Guerra da cúpula do Congresso pode inviabilizar aprovação de medidas econômicas

Além das últimas derrotas na votação de vetos do PL da Devastação Ambiental e na aprovação de pauta-bomba pelo Senado, a guerra da cúpula do Congresso pode inviabilizar a aprovação de medidas econômicas para equilibrar as contas públicas no ano que vem.

A Fazenda diz que ainda precisa de R$ 30 bilhões. Se essas medidas não forem aprovadas, a equipe presidencial vai alertar o Congresso: faltará dinheiro para pagar emendas parlamentares no ano eleitoral. As informações são do blog do Valdo Cruz.

Câmara Municial Recife - O Recife que amamos

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou a favor da concessão de prisão domiciliar para o general da reserva Augusto Heleno, ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL). O militar de 78 anos foi preso na última terça-feira (25), por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de integrar o “núcleo crucial” de uma organização criminosa, liderada pelo ex-presidente Bolsonaro, para promover um golpe de Estado e mantê-lo no poder, apesar da derrota nas urnas. As informações são do portal G1.

Heleno foi detido pela Polícia Federal e pelo Exército após o caso transitar em julgado – ou seja, o STF entender que não cabem mais recursos das defesas –, e encaminhado ao Comando Militar do Planalto, em Brasília. Durante o exame de corpo de delito, realizado após a prisão, Heleno alegou que sofre de Alzheimer, desde 2018. Na manifestação, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirma que “as circunstâncias postas indicam a necessidade de reavaliação da situação do custodiado”.

“A manutenção do custodiado em prisão domiciliar é medida excepcional e proporcional à sua faixa etária e ao seu quadro de saúde, cuja gravidade foi devidamente comprovada, que poderá ser vulnerado caso mantido afastado de seu lar e do alcance das medidas obrigacionais e protecionistas que deverão ser efetivadas pelo Estado e flexibilização da situação do custodiado”, diz o parecer. Segundo Gonet, a situação do réu se assemelha a outros condenados que tiveram a custódia domiciliar, em caráter humanitário, concedida pela Suprema Corte.

Toritama - Tem ritmo na saúde

Presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, confirmou, ao blog da Andréia Sadi, que interrompeu o pagamento do partido para ex-presidente Jair Bolsonaro, após o encerramento do julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Valdemar, a atitude foi necessária para o partido não receber punições da Justiça. “Cumpri a lei”, resumiu Valdemar, ao citar que pessoas condenadas com trânsito em julgado devem ter salário e outras funções suspensas pelos partidos políticos.

“Se eu não determino a suspensão do salário do nosso amado presidente Bolsonaro, o partido certamente seria punido com mais uma multa pelo poder judiciário”, disse. Jair Bolsonaro foi condenado a cumprir 27 anos e 3 meses de prisão no julgamento da trama golpista do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta semana, o ministro Alexandre de Moraes determinou o trânsito em julgado do processo, o que define que não há mais possibilidade de recursos e as sentenças são, assim, definitivas.

Caruaru - Super Refis

Poder360

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu, hoje, a adoção da prisão perpétua no Brasil. “Não é um absurdo a gente ter prisão perpétua”, afirmou durante o Annual Meeting da corretora XP Investimentos, realizado no hotel Grand Hyatt, em São Paulo.

Na ocasião, Tarcísio também elogiou o presidente Bukele, de El Salvador, conhecido por medidas severas contra o crime. Tarcísio defendeu maior repressão a criminosos ao citar o caso de um ladrão de celular que teria sido preso mais de 30 vezes pela ação.

“Defendo algumas mudanças que sejam até radicais. Que a gente comece a realmente enfrentar o crime com a dureza que o crime merece enfrentar”, afirmou o governador de SP. Segundo Tarcísio, as pessoas “não estão se sentindo seguras” e, por esse motivo, “a segurança pública vai ser um grande tema” nas eleições de 2026.

Cabo de Santo Agostinho - Vem aí

O Partido Liberal (PL) anunciou, hoje, que o ex-presidente Jair Bolsonaro terá suas funções partidárias suspensas e deixará de receber remuneração da legenda enquanto estiver com os direitos políticos suspensos em razão da condenação no Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão ocorre após Bolsonaro ter sido preso para início do cumprimento da pena por golpe de Estado em 2022.

Em nota, o partido afirmou que a suspensão é uma exigência legal, prevista na Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/1995) e em decisões da Justiça Eleitoral. “É a lei”, informou Valdemar Costa Neto, presidente da legenda, à TV Globo. Segundo a sigla, enquanto vigorarem os efeitos da condenação, Bolsonaro – que é presidente de honra do PL – não poderá exercer atividades partidárias nem receber salário do partido.

“Infelizmente, por decorrência da lei (Lei 9096/95 – REspEl n° 060026764; AGR-RO 060023248) e em razão da suspensão dos direitos políticos do nosso Presidente de Honra, Jair Bolsonaro, as respectivas atividades partidárias de nosso líder estarão igualmente suspensas, inclusive a sua remuneração, enquanto perdurarem os efeitos do acórdão condenatório na AP 2668”, diz a nota.

Palmares - Natal Encantado 2025

O site do Congresso Nacional indica que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) votou na sessão que derrubou vetos do presidente Lula (PT), hoje. Na última terça-feira (25), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), acolheu parecer da Secretaria-Geral da Mesa que proíbe parlamentares de registrarem presença e votarem em sessões deliberativas enquanto estiverem fora do território nacional, salvo em caso de missão oficial autorizada pela Casa.

A decisão foi tomada após o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), condenado a 16 anos de prisão por tentativa de golpe, deixar o Brasil em setembro – mês em que a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou o núcleo crucial da trama golpista – e participar, de forma remota, da votação do Projeto Antifacção.

Eduardo Bolsonaro votou na sessão conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados, que derrubou vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a novo licenciamento ambiental e no projeto de lei que cria regras mais flexíveis para o pagamento das dívidas bilionárias dos estados com o governo federal, o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).

Olinda - Refis últimos dias 2025

A Câmara dos Deputados derrubou, hoje, em sessão conjunta, uma série de vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e retomou regras que fragilizam o processo de licenciamento ambiental. O Senado ainda vai analisar os vetos, que são debatidos em uma sessão conjunta do Congresso Nacional.

Na Câmara, o placar foi de 295 votos pela derrubada e 167 pela manutenção dos vetos. A decisão dos deputados contraria apelos do Palácio do Planalto, de entidades da sociedade civil e de ambientalistas. A avaliação do grupo é de que a medida representa um retrocesso na proteção do meio ambiente.

Ipojuca - Acerte as contas

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF), hoje, que o ex-presidente não descumpriu a proibição de uso de telefone celular durante o período em que esteve em prisão domiciliar. As informações são do portal G1.

Os advogados enviaram explicações ao STF depois que o Jornal Nacional mostrou imagens da visita do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), na última sexta-feira (21), em que o parlamentar aparece usando o aparelho na varanda da casa do ex-presidente, enquanto conversava com ele.

A destinação de 1% das Receitas Correntes Líquidas da União para o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) deve avançar no Congresso Nacional. A proposta de emenda constitucional 383/2017, de autoria do ex-deputado Danilo Cabral (PSB), foi debatida ontem, durante audiência pública na Comissão da Previdência da Câmara dos Deputados, e representantes do governo sinalizaram a disposição de colocar a matéria em votação ainda em dezembro.

De acordo com Danilo Cabral, o projeto visa fortalecer as políticas públicas de proteção social, estratégicas para a redução das desigualdades sociais do País. “A assistência social é um direito da população brasileira que está na Constituição, mas não tem financiamento adequado para atender as necessidades da população brasileira, especialmente aquela em situação de risco”, afirmou Danilo Cabral.

Por 427 votos a favor e 18 votos contrários, a Câmara dos Deputados aprovou, ontem, um projeto de lei que permite que o Exército execute obras públicas sem licitação. O texto segue para o Senado Federal. As informações são do portal Valor Econômico.

O projeto, do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), foi relatado pelo deputado Lula da Fonte (PP-PE). Pelo texto aprovado, a dispensa poderá ser aplicada em casos de obras paralisadas, abandonadas ou atrasadas há mais de 1 ano, em obras estratégicas de infraestrutura, desde que acima de R$ 15 milhões.