Deputados americanos apresentam projeto para barrar entrada de Moraes nos EUA

Dois parlamentares do Partido Republicano dos Estados Unidos protocolaram ontem um projeto de lei para barrar a entrada de autoridades estrangeiras que tenham impedido o acesso irrestrito à liberdade de expressão de cidadãos americanos enquanto eles estejam nos Estados Unidos. O pano de fundo do projeto são as recentes decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra o X, do bilionário Elon Musk.

A minuta do projeto assinada pelos parlamentares María Elvira Salazar e Darrell Issa não cita Moraes nominalmente. A deputada da Flórida, no entanto, se pronunciou por meio de veículos oficiais criticando as decisões de Moraes e atribuindo ao ministro a pecha de “aplicador da censura”. O Supremo Tribunal Federal não se pronunciou sobre o caso.

“O juiz da Suprema Corte do Brasil Alexandre de Moraes é a vanguarda de um ataque internacional à liberdade de expressão contra cidadãos americanos como Elon Musk. A liberdade de expressão é um direito natural e inalienável que não conhece fronteiras. Os aplicadores da censura não são bem-vindos na terra dos livres, os Estados Unidos”, afirmou Salazar em um comunicado à imprensa.

De acordo com o texto, o projeto impede a entrada de “qualquer estrangeiro que, enquanto servindo como funcionário de governo estrangeiro, foi responsável ou executou diretamente, a qualquer momento, qualquer ato contra um cidadão dos Estados Unidos localizado nos Estados Unidos” em violação à Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que trata, entre outros assuntos, do direito à liberdade de expressão.

Se aprovado, o ministro Alexandre de Moraes pode ser barrado de entrar nos Estados Unidos ou até mesmo deportado, caso a legislação entre em vigor e o magistrado esteja em solo americano.

“Estamos todos cientes do abuso de poder pelo Supremo Tribunal no Brasil que está mirando Elon Musk e bloqueando o acesso ao X, uma empresa americana privada. Mas os direitos de liberdade de expressão dos americanos também estão sob ataque em todo o mundo, e em muitas nações que não esperávamos”, afirmou Issa.

Do Estadão

Expandir a área irrigada pelo Rio São Francisco para mais 15 municípios pernambucanos é o objetivo do Canal do Sertão, projeto defendido pelo presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (ABRAFRUTAS), Guilherme Coelho. Ontem (17), Guilherme esteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília e pediu apoio para construir o canal.

“Conversei com o presidente sobre como a irrigação mudou a realidade socioeconômica de Petrolina. Pontuei como a agricultura irrigada é fonte geradora de emprego e renda e como ela pode transformar o semiárido pernambucano”, disse Guilherme Coelho. Confira a fala de Coelho no evento:

Sobre o Canal do Sertão

O Canal do Sertão é um projeto do ex-deputado federal Osvaldo Coelho que prevê um canal que levará água para 15 municípios: Afrânio, Dormentes, Santa Filomena, Santa Cruz, Ouricuri, Trindade, Araripina, Ipubi, Bodocó, Exu, Moreilândia, Granito, Cedro, Serrita, Parnamirim.

O FBI apura uma possível tentativa de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump, candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos. Tiros foram disparados neste domingo (15) perto de onde Trump estava, num campo de golpe na Flórida.

O ex-presidente está seguro e disse que nunca irá se render. Ele tinha sido alvo de um atentado a tiros em julho, e chegou a fazer um comício usando uma proteção .

O tiroteio ocorreu próximo ao clube de golfe de Trump em West Palm Beach, na Flórida. O suspeito de ser o autor dos disparos foi preso. Um fuzil AK-47 com mira e uma câmera GoPro foram encontrados. O atirador foi identificado como Ryan Wesley Routh, segundo a Associated Press.

Um agente do Serviço Secreto estava à frente de Trump enquanto o ex-presidente jogava e viu o cano de um fuzil em um arbusto perto da propriedade, segundo o xerife Ric Bradshaw, do condado de Palm Beach. O republicano estava a cerca de 400 metros do atirador, informou o xerife.

Os agentes enfrentaram o atirador e dispararam pelo menos quatro cartuchos de munição por volta das 13h30. Então, o suspeito largou seu rifle, duas mochilas e outros itens e fugiu em um carro preto. Segundo o xerife, uma testemunha viu o homem e conseguiu tirar fotos de seu carro e da placa.

Em seguida, as autoridades enviaram um alerta às agências estaduais com as informações sobre o veículo. Os delegados do xerife do condado de Martin, vizinho à West Palm Beach, conseguiram localizar o veículo do suspeito e prendê-lo. Ninguém ficou ferido durante a ação.

O órgão divulgou um comunicado em conjunto com o departamento de polícia de Palm Beach no qual diz que “investiga um incidente protetivo envolvendo o ex-presidente Donald Trump que ocorreu rapidamente antes das 14h (horário local, 15h em Brasília). O ex-presidente está seguro”.

“Diga a todos que estou bem e que o Serviço Secreto fez um grande trabalho”, disse Trump, segundo a rede americana Fox News. Ele relatou à emissora que foi colocado rapidamente em um carrinho de golpe e levado à sede do local.

Duas fontes da Reuters disseram que os tiros foram originados fora do campo. A Associated Press diz que um fuzil AK-47 foi encontrado no local, informação também divulgada pelo filho de Trump, Donald Trump Jr.

Neste domingo, Trump tirou um dia de folga da campanha presidencial.

A Casa Branca divulgou um comunicado dizendo que o “presidente e a vice-presidente foram informados sobre o incidente de segurança no Trump International Golf Course, onde o ex-presidente Trump estava jogando golfe. Eles estão aliviados ao saber que ele está seguro e serão mantidos atualizados por suas equipes”. A vice Kamala Harris, candidata democrata à Presidência, disse que a “violência não tem espaço” nos EUA.

Do G1

Oficiais dos Estados Unidos e da Espanha negaram a acusação de complô feita pelo governo venezuelano para “desestabilizar” e “gerar ações violentas” no país.

Um porta-voz do Departamento de Estado americano classificou como “categoricamente falsas” as acusações de que os EUA estariam envolvidos em um complô para desestabilizar o governo Maduro.

O funcionário confirmou que um militar americano foi detido e citou “relatórios não confirmados de outros dois cidadãos americanos detidos na Venezuela”, de acordo com a agência Reuters.

“A Espanha nega e rejeita absolutamente qualquer insinuação de estar implicada em uma operação de desestabilização política na Venezuela”, disse uma fonte do Ministério das Relações Exteriores espanhol.

“O governo confirmou que os (dois cidadãos espanhóis) detidos não fazem parte do Centro de Inteligência Nacional ou de qualquer organização estatal. A Espanha defende uma solução democrática e pacífica para a situação na Venezuela”.

Segundo Diosdado Cabello, ministro do Interior venezuelano, foram presos dois cidadãos espanhóis (José María Basua e Andrés Martínez Adasme), um cidadão tcheco e três americanos identificados como Wilbert Josep Castañeda, um “militar da ativa” e “chefe” da operação, Estrella David e Aaron Barren Logan.

O ministro venezuelano afirmou ainda que foram apreendidos 400 fuzis dos Estados Unidos.

Ele também mencionou um suposto plano para atentar contra o presidente Nicolás Maduro e autoridades do Executivo, após as eleições de 28 de julho, nas quais foi proclamada a reeleição do presidente em meio a denúncias de fraude pela oposição.

As prisões provavelmente aprofundarão as relações já tensas da Venezuela com a Espanha e os Estados Unidos após a disputada eleição presidencial em julho.

Cabello vinculou os supostos planos para “atacar” a Venezuela a centros de inteligência da Espanha, dos Estados Unidos e à líder opositora María Corina Machado, além de outros dirigentes.

Nesta semana, a Venezuela chamou sua embaixadora em Madri para consultas e convocou o embaixador espanhol em Caracas para protestar contra os questionamentos à reeleição de Maduro.

As relações com o país europeu também se complicaram pela decisão do chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, de se reunir em La Moncloa com o opositor venezuelano Edmundo González Urrutia, que é procurado pela justiça de seu país e viajou à Espanha para solicitar asilo.

Cabello vinculou os supostos planos para “atacar” a Venezuela a centros de inteligência da Espanha, dos Estados Unidos e à líder opositora María Corina Machado, além de outros dirigentes.

Do G1.

Na madrugada deste domingo (15), a tripulação da Polaris Dawn da SpaceX retornou à Terra após cinco dias em órbita. A cápsula Crew Dragon, transportando quatro astronautas, pousou na costa de Dry Tortugas, Flórida, Estados Unidos.

A missão Polaris Dawn da SpaceX fez história como o primeiro grupo de astronautas não governamentais a realizar uma caminhada espacial.

A cápsula Crew Dragon decolou na manhã da última quarta-feira (11) com os tripulantes Jared Isaacman, CEO da Shift4 Payments e financiador da Polaris Dawn; seu amigo próximo e ex-piloto da Força Aérea dos EUA, Scott “Kidd” Poteet; e as engenheiras da SpaceX, Anna Menon e Sarah Gillis.

O quarteto, ainda, alcançou uma órbita ao redor da Terra que se estendeu até 1400 km – a mais alta da Terra já percorrida por humanos, superando o recorde de 1966 estabelecido pela missão Gemini 11 da NASA, que atingiu 1373 km.

Da CNN Brasil.

Morreu ontem aos 86 anos o ex-presidente peruano Alberto Fujimori confirmou. Ele lutava contra um câncer na língua.

“Após uma longa batalha contra o câncer, nosso pai, Alberto Fujimori, acaba de partir para o encontro com o Senhor. Pedimos a quem o apreciou que nos acompanhe com uma oração pelo eterno descanso de sua alma. Obrigado por tudo, papai!”, anunciaram os filhos Keiko, Hiro, Sachie e Kenji Fujimori nas redes sociais.

Fujimori governou o Peru entre 1990 e 2000, e com apenas dois anos de mandato aplicou um autogolpe dissolvendo o Congresso do país. Ele passou a controlar o país e contava com o apoio de 80% da população do Peru e das Forças Armadas.

O ex-presidente foi preso duas vezes após deixar à presidência por crimes contra humanidade, além de receber acusações de corrupção e abusos dos direitos humanos. A condenação ocorreu em 2009, quando ele foi sentenciado a 25 anos de prisão por dois massacres contra civis perpetrados por um esquadrão do Exército peruano no início da década de 1990. Ele ficou preso por 16 anos.

Fujimori foi liberado da prisão em 2023, após uma decisão do Tribunal Constitucional do Peru. Ele tratava de um câncer na língua e estava sob cuidados médicos na casa de uma das filhas.

Do Correio Braziliense.

Por André Gustavo*

O debate de ontem entre Donald Trump e Kamala Harris trouxe uma simples realidade: de um lado, um ex-presidente forte, mas um pouco irritado, incomodado, talvez preparado para lidar com Biden; e do outro lado, Kamala, que não se intimidou. À parte o conteúdo de cada candidato, o que ficou evidente é que a linguagem não verbal deu uma vantagem para ela. Isso decide a eleição americana? Não. Há outros ingredientes e fatores que vão pesar mais, porém, sem dúvida, foi importante.

Em relação aos debates, sempre destaco que nenhum candidato pode ou deve ir sem ter conteúdo, propostas e contraditório, sem estar preparado, mas a verdadeira protagonista do debate é a estratégia. É entender qual é o seu objetivo nele em relação a seus adversários e, sobretudo e mais importante, a atitude. Quando falo em atitude, falo de como se colocar e de como se contrapor também. Tenho visto inúmeros debates e são muitas as referências, a começar pela capital São Paulo, onde o conteúdo literalmente parece não ter relevância ou importância, mas não é bem assim. Erros fazem com que o conteúdo ganhe dimensão muitas vezes.

Brasil afora, é visível que os candidatos se preparam muito, mas entendem pouco do que é o debate e qual o verdadeiro papel dele, que não é o mesmo para todos. Cada um tem, dentro da sua construção de imagem, um papel a cumprir em cada debate, encontrando nele o grande diferencial, que pode fazer o eleitor consolidar o seu voto ou mudar de opinião. O debate é, sem dúvida, um espaço democrático, um embate democrático, e o pior cenário é sempre quando algum candidato se nega a participar, a debater, a apresentar suas propostas e receber os devidos elogios e críticas, sobretudo aqueles que estão no cargo e são candidatos à reeleição. Nossa jovem democracia precisa encontrar nos debates algo a ser muito valorizado.

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O advogado, cientista político e professor Renato Hayashi foi um dos palestrantes em um evento prestigiado da Câmara Americana de Comércio (American Chamber of Commerce – AMCHAM), onde abordou as Eleições 2024 e o impacto do uso da Inteligência Artificial no processo eleitoral. A palestra aconteceu ontem e reuniu especialistas de destaque no setor jurídico e político, como o Desembargador Demócrito Filho e do advogado Pedro Silveira.

O primeiro debate entre Donald Trump e Kamala Harris, na noite passada, foi marcado por trocas de acusações em temas centrais da corrida à Casa Branca e pelo tom mais assertivo de Harris, que empurrou o adversário para a defensiva e conseguiu se impor até em temas mais confortáveis para Trump, como imigração e economia.

Enfática e expressiva, Kamala Harris investiu em ataques a Trump e procurou se desassociar de Joe Biden ao mesmo tempo em que defendeu seu governo. Com oratória segura, ela também evocou seu passado como procuradora-geral, deixando de lado dúvidas sobre se conseguiria lidar com acusações de Trump. Mesmo sem o apoio de sua equipe e do uso de anotações, que não puderam entrar no auditório do debate, ela deu respostas rápidas.

Segundo levantamento do jornal “The New York Times”, Trump passou a maior parte do debate, de pouco mais de 90 minutos, se defendendo de ataques da adversária, ao contrário do enfrentamento que teve em junho contra o presidente Joe Biden. Na ocasião, o republicano foi quem mais fez ataques.

Donald Trump, que começou o debate repetindo o tom mais calmo que adotou no cara a cara contra Biden, também foi optando por falas mais agressivas ao longo do enfrentamento em reação a provocações constantes da adversária.

Ele tentou atrelar a democrata a Joe Biden, buscando tirar proveito do mau desempenho do presidente. “Ela é Biden. Ela está querendo se afastar de Biden, mas ela é Biden”, disse.

“Claramente, eu não sou Biden, e certamente não sou Donald Trump. Estou querendo oferecer uma nova geração de líderes aos americanos”, retrucou Kamala Harris. “Deixe eu te lembrar que você não está concorrendo com o Joe Biden. Você está concorrendo comigo”.

A atual vice-presidente dos EUA disse ter passado os quatro últimos anos “limpando a bagunça de Donald Trump”. Ela o acusou de deixar o governo com altas taxas de desemprego e com uma política externa desastrosa, além de ter criticado sua gestão da pandemia.

Aborto, transgêneros e armas
Kamala foi especialmente enfática e cresceu no debate ao ser questionada sobre aborto. Disse que seu adversário vai liderar um “plano nacional para banir o direito ao aborto”, o que Trump negou.

O ex-presidente acusou a adversária de “querer fazer operações transgênero pelo país”, chamou-a de “marxista” e disse que os EUA se tornarão “uma Venezuela com anabolizante” caso Harris vença. Ele também a acusou de ter um plano para “confiscar as armas de todo mundo”, o que a democrata não só negou como retrucou dizendo que ela própria e seu candidato a vice, Tim Walz, têm armas.

“Kamala e eu somos portadores de armas. Nós não vamos retirar seus direitos protegidos pela Segunda Emenda (da Constituição). Só vamos impedir que seus filhos sejam baleados na escola”, disse Walz, após o debate.

Também depois do debate, sua equipe se queixou das correções rede de TV ABC, que realizou o debate e fez checagens em tempo real. O próprio Donald Trump afirmou ter achado o mesmo e disse que o debate “foi um 3 contra 1”.

Discurso anti-imigração de Trump
Além dos ataques, o republicano insistiu em discursos voltados ao seu eleitorado, como o de que o país está sendo “invadido” por criminosos estrangeiros.

Em cinco ocasiões diferentes, Trump repetiu o discurso anti-imigração, desvirtuando de outros temas. Chegou a dizer que imigrantes estão comendo cachorros de norte-americanos, fala que foi seguida de uma risada alta de Kamala Harris e de uma correção quase imediata dos apresentadores.

Do G1.

O primeiro debate entre Kamala Harris e Donald Trump acontece nesta terça-feira (10) no coração da Pensilvânia, um estado visto cada vez mais como o fiel da balança na eleição deste ano — e onde eleitores poderão começar a votar para presidente na próxima segunda-feira (16).

Para a democrata, ainda relativamente desconhecida do eleitor, o debate é a melhor chance até novembro de mostrar quem é e o que quer —além de convencer de que é diferente “de tudo o que está aí”. No caso do republicano, é a oportunidade de acabar de vez com a lua de mel após a troca na chapa democrata e colar na vice-presidente os rótulos de radical, fraca e tão culpada pelos problemas do atual governo quanto Joe Biden.

A pressão é maior sobre Kamala, especialmente após a divulgação de uma pesquisa New York Times/Siena College no último domingo (8), em que Trump aparece numericamente à frente, com uma vantagem de 1 ponto percentual, na pesquisa nacional.

Considerando a margem de erro de 3 pontos, o cenário é de empate técnico. Ainda assim, o diagnóstico é de que o momentum ganho nas últimas semanas, com altas consecutivas pesquisa após pesquisa, chegou ao fim. Na média do agregador RealClearPolling, a vantagem de 1,9 ponto de Kamala caiu para 1,3 em uma semana.

Para mais de 80% do eleitorado que já definiu seu voto, o debate não deve fazer diferença. Nos últimos seis meses, Trump e o candidato democrata, seja Biden ou Kamala, oscilam entre os 44% e 48% das intenções de voto. Não há performance desastrosa em debate, tentativa de assassinato ou troca de candidato que tenha mudado esse quadro.

Assim, o alvo desta terça são os pouco menos de 20% que permanecem indecisos –um eleitorado mais jovem, racialmente diverso, pouco atento à política e mais preocupado com seu bolso do que a média.

A estratégia de Kamala deve seguir as mesmas linhas de seu discurso de encerramento da convenção democrata, no qual a candidata destacou sua origem de classe média e tentou emplacar ser a escolha para superar a cansativa polarização política que marca os EUA nos últimos anos.

Da Folha de São Paulo.