Fliporto lançará nova edição do ‘Livro Geral’ de Carlos Pena Filho

A edição deste ano da Fliporto, que comemora seus 20 anos, em novembro, acontecerá no Recife e vai homenagear dois poetas recifenses, Carlos Pena Filho e Miró da Muribeca.

Uma das homenagens que fará ao poeta Carlos Pena Filho é uma publicação em Portugal, ressaltando sua infância naquele país, até os 10 anos, para o mesmo ser conhecido em terras lusas.

A feira também fará uma exposição imersiva sobre o ‘Bar Savoy’ imortalizado pelo poeta, que era a nossa ‘A Brasileira do Chiado’, em Lisboa, onde fica uma famosa estátua de Fernando Pessoa, num formato para fotos, local de visitação quase obrigatório. Tal material também ajudará na reabertura do conhecido Bar Savoy, em um formato novo de café, após evento, cujo acervo está em posse da Fliporto.

“Carlos Pena Filho é o poeta do Recife e também, paradoxalmente, um grande poeta português, onde viveu até os 10 anos, merecendo Portugal conhecer a sua principal obra, ‘O Livro Geral’, e também adotá-lo. Estamos preparando uma edição portuguesa, com apresentação de Tânia Carneiro Leão, sua viúva e artista plástica e de escritores brasileiros e portugueses sobre a sua obra e a influência de Portugal, de Fernando Pessoa, entre outras. Assim como Fernando Pessoa foi primeiro popular no Brasil para depois ser popular em Portugal, iremos lançar, em caminho inverso, agora, o nosso Fernando Pessoa brasileiro, que considero ser Carlos Pena Filho, em terras lusas”, disse o curador geral da Fliporto, Antônio Campos.

Depois de cumprir agenda no Japão, onde foi recebida pelo casal imperial, a primeira-dama Janja Lula da Silva participou, na manhã de hoje, da abertura da cúpula da iniciativa N4G (Nutrition For Growth, Nutrição para o Crescimento), em Paris, na França.

“Gostaria de lembrar que, até o final deste evento, milhares de crianças terão morrido no mundo por falta de alimentos, fome e má nutrição”, disse a primeira-dama durante a leitura de seu discurso, com duração de 5 minutos. As informações são do portal Poder360.

Chefe da delegação brasileira na N4G, Janja destacou os investimentos em programas de segurança alimentar e de proteção social realizados durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Dilma Rousseff (PT). Segundo Janja, tais iniciativas, como o Bolsa Família, são muito necessárias “apesar de muita gente dizer o contrário”.

A primeira-dama deu destaque à aliança global contra a fome, apresentada por Lula durante a cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro em 2024. Na ocasião, o lançamento do programa foi ofuscado pelo xingamento de Janja a Elon Musk, somando-se às críticas de opositores e aliados à postura da primeira-dama.

Na agenda divulgada por Janja hoje, está incluído um almoço oferecido pela primeira-dama francesa, Brigitte Macron. À tarde, ela acompanha a sessão “Juntos para alimentar o mundo: mobilização do setor privado para alimentação em escala mundial”, com o presidente Emmanuel Macron.

A N4G é organizada por países-sede das Olimpíadas. A iniciativa foi lançada em 2012 pelo Reino Unido. Brasil e Japão também já promoveram a cúpula. Participam comitivas governamentais, sociedade civil e setor privado de 76 países no debate de questões relacionadas ao tema. A 4ª edição terá como foco os desafios das mudanças climáticas e o uso da inteligência artificial na nutrição.

A decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete de seus aliados por participação na trama golpista repercutiu na imprensa internacional. A denúncia foi afeita por unanimidade pelos ministros que compõem o colegiado em sessão nesta quarta-feira. O caso foi noticiado por jornais estrangeiros, que deram destaque ao papel do ex-mandatário na tentativa de golpe e na classificação de Bolsonaro como um nome da extrema-direita que não teria aceitado a derrota nas eleições de 2022.

O jornal americano The New York Times escreveu que o ex-presidente brasileiro destacou que a decisão dos ministros do STF seria “um esforço significativo para responsabilizar Bolsonaro pelas acusações de que tentou efetivamente desmantelar a democracia brasileira ao orquestrar um amplo plano para levar a cabo um golpe”. A publicação também afirmou que a investigação da trama golpista revelou “quão perto o Brasil chegou de retornar para uma ditadura militar em quase quatro décadas como uma democracia moderna”. As informações são do Jornal O Globo.

O britânico The Guardian classificou Bolsonaro como “um populista de extrema-direita que governou o Brasil de 2019 a 2022, enfrentando o esquecimento político e uma possível sentença de prisão de mais de 40 anos”. O jornal também comentou sobre a similaridade entre os atos golpistas de 8 de janeiro e a invasão ao Capitólio por apoiadores de Donald Trump, um ano antes do episódio brasileiro.

Já o El País manchetou a notícia da aceitação da denúncia ao caracterizar Bolsonaro como “ultradireitista por conspirar para se manter no poder e não substituir o dirigente da esquerda brasileira”, em referência à tentativa de golpe após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. O veículo espanhol também disse que o fato de Bolsonaro enfrentar um processo criminal não é algo exatamente novo, mas sim “o que é inédito é que se sente no banco dos réus por golpismo”.

O Le Monde, por sua vez, deu destaque aos argumentos usados pelo procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, durante a primeira sessão do julgamento do caso pela Primeira Turma, nesta terça-feira. Na ocasião, ele afirmou, segundo a publicação, que “os integrantes da organização criminosa” foram tomados por uma “frustração”, mas “não desistiram da tomada violenta do poder, nem mesmo após a posse do presidente eleito da República”.

O argentino Clarín também noticiou a decisão da Corte e destacou os argumentos usados pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso e o primeiro a se manifestar na sessão desta quarta-feira. Durante o seu voto, o magistrado considerou a existência de “materialidade” e “indícios razoáveis” na acusação feita pela PGR. O jornal também destacou que os outros membros do colegiado seguiram o voto de Moraes.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mais uma vez ameaçou tomar a Groenlândia. A fala ocorreu nesta quarta-feira (26), um dia antes da chegada de uma comitiva americana à ilha.

“Precisamos da Groenlândia para a segurança internacional. Precisamos dela. Devemos tê-la”, disse Trump. “Odeio dizer isso assim, mas vamos ter que tomar posse deste imenso território ártico”, afirmou Trump a um apresentador de podcast.

O vice-presidente dos EUA, J. D. Vance, disse na terça-feira (25) que vai acompanhar sua mulher, Usha Vance, e a delegação de altos funcionários do governo dos EUA em viagem ao território cobiçado por Trump e administrado pela Dinamarca. Ele chegará na sexta-feira (28). As informações são da Folha de S. Paulo.

“Ansioso para visitar a Groenlândia na sexta-feira”, escreveu Vance em mensagem na rede social X. A postagem também continha um vídeo de Vance anunciando a visita. “Infelizmente, líderes tanto nos Estados Unidos quanto na Dinamarca, eu acho, ignoraram a Groenlândia por tempo demais.”

Vance afirmou que vários países haviam ameaçado a Groenlândia, usando seus territórios e vias navegáveis para ameaçar os EUA, o Canadá e o povo da ilha. “Vamos verificar como as coisas estão por lá”, disse o vice.

A visita da delegação à base espacial americana de Pittufik, no noroeste da Groenlândia, também incluirá o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Mike Waltz, e o secretário de Energia, Chris Wright. Eles ficam no local de quinta (27) a sábado (29).

O primeiro-ministro interino da Groenlândia, Mute Egede, chamou de interferência estrangeira a visita da delegação americana. “Nossa integridade e nossa democracia devem ser respeitadas sem qualquer interferência estrangeira”, escreveu Mute Egede no Facebook.

Egede afirmou ainda que os americanos foram “claramente informados” de que as reuniões só poderiam ocorrer após a posse do novo governo eleito, o que ainda não aconteceu.

Trump disse repetidamente que os EUA deveriam assumir a Groenlândia, afirmando que a vasta ilha é importante para a segurança nacional do seu país. Ele chegou a dizer que não descartaria o uso da força para conseguir seu objetivo.

Os governos da Groenlândia e da Dinamarca têm se oposto a qualquer tentativa de tomada de seu território autônomo pelos americanos. No fim de janeiro, uma pesquisa encomendada pelo jornal dinamarquês Berlingske e pela publicação groenlandesa Sermitsiaq apontou que 85% da população local (a ilha tem 57 mil habitantes) não querem fazer parte dos EUA.

A Groenlândia tem sido controlada pela Dinamarca por séculos, primeiro como colônia e, atualmente, como um território autônomo.

A ilha está sujeita à Constituição dinamarquesa, o que significa que qualquer mudança em seu status legal exigiria uma emenda constitucional.

O primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, propôs ações para acelerar a abertura do mercado japonês à carne bovina do Brasil. A demanda histórica dos produtores brasileiros foi um dos temas do encontro entre Ishiba e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está em visita da Estado a Tóquio, capital japonesa.

O premiê sugeriu a formação de um grupo para o acompanhamento do setor e manifestou a disposição de enviar especialistas sanitários para coletar informações e avançar mais rapidamente para as próximas etapas de abertura do mercado. Um dos objetivos da viagem de Lula era, de fato, conseguir o compromisso político do Japão de enviar uma missão técnica para inspecionar as condições da produção de carne bovina do país. As informações são da Agência Brasil.

O Japão importa cerca de 70% da carne bovina que consome, o que representa aproximadamente US$ 4 bilhões ao ano. Desse total, 80% são importados dos Estados Unidos e da Austrália, históricos aliados do país. No caso do Brasil, o processo de negociação para exportar a carne bovina ao Japão vem sendo conduzido há mais de 20 anos. O último protocolo já está sendo debatido há cinco anos.

Em maio de 2024, o Brasil se tornou livre de febre aftosa sem vacinação animal. O status abre caminho para que o Brasil possa exportar carne bovina para países como o Japão e a Coreia do Sul, por exemplo, que só compram de mercados livres da doença sem vacinação. Por outro lado, o fim da vacinação exigirá protocolos mais rígidos de controle sanitário por parte dos estados.

A homologação do novo status sanitário deve ocorreu em maio deste ano, durante a assembleia-geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

O ciclo de vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa no Brasil começou há mais de 50 anos e o último registro da doença ocorreu em 2006. Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, de Rondônia e partes do Amazonas e de Mato Grosso têm o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela OMSA.

A carne é o quarto principal item da pauta de exportações brasileira, atrás apenas da soja, do petróleo bruto e minério de ferro.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva ontem (25) que ele disse ter como objetivo a segurança das eleições no país.

A ordem incluiria uma pergunta sobre cidadania no formulário de votação federal e cortaria o financiamento para estados que “não tomassem medidas razoáveis ​​para garantir sua eleição”, disse o secretário de equipe da Casa Branca, Will Scharf, ao presidente antes de assinar.

“Fraude eleitoral — você já ouviu o termo”, disse Trump, ao assinar a ordem. “Vamos acabar com isso, espero. Isso ajudará muito a acabar com isso.”, ele acrescentou. As informações são da CNN Brasil.

Trump também disse que o governo planeja tomar medidas adicionais nas próximas semanas com o objetivo de acabar com a fraude eleitoral.

“Talvez algumas pessoas pensem que eu não deveria reclamar porque vencemos de forma esmagadora, mas temos que endireitar nossa eleição. Este país está tão doente por causa da eleição — as eleições falsas, as eleições ruins. Vamos endireitar isso de uma forma ou de outra”, afirmou o presidente americano.

Decreto usa Brasil como exemplo
No texto da ação executiva, publicado pela Casa Branca, os EUA usaram o Brasil como um exemplo de um país utilizou proteções eleitorais bem-sucedidas.

“Apesar do autogoverno pioneiro, os Estados Unidos agora falham em impor proteções eleitorais básicas e necessárias empregadas por nações modernas e desenvolvidas, bem como aquelas ainda em desenvolvimento. Índia e Brasil, por exemplo, estão vinculando a identificação do eleitor a um banco de dados biométrico, enquanto os Estados Unidos dependem amplamente da autocertificação para cidadania“, o texto afirma.

O decreto ainda cita modelos de outros países como a Alemanha, Canadá, Dinamarca e Suécia para comparar outros aspectos da votação dos EUA.

“Na tabulação de votos, Alemanha e Canadá exigem o uso de cédulas de papel, contadas em público por autoridades locais, o que reduz substancialmente o número de disputas em comparação com a colcha de retalhos americana de métodos de votação que podem levar a problemas básicos de cadeia de custódia”, afirma.

“Além disso, enquanto países como Dinamarca e Suécia sensatamente limitam a votação pelo correio para aqueles que não podem votar pessoalmente e não contam os votos que chegam atrasados, independentemente da data do carimbo postal, muitas eleições americanas agora apresentam votação em massa pelo correio, com muitas autoridades aceitando cédulas sem carimbo postal ou aquelas recebidas bem depois do dia da eleição“, acrescenta.

Os laços comerciais entre Brasil e Japão foram ampliados, hoje, com a assinatura do acordo que vai garantir até 20 aeronaves da Embraer para a companhia aérea All Nippon Airways com investimentos de cerca de R$ 10 bilhões. Em cerimônia realizada em Tóquio, capital do país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, e representantes da fabricante de aviões do Brasil ratificaram o acordo para expansão da frota comercial de aeronaves da empresa japonesa.

A alta demanda de passageiros aliada à confiabilidade da indústria aeronáutica brasileira e o plano estratégico de renovação da frota aérea levaram os japoneses a investirem cerca de R$ 9,2 bilhões na compra de 15 jatos comerciais de modelo E190-E2. O contrato também prevê a opção de compra de outras cinco aeronaves do mesmo modelo. Os primeiros aviões serão entregues a partir de 2028.

O presidente Lula, durante discurso aos empresários, ainda brincou ao dizer que as vendas poderiam ser ainda mais extensas. “A Embraer tornou-se a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo e tem mercado importante aqui no Japão. Posso dizer ao primeiro-ministro Ishiba que são de muita qualidade os aviões da Embraer. Quem compra 20 pode comprar um pouco mais e quem sabe todas as empresas japonesas podem voar de avião da Embraer”, disse.

O ministro Silvio Costa Filho falou sobre a importância desta parceria para o crescimento comercial entre os países. Ele também ressaltou o protagonismo do Brasil na indústria aeronáutica mundial. “Eu não tenho dúvidas que a All Nippon Airways está adquirindo uma das aeronaves mais modernas e seguras do mundo. E digo isso com base na experiência aeronáutica que a Embraer possui, com 9 mil aeronaves entregues em diversos países e com mais de 150 milhões de passageiros transportados por ano”, apontou.

Terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo e a primeira em jatos comerciais de médio porte, a Embraer possui uma frota de 48 jatos comerciais E-Jets E1 em operação no Japão, sendo 32 da Japan Airlines (J-Air), e 16 da Fuji Dream Airlines (FDA). Os E-jets da Embraer lideram o segmento de aeronaves com até 150 assentos no mercado japonês, conectando a aviação em mais de 30 cidades no país.

O editor-chefe da revista americana “The Atlantic” foi incluído sem querer em um grupo de conversas do governo Trump que compartilhou mensagens ultrassecretas, que anteciparam planos de guerra contra os rebeldes Houthis, no Iêmen.

A princípio, Jeffrey Goldberg não acreditou que estava recebendo informações de figuras do alto escalão do governo, incluindo o secretário de Estado, Marco Rubio, o secretário de Defesa, Pete Hegseth e até o vice-presidente, JD Vance. “Eu tinha várias dúvidas sobre se esse grupo era real”, afirmou, em reportagem publicada nesta segunda-feira (24), na “Atlantic”. As informações são g1.

Ele só acreditou na veracidade das mensagens com o início dos ataques lançados de porta-aviões americanos sobre alvos houthis. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, vinculado à Casa Branca, confirmou que “parece ser uma troca de mensagens verdadeira” e que está revisando seus protocolos para saber como o jornalista foi adicionado ao grupo.

O jornal “The New York Times” classificou o episódio como “uma falha extraordinária” de segurança.

Goldberg conta que a história começou em 11 de março, quando ele recebeu uma solicitação do aplicativo de mensagens Signal de um usuário identificado como Michael Waltz.

Apesar de as conversas terem criptografia de ponta a ponta, e o app ser usado por pessoas que buscam mais privacidade, o jornalista acreditava, até então, que a Casa Branca usaria um canal mais seguro para compartilhar informações sensíveis.

Outra desconfiança surgiu da relação difícil entre o governo Trump e jornalistas da imprensa tradicional, que não faz parte do grupo de veículos militantes que defende o presidente abertamente.

“Eu não conseguia acreditar que a liderança da segurança nacional dos Estados Unidos iria comunicar no Signal sobre planos de guerra iminentes. Eu também não conseguia acreditar que o conselheiro de segurança nacional do presidente seria tão imprudente a ponto de incluir o editor-chefe do ‘The Atlantic’ em tais discussões com altos funcionários dos EUA, até e incluindo o vice-presidente”, escreveu Goldberg.

A partir do dia 14 de março, conta Goldberg, JD Vance e Pete Hegseth passam a discutir assuntos sensíveis, em partivular sobre um bombardeio ao território do Iêmen — de onde os Houthis têm lançado ataques para bloquear rotas marítimas no Mar Vermelho, causando prejuízos ao porto israelense de Eilat.

Os Houthis são aliados do Irã e do grupo terrorista Hamas, e tem lançado bombardeios contra Israel desde o início da guerra entre os dois, em outubro de 2023.

Em dado momento, JD Vance afirma: “Eu apenas odeio salvar a Europa de novo”. A visão do governo Trump é que o continente europeu se beneficia das campanhas militares dos EUA no estrangeiro e não oferece contrapartidas suficientes a Washington.

“Eu compartilho totalmente do seu desprezo pelos aproveitadores europeus. É PATÉTICO”, concorda Hegseth, em resposta (veja o diálogo acima).
Goldberg afirma que, no dia 15 de março, o secretário de Defesa postou no grupo diversas informações sobre alvos e detalhes operacionais sobre ataques aos Houthis. As mensagens não foram reproduzidas em seu artigo porque “as informações contidas neles, se tivessem sido lidas por um adversário dos Estados Unidos, poderiam ter colocado em risco militares e pessoal de inteligência americanos, particularmente no Oriente Médio”.

O jornalista só teve certeza de que as mensagens vinham, de fato, do primeiro escalão do governo Trump, no início da tarde do dia 15 de março, quando ele entrou na rede social X e checou o que estava sendo falado sobre o Iêmen, e viu que bombardeios estavam sendo reportados na capital, Sanaa — no mesmo horário em que as mensagens de Hegseth apontava como o início da operação.

Goldberg afirma que conseguiu a confirmação de que o grupo era real dias depois, após questionar o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.

“A troca de mensagens que foi relatada parece ser autêntica, e estamos revisando como um número inadvertido foi adicionado ao grupo”, disse o porta-voz, Brian Hughes, em nota. “O tópico é uma demonstração da coordenação política profunda e ponderada entre autoridades sêniores. O sucesso contínuo da operação contra os Houthis demonstra que não houve ameaças aos nossos militares ou à nossa segurança nacional.”
Ele aponta que o aplicativo Signal não é um canal autorizado pelo governo para o compartilhamento de informações sigilosas, e que o Executivo americano tem sistemas próprios exclusivos para esse propósito.

Segundo a “Atlantic”, Michael Waltz e os integrantes do grupo podem ter violado diversas leis, incluindo a Lei de Espionagem de 1917, que pune quem coloca em risco as relações exteriores e informações sensíveis à segurança dos Estados Unidos.

Do Metrópoles

A ex-presidente Dilma Rousseff, afirmou, neste domingo (23), em Pequim, ter sido eleita para um novo mandato à frente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), conhecido como Banco dos Brics. O termo é uma referência ao acrônimo “Bric”, criado em 2001 pelo britânico Jim O’Neill para descrever as economias emergentes do Brasil, Rússia, Índia e China.

Dilma havia sido indicada para continuar no banco, cuja sede fica em Xangai, pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin. Isso depois de uma articulação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Neste domingo, Dilma também afirmou estar recuperada de uma doença que resultou numa internação por uma semana no fim de fevereiro. Ela teve uma inflamação do nervo vestibular, que provoca vertigem, tontura e desequilíbrio.

A ex-presidente tomou posse como presidente do banco em abril de 2023, com mandato até julho de 2025. Dilma também participou neste domingo do Fórum de Desenvolvimento da China, evento aberto pelo primeiro-ministro chinês, Li Qiang, que tem duração prevista de dois dias e conta com a participação de dezenas de executivos de gigantes globais como Apple, Pfizer, FedEx, Boeing e Cargill, entre outros.

O Banco dos Brics é responsável pelo financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável dos países que fazem parte da instituição. Hoje, a instituição tem como membros Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos. Existem ainda os chamados países parceiros.

Alerta contra tarifas

Na abertura do fórum, em Pequim, Li Qiang, ainda que indiretamente, tratou do tema das tarifas sobre produtos importados impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele lançou um alerta para que os países abram seus mercados, com o objetivo de combater a “crescente instabilidade e incerteza”, que vêm se impondo no cenário global.

Da Folha de Pernambuco

Um incêndio de pequenas proporções foi registrado no parque temático Epcot, no complexo Disney World, em Orlando, EUA. O incidente aconteceu no último sábado (22).

A atração Remy’s Ratatouille Adventure foi atingida e os visitantes tiveram que evadir o local. Felizmente, não houve feridos.

Nas redes sociais, circularam vídeos mostrando a réplica da Torre Eiffel pegando fogo e formando uma coluna de fumaça preta.

Segundo autoridades locais, os bombeiros foram acionados e apagaram o incêndio rapidamente.

De acordo com o portal The Sun, um porta-voz da Disney disse que o incêndio começou por volta de 19h (horário local) em um refrigerador que estava alojado atrás do Pavilhão da França em uma área de bastidores.

O fogo foi controlado por volta das 19h20. A causa do incêndio ainda não foi descoberta. 

Na manhã deste domingo (23) o local teve autorização para reabrir o parque temático.