Governo quer priorizar agenda microeconômica na Câmara

O líder do Governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou ao Poder360 nesta terça-feira (23) que o Planalto pretende avançar a agenda microeconômica no Congresso, depois do recesso.

A prioridade, na volta dos trabalhos em 13 de agosto, é aprovar o 2º PLP (projeto de lei complementar) da regulamentação da reforma tributária. Depois, Guimarães disse que a intenção é passar o PL (projeto de lei) 1.725 de 2024, que substitui a MP (medida provisória) para instituir o programa Acredita, e o PLP 29 de 2017, que determina novas regras para os seguros privados.

“Acho que o semestre terminou bem, pois conseguimos votar o que era central ao governo, que era o 1º PLP da tributária e também o marco regulatório de hidrogênio verde e o fundo de investimento em infraestrutura. O presidente tem acompanhado tudo de perto, seja através de mim na Câmara ou do ministro [Alexandre] Padilha [ministro das Relações Institucionais]”, disse.

Por causa das eleições municipais neste 2º semestre, os deputados voltarão a Brasília em datas específicas para as votações em plenário.

Guimarães disse que o governo vai iniciar as negociações sobre o Orçamento para 2025 e sobre a eleição para suceder o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), depois do recesso.

“Ainda não temos uma posição definida, vamos começar a participar das negociações agora em agosto. Ainda não tem nada orientado pelo presidente. Tem que ter calma”, afirmou.

O líder do Governo na Casa Baixa afirmou que a comunicação dos governistas no Poder Legislativo melhorou nas últimas semanas antes do recesso.

Em 29 de maio, um dia depois da sessão de vetos do Congresso em que o Executivo saiu derrotado, Guimarães disse que não estava “tudo bem” no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pois, se estivesse, o petista “estava com seus 80% de aceitação”.

Do Poder360

O pernambucano Paulo Moura, natural de Afogados da Ingazeira, foi anunciado como treinador-chefe e diretor técnico da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Moura foi campeão mundial Pro Junior e alcançou o WCT, a principal divisão do surfe mundial. No entanto, lesões nos joelhos interromperam sua carreira como surfista profissional.

O técnico, que começou sua carreira no Recife, compartilhou a notícia em suas redes sociais e expressou gratidão pela oportunidade de liderar a equipe brasileira em Teahupoo, onde o surfe será disputado.

“Estou imensamente grato e honrado por participar dos Jogos Olímpicos de Paris 2024! A missão de ser o head coach da equipe brasileira é uma oportunidade única e o fato do surf acontecer em Teahupoo torna essa experiência ainda mais especial e inesquecível! Que Deus abençoe com muita sabedoria para somar na caminhada desses atletas em busca da tão sonhada medalha olímpica para o Brasil”.

Com informações do Blog do Itamar França.

O ministro Ricardo Lewandowski participa nesta quarta-feira da abertura da reunião da Câmara Técnica de Segurança Pública do Consórcio do Nordeste, no Palácio da Justiça, em Brasília.

O evento está marcado para as 9h e contará com a presença de governadores e secretários de Segurança Pública dos nove estados nordestinos: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Segundo o MJSP, a iniciativa tem como objetivo articular ações integradas e a definir estratégias conjuntas para enfrentar os desafios da criminalidade e da violência que afetam os estados da região.

“Entre as pautas prioritárias do grupo, estão a valorização do profissional de segurança pública, o aumento de investimento em tecnologia para o enfrentamento às organizações criminosas, além do fortalecimento das políticas públicas voltadas para o combate à violência contra a mulher”, informou a pasta.

Da Revista Veja.

O governo federal lança nesta quarta-feira o programa Voa Brasil, que deverá proporcionar passagens aéreas de até R$ 200. A primeira fase deverá ser focada somente em aposentados. Cerca de 23 milhões de pessoas podem ser beneficiadas.

A medida, segundo o governo, visa “permitir que mais brasileiros, especialmente novos usuários, tenham acesso ao mercado aéreo do Brasil”.

Inicialmente, o governo previa que o público do programa seria mais amplo e também incluiria alunos do Programa Universidade Para Todos (Prouni) – de bolsas universitárias para alunos de baixa renda.

Porém, o governo federal quer, primeiro, avaliar o resultado da oferta de passagens. No primeiro ano do programa, devem ser colocados à venda 3 milhões de bilhetes.

Para ter direito à compra, o aposentado não pode ter viajado de avião nos últimos 12 meses.

Será criado um site para facilitar a busca pelos bilhetes oferecidos a até R$ 200 pelo trecho e, segundo integrantes do governo envolvidos nas discussões, o aposentado precisará acessar com o cadastro do gov.br. Com base nessas informações, o sistema já saberá se a pessoa viajou de avião ou não no último ano.

Quando encontrar uma passagem que deseja, o aposentado será redirecionado pelo portal para o site da própria companhia aérea, já na parte para finalizar a compra.

Essa foi uma forma encontrada para dar mais segurança e evitar que essas pessoas sejam vítimas de golpes.

O governo chegou a pensar em limitar o programa a quem recebe até dois salários-mínimos. Mas cerca de 85% dos aposentados já estão dentro desse critério.

Acordo com companhias

Não haverá gasto de dinheiro do Orçamento federal para reduzir o custo das passagens para quem comprar pelo Voa Brasil.

O trabalho do governo foi costurar com as companhias áreas um acordo para que ofereçam os bilhetes a esse preço para quem não viajou nos últimos 12 meses.

O argumento do governo é que essas pessoas vão ocupar vagas ociosas nos aviões.

Segundo dados levantados por auxiliares do presidente Lula, a aviação civil movimentou aproximadamente 112 milhões de passageiros no ano passado. Desse total, cerca de 12% (mais de 13 milhões) das passagens foram vendidas por até R$ 200.

A expectativa é que os 3 milhões de bilhetes do Voa Brasil façam essa fatia crescer, pois as empresas aéreas ocupariam os lugares vazios nos aviões com aposentados que não costumam viajar.

Com informações do G1.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) disse, nesta quarta-feira, que o boletim de urna é “totalmente auditável”

A manifestação do tribunal ocorre após o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, questionar em comício na noite passada os sistemas eleitorais do Brasil, dos Estados Unidos e da Colômbia. Ele afirmou, sem provas, que as eleições nos países não são auditadas.

O pleito venezuelano ocorre no próximo domingo, em meio a um cenário de pressão sobre Maduro. Pesquisas apontam o candidato da oposição, Edmundo González, com até 60% das intenções de voto.

Questionado pela reportagem a respeito da declaração de Maduro, o TSE respondeu: “O Boletim de Urna (BU) é um relatório totalmente auditável”. O tribunal encaminhou ainda três textos para corroborar a afirmação.

Em um deles, desmente um vídeo em circulação nas redes que defendia o voto impresso como única forma segura de contagem de votos. Sob o título “é falso que urna eletrônica não permite recontagem de votos”, o TSE declara que a urna já imprime após a votação o Boletim de Urna (BU), relatório com todos os votos digitados no aparelho.

O tribunal enviará dois técnicos para acompanhar a eleição na Venezuela, e Lula determinou também a ida do assessor especial para assuntos internacionais, Celso Amorim.

Com informações da Folha de São Paulo.

A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o MBL (Movimento Brasil Livre) por suposto crime contra a honra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em publicação na rede social X (antigo Twitter).

O pedido para abertura de inquérito foi feito em agosto de 2023 pelo então titular da pasta da Justiça Flávio Dino, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal. Em parecer no mesmo mês, o delegado Rafael Grummt identificou preliminarmente o crime de difamação. Em outubro, o delegado Cicero Strano Moraes instaurou o inquérito.

Com o pedido de apuração, Dino enviou à PF o link de uma publicação de 11 de agosto de 2023 no X (antigo Twitter) de um perfil que criticava uma publicação do MBL na mesma rede que dizia “Lula aprova aborto e mudança de sexo”.

A postagem do MBL era uma reação à resolução aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde no final de julho do ano passado com orientações para subsidiar o Ministério da Saúde a formular o Plano Plurianual (PPA) e o Plano Nacional de Saúde (PNS). Entre as orientações, havia a legalização do aborto e da maconha e sugestão de reduzir para 14 anos o início da terapia hormonal em quem se reconhece transgênero.

O conselho faz parte da estrutura do ministério e é composto por entidades de classe, representantes de instituições do governo, prestadores de serviços privados de saúde, profissionais e usuários. No caso da resolução 715, ela continha sugestões, e não determinações.

Em abril de 2024, a PF enviou intimação para que Renan Santos, coordenador nacional do MBL que aparece como presidente do grupo na composição societária da empresa, prestasse esclarecimentos em junho. Ele não foi encontrado no endereço apontado, e a intimação, enviada via Sedex, foi devolvida ao remetente.

Em junho, a PF solicitou uma busca pela localização de Santos e enviou uma nova intimação, com pedido para que se apresente a uma unidade do órgão em setembro.

Em nota, o MBL afirma que se trata “de censura e intimidação por parte do governo federal”, com “o único intuito de perseguir seus opositores políticos”.

Sobre a mensagem publicada no X que é foco do inquérito, afirma “que não tem absolutamente nada de errado” e que o governo Lula apoia, sim, aborto e mudança de sexo. Diz também que o movimento não foi o primeiro nem o único a publicar sobre o tema.

Com informações da Folha de São Paulo.

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, questionou em comício na noite de ontem, no estado de Aragua, os sistemas eleitorais do Brasil, dos Estados Unidos e da Colômbia. Ele afirmou, sem provas, que as eleições nos países não são auditadas.

Maduro também disse que a Venezuela tem “o melhor sistema eleitoral do mundo”. Segundo ele, são feitas 16 auditorias, sendo uma em tempo real, de 54% das urnas.

“Em que outra parte do mundo fazem isso? Nos Estados Unidos? O sistema eleitoral é auditável? No Brasil? Não auditam nenhuma ata. Na Colômbia? Não auditam nenhuma ata”, declarou o ditador a seus simpatizantes.

O ataque ocorreu um dia depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmar que está assustado com declarações do venezuelano sobre um “banho de sangue” caso ele seja derrotado nas eleições, marcadas para este domingo.

O pleito é visto com especial atenção na região porque pode representar o fim de dez anos do regime de Maduro e também do chavismo, há 25 anos no poder na Venezuela desde a ascensão, em 1999, de Hugo Chávez (1954-2013). Levantamentos mais recentes feitos pela empresa Consultores 21 e pelo Instituto Delphos indicam que o diplomata Edmundo González, candidato da oposição, tem 60% da preferência, ante uma média de 25% a 28% para Maduro.

No Brasil, o boletim de urna é um comprovante impresso emitido pela urna ao final da votação, com um resumo do que foi registrado. Ele permite que as pessoas (e partidos) confiram o resultado imediatamente após a eleição e também possibilita auditar que tanto a transmissão quanto a totalização dos votos ocorreram corretamente.

O documento é impresso obrigatoriamente em cinco vias, assinadas pelo presidente da seção e por fiscais dos partidos presentes. Depois disso, uma via é colocada na porta da seção, três são colocadas na ata e enviadas para o respectivo cartório eleitoral, e a última é entregue aos fiscais dos partidos.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela convidou organizações sociais brasileiras simpáticas ao chavismo para acompanhar as eleições.

Também fez um convite ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para organizar uma missão de organização, limitada a dois técnicos. O tribunal recusou em um primeiro momento, mas semanas depois decidiu enviar dois representantes para acompanhar o pleito.

Lula afirmou que Celso Amorim, seu assessor especial para assuntos internacionais, viajará à Venezuela para acompanhar as eleições presidenciais.

Da Folha de São Paulo.

O prefeito e atual pré-candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD), lidera com larga distância de seus adversários a disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira.

Ele possui 49% das intenções de voto estimuladas em cenário com todos os pré-candidatos, ante 13% do segundo colocado, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL). Em seguida, aparece Tarcísio Motta (PSOL) com 7%. São 4% os indecisos, e 15% os que disseram votar em branco ou nulo.

A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

A empresa de pesquisa e consultoria entrevistou presencialmente 1.104 eleitores de 16 anos ou mais na capital fluminense entre os dias 19 e 22 de julho. O levantamento foi encomendado pela Rádio Tupi e protocolado na Justiça Eleitoral sob o número RJ-03444/2024.

São números estáveis em relação à rodada anterior, realizada em junho e que continha apenas o cenário com menos postulantes. Nela, Paes tinha 51%, Ramagem tinha 11% e Tarcísio Motta, 8%. Isso significa que todos apenas oscilaram positivamente, dentro da margem de erro.

No levantamento espontâneo (quando não são apresentados os nomes dos candidatos), entretanto, ainda há uma grande quantidade de pessoas que se dizem indecisas, apesar da queda em relação a junho. Paes registra 22%, contra 12% antes, enquanto Ramagem tem 5% —eram 3% anteriormente. Os indecisos, nesse questão, são 70%, ante 81% no mês passado.

Com informações da Folha de São Paulo.

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, afirmou, nesta terça-feira, considerar o discurso de ódio contra a mulher “muito cruel”. Ela fez uma comparação entre os ataques sofridos por homens e mulheres para dar dimensão da situação.

“Contra o homem, ‘é ladrão, é preguiçoso, é vagabundo’. Contra nós, [o discurso] é sexista, misógino e machista. E esse discurso não afeta só a mulher, mas toda a sua família. Aí muitas vezes a família, os filhos, acabam pedindo para que a mulher não continue na carreira política”, disse a ministra, que esteve hoje no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP).

A ministra também afirmou ser necessário lembrar os eleitores brasileiros – diante da proximidade do pleito municipal em outubro próximo – de que o voto é sigiloso e que ninguém deve ser submetido a algum tipo de pressão. “Ninguém pode entrar com o celular na cabine de votação e ninguém pode saber em quem você votou. Isso precisa ficar claro para o eleitor”, disse.

Presidente da Corte Eleitoral paulista, desembargador Silmar Fernandes, e o vice-presidente, desembargador José Antonio Encinas Manfré, entregaram para a ministra um levantamento que mostra que 63% do corpo funcional do tribunal paulista é formado por mulheres.

O percentual é maior do que a média nacional de servidoras no Poder Judiciário (56,2%), segundo pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com 68 Tribunais, considerando dados de 2009 a 2018. Dos 4.071 servidores que atuam no TRE-SP, incluindo os servidores próprios e os requisitados de outros órgãos, 2.501 são mulheres. A grande maioria das servidoras (77%) trabalha nos cartórios eleitorais.

Do Estadão.

“Que tome um chá de camomila.” Foi assim que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reagiu aos comentários de quem se disse assustado a uma fala que ele teve sobre “banho de sangue” caso não vença as eleições.

A afirmação desta terça-feira acontece um dia depois de o presidente Lula (PT) expressar preocupações sobre a fala de Maduro.

“Fiquei assustado com a declaração do Maduro dizendo que se ele perder as eleições vai ter um banho de sangue. Quem perde as eleições toma um banho de voto, não de sangue”, afirmou Lula.

“O Maduro tem que aprender: quando você ganha, você fica, quando você perde, você vai embora. Vai embora e se prepara para disputar outra eleição”, continuou o presidente brasileiro.

Hoje, Maduro respondeu. Sem citar Lula, o presidente venezuelano disse que prevê para “aqueles que se assustaram” a maior vitória eleitoral dele na história.

Sobre o “banho de sangue”, Maduro disse que não disse nenhuma mentira, apenas fez uma reflexão. “Quem se assustou que tome um chá de camomila”, declarou.

Do G1.