Instagram do blog chega a 75 mil seguidores com 350 mil contas alcançadas em um mês

Na largada da comemoração dos 18 anos do blog, celebramos hoje a inclusão de mais 5 mil seguidores no Instagram. Com isso, pulamos de 70 mil, número atingido em janeiro deste ano, para 75 mil. Isso significa que desde o início do ano, todos os meses, mais de 1.600 novas contas começaram a nos seguir na rede social.

Neste ritmo, estamos confiantes de chegar na nossa meta de 100 mil seguidores até o final do ano. Ao mesmo tempo, conseguimos alcançar mais de 353 mil novas contas, nos últimos trinta dias, com as postagem do blog no Instagram.

Nesta quarta-feira (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa do ato unificado organizado pelas centrais sindicais em São Paulo, para celebrar o 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalho. O evento será realizado no estacionamento da Neo Química Arena, estádio do Corinthians, na Zona Leste da capital paulista, às 10h.

O ato unificado é realizado pelo 6º ano consecutivo pelas centrais sindicais CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) e Intersindical Central da Classe Trabalhadora. Haverá transmissão nas redes sociais da CUT. Além do presidente Lula, os presidentes das centrais sindicais também discursarão. As informações são do Poder360.

No evento, o petista deve falar do reajuste da faixa de isenção do IR (Imposto de Renda) para 2 salários mínimos, do aumento do vale-alimentação dos funcionários públicos de R$ 658 para R$ 1.000 e da alta no vale-creche e no vale-saúde.

Ao Poder360, a CTB, uma das centrais organizadoras do ato, disse que o tom do 1º de Maio deste ano será em um sentido de “fazer muita pressão”, criticando o “conservadorismo” do ministro Fernando Haddad (Fazenda) e pedindo para que o governo cumpra as promessas de campanha.

O ato se dá durante uma série de greves de funcionários públicos, como a dos professores de ao menos 29 instituições federais de ensino superior. O tema deve ficar escanteado para evitar cobranças públicas ao governo por reajustes.

Os organizadores preparam uma pauta mais genérica. Pedirão “emprego decente, correção da tabela do imposto de renda, juros mais baixos, aposentadoria digna, salário igual para trabalho igual e valorização do serviço público”.

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco

O presidente Lula abriu uma frente contra a PEC do Quinquênio, alegando que trará um forte impacto nas contas do Governo. Mas para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não é bem assim. Segundo ele, se for seguido seu projeto, o impacto é de menos de R$ 3 bilhões.

“Eu vi valores aí, as notícias veiculadas de R$ 80 bilhões de incremento de gasto, de R$ 40 bilhões, absolutamente isso não existe. O estudo do impacto orçamentário para a União é de menos de R$ 3 bilhões, que é um valor, inclusive, inferior do que será com o fim dos supersalários do Judiciário e do Ministério Público”, afirmou.

E acrescentou: “[O valor é] em relação ao que é a proposta inicial da PEC. E repito, casado com a proposta do fim dos supersalários e de redução das verbas indenizatórias, é muito importante para a população e para a sociedade brasileira para a valorização de carreiras que tem suas especificidades e ao mesmo tempo combate as distorções”.

O texto de Pacheco previa adicional de 5% do salário a cada cinco anos para os membros do Judiciário e do Ministério Público. No entanto, o relator da proposta na CCJ, Eduardo Gomes (PL-TO), estendeu o benefício a ministros e conselheiros das Cortes de Contas, advogados públicos, integrantes das carreiras jurídicas, defensores públicos e delegados da Polícia Federal. E, assim, ele foi aprovado na comissão.

A cúpula do PT retomou a ofensiva para reduzir o poder dos militares e pressiona o governo Lula a recriar a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos. Nos últimos dias, não foram poucas as críticas na direção das Forças Armadas, mas não há acordo no Senado para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que proíbe a candidatura de militares da ativa a cargos eletivos.

O coro das divergências não é puxado apenas pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que conseguiu reunir boa parte dos colegas contra a PEC. Desde os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 há embates no próprio governo e no PT sobre quais são as mudanças mais eficazes para combater a politização dos quartéis. As informações são da colunista Vera Rosa, do portal Estadão.

“Botaram o bode na sala e agora não sabem o que fazer com ele”, disse o general Mourão, que foi vice-presidente da República no governo de Jair Bolsonaro.

Na semana passada, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, chamou Mourão para um almoço com os comandantes das Forças Armadas e com o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), autor da PEC dos militares. O general saiu do encontro no QG do Exército como chegou, discordando da proposta que transfere os oficiais para a reserva no momento do registro de suas candidaturas.

Pelo texto apresentado, se o militar interessado em disputar eleições não tiver cumprido 35 anos de serviço, perde o direito à remuneração. Atualmente, ele pode manter seus vencimentos se possuir mais de dez anos no Exército, na Marinha ou na Aeronáutica e voltar para a ativa caso perca a eleição.

Mourão afirmou ali que, para ele, um integrante da Força deve se aposentar somente quando aceitar cargo no governo porque, nesse caso, terá um lado político. Na avaliação de uma ala do PT, porém, é preciso impedir que oficiais ocupem cargos civis de qualquer natureza e disputem mandatos eletivos.

A restrição consta de outra PEC, de autoria do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), com apoio de Rui Falcão, ex-presidente do partido. Em março, na festa de aniversário do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, Falcão disse a Múcio que ele vive “passando pano” na cabeça dos fardados. “Estou cumprindo a missão que o presidente me deu”, respondeu o ministro.

Dirceu concordou com Falcão, mas só emitiu sua opinião publicamente agora, em artigo na revista Teoria e Debate. “Os militares se transformaram num grupamento da sociedade com muitos privilégios em relação à população civil, e alguns deles terão que ser revistos”, escreveu ele.

Foi mais uma voz no PT que engrossou o tom contra a caserna. “O problema é que, se um militar não pode ser chamado pelo presidente para assumir um ministério, você está interditando o presidente, e não o militar”, argumentou Wagner, ex-ministro da Defesa. “Por que ele precisa ir para a reserva quando é convocado para ser ministro? E se depois de três meses o presidente não gostar do serviço e o mandar embora? Aí ele perde sua carreira? Não acho isso razoável.”

Diante de tantos problemas vividos pelo Palácio do Planalto no Congresso, a PEC dos militares não está na lista das prioridades, mas Wagner avisou que o texto entrará na pauta. “Achamos que é necessário a PEC ir a voto porque queremos demonstrar que não temos interesse de participar da política”, insistiu Múcio. Não há prazo para votação.

Além desse impasse, o PT e o Ministério dos Direitos Humanos cobram de Lula a reabertura da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos. O colegiado foi criado em 1995, no governo de Fernando Henrique Cardoso, e extinto em 2022, no fim da gestão Bolsonaro. O Ministério da Justiça, sob Ricardo Lewandowski, foi o último a se manifestar a favor da retomada dos trabalhos, mas o parecer ainda repousa na Casa Civil.

“Nós não somos contra nada. Só precisamos ver se é o tempo certo, se a prioridade deve ser essa agora”, amenizou Múcio. Apesar do tom diplomático do ministro, a caserna tem resistência à comissão, encarregada de localizar restos mortais de vítimas da ditadura militar.

Nesse cenário, o receio de Lula é que o tema abra novo atrito com as Forças Armadas. Era o que faltava para um governo que enfrenta oposição até mesmo nas fileiras do PT.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, apresentou, hoje, na Comissão de Infraestrutura do Senado, as obras contempladas no Novo PAC. Entre os empreendimentos, estão 6.372 obras que precisam de emendas parlamentares para serem executadas. Essas construções foram selecionadas pelo governo e estão habilitadas para fazerem parte do programa, mas não cabem no orçamento destinado ao PAC.

As obras que esperam emendas parlamentares para serem executadas fazem parte do PAC Seleções, que contempla empreendimentos em áreas como saúde, educação e esporte. As construções foram apresentadas pelos governos estaduais e avaliadas pelo governo federal. Nessa categoria do PAC, 6.778 obras foram selecionadas, ou seja, estão dentro do orçamento do programa.

Das obras que esperam emendas parlamentares e foram apresentadas por Costa no Senado, 2.762 são da área da saúde; 3.373 da educação; e 237 de esporte.

O governo incluiu na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) uma regra que permite que emendas parlamentares para obras do programa furem a fila na hora da liberação de recursos. A nova regra prevê “tratamento prioritário” para recursos vinculados ao Novo PAC em relação às demais despesas em uma tentativa do governo de fazer com que parlamentares indiquem emendas para obras do Novo PAC.

Neste ano, o governo federal já tentou incrementar os recursos do Novo PAC com emendas parlamentares, mas a ideia não teve adesão de muitos parlamentares, que preferem outras formas de envio de recursos para redutos eleitorais, como as transferências especiais, ou emendas Pix, em que o recurso cai diretamente na conta das prefeituras sem a necessidade de que seja firmado um convênio ou termo de repasse.

Por Houldine Nascimento – do Portal Poder360

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, exaltou, hoje, a agricultura familiar. Ele disse que os pequenos agricultores têm papel significativo no abastecimento interno. Em entrevista a jornalistas, Marinho também defendeu o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e afirmou que o grupo “bota alimento” na mesa dos brasileiros.

“Quem bota alimento na mesa do povo brasileiro de verdade são as pequenas propriedades, os pequenos agricultores, é a agricultura familiar, os assentamentos do MST, que muita gente torce o nariz quando fala, mas essa é a verdade”, declarou. O ministro minimizou a atuação do agronegócio no consumo interno ao dizer que tem papel importante como “exportador”. Ele reconheceu que houve dificuldades com a alta dos alimentos no 1º trimestre.

“Nós devíamos ter tomado providência de importar arroz da Venezuela, por exemplo, porque houve uma diminuição da área plantada no Brasil”, disse. As declarações foram dadas durante a divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de março. O Brasil criou 244.315 empregos com carteira assinada em março de 2024.

O resultado é recorde e representa uma alta de 25,7% na comparação com o mesmo mês de 2023, quando foram criados 194.372 postos.

A construção civil de todo o país acaba de receber um novo estímulo para a construção de novos habitacionais populares. É que a Receita Federal publicou, no Diário Oficial da União da última quinta-feira, a instrução normativa RFB Nº 2179, que finalmente regulamenta o Regime Especial de Tributação (RET) de 1% para empreendimentos do Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida. O benefício era aguardado pelas principais entidades do setor, como a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

A Lei 14.620/23, de 13 de julho de 2023, que instituiu o novo Minha Casa, Minha Vida, garantiu a tributação de 1% para projetos residenciais de interesse social para a Faixa 1. No entanto, o benefício ainda não era utilizado pelas incorporadoras, já que existia a pendência da regulamentação por parte da Receita. Em dezembro último, o Congresso aprovou os recursos para o RET no Orçamento de 2024.

Especializado em Negócios Imobiliários, o advogado Amadeu Mendonça, sócio do Tizei Mendonça Advogados Associados, explica as vantagens da unificação de impostos para os imóveis subsidiados pelo governo. “Em regra, o RET é de 4% para as incorporações normais, só que a promulgação da lei garantiu essa benesse de 1% para os imóveis do Faixa 1 do Minha Casa. Embora houvesse previsão legal, os incorporadores estavam receosos em aplicar a alíquota de 1% e sofrer uma autuação da Receita Federal. Agora, este cenário muda”, comenta.

A regulamentação do RET de 1% é importante para ampliar a produção de empreendimentos na Faixa 1 do MCMV, reduzindo o custo final dos imóveis, além de contribuir para o aumento da geração de empregos e renda no país, assim como reduzir o déficit habitacional. “O RET é calculado sobre o valor total do faturamento, diferentemente do lucro presumido e do lucro real, que é sobre um percentual específico. Ainda assim, vale muito a pena para as incorporadoras”, reforça Amadeu Mendonça.

Os imóveis de habitação urbana do Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida são destinados a famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.640 e são subsidiados com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) ou Fundo de Desenvolvimento Social (FDS). No caso da habitação rural, são destinados a famílias com renda bruta anual de até R$ 31.680.

“Celebridade é celebridade”. A frase é de um advogado que aguardava com celular em punho a passagem da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), para tentar uma selfie. Ela esteve nesta segunda-feira, 29, em um seminário sobre os 40 anos das “Diretas Já” na seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP). As informações são do blog do Fausto Macedo.

A participação da ministra gerou mais comoção na audiência especializada do que a presença de artistas como Fafá de Belém e Christiane Torloni. Quando o painel chegou ao fim, ela foi cercada no auditório e precisou da ajuda de seguranças e funcionários da OAB para atravessar o salão. Na porta do elevador, mais pedidos de fotos. Enquanto isso, a apresentadora do evento fazia apelos, em vão, para que todos voltassem aos lugares para dar sequência ao seminário.

As cenas contrastam com episódios recentes de hostilidades aos ministros do Supremo Tribunal Federal. Cármen Lúcia foi longamente aplaudida diversas vezes ao longo de sua fala. A audiência até ficou de pé para reverenciá-la. Com a Constituição embaixo do braço, a ministra defendeu que o movimento pelas eleições diretas provou que a sociedade brasileira é capaz de se unir em defesa da democracia.

“Nós precisamos resgatar o que nos une para ser uma democracia. Não é o que nos separa que faz um povo viver junto. Não é o que nos isola um do outro, como se fosse uma pandemia de ódios permanentes. Superada a covid-19, nós temos um ‘covódio’, que é um corona de ódio, nos corações odientos de uns contra outros. Não se faz democracia com raivas, se constrói humanidade com afetos, com o que nos aproxima, que foi o que o movimento das Diretas nos trouxe.”

Em contraponto às críticas recentes dirigidas ao Poder Judiciário, acusado de “ativismo” e de interferência indevida no exercício do Executivo e do Legislativo, Cármen Lúcia defendeu a importância da revisão constitucional para garantir direitos fundamentais previstos na Constituição.

“Não adianta apenas proclamar direitos, as leis não bastam. Sem juízes para fazer o que a lei tenha, você não pode dormir em paz”, disse. “Constituição não é aviso, não é proposta, não é consulta, não é sugestão. Constituição é lei. A lei fundamental.”

A ministra também lembrou os ataques à democracia, que chegaram ao auge no dia 8 de Janeiro, e afirmou que o Brasil vive “tempos de desassossego”. “Naquele tempo, duas horas mais menos, eles (radicais do 8/1) estilhaçaram até o elevador de aço do Supremo Tribunal Federal, do teto até o chão.”

Cármen Lúcia, que vai dirigir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições municipais de 2024, terminou com um alerta: “A democracia é a planta mais segura no canteiro da nossa vida, é a planta mais necessária, é o fruto da igualdade e da liberdade, mas ela é frágil. A gente tem que cuidar dela todo dia, porque erva daninha, que é a tirania, o despotismo, toda forma de ditadura, é fácil de acontecer.”

Em uma nova política para redes sociais, o Exército determinou a exclusão de comentários com mensagens de ódio, discriminação, racismo, incitação à violência ou contendo opiniões de cunho ideológico e partidário postados em seus canais oficiais.

A “Política de Moderação nas Mídias Sociais do Sistema de Comunicação Social do Exército Brasileiro” lista quais mensagens poderão ser excluídas ou moderadas pelas contas oficiais da instituição. As informações são do portal G1.

De acordo com a política, serão excluídos pelo Exército comentários que:

·      usem linguagem inapropriada, obscena, caluniosa, grosseira, abusiva, difamatória, ofensiva ou de qualquer outra forma reprovável;

·      concretizem apologia a práticas ilícitas;

·      incitem o ódio, a violência, o racismo ou façam discriminação de qualquer ordem;

·      contenham ameaças, assédio, injúria, calúnia ou difamação, ou configurem qualquer outra forma de ilícito penal;

·      divulguem conteúdos na forma de spam ou “correntes”;

·      caracterizem intuito comercial ou publicitário;

·      estejam repetidas, desde que publicadas pelo mesmo autor;

·      sejam ininteligíveis ou descontextualizadas;

·      contenham propagandas político-partidárias;

·      manifestações ou opiniões de cunho político ou ideológico;

·      contenham links suspeitos ou representem ameaça à segurança da informação;

·      usem informações e imagem de pessoas e instituições indevidamente;

·      contenham dados pessoais do autor ou de terceiros;

·      violem os direitos de imagem e de propriedade intelectual;

·      sejam fraudulentas ou promovam conteúdo inverídico.