Se o leitor não conseguiu assistir a exibição ao vivo do podcast ‘Direto de Brasília’ com o presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Vital do Rêgo, clique no link abaixo e confira. Está imperdível!
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Daqui a pouco, o presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Vital do Rêgo, participa do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’.
A entrevista vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste. Retransmitem o programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, além LW TV, de Arcoverde.
Os Estados Unidos afirmaram nesta terça-feira (12) que a situação dos direitos humanos no Brasil “se deteriorou” em 2024 e acusaram o governo brasileiro de reprimir “o debate democrático” e a “expressão dos simpatizantes” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A relação entre Washington e Brasília é tensa. Trump acusa o Brasil, sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de realizar uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro, julgado por uma suposta tentativa de golpe em 2022.
Isso levou o governo americano a aplicar tarifas de 50% sobre inúmeros produtos brasileiros e a sancionar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do julgamento contra Bolsonaro. As informações são do jornal O Globo.
Leia maisOs tribunais brasileiros adotaram medidas “desproporcionais para minar a liberdade de expressão” e na internet, afirma um relatório anual sobre direitos humanos modificado pelo Departamento de Estado para acomodar as prioridades do presidente americano, Donald Trump, em política externa.
Além disso, bloquearam “o acesso à informação” em uma plataforma de redes sociais, queixou-se Washington.
Em 2024, Moraes bloqueou temporariamente o X no Brasil até que a rede social cumprisse sua ordem de remover as contas acusadas de disseminar desinformação.
Posteriormente, ordenou suspender o Rumble, porque essa plataforma de compartilhamento de vídeos, popular entre conservadores e a extrema direita, se recusava a bloquear a conta do blogueiro Allan dos Santos, residente nos Estados Unidos e procurado por disseminar desinformação.
O governo brasileiro “minou o debate democrático ao restringir o acesso a conteúdo online considerado como ‘que mina a democracia'”, lamenta o relatório.
O texto afirma que o Brasil reprimiu “de maneira desproporcional a expressão dos partidários” de Bolsonaro, assim como de jornalistas e políticos, “muitas vezes em procedimentos secretos que careciam de garantias de devido processo legal”.
Segundo Washington, Brasília também reprimiu discursos que lhe eram “politicamente prejudiciais, argumentando que constituíam ‘discurso de ódio'”.
Entre os problemas de direitos humanos citados no relatório estão “execuções arbitrárias ou ilegais, tortura ou tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes, prisões ou detenções arbitrárias e graves restrições à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa”.
Leia menosEx-presidente do União Brasil, o deputado Luciano Bivar (PE) acusa o atual chefe do partido, Antonio Rueda, de vender o controle de diretórios nos estados e municípios em troca de dinheiro. Segundo o parlamentar, as “negociatas” ocorriam em um apartamento alugado em São Paulo para “receber encomendas”.
“Em troca [dos diretórios], ele recebia propinas, e eu não acreditava que aquilo era verdade. Me penitencio muito por isso, porque não faltavam sinais, não faltavam denúncias, mas como eu já o conhecia há 20 anos —ou melhor, pensava que eu conhecia há 20 anos—, não acreditava”, afirmou. As informações são da Folha de S. Paulo.
Leia maisRueda deve presidir a federação do União Brasil com o PP, que se tornará a maior agremiação do país, com 109 deputados federais e 14 senadores. Ele diz que as acusações de Bivar são “delírios e calúnias”.
Bivar contratou o atual presidente do partido como advogado de suas empresas e foi o responsável por levá-lo para a política, em uma relação que durou mais de 20 anos. Os dois romperam quando o grupo que controlava o DEM se aliou a Rueda para tomar o controle do União Brasil e afastar Bivar, em abril do ano passado.
O deputado foi excluído até do grupo de WhatsApp do partido. Ele diz que deixará a legenda até abril para se filiar a outra sigla.
Bivar afirma que não fez as denúncias antes para que as acusações não parecessem uma revanche. “Não tenho prova, mas eu tenho absoluta certeza. Já presenciei negociatas dele no hotel onde ele se hospedava”, diz.
Em nota, Rueda diz que as falas do deputado não merecem crédito.
“Com pesar, digo que a trajetória do sr. Luciano Bivar fala por si: foi rejeitado nas urnas, afastado pela Justiça, responde a processos e agora recorre a delírios e calúnias para tentar justificar sua irrelevância política. Lembro que, há pouco mais de um ano, ele chegou ao ponto de ameaçar de morte minha filha, que na época tinha apenas 12 anos. Esse episódio, por si só, revela quem ele realmente é —e o descredibiliza para a política e para qualquer brasileiro de bem”.
O sr. vai sair do União Brasil?
Enquanto for dirigido por alguém que trata só de negociatas, não posso participar. Se [essa situação] permanecer até a janela partidária, não tenho outra alternativa.
Que negociatas?
Não tenho prova, mas eu tenho absoluta certeza. Já presenciei negociatas dele no hotel onde ele se hospedava. No Hotel George V, em São Paulo.
O que ele negociava?
A venda de diretórios para políticos que diziam que poderiam fazer melhor pelo partido. Mas, em troca, ele recebia propinas, e eu não acreditava que aquilo era verdade. Me penitencio muito por isso, porque não faltavam sinais, não faltavam denúncias. Mas, como eu já o conhecia há 20 anos —ou melhor, pensava que eu conhecia há 20 anos—, não acreditava.
Sair da presidência fez o sr. começar a acreditar?
Uma coisa traz a outra. Ele formou uma quadrilha familiar dentro do partido. Dei a ele a liberdade de indicar delegados. Pensava que eram pessoas nossas, mas eram vassalas dele. Ele conseguiu a maioria no diretório por conta de indicar empregados dele no Brasil inteiro. Para mim, foi uma surpresa.
Mas o sr. conhece ele há 20 anos.
Ele foi expulso de um escritório [de advocacia], e eu o trouxe para minha empresa. Dei uma mesa para ele trabalhar e subsidiei um escritório que ele abriu em São Paulo para defender as nossas empresas. Incluí ele na política para tratar com as pessoas mais novas, como o Flávio Bolsonaro, e sugeri que viesse morar em Brasília.
Ele foi seu vice-presidente e tesoureiro. O sr. nunca percebeu isso?
Ele me ajudava muito na política. Como ele era funcionário, estava sempre disposto. Tinha uma reunião e eu pedia para ele me representar. Sempre fui de delegar, tinha mil atividades, e preservo muito minha sociabilidade, meus horários.
O sr. tem provas?
Não. Se eu tivesse alguma prova disso, teria expulsado ele imediatamente do partido.
Como sabe que ele recebia propina, então?
Ele me dizia que tinha alugado um apartamento em São Paulo para as pessoas deixarem encomendas lá. Encomendas em troca de negócios do escritório de advocacia. Mal sabia eu [na ocasião] que [aquilo] era propina.
Que diretórios ele vendeu?
Eram vários diretórios. Do Rio, de São Paulo e tantos outros.
O Amazonas foi o estopim da sua saída. Esse foi um dos diretórios?
Ele insinuou para que eu anulasse a eleição lá. Escrevi a carta, e ele recebeu uma prensa do Marquinhos, o ‘rei do lixo’ [José Marcos Moura, empresário investigado na operação Overclean], e do ACM [Neto]. Eu disse que não iria desfazer, e esse foi o grande motim que o ACM aproveitou para dizer: “Olha, Rueda, se você vier para o nosso lado, a gente faz você presidente”. Beliscou ele com a mosca azul.
Como ficou a relação com Rueda depois?
A melhor coisa foi me separar dele ainda em vida. Imagina se eu morresse? Meus amigos e meus filhos sempre o venerariam como um grande amigo que eu tive. Tive tempo suficiente para dizer que aquele cara não é meu amigo, é um psicopata, um amoral, que tem uma necessidade imperiosa de aparecer, de comprar carros bonitos, de fazer festas ostensivas. Coisas próprias de um pobre coitado.
Esses bens são incompatíveis com a renda dele?
Só nós pagávamos para ele R$ 200 mil por mês para ele nos defender. E apresentei outros clientes no mercado segurador. Não é incompatível, mas isso de comprar carrões é mais uma fase de adolescência.
Por que o manteve como advogado por 20 anos?
Eu não era executivo da empresa. Perdemos mais de R$ 10 milhões em ações julgadas à revelia, em que ele nem mandava alguém na audiência. Eu recebia dos executivos muitas reclamações e muitas ficavam pelo meio do caminho porque sabiam da minha ligação com ele.
Por que falar essas coisas só agora?
Tenho pena dele, tenho náusea. Não tenho rancor. Ele pensa que a matéria significa tudo na vida. Eu sou empresário, o dinheiro não é tudo. Tudo que eu falasse, pareceria que é uma coisa porque perdi a presidência, e não queria que tivesse essa conotação. O passado está bem sedimentado.
Rueda deve presidir a maior federação do Brasil.
Ando à margem do partido, mas sei que ele não tem credibilidade. As coisas que falam dele, as amizades que tem, são pelos interesses. [Se] Tem negócio, então tem tratativa política. [Se] Não tem negócio, então não tem tratativa política. Negócios de toda ordem. “Quanto é que o secretário de Transportes contribui para o partido por mês? X. Então tá bom, então a gente vai te apoiar.”
Onde isso ocorreu?
Tenho informações, mas não posso falar porque [este] é um jornal de âmbito nacional e, para eu falar, eu tenho que provar.
Houve um incêndio na casa de praia de Rueda em meio à disputa entre vocês. Ele e aliados já insinuaram que o sr. teve participação.
Nunca vi ele atribuir a mim esse incêndio, porque no dia que disser que atribuiu a mim, vou acioná-lo na Justiça. A perícia não descartou a hipótese de simulação. Nem ouvido eu fui. Não sei se foi arquivado porque está sob sigilo.
O sr. era o presidente quando o partido se aliou a Lula. Como vê o possível rompimento com o governo?
O governo Lula tem uma coisa muito boa: é democrático. O que eu discordo é na economia. Agora, não escrevo nada que o partido fala hoje em dia, porque o partido não tem alma. É um partido de interesses, vai ao sabor dos ventos. Li ele reclamando que nunca era recebido pelo Planalto. O Planalto sabe que ele não resolve nada, que ele vai lá tirar uma fotografia para vender tráfico de influência.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi seu aliado. A prisão foi injusta?
Sou formado em direito. Posso te dizer: se infringir qualquer medida cautelar, cabe ao Judiciário evitar que aquilo aconteça de novo. Se a pessoa continuar se rebelando contra o Estado democrático de Direito, vai terminar tomando uma [prisão] preventiva.
A troca de e-mails entre assessores do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e auxiliares do secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, mostra que a reunião virtual entre os dois foi cancelada algumas horas após o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) dar uma entrevista ao jornal “O Globo”, prometendo radicalizar suas ações nos Estados Unidos.
Ontem (11), Haddad afirmou, em entrevista ao Estúdio I, da Globonews, que a reunião foi cancelada em função de uma articulação da extrema-direita, sem citar nomes. As informações são do g1.
Leia maisAs mensagens trocadas não podem ser divulgadas por tratar-se de uma comunicação sigilosa entre dois países, mas o blog teve acesso aos -emails.
Na tarde da segunda-feira (4), o assessor especial de Haddad, Mathias Alencastro, envia um e-mail a três auxiliares do Tesouro americano, pedindo uma reunião naquela semana, no horário mais adequado a Bessent.
Na noite do mesmo dia, um integrante da equipe de Bessent pergunta a Alencastro se Haddad poderia fazer a reunião na quinta-feira (7), entre 16h e 16h20.
Na terça-feira (5), uma auxiliar de Bessent entra em contato para informar que o secretário não poderia fazer a reunião na data confirmada por conflito de agenda e pede que a conversa seja remarcada para quarta-feira (13) desta semana, entre 17h e 17h30. Alencastro informa que Haddad tem disponibilidade para o novo horário.
Na sequência, as equipes alinham aspectos operacionais da conversa. Assessores de Bessent enviam um link do aplicativo Zoom para a reunião virtual, às 19h08 daquele dia.
No dia seguinte, quarta-feira (6), às 10h17 da manhã, a auxiliar de Bessent envia a mensagem abaixo:
“Bom dia! É com grande pesar que informo que a agenda do Secretário não pode acomodar este encontro no momento. O secretário gostaria de remarcar no futuro, quando a agenda dele estiver melhor alinhada. Agradecemos sinceramente a sua compreensão. Obrigada!”
Desde então, não houve nenhuma sinalização da equipe de Bessent para agendar a reunião.
A entrevista de Eduardo Bolsonaro à jornalista Bela Megale, do jornal “O Globo”, foi publicada às 4h da manhã daquele mesmo dia. O deputado afirmou que está levando a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro ao conhecimento das autoridades americanas e diz esperar que haja uma reação.
“Não é da tradição do governo Trump receber essa dobrada de aposta do Alexandre de Moraes e nada fazer. O que eles vão fazer, eu não sei. Não sei se isso vai passar pela mesa do Trump ou pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. Espero que haja uma reação nos próximos momentos”, afirmou o parlamentar na entrevista.
A jornalista Maria Cristina Fernandes, comentarista da Globonews, informou, em um artigo desta terça-feira (12) no jornal “Valor”, que uma fonte do Tesouro americano confirmou que havia interesse de Bessent na conversa com Haddad, mas que um “bando de obcecados de extrema-direita” fizeram o secretário mudar de ideia.
Na avaliação do governo brasileiro, construída a partir do diálogo com a equipe do Tesouro, havia disposição de Bessent em negociar. Ele é visto como um “homem de negócios”, mais pragmático do que a média do governo Trump. Além disso, sofre pressão interna dos importadores para que as tarifas que atingem o Brasil sejam revistas.
O secretário foi apresentado por Haddad pelo ex-ministro da Fazenda Armínio Fraga, com quem Bessent tem relação de amizade. Os dois trabalharam juntos no fundo de investimentos do George Soros.
Fontes do governo Lula avaliam que nomes que estão no entorno de Bessent, com perfil ideológico e que foram indicados diretamente por Trump – como o chefe de gabinete, Daniel Katz – podem ter atuado para melar a conversa com Haddad.
Ou seja, na visão do governo, ainda que Eduardo Bolsonaro não tenha influência direta na agenda do secretário do Tesouro, a interlocução da direita bolsonarista com as figuras mais ideológicas do governo Trump é um fator que bloqueia a abertura de negociações.
O fato de Eduardo Bolsonaro ter mandato parlamentar é visto como um elemento que confere certa legitimidade à atuação dele junto à Casa Branca para dificultar as tratativas entre os países.
Há um entendimento consolidado hoje no Palácio do Planalto e no Itamaraty de que não há ninguém habilitado por Trump para negociar e que todas as decisões estão concentradas em apenas um lugar: no salão oval da Casa Branca.
Leia menosO deputado estadual Gilmar Júnior (PV), representante da enfermagem na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), protocolou um projeto de lei que determina a instalação de botão de pânico nas unidades de saúde públicas do Estado. A proposta, que visa ampliar a segurança de profissionais durante o exercício de suas funções, foi publicada nesta terça-feira (12) no Diário Oficial do Legislativo.
Pelo texto, o dispositivo eletrônico poderá ser acionado por trabalhadores que se sentirem ameaçados. Ao ser ativado, o botão enviará um alerta de risco diretamente para o número 190 da Secretaria de Defesa Social/COPOM, que deverá acionar a viatura mais próxima para atendimento da ocorrência.
Segundo o parlamentar, cerca de 80% dos profissionais relatam já ter sofrido algum tipo de agressão no ambiente de trabalho, incluindo xingamentos, violência física e até ameaças de morte. “A instalação do botão de pânico é de suma importância para mobilizar de forma rápida as autoridades policiais ou a Guarda Municipal, e ainda, a própria segurança privada da unidade, prevenindo essas ocorrências”, afirmou Gilmar Júnior.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta terça-feira (12) o ex-presidente Jair Bolsonaro a deixar a prisão domiciliar no próximo sábado (16) para realizar exames médicos.
A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro. Ele tem apresentado refluxo e sintomas de “soluços refratários”, segundo os advogados.
Moraes liberou a realização de exames, mas cobrou a apresentação de atestado de comparecimento do ex-presidente ao Hospital DF Star em Brasília. As informações são do g1.
Leia mais“O requerente deve apresentar a esta SUPREMA CORTE, no prazo de 48 horas após a finalização dos respectivos procedimentos médicos, o atestado de comparecimento, consignando a data e os horários dos atendimentos”, determinou Moraes.
Segundo a defesa, o tempo de permanência no hospital será de seis a oito horas.
“A depender dos resultados, poderão ser indicadas complementações diagnósticas e/ou medidas terapêuticas adicionais”, escreveram os advogados.
Entre os exames indicados estão coleta de sangue e urina, endoscopia e tomografia. A avaliação foi indicada pela equipe médica que acompanha Bolsonaro.
“A solicitação decorre do seguimento de tratamento medicamentoso em curso, da necessidade de reavaliação dos sintomas de refluxo e soluços refratários, bem como da verificação das condições atuais de saúde do peticionante [Bolsonaro]”, escreveu a defesa.
O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, informou que Caruaru, sua cidade natal, receberá quatro novos peritos médicos federais para atuar de forma permanente na agência local do INSS. Segundo ele, as nomeações já estão em processo e integram uma agenda nacional de fortalecimento da Previdência Social, na qual Pernambuco está entre os estados mais contemplados. O objetivo, afirmou em vídeo, é reduzir filas, agilizar o atendimento e assegurar o direito de quem depende do INSS.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), frustrou a expectativa da oposição e decidiu não incluir na pauta desta semana a proposta que acaba com o foro privilegiado para os parlamentares. A discussão da medida fez parte do acordo firmardo por líderes do Centrão com deputados bolsonaristas que realizaram um motim no plenário da Casa na semana passada. Motta, porém, não participou da negociações.
A decisão de não pautar o fim do foro foi tomada durante reunião de líderes partidários da Câmara. Ao deixar a reunião, o líder do PP, Dr. Luizinho (RJ), afirmou que a tendência é o tema seja examinada pelos deputados apenas quando houver um acordo. As informações são do jornal O Globo.
Leia mais— Ele deve pautar quando tiver um maior consenso entre os líderes — disse Luizinho.
Segundo os relatos de participantes da reunião, ainda há dúvida sobre qual texto seria votado em relação ao foro. O que tramita atualmente, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada em 2017 pelo Senado, não agrada a todos. Nesta versão, a prerrogativa do ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) seria mantida para os presidentes da República, da Câmara, do Senado e da própria Corte.
A oposição tenta avançar com a proposta em uma tentativa de retirar do STF a ação penal que o ex-presidente Jair Bolsonaro responde por tentativa de golpe. Para isso, porém, seria preciso mudar a redação da PEC aprovada pelos senadores.
Mais cedo, antes da reunião na Câmara, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), chegou a reiterar que o acordo era colocar em votação o fim do foro:
— O acordo foi pautar o fim do foro, aprovar nas duas Casas e, depois, pautar a anistia. Assim, a gente tira a corda do pescoço dos parlamentares — disse Sostenes.
A costura que pôs fim ao bloqueio de cerca de 30 horas dos plenários da Câmara e do Senado foi intermediada pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Na ocasião, líderes do PP, PSD e União indicaram que poderiam apoiar, além do fim do foro, a discussão do projeto que prevê anistia aos condenados pelos atos golpistas do 8 de janeiro. A medida é uma das principais bandeiras da oposição na Casa, que querem usar o texto para livrar Bolsonaro da ação por tentativa de golpe e reabilitar seus direitos políticos.
As negociações, porém, não passaram por Motta, que demonstrou desconforto com as declarações de parlamentares que atribuíram o armistício da oposição à votação de propostas de interesse do grupo.
No lugar dos temas defendidos pela oposição, Motta priorizou nesta semana a chamada “pauta da pacificação”: o debate sobre a adultização de crianças nas redes sociais, assunto que ganhou projeção nacional após a viralização de um vídeo do influenciador Felca. A proposta do presidente da Câmara é realizar, nesta quarta-feira, uma comissão geral para discutir o tema.
A ideia é envolver sociedade civil, juristas e ativistas no debate. Projetos de lei sobre o assunto só devem ser votados após a apresentação de um parecer pelo grupo de trabalho a ser formado, o que pode levar até 30 dias.
Leia menosO prefeito do Recife, João Campos (PSB), lidera a disputa pelo governo de Pernambuco em 2026, de acordo com levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas nesta terça-feira (12). Filho do ex-governador Eduardo Campos (1965-2014), o pessbista venceria a disputa contra a governadora Raquel Lyra (PSD) e demais nomes ainda em primeiro turno nos dois cenários testados pelo levantamento.
Foram ouvidas 1.510 pessoas em 62 municípios de Pernambuco entre os dias 1º e 5 de agosto. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. As informações são da CNN Brasil.
Leia maisNa primeira simulação, Campos tem 57,0% das intenções de voto, contra 24,0% de Lyra. Na sequência, aparece o ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL), com 6,2%, seguido pelo vereador do Recife Eduardo Moura (Novo), que marca 3,0%. Votos em branco, nulo e nenhum somam 6,2%. Outros 3,6% não souberam ou não opinaram.
Já no segundo cenário, o prefeito do Recife surge com 56,5%, enquanto Lyra pontua 24,2%. O ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes e ex-deputado federal Anderson Ferreira tem 5,8%, e Moura, 3,2%. Votos em branco, nulo e nenhum totalizam 6,5%. Outros 3,8% não souberam ou não opinaram.
Votos válidos
Nos votos válidos, João Campos lidera com 63,2%, enquanto Raquel Lyra registra 26,6%. Em seguida aparecem Gilson Machado (PL), com 6,9%, e Eduardo Moura (Novo), com 3,3%. A vantagem de João sobre Raquel é de 36,6 pontos percentuais.
Leia menosDurante agenda na Escola de Referência em Ensino Médio Francisco Joaquim de Barros Correia (Erem Barros Correia), em Altinho, para a assinatura da ordem de serviço de uma ponte, a governadora Raquel Lyra viveu uma saia-justa ao testar, ao vivo, o alcance do Programa de Aquisição de Tênis. “Quem já recebeu dinheiro na conta pra comprar os tênis?”, perguntou aos alunos. Diante da reação tímida no auditório, emendou: “Rapaz, eu tô achando pouco aqui. Quem comprou tênis, levanta a mão. Quem tá com dinheiro na conta pra comprar, levanta a mão”. A cena, registrada em vídeo, transformou a tentativa de exaltar o programa em constrangimento público.
O governo iniciou na semana passada o pagamento de R$ 150 por aluno para compra de calçados. Nascidos até junho receberam na quinta (7) e os de julho a dezembro, na sexta (8). Previsto na Lei nº 18.782/2024 e regulamentado em 23 de julho de 2025, o benefício é creditado via Caixa, tem uso exclusivo para tênis e prazo de até 90 dias. Para cair na conta, porém, o cadastro do estudante e do responsável precisa estar atualizado até 25 de agosto; fora da finalidade, o uso é proibido e pode gerar exclusão do programa.
Por Rudolfo Lago – Correio da Manhã
A saída negociada do deputado gaúcho Osmar Terra do MDB é o melhor exemplo da forma como o partido tenta se diferenciar das estratégias das legendas do Centrão, se afastando mais e mais do bolsonarismo. Terra negociou com o presidente do MDB, Baleia Rossi (SP), sua saída mantendo a sua vaga na Câmara.
Como a eleição de deputado é proporcional, na legenda, se alguém troca de partido ele tem o direito de reivindicar a vaga de volta. Baleia não fará isso. Terra seguiu para o PL mantendo-se deputado. No fundo, é um alívio. O partido não quer ter nomes fortemente alinhados com o ex-presidente Jair Bolsonaro nos seus quadros. E os últimos episódios desde o tarifaço aceleraram esse processo de afastamento.
Leia maisO MDB posicionou-se em defesa da soberania quando Trump, com adesão entusiasmada de Eduardo Bolsonaro, resolveu agir contra os interesses do país. E condenou a invasão dos plenários da Câmara e do Senado pelos parlamentares da oposição de direita.
Ainda que tenha se tornado mais conservador, é complicado para um partido que é o símbolo da resistência democrática contra a ditadura militar, ficar ao lado de pessoas que promovem ações antidemocráticas e que devem, inclusive ser condenadas por isso.
Um interlocutor dentro do MDB comentou uma razão pragmática que faz com que o partido corra de qualquer possibilidade de adesão a projetos antidemocráticos. “Dentro do atual sistema brasileiro, para quem faz lobby interessa muito manter a democracia”, disse. Sobre esse “fazer lobby” deve-se extrapolar bem a ideia de mera defesa de interesses de segmentos. “Fazer lobby”, no caso, significa a manutenção dos esquemas de liberação de verbas orçamentárias, dos esquemas de poder em torno da nomeação de cargos federais. Com os três poderes hoje desequilibrados, o Congresso ganhou grande força. E não vai querer perder.
No fundo, essa lógica já vem produzindo efeitos mesmo entre políticos mais à direita que o MDB. O presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), chamou a turma que invadiu os plenários de “Congresso do hospício”. Ciro se beneficia dos mesmos expedientes.
Isso significa que, ampliando o afastamento do bolsonarismo, o MDB cairá nos braços do presidente Luiz Inácio Lula da Silva? Não é bem assim. O MDB hoje é diverso. Há estados onde vir a apoiar Lula é algo praticamente impossível, porque fecharia alianças locais.
O próprio Baleia Rossi, no comando do partido, tem dificuldades locais em estreitar a aproximação com o governo Lula e o PT. Sua base eleitoral, a cidade de Ribeirão Preto, é hoje completamente hostil a Lula, seu partido e seu governo. Baleia tem que manter distância.
Assim, a tendência maior é o MDB liberar posições em 2026 conforme os interesses de cada estado. Mas esse interlocutor no partido crava: hoje é mais fácil o MDB vir a apoiar oficialmente Lula do que um candidato como, por exemplo, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Leia menosO pastor presidente da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia, postou, há pouco, em suas redes sociais, um vídeo em que lista, segundo ele, os crimes cometidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
De acordo com Malafaia, Moraes rasga a Constituição Brasileira ao proibir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de usar as redes sociais e dar entrevistas aos meios de comunicação, pois até presidiários do regime fechado tem este direito. Confira o vídeo na íntegra.
A primeira-dama do Brasil, Janja da Silva, entrega, hoje, 50 computadores remanufaturados à Colônia de Pesca Z10, localizada em Itapissuma, região metropolitana do Recife. A ação faz parte da agenda social da primeira-dama no estado, que inclui visitas a comunidades marisqueiras e instituições locais.
Os equipamentos foram remanufaturados por jovens paraibanos capacitados pelo Instituto de Inovação & Economia Circular (IEC-Brasil) e pela REEECicle, empresa especializada em remanufatura e logística reversa de eletroeletrônicos. A doação integra o programa federal “Computadores para Inclusão”, que promove a inclusão digital e a economia circular ao recondicionar máquinas descartadas por órgãos públicos e destiná-las a escolas, entidades e projetos sociais.
Leia maisA entrega em Itapissuma é a primeira de um pacote de 400 computadores que serão doados em agosto a escolas públicas da Paraíba pelo IEC-Brasil e REEECicle. “Nossa operação na Paraíba resgata a essência do projeto: os próprios jovens de escolas públicas recuperam os equipamentos, que depois retornam para beneficiar outros alunos”, destaca Sávio França, fundador da REEECicle e diretor do IEC-Brasil.
Em parceria com o Ministério das Comunicações, as instituições têm como meta para este ano na Paraíba:
Sobre o Programa
O “Computadores para Inclusão” combina inclusão digital, formação profissional e sustentabilidade. Nos CRCs (Centros de Recondicionamento de Computadores), alunos aprendem técnicas de reparo, robótica e descarte ambientalmente correto, preparando-se para o mercado de trabalho.
Os equipamentos recondicionados pelos alunos são doados a diversas instituições e escolas do país, na maioria das vezes para a montagem de laboratórios de informática. Nos últimos 15 anos, 2.157 escolas foram beneficiadas, sendo 367 somente em 2025. Nesse mesmo período, quase 59,5 mil pessoas foram capacitadas, sendo 2.705 apenas neste ano.
Leia menosBlog do Valdo Cruz
Enquanto os Estados Unidos vão fechando as portas para o Brasil, o que ficou mais uma vez demonstrado no cancelamento da conversa entre Scott Bessent e Fernando Haddad, a China se abre e vira cada vez mais o parceiro preferencial.
A avaliação é de assessores presidenciais depois da conversa telefônica, nesta segunda-feira à noite, entre o presidente da China, Xi Jinping, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Leia maisXi Jinping falou a Lula que os dois países podem avançar num plano de autossuficiência do sul global, fortalecendo as relações do Brasil com os países da Ásia.
Para um auxiliar de Lula, é um sinal dos tempos. Enquanto a comunista China se abre para o mundo, os Estados Unidos, outrora classificada de grande economia liberal e aberta do mundo, vão adotando o caminho inverso que gerou sua prosperidade, adotando uma política protecionista.
Por sinal, o cancelamento da agenda remota entre o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dá aos ministros de Lula a convicção de que o presidente está certo em adotar uma postura de cautela em relação a uma conversa com Donald Trump.
Segundo assessores, Lula até poderia ter feito um gesto lá atrás a Trump, não só enviando uma carta, mas ligando também para o novo presidente dos Estados Unidos.
Seria mais, porém, um gesto político, porque, segundo esses interlocutores, está claro que Trump está focando no Brasil por questões políticas e não comerciais.
Leia menosO cientista político Antonio Lavareda, presidente do conselho científico do Ipespe, afirmou que a popularidade atual do presidente Lula (PT) é insuficiente para assegurar sua reeleição em 2026. As informações são do jornal online O Poder.
Segundo Lavareda, de acordo com a média das pesquisas de julho compilada pelo departamento Ipespe Analítica, que acompanha dados de diversos institutos, a aprovação de Lula está em 45%, enquanto a desaprovação atinge 51%. “Com 45% de aprovação, isso é pouco para assegurar uma vitória do presidente. Obviamente, ele precisará crescer e se aproximar dos 50%, na média das pesquisas, para ser bem-sucedido”, destacou.
Leia maisLavareda contextualiza a aprovação atual de Lula com a de outros presidentes que buscaram a reeleição um ano antes do pleito, por volta de julho/agosto. “Fernando Henrique Cardoso, em 1997, um ano antes de sua reeleição, tinha 55% de aprovação e venceu no 1º turno. O próprio Lula, em 2005, um ano antes de sua reeleição, registrava 54% de aprovação”, ressaltou.
“Dilma Rousseff, em 2013, um ano antes de sua reeleição, apresentava 45% de aprovação, o mesmo patamar de Lula atualmente. Dilma venceu a eleição, mas de forma bastante apertada, com uma diferença de 3,4 milhões de votos, em um cenário que incluiu erros do campo adversário e a tragédia com o candidato Eduardo Campos”, acrescentou o cientista político.
“Jair Bolsonaro, em julho/agosto de 2021, um ano antes da eleição, tinha apenas 31% de aprovação. Ele conseguiu elevar sua popularidade para 43% às vésperas do pleito, impulsionado por um ‘pacote de bondades’ com apoio do Congresso e do Centrão, mas acabou perdendo a disputa no 2º turno”, continuou Lavareda.
Para Lavareda, um dos grandes obstáculos para o presidente Lula, em 2026, é a percepção econômica do governo. “Apesar do crescimento do PIB nos últimos 2 anos, uma pesquisa Pulso Brasil, realizada pelo Ipespe no final de janeiro, com 2.500 entrevistados, revelou que 62% dos brasileiros acreditam que a economia do país estava parada ou andando para trás”, afirmou. “Esse é um desafio que o governo Lula ainda tem a enfrentar, mas isso é distinto de ações como o posicionamento eficaz do governo em relação às tarifas impostas por Trump, que também são fatores que impactam o cenário eleitoral de 2026”, concluiu.
Leia menosO presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Vital do Rêgo, é o entrevistado de hoje do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’. Durante o programa, o ministro deve comentar a iniciativa do TCU em promover soluções consensuais e prevenir conflitos, a fiscalização do Tribunal a obras financiadas com recursos federais que estão paralisadas e a participação cidadã nas fiscalizações do TCU.
No comando do TCU desde janeiro, Vital destaca-se pela extensa experiência política e acadêmica. Formado em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba e em Direito pela Universidade Estadual da Paraíba, Vital exerceu cargos de vereador, deputado estadual, deputado federal e senador, antes de ser indicado pelo Senado Federal, em 2014, para integrar o TCU.
O podcast ‘Direto de Brasília’ vai ao ar das 18h às 19h com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste. Retransmitem o programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, além LW TV, de Arcoverde.
Os parceiros neste projeto são o Grupo Ferreira de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú e o grupo Grau Técnico.
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