura”.

Preservação do meio ambiente – A sustentabilidade é uma preocupação global e a calibragem com nitrogênio oferece também benefícios ambientais. “Com o uso de nitrogênio, que é um gás totalmente inerte, estável, isento de umidade e óleo, a temperatura e a calibragem ideal do pneu são mantidas por mais tempo, preservando a estrutura interna. Para pneus de transporte, é possível ter em média uma reforma a mais por carcaça, o que também gera ganho ambiental, uma vez que significa melhor aproveitamento do pneu e menor geração de sucata”, destaca Omar Abreu. 

Onde encontrar gás nitrogênio ? – Para garantir a calibração com nitrogênio, basta verificar se a concessionária ou loja revendedora de pneus possui o equipamento compatível. O problema do nitrogênio é o custo de calibragem (pode chegar a R$ 10 por pneu), enquanto o ar comum é geralmente de graça. 

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Tracker Midnight: é série especial ou pura vaidade? 

A customização de carros, que nos EUA é moda individual há décadas, a ponto de variar a intensidade por região, também chegou ao Brasil nos anos 2000. Goiano ‘tunar’ picape é tão comum que nem mais surpreende alguém, por exemplo. Mas, aos poucos, a iniciativa foi sendo absorvida pelas próprias montadoras. Agora, nem séries especiais o são mais: basta uma cor específica, um pacote de equipamentos aqui e três ou quatro modelos da mesma marca ganham o privilégio. É o caso das versões Midnight, da Chevrolet, adotada amplamente no Brasil (S10, Equinox, Onix e Cruze). No caso, qual a vantagem para o consumidor? Um diferencial na roda, uma identidade mais exclusiva, um pacote extra de conforto ali – ou de segurança – e por aí vai.

Para se destacar – Este colunista testou o SUV compacto Tracker com a configuração Midnight – que aposta no visual com acabamento escurecido e pacote de equipamentos (só um pouco) mais recheado. A versão usa motor e câmbio em comum às demais: o bom 1.0 turbo de 116cv de potência e 16,8kgfm de torque e câmbio automático de 6 marchas. Na vida diária, é excelente: trabalha bem já com faixas de torque baixas e age rápido em caso de ultrapassagens e acelerações. É, de longe, o melhor benefício do conjunto. A transmissão é tão suave que você esquece dela: não há trancos nem pedidos de ‘socorro’. Talvez fosse o caso de se pôr aletas atrás do volante, para melhor controle (afinal, é um carro customizado). A suspensão absorve a buraqueira de forma eficiente. O consumo – lembrando sempre que ele está atrelado ao comportamento do motorista – ficou na faixa dos 11 km/l, principalmente em razão do fato de ele ter sido mais usado nas vias urbanas (embora tenha circulado por BRs).

Chevrolet Tracker Midnight 2024

Consumo – Pelos dados oficiais, o consumo apresenta os seguintes números: cidade; 11,2 km/l com gasolina; estrada, 13,6 km/l. E mostram que a aceleração de 0 a 100 km/h é realizada em 10,9 segundos e a velocidade máxima é de 177 km/h. Porém, a configuração Midnight não é mais a topo de linha, como anteriormente: fica como intermediária entre a LT e a LTZ – e isso garante uma variável interessante de preços para quem sempre sonhou com “exclusividade”. O retorno da Tracker Midnight (explorando o visual, vale lembrar) foi anunciado em meados do primeiro trimestre do ano, aproveitando o sucesso do reality show BBB, da Globo.

Configurações e preços

AT turbo 116CV – R$ 130.920

LT turbo 116CV –  R$ 135.320

Midnight turbo 116CV – R$ 145.560

LTZ turbo 116CV – R$ 147.760

RS 133CV – R$ 163.820

Premier AT turbo 133CV – R$ 166.780

A versão Midnight tem emblema preto da marca, a famosa gravatinha, faróis com máscara negra, logos alusivas à versão na base das portas dianteiras e uma grade frontal com detalhes em preto brilhante. Aliás, é o mesmo acabamento adotado nos retrovisores externos e apliques dos para-choques. Por ser ‘superior’ à LT, a Midnight tem rodas de liga leve com 17 polegadas de diâmetro e acabamento preto chamado “High Gloss”. Do ponto de segurança, vale lembrar: a intermediária tem seis airbags, alerta de frenagem de emergência e controles de tração e estabilidade, por exemplo. Mas poderia ser melhor em função do preço cobrado. Modelos mais baratos de outras marcas já ofertam mais. Não há, por exemplo, teto panorâmico, retrovisor eletrocrômico, frenagem automática de emergência, monitoramento da pressão dos pneus, carregador de smartphone por indução e por aí vai. A luz de circulação diurna é em LED. Há disponíveis sensores de estacionamento e crepuscular para ligação dos faróis. E, por fim, assistente de partida em rampa e piloto automático.

Vida a bordo – Tem bancos com bom acabamento, embora mais para simples (embora ‘vendidos’ comercialmente como premium, o que não é). Claro, são pretos –  com costura pespontada cinza. O banco do motorista tem regulagem de altura manual, mas merecia algo melhor. O volante tem base reta e também revestido com o mesmo material. Há plásticos sobrando pelos painéis de portas ou no console central. Aliás, o design interno não muda em relação às demais versões – exceto, claro, a cor. 

O ar-condicionado é manual e a chave de aproximação para abertura das portas e partida por botão é útil, prática e bem-vinda nesta versão. Os retrovisores externos são elétricos (sem sinalização para mudança de faixas) e há conexão sem fio para smartphones – e  são quatro portas USB. O sistema de monitoramento e concierge da marca, o OnStar, garante wi-fi embarcado vale simultaneamente para até sete aparelhos. A direção elétrica é leve e gostosa de manuseá-la no dia a dia. Vale lembrar que ela é progressiva: quanto maior a velocidade, mas firme ela fica, por questões de segurança.

A tela da central multimídia de 8’’ tem qualidade – logo sentida no visual de média definição oferecido pela câmera de ré. O espaço, comum a todas as configurações, garante conforto a quatro ocupantes. O porta-malas tem capacidade para quase 400 litros (393, para ser exato), algo suficiente para uma família de quatro pessoas (casal e dois filhos).

Dos 10 SUVs compactos mais vendidos em setembro, o Tracker (todas as versões) emplacou 6.537, o Volkswagen T-Cross ficou em segundo com 5.365, o VW Nivus em terceiro com 4.771 e o Nissan Kicks com 4.706.

Novo Honda ZR-V: R$ 214,5 mil – A montadora japonesa acaba de lançar o ZR-V, o SUV do Civic. Importado do México, tentará, aliás, ganhar clientes do próprio Civic e será o “veículo médio” nas concessionárias ao vender qualidades de SUV com sedã. Vem apenas na versão Touring, de R$ 214.500. A expectativa é de 1 mil unidades/mês, concorrendo com Jeep Compass e Toyota Corolla Cross. O motor é 2.0 aspirado a gasolina com 161cv e 19,1kgfm de torque e transmissão automática CVT com simulação de 7 marchas. Só para lembrar: a maioria dos concorrentes é turbinada e apenas o Corolla Cross ousa usar motor (2.0) aspirado. E quanto aos equipamentos? Pelo preço cobrado, tem obrigatoriamente ar-condicionado digital de duas zonas, central multimídia de 9 polegadas, quadro de instrumentos com tela de 7 polegadas e velocímetro analógico!!. O carregador de celular é por indução, tem teto solar, acesso por chave presencial e partida por botão e por aí vai. Tem também frenagem automática de emergências, alerta de saída de faixa com correção no volante e controlador de velocidade adaptativo com função de parada. Ah, são 7 airbags.

Mitsubishi Pajero ganha versão topo de linha – A linha de SUVs  Pajero Sport teve suas versões atualizadas no mercado nacional e conta agora com a versão Legend, a mais luxuosa e completa do modelo. A topo de linha ganha alguns itens exclusivos e tem como alvo na concorrência a Toyota SW4 Diamond: rodas de 20 polegadas com acabamento em fumê, maçanetas e retrovisor na cor da carroceria (em substituição ao cromado existente na versão HPE-S) etc. A moldura do skidplate recebeu acabamento em preto, assim como parte da grade dianteira, enquanto a dos paralamas ganha cromado escurecido. A parte traseira traz moldura da tampa na cor da carroceria, que contrasta com o acabamento em preto que reveste a moldura do skidplate. 

Com a reestruturação, a linha Pajero Sport 2024 passa a contar com as seguintes versões disponíveis no país:

HPE: R$ 340 mil 

HPE-S: R$ 370 mil

Legend: R$ 410 mil 

O interior ganha mais ‘luxo’ com a adoção de acabamentos em preto nos detalhes do painel, console central e das portas.Tem também aquecimento dos bancos dianteiros e traseiros. Os dianteiros, aliás, contam com ajuste elétrico de posição (o que já tinha na versão HPE-S). O novo sistema de som tem oito alto-falantes e 510W de potência e o sistema de entretenimento com tela de oito polegadas sensível ao toque é compatível com Android Auto e CarPlay.

Volvo EX30 – Nem chegou às lojas e… – Apresentado em setembro, o Volvo EX30 2024 já bate recordes: ainda nem chegou nas concessionárias da marca (só em maio de 2024!!) e já vendeu cerca de 2 mil unidades. Ele é o terceiro modelo totalmente elétrico da Volvo no Brasil, seguindo o XC40 e o C40, e torna o acesso mais acessível: custa a partir de R$ 219.950, a maioria (55%) da versão de topo Ultra. A diretoria da marca pretende ser a líder de vendas do segmento premium, dobrando os volumes de emplacamentos na América Latina. O EX30 2024 foi lançado em quatro versões, todas equipadas com o motor elétrico traseiro de 272 cv de potência e 34,3kgfm de torque, que permite aceleração de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos na versão de entrada e 5,3 segundos para os modelos Extended Range. A velocidade máxima é de 180 km/h para todas as versões. São duas opções de baterias: 51 kWh LFP ou 69 kWh NMC, o que pode resultar em uma autonomia de até 470 quilômetros dependendo do padrão adotado. O EX30 pode atingir potência de carregamento de até 153 kW – o que é suficiente para recarregar a bateria de 10% a 80% em pouco mais de 25 minutos. Veja preços e versões:

VersãoBateriaAlcancePreço
Core Singe Engine 51 kWh344 km R$ 219.950
Core Single Engine Extended Range69 kWh480 km R$ 239.950
Plus Single Engine Extended Range69 kWh480 km R$ 264.950
Ultra Single Engine Extended Range69 kWh480 kmR$ 279.950

Linha Hyundai 2024 – O modelo mais popular da Hyundai brasileira, o HB20 (tanto sedã quanto hatch) ganhou uma nova configuração de versões. Isso significa algumas alterações de itens de série e um reposicionamento de preço entre elas. Agora, a marca oferece o HB20 Sense Plus de entrada – que ganhou pintura nas capas de retrovisores e maçanetas. A Comfort Plus tem câmera de ré e faróis com acendimento automático, diferenciando-se a Comfort. A Limited Plus, a topo de linha com o 1.0 aspirado, ganha painel de instrumentos colorido e chave presencial com partida por botão. A Platinum Safety passa a ter itens de assistência ao motorista, mas por um valor mais acessível do que a Platinum Plus. 

Confira preços: 

HB20 1.0 Sense Plus –R$ 82.890

HB20 1.0 Comfort Plus – R$ 86.490
HB20 1.0 Limited Plus – R$ 91.090

HB20 1.0T MT6 Comfort Plus – R$ 99.990

HB20 1.0T AT6 Platinum Safety – R$ 113.290

HB20 1.0T AT6 Platinum Plus – R$ 120.990

Bebeu e atropelou? Pague a conta do SUS – A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1615/21 para, nos crimes de homicídio ou de lesões corporais, obrigar o condutor de veículo flagrado sob a influência de álcool ou substância psicoativa ressarcir os custos do Sistema Único de Saúde (SUS) no atendimento às vítimas. O relator é o deputado Luiz Lima (PL-RJ). “Aquele que, por ação ou omissão, causar algum dano a outro tem o dever de repará-lo”, disse. Segundo o Ministério da Saúde, os acidentes de trânsito são a segunda maior causa dos atendimentos de urgência e emergência no SUS. Diante disso, o ex-senador Wellington Fagundes (MT), autor da proposta, defendeu a mudança nas leis, pois os atos de motoristas sob efeito de álcool e drogas prejudicam o Erário.

Kombi elétrica: R$ 155.880 por ano – E finalmente o ID. Buzz, uma espécie de kombi elétrica ‘relançada’ pela Volkswagen, estreia no Brasil. Mas apenas com um lote de 70 unidades e exclusivamente pelo serviço de assinatura, o VW Sign&Drive, com franquia de rodagem de até 3.100 km por mês. Preço: R$ 155,8 mil por ano. O elétrico desembarca por aqui dez anos depois do fim da produção da Kombi e tem motor de 204 (150 kW ) de potência e 31,6 kgfm de torque, com autonomia de 423 km.

Carros elétricos e seus mitos – A BMW, uma das pioneiras na eletrificação da frota, decidiu desvendar os mitos que existem em torno desses modelos, que ainda aguçam a curiosidade de muitos brasileiros. Ao todo, o BMW Group Brasil tem seis modelos 100% elétricos no Brasil, incluindo o BMW iX, o carro elétrico com maior alcance no país. Afinal, há vantagens em adquirir um carro elétrico? 

Autonomia ou alcance – O primeiro mito que cerca os carros elétricos se refere ao quesito autonomia ou alcance. Com baterias cada vez mais modernas e avançadas, assim como os sistemas para gerenciamento do sistema e regeneração, o alcance dos carros elétricos tem crescido cada vez mais. A BMW tem carros elétricos eficientes do país, de acordo com o Inmetro. Os quatro primeiros carros elétricos com maior alcance do Brasil são da marca. Líder isolado, o BMW iX xDrive50 Sport segue sendo o único carro a ultrapassar a barreira dos 500 quilômetros de alcance, totalizando 528 quilômetros de alcance. 

Lentidão para recarregar – O veículo eletrificado evita a interrupção da mobilidade, pois é carregado em momentos oportunos: à noite ou quando o cliente vai ao shopping, cinema, mercado etc. Mesmo quando conectado a uma tomada doméstica, na qual a recarga possa levar uma noite inteira, o proprietário do veículo elétrico sempre terá a sensação de “tanque cheio”. Com as “ wallboxes” (estações de recarga), o tempo de carregamento completo pode ser reduzido para minutos ou poucas horas, dependendo do nível de carga do início do processo.

Prejudicial ao meio ambiente – São muito melhores, especialmente em países com alto índice de fontes renováveis na geração de energia, como é o caso do Brasil. Mas, mesmo que a eletricidade produzida convencionalmente seja levada em consideração para o cálculo e o ônus da produção seja incluído, os carros elétricos ainda estarão à frente. 

Mais caros – O custo do carro elétrico para o cliente já é menor, se considerados todos os custos envolvidos na mobilidade, como manutenção, custo da energia, impostos e seguros. Quanto mais utilizado, mais rápido haverá retorno do investimento. O Brasil possui excelentes condições para o proprietário do carro elétrico. IPVA reduzido ou zerado em diversos estados, custo de energia competitivo e infraestrutura de recarga totalmente gratuita, além de isenção de rodízio na maior cidade do país.

Dão choque – Cada vez que uma nova tecnologia é desenvolvida, as pessoas a enxergam com ceticismo. “Posso confiar nisso?” As baterias são testadas até para inundações. No caso de um acidente, por exemplo, o fluxo de corrente da bateria geralmente é imediatamente desligado, para que não haja risco de choque elétrico aos ocupantes ou prestadores de serviços de emergência. Com o sistema completamente blindado e a prova d’água, os carros elétricos andam até em zonas alagadas sem qualquer tipo de problema.

Solução “paliativa” – Parece inevitável que a era dos carros com motor à combustão termine no futuro, não apenas pela natureza finita dos recursos petrolíferos. No momento, não é possível prever se os carros elétricos e híbridos plug-in vão dominar o mercado. O certo é que a experiência ao volante, os custos cada vez menores e as mudanças fundamentais na mobilidade farão com que os veículos totalmente elétricos desempenhem um papel importante no futuro. 

Não são divertidos ao dirigir – “É divertido dirigir um carro elétrico?” A resposta é: com certeza! As acelerações impressionantes deixam qualquer um boquiaberto. Centro de gravidade baixo, torque imediato e regeneração automática de energia são a fórmula perfeita para muita diversão! O BMW iX M60, por exemplo, tem até 619cv de potência e até 1.100 Nm de torque. Isso é muito divertido!

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Versão ‘envenenada’ Fastback Abarth custa R$ 160 mil 

A Stellantis acaba de lançar no Brasil um irmão Abarth do Pulse: o Fastback também foi envenenado pelo escorpião e custa R$ 160 mil. Ele tem o mesmo motor 1.3 turbo da versão Limited: o 1.3 turbo de 185 cv de potência e 27,5 kgfm de torque, com câmbio automático de seis marchas. A Stellantis, porém, garante que o Fastback Abarth recebeu ajustes eletrônicos específicos e ganhou potência e agora faz de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos. A velocidade máxima é de 220 km/h. O modelo, produzido em Betim (MG), tem diferenças da versão Limited, a topo de linha. Por exemplo, ganhou suspensão mais esportiva, direção direta, pneus mais aderentes e rodas largas e mais leves, além de controles eletrônicos com ajustes esportivos. O modo Poison (Sport, no Pulse), oferece calibração de motor e câmbio com entrega de torque e potência muito mais rápida. Sem falar num xodó dos fãs da marca: o escape bilateral com som típico de um autêntico Abarth. 

A lista de equipamentos de série é bem ampla: alerta de colisão frontal, frenagem autônoma de emergência, ar-condicionado automático digital, faróis e lanternas full LED, freio de estacionamento eletrônico automático com Auto Hold e central multimídia de 10.1 polegadas com conectividade a bordo, Não há opcionais. Modelo começa a ser vendido esta semana nas 70 concessionárias da rede especializada Abarth no país

Com a chegada do Abarth, houve um posicionamento de preço na gama. O preço sugerido da versão Limited Edition Powered by Abarth foi reduzido em R$ 8 mil. 

Confira abaixo todos os valores:

  • Fiat Fastback Turbo 200 AT: R$ 122 mil
  • Fiat Fastback Audace Turbo 200 Flex AT: R$ 139 mil
  • Fiat Fastback Impetus Turbo 200 Flex AT: R$ 151 mil
  • Fiat Fastback Limited Edition Powered by Abarth Turbo 270 Flex AT: R$ 155 mil
  • Fastback Abarth: R$ 160 mil

BMW X7 renovado: R$ 1.154.950 – O reestilizado BMW X7 acaba de desembarcar oficialmente no Brasil, mas será para poucos felizardos. A versão M60i, única ofertada, tem motor V8 com potência de 530 cv e preço de exatos R$ 1.154.950. O foco das mudanças foram visuais: o conjunto óptico, por exemplo, agora é dividido, com a parte de cima abrigando as luzes diurnas de LED e a de baixo os faróis principais. A grade continua grande e bem destacada, enquanto o para-choque tem novos moldes e vincos mais recortados. A traseira, porém, quase não mudou e segue com lanternas horizontais divididas pela tampa do porta-malas. No interior, destaque para as novidades tecnológicas, como a gigantesca tela horizontal que abriga conjuntamente os elementos do quadro de instrumentos (12,3 polegadas) e as funções do sistema de entretenimento (14,9″). 

Outlander híbrido plug-in virá ao Brasil – Um pouco com atraso, mas o Mitsubishi Outlander de nova geração virá ao Brasil, conforme informação do Motor1.  Virá na versão PHEV, híbrida do tipo plug-in combinando motor a gasolina com propulsores elétricos. Com plataforma e componentes mecânicos compartilhados com o Nissan X-Trail (também cotado para o Brasil) tem conjunto óptico dividido em dois andares com filetes de luzes diurnas de LED na parte superior e, logo abaixo, luzes principais no para-choque.

Novo Renault Kardian – A marca francesa apresentou esta semana no Brasil o Kardian, crossover do segmento B (ou SUV compacto). Ele tem motor a gasolina de três cilindros, com turbocompressor e injeção direta, capaz de fornecer 125cv e 22,4 kgfm com etanol. Quem o viu de perto garante que ele se assemelha muito ao Sandero Stepway europeu. O brasileiro, aliás, não deve sair de linha. De qualquer forma, o bom do carro é o pacote de segurança: são seis airbags de série e vários auxílios à direção que – nesse particular – não estarão como itens de série para todas as configurações. A produção dele será no Paraná, a partir de janeiro, e as vendas estão previstas para março. Especula-se que o preço será na faixa dos R$ 110 mil.

Fim do Captur – Com a chegada do Kardian, prepare-se que vai acontecer com o Captur: ele vai ser descontinuado (sai de linha) no Brasil. A Renault reconhece que o modelo “sofreu impactos” pela falta de componentes e que, por isso, teve seu ciclo de produção encerrado no Brasil. Em 2021, ele havia recebido um bom motor, o 1,3 turboflex, mas fracassou. No ano passado, segundo a Fenabrave, teve 3.007 unidades vendidas, ocupando o 25º lugar entre os SUVs.

Nova L200 em breve no Brasil – Mauro Correia, representante da Mitsubishi no Brasil, disse a jornalistas brasileiros participantes do Salão de Tóquio, no Japão, que a sexta geração da Mitsubishi L200 estará em breve por aqui. O modelo ainda está em fase de homologação, com motor sendo preparado para as normas de emissões do Proconve L8. A Mitsubishi reformulou completamente o visual da sexta geração da L200 – que ganhou um estilo mais imponente, mas quadradão, com uma grade frontal protuberante e os faróis divididos em dois blocos. O motor será um novo 2.4 turbodiesel com 204 cv de potência e 47 kgfm de torque. A transmissão é automática de seis marchas.

Strada celebra 25 anos – Em 24 de outubro de 1998 nascia a Strada, uma picape compacta que revolucionaria o seu segmento. Responsável por trazer diversas inovações para a categoria, a Strada comemora 25 anos de existência, com uma trajetória de sucesso e uma legião de fãs. No total, são mais de 2 milhões de unidades produzidas desde que ela chegou ao mercado. E não para por aí: a Strada ainda se tornou a única picape a chegar ao topo do mercado brasileiro, sendo o carro mais vendido do país desde 2021. Aliás, somente neste ano, já foram comercializadas mais de 86 mil unidades do modelo (até setembro). Mais do que isso, o sucesso da picape se estende além das fronteiras nacionais. Exportada para Uruguai, Paraguai e Argentina, a Strada ainda é um dos veículos mais vendidos da América Latina. Desenvolvida e fabricada no Polo Automotivo Stellantis de Betim, a picape foi pioneira em diversos pontos ao longo de sua trajetória, como a introdução da cabine estendida em 1999, a cabine dupla em 2009 e a revolucionária terceira porta em 2013. Em 2020, passou por uma renovação completa, oferecendo quatro portas e cinco lugares, ficou ainda mais robusta, tecnológica e ainda ganhou um novo design. No ano seguinte, ela inovou mais uma vez ao se tornar a primeira de seu segmento a oferecer um câmbio automático do tipo CVT. Em agosto deste ano, o modelo trouxe novidades: o motor turbo 200 flex, que traz 130 cv com etanol (125 cv com gasolina) e torque de 200 Nm e ainda permite que o modelo vá de 0 a 100km/h em apenas 9,5 segundos. 

Nordeste: recuo para gasolina e etanol – A última análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, apontou que na Região Nordeste o preço médio do litro da gasolina recuou 1,61% na primeira quinzena deste mês, ante setembro, vendido a R$ 6,11. O etanol ficou 2,17% mais barato nas bombas, comercializado a R$ 4,50. Trata-se das variações de recuo mais expressivas de todo o país. Na contramão desse comportamento de baixa,  o diesel comum, por sua vez, fechou a R$ 6,33 na região, após alta de 0,64%, enquanto o tipo S-10 foi comercializado a R$ 6,42, após aumento de 0,47% se comparado a setembro. 

Alta nas buscas por híbridos novos – Levantamento inédito da Webmotors, portal de negócios e soluções para o segmento, revela que a busca por veículos híbridos novos na plataforma cresceu 118% em setembro de 2023 ante o mesmo mês do ano passado. Já entre os modelos híbridos usados, dados do Webmotors Autoinsights mostram que a procura aumentou 95% em idêntico período. “Alinhado ao crescimento das buscas, outro estudo recente, que indica a intenção de compra dos usuários da plataforma, mostra que para 63% dos respondentes a perspectiva de economia de combustível é o principal motivo para a escolha de um modelo híbrido”, comenta o CEO da Webmotors, Eduardo Jurcevic. A pesquisa traz também o ranking dos modelos híbridos novos e usados mais procurados pelos usuários do marketplace até setembro deste ano. O Volvo XC60 aparece em primeiro lugar entre os automóveis novos mais pesquisados no período, enquanto o Toyota Corolla lidera entre os modelos usados da categoria. 

Confira:

Novos

  1. Volvo XC60
  2. Kia Sportage
  3. Honda Civic
  4. GWM Haval H6
  5. Kia Stonic

Usados

  1. Toyota Corolla
  2. Porsche Cayenne
  3. Volvo XC60
  4. Porsche Panamera
  5. Toyota Corolla Cross

Seguro: saiba o preço dos 10 mais vendidos – Ter o seguro de um carro é importante – e nem precisa ser muito esperto para saber. Afinal, em casos de acidentes ou furtos, é a seguradora que fica responsável por cobrir os custos destes acontecimentos inesperados. No entanto, o preço do serviço varia muito de acordo com cada perfil. A Minutos Seguros fez um levantamento interessante do preço médio do seguro dos 10 carros mais vendidos do Brasil em 2023. A cotação foi feita considerando um perfil de 35 anos, seja de homens ou de mulheres casado(a)s moradores do estado de São Paulo. Além disso, os preços mencionados são os de menor valor a partir de uma pesquisa feita com as seguradoras Azul, Alfa, Aliro, Allianz, Bradesco, HDI, Itaú, Ituran, Liberty, Sompo Seguros, Mapfre, Mitsui, Porto Seguro, Tokio Marine e Zurich. Veja os resultados:

Modelo
Perfil masculino
Perfil feminino
1º) Fiat StradaR$ 6.737,12R$ 3.305,24
2º) Volkswagen PoloR$ 2.781,45R$ 1.978,32
3º) Chevrolet OnixR$ 3.695,10R$ 1.936,62
4º) Hyundai HB20R$ 3.191,13R$ 2.669,21
5º) Chevrolet Onix PlusR$ 4.585,12R$ 2.740,39
6º) Fiat MobiR$ 5.190,88R$ 2.064,80
7º) Volkswagen T-CrossR$ 3.534,06R$ 3.564,65
8º) Fiat ArgoR$ 3.031,98R$ 2.260,44
9º) Chevrolet TrackerR$ 4.987,92R$ 3.126,29
10º) Hyundai CretaR$ 3.431,23R$ 2.535,44

Valor do tíquete médio do usado sobe – O comércio de automóveis usados e seminovos em setembro registrou uma margem bruta de 12,3%, recorde no ano. Em 2023, a melhor performance havia sido registrada em fevereiro (11,5%). Este também é o segundo mês consecutivo de alta do tíquete médio, que passou de R$ 77.578 em agosto para R$ 78.767. Os dados são do Estudo Performance de Veículos Usados (PVU), realizado pela MegaDealer com base nos dados da plataforma Auto Avaliar. O resultado chama a atenção por conta da queda nas vendas que, segundo a Fenabrave, foram 14% menores que em agosto (875 mil unidades). Apesar da alta do tíquete médio, o valor praticado no mercado ainda está abaixo de junho (R$ 81.693). “Há uma tendência de recuperação dos preços com a volta da normalidade após o impacto do programa de governo que estimulou a venda de carros novos por um curto período e desestabilizou o mercado de usados”, explica J.R. Caporal, CEO da Auto Avaliar.

Para se ter uma ideia, veículos produzidos entre 2012 e 2015 custavam, em média, R$ 45.135 em junho. Seus valores recuaram para R$ 41.190 em julho. Mas em agosto tiveram uma leve recuperação para R$ 42.488 e em setembro já estava em R$ 43.653. O tíquete médio é ainda 3,3% abaixo do junho, mas 2,7% acima do registro de agosto. O mesmo ocorreu com os veículos ano/modelo 2016 a 2019 que em setembro custavam, em média, R$ 71.218, – 4,8% na comparação com junho, mas 1,7% acima do mês de agosto. A menor recuperação foi apresentada pelo segmento 2020 a 2022, cujo preço está em R$ 102.567, apenas 0,6% acima do valor de agosto e 5,1% abaixo de junho.

Férias antecipadas em Manaus – Boa parte das fábricas de motos em Manaus, no Amazonas, vai antecipar as férias coletivas em decorrência da seca que afeta o Norte brasileiro – que é dependente do transporte fluvial. Ao site AutoIndústria, as empresas informaram que vão adiantar o descanso que concederiam na segunda metade de dezembro. A Yamaha, Kawasaki e J. Toledo/JTZ já formalizaram a antecipação das férias coletivas, sendo que a primeira – segunda maior do país – estará em recesso entre os dias 1º e 10 de novembro. A Kawasaki vai parar por um período mais longo, de 6 a 27 de novembro. A partir de dados de produção consolidados até setembro, é possível estimar que 15,5 mil motos deixarão de ser montadas durante novembro, levando em conta apenas essas três grandes empresas. O total equivale a 12% da produção média mensal de motos em Manaus. A Honda, que detém mais de 70% do mercado brasileiro de motocicletas, informou que permanece adotando alternativas logísticas para manter a produção, mas ainda não tem previsão de férias coletivas. A Abraciclo, entidade que reúne fabricantes do setor de duas rodas, informa que “o cenário atual é de atenção e que todas as suas 14 associadas realizam monitoramento contínuo da situação”. Por isso, ainda é provável que mais fábricas adiantem o recesso de fim de ano.

Nova S 1000 XR – A BMW Motorrad mostrou oficialmente esta semana a nova S 1000 XR, numa versão levemente atualizada:três novas cores, ajustes pequenos na potência, novo assento e aumento de itens na lista de equipamentos padrão. A parte traseira possui novos painéis laterais e entradas de ar renovadas e o acabamento do radiador passou a ter uma superfície texturizada. O motor de quatro cilindros em linha agora, com uma geometria otimizada nos canais de admissão, teve a potência do motor aumentada em 5 cv, atingindo 170 cv, com torque de 11,4kgfm. A nova S 1000 XR vem com uma lista de equipamentos padrão ampliada, como Headlight Pro com luz de curva adaptativa, Daytime Running Lights (DRL) para melhor reconhecimento do veículo durante o dia, Keyless Ride etc.

Como evitar a suspensão da CNH – A suspensão da Carteira Nacional de Trânsito (CNH) acontece com frequência, sim – e é mais comum do que muitos imaginam. O  artigo 261 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que a CNH pode ser suspensa por duas razões: se o condutor cometeu uma infração autossuspensiva ou se o condutor superou o limite de pontos permitidos na CNH. Em ambos os casos pode-se recorrer e Roberson Alvarenga, CEO da Help Multas, rede de franquias especializada em recursos de multas de trânsito, processos de suspensão e cassação da CNH, destaca alguns pontos importantes para isso.

Como evitar? – A melhor maneira de evitar a suspensão é ter atenção e responsabilidade no volante. Alguns cuidados são básicos e muito necessários, como explica o CEO. “Não dirigir sob o efeito de álcool ou drogas, respeitar os limites de velocidade, evitar manobras perigosas com o veículo, estar sempre atento às sinalizações de trânsito e ter a CNH válida e com a validade em dia são alguns dos principais cuidados a serem tomados”, ressalta Alvarenga. Outra forma é recorrer antes de extrapolar os pontos e a suspensão acontecer. Todas as infrações de trânsito descritas no CTB são classificadas em quatro categorias: leves (três pontos), médias (quatro pontos), graves (cinco pontos) ou gravíssimas (7 pontos). Cada uma estabelece o valor da multa e o número de pontos que será computado na CNH do condutor. O Artigo 267 do Código de Trânsito Brasileiro, prevê que infrações de natureza leve ou média devem ser convertidas em advertência por escrito. Para usufruir desse direito, o condutor ou proprietário do veículo não deve ter cometido nenhuma infração nos últimos doze meses”, completa o especialista.

E agora, como recorrer? – Para recorrer aos casos de suspensão da CNH é necessário apresentar defesa prévia, que é uma manifestação escrita em que o motorista contesta a aplicação da penalidade. “Esse tipo de contestação deve ser feito dentro do prazo estipulado e os documentos devem ser devidamente apresentados como os previstos na Resolução 900/2022 Contran. Nesses casos, procurar um especialista no assunto pode facilitar o processo, por já saber o que fazer e como funciona o trâmite. Um profissional garante soluções ágeis para recorrer, já que possui eficácia em elaborar uma defesa administrativa, com os documentos necessários a serem apresentados aos Órgãos de Trânsito além da legislação aplicável em cada situação, realizando uma defesa personalizada para cada caso”, explica.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.

Carro elétrico por R$ 127 mil? 

A chinesa JAC, controlada no Brasil pelo empresário Sergio Habib, baixou o preço do e-JS1 para R$ 127 mil (contra R$ 136 mil antes). Em comunicado oficial, a JAC Motors anunciou que o carro elétrico mais vendido da linha ficará mais acessível graças a uma renegociação com a matriz da empresa, que viu a possibilidade de expandir o volume de vendas do modelo no Brasil. Embora o volume de vendas totais dos modelos 100% elétricos ainda seja pequeno no Brasil, inferior a 1%, o crescimento desse segmento, que registrou alta de cerca de 45% de janeiro a setembro deste ano frente ao mesmo período de 2022, chamou a atenção da JAC Motors na China.”Explicamos que o impacto de cerca de 5 a 7% no reposicionamento do preço refletiria num aumento de 20 a 30% nas vendas do E-JS1. E a matriz concordou”, explicou Sergio Habib. “Eles fizeram a parte deles. Agora é conosco”, concluiu.

Desenvolvido em parceria com o Grupo Volkswagen, o JAC e-JS1 é equipado com um motor de 45 kW (62 cv) de potência e 15,3 kgfm de torque – o que garante aceleração de 0 a 100 km/h em 10,7 segundos. A bateria de lítio-ferro-fosfato tem 30,2 kWh de capacidade, o que dá uma autonomia declarada de 302 km. A recarga rápida em eletropostos (de 15% a 85%) leva 1 hora. Usando um carregador doméstico do tipo wallbox com cerca de 7 kW, são 3,5 horas. Já em uma tomada caseira, uma carga completa (0% a 100%) requer 11 horas.

Kwid em venda direta para cliente comum – O consumidor só consegue comprar um carro diretamente da montadora se ele tiver CNPJ, for fazendeiro, dono de locadoras etc. Mas a Renault acaba de anunciar que por um período de até dois meses vai vender o seu modelo de entrada, o Kwid, com preço de venda direta para o consumidor comum. Com isso, o compacto ficou até R$ 7,2 mil mais barato. Em relação ao Kwid, isso pôde ser feito devido a um acordo com a rede de concessionários, e apenas para os modelos em estoque e num prazo de no máximo dois meses. A montadora vai recomprar o que estiver na loja estocado e vender direto para o consumidor. No Brasil, só tem operando de forma exclusivamente com venda direta a chinesa GWM, que assinou convenção com sua rede de concessionárias autorizando a prática. 

Mustang Mach-E, o primeiro elétrico da Ford – A marca norte-americana começou esta semana a vender no Brasil o Mustang Mach-E, o primeiro veículo 100% elétrico da marca no mercado brasileiro – e, também, o primeiro Mustang nessa eletrificação no mundo (e, nessa configuração, o carro elétrico com o maior torque, aceleração e autonomia da categoria). Desde a estreia global em 2021, já foi lançado em 40 países, sendo o segundo veículo elétrico mais vendido dos Estados Unidos. O Mustang Mach-E chega na versão exclusiva GT Performance AWD Extended Range, topo de linha. Equipado com dois motores elétricos, ele exibe números de respeito: tem potência de 487cv, torque de 87,7 kgfm e acelera de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos. A bateria, com capacidade de 91 kWh, garante uma autonomia de até 541km. Preço? R$ 486 mil.

Frontier agora tem garantia de seis anos – A Nissan anunciou esta semana que a garantia de fábrica da picape Frontier passa de 3 para 6 anos – e já a partir da linha 2024. É a maior cobertura do segmento no mercado nacional e vale para todas as versões. E mais: para pessoas físicas, a garantia não tem limite de quilometragem; para pessoas jurídicas, 6 anos ou 100 mil quilômetros rodados (o que ocorrer primeiro). A Frontier tem um bom pacote de segurança desde a versão básica, a S: faróis com acendimento inteligente, 6 airbags, bloqueio de diferencial mecânico, controles automático de descida e de tração e estabilidade, sistema de auxílio de partida em rampa, freios a disco nas quatro rodas, entre outros. O motor é 2.3 turbodiesel que desenvolve 163cv de potência e 43,3 kgfm de torque na versão básica. Nos modelos mais caros, os números sobem para 190 cv e 45,9 kgfm. O câmbio pode ser manual de 6 marchas ou automático de 7 relações, com tração 4×4.

Veja as versões e preços da linha 2024

S 2.3 diesel MT 4×4

R$ 243.090

SE 2.3 diesel AT 4×4

R$ 264.490

Attack 2.3 diesel AT 4×4

R$ 266.490

XE 2.3 diesel AT 4×4

R$ 282.990

Platinum 2.3 diesel AT 4×4

R$ 319.990

PRO-4X 2.3 diesel AT 4×4
R$ 324.990

Accord híbrido custa R$ 325 mil – A Honda apresentou esta semana a nova geração do Accord, numa versão híbrida de R$ 325 mil e bons equipamentos de segurança e conforto. O design, claro, continua conservador com seus faróis estreitos. Mas, internamente, destaque para o painel de instrumentos digital com tela TFT de 10,2 polegadas e funções configuráveis. Uma delas, por sinal, possibilita a consulta das informações por meio de um display de 6 polegadas. No centro do painel, uma multimídia flutuante de 12,3 polegadas e compatibilidade com Apple CarPlay e Android Auto. Ainda entre os equipamentos, sistema de som premium da Bose com 12 alto-falantes, quatro entradas USB-C iluminadas, carregador de celular por indução no console central e myHonda Connect (sistema que conecta motorista e carro via aplicativo no smartphone com funções como ajuste remoto do ar-condicionado, partida do motor, localização do veículos etc). E o mais importante: a questão de segurança, até pelo preço cobrado, se destaca com pacote (bem melhorado) Honda Sensing: câmera de alta capacidade instalada no topo do para-brisa, radar de ondas milimétricas instalado na grade frontal, os tradicionais controle de cruzeiro adaptativo e o sistema de frenagem para mitigação de colisão,por exemplo, estão lá. E os sistemas de assistência de permanência em faixa e de mitigação de evasão de pista, hoje presentes até em carros ‘populares’, idem. E são oito airbags (2 frontais, 2 laterais, 2 do tipo cortina e 2 de joelhos). Tem também monitor de atenção do motorista, assistente de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, sistema de luzes de emergência em frenagens severas, câmera de ré multivisão, sensor de pressão dos pneus e assistente para redução de ponto cego. O motor é um  2.0 de 146cv 19,2kgfm de torque associados a dois elétricos com potência combinada de 207cv. Novo Honda Accord Hybrid - Brasil

HB20: cinco anos, 800 mil unidades – O modelo da marca coreana nasceu especialmente para o mercado brasileiro (daí o H de Hyundai e o B de brasileiro). Isso foi em 2012. De lá para cá, chegou à marca de 800 mil unidades vendidas. Só este ano, foram 70 mil – ficando abaixo apenas do Chevrolet Onix. Ele é fabricado nas versões hatch e sedã, em Piracicaba, no interior de São Paulo. 

Polo de Goiana: híbridos e elétricos – O conjunto automotiva do grupo Stellantis em Pernambuco, onde são produzidos os modelos Jeep, Fiat Toro e picape RAM Rampage, foi escolhido para sediar a fabricação dos primeiros modelos equipados com a tecnologia Bio-Hybrid, referente aos híbridos flex a etanol, e também com a plataforma 100% elétrica. Desenvolvidos pela empresa no Brasil, esses novos veículos estarão disponíveis já no ano que vem. Segundo a Stellantis, eles serão responsáveis pela ampliação do parque de fornecedores no entorno da fábrica pernambucana de 38 para 50 no curto prazo, com projeto de chegar a 100. Outros dois pólos industriais do grupo (Betim, em Minas, e Porto Real, no Rio) também terão produção de modelos eletrificados.

Haval H6 desmontado aos 50 mil km –  A GWM Brasil realizou um desmonte total do SUV híbrido Haval H6 HEV. A ideia era verificar a durabilidade, a robustez e a confiabilidade do veículo. O modelo desmontado rodou exatos 51.886 quilômetros na mão de diferentes motoristas e em diversas situações de rodagem, como trânsito urbano intenso, estradas de terra e altas velocidades em rodovias. E, detalhe importante, esse veículo não passou por nenhuma revisão ou manutenção durante este período – nem mesmo troca de óleo do motor e filtros de ar. A empresa festejou o resultado. “Acabamos com o mito segundo o qual os carros chineses não possuem qualidade. Isso é coisa do passado”, provocou Oswaldo Ramos, CCO (Chief Commercial Officer) da GWM Brasil. Para realizar a desmontagem e a avaliação geral do carro, a marca brasileira convidou o especialista em mecânica automotiva Fábio Fukuda, que foi responsável pelo teste de Longa Duração da Quatro Rodas por 23 anos e já desmontou mais de 100 carros. A análise foi realizada nos seguintes componentes: cabeçotes, velas, turbo, cilindros e pistões, freios, virabrequim, refrigeração, carroceria, suspensão e direção, interior e acabamento e sistema de transmissão elétrica. “O resultado é um carro que revelou robustez e qualidade de construção surpreendentes”, destaca Fukuda.

GLA 2024: de R$ 370 mil a R$ 540 mil – A Mercedes-Benz apresentou no  Brasil o novo GLA, com motorização híbrido-leve e visual levemente retocado. São duas versões: GLA 200 AMG Line e AMG GLA 35 4Matic, com preços de R$ 370 mil a R$ 540 mil, respectivamente. O visual do GLA acompanha o do irmão GLB e ganha novo para-choque dianteiro, mais robusto, com grade redesenhada, faróis e lanternas com nova assinatura em LEDs. Para o GLA 200 AMG Line, rodas AMG de 20 polegadas, assentos esportivos e acabamentos com visual de fibra de carbono. Este tem motor 1.3 turbo com sistema híbrido-leve associado e potência de 163cv, com câmbio automatizado de dupla embreagem e 7 marchas. Já o AMG GLA 35 4MATIC tem motor 2.0 turbo com 306 cv, tração nas quatro rodas e câmbio automatizado de 8 marchas.

Panigale V4 R no Brasil: mas só duas – A moto de corrida homologada para rua Panigale V4 R vem apenas em duas unidades, ao preço de R$ 690 mil cada. A moto garante ao piloto amador um nível de especialidade de corrida que apenas os pilotos oficiais da Ducati poderiam experimentar. Ela ganhou melhorias no motor, chassi, aerodinâmica, eletrônica e ergonomia e se tornou ainda mais rápida. Só para se ter uma ideia: com a combinação de escape de competição e óleo dedicado, a potência máxima da Panigale V4 R pode atingir 240,5 cv. A reserva pode ser feita numa das concessionárias Ducati no país até 30 de outubro.

Scooter da BMW já em pré-venda – A BMW C 400 X já está em pré-venda na rede de concessionários brasileiros, com valores de R$ 54,9 mil a R$ 59,9 mil (de caráter mais esportivo).  Trata-se do 10º modelo do portfólio da Planta Manaus e o terceiro dos sete lançamentos planejados até 2025, dentro do aporte de R$ 50 milhões na fábrica manauara, anunciado no final de 2022. A scooter é equipada com motor monocilíndrico de 350cc e tem potência máxima de 34cv e torque 35Nm, sempre a gasolina. Já a transmissão é CVT (continuamente variável). As rodas são de 15 polegadas na dianteira e 14 polegadas na traseira. O tanque de combustível tem capacidade de 12,8 litros. O peso total do modelo é de 199kg. O modelo tem bons equipamentos de série, como controle de estabilidade automático, ABS, farol/lanterna/setas em LED, sistema para partida sem chave, tomadas USB de 12v e um compartimento expansível sob o banco que permite transportar um capacete fechado ou objetos de até 5kg. 

UTV para 4 pessoas chega ao Brasil – O mercado off-road espera saltar de US$ 16 bilhões, em 2023, para US$19 bilhões, em 2028, segundo a Mordor Intelligence – que atribui o salto à popularidade cada vez maior dos equipamentos e veículos deste segmento. Por isso, a CFMoto Brasil acaba de lançar no país o ZForce 950 Sport 4, um UTV (ou veículo utilitário multitarefas) bem mais forte, com espaço para quatro passageiros, 485 quilos de carga e capacidade para reboque de até 780 quilos. Os detalhes de acabamento e de suspensão garantem mais estabilidade, conforto e segurança, absorvendo impactos e irregularidades de qual seja o terreno. Ele é capaz de chegar aos 120km/h. 

Exame toxicológico – Com a derrubada dos vetos da Lei 14.599/23 que trata do exame toxicológico de larga janela, ficaram definidas novas regras – e para todos os motoristas, especialmente para a turma que lida com caminhões e carretas em longas jornadas pelo país afora. Os condutores que não tenham realizado o exame toxicológico periódico (a cada 2 anos e meio) serão punidos com a chamada multa de balcão, no valor de R$ 1.467,35 (Penalidade – multa cinco vezes) por se tratar de infração gravíssima. E sem prejuízo da multa de mesmo valor prevista para quem estiver dirigindo veículo das categorias C (caminhões), D (vans e ônibus) e E (carretas), com exame vencido. O exame toxicológico de larga janela detecta o usuário regular de drogas, cujo consumo da substância psicoativa compromete sua capacidade de dirigir sob efeito da mesma ou sofrendo as consequências da abstinência. Para isso, é feita a coleta de cabelo ou pelos. Para o coordenador do SOS Estradas, Rodolfo Rizzotto, a medida é fruto do bom senso. “Houve um acordo entre o governo e o Congresso para a derrubada dos vetos. Foi resultado do entendimento do Executivo de que os vetos estimulavam a impunidade de quem possivelmente usa drogas e não compareceu para fazer o exame“.

Seguro cai pelo quinto mês consecutivo – A TEx, insurtech especializada em soluções online para o mercado segurador, revelou que os preços do seguro de automóvel apresentou redução de 1,7% em setembro, em relação ao mês anterior, chegando ao valor de 5,8%. Na comparação com os 12 meses anteriores, também houve queda de 10,8%. Pelo quinto mês consecutivo, o índice registrou redução. A região onde o segurado reside é um fator muito importante na precificação do seguro, pois interfere diretamente nas taxas de roubo e furto. Em setembro, pudemos observar que a Região Metropolitana de Curitiba pagou 4,1% (do valor do seguro do carro), ou 39,7% a menos comparado com a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que pagou 6,8%, o índice mais alto das regiões comparadas.

Limpeza de estofados: questão de saúde – Você já parou para pensar que uma lavagem interna do seu carro é tão ou mais importante do que a externa? Principalmente dos estofados. A sujeira e as bactérias acumuladas nos tecidos podem desencadear alergias, infecções e problemas respiratórios. Além disso, desgastam o material e deixam mau odor. Por isso, a coluna Bigu traz dicas de Rodrigo ressurreição, CEO e fundador da Total Clean, rede de limpeza, higienização e impermeabilização desses equipamentos. Ele propõe uma limpeza completa a cada seis meses, mas o seu bom senso e do tipo de uso (estrada, cidades etc) deve prevalecer. “Vai além da parte estética: a limpeza e higienização combatem o acúmulo de  fungos, ácaros e bactérias, que são os principais agentes das doenças respiratórias”, conta Rodrigo. “Por isso, é preciso compreender que a higienização é uma maneira preventiva de garantir um ambiente saudável para os ocupantes do veículo”, complementa.

O CEO da Total Clean esclarece que uma limpeza profissional é feita por meio da aspiração do estofado e aplicação de shampoo, que atua na remoção da sujidade aparente. Em seguida, usa-se um produto à base de peróxido de hidrogênio, responsável pela higienização do estofado. Para finalizar, é feita a sucção. 

Veja como é possível preservar o estofado com passos simples:

  • Faça um limpeza regular: estabeleça uma rotina semanal de aspiração e limpeza com pano levemente umedecido para retirar o acúmulo de poeira
  • Fuja do sol: pode ocasionar o desbotamento do tecido
  • Utilize capas de proteção: principalmente ao transportar animais que podem rasgar o tecido
  • Fique de olho na ventilação: permita a ventilação no interior do veículo porque isso ajuda a evitar o acúmulo de umidade e odores.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Sentra Advance: o novo vice-líder dos sedãs médios 

O Toyota Corolla continua sendo o sedã médio preferido dos brasileiros. Somente de janeiro a setembro a marca japonesa vendeu 31,3 mil unidades do modelo. Mas o perfil do segmento mudou. O trio C (Corolla, Civic e Cruze) se desmanchou e agora abriu, por exemplo, o segundo lugar do ranking no acumulado de 2023 para o Nissan Sentra, com 2.946. O Chevrolet Cruze, cujo fim de linha deve acontecer até dezembro, vendeu apenas 876 de janeiro a setembro. Do Honda Civic, ninguém sequer fala, quanto mais compra: híbrido e bem mais caro, na faixa dos R$ 250 mil, tem vendido meia dúzia por mês. Por isso, a Nissan acertou ao trazer em março o renovado Sentra, agora importado do México. A Advance, de entrada, custa R$ 149,9 mil. Ela, testada por este colunista, vende 53% do mix – sendo os 47% restantes para a Exclusive e para a Exclusive com interior premium, de couro marrom.

Mesmo sendo de entrada, ela é bem equipada. Ela tem motor 2.0 com câmbio CVT e atende bem quem dá valor ao conforto, espaço, dirigibilidade… Talvez o conjunto pedisse um motor com menos cilindrada e turbinado, melhorando o consumo e ajudando o meio ambiente. Em acelerações e retomadas o condutor nota o esforço daquele que é a terceira geração da família MR20DD – e que, segundo os engenheiros da marca japonesa, ficou mais potente, mais eficiente e tem melhor nível de consumo de combustível. Mas o cuidado com a acústica ajuda a ‘esconder’ o barulho do motor.

Em termos de consumo, salientando sempre para medi-lo o comportamento do motorista, o Sentra faz uns 11 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada, se abastecido com gasolina. Movido exclusivamente a gasolina, ele desenvolve 151 cavalos de potência e 20 kgfm de torque. O câmbio CVT de oitava geração, simula oito marchas – com quadro modos de condução: normal (equilíbrio entre aceleração e dirigibilidade em qualquer condição); sport (marcha mais baixa com rotações mais altas); manual (para controle de velocidade e aceleração por seleção de marcha por meio de paddle shifts atrás do volante); e eco (ajusta a entrega de energia e a resposta do acelerador para o consumo ser reduzido entre 5% e 10%). 

Um detalhe inconveniente, digamos assim, é o freio de estacionamento acionado pelo pé esquerdo. Alguns equipamentos de segurança e conforto não estão presentes até modelos mais topo-de-linha. Tipo: alerta de tráfego cruzado traseiro, alerta inteligente de atenção do motorista, seis airbags, partida remota do motor e sistema de som Bose com 8 alto-falantes. Sem falar das praticidades: porta-trecos a granel (seis espaços na frente, cinco atrás e oito porta-copos), três entradas USB (duas na frente, sendo uma do tipo “C”, de carga mais rápida, e uma atrás). Todas foram colocadas em posições estratégicas e fáceis de acessar. O ar-condicionado é automático de duas zonas, os faróis em LEDs (inclusive os de neblina) com luzes diurnas e acendimento automático. 

Como ganhou 5 cm a mais que a geração anterior (e ficou mais largo que os concorrentes), o interior é bem espaçoso, relativamente bem acabado até na versão Advance (na topo de linha é excelente), e bem aconchegante, digamos assim. O porta-malas do Sentra comporta 466 litros. Como tem espaço de sobra, mesmo para motoristas com altura acima dos 1,80m, a posição de dirigir é boa, deixando as pernas esticadas e reduzindo as chances de batida de cabeça no teto. Vale lembrar que o ajuste do banco do motorista é elétrico (o volante também pode ser ajustado em altura e profundidade). 

O painel colorido é de 7 polegadas, facilitando a visualização das informações do computador de bordo, Este, por sinal, mostra consumo médio, tempo de viagem, velocidade média, autonomia, temperatura externa, aviso de abertura das portas, quilometragem total e parcial e mensagens de alerta. A central multimídia, por sua vez, é de 8 polegadas. No entanto, o espelhamento é feito apenas via cabo USB. 

Grand Cherokee agora é híbrido de 380cv e custa R$ 570 mil– A marca norte-americana pertencente ao grupo Stellantis trouxe de volta o Grand Cherokee. A quinta geração é em versão única, híbrido plug-in, muito mais luxuosa e preço acima de meio milhão de reais. O SUV 4xe 2.0 turbo e dois motores elétricos que, somados, geram 380cv e torque de 65 kgfm, é agora o modelo mais caro da marca no Brasil. Claro: ele não abre mão da lendária capacidade 4×4 da marca, com seus cinco modos selecionáveis de terrenos.  Apesar do sobrenome do Compass híbrido (4xe), o sistema do Cherokee é diferente: o motor elétrico fica dentro da transmissão e tem 136cv e 27kgfm, aproveitando a relação de marchas do câmbio de 8 marchas. A bateria é de 17,3 kWh com potência máxima de recarga de 7,4 kW em AC e, segundo o Inmetro, a autonomia elétrica é de 29 km. As baterias de íons de lítio, aliás, têm 400 Volts e podem ser completamente carregadas em duas horas e meia em uma tomada 220V com o carregador Jeep nível 2 (com potência de 7,4 kW, em corrente alternada, AC). O Grand Cherokee tem quase 5 metros (4.914mm) de comprimento e 214mm de altura mínima do solo. Quanto às outras medidas, vale lembrar: porta-malas de 580 litros de capacidade de rebocar até 2.332 kg.

Segurança e conforto – Até por conta do alto valor do modelo, o pacote de segurança tinha que ser à altura com o ADAS (sistema de assistência à condução) no nível 2. Ele tem piloto automático adaptativo, centralizador de faixas, monitor de ponto-cego com detector de tráfego cruzado, frenagem automática de emergência, câmeras 360 e farol-alto automático. Ainda em função do preço, e da perspectiva de concorrer com modelos também tradicionais no mercado, como Volvo, BMW, Mercedes-Benz etc, o modelo tem acabamento de primeira. São muitos detalhes em madeira, preto e alumínio. Além do painel e da central para o sistema multimídia, há uma tela só para o passageiro, que permite conectar um fone bluetooth para uso de uma fonte de mídia diferente. Com o Head-Up Display e o retrovisor com câmera, a Jeep alerta que são mais de 50″ em telas. O seletor do câmbio é rotativo, junto com o seletor de modos de tração. No lado esquerdo do motorista, o seletor de modos do sistema híbrido: Hybrid, e-Save e Electric. Elétrico também é o ajuste da coluna de direção. O sistema de som é da marca Alpine, com cancelamento de ruídos. O teto-solar é, de fato, panorâmico.

Fiat Ducato sob rastreamento – Em 1998, a Fiat lançou o modelo Ducato, que já tem mais de 130 mil unidades vendidas. A quarta geração, lançada recentemente, trouxe uma série de novidades, mas agora vem uma bem relevante: os serviços de conectividade, sendo o primeiro utilitário da Stellantis a recebê-los no Brasil. A plataforma para uso profissional é um sistema de telemetria e rastreamento de veículos e serve para controle e gerenciamento tanto da frota como também do modo de condução dos motoristas. Sem falar no auxílio na recuperação do veículo em caso de roubo ou furto. “É o sonho de todo gestor de frotas. Ela permite visualizar, gerenciar e obter informações detalhadas sobre os veículos, incluindo sua localização, além de criar alertas personalizados”, destaca Herlander Zola, vice-presidente sênior da Fiat na América do Sul. Disponível nas versões Cargo e Maxicargo, a solução de hardware instalada no modelo envia as informações do veículo em tempo real para a plataforma. Assim, por meio do app ou do site é possível saber onde a van está, criar cercas virtuais, visualizar distâncias e trajetos percorridos, verificar o comportamento do motorista na condução do veículo, auxílio na recuperação do veículo em caso de roubo ou furto, entre outras funcionalidades.  Os usuários terão a oportunidade de desfrutar do pacote completo, que inclui todos os serviços oferecidos pela plataforma Fiat Connect////Me, durante um período de 12 meses. Após esse prazo, os clientes poderão optar por assinar os serviços. A Ducato cargo custa R$ 247.990; a maxicargo, R$ 251.990.

BYD agora é baiana – Finalmente a fabricante japonesa BYD assumiu, fazendo o tal do assentamento da pedra fundamental, do complexo industrial em Camaçari, na Bahia – empreendimento abandonado pela Ford em 2021. A montadora chinesa terá três fábricas para a produção de automóveis, ônibus e chassis de caminhões. E, também, uma de processamento de lítio e ferro fosfato para exportação. O projeto custará R$ 3 bilhões e deve gerar 5 mil empregos diretos. A produção de automóveis de passeio deve começar somente em 2025. Já o governo baiano aproveitou o encontro para anunciar a isenção de IPVA para automóveis elétricos com valor até R$ 300 mil. O projeto receberá ainda incentivos fiscais estaduais até o fim de 2032. A planta de automóveis terá capacidade anual para produzir 150 mil veículos elétricos e híbridos em uma primeira etapa. Do complexo sairão ainda caminhões e ônibus elétricos destinados sobretudo para os mercados do Nordeste e do Norte.

Acidentes de trânsito: horários e dias de perigo – Segundo relatório do Instituto Paulista do Transporte de Carga (IPTC), acidentes de trânsito, especialmente no transporte rodoviário de cargas, acontecem sempre com o mesmo padrão de horário e dia da semana. A análise aponta que a maioria dos incidentes ocorre durante o dia, representando 58,4% dos casos, especialmente entre as 6h e as 18h. Por outro lado, o período da noite, que parece ser mais perigoso, corresponde a 31% das ocorrências. Raquel Serini, economista e coordenadora de Projetos do IPTC, acredita que o risco de acidentes é ampliado durante a noite devido a fatores como redução de visibilidade e maior probabilidade de fadiga entre os motoristas. “Isso se deve ao aumento do fluxo de veículos nas estradas nesse período. No entanto, é importante destacar que os acidentes noturnos tendem a ser mais graves, já que há menos visibilidade e maior probabilidade de o motorista estar cansado, por exemplo. Durante a madrugada, por exemplo, é comum encontrar menos veículos na estrada, mas também há maior risco de cansaço e sonolência por parte dos motoristas”, salienta a economista. Ao analisar a distribuição dos acidentes de trânsito no transporte rodoviário de cargas ao longo da semana, há uma distribuição relativamente equilibrada. As sextas-feiras e os sábados apresentam uma proporção um pouco maior de ocorrências, representando 16,5% e 14,6% dos casos, sugerindo que não há um dia específico que se destaque como o mais propenso a acidentes. De forma geral, é possível dizer que 37% dos veículos envolvidos em acidentes são caminhões tratores, com a maioria das ocorrências na BR-116 e na BR-101. A faixa etária dos acidentados é entre 36 e 50 anos, com 4% sendo óbitos e 25% sofrendo alguma lesão. Uma das principais causas dos incidentes é a reação tardia ou ineficiente, levando a falhas mecânicas e perda de controle do motorista. Problemas mecânicos no veículo, condições climáticas adversas e infrações de trânsito por parte dos motoristas também são colocados como causas acidentais de veículos.

As razões do desgaste dos pneus –  Como está sempre em contato com o asfalto, os pneus desempenham um papel vital na condução, direção e frenagem do veículo. O seu desgaste irregular, seja ao longo da banda de rodagem ou ao redor de sua circunferência, é uma indicação de que pode haver um problema relacionado com o alinhamento ou balanceamento do conjunto de suspensão e amortecimento. Para evitar problemas com os pneus, Juliano Caretta, supervisor de treinamento técnico da DRiV, divisão de negócios do grupo automotivo Tenneco, detentora das marcas Monroe e Monroe Axios, dá algumas dicas de cuidados para a preservar suas condições de uso:

Hábitos ao volante – A maneira como dirigimos pode influenciar o desgaste dos pneus. Atitudes como partir acelerando abruptamente, fazer curvas em alta velocidade e frear bruscamente são, além de perigosas, danosas para os pneus, que sofrem desgaste prematuro nessas condições. Outras situações como passar por cima de um meio-fio podem danificar a sua estrutura interna, causando danos ou protuberâncias em suas paredes laterais. Vale destacar que é necessário tomar cuidado ao passar sobre detritos e obstáculos como buracos, valetas, vidros quebrados ou pedras. Tudo isso pode causar abrasão, o que leva a danos na superfície do pneu. “Um pneu em más condições vai afetar diretamente o sistema de suspensão e amortecimento. Dirigir com cuidado e atenção pode ajudar a aumentar sua vida útil”, complementa Caretta.

Veículo desalinhado – As rodas são fixadas de forma independente ao carro por um sistema de suspensão complexo com vários elos interligados e muitos pontos de regulagem. Cada ajuste deve ser definido de acordo com as especificações do fabricante para garantir que os pneus estejam devidamente alinhados em linha reta durante a condução do veículo. Quando há o desalinhamento das rodas, existe o risco de desgaste irregular dos pneus, o que compromete o conjunto da suspensão e direção. “É sempre necessário avaliar a condição dos pneus periodicamente e procurar por sinais de desgaste irregular ou prematuro”, ressalta Caretta. Nesse caso, o executivo recomenda uma inspeção visual, para verificar a condição dos sulcos na superfície e na lateral da banda de rodagem. Havendo qualquer suspeita de irregularidade, ele recomenda levar o carro à uma oficina para avaliar as condições de alinhamento e suspensão.

Calibração adequada – Pneus com pressão insuficiente ou excessiva podem sofrer desgaste irregular em sua superfície. “Pneus com pressão excessiva sofrem maior desgaste no centro da banda de rodagem. Já com pressão insuficiente apresentam desgaste mais perceptível nas laterais. Os dois casos são bastante prejudiciais. Comprometem as condições de rodagem e frenagem do veículo, além de prejudicar o funcionamento dos demais componentes da suspensão”, explica Juliano Caretta. Para evitar que isso aconteça, é recomendável manter os pneus sempre calibrados, conforme as indicações do fabricante, verificando a pressão dos pneus semanalmente.

Amortecedores gastos – Eles ajudam a garantir o contato entre o pneu e o asfalto, o que é muito importante para um desempenho direcional eficiente. Quando eles estão desgastados ou em mau funcionamento, a suspensão é diretamente afetada, prejudicando a aderência dos pneus com a superfície de rodagem. Nesse caso, o pneu ficará pulando contra o asfalto, prejudicando a dirigibilidade e conforto ao dirigir, danificando sua estrutura, como descreve Juliano Caretta: “Esses saltos podem causar deformações em formato de escamas, percebidas quando o profissional passa a palma da mão pela superfície de rodagem dos pneus. Rodas desalinhadas ou componentes de suspensão desgastados também podem provocar falhas na área de contato dos pneus e, em casos raros, danos distribuídos uniformemente por toda sua extensão”.

Rodas danificadas – Bater com a roda em um buraco não é apenas irritante; pode entortar um aro de aço ou alumínio ou causar rachaduras em uma parte da roda. Qualquer um dos casos poderá causar vibração no pneu enquanto ele gira, resultando em desgaste irregular da banda de rodagem. A inspeção das rodas durante a revisão do veículo pode indicar problemas que afetam o desgaste dos pneus.

Suspensão desgastada – Os componentes da suspensão, como juntas, terminais de direção, bieletas, buchas e bandejas são projetados para manter a roda e o pneu firmemente em contato com o solo. Se alguma dessas peças estiver desgastada, isso poderá resultar em desgaste irregular dos pneus. Como a roda e o pneu não estão mais presos com segurança, o desgaste normalmente resulta em padrões em um desgaste irregular. Consequentemente, ocorrerá um efeito dominó, que afetará outros componentes, estendendo os danos no veículo. Para finalizar, o Juliano Caretta ressalta que tanto o cuidado com os pneus, como os componentes da suspensão são importantes para a preservação das condições de dirigibilidade, conforto e segurança e que para isso, bastam alguns hábitos simples: “Checagem  semanal da pressão dos pneus, inspeção visual nas bandas de rodagem, condução com responsabilidade e seguir as orientações de manutenção dos fabricantes evitará a ocorrência de problemas mais sérios e preservará a segurança, o conforto e o bolso dos motoristas”.

Preço da gasolina é o maior desde junho de 2022

O diesel comum e o diesel S-10 sofreram aumentos expressivos do preço médio em setembro. As altas foram de 9,9% e 9,2%, respectivamente, em relação ao mês de agosto. No comparativo histórico – desde janeiro de 2017, o preço médio do diesel (S-10 e comum) atingiu agora em setembro seu maior patamar desde janeiro de 2023. Os dados são do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade. Eles apontam que, apesar da alta, o combustível ainda registra queda no acumulado do ano: -4,6% (diesel comum) e -4,2% (diesel S-10). No acumulado dos últimos doze meses (comparação com setembro de 2022), os preços médios recuaram 10,1% e 9,6% respectivamente.

Os resultados de setembro, em comparação a agosto, revelaram aumentos menores para gasolina comum (+2,1%) e aditivada (+2,1%), além de ligeiro incremento no preço médio do etanol (+0,5%).  Dentre os seis combustíveis, a gasolina comum/aditivada é a que sofreu maior aumento no ano: em relação ao final de 2022, a gasolina comum está 16,9% mais cara em setembro/2023. No caso da variante aditivada, o avanço acumulado é similar (+16,2%). Como resultado, o preço médio da gasolina (seja comum ou aditivada) atingiu em setembro de 2023 seu maior patamar desde julho de 2022.

Regionalmente, os maiores preços por litro da gasolina comum foram encontrados no Acre (R$ 6,753) e em sua capital, Rio Branco (R$ 6,637), em contraste com os menores valores, encontrados no estado de São Paulo (R$ 5,735), bem como nas capitais: Campo Grande (R$ 5,641) e São Luís (R$ 5,654). Em termos de variação mensal, as maiores altas foram observadas em postos sediados nas regiões Sudeste (+2,5%) e Centro-Oeste e Norte (+2,4%) do país.

Vendas de usados no Nordeste – O comércio acumulado de veículos seminovos e usados até setembro de 2023 superou a marca das 10,6 milhões de unidades, segundo o relatório divulgado pela Fenauto, entidade que representa os lojistas de veículos multimarcas. Isso significa um aumento de 8,8% no total acumulado em relação ao ano passado. A entidade registra outros dois pontos importantes em seu relatório. O primeiro é que o mês de setembro, apesar de fechar com uma retração de 13,9% nas vendas, teve três dias úteis a menos que agosto. Quando se compara o resultado de vendas por dia útil, entre setembro e agosto, a variação de vendas ficou negativa em apenas 1,0%. O segundo ponto destacado pela entidade é que o Índice de Confiança do Consumidor continua em uma trajetória de alta, embora mais moderada. Em Pernambuco, as vendas tiveram desempenho superior à média nacional, com 10,9% de aumento – acima da registrada em todo o Nordeste, que foi de 7,7%. O maior crescimento de vendas foi na Paraíba, com 12,5%. Piauí vem em segundo, com 12,4%. No Maranhão, houve queda de 2,3%.  Em todo o país, os modelos populares VW Gol, Fiat Uno e Fiat Palio continuaram na liderança das vendas durante setembro. Já entre os comerciais leves, os mais destacados foram o Fiat Strada, o VW Saveiro e o Toyota Hilux. Entre as motos, as três primeiras colocações ficaram com a Honda CG 150, a Honda Biz e a Honda CG 125. Entre os modelos eletrificados seminovos/usados, o podium ficou dividido entre o Toyota Corolla (793 unidades), Toyota Corolla Cross (455 unidades) e o Volvo CX60 (191 unidades).

Novos: queda de 4,8% em setembro – Os dados de emplacamentos da Fenabrave, a federação dos revendedores de veículos novos, mostram que houve queda de 4,80% em comparação a agosto. Em relação ao mesmo mês do ano passado, foi registrado crescimento de 3,90% – e isso fez a entidade rever a projeção para 2023. Segundo os gestores, o desempenho será bem superior à percepção que se tinha no começo do ano (alta de 3,3%, considerando automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas), indo para 11%, com 3,94 milhões de licenciamentos. A Fiat segue na liderança, com 43.234 unidades e 23,07% de participação. A Volkswagen ficou em segundo; a Chevrolet, terceiro.

Elétricos: ABVE revisa projeção – A Associação Brasileira do Veículo Elétrico revisou, pela segunda vez, suas projeções para o mercado interno de automóveis e comerciais leves eletrificados. Ricardo Bastos, presidente da entidade, calcula agora que perto de 80 mil unidades devem chegar às ruas até o fim deste ano. O número é cerca de 15% maior do que o inicialmente previsto pela ABVE e que apontava para 70 mil unidades. Ele destaca que perto de um terço dos modelos eletrificados vendidos no país em 2023 serão de produção nacional.

Polo de Goiana: 1,5 milhão de veículos – O Polo Automotivo Stellantis de Goiana, em Pernambuco, acaba de alcançar a marca de 1,5 milhão de veículos produzidos. O modelo que marcou essa grande conquista foi a picape Rampage, da marca Ram, quinto veículo a ser produzido na planta. O Polo Automotivo produz cinco: os Jeep Renegade, Compass e Commander, a picape Fiat Toro e, agora, a Rampage. O Polo é um dos projetos de industrialização mais bem sucedidos do Brasil, devido à localização da cadeia de suprimentos e capacitação da mão de obra da região em que está instalado. Além disso, a planta pernambucana se destaca pela flexibilidade, modelo sustentável, otimização de processos e, principalmente, tecnologia avançada de produção. Inaugurado em 2015, o Polo de Goiana foi implantado com um investimento inicial de R$ 11 bilhões. Em 2018 teve início um ciclo adicional de investimentos, que prevê um aporte de R$ 7,5 bilhões até 2025, em desenvolvimento de produtos, Pesquisa & Desenvolvimento, sistemas de produção e capacitação de pessoas. Assim, os investimentos totalizam R$ 18,5 bilhões. A capacidade de produção é de 280 mil veículos por ano. Além de abastecer o mercado nacional, o Polo exporta para a Argentina, Chile e México, entre outros países da América Latina. Desde sua inauguração, já foram exportadas mais de 200 mil unidades.

Novo Renault Megane E-Tech – A marca francesa acaba de lançar no Brasil o elétrico Megane, com preços a partir de R$ 280 mil e motor elétrico com 160 kW (220 cv) de potência e 30,6 kgfm de torque máximo. Isso garante aceleração de 0 a 100 km/h em 7,4 segundos, com velocidade máxima de 160 km/h. O SUV (que do antigo sedã só herdou o nome) é muito tecnológico, oferecendo um sistema otimizado de frenagem, onde a regeneração fica sempre ativa quando a alavanca de câmbio está na posição D. Ele pesa 1.680 kg e mede 4,20 metros de comprimento, 1,78 metro de largura e 1,50 metro de altura. O entre-eixos de 2,68 metros é destaque e o porta-malas tem capacidade para 440 litros. A garantia das baterias é de 8 anos ou 160.000 km.

BYD de 1,3 mil km de autonomia – A marca chinesa BYD acaba de registrar no Brasil, segundo o site InsideEVs, o Seal híbrido plug-in. Ele se destaca pela autonomia, no modo combinado, de até 1,3 mil km – com alcance elétrico de até 200 km com apenas uma carga. O Seal DM-i PHEV foi lançado na China em setembro. São duas versões: uma pode acelerar de 0 a 100 km/h em 8,2 segundos; a outra, turbo, faz o mesmo em 7,9 segundos.

Idade de veículos de autoescola – Que tal você começar sua vida de motorista já em carro velho? Pois é: a Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2000/22, que aumentou, no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a idade máxima de veículos destinados à formação de condutores. A proposta é de autoria do ex-deputado Abou Anni (SP). Atualmente, para carros da categoria A, são 5 anos; para a categoria B, 8 anos; e para as categorias C, D e E, 15 anos. O projeto estabelece que veículos das autoescolas deverão ter, no máximo:

  • 8 anos de uso para os da categoria A;
  • 12 anos de uso para os da categoria B; e
  • 20 anos de uso para os da categoria C, D e E.

A alegação do relator, deputado Diego Andrade (PSD-MG), é de que os centros de formação de condutores, como muitos setores da economia, sofreram com os efeitos da pandemia.

CNH do Brasil em Portugal – Motoristas brasileiros que moram em Portugal vão ter a possibilidade de usar a carteira nacional de habilitação emitida no Brasil. Antes, era necessário a troca do documento. Um acordo de reciprocidade foi assinado pelos dois governos e, além de segurança, facilita a circulação de brasileiros e portugueses pelos dois países. O uso é simples: não será mais necessária qualquer troca de documento de habilitação, pois, ao dirigir em Portugal, o brasileiro residente apresenta a sua CNH, que poderá ser usada até a data de validade original. Pelo princípio da reciprocidade, a mesma regra será aplicada aos portugueses que morem em terras brasileiras.

Como funciona o acordo?
– o documento de habilitação deve ser emitido no Brasil ou em Portugal;
– podem contar com suporte físico ou digital;
– ter menos de 15 anos de emissão;
– documento precisa respeitar a legislação local;
– serve para condutores com até 60 anos.

Tiger 900 Rally e GT em versão Aragón – A Triumph celebra em todas as concessionárias da montadora no Brasil o lançamento da edição especial Tiger 900 Aragón Edition, inspirada na vitória de Iván Cervantes, em julho de 2022, na Baja Aragón, conhecida como uma das corridas mais exigentes de motocicletas. Um ano depois, a marca inglesa comemora o desempenho de destaque com o lançamento das versões Tiger 900 Rally Aragón e da Tiger 900 GT Aragón, disponíveis com pinturas e especificações exclusivas. Pilotando uma Tiger 900 Rally Pro, Cervantes dominou a corrida de 450km, cruzando a linha de chegada em impressionantes 1 hora e 6 minutos à frente de seus rivais, demonstrando a capacidade da Tiger de enfrentar alguns dos terrenos mais difíceis em um nível de competição de elite. A Tiger 900 Rally Aragón apresenta uma união de três cores, Matt Phantom Black, Matt Graphite e Crystal White, com detalhes distintos em Racing Yellow atrelados aos da Triumph Tiger e da Aragón Edition, bem como um novo e exclusivo design de assentos de duas cores. A GT Aragón segue o exemplo com detalhes da Triumph Tiger e Aragón Edition, além de um design renovado de assentos de duas cores, apresenta um esquema de três cores que une Diablo Red, Matt Phantom Black e Crystal White, que transmitem uma sensação de ousadia e elegância. Ambos os modelos têm 95cv e 8,7okgfm de torque máximo a 7.250 rpm, bem como uma embreagem deslizante e assistida, para oferecer um rico desempenho triplo. Tanto Tiger 900 Rally Aragón quanto Tiger 900 GT Aragón já estão com preços definidos: a primeira parte de R$ 77.690, enquanto a segunda começa em R$ 75.690.

A BMW e seu C400x – O primeiro scooter da BMW Motorrad, o C400 x, começou a ser fabricado em Manaus, no Amazonas. Porém, não há informações sobre a data de chegada às lojas e nem mesmo do preço. Só se sabe que são duas versões de acabamento: a convencional e a Sport, ambas com motor de 350cc e 34cv de potência e transmissão CVT. O modelo terá controle de estabilidade automático, ABS, farol, lanternas e setas em LED, sistema Keyless para partida sem chave, além de tomada USB. A versão Sport terá ainda painel TFT e conectividade com smartphones.

Falta de revisão e acidentes – Falha humana e más condições das vias são situações provocadoras de acidentes. Mas outro fator importante que precisa estar no radar dos motoristas: a falta de revisão. Segundo dados da Associação de Entidades Oficiais da Reparação de Veículos do Brasil (Sindirepa), 47% dos automóveis que se envolvem em sinistros já apresentavam algum tipo de problema prévio. Para fazer o alerta, a Allianz Partners, líder global em assistência 24 horas, levantou dados que reforçam o impacto da falta de revisão na segurança viária em todo o Brasil.  “Em nossa pesquisa vemos que metade de todos os nossos atendimentos para automóveis foram por problemas de pane mecânica ou elétrica que podem ser provenientes da falta de manutenção preventiva nos veículos”, avalia Leonardo Gava, diretor de Operações da Allianz Partners. No total, a empresa registrou 1,3 milhão de atendimentos a carros ao longo do ano passado. Deste número, 51% estavam relacionados a panes, gerando problemas mecânicos ou elétricos. Além disso, 7,5% foram chamados diretamente relacionados a acidentes com o veículo. Ainda de acordo com os dados da companhia, disfunções na bateria, panes elétricas e superaquecimento do motor também estão entre os principais motivos das chamadas da Allianz Partners para o atendimento auto.

Confira abaixo os principais sinais de falhas em importantes componentes do veículo:

Bateria – A parte superior possui um indicador de carga. A cor verde indica que a bateria está boa para uso, enquanto a preta pode sinalizar que está descarregada ou prestes a acabar. Além disso é possível fazer testes periódicos a cada revisão ou manutenção realizada no veículo obtendo assim um diagnóstico ainda mais preciso. Vale ressaltar que a vida útil de uma bateria varia entre 18 e 36 meses.

Fusível – Muitas panes ocorrem por causa de fusíveis queimados. É possível identificar possíveis problemas observando o quadro de fusíveis do carro e tentar encontrar qual tenha a lanterna interna rompida ou início de derretimento. É bom sempre ter alguns fusíveis reservas para qualquer emergência. Ao observar um dos sintomas acima direcione o veículo a um eletricista de confiança para verificação da parte elétrica e identificação do problema que está causando a sobrecarga do fusível.

Superaquecimento – O uso do aditivo correto no líquido de arrefecimento, a verificação da válvula termostática, das mangueiras, da tampa do reservatório e do funcionamento do eletroventilador são cuidados importantes para evitar superaquecimento do motor. Além do cuidado com a manutenção preventiva, a preocupação com a segurança no trânsito passa obrigatoriamente pela adoção e incentivo da direção defensiva, promovendo uma cultura de responsabilidade de quem está ao volante, não só pela própria vida, mas pela de outras pessoas.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.

SUV Bolt 100% elétrico: como ele se comporta?

O mercado de veículos leves eletrificados no Brasil teve o melhor semestre da série histórica da ABVE, a associação que reúne os fabricantes desses modelos. Foram 32.239 emplacamentos de janeiro a junho de 2023 – o que representa um crescimento de 58% em relação ao primeiro semestre de 2022. O grande desafio das empresas fabricantes – e seu universo ao redor, como revendedores de combustíveis etc – é estimular a instalação de eletropostos públicos ou semipúblicos para viagens mais longas, de lazer. Mas, falta estrutura nas estradas.

Por isso, esse colunista usou um Chevrolet Bolt EUV 100% elétrico num teste simples: ele aguenta, dependendo do ‘relacionamento’ do motorista, uma ida-e-volta a Pirenópolis, cidade a 151km do centro da Brasília? O Bolt EUV saiu da capital marcando uma autonomia de 384. Numa velocidade normal, usando-se bem o processo de regeneração, principalmente nas lombadas e pardais e ladeiras, chegou a Pirenópolis com o alerta de autonomia de 219. Na volta a Brasília, pelo mesmo percurso, e com um cuidado maior nas acelerações e desacelerações, o Bolt EUV (da sigla Electric Utility Vehicle, ou veículo utilitário elétrico) chegou ao Memorial JK com 41km. Sem estresse, sem medo de ‘pane seca’ – apenas um cuidado redobrado na quilometragem anunciada num cluster bem mais renovado, por sinal. Foram, no geral, a velocidade média entre 110km/h a 120km/h.

Como é o modelo – O SUV compacto da Chevrolet custa R$ 280 mil, um pouco acima dos concorrentes elétricos médios e compactos – boa parte, principalmente os chineses que desembarcam neste meio de ano, não chega a esse patamar.

O modelo nasceu baseado no pioneiro hatch Bolt EV, na intenção de ser maior, com proposta familiar (mais espaço e autonomia): ficou, por exemplo, 161mm mais longo e ganhou 75 mm a mais na distância entre-eixos. É um carro com interior de padrão superior, não se comparando ainda com a maioria dos Chevrolet à venda por aqui. Tem, por exemplo, uma central multimídia mais moderna das usadas pela marca por anos e anos a fio (agora é 10,2″ com espelhamento Android Auto e Apple Car Play). Os bancos são agradáveis ao toque e no uso e, de quebra, tem teto solar de acionamento elétrico panorâmico de verdade.

O espaço interno é bom – inclusive para quem usa os bancos traseiros, devido ao assoalho (onde ficam as baterias). O porta-malas tem boa capacidade, com 462 litros. Também é bem equipado: ar-condicionado de duas zonas, carregador sem fio para smartphones, câmera de visão 360º etc. Mas chama a atenção, principalmente, o pacote semiautônomo de segurança, com frenagem de emergência automática, alerta de colisão frontal, assistente de permanência com aviso de saída de faixa, indicador de distância, troca automática de farol alto-baixo e frenagem dianteira com alerta para pedestres. São, por exemplo, 10 airbags. Mesmo com a intenção declarada de economizar, o passeio a Pirenópolis reservou boas arrancadas e ultrapassagens. Afinal, o melhor ofertado pelos elétricos é o torque imediato. Isso permitiu também se avaliar que a carroceria – mesmo sendo um SUV – é rígida nas curvas, sem se desgarrar, que a suspensão foi bem resolvida e que o isolamento acústico, bem ajustado. A bateria do Bolt EUV é de íon-lítio e tem 288 células, 68 kWh e aceita recarga com potência de 11 kW em corrente alternada AC ou até 55 kW em corrente direta (DC). O motor elétrico dianteiro gera 203cv, com 36,7 kgfm de torque.

Kicks XPlay chega às lojas por R$140.490 – A série especial Nissan Kicks XPlay acaba de voltar ao mercado. Como sempre acontece com essas customizações de fábrica, a versão tem visual cheio de adereços e elementos exclusivos, todos com apelo esportivo. Mas apenas 1.360 unidades serão produzidas, sendo 1.000 para o Brasil e as demais para Argentina e Paraguai. O preço é de R$ 140.490. O Kicks XPlay. já como linha 2024, vem pintura Vermelho Malbec no teto, no para-choque, nas saias laterais e nas capas dos retrovisores. O aerofólio preto é integrado. Curioso: o número de ordem de fabricação da unidade vem estampado na grade. Internamente, costuras vermelhas duplas no painel, apoio de braço e bancos – com detalhes semelhantes na base do volante e nas bordas das saídas de ar e nos tapetes e soleiras. Do ponto de vista de segurança e equipamentos de conforto, nada de diferente das (boas) adotadas pela demais versão. O XPlay vem, por exemplo, com chave presencial, partida por botão, controles de estabilidade e tração e câmera de ré. Os faróis têm acendimento automático, o carregador de celular é por indução, as luzes diurnas são em LED e a central multimídia tem tela de 8 polegadas com Apple CarPlay e Android Auto. Em termos de segurança, são 6 airbags. Tem também sistema inteligente de partida em rampa, monitoramento da pressão dos pneus etc. O motor é o conhecido 1.6 aspirado de 113cv e 15,3kgfm de torque. A transmissão é automática do tipo CVT com 6 marchas simuladas.

BYD suas duas versões do elétrico Dolphin – O veículo elétrico mais vendido da história do Brasil ganhou novas versões: o Dolphin Plus e o Dolphin Diamond. No foco, cores e performance. Para quem quer cor mais sóbria, o Diamond é exclusivo na cor preta do modelo. Já Plus chega com quatro opções de cores duplas. Essa versão é mais esportiva e potente – e vem com teto panorâmico, rodas 17” com design só dela e um motor de 204 cavalos. Com bateria de 60,48 kWh, possui autonomia de 427 quilômetros. O novo modelo pode acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 7 segundos e atinge velocidade máxima de 160 km/h. Nela, há teto panorâmico de acionamento elétrico e outros opcionais, como multimídia de 12,8”, câmeras 360° e visão panorâmica. O modelo também conta com Apple Carplay e Android Auto. Além de comandos de voz em que o motorista pode solicitar ações como: “ Hi BYD, ligue o Spotify” e “Hi BYD, me guie para casa”, que executa as tarefas de forma descomplicada.

Com o aplicativo BYD, você pode abrir e trancar o carro pelo celular, programar o ar-condicionado e até verificar o nível da bateria sem estar dentro do veículo. O novo modelo vem com piloto automático adaptativo, sistema de detecção de ponto cego, assistente de faixas, leitor de placas de velocidade, alerta de tráfego cruzado dianteiro, e traseiro com auxílio de frenagem e sensor de pressão nos pneus.

Diamond: configurações – Só tem diferente a cor preta e traz as mesmas configurações do Dolphin lançado em junho deste ano e que já vendeu cerca de 5 mil unidades. Até o design, desenvolvido por Wolfgang Egger e Michele Paganetti, é o mesmo. Ele usa e-Platform 3.0, especialmente desenvolvida pela BYD para veículos puramente elétricos. Além de melhorar a segurança e aumentar a autonomia, proporciona uma distância entre eixos de 2,7m, que deixa o veículo mais espaçoso internamente. Isso faz com que os passageiros do banco traseiro tenham mais espaço para as pernas.

Preços e cores – O Dolphin Diamond estará disponível na cor preta pelo preço de R$ 149.800. O Dolphin Plus tem preço especial de lançamento de R$ 179.800, com 4 opções com cores duplas (Azul Surfing com Cinza Dolphin, Preto Delan com Cinza Atlantis, Rosa Afterglow com Cinza Dolphin e Branco Ski com Cinza Dolphin) Garantia – Para os dois modelos, é de oito anos – ou 200 mil km rodados para os motores elétrico e controller. A bateria Blade conta ainda com garantia de oito anos sem limite de quilometragem. Outro grande diferencial BYD é que toda a linha de automóveis 100% elétricos da marca conta com 5 anos de revisão gratuita ou 100 mil km.

E-Pace 2024 chega por R$ 466.026 – A Jaguar acaba de anunciar no Brasil o lançamento da linha 2023 do crossover E-Pace. Oferecido em versão única de acabamento, batizada de R-Dynamic HSE, o modelo desembarca com preço sugerido de R$ 466.026. No visual, poucas novidades – as mesmas adotadas em 2021, com a grade dianteira preenchida com nova malha em formato de “diamante” e entradas de ar laterais na parte inferior do para-choque. Os faróis têm iluminação full-LED e contam com nova assinatura para as luzes diurnas, dispostos em dois filetes iluminados atravessando o conjunto óptico. Na cabine, destaque para equipamentos como sistema de entretenimento Pivi Pro com tela sensível ao toque de 11,4 polegadas, bancos dianteiros elétricos com 16 ajustes, controle de ar-condicionado dual zone, iluminação interna em LED e sistema de som Meridian (opcional). O pacote de segurança também inclui sistemas semiautônomos de condução. O motor é um 2.0 turboflex com 249cv de potência e 37,2kgfm de torque – e transmissão automática de 9 marchas e tração integral. Dados de fábrica apontam 0 a 100 km/h em 7,5 segundos e máxima de 229 km/h.

Nova BMW R 1300 GS define futuro da marca – Modelo ganha renovador motor boxer e nova suspensão, tem peso reduzido e, consequentemente, passa a ter mais capacidade. A BMW Motorrad estabeleceu um novo segmento de Enduro Touring há mais de quatro décadas, com a R 80 G/S. De lá para cá, os modelos BMW GS com motor boxer têm ocupado a liderança indiscutível no campo competitivo. Para garantir que isto continue a acontecer no futuro, a BMW Motorrad optou por um design quase completamente novo para a nova R 1300 GS, com uma impressionante redução de peso de 12 kg em comparação ao modelo anterior. A peça central é mais uma vez o lendário motor boxer de dois cilindros. O seu novo design é mais compacto do que nunca, graças a uma caixa de velocidades localizada sob o motor e a uma nova disposição do eixo de comando. Com exatamente 1.300 cc, produz uma potência de 145 cv (107 kW) a 7.750 rpm, desenvolvendo um torque máximo de 149 Nm a 6.500 rpm. Isso o torna, de longe, o motor boxer BMW mais potente já produzido em série. Ainda não há previsão de chegada. O modelo mais próximo desta é a atual R 1250 GS, montada em Manaus (AM) e continuará à venda normalmente.

Os municípios e os acidentes de trânsito – O Ministério dos Transportes vai premiar os municípios brasileiros que cumprirem as metas de redução de sinistros previstas no plano de redução de mortes, o chamado Pnatrans. Até 2030, a intenção é reduzir em 50% o número de feridos e mortos nas vias do país. Segundo levantamento da Senatran, quase 80% das mortes registradas no trânsito em todo o Brasil estão concentradas em cerca de 20% dos municípios brasileiros – são quase 1,2 mil cidades, em sua maioria com mais de 30 mil habitantes. No auxílio aos órgãos locais de trânsito, a secretaria vai também atuar como consultora de projetos, apresentando as melhores práticas no setor. Ao mesmo tempo, o Governo Federal pretende colocar em consulta pública, até o fim do ano, uma nova versão do Pnatrans, com foco na maior participação dos municípios na elaboração de diretrizes; ampliação da transparência e do acesso aos dados nacionais, bem como na definição de metas locais no universo das localidades que concentram o maior número de ocorrências.

Igualdade entre mulheres e homens no trânsito – Condicionar a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) à realização de curso e de exame sobre a igualdade entre mulheres e homens no trânsito é tema de um Projeto de Lei que tramita no Senado Federal. De autoria do senador Fabiano Contarato (PT/ES), o PL pretende incluir o tema da “igualdade entre mulheres e homens no trânsito” no curso de formação de condutores e no exame escrito aplicado pelos órgãos executivos de trânsito como requisito para tirar a CNH. No texto do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) passará a constar que a formação de condutores deverá incluir, obrigatoriamente, curso de direção defensiva, de conceitos básicos de proteção ao meio ambiente relacionados com o trânsito e de igualdade entre mulheres e homens no trânsito.

IPVA: inadimplência cresceu 13% – Estudo realizado pela Zapay, especializada no parcelamento de débitos veiculares, identificou um crescimento de 13% no número de inadimplentes em comparação ao mesmo período do ano anterior em relação ao pagamento do Imposto sobre a propriedade de veículos automotores, o IPVA 2023. Apesar da alta, a maioria dos motoristas ainda paga o imposto em dia. A questão está no parcelamento do valor. O estudo levou em consideração o número de pagantes e detalhou a situação de cada estado considerando o percentual de inadimplentes e quitados. Entre os estados, São Paulo, que possui a maior frota do país, com 32 milhões de veículos, segundo dados do IBGE, ocupa a primeira posição, com índice de 32%. Lá, 68% dos contribuintes estão em dia com o imposto. Minas Gerais vem em segundo lugar. Este é o único estado em que os 64% do índice de inadimplência supera o número de pagamentos em dia (36%). Em terceiro lugar está o Rio de Janeiro, com um índice de inadimplência de 31% e 69% dos contribuintes com pagamento em dia. No que diz respeito aos meses com maior incidência de inadimplência do IPVA 2023, o estudo trouxe destaque para o mês de março, com participação de 47%. Já abril teve 37%. Por outro lado, os meses de janeiro e fevereiro apresentaram a menor incidência de inadimplência em 2023, com 13% e 23%, respectivamente.

Verão: como cuidar dos bancos de couro – Hidratar os bancos de couro do automóvel é essencial para garantir sua beleza e vida útil. No verão, essa manutenção deve ser redobrada, pois o sol é um dos grandes vilões. Para quem costuma ir à praia, a água salgada, a areia e o protetor solar também são nocivos para esse tipo de banco. Para evitar o ressecamento e que os bancos craquelem, a DryWash dá dicas sobre como tratá-lo. O especialista Ítalo Rogério diz que o tratamento completo e profissional deve ser feito a cada quatro meses, mas a manutenção pode ser feita em casa a cada 30 dias. Isso garante o fim do ressecamento dos bancos. Dicas que prolongam a vida – A manutenção e conservação dos bancos não é apenas uma questão de luxo. Essa prática mantém o carro valorizado.

Não estacione sob o Sol – A incidência do sol é um dos grandes vilões, então buscar locais frescos e com sombra é o ideal.

Cuidado com os produtos – Aplique nos bancos produtos adequados, que não sejam à base de álcool, principalmente.

Forma de aplicar – Nunca aplique o produto quando o banco estiver quente ou molhado. Isso pode manchá-lo. Outro cuidado é evitar aplicar o produto diretamente. Deve-se sempre colocar primeiro em um pano de algodão, depois passar.

Evite roupas molhadas – Essa combinação não dá muito certo. Então sempre tenha algo para proteger os bancos nas saídas da praia.

Manter a rotina – Hidratar os bancos deve ser uma rotina. Essa prática vai deixar o carro bonito e confortável, além de mantê-lo com o seu preço de mercado sempre valorizado.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.

Volvo vai instalar eletropostos em Campina Grande, Garanhuns, Salgueiro, Arcoverde…

A Volvo, pioneira na eletrificação de carros e estradas em todo o Brasil, anunciou, nesta segunda, um novo investimento de R$ 50 milhões para expandir a infraestrutura de recarga de veículos elétricos em todo o país, totalizando mais de R$ 70 milhões. Este investimento adicionará mais 73 novos pontos de recarga, totalizando uma rede de 101 eletropostos, atingindo pela primeira vez, todas as regiões do país e trazendo a todos os proprietários de veículos eletrificados – de todas as marcas – mais segurança e confiabilidade no dia a dia e em trajetos mais longos, como viagens. “A Volvo está empenhada em liderar essa transformação no setor automotivo”, afirma Marcelo Godoy, diretor de Finanças Volvo Car América Latina e Operação de Infraestrutura de Carregamento Brasil. O anúncio é parte de um projeto que iniciou em 2021, quando a empresa divulgou seu investimento de 10 milhões de reais em infraestrutura de carga rápida em um projeto que contemplaria todo o Brasil e ampliaria o investimento que já vinha sendo feito em infraestrutura de carga elétrica no país. Desde seu primeiro anúncio, foram instalados 10 novos eletropostos rápidos, que contemplam os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além de mais 18 novos pontos já em fase de instalação.

A Volvo mantém seu foco principal no desenvolvimento da infraestrutura de recarga de veículos elétricos para atender à crescente demanda do mercado e incentivar uma transição mais suave para a mobilidade elétrica. E para isso, conta com parcerias de peso como WEG, Enel X, Vibra e agora o Carrefour Property, que deve acelerar a instalação de mais de 30 eletropostos em galerias do Grupo Carrefour Brasil e Sam’s Club. Também pensando no consumidor, a Volvo tem trabalhado para desenvolver ferramentas que auxiliem o dia a dia do proprietário de carros elétricos, como, por exemplo, o Volvo Cars Eletropostos, outra novidade apresentada pela marca, que deve chegar ainda este ano para auxiliar os proprietários de veículos elétricos na programação de viagens longas.

A Volvo Car Brasil também disponibiliza um hotsite repleto de conteúdo, informações e com a possibilidade de donos de estabelecimentos, situados nas rotas estratégicas, de se candidatarem para receber um eletroposto Volvo. Basta acessar: https://eletropostosvolvocars.com.br Além disso, o site dispõe de diversos recursos para os usuários. Através da navegação pelo mapa, o sistema mostra o eletroposto mais próximo da localização, o nome do estabelecimento e o endereço. Pelo site o usuário também tem acesso a um passo a passo de como usar o carregador rápido e um vídeo contando a história de alguns deles e curiosidades dos locais.

Região Nordeste

Açu

Alagoinhas

Capim Grosso

Chapada Diamantina

Euclides da Cunha

Eunápolis

Feira de Santana

Ibotirama

Itaberaba

Mata de São João

Seabra

Valença

Jijoca de Jericoacoara

Quixadá

Barreirinhas

São Miguel do Guamá

Campina Grande

Sousa

Pipa/Canguaretama

Cristinápolis

Garanhuns

Salgueiro

São Miguel dos Campos

Camacã

Canudos

Piracuruca

Canindé de São Francisco

Sobral

Arcoverde

Caruaru/Tacaimbó

Confira preços e o que mudou no Toyota Corolla – A linha 2024 do mais popular sedã brasileiro chegou às lojas. Quase nada mudou no design, mas o modelo ganhou uma nova tela (cluster) digital multifuncional de 12,3 polegadas já a partir da versão intermediária.  O multimídia também cresceu para 10,5 polegadas e ganhou novo software (para as versões mais caras). A versão GLi recebeu o cluster com tela de 7”. E, por outro lado, equipamentos importantes – como sensor de ponto cego e alerta de tráfego cruzado traseiro – só estão disponíveis nas superiores. Ainda em relação à segurança, vale lembrar que a atual linha já traz, de série, equipamentos como sistema de pré-colisão frontal, de assistência de permanência de faixa, com função de alerta de mudança, faróis altos automáticos e controle de cruzeiro adaptativo. Mas, agora, só uma novidade: a partir da XEi, o modelo traz aprimoramentos no sistema de pré-colisão frontal, com mais precisão na identificação de pedestres e ciclistas. Entre outros equipamentos, vem de série com sete airbags, câmera de ré, assistente de permanência em faixa, faróis altos automáticos e controle de cruzeiro adaptativo.

Preços e versões

GLI – R$ 148.990

XEi – R$ 158.590

GR-Sport – R$ 181.590

Altis Premium – R$ 182.990

Altis híbrida – R$ 187.790

Altis Premium híbrida – R$ 198.890

Design – A partir da versão XEi, o Corolla 2024 recebe nova grade frontal. As rodas de 17 polegadas também ganham novos desenhos, visando maior sofisticação e esportividade.  Já a GR-Sport do sedã ganha novas rodas com pintura escurecida, além de teto solar, item amplamente solicitado pelos clientes do modelo.  As versões GR possuem alterações mecânicas que priorizam uma dirigibilidade mais esportiva. No caso do Corolla, as mudanças estão na suspensão, com molas e amortecedores mais firmes, braços estruturais ligados ao chassi e defletores na parte inferior do carro, além de interior diferenciado padrão GR-S. Também foram adicionadas saídas de ar-condicionado para o banco traseiro e duas saídas USB-C para maior comodidade dos passageiros, desde a versão de entrada GLi.

Eficiência – As versões topo de linha Altis Hybrid Premium e Altis Premium flex receberam acessórios interessantes para garagens e vagas estreitas nas ruas: friso lateral inferior, com detalhes cromados, para aumentar a proteção no momento de abertura das portas. Também vem com aplique cromado no farol de neblina dianteiro, soleira iluminada e kit de segurança das rodas de liga leve. A Toyota divulgou que, como resultado direto dessas mudanças, o Corolla 2024 apresenta uma notável eficiência 8,4% maior na estrada quando movido a etanol nas versões equipadas com motor 2.0L. Já nas configurações híbridas flex, que combinam um motor 1.8 16V ciclo Atkinson, de 101 cv de potência, com dois motores elétricos de 72 cv e 16,6 kgfm de torque, o ajuste nas medidas dos pneus resultou em eficiência 12% superior na estrada quando movido a etanol. Confira:

Atual      2024

Cidade(km/l)17,918,5
Estrada(km/l)15,415,7

Ranger Raptor chega este ano – A Ford garantiu para logo a versão da Ranger, sendo dos dez lançamentos programados pela marca este ano no Brasil. A picape off-road, ícone global de esportividade, vai completar a oferta de modelos da nova geração, trazendo uma opção exclusiva no mercado para os clientes que buscam o máximo de desempenho e capacidade para a aventura em todo tipo de terreno. A Raptor foi desenvolvida pela Ford Performance, divisão de esportivos de alto desempenho da marca, inspirada nos veículos de corrida no deserto. É uma picape de características únicas, trazendo o que há de mais avançado na motorização, potência, equipamentos e vocação off-road, incluindo amortecedores FOX e outros recursos inéditos no segmento.

Toyota testa etanol com plug-in – A Toyota do Brasil anunciou que já começou os testes usando etanol em conjunto com a tecnologia híbrida plug-in e que, neste primeiro estágio, os estudos se mostram promissores. A montadora ressalta que esses testes estão alinhados com os planos de investimento em avaliação para o próximo ciclo e a uma possível futura produção nacional de veículos PHEV-FFV (híbridos plug-in flex fuel). O modelo utilizado nestes testes internos é um híbrido plug-in (PHEV) e está sendo estudado no laboratório da Toyota do Brasil. Sua base é um sistema “híbrido full”, similar ao utilizado no Corolla Sedã e Corolla Cross, que tem bateria de alta capacidade e um motor elétrico de maior potência, gerando uma eficiência energética em torno de 70% maior quando comparado com modelos movidos somente a combustão. Isso garante energia suficiente para mover o carro exclusivamente no modo elétrico por longas distâncias.

BMW M2 de 460 cv – O novo BMW M2 acaba de chegar ao Brasil. A nova geração do esportivo purista ficou mais compacto e ágil que seus irmãos maiores, com aposta na carroceria com apenas duas portas para melhorar ainda mais a sua dinâmica. Ele terá duas versões à venda: a Coupé por R$ 617.950 e a Coupé Track por R$ 667.950. Ele tem novos faróis e enormes entradas de ar para uma refrigeração mais eficiente do motor. Apesar da veia esportiva, o novo BMW M2 não abre mão de recursos de conforto instalados de série, como ar-condicionado automático de três zonas, iluminação ambiente e sistema de som Harman Kardon, sistemas automatizados de direção e estacionamento, aviso de colisão frontal, aviso de saída de faixa, controle adaptativo de velocidade viagem com função Stop & Go e o Parking Assistant.

Multa de trânsito? Só com provas! – As multas de trânsito, com exceção daquelas emitidas a partir da imagem de aparelhos eletrônicos de fiscalização, são baseadas na fé pública dos agentes de trânsito. Mas um projeto de lei (o 4268/23, em tramitação na Câmara dos Deputados, quer que os órgãos como DNIT e Detrans exigem provas do cometimento da infração. Essa comprovação, segundo o autor, o deputado José Medeiros (PL/MT), essa comprovação ocorrerá por declaração da autoridade ou do agente da autoridade de trânsito devidamente acompanhada de prova produzida por aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual, reações químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível, previamente regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Ainda de acordo com o PL, deverá se explicar as exceções pelo tipo da infração ou das circunstâncias. Sempre buscando nesses casos fazer constar elementos de prova mais robustos, além de oportunizar com maior ênfase o direito de defesa.

Conforme o autor, o objetivo do PL é estabelecer que as multas previstas no Código Trânsito Brasileiro, para que tenham validade, sejam instruídas com provas da infração. Salvo justificativa fundamentada da excepcionalidade. “Se por um lado muito se houve falar na chamada “indústria de multas”, com caráter meramente arrecadatório em detrimento de ações de conscientização e de ampliação da segurança no trânsito, por outro lado temos o avanço tecnológico, que permite que quase todos os nossos atos possam ser registrados por meio de filmes e fotos a todo tempo”, justifica.

As multas de trânsito, com exceção daquelas que se emitem a partir da imagem de aparelhos eletrônicos de fiscalização, baseiam-se na fé pública da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via, ou mesmo de seus agentes. “Nesses casos, ao cidadão comum que recebe uma multa de trânsito não resta outra forma de defesa que não seja contraditar a fé pública do agente. Assim, quando o agente público erra, por eventual falha ou dolo, o particular não tem meios para comprovar que não cometeu a infração. E, também, que não deveria ter sofrido a penalidade”, explica o deputado.

Medeiros diz também que a prova negativa, algumas vezes dita prova impossível, nesse caso socorre o agente público. Dessa forma, contrariando a regra de que quem alega deve ter o ônus da prova.“Assim, diante do advento tecnológico, mostra-se relativamente simples comprovar boa parte das infrações de trânsito por meio do registro de imagens que possam comprovar a violação à Lei de trânsito, especialmente com o uso de celulares, câmeras, tablets etc.”, conclui.

Consórcios em alta – O mercado de consórcio de veículos leves no Brasil está em crescimento constante. Segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, a Abac, de janeiro a julho os negócios gerados nesse segmento atingiram mais de R$ 57 bilhões – um aumento de 28,3% em relação ao mesmo período de 2022. Além disso, este setor respondeu por 39,6% de todo o sistema de consórcio nos primeiros sete meses do ano. Neste contexto, também é importante destacar o perfil dos consorciados – que, em sua maioria (75,6%), é composto por pessoas físicas. Ainda de acordo com o levantamento, no que se refere aos tipos de veículos adquiridos, 41,3% eram seminovos, 37,2% novos e 21,5% outros. O desempenho recorde do setor também pode ser verificado pela Ademicon, maior administradora independente de consórcio do Brasil em créditos ativos. De janeiro a julho deste ano, a companhia comercializou mais de R$ 1,15 bilhão em créditos no segmento de veículos, um aumento notável de 69% em relação ao ano anterior, que encerrou o mesmo período com R$ 679 milhões.

KTM lança mais modelos nacionalizados – A Factory KTM pôs à disposição dos fãs das motos off- road mais dois modelos: a esperada 450 SX-F e a 300 EXC Six Days. “Isso representa preços mais atrativos”, promete Fábio Campos, diretor da Factory KTM. A marca austríaca tem mais de três décadas de experiência em corridas e 126 títulos mundiais de Enduro no currículo. Na versão 2024, a KTM EXC tem 95% de componentes novos. Tem chassi de última geração, suspensão de câmara dupla, freios Brembo, farol de LED e tecnologia superior, segundo o fabricante. A 300 EXC Six Days tem fila de espera, por sinal. Ela é a líder de vendas da KTM por anos e ganha seletor de mapa, ventoinha, protetor de motor, mesa de suspensão anodizada laranja e discos de freio dianteiro flutuante e traseiro sólido, coroa trimetal, e por aí vai. A KTM 450 SX-F, por sua vez, tem 63cv de potência, apenas 102kg e inúmeros troféus na estante. Também vem com suspensão ajustável WP, freios Brembo e compõe, com a 250 SX-F, a linha KTM nacional de motocross.

Confira preços

250 EXC-F: R$ 78.990

350 EXC-F: R$ 81.990

350 EXC-F Six Days: R$ 89.990

300 EXC: R$ 81.990

300 EXC Six Days: R$ 89.990

250 SX-F: R$ 70.990

450 SX-F: R$ 74.990

Mês da Mobilidade: motivos para apostar no aluguel – Alugar um carro pode resolver diferentes necessidades, seja trabalho ou lazer. Essa prática está se democratizando e atraindo um perfil de consumidor que demanda serviços cada vez mais digitalizados e que busca usar um carro sem que seja preciso comprá-lo. Diante disso, o aluguel ou assinatura de carros tem se tornado uma opção cada vez mais forte, com previsão de chegar a 402 mil veículos disponíveis até 2032, segundo uma projeção do BTG, o que representa um aumento de 14,3% ao ano. Há os que fazem uma assinatura mensal, semanal ou por hora. E aqueles que alugam para um dia específico ou simplesmente para curtir o final de semana. De acordo com Diego Lira, CEO da Turbi, empresa digital de tecnologia de locação de veículos, existem pelo menos 6 motivos que tem atraído novos consumidores para a plataforma nos últimos anos:

  • Sem papel, sem fila e sem burocracia – A digitalização do aluguel de carros por assinatura eliminou a necessidade de ir até locadora preencher papéis em um processo burocrático e demorado. Para o especialista, “alugar um carro hoje é mais fácil do que se imagina: basta fazer um cadastro online, onde o usuário comprova seus documentos de identidade e habilitação para ser aprovado em poucos minutos”.
  • Flexibilidade – Em uma plataforma digital é mais fácil ajustar o tempo de aluguel de acordo com sua necessidade. E a renovação também é mais simples, explica Diego. “A locação só termina quando o cliente entrega o veículo e esse processo acontece pelo aplicativo. O cliente não é penalizado por não devolver o carro na data programada. Ele pode simplesmente continuar com o carro e devolver quando puder, pagando apenas as horas adicionais”.
  • Cansou do carro? Pode trocar! – O aluguel de carros possibilita que você troque de carro diariamente, se quiser. Está com um carro compacto para andar na cidade, mas vai fazer uma viagem que precisa de mais espaço no porta-malas? É só trocar por outro! Assim, você tem sempre consigo um carro que atende perfeitamente suas necessidades e que não te deixa na mão.
  • Funcionamento e atendimento 24/7 – Com cadastro digital e carros disponíveis em estacionamentos parceiros abertos 24h por dia, você não precisa esperar o horário comercial para pegar ou devolver seu carro quando quiser. Além disso, se tiver um problema, não vai faltar um atendente em nenhuma hora do dia para te ajudar.
  • Vistoria 100% digital – Este também é um ponto que elimina muito tempo perdido com burocracias. Segundo Lira, o momento da vistoria em uma locadora convencional pode te dar um bom ‘chá de cadeira’. Mas, hoje, a vistoria pode ser feita em um formato 100% digital, onde o assinante precisa enviar algumas fotos em detalhes de seu veículo alugado antes de finalizar uma assinatura.
  • Economia – “Com certeza esse é um dos principais motivos pelos quais a demanda por carros em uma plataforma 100% digital está crescendo”, explica o CEO. “Antes de se pensar na economia de gastos fixos com um carro próprio, como IPVA, seguro e manutenção, é preciso considerar a economia de tempo com burocracias que não fazem mais sentido”, finaliza.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.

As montadoras e os nossos dados

A tecnologia tornou o acesso a nossos dados pessoais uma esculhambação, digamos assim: pegam nossas informações e as vendem, como as farmácias, e aí recebemos ligações, e-mails e informações via redes sociais sem pedirmos. As montadoras também usam esses “sistemas inteligentes”, recolhem informações sobre o que fazemos, para onde vão nossos carros etc. São dados importantes e valiosos que devem ser bem guardados e protegidos – ou pelo menos deveriam.

Levantamento do Motor 1 mostra que estudo recentemente publicado pela Mozilla Foundation revela que as montadoras oferecem pouca proteção quando se trata de garantir a privacidade dessas informações. O grupo pesquisou 25 marcas e classificou todas com o rótulo de advertência de privacidade não incluída da fundação. Na prática, significa que as montadoras fizeram um péssimo trabalho no gerenciamento de dados e no fornecimento de segurança.

Segundo a Mozilla, os carros foram classificados como a pior categoria de produtos já analisada. Ainda de acordo com o estudo, todas as montadoras pesquisadas coletam dados pessoais que vão além das informações necessárias para operar o veículo. Ou seja, captam detalhes sobre modo de condução, velocidade percorrida e destinos. Além disso, também extraem informações por meio dos serviços conectados usados ​​no carro, incluindo fontes terceirizadas de empresas como Google ou Meta, donas das principais redes sociais que usamos.

O levantamento mostrou que 84% das montadoras compartilham ou vendem dados de clientes a terceiros, incluindo prestadores de serviços, corretores de dados e outras empresas. Além disso, 56% dos fabricantes de automóveis afirmam que partilham informações com autoridades governamentais em resposta a ordens judiciais, mandados ou pedidos informais. É mole?

Novo Peugeot 208 1.0 turbo – E finalmente o simpático hatch 208 da Peugeot chega com o motor 1.0 turbo da Stellantis e – pela primeira vez num Peugeot vendido por aqui – com câmbio CVT. Serão três configurações com a nova motorização: a de entrada, a Allure, tem preços (promocionais, segunda a marca) a de R$ 100 mil. A Style parte de R$ 110 mil. A topo de linha Griffe custa R$ 115 mil. Como tem ocorrido com frequência no mercado, a Peugeot fixou as três primeiras revisões em R$ 530 (na soma). O 1.0 turbo de três cilindros já é usado em outros modelos das marcas Stellantis, como o Pulse, o Fastback e a Strada. Com injeção direta, ele entrega até 130 cv de potência e torque de 20,4 kgfm.

A primeira versão já vem central multimídia de 10,3” com conexão wireless (Android Auto e Apple CarPlay), ar-condicionado automático e digital, direção com assistência elétrica, vidros elétricos nas quatro portas, volante Sport Drive com comandos de som, sensor de estacionamento, câmera de ré, controles de tração e de estabilidade, DRL em LED e as novas rodas Kanobi aro 16” com acabamento Black Diamond. O modelo ainda pode receber teto panorâmico, carregador por indução, iluminação interior traseira, revestimento em couro para volante, painel de porta, bancos e apoio de braço para o motorista e por aí vai.

Grand Cherokee vem aí – Lançado nos Estados Unidos no ano passado, onde custa a partir dos US$ 40 mil, o Jeep Grand Cherokee finalmente virá ao mercado brasileiro. E será numa versão eletrificada híbrida plug-in e, segundo a Stellantis, mais luxuoso, tecnológico e confortável. O modelo é baseado na plataforma 4xe, e combina um 2.0 turbo a gasolina de 274cv de potência a um elétrico de 136 cv – num total 380cv e 64,9 kgfm de torque. O câmbio é automático de 8 velocidades.

Ranger ganha versão de entrada – A nova geração da picape da Ford, que está nas concessionárias desde junho, agora tem uma versão mais simples, de entrada, por R$ 240 mil. É uma 2.0 turbodiesel XL 4×4 de 170 cavalos e câmbio manual. Assim, a linha da picape fica também com a XLS 4×2 automática, de R$ 235 mil, a XLS 2.0 automática com 4×4, a partir de R$ 260 mil e, por fim, a XLS V6 motor 3.0 V6 turbodiesel automática com 4×4, que sai por R$ 280 mil.  Esta última tem transmissão automática de 10 velocidades e gera 250 cv, com 61,2 kgfm de torque. Desde a versão XL 4×4, a Ranger tem um bom pacote tecnológico e de segurança, com sete airbags, multimídia com tela de 10” e conexão sem fio com Android Auto e Apple CarPlay, painel de instrumentos digital configurável de 8”, ajuste elétrico de altura, piloto automático, limitador de velocidade e degrau de acesso à caçamba. Além (na versão de R$ 240 mil para cima) sistema de conectividade FordPass Connect, controle automático de descidas e preparação elétrica para reboque.

Mustang Mach-E no Brasil – E por falar em Ford, a marca prometeu para outubro no Brasil o novo Mustang 100% elétrico. Ele vem na versão topo de linha GT Performance, a missão de ser o primeiro modelo elétrico vendido pela marca – e é um dos dez lançamentos programados pela marca este ano no mercado brasileiro. O Mustang Mach-E já é um sucesso nos Estados Unidos e na Europa.

Volvo EX30: para dobrar o tamanho da marca – A Volvo Car Brasil, pioneira na eletrificação em território nacional, acaba de abrir a pré-venda do seu novo Volvo EX30. O preço começa em R$ 220 mil. “O preço será competitivo na versão de entrada para chegarmos a novos clientes de carros a combustão”, destaca Marcelo Kronemberger, diretor Comercial Volvo Car Brasil. Revelado em junho, o EX30, conta com quatro versões: Core Single Engine (51 kWh), Core Single Engine Extended Range (69 kWh), Plus Single Engine Extended Range (69 kWh) e Ultra Single Engine Extended Range (69 kWh). Os valores vão até 280 mil. Quem comprar durante a oferta de pré-venda vai receber como benefício um carregador portátil e um wallbox de 7,4 kw.

O Volvo EX30 chega ao Brasil com uma série de novidades em relação aos outros veículos do mesmo segmento. Uma delas é o design do interior do carro. Os clientes poderão optar por quatro interiores personalizáveis, todos compostos de materiais reciclados e renováveis como jeans reciclado, linho e lã. O sistema de som é inspirado no design de áudio doméstico, reunindo vários alto-falantes e preenchendo toda a cabine com um som premium, para que músicas e podcasts possam ser ouvidos com excelente qualidade de áudio. O porta-luvas posicionado abaixo da tela central foi ampliado e colocado estrategicamente para que possa ser acessado tanto pelo motorista quanto pelo passageiro.

No quesito segurança, o EX30 vem equipado com a tecnologia Safe Space, que alerta em caso de abertura de portas próximo a ciclistas ou motociclistas. Ele é equipado ainda com um novo sistema avançado de alerta de motorista. O carro conta com um sensor especial, que funciona com algoritmos poderosos e fica localizado atrás do volante. Ele é capaz de detectar movimentos dos olhos e do rosto cerca de 13 vezes por segundo. Dessa forma, o carro pode tentar entender se você está distraído, sonolento ou desatento, mesmo que não tenha notado. O Volvo EX30 é o SUV mais compacto da Volvo, com 4,2m de comprimento e 1,8m de largura. Ele é apenas 0,2m menor em comprimento do que o outro modelo da marca, o XC40. Ele tem potência de 272 cavalos, com 35kgfm de torque e é capaz de fazer de 0 a 100 em 5,7s (versão de entrada).

EX30 Core Single (51kWh) – R$ 220 mil

EX30 Core Single (69kWh) – R$ 240 mil

EX30 Plus Single (69kWh) – R$ 265 mil

EX30 Ultra Single (69kWh) – R$ 280 mil

Financiamento de veículos – E os brasileiros estão gastando bastante para comprar carros (e principalmente motos) parcelados. Segundo a B3, as vendas financiadas de veículos em agosto somaram 550 mil unidades, entre novos e usados. O número, que inclui autos leves, motos e pesados em todo o país, representa um crescimento de 11,8% em relação a julho deste ano e de 11,9% na comparação com agosto de 2022. No segmento de autos leves, a alta foi de 6,3% ante julho. Comparado com o mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 8,2%. Já o financiamento de veículos pesados – o que indica aumento na atividade econômica – cresceu 15,8% na comparação com julho. O segmento que mais cresceu nos dois comparativos foi o de motos. O número de financiamentos em agosto foi 30,6% maior do que no mês anterior e 28,2% maior do que no mesmo período de 2022.

Indústria de motos volta aos níveis de 2012 – A produção de motocicletas no Brasil cresceu em agosto, segundo a Abraciclo, a associação que reúne os fabricantes. Foram 164.008 unidades saindo das linhas de montagem instaladas de Manaus, num volume 12,4% superior ao de julho (145.852 unidades) e 33,4% maior do que o registrado em idêntico mês do ano passado (122.923). A Abraciclo diz ter sido o melhor resultado para o mês desde 2012 e também o maior acumulado do ano em 11 anos. Foram fabricadas de janeiro a agosto total de 1.051.422 motos, evolução de 14% sobre o mesmo período de 2022 (921.921 unidades). A entidade mantém projeção de produzir 1.560.000 unidades até o final de 2023, alta de 10,4% na comparação com 2022. No varejo, os emplacamentos atingiram 142.770 unidades em agosto, crescimento de 20,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado (118.545) e de 16% em relação a julho (123.085 unidades). Foi o melhor resultado para o mês desde 2011, quando 181.539 motocicletas foram comercializadas no Brasil.

Tanque de gasolina consumiu 6,5% da renda – No segundo trimestre de 2023, encher o tanque de gasolina consumiu, em média, 6,5% da renda das famílias brasileiras. É o que mostra o Indicador de Poder de Compra de Combustíveis, calculado pela Fipe com base em dados da PNAD Contínua (IBGE). O indicador representa a proporção da renda domiciliar mensal que seria necessária para custear o abastecimento de um tanque de 55 litros com gasolina comum no trimestre de referência. Os resultados evidenciam as diferenças regionais relevantes no peso dos combustíveis no bolso dos brasileiros. De acordo com o levantamento, no segundo trimestre de 2023 esse peso era maior no Nordeste (10,6%), região representada por Maranhão (12,1%), Alagoas (11,7%) e Bahia (11,3%). Os três lideram o ranking de estados de acordo com o percentual da renda domiciliar necessário para arcar com o custo de um tanque de gasolina. 

Em contraste, as regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentaram o menor percentual: o valor do tanque de gasolina correspondeu a 5,3% da renda domiciliar no segundo trimestre de 2023, destacando-se, nesse caso, o percentual calculado para aqueles que vivem e abastecem no Distrito Federal (3,5%). Estados do Sudeste e Sul completaram a lista de estados onde o custo de um tanque de gasolina representa a menor média da renda dos brasileiros, com percentuais apurados de 4,8%, em São Paulo, 5,3%, em Santa Catarina, e 5,4%, no Rio Grande do Sul. 

Comparativamente, entre as capitais, os percentuais encontrados são menores, em razão do maior nível de renda. No levantamento do segundo trimestre de 2023, a cidade de Porto Velho (RO) registrou o maior percentual no ranking, com 9,0%, seguida por Rio Branco (AC), com média de 7,6%, e Manaus (AM) com 8,3%. Já as capitais onde o custo de um tanque de gasolina comum pesou comparativamente menos no bolso dos brasileiros incluíram: Florianópolis, com 3,3%; São Paulo, com 3,5%, seguida por Brasília e São Paulo, ambas com 3,5%. Na média das capitais brasileiras, o custo de se abastecer um tanque de gasolina equivaleu a 4,2% da renda domiciliar mensal.

Na avaliação dos percentuais médios nos grandes centros urbanos, como é o caos das capitais, é importante notar que o consumo – e a frequência de reabastecimentos necessária em um mês, também tende a ser maior nessas localidades, visto que há uma diversidade de fatores, incluindo: maior dependência e intensidade no uso dos veículos para deslocamento, maiores distâncias percorridas (por exemplo, entre local de moradia e trabalho), maior incidência de congestionamento, tipo e modelo do veículo, condições do terreno, entre outros.

Trânsito: 3 dúvidas comuns dos motoristas – As leis de trânsito deveriam, mas não são simples. Há dúvidas a granel, tanto para motoristas experientes quanto para recém-habilitados. Afinal, são 341 artigos no Código de Trânsito Brasileiro e mais de 81 milhões de condutores habilitados, segundo dados do Ministério do Transporte. CEO da Help Multas, rede de franquias especializada em recursos de multas, Roberson Alvarenga esclarece alguns dos questionamentos mais comuns entre os motoristas.

O que é multa e o que é infração de trânsito? Há diferença?

Essa é uma das principais dúvidas dos condutores e, sim, são duas coisas diferentes. A infração é quando se viola as leis de trânsito enquanto a multa é uma das penalidades ocasionadas pela infração. Ou seja, uma resulta na outra. “Também é comum surgirem dúvidas sobre autuação e penalidade. A autuação é um documento preenchido por um agente de trânsito sobre alguma infração cometida pelo condutor e a penalidade é a cobrança por essa infração cometida”, ressalta Alvarenga.

Em que casos ocorre a suspensão da CNH?

Suspensão da CNH é ter o direito de dirigir interrompido durante um determinado tempo. Essa medida não é definitiva e, após seu término, o condutor pode reaver sua CNH após o curso de reciclagem. “Um dos motivos mais comuns é o acúmulo de pontos, já que, uma vez atingidos 20 pontos dentro de 12 meses, o condutor pode ter sua carteira suspensa”, afirma o CEO. “A suspensão também pode ocorrer quando o motorista é flagrado na operação Lei Seca, em que a CNH e o veículo são apreendidos e o condutor sofrerá um processo de suspensão do direito de dirigir”, completa.

É possível recorrer a uma multa de trânsito?

Sim. De acordo com Constituição Federal Brasileira, todo cidadão tem direito à ampla defesa e recorrer às multas pode ficar mais fácil com a contratação de um serviço especializado. “Um profissional garante soluções ágeis para recorrer, já que possui eficácia em elaborar uma defesa administrativa, com os documentos necessários a serem apresentados aos Órgãos de Trânsito. Esse auxílio de alguém que entende sobre direito de trânsito é de extrema valia, já que o conhecimento sobre as leis e seus trâmites pode acelerar a solicitação do recurso”, destaca Roberson.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.