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O Brasil ouviu na voz de Cid Moreira todas as notícias do século XX

Por Fernando Castilho*

Cid Moreira está para o jornalismo brasileiro assim como a vinheta do Jornal Nacional está para o jingle do jornalismo. Sua voz se tornou indivisível à chamada musical do Jornal Nacional no tempo em que ele entrava na sala de visita das famílias.

Para os jovens da Geração Z (nascidos entre 1997 e 2010) o nome Cid Moreira talvez não seja referência de informação jornalística de TV aberta. Mas com certeza todos os nascidos da geração Y ou Millennials (entre 1981 e 1996), o nome Cid Moreira quer dizer ficar na frente da TV para saber das “noticias do mundo” depois do jantar.

É importante colocar Cid Moreira como padrão de comportamento do telespectador antes da virada do século (ele estreou em 1969 e saiu em 1996).

As pessoas paravam na frente da TV e respondiam ao seu “Boa Noite” de entrada e o de despedida. E são conhecidas as histórias que chefes de famílias que repreendiam os filhos por eles estarem sem camisa para ver o Jornal Nacional apresentado por ele ao lado de Sérgio Chapelin.

Então, a importância do Cid Moreira para o jornalismo é icônica e, certamente, foi a sua voz que deu credibilidade ao texto que lia e que não era escrito por ele.

Cid Moreira, é importante se registrar, não editava o que lia às 19h45. Ele chegava antes, via o script porque era perfeccionista, e não se permitia errar. Mas isso é detalhe da produção da TV Globo que tem melhores informações para divulgar nesta quinta-feira de despedida.

O que é importante destacar aqui é o Cid Moreira visto a partir do botão do play que o conecta ao telespectador do Jornal Nacional. Foi a voz gutural e forte que nos fez ouvir os movimentos das primeiras manifestações da campanha pelas Diretas Já, e das notícias de crise e morte como a de Tancredo Neves em 21 de abril de 1985 quando choramos juntos antes do final do JN sem som.

Então, o Brasil dos Baby Boomers (nascidos entre 1946 e 1964) e da Geração X ( nascidos entre 1965 e 1980) cresceram e se informaram pelo Jornal Nacional na voz de Cid Moreira.

É importante ter ele em perspectiva histórica de um Brasil que estava se descobrindo para a Democracia e foi pela voz de Cid Moreira que o país ouviu Ulisses Guimarães dizer que a constituição aprovada em 1988 foi a Constituição Cidadã.

De certa forma, Cid Moreira é o responsável pela estética do noticiário de TV no final do século XX que nos trouxe ao modelo atual de William Bonner e Renata Vasconcellos, cuja presença na bancada feminina foi aberta por Lilian Witte Fibe.

Essa estética é claro que teve influência do padrão americano que a TV Globo adotou e que contava-se em notícias curtas com matérias mais longas, resultado de grande apuração pelos repórteres e correspondentes da TV Globo ao redor do mundo.

E depois que, com a proximidade da virada do século, esse modelo foi aperfeiçoado e nos trouxe ao padrão atual bem mais solto e com texto trabalhado pelo editor que o assina e que agora responde por ele legalmente junto com a emissora.

A importância de Cid Moreira e Sérgio Chapelin é tão forte para o modelo do JN que ele continua sendo ancorado no formato de dois apresentadores na bancada robótica dentro de uma redação que todo telespectador tem vontade de conhecer e fazer uma selfie. Mas o padrão é o mesmo que Cid não entregou por mais de 8 mil apresentações.

As pessoas dizem que o Cid ficou conhecido seja pelas participações no Fantástico ou pelas leitura dos Salmos em CDs vendidos junto com as assinaturas de jornais.

É verdade, mas o que importa para a história do jornalismo de TV é aquela sua imagem de terno e gravata cuja lapela larga nos revela um padrão de moda masculina hoje marcada pelos terno mais ajustados, mais curto, e de lapela estreita visíveis quando, por exemplo, William Bonner sai da bancada para ouvir a previsão do tempo.

Então, pode-se escrever terabytes sobre Cid Moreira, mas o que é importante ficar claro para a História é o “Padrão Cid Moreira” de falar com a câmera contando uma história com credibilidade.

O que o torna ainda mais importante nos dias de hoje quando até para essa “ninguenzada” que produz fake news usa (desonestamente) o jornalismo de marca para dar um pseudo credibilidade as mentiras que produz e cuja origem está naquele Boa Noite que até hoje milhões de telespectadores respondem a William Bonner e Renata Vasconcellos.

*Colunista do Jornal do Commercio

Petrolina - Testemunhal

Os deputados federais Carlos Veras, Nilto Tatto e o líder do PT na Câmara, Odair Cunha, buscam assinaturas para Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que dispõe sobre a expropriação (retirada de bens pela administração pública) de propriedades rurais e urbanas em caso de incêndio criminoso em áreas de preservação permanente ou de reserva legal.

A proposta visa fortalecer a proteção ao meio ambiente, garantindo que as propriedades sejam utilizadas de acordo com a Ordem Constitucional e punindo aqueles que atentam contra o patrimônio ambiental.

“Essa PEC é uma ferramenta indispensável para garantir que crimes ambientais, como incêndios criminosos em áreas de preservação, sejam punidos de forma exemplar. A legislação precisa ser mais rígida para proteger o patrimônio ambiental do Brasil e assegurar que essas áreas sejam utilizadas em conformidade com a Constituição,” reforça Carlos Veras, um dos autores da proposta.

O parlamentar também é autor do PL 3740/2024, que tem como objetivo modificar as penas para crimes de incêndio em mata ou floresta. Veras aponta que é preciso proteger a biodiversidade brasileira, uma das mais importantes do mundo.

Conheça Petrolina

Candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD) aparece com 54% das intenções de voto na disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro, aponta pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (3).

Na sequência, aparece Alexandre Ramagem (PL), com 22%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Comparado ao último levantamento de 19 de setembro, o desempenho de Paes caiu cinco pontos percentuais. Já Ramagem oscilou cinco pontos para cima.

Foram ouvidos 1.106 eleitores da cidade do Rio de Janeiro pelo Datafolha, presencialmente, entre os dias 1º e 3 de outubro.

Confira o cenário para a Prefeitura do Rio de Janeiro:

Eduardo Paes (PSD): 54% (59% em 19 de setembro)

Alexandre Ramagem (PL): 22% (17% em 19 de setembro)

Tarcísio Motta (PSOL): 4% (7% em 19 de setembro)

Marcelo Queiroz (PP): 2% (2% em 19 de setembro)

Rodrigo Amorim (União): 1% (1% em 19 de setembro)

Cyro Garcia (PSTU): 1% (1% em 19 de setembro)

Juliete Pantoja (UP): 1% (1% em 19 de setembro)

Carol Sponza (Novo): 0% (1% em 19 de setembro)

Henrique Simonard (PCO): 0% (0% em 19 de setembro)

Não sabem: 4% (4% em 19 de setembro)

Voto branco/nulo/nenhum: 10% (8% em 19 de setembro)

A pesquisa, contratada pela Folha de S. Paulo e pela TV Globo, foi registrada na Justiça Eleitoral como RJ-00823/2024. O nível de confiança é de 95%.

Da CNN

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), por meio da 105ª Zona Eleitoral de Caruaru, determinou pela segunda vez a suspensão do guia eleitoral da Coligação Caruaru Forte de Novo, encabeçada pelo candidato José Queiroz (PDT). A decisão foi proferida nesta quinta-feira (3), pela juíza Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota, em resposta à representação impetrada pela Coligação Avança Caruaru, de Rodrigo Pinheiro (PSDB), que apontou irregularidades na propaganda veiculada nas emissoras de TV.

A decisão se baseia na constatação de reincidência na violação do artigo 54 da Lei nº 9.504/97, que limita o tempo de participação de apoiadores a 25% das inserções eleitorais. A coligação de Pinheiro aponta que, no material de campanha divulgado, o presidente Lula (PT), apoiador político do pedetista, protagonizou a propaganda ocupando 100% do tempo, configurando mais uma infração às normas eleitorais.

Diante disso, a Justiça Eleitoral determinou a suspensão imediata da participação da coligação no guia eleitoral de TV e rádio pelo restante do dia, além de multas e medidas para assegurar o cumprimento da decisão. Essa é a terceira vez que a coligação liderada por José Queiroz descumpre determinações judiciais.

A três dias da eleição, o Datafolha aponta um cenário embolado no primeiro turno para a Prefeitura de São Paulo, com Guilherme Boulos (PSOL) registrando 26% dos votos, seguido por Ricardo Nunes (MDB), com 24%, e Pablo Marçal (PRTB), também com 24%. Os três estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Na comparação com a semana passada, Nunes recuou três pontos (tinha 27%). Boulos teve oscilação positiva (possuía 25% e variou um ponto para cima), e Marçal, que estava em terceiro lugar, com 21%, manteve a curva ascendente e teve variação positiva de três pontos, igualando-se ao índice do atual prefeito.

A parcela dos que não sabem é de 3% agora, mesmo patamar da pesquisa anterior. A opção pelo voto nulo ou branco é declarada por 6% dos eleitores (também eram 6%).

No segundo pelotão, Tabata Amaral (PSB) confirmou o descolamento de José Luiz Datena (PSDB). A deputada do PSB oscilou para cima e agora chega a 11% na estimulada (tinha 9%), enquanto o apresentador tem 4% (antes marcava 6%, em empate técnico com a deputada).

A parlamentar se insurgiu nos últimos dias contra as pressões por voto útil na esquerda, após manifesto de artistas e intelectuais defender o apoio a Boulos para evitar um segundo turno “trágico”, com dois bolsonaristas, Nunes e Marçal. Tabata apela às rejeições na tentativa de se mostrar ainda no jogo.

Marina Helena (Novo) manteve os 2%.

O cenário de indefinição até a reta final é resultado do acirramento das últimas semanas, com Nunes e Marçal disputando o eleitorado à direita e ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e Boulos em estabilidade, mas com dificuldade para avançar entre eleitores do presidente Lula (PT), seu apoiador e incentivador da nacionalização da eleição paulistana.

Entre entrevistados que dizem ter votado em Bolsonaro no segundo turno de 2022, Marçal disparou e chega a 51%, enquanto Nunes tem 32% —nesse recorte, a margem de erro é de quatro pontos para mais ou menos. Na semana passada, os percentuais eram de 43% para o influenciador e 39% para o prefeito.

Já Boulos viu avançar, dentro da margem de erro de três pontos, as intenções de voto entre eleitores de Lula: ele alcança 50% nesse grupo (eram 49%), mas 19% dos que apoiaram o atual presidente há dois anos estão com Nunes, mesma fatia registrada na semana anterior.

Votos válidos

Em votos válidos, que são os que importam para a contabilização do resultado, Boulos registra 29%, seguido por Nunes, com 26%, e Marçal, também com 26%, o que também sinaliza que os três estão tecnicamente empatados, com a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos.

O Datafolha entrevistou 1.806 eleitores paulistanos de terça-feira (1º) até esta quinta-feira (3). Encomendado pela Folha e pela TV Globo, o levantamento está registrado na Justiça Eleitoral sob o código SP-09329/2024. O nível de confiança é de 95%.

Da Folha de São Paulo

Pesquisa Datafolha para a Prefeitura do Recife, divulgada nesta quinta-feira (3), mostra João Campos (PSB) com 74% das intenções de voto, o que lhe daria vitória no primeiro turno. No levantamento divulgado em 19 de setembro, o atual prefeito marcava 76%. Houve, portanto, uma oscilação dentro da margem de erro, que é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

A pesquisa mostra um empate técnico múltiplo na segunda colocação. Gilson Machado (PL) tem 10% das intenções de voto — na pesquisa anterior, tinha 9%. Daniel Coelho (PSD) manteve 5%, e Dani Portela (PSOL) tem 4% — no levantamento anterior, tinha 3%.

Tecio Teles (Novo) manteve 1% das intenções de voto, assim como na pesquisa anterior. Ludmila (UP) tem 1%, após não pontuar na pesquisa anterior. Simone Fontana (PSTU) não atingiu 1% das intenções de voto.

Victor Assis (PCO) não foi citado. O candidato teve registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, mas ainda há possibilidade de recurso.

Disseram que votariam em branco, nulo ou nenhum 4% dos entrevistados, e 1% responderam que não sabem em quem votariam.

Votos válidos

Considerando os votos válidos, sem a contagem de votos em brancos, nulos ou eleitores indecisos, João Campos alcança 78%. Na sequência, aparecem Gilson Machado (11%), Daniel Coelho (5%) e Dani Portela (4%), seguidos por Tecio Teles (1%) e Ludmila (1%). Simone Fontana não atingiu 1% das intenções nos votos válidos.

Espontânea

Na pesquisa espontânea, quando o entrevistador não fornece os nomes dos candidatos, João Campos tem 62% das intenções de voto –1% disse que votaria “no atual”. Na pesquisa anterior, eram 63%.

Gilson Machado tem 7%, Dani Portela, 4%, e Daniel Coelho, 2%. Outras respostas somaram 9%, enquanto branco, nulo e nenhum são 4%. Outros 12% dos entrevistados disseram que não sabem em quem votariam.

Em 19 de setembro, João Campos tinha 63% na espontânea, enquanto Gilson marcava 6%, Daniel, 2%, e Dani Portela, 2%.

O Datafolha entrevistou 910 eleitores no Recife nos dias 1º e 3 de outubro. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O levantamento foi encomendado pela Folha e pela TV Globo e tem o protocolo PE-06324/2024 na Justiça Eleitoral.

Da Folha de São Paulo

Uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral, protocolada pela Coligação Frente Popular de Itaíba, do candidato a prefeito Pedro Pilota (Republicanos), junto à Justiça vai investigar o uso de recursos do governo, liberados pela governadora Raquel Lyra (PSDB), que teria beneficiado a candidata do PP à Prefeitura do município, Rogéria Martins. 

É uma ação por abuso do poder político e econômico, em violação ao art. 73, II, da Lei 9.504/97. O palco das transgressões eleitorais foi a “2ª EXPOLEITE”, que ocorreu entre os dias 26 e 29 de setembro, em Itaíba, com apoio da Empetur – Empresa Pernambucana de Turismo.

Segundo a denúncia já protocolada (nº 0600434-76.2024.6.17.0143), várias irregularidades foram apontadas, seja através de vídeos, fotos, postagens em redes sociais e até matérias de sites e blogs, inclusive com chamada para a festa feita pelo cantor Mano Walter anunciando a participação na “Festa do Leite em Itaíba”, que seria promovida por Rogéria Martins (candidata do PP). 

Mano Walter é um dos artistas pagos com os recursos da Empetur. 

Em todo o evento também se destaca a utilização das cores presentes na campanha da candidata em diversos adereços da 2ª EXPOLEITE, como por exemplo a presença constante da cor amarela e azul. 

Na ação, é solicitada a retirada das postagens, oficializado o Governo do Estado/Empetur e Ministério Público, aplicação de multa, cassação do registro ou diploma de Rogéria Martins diretamente beneficiada pelo abuso de poder político e a sanção de inelegibilidade para as eleições a se realizarem nos 8 (oito) anos subsequentes. 

Apesar de não constar oficialmente como organizadora da Expoleite, Rogéria Martins participou ativamente do evento, como se organizadora/realizadora fosse, como foi na 1ª edição do evento, visto que esteve à frente da busca por recursos estaduais – além de ter sido citada diversas vezes no palco em agradecimentos por produtores e até por patrocinadores do evento, conforme provas anexas aos autos da AIJE. 

A candidata chegou ao ponto de distribuir canecas personalizadas com sua marca de campanha e número, o que é proibido pela lei eleitoral. Em determinados momentos do evento, como comprovam prints de vídeos postados nas redes sociais, a candidata do PP se posta ao lado do palco na hora da premiação dos ganhadores da Expoleite. 

Os autos da ação ainda comprovam que o deputado estadual Claudiano Martins, sobrinho da candidata, se utilizou de discurso no palco da Expoleite para exaltar o nome de Rogéria Martins, onde ficou configurado o pedido indireto de voto para a candidata, o que configura crime eleitoral.

Da Folha das Cidades

O Ministério Público Eleitoral (MPE), por meio do promotor eleitoral Thiago Faria Borges da Cunha, pede que a Justiça indefira o registro de candidatura de Márcia Barreto (PSDB), que disputa a Prefeitura de Joaquim Nabuco.

A candidata ocupou o cargo de tesoureira de Águas Pretas, durante a gestão do ex-prefeito do município, Paulo Barreto. Ela teve as suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), conforme apontam os acórdãos nº 5710/2020, nº 16440/2021 e nº 68/2022. 

Por conta disso, com base na lei da ficha limpa, o Ministério Público Eleitoral requer que seja julgada procedente a Ação de Impugnação de registro de candidatura apresentada pela coligação Frente Popular da Esperança e pelo União Brasil.

Por Larissa Rodrigues

Repórter do blog

Na reta final da campanha para as eleições municipais deste ano, o deputado estadual Izaías Régis (PSDB), que disputa a Prefeitura de Garanhuns, recebeu na cidade do Agreste o ex-senador Armando Monteiro e o presidente do PSDB em Pernambuco, Fred Loyo. Ambos estiveram ontem (2) em Garanhuns e circularam ao lado de Régis e do candidato a vice-prefeito, o médico Ulisses Pereira.

Líder da bancada do Governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Izaías enfrenta uma campanha difícil contra o atual prefeito e candidato à reeleição, Sivaldo Albino (PSB), à frente nas pesquisas. Embora seja um aliado da governadora Raquel Lyra (PSDB), Régis contou com a presença da gestora poucas vezes na cidade durante a campanha. Ela esteve em dois atos ao lado do candidato, na convenção do PSDB, em 31 de julho, e no dia 23 de agosto, em um evento no comitê.

Reforço

Ontem, Fred Loyo destacou o histórico político de Régis e sua atuação em prol de Garanhuns. “Izaías Régis é a melhor opção para Garanhuns. Foi prefeito duas vezes (2013/2016 e 2017/2020), deputado por quatro vezes, tem feito um trabalho extraordinário na Alepe e, quando foi prefeito, mudou a vida de Garanhuns, na educação, na geração de emprego. Seguimos confiantes na volta dele à prefeitura”, afirmou o presidente tucano.

Armando Monteiro também reforçou o nome de Izaías Régis. “Izaías tem um compromisso verdadeiro com o desenvolvimento de Garanhuns. Já fez muito por Garanhuns e poderá fazer muito mais”, declarou o ex-senador.

Régis agradeceu os apoios. “Dr. Armando é um aliado de primeira hora, um amigo que fiz na política e que segue para a vida. Fred Loyo é um empresário exitoso e na função de presidente do PSDB do nosso Estado, vem desempenhando um papel extraordinário. Muito bom poder contar com o apoio e a presença dele na nossa campanha”, comentou o candidato.

O candidato do PL à Prefeitura de Caruaru, Fernando Rodolfo, revelou que não tem mais paciência com o prefeito Rodrigo Pinheiro e “com o descaso em Caruaru”. Ele convocou os caruaruenses a assistirem ao debate da TV Asa Branca/Rede Globo, que será realizado nesta quinta-feira (3).

“Vou desmascará-lo. Assistam ao debate que vai mudar o resultado das eleições” afirmou. O último encontro entre os candidatos será a partir das 21h45.

Confira o vídeo abaixo:

Na terça-feira (1º), o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e profissionais de saúde do Hospital Agamenon Magalhães (HAM) realizaram o ato “Abraço ao HAM” em protesto contra as condições precárias e a superlotação da maternidade, que opera com mais de 300% de sua capacidade. O ato simbólico, realizado na entrada do hospital, buscou chamar a atenção para a crise na rede materno-infantil do Estado.

A sobrecarga do HAM resulta do fechamento de outras unidades que atendem gestantes de alto risco, sem que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) implemente ações efetivas. Cláudia Beatriz, secretária-geral do Simepe, destacou a necessidade de recompor as escalas de médicos, abrir novos leitos e realizar concurso público para fortalecer o quadro. “Precisamos de condições de trabalho dignas e atendimento adequado aos pacientes, além de quadros de médicos obstetras e neonatologistas completos para dar resolutividade aos casos”, afirmou a secretária-geral do sindicato, Claudia Beatriz.

Audiência no MPPE

Na última sexta-feira (27), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) realizou uma audiência com as entidades médicas, incluindo o Simepe e o Cremepe, junto a representantes da SES, do IMIP e do HAM. Na ocasião, foram discutidas soluções para a crise na assistência ao parto de alto risco, com foco na contratação de novos profissionais via concurso público, além da abertura de leitos de neonatologia e obstetrícia de alto risco.

O Simepe reforça a urgência de medidas com maior celeridade do Governo do Estado que garantam um atendimento digno às gestantes e recém-nascidos, através de melhores condições de trabalho para os profissionais da rede.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) negou novo recurso do prefeito de Goiana, Eduardo Honório, que tenta disputar a reeleição no município. A Justiça Eleitoral julgou que ele já se reelegeu quando disputou a Prefeitura em 2020 e que agora estaria buscando o terceiro mandato, o que é vedado.

No mês passado, a Justiça Eleitoral já tinha indeferido o registro da candidatura de Honório, baseada na inelegibilidade prevista no artigo 14, § 5°, da Constituição Federal e no artigo 12, § 1°, da Resolução 23.609/19 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que veda a reeleição para um terceiro mandato.

Isso porque, em 2020, Eduardo havia assumido a Prefeitura de Goiana após o afastamento do então prefeito Osvaldo Rabelo, que precisou abandonar o cargo para cuidar da saúde.

Por Soraide Cavalcanti*

Há décadas, a Autoviação Progresso exerce um monopólio opressor no transporte entre o sertão de Pernambuco e a capital. Com passagens exorbitantes e uma qualidade de serviço que deixa muito a desejar, os passageiros enfrentam diariamente uma realidade cruel. Os ônibus, frequentemente mal mantidos, quebram na estrada, deixando pacientes do Tratamento Fora de Domicílio (TFD) de Petrolina à mercê das intempéries, aguardando socorro em situações desumanas.

Ao tentar remarcar uma passagem, o consumidor não apenas é penalizado com uma multa de 20%, mas também se vê preso em um labirinto burocrático, esperando por um retorno que muitas vezes nunca chega. Essa situação revela regras abusivas que ferem os direitos dos passageiros, que não têm outra alternativa viável de transporte público. O avião, por sua vez, permanece fora do alcance da maioria da população.

Mas qual o mistério por trás desse monopólio? Por que a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) não toma providências para coibir os abusos dessa empresa? É desolador ver que políticos e autoridades parecem alheios ao sofrimento dos cidadãos. Há décadas, a Autoviacão Progresso segue impune, castigando seus consumidores sem qualquer fiscalização ou intervenção.

É hora de exigir mudanças! A população merece um transporte digno e acessível. A luta contra esse monopólio não é apenas por melhores condições; é uma questão de justiça social e respeito ao direito do cidadão. Chega de aceitar essa realidade! É tempo de unir forças e clamar por um transporte público que realmente atenda às necessidades do povo pernambucano.

*Jornalista

O ex-prefeito de Bom Jardim, Miguel Barbosa, esposo da candidata a prefeita do município, Vânia de Miguel, foi sequestrado e brutalmente espancado na noite desta quarta-feira (2). A informação foi confirmada pela sua esposa, por meio de nota publicada nas redes sociais.

Ele estava acompanhado por um amigo, identificado como Guilherme Santos, que também acabou sendo vítima da violência. Ambos estão recebendo os devidos cuidados médicos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Surubim.

Confira a nota abaixo:

É com profunda indignação que expressamos nosso repúdio ao ato de violência cometido contra o ex-prefeito Miguel Barbosa, esposo da candidata a prefeita Vânia de Miguel e seu amigo Guilherme Santos. Ambos foram sequestrados e brutalmente espancados, encontrando-se sob cuidados médicos na UPA de Surubim. O crime ocorreu no carro do candidato a vice-prefeito, Irmão Bia Moto, porém, graças a Deus, ele não estava presente no momento do ocorrido e encontra-se bem.

Este ato covarde fere não apenas suas famílias, mas toda a nossa comunidade bonjardinense, que clama por justiça e paz. Pedimos a todos que se unam em orações por Miguel, Guilherme e seus familiares neste momento tão difícil. Que a força e a fé prevaleçam sobre essa dor e que a justiça seja feita. 

Coligação Unidos por um Bom Jardim livre

Produtores e prestadores de serviço em Pernambuco que são atendidos pelo Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter), do Banco do Nordeste (BNB), receberam crédito no valor de R$ 23 milhões, no primeiro semestre deste ano. As operações promovem o financiamento integrado e orientado.

“O recurso é liberado junto com ações de capacitação, inovação tecnológica, articulação de políticas públicas e estratégias associativas. Com isso, integramos o crédito com ações para desenvolver aquele negócio do pequeno empreendedor”, explica o superintendente de Políticas de Desenvolvimento do BNB, Irenaldo Rubens.

Em toda área de atuação do Banco, que abrange estados nordestinos e parte de Minas Gerais e Espírito Santo, foram aplicados R$ 1,37 bilhão nos seis primeiros meses de 2024.

O Prodeter atua em parceria com outras instituições técnicas e de gestão para atender empreendedores do campo e da cidade. Entre as atividades atendidas estão comércio, serviço, turismo, pecuária e agricultura.

Foram desenvolvidos, na área de atuação do Banco, 116 Planos de Ação Territorial (PATs) em 88 territórios, sendo 2% localizados em comunidades quilombolas ou povos originários. Também foram alcançados resultados em 194 ações de difusão de tecnologia e inovação, contribuindo de forma abrangente com o desenvolvimento sustentável dos territórios assistidos.

Irenaldo Rubens cita o exemplo de criadores de ovinos e caprinos do território Sertão de Itaparica, em Pernambuco. Cerca de 60 produtores receberam capacitação técnica e se inscreveram no projeto da Unidade Acadêmica de Serra Talhada (Uast) e Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) para utilização de palma forrageira para enfrentar estiagem. Cerca de 25 mil mudas foram doadas para iniciar o plantio próprio.

De acordo com levantamento do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), os valores contratados geraram ou ajudaram a manter 18,2 mil empregos, propiciaram um aumento de R$ 149,2 milhões na massa salarial e incremento de R$ 35,4 milhões na arrecadação tributária.

Além disso, segundo o Etene, os recursos impactaram no incremento de R$ 777,3 milhões no valor bruto da produção e de R$ 364,9 milhões no valor adicionado à economia.

Ao todo, foram beneficiados 7.576 participantes na execução do programa, dos quais 4.666 (61,59%) são clientes do Banco, sendo que 20% dos participantes dos planos são mulheres. As contratações acumuladas em todo o período de funcionamento do Programa, iniciado em 2016, já ultrapassam a marca de R$ 7,23 bilhões. Os recursos utilizados são oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

A chapa formada por Marco Antônio La Porta e Yane Marques foi eleita nesta quinta-feira, dia 3, no Rio de Janeiro, para comandar o Comitê Olímpico do Brasil (COB) entre o início de 2025 e o fim de 2028 – período que compreende o ciclo de preparação para as Olimpíadas de Los Angeles. A candidatura vencedora recebeu 30 votos contra 25 da chapa da situação, formada pelo atual presidente da entidade, Paulo Wanderley Teixeira, e por Alberto Maciel Júnior.

“Para mim, é um orgulho ter a Yane do lado. É o que nos propusemos a fazer, um Comitê unido. Aproveitar o investimento de maneira assertiva. Vamos dar muita alegria ao esporte brasileiro”, projetou La Porta, novo presidente do COB.

Yane Marques, medalhista de bronze no pentatlo moderno das Olimpíadas de Londres, em 2012, também celebrou o resultado da eleição. A nova vice-presidente do COB ainda ressaltou o apoio da Comissão de Atletas. Dois representantes do grupo vieram do exterior apenas para votar, uma vez que a eleição foi exclusivamente presencial.

“Pela primeira vez na existência do Comitê Olímpico do Brasil, a gente tem uma mulher, uma mulher que não é só mulher. Eu sou mãe, esposa, filha, nordestina, medalhista olímpica e com muita vontade de aprender, de entregar o meu melhor neste projeto. A gente tem muita sintonia, muitos valores e princípios iguais, e que a gente vai colocar em prática”, disse Yane, antes de completar:

“(A mobilização dos atletas) Começou há um tempo, quando me lançaram candidata a esse pleito. É um momento histórico. Estamos ocupando um espaço que estamos preparados para ocupar. E eu fico muito feliz por sentir a dor dos atletas, mas hoje eu sei também sentir a dor do dirigente, do presidente da Federação, das pessoas que fazem a parte administrativa da gestão executiva. E estou disposta, disponível, com energia para colaborar, para, junto com La Porta, fazermos um trabalho bem bacana, com muita sensibilidade, partindo de muitas escutas, entendendo que cada confederação tem suas particularidades, sonhos, histórias, objetivos. Tenho certeza que quem nos deu esse voto de confiança não vai se arrepender”.

A polêmica
A eleição foi marcada pelo questionamento à candidatura de Paulo Wanderley. Entidades ligadas ao esporte e organizações de atletas manifestaram contrariedade, porque, segundo eles, se trataria de um terceiro mandato do atual presidente, que assumiu o lugar de Carlos Arthur Nuzman, de quem era vice, em 2017. O Pacto pelo Esporte e o Atletas pelo Brasil se baseiam na Lei Geral do Esporte e em entendimento do Ministério do Esporte, que dizem que o terceiro mandato é irregular, e que o chamado mandato-tampão (em substituição ao presidente deposto) constitui mandato normal.

Ainda, segundo o parecer da Advocacia Geral da União, em consultoria jurídica ao então Ministério da Cidadania, em 1º de fevereiro de 2021, “o Vice-Presidente, em face da vacância definitiva do titular, assumiu de forma definitiva e efetiva o cargo de presidente. Esse mandato deve ser computado como o primeiro, sendo possível apenas que dispute um único período subsequente”.

A chapa de situação, no entanto, se resguardou em parecer do Conselho de Ética do próprio COB e do Conselho Eleitoral, que entende que a primeira candidatura de Paulo Wanderley Teixeira à presidência da entidade ocorreu em 2020.

Do Globo Esporte.

Por João Humberto Martorelli

A advocacia, que pena, tornou-se um grande negócio. Com o acesso à justiça facilitado pelos recursos facultados ao jurisdicionado pela Constituição de 1988, o Código de Defesa do Consumidor abrindo uma porta enorme para a multiplicação de litígios, o novo aparato da Fazenda Pública e diversos outros fatores.

Aliando-se a isso tudo a multiplicação de faculdades de ensino jurídico no país, que despejam no mercado anualmente milhares de profissionais, o número de processos explodindo, as empresas, de modo geral, viram-se obrigadas não só a montar departamentos jurídicos eficientes, mas a terceirizar as defesas com grandes escritórios de advocacia.

No início da década de 90, eram poucos os escritórios no Brasil que tinham estrutura empresarial adequada para atender as demandas, mas, aos poucos, eles foram aparecendo e construindo um ambiente em que, mercê da enorme necessidade de capital para fazer os investimentos necessários, sobretudo em pessoal e tecnologia, criou-se uma mentalidade diferente no meio jurídico.

Multiplicaram-se as grandes estruturas empresariais de advogados, formando-se sociedades que são verdadeiras corporações, algumas delas já superando a casa do bilhão de faturamento.

Replica-se, sobretudo no Sudeste e particularmente em São Paulo, o modelo norte-americano: o advogado detém o core business, agregando-se à estrutura profissionais de diferentes áreas, nomeadamente de tecnologia da informação, auditores, contadores, experts em engenharia, psicólogos, administradores e muitos mais.

Em razão do crescimento dos escritórios, começam a surgir as mais estapafúrdias ideias que podem levar ao desvirtuamento da advocacia como profissão liberal, de prestação de serviço pessoal, na qual está embutida a ideia de sacerdócio, dedicação, estudo, ética, compromisso com a justiça e com os princípios sagrados de defesa da sociedade, do Estado de Direito, da liberdade, da igualdade e da fraternidade.

As novas corporações despertam a cobiça e a ganância como valores maiores do que aqueles ideais ínsitos à profissão. Não é raro encontrar hoje em dia sócios controladores de grandes escritórios que deixaram de lado o saber jurídico e se tornaram empresários da advocacia, limitando-se a captar clientes sem zelo e sem ética na maior parte dos casos, comandar a organização em seus aspectos físicos, organizacionais e operacionais, mas sem nisso se incluir o saber jurídico que o habilite a comandar uma sociedade de advogados no que ela tem de mais essencial, a melhor técnica jurídica.

Haveremos de encontrar por aí quem não saiba manusear o Código de Processo, ou quem pense que o anteprojeto de Código Civil é para modificar o Código de 1916. Mas essa é a escolha de cada um.

O que me preocupa é que esses novos empreendedores não apenas querem fazer da advocacia um negócio, como já fazem, mas introduzir no ordenamento jurídico regras que desnaturam por completo a essência da profissão.

Já houve quem propusesse a possibilidade de os escritórios abrirem capital. Certo que é um exagero, e é certo também que o modelo existe em alguns países de direito anglo-saxão, mas essa ideia absurda é apenas a ponta do iceberg.

Está em curso no Congresso o Projeto de Lei 3.985/23, que propõe a alteração do Estatuto da Advocacia para permitir que profissionais com curso superior passem a integrar a sociedade de advogados.

Assim, aqueles profissionais acima citados que, atualmente, até podem integrar, como apoio, a estrutura de uma sociedade de advogados, passariam a poder deter o controle dessa sociedade, comprometendo irreversivelmente alguns atributos que são do advogado, e apenas dele, porque só ele, inclusive, é elevado ao mister constitucional de administração da justiça: o sigilo profissional, por exemplo.

A advocacia está correndo o risco de ser desmantelada pela nova mentalidade de negócio, e contra isso devemos nos insurgir da forma mais veemente.

Devemos lutar para manter a essência da profissão como prestação de serviço pessoal, comprometida com os deveres inerentes à profissão, e, longe de não poder o advogado progredir em seu escritório, que o faça sem perder o compromisso com a advocacia soberana e independente, livre do jugo do dinheiro.

Não tenho dúvida de que o lado certo da advocacia soberana e independente estará, nas próximas eleições da Ordem, com Ingrid Zanella, cujo compromisso com a essência da advocacia e a intransigência com aqueles que praticam a advocacia como negócio serão fundamentais na luta em defesa dos princípios de nossa profissão.