Coluna da sexta-feira

Bolsonaro se achou esperto demais, mas deu de cara com a Justiça e a democracia

Por Larissa Rodrigues – Repórter do blog

A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus por tentarem dar um golpe de Estado no Brasil é algo inédito em um país que optou, no passado, por perdoar outros agentes que articularam a derrubada de governos.

Por quatro votos a um, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Bolsonaro, ontem (11), e deu fim a um histórico de impunidade, de maneira corajosa e sem ceder às pressões internas e externas a respeito do assunto.

O fato é, acima de tudo, simbólico, porque marca uma virada de página na democracia brasileira e é a comprovação de que ela, a democracia, venceu. O maior erro de Bolsonaro foi subestimar as instituições que, ao longo de sua trajetória como presidente, tanto tentou deslegitimar.

Câmara Municial Recife - O Recife que amamos

Eduardo herdou o brilho do pai que tanto amou

Dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX, Bertolt Brecht escreveu uma pérola que vi pela primeira vez nos bancos escolares: “Há homens que lutam um dia e são bons; há outros que lutam muitos anos e são muito bons, mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis”.

A ideia de homens eternos que ficam ou não pode ser interpretada como aqueles que deixam um legado duradouro, marcando a história de forma permanente. E há outros que são apenas passageiros. Armando Monteiro Filho, o Doutor Armandinho, como era tratado o pai do meu amigo Eduardo Monteiro, dirigente do Grupo EQM, do qual a Folha de Pernambuco faz parte, está na classificação dos imprescindíveis, na visão de Brecht.

Toritama - Tem ritmo na saúde

“Qual foi a área produtiva que ‘os Bolsonaro’ ajudaram o Brasil?”, questiona Walber Agra

Por Larissa Rodrigues – repórter do Blog

Em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados no Supremo Tribunal Federal (STF), por tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tem chamado a atenção a escalada de ameaças de um dos filhos de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, ao ministro do STF Alexandre de Moraes.

Eduardo Bolsonaro afirmou, no último domingo, que irá “atrás de cada um” da família de Moraes. O ministro do STF é o relator do processo que julga o ex-presidente. A declaração do filho do ex-presidente foi feita em uma videochamada e publicada por ele no X.

Caruaru - Primeiro lugar no IDEPE

Anistia é inconstitucional, adverte Celso de Mello 

Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, disse que a proposta de anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro, em tramitação no Congresso, afronta diretamente a Constituição por violar o princípio da separação de Poderes. 

Para o ex-presidente da Corte, a medida representa “um novo, inaceitável e ultrajante vilipêndio contra o Estado de Direito e a supremacia da ordem constitucional”. Celso de Mello defendeu que o Parlamento não pode usar a prerrogativa da anistia para beneficiar quem atentou contra a democracia. 

O ex-decano do STF criticou ainda a PEC da Blindagem, em discussão no Congresso, e disse que a Corte não vai se curvar às pressões de potências estrangeiras, em referência aos posicionamentos recentes do governo dos Estados Unidos no curso do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro na trama golpista.

Cabo de Santo Agostinho - Vem aí

Anistia ganha musculatura

Até então considerada letra morta, a anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro está por um fio para entrar na pauta do Congresso e ser aprovada. Até o presidente Lula (PT) já admitiu que as forças de centro direita não podem ser subestimadas, sob o risco de aprovarem a proposta que perdoaria todos os baderneiros e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O cenário pró anistia mudou de configuração com as articulações promovidas nos últimos dias pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, atualmente filiado ao Republicanos, mas assediado para o PL, com anuência dos seus líderes para entrar na disputa presidencial em 2026.

Palmares - Natal Encantado 2025

Lulistas e bolsonaristas saem às ruas no 7 de setembro
Por Larissa Rodrigues – Repórter do blog

O feriado de 7 de setembro deste ano, neste domingo, vai materializar o acirramento da disputa entre governistas e bolsonaristas. Os dois grupos têm interesse em mostrar força e poder de mobilização, visando as eleições de 2026.

Em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), por tentativa de golpe de Estado, manifestantes da direita e da esquerda sairão às ruas. Os eventos foram convocados em todo o Brasil e refletem o clima de polarização do país.

Olinda - Refis últimos dias 2025

Bolsonarismo articula anistia na Câmara com apoio do centrão

Por Larissa Rodrigues – Repórter do blog

O campo bolsonarista na Câmara dos Deputados articula propostas para anistiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Um dos projetos determina perdão completo a todos os alvos do Supremo Tribunal Federal (STF) por iniciativas antidemocráticas desde 2019.

A ideia é beneficiar os investigados, processados ou condenados por ações contra a democracia a partir de 14 de março de 2019, permitindo, assim, que Bolsonaro possa disputar a Presidência da República no ano que vem.⁣ O ex-presidente está inelegível por oito anos após duas condenações em 2023 pela Justiça Eleitoral.

Defesa de Bolsonaro aponta falhas no ordenamento jurídico brasileiro

Por Larissa Rodrigues – Repórter do blog

O segundo dia do julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus pela tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF), ontem (3), teve apresentação das defesas do ex-presidente e de generais.

Responsável pela defesa de Bolsonaro, o advogado Celso Vilardi afirmou que o ex-presidente não pode ser punido por ter participado de reuniões e que os encontros, segundo ele, não deveriam ser classificados como algo mais do que atos preparatórios.

Na tese de Vilardi, a reunião de Bolsonaro com embaixadores e outra realizada em 7 de dezembro, mesmo sendo consideradas atos preparatórios, não poderiam ser passíveis de punição, pois isso violaria o princípio da taxatividade.

“É preciso ampla maioria no Congresso para defesa de interesses nacionais”, defende Rodrigo Rollemberg

Por Larissa Rodrigues – Repórter do blog

A conjuntura política atual do Brasil e do mundo exige do Congresso Nacional equilíbrio, ponderação, experiência e compromisso com o país. A opinião é do deputado federal e ex-governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg (PSB), entrevistado de ontem (2) do podcast Direto de Brasília, comandado pelo titular deste blog.

As ações do deputado Eduardo Bolsonaro (PL), no sentido de estimular o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, a retaliar o Brasil como punição pelo julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe foram apontadas por Rollemberg como falta de comprometimento com a pátria.

Fórum de conhecimento e reciclagem

Mais uma iniciativa do Grupo EQM, liderado pelo empresário Eduardo Monteiro, o Fórum Nordeste 2025, realizado ontem, no Recife, não encantou apenas autoridades nacionais que vieram prestigiar, como o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), mas sobretudo empresários e profissionais liberais de vários recantos do País, que encararam o evento como uma oportunidade de buscar mais conhecimento.

A temática, mais do que oportuna, atualíssima: a transição energética e a busca de soluções para uma economia mais sustentável, tendo como base as mudanças nas diversas matrizes de energia no mundo. Para tratar do assunto, o evento contou com palestrantes de alto gabarito, selecionados com muito critério e rigor.