De bigu com a modernidade

O mundo e o desejo por carros elétricos 

Uma pesquisa global da Accenture divulgada pelo Motor1 mostra que quase 60% dos motoristas planejam adquirir um carro elétrico (EV) nos próximos 10 anos. O estudo analisou as preferências de 6 mil motoristas em países como Estados Unidos, Alemanha, Itália, França, China e Japão. O levantamento constatou que apenas 10% disseram que nunca comprariam um carro elétrico. Nos Estados Unidos, o percentual de consumidores de olho nos elétricos é de 54%, indicando um crescimento semelhante ao observado em outros países. 

A China lidera o interesse, com 65% dos entrevistados afirmando que acreditam no futuro dos carros elétricos e 44% dos que ainda não possuem um planejando adquirir nos próximos cinco anos. Na Europa, o cenário é mais diversificado. Bélgica e Holanda apresentaram crescimento nas vendas de EVs. Na Alemanha e na França o entusiasmo é mais contido, com apenas 37% e 36% dos motoristas, respectivamente, afirmando que consideram o futuro dominado por veículos elétricos. 

A JAC e as baterias recuperadas – As empresas que fabricam e vendem carros elétricos já começam a pensar no pós-venda desses carros e comerciais leves e pesados, em especial do componente que reúne a maior parte das atenções, preocupações e desenvolvimentos em anos recentes: as baterias. A destinação final ou extensão da vida útil das baterias, além de maior autonomia e custos menores, estão entre os principais desafios dos fabricantes. Se o Brasil ainda não produz o componente para utilização em larga escala, já começa a se movimentar para que seja recuperado em alguma medida. O Grupo SHC, que representa aqui a chinesa JAC e negocia modelos elétricos importados, acaba de inaugurar, em  São Paulo, um centro de recuperação que substitui apenas as células que perderam a eficiência ou apresentam outros defeitos. O serviço reduzirá sensivelmente o desembolso do cliente, já que elimina a necessidade da troca de todo o conjunto de bateria, que muitas vezes pode representar até mais da metade do preço do automóvel. “É um avanço que coloca a sustentabilidade no centro do setor”, prefere destacar Sérgio Habib, presidente do grupo e que afirma ter investido mais de US$ 1 milhão em equipamentos de diagnóstico para alta tensão e estrutura.

Capacitação – A empresa também deslocou equipe de engenheiros para a China, onde, durante um mês, os profissionais passaram por capacitação em técnicas e práticas de manutenção em alta voltagem. Com auxílio dos equipamentos, eles agora conseguem mapear as células individualmente e identificar qual ou quais podem ser reparadas ou mesmo substituídas. Para isso, um multímetro de alta precisão mede e indica os núcleos com baixa voltagem, que são retirados e substituídos por novos, se for o caso. Para a retirada do núcleo, a célula é aberta e posteriormente novamente selada com solda a laser. Ela receberá a mesma carga das demais células em perfeitas condições e será reconectada ao módulo. A empresa calcula que o processo demanda, em média, três dias por módulo. O centro de recuperação é também um passo importante para o estabelecimento de processo estruturado de reciclagem de baterias e que evitará o descarte de matérias-primas. “Em um ano, vamos evitar o descarte de mais de 15 mil kWh de baterias”, calcula Nicolas Habib, chefe de operação do grupo.

SUV X da Zeekr por R$ 230 mil – A marca chinesa de carros premium do Grupo Geely, o mesmo do Volvo, lançou o segundo modelo de seu portfólio aqui no Brasil. O SUV elétrico, que chega em duas versões, com preços de R$ 272 mil (Premium) e R$ 298 mil (Flagship) na pré-venda (segundo a empresa, os preços são promocionais).  Ele divide a plataforma modular SEA com o E30, além da arquitetura elétrica de 800 volts, e traz motor (versão Premium) de 272cv de potência e 35kgfm de torque – e aceleração de 0 a 100 km/h em 5,6 segundos. A Flagship conta com dois motores, um em cada eixo, para render 428cv e 55kgfm – com 0 zero a 100 km/h em 3,8 segundos. Ambas as versões trazem com capacidade para 66 kWh e autonomia, segundo o Inmetro, de 332 km. A Zeek já tem por aqui a a perua 001, também elétrica, que custa  de R$ 428 mil a R$ 475 mil.

Q6 e-tron por R$ 530 mil – A Audi do Brasil anunciou o lançamento oficial do inédito Audi Q6 e-tron, modelo 100% elétrico da marca das quatro argolas. O modelo estará disponível na rede de 42 concessionárias da marca em todo o país nas próximas semanas, com preço inicial de R$ 529.990, na modalidade venda direta durante a pré-venda. São duas versões disponíveis Q6 e-tron Performance quattro (R$ 529.990) e Q6 e-tron Performance Black quattro (569.990). O modelo adota a nova linguagem visual de design da marca. O Audi Q6 e-tron apresenta arquitetura de 800 volts, permitindo carregamento rápido de até 270 kW DC. Com uma autonomia de até 411km (segundo o Inmetro), o SUV é equipado com um conjunto de baterias de íon-lítio de 100 kWh, que, em combinação com o motor elétrico, entrega 387 cavalos de potência e um torque de 53,5kgfm. Essa motorização permite uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 5,9 segundos, com velocidade máxima limitada a 210 km/h.

Mustang, 50 vitórias – O ano de 2024 está sendo especial para o Ford Mustang. Além de comemorar o 60º aniversário, ele acaba de conquistar outro marco impressionante: 50 vitórias em corridas de diferentes categorias em três continentes, ampliando o seu legado no automobilismo mundial. O que diferencia a temporada de 2024 do Mustang não é apenas o volume de vitórias, mas a variedade de arenas que ele dominou: das icônicas séries NASCAR Cup e Xfinity à Fórmula Drift, NHRA, Supercars da Austrália e várias GT4. Nenhum outro carro no planeta ostenta um leque tão amplo de conquistas. Só em 2024, o Mustang percorreu mais de 12.500 km em diferentes tipos de pista: de sprints curtos e intensos nas provas de arrancada da NHRA a batalhas de resistência como Daytona.

Linha 2025 da Yamaha – A tradicional marca japonesa anunciou pequenas mudanças em dois de seus modelos, a R15 ABS (esportiva de entrada) e a Crosser ABS (aventureira compacta). A primeira ganha nova cor, com detalhes que refletem a luz de maneira especial. O motor de 155 cm³ tem o Sistema de Atuação de Válvula Variável (VVA) como chamariz: são 18,8 cv de potência e 1,5 kgfm de torque. O modelo tem embreagem deslizante, câmbio de seis marchas e ABS nas duas rodas.O painel é digital com indicador de marcha, consumo e Shift Light, ideal para quem busca eficiência e esportividade. O preço? R$ 21.790 (+ frete). A Yamaha Crosser ABS, de uso misto asfalto/terra, mantém o motor 150 cm³ BlueFlex, que entrega até 11,7 cv (com etanol) e 1,3 kgfm de torque. O modelo vem equipado com farol de LED, painel digital com indicador ECO e tomada 12V. Os preços sugeridos começam em R$ 21.290 (+ frete) na S e vão a R$ 21.490 na Z.

Caminhão só para elas – O Movimento A Voz Delas, ação social da Mercedes-Benz do Brasil criada em 2019 para promover maior participação das mulheres no transporte, acrescenta na trajetória mais uma conquista: um caminhão conceito que entrega mais conveniência e conforto para motoristas do sexo feminino que, com frequência, precisam enfrentar a precariedade da infraestrutura dos pontos de descanso ao longo das rodovias brasileiras. Para eliminar o desconforto, o Actros Estrela Delas recebe configuração especial de cabine com a inclusão de vaso sanitário, ducha higiênica, espelho, gaveta adicional, geladeira e televisão. A versão, disponível em toda linha Actros Evolution, é original de fábrica e sem precedentes no mundo. O pacote de itens foi determinado a partir de pesquisa feita pelo Movimento A Voz Delas. 

Conceito VW híbrido – A Volkswagen Caminhões e Ônibus acaba de apresentar o conceito VW Meteor Hybrid, com sistema de tração inteligente e desenvolvido em parceria com a Suspensys para estudo de uma solução voltada ao transporte rodoviário sob medida para a infraestrutura brasileira. Dotado de um motor a diesel e um eixo auxiliar elétrico, esse protótipo vem com tecnologia embarcada para gerenciar o uso de cada trem de força de forma automática, de acordo com a rota e a disponibilidade de bateria, antecipando até mesmo topografias à frente na estrada. O conjunto proporciona mais capacidade de tração já que o terceiro eixo se torna trativo, transformando o modelo em um 6×4 sempre que necessário. Isso se traduz em mais torque para aclives ou força para a partida, quando o veículo-conceito traciona um reboque carregado. Estudos preliminares indicam que essa configuração pode reduzir o tempo de viagem graças à potência adicional. Em subidas de serra, por exemplo, o modelo ganha até 20% de velocidade graças a seu adicional de 35% de força trativa nas rodas.

Venda financiada de veículos – O comércio financiado de veículos em outubro somou 670 mil unidades, entre novos e usados, de acordo com dados da B3. O número, que inclui autos leves, motos e pesados em todo o país, representa um crescimento de 25,5% na comparação com o mesmo período de 2023 e de 11,6% em relação a setembro deste ano. No segmento de autos leves, a alta foi de 26,4% ante outubro de 2023 e de 11% comparado a setembro. Já o financiamento de veículos pesados cresceu 6,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior e 9,5% em relação a setembro. Por fim, o número de financiamentos de motos no mês foi 27,1% maior do que em outubro de 2023 e 13,7% maior do que em setembro. No acumulado do ano, as vendas financiadas de veículos somaram 5,9 milhões de unidades. O número representa alta de 22,9% em relação ao mesmo período de 2023, o que equivale a cerca de 1,1 milhão de unidades a mais. Essa é a melhor marca para o acumulado desde 2011, quando foram financiadas 6,3 milhões de unidades.

Os caminhoneiros e os pneus certos – No competitivo mundo do transporte rodoviário, cada decisão conta. A escolha correta dos pneus e uma manutenção adequada dos veículos são a chave para o seu sucesso financeiro – e para a segurança nas estradas. Os pneus representam o segundo maior gasto no transporte rodoviário, logo após o combustível. Por isso, a Dunlop Pneus fez uma cartilha com orientações valiosas para que os caminhoneiros possam maximizar o desempenho destes produtos, prolongar sua durabilidade e otimizar resultados ao longo do tempo.

Tipo de carga e rota – A escolha do pneu ideal é o primeiro passo para garantir a máxima eficiência no trabalho O tipo de caminhão e sua aplicação específica (longas distâncias, distribuição urbana, construção, etc.) determinam o tipo de pneu mais adequado. As dimensões do pneu (largura, perfil e diâmetro do aro) e especificações como a capacidade de carga (índice de carga) e o símbolo de velocidade devem ser compatíveis com as recomendações do fabricante do veículo para garantir a segurança e o desempenho. Ao selecionar o pneu, é importante considerar também o tipo de estrada e o peso transportado. Para caminhoneiros que transitam por estradas de terra, por exemplo, a escolha de pneus com uma estrutura mais robusta é fundamental, enquanto, para rotas longas em rodovias, é recomendado um pneu que priorize o conforto e a eficiência no consumo de combustível. Pneus inadequados geram desgaste acelerado, reduzem a performance e aumentam os custos de manutenção.

Manutenção preventiva: isso não é um custo, é um investimento com retorno garantido. 

• Calibragem Precisa: A pressão correta não só prolonga a vida útil do pneu, mas também otimiza o consumo de combustível.

• Alinhamento e Balanceamento: Realize a cada 10.000 km para evitar desgaste prematuro e garantir uma direção suave e econômica.

• Inspeções Regulares: Identifique pequenos problemas antes que se tornem grandes despesas.

Rodízio de pneus: desgaste uniforme – Para garantir o máximo de vida útil dos pneus, realizar o rodízio entre os eixos do caminhão é fundamental. Esse processo ajuda a garantir que o desgaste ocorra de maneira uniforme, o que evita a troca prematura de pneus. Para os caminhoneiros que percorrem longas distâncias com cargas pesadas, essa prática pode representar uma economia significativa no longo prazo.

Reforma e recapagem: mais economia para o caminhoneiro autônomo – Uma estratégia econômica é a reforma e recapagem dos pneus, que permite que os caminhoneiros reutilizem os pneus de maneira segura. A Dunlop recomenda que a recapagem seja feita antes que os pneus atinjam o limite do TWI (indicador de atingimento de desgaste máximo), garantindo a integridade da carcaça e oferecendo o mesmo desempenho em termos de quilometragem.

A recapagem não é apenas uma opção econômica, é uma decisão inteligente que combina desempenho com responsabilidade ambiental, já que a carcaça pode ser reutilizada com o uso de novas bandas de rodagem. 

Descarte correto: responsabilidade com o meio ambiente – No final da vida útil dos pneus, o descarte correto é fundamental para evitar danos ao meio ambiente. O descarte correto não apenas evita multas ambientais, mas também contribui para um futuro mais sustentável. “A escolha correta dos pneus e a manutenção preventiva são fatores determinantes para a eficiência e segurança dos caminhoneiros. Com uma boa gestão, é possível reduzir significativamente os custos operacionais e prolongar a vida útil dos pneus, garantindo um desempenho otimizado nas estradas”, comenta Rodrigo Alonso, diretor de Vendas e Marketing da Dunlop Pneus.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, é especialista em jornalismo automobilístico 

Yamaha confirma nova Ténéré no Brasil 

A marca Yamaha japonesa começou a pré-venda da nova geração da Ténéré – que só chegará, na verdade, no primeiro trimestre do ano que vem. O preço não foi divulgado. Ao todo, ao longo do ano, foram oito novidades da marca no país, incluindo um modelo elétrico. A nova geração da Ténéré será produzida no Brasil. Ela ganhou muitas novidades. Na parte visual, uma atualização inspirada em motos de Rally Raid da própria marca, com um grande para-brisa de peça única. A suspensão foi aprimorada, inclusive passando a ter acelerador eletrônico e modos de atuação do ABS. O tanque de combustível de 16 litros agora é na parte da frente, mas a parte superior fica mais baixa. O conjunto de iluminação ganhou faróis de LED individuais empilhados em uma estrutura de alumínio, em forma de “Y”. A roda dianteira é de 21 polegadas; a de trás, de 18’’. 

A fabricante destaca também o novo display TFT de 6,3 polegadas, com informações sobre a velocidade, RPM e navegação, nível de combustível, consumo médio e um indicador de mudança de marcha. A tela também oferece conectividade com smartphone, com recursos que incluem: chamadas telefônicas e mensagens, bem como música e navegação “turn-by-turn” pelo aplicativo Y-Connect. O motor é um bicilíndrico paralelo de 690, de quatro válvulas e refrigeração líquida, que desenvolve até 73,4cv de potência e 68 Nm de torque.

A nova moto conceito da BMW – A Motorrad está prestes a lançar o BMW Concept F 450 GS, novo modelo que se posiciona entre as motocicletas G 310, F 800 e F 900. A empresa promete que o conceito vem para se destacar combinando um manuseio superior com um melhor desempenho, enfatizando o prazer de pilotar tanto na estrada quanto fora dela. O design mantém características da linha GS, com um esquema de cores dinâmico e uma construção compacta, proporcionando uma experiência de pilotagem envolvente. Tecnicamente, a BMW Concept F 450 GS é equipada com um motor de dois cilindros desenvolvido do zero, oferecendo 48 cv de potência e excelente torque em baixas rotações. O chassi do veículo estabelece novos padrões no segmento, com um garfo invertido totalmente ajustável e amortecedores inspirados nas tecnologias de rali e enduro, tudo isso mantendo o peso total próximo de 175 kg. Em termos de segurança e funcionalidade, o modelo inclui recursos avançados como o BMW Motorrad ABS Pro e modos de pilotagem configuráveis, além de uma tela TFT de 6,5 polegadas para integração com o smartphone. A BMW Motorrad planeja lançar a versão de produção do Concept F 450 GS em 2025, mantendo o foco off-road esportivo e ajustando apenas detalhes para melhorar a acessibilidade e o manuseio.

Rampage com novo motor diesel – A Stellantis acaba de lançar a Ram Rampage com o novo motor 2.2 turbodiesel de 200cv e, além disso, confirmou a vinda – sem data definida – da nova versão de entrada, a Big Horn. O motor 2.2 foi desenvolvido globalmente, mas com especificações para atender os mercados da América do Sul. Ele é um 4 cilindros de 16V com torque de 45,9 kgfm já a partir de 1.500 rpm – o que garante mais força em baixas rotações. O propulsor faz de 0 a 100 km/h em menos de 10 segundos. E vem atrelado ao câmbio automático de nove marchas. Os engenheiros fizeram questão de ressaltar que ele passou a contar com um diferencial 14% mais longo – e isso permitiria a redução de rotação do motor em diferentes velocidades, sem perda da capacidade 4X4. Essa motorização tem média de 10,6 km/l na cidade e 13,3 km/l na estrada (com nota máxima, a “A”, no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV). O conjunto estará disponível nas versões Rebel e Laramie 2025 – e, claro, na Big Horn. Esta última, exclusiva com 2.2 turbodiesel, por sua vez, será a versão de entrada da marca. De diferente, alguns detalhes visuais, com para-choque dianteiro na cor da carroceria, faróis em LEDs (incluindo os de neblina, com função cornering para iluminação em curvas). Já a grade tem as bordas cromadas com os elementos internos em preto brilhante. Ela tem capacidade para 1.015 quilos e caçamba que pode levar até 980 litros. 

Confira os valores das versões 2025 da Rebel, Laramie e R/T

  • Rebel 2.2 turbo diesel 4X4 2025: R$ 259.990
  • Rebel  2.0 turbo gasolina  4X4 2025: R$ 264.990
  • Laramie 2.2 turbo diesel 4X4 2025: R$ 272.990
  • Laramie 2.0 turbo gasolina 4X4 2025: R$ 277.990
  • R/T 2.0 turbo gasolina 4X4 2025: R$ 295.990

O sucesso do 2008 – O SUV da Peugeot foi lançado há pouco mais de dois meses, mas já demonstra a que veio: em outubro, foram vendidas 1.746 unidades, num crescimento de 62,7% na comparação com o mês anterior. Na prática, os números superam os emplacamentos de agosto de 2018 (1.169 unidades). E é um novo recorde mensal para o modelo. Os preços das três versões disponíveis são de R$ 139.990, R$ 149.990 e R$ 169.990. Todas elas são equipadas com o motor turbo de 130 cv de potência.

Versão de entrada para Virtus e T-Cross – A Volkswagen lançou na semana passada uma versão, a Sense, para Virtus e T-Cross – ambas como opção de entrada. O preço do T-Cross foi divulgado (a partir de R$ 119.890); o do sedã, não. Agora, o que era para ser destinado apenas às pessoas com deficiência, o chamado público PcD, virou linha. Agora, o Virtus está disponível em seis versões, todas com motor 1.0 turbo de 116 cavalos e 17,3,kgfm de torque. A Sense vem com seis airbags, assistente de partida em rampa, alerta de frenagem de emergência, sistema de frenagem automática pós-colisão e o bloqueio eletrônico do diferencial.

Venda de elétricos – Ainda faltam dois meses para 2024 acabar, mas as vendas de veículos leves eletrificados continuam registrando bons números. Em outubro, por exemplo, foram vendidos 16.033 eletrificados – com um aumento de 21% em relação ao mês de setembro. Na comparação com outubro de 2023 (9.537), há um crescimento de 68%. No acumulado de janeiro a outubro de 2024, foram vendidos 138.581 veículos leves eletrificados, o que representa uma evolução de 107%, na comparação com o mesmo período de 2023 (67.047). A média mensal de vendas de eletrificados se encontra em 13.858 veículos, aproximando ainda mais a estimativa de 2024 alcançar a marca de 160 mil.

De bafômetros a drogômetros – O Código de Trânsito não menciona o uso desses dois dispositivos nas fiscalizações de trânsito. Por isso, Projeto de Lei 2845/24 determina que os órgãos de trânsito responsáveis pelo registro de acidentes e fiscalização utilizem bafômetros e drogômetros (dispositivos portáteis usados para detectar substâncias psicoativas) quando o motorista precisar ser submetido a teste para verificar se está sob influência de álcool ou outra droga.A proposta está em análise na Câmara dos Deputados. Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro estabelece que condutores envolvidos em sinistros ou alvos de fiscalização poderão ser submetidos a teste, exame ou perícia, mas não menciona o uso de bafômetros ou drogômetros.  O objetivo da autora do projeto, deputada Missionária Michele Collins (PP-PE), é tornar o Código de Trânsito mais conciso quanto ao teste de alcoolemia ou toxicológico, determinando que os órgãos de fiscalização utilizem não apenas o bafômetro, como já é comum, mas também o drogômetro. “A iniciativa objetiva tornar o trânsito um espaço mais seguro para condutores, pedestres e veículos”, afirma a parlamentar.

O sono ao volante e os acidentes  – Em julho deste ano começou a valer um amplo pacote de regulamentações do Euro NCAP (Programa Europeu de Segurança em Automóveis), com o intuito de contribuir para a meta de salvar 25 mil vidas até 2038 e acabar com as mortes nas estradas até a metade deste século. Dentre as diversas medidas, a nova legislação passou a obrigar as fábricas a entregarem carros novos com uma tecnologia que seja capaz de identificar fadiga e sono em motoristas a fim de alertá-los. E o Brasil? Segundo o próprio Conselho Nacional de Trânsito, o Contran, não há previsão para que o país adote uma medida similar. A medida das autoridades europeias visa enfrentar um dos principais causadores de acidentes trágicos no mundo todo. De acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), 40% dos acidentes nas rodovias federais estão relacionados à sonolência – tornando-se a terceira maior causa de acidentes de trânsito no Brasil, atrás apenas do uso de álcool e drogas (segunda) e do excesso de velocidade. Ainda segundo o estudo, somados sono e fadiga, esse patamar salta para quase 60% das razões de acidentes graves. Na opinião de Sidnei Canhedo, diretor responsável pelo mercado brasileiro da Optalert – medtech australiana criadora da escala de sonolência mais utilizada no mundo -, a notícia da falta de previsão para um projeto que inclua o monitoramento em veículos é extremamente preocupante. “Trata-se de uma tecnologia que precisa ser adotada com urgência, pois a função dela, assim como é a do airbag, é a de salvar vidas. O Brasil está muito atrasado e o fato de nem ter um projeto com prazos, torna-se um drama para a sociedade, pois sabemos que quando a resolução for publicada ainda haverá um prazo de vários anos de adequação da indústria, para, enfim, a obrigatoriedade vigorar. Corremos o risco de termos sistemas implantados apenas na próxima década, o que é algo inaceitável quando o clamor é por salvar vidas”, ressalta Canhedo.  

E o descarte correto do óleo lubrificante? – É  fundamental que motoristas e mecânicos compreendam que os lubrificantes  possuem um ciclo de vida. Após sua produção, passam pela distribuição, uso, e eventualmente sofrem degradação ou contaminação, tornando-se inadequados para novas aplicações. Nesse ponto, o óleo lubrificante usado ou contaminado deve ser recolhido e encaminhado à indústria de rerrefino, onde será transformado novamente em óleo básico. Para garantir o descarte correto, a Motul, multinacional francesa especializada em lubrificantes e fluidos de alta tecnologia, destaca quatro informações que devem ser conhecidas antes desse momento.

1 – Nunca misture óleo usado com outras substâncias – Ao descartar óleo lubrificante usado, não misturá-lo com outros materiais como solventes, combustíveis, água ou produtos químicos é um ponto muito importante. Essa mistura inviabiliza a reciclagem e o rerrefino do óleo, além de aumentar o risco de contaminação ambiental.

2 – Pontos de coleta autorizados são a única opção segura – O fluido usado deve ser entregue em pontos de coleta autorizados ou no revendedor correspondente. Oficinas e centros automotivos são os locais ideais para receber este tipo de material, garantindo que ele seja tratado de forma correta, sem danos ao meio ambiente.

3 – O rerrefino produz lubrificantes de alta qualidade –  Com a tecnologia moderna de rerrefino, o óleo usado pode ser transformado em um produto de qualidade equivalente ao de primeiro refino. Isso significa que o óleo rerrefinado atende às especificações mais rigorosas da indústria automotiva, oferecendo desempenho semelhante aos lubrificantes novos, mas com menor impacto ambiental.

4 – O Brasil é referência mundial no rerrefino de óleo lubrificante – O país tem uma das legislações mais avançadas sobre o descarte de óleo lubrificante. Resolução do Conama obriga a coleta e o descarte adequado de óleos usados. Graças a ela, o país se destaca globalmente na logística reversa do lubrificante, permitindo a produção de óleo básico rerrefinado de alta qualidade.

Alternativas sustentáveis – O descarte inadequado do óleo lubrificante é amplamente reconhecido como uma ameaça significativa ao meio ambiente. Esse tipo de óleo não é biodegradável, ou seja, não pode ser decomposto por organismos vivos como animais, fungos ou bactérias. Sua capacidade de contaminação é alarmante, sendo que apenas 1 litro de óleo lubrificante usado ou contaminado pode poluir até 1 milhão de litros de água. Por isso, a reciclagem do óleo tem sido cada vez mais destacada nas novas regulamentações e tem sido foco de campanhas de conscientização entre os motoristas. 

“O processo de rerrefino é fundamental para garantir o abastecimento global de lubrificantes. O óleo básico rerrefinado é classificado em grupos conforme as suas características físico-químicas, assim como o óleo básico de primeiro refino”, afirma Danilo Silva, engenheiro de aplicações da Motul. “Atualmente, com toda a evolução tecnológica e controle em relação a coleta dos lubrificantes usados, é possível obter óleo básico rerrefinado de alta qualidade. Isso, é claro, se a indústria responsável pelo rerrefino dispuser de equipamento capaz de regenerar a matéria prima de forma compatível com a performance desejada para lubrificantes modernos.”

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Preços da linha 2025 do City

Com o Civic praticamente fora de alcance (por ser um híbrido caro), a Honda está apostando na família City. Na quinta-feira, a marca japonesa apresentou as versões da linha 2025 do modelo – com opção hatch e sedã. Ela vem com equipamentos extras e mudanças no visual, com intenções claras de diferenciá-los. O sedã, por exemplo, teve atualizado o para-choque, grade e acabamento (que é cromado na parte superior). Isso resultou num aumento de 25mm no comprimento total. No hatch, a grade ganhou acabamento mais esportivo. Ambos adotam novas rodas. As versões EX, EXL e Touring do sedã e do hatch passam a ter freio de estacionamento eletrônico. Essas três também ganham carregador sem fio para celulares e central multimídia para Android Auto e Apple CarPlay também sem fio. O consumo divulgado pela marca fica na faixa dos 13,2 km/l (urbano, com gasolina) a até 15,5 km/l (rodoviário com gasolina). Todas as versões vêm com seis airbags. E Honda Sensing de série a partir da versão EX (com controle de cruzeiro adaptativo e uma função que permite o uso a velocidades mais baixas e mitiga riscos de colisão frontal). 

Confira os preços 

City sedã

LX – R$ 117.500
EX – R$ 126.000
EXL – R$ 134.200
Touring – R$ 142.400

City hatch

LX – R$ 117.500

EX – R$ 125.000

EXL – R$ 133.200

Touring – R$ 141.400

UX 300h custa R$ 300 mil – A Lexus confirmou a chegada do novo UX 300h ao Brasil, em configuração única, por R$ 300 mil. A 5ª geração do SUV ganhou mais equipamentos de série, com melhorias inclusive no sistema híbrido. Ele une motor 2.0 a gasolina de 152cv e 18,8kgfm a um elétrico de 112 cv e 20,6kgfm, com 198cv de potência combinada. Visualmente, quase nenhuma mudança. Mas, por dentro, novo quadro de instrumentos com tela de 12,3” com três diferentes estilos de mostradores (alternando o layout de acordo com o modo de condução). A multimídia também de 12,3” é compatível (e sem fio) com Apple CarPlay e Android Auto. Para quem não vive sem celular, há cinco portas USB e um carregador por indução no console central. Mas, além do bom acabamento e sofisticação, a família Lexus tem também bom pacote de segurança – como oito airbags. O Safety Exit Assist, por exemplo, monitora o entorno do veículo e emite alerta quando há risco para abertura das portas, como bicicletas ou motos. Sem falar nos outros recursos de segurança ativa, como o controle de cruzeiro dinâmico por radar em todas as velocidades, assistente de manutenção de faixa e de direção etc. Do ponto de vista de conveniência e conforto, há teto solar elétrico, limpadores de pára-brisa com sensor de chuva e tampa do porta-malas com abertura por sensor de movimento.

O fim do Logan – O sedã da Renault saiu de linha no Brasil, segundo antecipou esta semana a revista Autoesporte. O modelo, vendido no Brasil desde 2007, deve sumir das concessionárias até o fim do ano. Aliás, a Mobiauto apurou com alguns concessionários que ele já não é mais oferecido para pessoas físicas, mas ainda pode ser encontrado para frotas empresariais e taxistas.

Nova Ford Transit – A Ford anunciará nesta segunda-feira (4) na Fenatran, em São Paulo, a Transit reformulada, mas só a colocará à venda no ano que vem, ainda no primeiro semestre. A van terá duas versões a combustão, com transmissão automática e manual. Além de uma elétrica com autonomia de 200 km. O modelo terá novas tecnologias de assistência ao motorista, como sistema de frenagem automática, controle de estabilidade e monitoramento de pontos cegos. A picape Ranger ‘pé-duro’, de cabines simples, também vai ser apresentada no evento, mas, segundo a diretoria da empresa, apenas para teste de mercado. Além de mais capacidade de carga – 1.250 kg e 1.876 litros –, a Nova Ranger cabine simples oferece grande versatilidade de transformações, também a partir da derivação chassi-cabine.

Novo SUV da Volks – A marca alemã no Brasil promete para esta segunda (4) revelar o nome de seu SUV inédito que está sendo produzido em Taubaté, no interior de São Paulo. O modelo será lançado no mercado brasileiro no ano que vem. As opções de nomes foram feitas pelos consumidores, por meio das redes sociais da Volkswagen. As denominações têm até cinco letras. O SUV, que foi apresentado no Rock in Rio, em setembro, com camuflagem especial e envolvido por uma redoma de LED glass, faz parte da meta de lançamentos de 16 novos produtos até 2028. A família de SUVs da Volks já conta com T-Cross, Nivus, Taos e Tiguan.

Strada chega a 2 milhões de unidades – A Fiat Strada, desenvolvida e produzida no Polo Automotivo Stellantis de Betim (MG), atingiu a impressionante marca de 2 milhões de unidades emplacadas no Brasil. Aliás, o ano está sendo especial para a picape, que bateu outros recordes históricos no volume de vendas nos últimos meses, e está com mais de 115 mil unidades emplacadas somente em 2024. Lançada em 1998, a Strada teve uma trajetória de sucesso e protagonismo – como, por exemplo, a introdução da cabine estendida em 1999, a cabine dupla em 2009 e a terceira porta em 2013.   

Fiat 500: 15 anos – E por falar em efemérides, o Fiat 500 está completando 15 anos do Brasil. O modelo, conhecido como “Cinquecento” ou “Quinhentos”, chegou em outubro de 2009, e agora está na versão 100% elétrica, o 500e. Ele é baseado no clássico Nuova 500, grande sucesso da marca produzido na Itália entre 1957 e 1975, voltado ao público urbano. O pacote de equipamentos era completo para a época, equipado com itens como direção elétrica Dual Drive, ar-condicionado digital, sete airbags e até sistema eletrônico de estabilidade.

Nova fábrica da Toyota – A empresa japonesa lançou a pedra fundamental de sua segunda fábrica de Sorocaba (SP. A iniciativa faz parte do maior plano de investimento da Toyota no país: R$ 11 bilhões até 2030, para expandir a capacidade produtiva de veículos e motores, além de introduzir dois novos modelos híbridos flex, que combinam eletrificação com o uso de biocombustíveis. A nova unidade contará com o processo produtivo completo dos veículos – estamparia, funilaria, pintura e montagem. A expansão ainda permitirá à Toyota aumentar de maneira sólida e expressiva sua capacidade produtiva local, apoiando a expansão das vendas e a exportação para 23 países. Com isso, vai criar 2 mil novos postos de trabalho até 2030.  

A força do setor elétrico – A eletromobilidade brasileira movimentou quase R$ 600 bilhões em faturamento anual, segundo o primeiro Anuário da Cadeia Produtiva da Eletromobilidade, da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). E pelo menos sete em cada 10 empresas investiram diretamente em eletromobilidade, num total de R$ 1 bilhão (em investimentos já realizados). O trabalho da ABVE dá um panorama do setor, com dados sobre faturamento, investimento e geração de empregos. A maioria das empresas participantes está concentrada no setor de infraestrutura, abrangendo áreas como recarga, energia, software, manutenção, gestão de frota, e outros serviços. Das 110 catalogadas, 50% já operam no mercado há pelo menos 14 anos, evidenciando um segmento maduro, mas com foco em inovação e novas tecnologias automotivas.

Carros antigos – E um estudo interessante da Webmotors, portal de negócios e soluções para o segmento automotivo, revela que a busca por carros usados dos anos 1980 a 2000 na plataforma cresceu 34% entre dezembro de 2023 e agosto deste ano. Para a CMO da Webmotors, Natalia Spigai, esse crescimento mostra que os usuários do marketplace estão cada vez mais diversificando suas preferências. “É um movimento que pode indicar um público que procura por mais economia ou pelo desejo de reviver a estética e o estilo de décadas passadas.” O levantamento também apresenta uma lista com os veículos usados referentes a essas três décadas mais pesquisados na plataforma nos últimos 12 meses. O Volkswagen Gol aparece em primeiro lugar, seguido por Chevrolet Corsa (2°), Honda Civic (3°) e dois clássicos da Fiat – Palio (4°) e Uno (5°).

Multas, só com foto? – E um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados quer tornar obrigatório a anexação de imagens da infração de trânsito e da placa do veículo em notificações registradas por equipamentos eletrônicos, como radares e câmeras. Segundo a autora, a deputada Dayany Bittencourt (União-CE), o objetivo da medida é assegurar ao condutor do veículo multado o direito à ampla defesa nos processos administrativos. Nos casos de autuações pelo sistema de videomonitoramento, deve-se aplicar a teoria da prova dinâmica- a prova deve ser apresentada por quem detém melhores mecanismos e condições de fazê-lo. “Neste caso, os próprios órgãos de trânsito”, diz a parlamentar. Ela sustenta que o projeto pretende combater a chamada “indústria da multa”, garantindo que as imagens obtidas no videomonitoramento sejam disponibilizadas e encaminhadas juntamente com as notificações de autuação, assegurando o direito de defesa do cidadão.

Custo-benefício do carro usado – Trocar ou comprar um carro é uma ação que normalmente põe diversas questões na balança. E uma das principais é:  escolher um carro usado ou zero quilômetros? Mas, se você decidiu por um carro usado, sabe qual a melhor forma para comprá-lo? Geralmente, não existe uma “receita” para ensinar isso, mas certas dicas e análises podem ajudar a fazer a escolha ideal. Por isso, a Super Visão, rede de vistorias automotivas do Brasil, elaborou um guia para você que quer investir em um bom carro. Aprenda o que olhar no veículo escolhido para averiguar se ele está em excelentes condições e dentro das expectativas.

  1. Escolha o modelo sem pressa – Na hora de decidir como comprar carros usados com segurança, o primeiro passo é definir com clareza o modelo e o valor que você está disposto a gastar. Pesquise com calma, considerando o ano de fabricação, a quilometragem e as características que você deseja em um carro. Ter essas informações em mente ajuda a focar a busca e pode evitar compras por impulso.
  2. Cuidado com os anúncios – Aqueles sedutores são comuns, mas é preciso ter cautela. Avalie a reputação do vendedor, a procedência do veículo e o estado de conservação. Como comprar um carro usado com segurança envolve verificar se há problemas ocultos, lembre-se de que as vistorias automotivas são essenciais neste momento.
  3. Pesquise em cidades próximas – Ampliar a busca para cidades vizinhas pode aumentar suas chances de encontrar o carro ideal. Muitas vezes, envolve explorar opções além do seu município, onde pode haver preços mais competitivos e veículos em melhor estado.
  4. Atenção aos documentos – Para garantir que você está comprando um veículo de forma segura, certifique-se de que toda a documentação esteja em dia e no nome do vendedor. Verificar a regularidade do IPVA, licenciamento e multas é essencial para evitar problemas futuros.
  5. Histórico do veículo – Conhecer o histórico do carro é fundamental para evitar surpresas. Pesquise se o veículo já passou por acidentes, se possui multas ou restrições judiciais. Esta é uma dica fundamental para saber como comprar um carro usado com segurança.
  6. Faça um test drive – Nunca compre um carro sem antes fazer um test drive. Isso permite que você avalie o desempenho do veículo, identifique possíveis ruídos estranhos e confira o conforto ao dirigir. Esse também é um passo essencial para evitar arrependimentos.
  1. Inspeção e vistoria – Uma análise mecânica detalhada é indispensável para garantir o bom funcionamento do carro. Leve o carro em um mecânico da sua confiança para uma análise dos itens funcionais. 
  2. Fique atento aos trâmites – Após escolher o veículo, é hora de cuidar dos trâmites financeiros e documentais. Certifique-se de que todos os documentos estejam corretos e que o pagamento seja feito de maneira segura, evitando depósitos em contas suspeitas.

Lembre-se de que quem quer saber como comprar carros usados com segurança, deve incluir atenção redobrada nessa fase.

Outros pontos de atenção

  • Veículos importados: tome cuidado com eles, pois podem ser mais difíceis de manter, devido à escassez de peças no país e custos elevados;
  • Carros com muitos problemas: evite veículos com muitos defeitos ou que exigem reparos complexos. Eles podem se tornar um grande problema financeiro a longo prazo;
  • Manutenção de carros nacionais: geralmente, carros nacionais têm manutenção e seguros mais baratos, além de peças mais acessíveis;
  • Revisão completa: após a compra, faça uma revisão completa, verificando freios, óleo, correias, suspensão e pneus. Esse cuidado é essencial para garantir a segurança e a longevidade do veículo;
  • Consumo de combustível: avalie o consumo de combustível do carro, pois veículos mais econômicos podem representar uma economia significativa a longo prazo;
  • Valor do seguro: considere o valor do seguro antes de fechar o negócio. Carros com muitos sinistros ou de marcas específicas podem ter seguros mais caros;
  • Custo de manutenção: pesquise sobre o custo de manutenção do modelo escolhido. Algumas marcas têm peças e serviços mais caros, o que pode pesar no seu bolso.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Honda CG chega à 10ª geração. Veja preços

A popular motocicleta Honda CG, que está no mercado em quatro versões (Start, Cargo, Fan e Titan), teve a linha 2025 apresentada na semana passada. Ela chega com mudanças no visual e outros elementos, como motor, quadro, suspensão e até no tanque de combustível (que agora suporta 14 litros). Outro item importante agregado é o freio ABS, embora somente na Titan, topo de linha – e apenas na roda dianteira. Todas as demais ganharam disco de freio dianteiro como equipamento padrão. Toda linha passou a ter painel de instrumentos com computador de bordo – e indicador de marcha. As mais caras, novo farol de LED. O motor de 162cc foi recalibrado, por exigências legais relacionadas à emissão de poluentes. Ficou, por exemplo, menos potente, com 14,7cv (etanol) e 14,4cv (gasolina). O torque também foi reduzido de 1,54 kgfm para 1,43 kgm. As motos têm três anos de garantia, sem limite de quilometragem. Já os preços subiram, em média, em 10%, dependendo da versão. 

Confira

Start – R$ 16.194

Cargo – R$ 17.175
Fan –  R$ 17.723
Titan – R$ 19.230

Nova Rocket 3 Storm – A fabricante inglesa Triumph anunciou a chegada ao Brasil da nova Rocket 3 Storm – que  ganhou avanços em desempenho, torque e tecnologia. O motor de três cilindros de 2.458 cm³ agora gera 182cv, com torque de 22,9 kgfm. As rodas são de alumínio fundido de 10 raios, com 17 polegadas na dianteira e 16 na traseira. O pacote de equipamentos de conforto e segurança é caprichado. Tem iluminação toda em LED, freios ABS Brembo, controle de tração sensível ao ângulo de inclinação e mapas de aceleração comutáveis. A moto ainda dispõe de mapas de aceleração personalizáveis, oferecendo uma condução segura e dinâmica. São duas configurações disponíveis: a R custa R$ 127.990; a GT, R$ 132.990.

Os novos híbridos da Fiat – A Stellantis revelou recentemente que o seu primeiro híbrido-flex concebido e produzido no Brasil seria da Fiat. Agora, divulgou que – com o lançamento previsto para novembro – o Fastback e o Pulse vão inaugurar, em dose dupla, a nova tecnologia batizada de Hybrid. Assim, a marca confirma o protagonismo no desenvolvimento e produção local de soluções sustentáveis. Mas já há informações circulando de que, em breve, outros dois modelos de marcas do grupo –  no caso, Citroën e Peugeot – terão a motorização: o recém-lançado Basalt e o 2008, respectivamente. E mais: a nova tecnologia também deverá ser adotada em outros mercados, como o da Índia. No geral, ela junta o 1.0 turbo, bicombustível, de três cilindros – de até 130cv – , a  um dispositivo elétrico que aciona o alternador e o motor de partida. Além de fornecer energia mecânica e elétrica, gera força extra para o todo o conjunto. E, também, produz eletricidade para as baterias adicionais de íons de lítio de 12 volts.

Picape da BYD custa R$ R$ 379.800 – A picape híbrida plug-in da marca chinesa BYD já está nas lojas, por R$ 379.800. Médio, o modelo é concorrente das já consolidadas Toyota Hilux, Ford Ranger e Chevrolet S10. Mede, por exemplo, 5.457mm, com entre-eixos de 3.260mm. A capacidade da caçamba é de 835 kg ou 1.450 litros. A Shark tem motor 1.5 turbo e dois elétricos, um em cada eixo, com 437cv de potência combinada e torque de 65kgfm. A picape acelera de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos. E um detalhe interessante: ela usa propulsão por meio dos motores elétricos em até 80% do tempo. O número de consumo combinado (entre ciclo urbano e rodoviário) é de 24 km/l. Combinando o combustível fóssil e a energia das baterias, tem uma autonomia de 840 km. Em modo 100% elétrico, pode rodar até 100 km.

Nivus já nas lojas – A Volkswagen já pôs nas suas concessionárias a linha 2025 do renovado (mas nem tanto assim) SUV compacto Nivus. Na verdade, ele ganhou novos equipamentos, mas manteve o perfil visual e motorização. A grande e boa novidade é o pacote de auxílio à condução Adas como opcional, com detector de ponto cego, assistente de estacionamento, alerta e manutenção na faixa e controle de cruzeiro adaptativo. Também ganha chave presencial e ar condicionado digital. Há também novos produtos – como rastreador, alarme perimétrico etc. Tudo como acessórios, claro. O conjunto mecânico não muda: o motor 200TSI três cilindros turbo gera até 128cv e 20,4kgfm de torque, com transmissão automática de seis velocidades.

BMW  330e Sport – A linha do BMW Série 3 no Brasil acaba de ganhar o 330e M Sport atualizado, mas nem tanto assim: a versão híbrida plug-in do 330i passa a ter novas rodas de 19″, novo volante com base achatada e marcação central de 12 horas (topo do volante) e saídas de ar do painel desenhadas e com acabamento mais requintado. Ele vem com o sistema híbrido plug-in com potência combinada de 292 cavalos e torque combinado de 42,8 kgfm – garantindo aceleração de 0 a 100 km/h em 5,8 segundos e velocidade máxima de 230 km/h. O turbo 2.0 a combustão, com 184 cv de potência e 30,6 kgfm de torque, se soma ao elétrico com bateria de íon-lítio de alta voltagem de 19,5 kWh – com potência equivalente a 109 cavalos e 27 kgfm de torque. O modelo custa R$ 437.950. 

Novo Mini ALL4 por R$ 380 mil – A Mini trouxe mais um modelo renovado para o Brasil: o John Cooper Works Countryman ALL4, que custa R$ 380 mil. Ele tem motor 2.0 quatro cilindros que rende 317cv de potência e 40,0kgfm de torque. A transmissão é automática de dupla embreagem de sete velocidades com paddle shifts no volante. A tração é integral ALL4. Esse conjunto o torna o carro mais veloz da marca à venda no Brasil, acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 5,6 segundos e com velocidade máxima de 250 km/h. O esportivo compacto possui 12 sensores ultrassônicos e quatro câmeras de visão surround no total. Eles dão suporte aos sistemas de assistência ao motorista, aumentando a segurança a bordo. 

O Works também vem com o Driving Assistant Plus e o Parking Assistant Plus, que incluem funções como assistente de manutenção de faixa, detecção de ponto cego, prevenção de colisões, controle de direção longitudinal e lateral (entrar e sair de um espaço de estacionamento), câmera de visão traseira, controle de cruzeiro ativo e  visualização 360° no entorno do carro.

Panamera chega duas versões – E a Porsche acaba de trazer ao Brasil a terceira geração do Panamera, que ganha motorização híbrida e duas versões: a Panamera 4 E-Hybrid, por R$ 803 mil, e a Panamera 4S E-Hybrid, por R$ 922 mil.  E haja potência. A primeira, por exemplo, tem motor V6 2.9 turbo de 304cv, auxiliado por um elétrico de 190 cv, chegando a 470 cv e torque de 66,3 kgfm. A velocidade máxima é de 280 km/h, com 0 a 100 km/h em 4,1 segundos. A segunda tem motor a combustão mais potente, de 353 cv, elevando a potência combinada e o torque máximo para, respectivamente, 544 cv e 76,5 kgfm. A aceleração de 0 a 100 km/h leva 3,7 segundos para ser feita e a velocidade máxima é de 290 km/h.

Sprinter ganha mais equipamentos – A van Sprinter ganhou algumas atualizações – e, com elas, mais equipamentos. Por exemplo: o Assistente Ativo de Frenagem (ABA) ganhou um recurso que, agora, evita colisões em veículos parados à frente em velocidade de 80 km/h – e que também auxilia na frenagem em cruzamentos a 60 km/h em eventual risco de acidente. Outro item de segurança são os sensores de chuva. Também foi adotado o tacógrafo digital nas versões van, furgão vidrado e de cinco toneladas, para facilitar a leitura ao gestor de frota. Um novo painel de instrumentos substitui a tela monocromática por cores e o volante multifuncional ganha botão de acionamento do controle de velocidade de cruzeiro. Por fim, os Sprinter passam a oferecer a mais recente geração do MBUX, a central multimídia da Mercedes-Benz em tela de 10,25 polegadas. O sistema atende comando de voz pelo “Olá, Mercedes”, tem conexão sem fim com Apple CarPlay e Android Auto, além de permitir apps como Waze e Google Maps diretamente no display. O preço público sugerido é a partir de R$ 250.730.

Vendas da nova chinesa – A marca Neto Auto reprogramou para o próximo dia 1º o início da pré-venda dos modelos Aya e X. As primeiras entregas estão agendadas para dezembro. Curiosamente, as vendas serão feitas em lojas em shoppings, não em concessionárias. A Neta deverá ter dois SUVs elétricos. Um, o Aya, compacto de 4,07 metros de comprimento e 2,42 m de entre-eixos – com porta-malas de 335 litros. O motor de 95cv e 15,3mkgf garante autonomia de até 263 km. As duas versões – Comfort e Luxury – custam, respectivamente, R$ 124.990 e R$ 134.990. O X, por sua vez, tem 4,62m de comprimento e 2,77 de entre-eixos – com porta-malas de 508 litros. O motor entrega 163cv e 21,4mkgf. São três versões, que variam de R$ 194.900, R$ 204.900 a R$ 214.900.

Consórcio de carros em alta – Os veículos continuam sendo os grandes objetos de desejo via consórcios. Tanto que as adesões chegaram a 8,6 milhões em setembro de 2024 – numa alta de 9,9% se comparado com o ano anterior. Isso significa algo como 2,5 milhões de novas cotas – neste caso, incluídos carros, comerciais leves, caminhões, ônibus e motocicletas. Segundo a Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, o volume de créditos comercializados nesses nove meses chegou a R$ 140,9 bilhões, numa alta de 10%. Dos 8,65 milhões de participantes ativos em veículos automotores, 55,1% pertencem ao grupo de veículos leves, 35,1% ao de motocicletas e 9,8 % ao de pesados.

Briga de trânsito pode virar infração – Comum nas ruas brasileiras, a briga de trânsito poderá virar infração, pelo que propõe projeto de lei que começou a tramitar na Câmara dos Deputados. De autoria do deputado Marx Beltrão (PP/AL), o PL pretende criar uma nova infração de trânsito. Se aprovado, será infração de trânsito utilizar-se de veículo para intimidar outro motorista, por meio de manobras perigosas, perseguição, fechadas e arremesso de objetos. A infração será gravíssima, com multa de R$ 2.934,70 e suspensão direta do direito de dirigir. O deputado diz que o  objetivo da mudança é diminuir as brigas de trânsito e punir aqueles que se envolvam em discussões e que usam o veículo para assustar e intimidar outros motoristas em vias públicas. Beltrão diz que toda limitação da liberdade dos motoristas e proprietários de veículos tem o intuito de proteger vidas. “Como fica evidenciado em obrigações como as de usar cinto de segurança e capacetes, para motociclistas, e limitações de velocidade.”

Seu carro e os raios ultravioletas – O Brasil (e sabemos bem disso) é um país com níveis elevados de radiação ultravioleta (UV). E o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) reforça isso sempre. Os raios ultravioletas fazem mal não apenas a pele humana, mas também a lataria dos veículos. Proteger o carro contra os raios solares é essencial para preservar tanto a estética quanto a durabilidade do automóvel. Marco Lisboa, CEO e fundador da KoalaCar, uma microfranquia de limpeza a seco de veículos, separou algumas dicas:

Prevenção de danos à pintura – A exposição excessiva à radiação UV pode causar o desbotamento da cor da pintura do carro, deixando-o com uma aparência opaca e envelhecida. Além disso, pode acelerar o processo de oxidação da coloração, o que leva a manchas e corrosão. “É possível encontrar no mercado uma super cera que cria uma película de proteção sobre a lataria, vedando os microporos da pintura”, diz o CEO da KoalaCar. “Isso leva a menos danos provocados pelos raios solares e é ideal para quem tem o hábito de deixar o carro estacionado no sol o dia inteiro. Para quem já está com a tintura do veículo prejudicada, é possível fazer o polimento para reavivar a cor e o brilho da lataria, além de eliminar riscos”, reforça ele.

Proteção das partes plásticas – Os componentes plásticos e emborrachados, como os para-choques e as borrachas das janelas, são mais vulneráveis à radiação UV. O Sol pode ressecar e rachar essas partes, comprometendo sua integridade e causando problemas como infiltrações de água. “ A exposição do veículo ao sol e a chuva pode provocar esse problema. É possível recuperar com um produto que faz a revitalização de plásticos, trazendo mais vida e um visual mais atraente às peças que vão se desbotando ao longo do tempo”, explica Marco.

Manutenção do interior do veículo – O interior do carro também pode ser prejudicado com a exposição dos raios UV, especialmente em dias quentes. Bancos de couro podem ressecar e rachar, e os de tecido podem desbotar. Além disso, o painel pode perder sua cor e apresentar rachaduras. As películas de proteção solar podem ser soluções para essa questão, pois bloqueiam essa radiação, protegem o interior do carro e regulam a temperatura interna.

Proteção dos vidros – Os vidros do carro, especialmente o para-brisa, também podem ser afetados pela radiação UV. Com o tempo, a exposição ao sol pode comprometer a visibilidade, causando manchas e opacidade no vidro. Utilizar capas ou cobrir o carro em estacionamentos expostos ao sol pode ser uma maneira eficaz de minimizar a ação desses raios. “Cuidar da proteção contra UV e da manutenção do veículo não só prolonga a vida útil dos componentes, como também ajuda a manter a estética do carro em boas condições”, diz o CEO da KoalaCar.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.

Preço dos carros usados bate recorde 

O ticket médio de venda dos carros usados no Brasil atingiu, em setembro, o valor de R$ 83.273, superou o valor registrado em junho (R$ 81.908) e alcançou o recorde no ano. Os dados são do Estudo Megadealer de Performance de Veículos Usados powered by Auto Avaliar (PVU). Apesar do recuo na margem bruta, que voltou a 10,7% após atingir seu melhor resultado em agosto (11,2%), e no retorno sobre o investimento (ROI) médio das concessionárias (72%), o giro de estoque voltou à sua menor média registrada nos últimos anos, 34 dias, o que indica uma procura aquecida por parte dos consumidores. “Observamos um cenário de alta constante do mercado de usados. Quando consideramos o atual momento da economia do país, ainda em recuperação e com previsões de aumento de juros, esses números são bastante representativos”, avalia Fábio Braga, Country Manager da MegaDealer. 

De acordo com a Fenabrave, a federação dos distribuidores, em setembro foram comercializados 1,026 milhão de carros e comerciais leves usados, um crescimento de 13,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Por região do país, destaque para o Norte e Nordeste, que apresentaram giro de estoque mais rápidos, 31 e 28 dias, respectivamente, e maior ROI no caso do Norte (11%, juntamente com a região Sudeste). 

Os mais rentáveis – O Toyota Yaris Sedan ocupou o topo do ranking dos carros usados mais rentáveis. No mês de setembro, o modelo permaneceu em média apenas 36 dias no estoque das concessionárias, um pouco acima da média geral, porém foi comercializado por um valor de R$ 90 mil, com ótima margem bruta de 11,4%. Em agosto, o Toyota Yaris Sedan já havia ocupado a terceira opção no ranking. Na segunda posição ficou o Honda City Hatch, com preço médio de R$ 111 mil,  margem bruta de 10,3% e giro de estoque médio em 33 dias. Também da Toyota, o Corolla se manteve no Top 3, após ocupar a segunda posição do ranking de rentabilidade de agosto. Desta vez o modelo apresentou margem bruta de 9,6%, preço médio de 134  mil e, isoladamente, o menor giro de estoque do mês: 32 dias. A amostra do estudo engloba 2.788 concessionárias de 23 diferentes marcas conectadas na plataforma Auto Avaliar. 

Mercado de caminhões – As vendas do segmento específico de caminhões novos no Brasil apresentou crescimento expressivo em 2024, com um aumento de 15,53% entre janeiro e agosto, segundo a Fenabrave, a federação nacional dos revendedores. Nesse período, foram comercializadas 77.828 unidades, em contraste com 67.368 vendidas em 2023.  Somente no mês de agosto deste ano foram vendidos 11.303 caminhões – um salto de 26,38% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse desempenho positivo tem sido impulsionado, em grande parte, pelo agronegócio,  que exportou US$ 14,14 bilhões também em agosto, com destaque para o complexo da soja, carnes, e o mercado sucroalcooleiro e da indústria, setores que continuam a se expandir e aumentar a necessidade por veículos de carga. Tais resultados indicam uma tendência de melhoria para o setor agrícola, o que reforça a importância da indústria de caminhões no suporte às cadeias produtivas do país, principalmente para o escoamento eficiente dessas commodities.  Atento ao aumento na procura por caminhões, o consórcio de veículos pesados tem ganhado relevância no mercado. Dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac) mostram que mais de 38 mil contemplações, exclusivas de caminhões, foram realizadas nos primeiros oito meses de 2024, representando 32,9% das vendas totais de veículos pesados no mercado interno e atingindo 115,98 mil unidades. 

Novo 2008 elétrico custa R$ 270 mil – O novo SUV compacto e-2008 da Peugeot acaba de ser lançado oficialmente no Brasil por R$ 269.990. Além do visual reestilizado, vem com mais equipamentos e, principalmente, bateria de maior capacidade de autonomia. O motor elétrico agora é de 158cv, com torque de 26,5kgfm. O modelo acelera de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos, com velocidade máxima limitada eletronicamente a 150 km/h. O conjunto é alimentado por um (também novo) conjunto de baterias de 54 kWh de capacidade. Com isso, segundo dados do Inmetro, a autonomia agora chega a 261km.

Mini Cooper S de 4 portas – A montadora britânica Mini lançou no Brasil o novo Cooper S com carroceria 4 portas. São duas versões: a Exclusive (R$ 250 mil) e a Top (R$ 280 mil). O modelo mudou tanto por fora quanto por dentro, mas resgata alguns detalhes da versão original dos anos 60. Tem entre-eixos 7,2cm maior e 16cm a mais no comprimento em relação ao de duas portas, com o porta-malas também ficando mais espaçoso. Por dentro, destaque para a nova central multimídia de 9,44″ (claro que com formato redondo, garantindo o característico layout dos antigos Mini). As duas versões têm motor 2.0 turbo de 204cv e 30,0kgfm. O câmbio é automatizado de dupla embreagem e 7 marchas. O Mini Cooper S vai de 0 a 100 km/h em 6,6 segundos e chega aos 240 km/h de velocidade máxima. 

GM lança serviço por assinatura – A General Motors também entrou, com a Fleet, no mercado de carros por assinatura. Praticamente todos os modelos Chevrolet estão disponíveis, do compacto Onix aos novos elétricos Blazer e Equinox, com planos de 12, 24 ou 36 meses e 1.000 a 3.000 quilômetros por mês. Os assinantes também não se preocupam com despesas com documentação, IPVA, seguro, manutenção programada, carro reserva e assistência 24 horas. Preços? No caso dos elétricos, por exemplo, variam de R$ 13.299 mensais para a Blazer a R$  11.649 para a Equinox. Um Onix hatch LT 1.0, com transmissão manual e plano de 36 meses, com franquia mensal de 1.000km, custa R$ 1.877/mês

Nova picape Hunter – A JAC Motors acaba de anunciar o lançamento da picape Hunter para o consumidor brasileiro. Ele vem em versão única (HD 4×4 AT), como motor turbodiesel, tração nas 4 rodas e transmissão automática de oito marchas. Mede 5.330m de comprimento, 1.965m de largura e 1.920m de altura, com entre-eixos de 3.110m. A capacidade de carga útil é invejável: são 1.400kg. Como tem sido frequente no segmento automotivo, o lançamento vem com ‘preço promocional’: a picape custa R$ 260 mil, mas os primeiros compradores pagarão R$ 240 mil, com condições ‘mais especiais’ ainda a venda direta ao produtor rural. Agora, a JAC inventou um negócio interessante: levar o modelo até a casa do cliente, para que ele possa conhecê-lo. É uma espécie de test drive delivery. Isso vale para pelo menos 100 cidades. Ela usa um 2.0 turbodiesel capaz de entregar 191cv de potência e 46,9kgfm de torque. A tração tem opções 4×2 (traseira), 4×4 High (integral) e 4×4 Low (reduzida), com quatro modos de condução: normal, sport, econômico e lama. 

Toro: 550 mil unidades – E por falar em picape, vale lembrar que a Toro, da Fiat, chegou ao mercado brasileiro em fevereiro de 2016 e, desde então, se destacou, liderou e criou até concorrentes – e que, este mês, alcançou a produção de 550 mil. Toda montagem é concentrada na fábrica de Goiana (PE) ao lado dos modelos da Jeep (Renegade, Compass e Commander) e da prima RAM Rampage. A picape tem como bom diferencial a capacidade para levar até 937 litros e carregar até 1 tonelada (carga total, incluindo passageiros). 

Motorista ou cobrador? – Um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados proíbe o acúmulo de cargos de motorista de ônibus e de cobrador. A proposta estabelece pena de detenção de seis meses e multa para os proprietários de empresa que exigirem ou permitirem esta prática. A iniciativa é da suplente de deputada Loreny (Solidariedade-SP) – atualmente fora do exercício do mandato – apoiada pelos deputados Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) e Luiz Carlos Motta (PL-SP). Loreny afirma que o acúmulo das funções de motorista e de cobrador nos transportes coletivos coloca em risco a segurança de passageiros, motoristas e pedestres, além de submeter os trabalhadores a condições degradantes. “A principal função do motorista é conduzir o veículo com total atenção e responsabilidade”, diz a autora. “Ao acumular funções, o motorista se vê obrigado a desviar a atenção da direção, e a distração aumenta significativamente o risco de acidentes”, acrescenta. 

Preço dos combustíveis no NE cai – Análise mais recente do índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de abastecimento, revela que o preço médio do litro da gasolina foi comercializado a R$ 6,35 no Nordeste na primeira quinzena de outubro. Isso significa uma redução de 0,31% ante ao consolidado de setembro. Os  preços médios do etanol  e do diesel S-10 também caíram nos postos de abastecimento nordestinos, sendo encontrados a R$ 4,73 (-1,46%) e R$ 6,19 (-0,16%). Em contrapartida, o diesel comum, vendido, em média a R$ 6,17, apresentou acréscimo de 0,49%. Com exceção do diesel comum, o preço dos combustíveis repassado aos motoristas da região diminuiu. O recuo de 1,46% no valor do litro do etanol foi o maior em todo o país e Pernambuco ficou entre os estados brasileiros com a maior queda no preço do biocombustível, de 4,62%. Outros estados também apresentaram baixas significativas, como Sergipe, com a maior queda no preço do diesel comum, de 2%, e o Piauí, que apresentou a maior redução no preço da gasolina de 1,87%. “Diante desse cenário, mesmo com recuo importante, o etanol só foi considerado financeiramente mais interessante na Bahia e na Paraíba”, comenta Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. 

Cabos de ignição: quando substituir – Esses componentes são essenciais para conectar a bobina às velas de ignição, conduzindo através da alta tensão que pode chegar próximo dos 45 mil volts, a corrente elétrica necessária para o funcionamento do motor. Quando apresentam defeitos, podem comprometer essa condução e causar problemas no motor e aumento de consumo de combustível. Para ajudar motoristas a identificar o momento de trocar os cabos de ignição, a NGK, marca da Niterra especializada em componentes para sistemas de ignição, lista cinco sinais de desgaste:

1 – Dificuldade na partida: se o veículo apresenta problemas ao ligar, isso pode indicar falhas nos cabos de ignição, que não estão conduzindo a corrente elétrica de forma eficiente.

2 – Marcha lenta irregular: pode refletir diretamente na eficiência do motor, sugerindo possíveis falhas nos cabos e sistema de ignição.

3 – Falhas na aceleração e retomada de velocidade: cabos danificados podem causar falhas durante a aceleração e na retomada de velocidade, afetando a performance do veículo.

4 Aumento do consumo de combustível: problemas na condução da corrente elétrica podem levar a uma combustão ineficiente, resultando em maior consumo de combustível.

5 – Aumento nas emissões de gases poluentes: cabos de ignição defeituosos podem prejudicar a queima do combustível, elevando as emissões de gases poluentes e impactando o meio ambiente.

Testes e inspeções – Além dos sinais mencionados, inspeções regulares podem auxiliar na manutenção preventiva. Uma análise visual dos cabos é um bom ponto de partida. O mecânico deve verificar sinais de oxidação, fuga de corrente elétrica, ressecamento ou danos causados por agentes químicos. A medição da resistência elétrica com um multímetro é útil para identificar problemas nos cabos. Outros testes, como a avaliação da isolação elétrica e a medição da tensão do secundário do sistema de ignição, requerem equipamentos específicos. “Os cabos de ignição têm uma vida útil estimada de três anos ou 70.000 km, o que ocorrer primeiro. Portanto, é essencial realizar a manutenção preventiva regular do sistema de ignição”, afirma Hiromori Mori, consultor de assistência técnica da Niterra. “Cada motor possui uma ordem de ignição específica, que não deve ser alterada. Por isso, a substituição dos cabos deve ser feita por um mecânico de confiança, para garantir que a ordem de ignição e o funcionamento do motor sejam mantidos corretamente.”

Prevenção de desgastes – Para prevenir o desgaste dos cabos de ignição, a NGK recomenda testes de isolação elétrica para identificar possíveis comprometimentos, medição da resistência elétrica dos cabos, já que uma alta resistência dificulta a passagem da corrente, e verificação de sinais de flash-over, que são marcas visíveis e indicam passagem indesejada de corrente elétrica entre os cabos e as velas. Também é importante avaliar a integridade da borracha dos terminais, pois ressecamento ou flacidez comprometem a isolação, enquanto fios rígidos indicam deterioração dos cabos. 

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico 

Yamaha lança oito modelos no Brasil 

A marca japonesa Yamaha surpreendeu e apresentou simultaneamente durante a semana oito modelos de motocicletas no Brasil. Além de provavelmente ditar tendências, trazendo novidades tecnológicas e muita conectividade, eles atendem todos os rígidos parâmetros de emissão de poluentes da nova fase do Promot M5, que entra em vigor em 2025. A grande novidade é a Neo’s –  a primeira motocicleta 100% elétrica da marca fabricada no país. Ela oferece 80km de autonomia com uma carga, mas o tempo de carga é longo se for usada uma tomada comum, de 110V: são necessárias nove horas para carregar as baterias de 0 a 100%. 

Tem um lado bom: as baterias são removíveis e, assim, você pode retirá-las e levá-las para carregar em tomada convencional em casa ou no escritório. Elas pesam apenas 8 kg. O visual da Neo’s é futurista, com lâmpadas de LED. O motor elétrico fica localizado no cubo da roda traseira, com dois modos de pilotagem: o standard e o eco (voltado à economia de energia). A força do motor impressiona: são 13,5kgfm de torque, com potência de 3,08 cv.

Atualizações – Outros modelos tradicionais e já consolidados no mercado ganharam atualizações. Algumas, como as scooters NMax e Xmax, melhoram bastante a sua lista de equipamentos disponíveis. A Factor, por exemplo, teve o design completamente renovado e chega em duas versões, a convencional homônima e a DX, ambas com farol completamente novo e de LED, e novas carenagens do tanque pintadas com acabamento sofisticado. O novo spoiler de motor ficou mais esportivo. Dentre os destaques também está o novo painel estilo “Blackout”, com novo design e interface, que facilita a vida do piloto, melhorando a visualização dos dados exibidos na tela de LCD em todas as situações, de dia e de noite. 

Conectividade – A Fazer FZ25 também aposta no visual renovado e no avanço da conectividade. Pode, por exemplo, ser conectada com o Yamaha Motorcycle Connect. Com ele, você se conecta com a sua moto via bluetooth, baixa o aplicativo e então pode interagir com todas as funções – como conferir o status da bateria e do óleo do motor, conferir onde foi o último lugar que estacionou e acompanhar o registro diário e mensal de consumo dos seus trajetos. A FZ25 também painel de LCD ficou 59% maior e sua interface agora mostra informações como rotação do motor, velocidade, nível de combustível, marcha engatada e hodômetro total e parcial.

E mais – A Lander, trail desenvolvida exclusivamente para o mercado brasileiro, recebeu novos apliques plásticos no tanque. A ideia é passar a impressão de ser mais robusta. A carenagem da parte inferior do tanque tem material com mais aderência, para deixar a pilotagem mais segura. O farol dianteiro ganhou luzes de LED com projetor, tornando a iluminação mais eficiente. A XMax 2025, por sua vez, tem em dois níveis e a tela maior é equipada de série com GPS, bastando acessá-lo por meio do aplicativo Garmin StreetCross. A NMax 160 ganhou iluminação full LED, com desenho aprimorado na dianteira e na traseira. E preços? A NMax custa R$ 21.790. A XMax, R$ 34.990. A Lander, 27.490. A Fazer FZ25, por sua vez, tem preço sugerido de R$ 23.590. As demais não tiveram os valores anunciados. 

Tecnologia híbrida, leve etc: agora vem – A Stellantis já havia divulgado que faria, e logo, carros com a tecnologia Bio-Hybrid, combinando eletrificação com motor flex. Na semana passada, a empresa apresentou quatro maquetes de tecnologias híbridas em diferentes níveis que serão gradualmente lançadas no Brasil a partir deste ano: são a Bio-Hybrid (híbrido-leve); Bio-Hybrid e-DCT com transmissões eletrificadas de dupla embreagem (híbrido convencional) e Bio-Hybrid Plug-In (PHEV). E, claro,  o carro 100% elétrico (BEV). Pelo menos um em cada cinco carros do grupo Stellantis terá modelos eletrificados até 2030. Da Fiat, Jeep, Citroën, Peugeot e Ram. Os primeiros híbridos nacionais da Stellantis deverão ser os híbridos leves de 12 volts. Mas os primeiros, segundo o site Autos Segredos, serão o Pulse e o Fastback, nas versões Audace e Impetus, sempre com motor turbo 200 e câmbio CVT.

Equinox elétrica custa R$ 419 mil – E finalmente a Chevrolet apresentou aos consumidores brasileiros o Equinox EV, seu segundo SUV elétrico nesta nova fase de eletrificação da empresa. Ele vem com dois motores elétricos, com 292 cv totais, num sistema de tração integral, oferecendo 443 km de autonomia, segundo dados do Inmetro. Ele vai de 0 a 100 km/h em 5,8 segundos. O preço? Por R$ 419 mil. Destaque para o pacote de assistentes de condução, com piloto automático adaptativo; alerta de colisão frontal com detecção de pedestres; frenagem automática e manobras de ré; alerta de abertura de portas com detecção de pedestres, veículos e pedestres; alerta de ponto-cego com direção ativa; auxiliar de permanência em faixas; one Pedal com três modos de condução etc. Quanto ao visual, há faróis e lanternas Full-LED formando filetes horizontais com iluminação interativa, para-choques decorados com textura 3D e puxadores de porta embutidos. A lateral segue um conceito futurista, digamos assim. Internamente, existem alguns diferenciais: o seletor de marchas é na coluna de direção, abrindo-se espaço para um grande console central com porta-copos e objetos. A tela de entretenimento é de 17,7″ com Google Built-In, sistema operacional desenvolvido para veículos e que não depende de espelhamento externo para uso de aplicativos. Já o painel de instrumentos é de 11″, configurável. 

BYD agora com picape – A marca chinesa BYD começou a pré-venda da  picape Shark – ‘anunciada’ como a mais potente e com desempenho superior em relação ao segmento das médias brasileiras.A Shark é a primeira picape híbrida plug-in da BYD. O modelo possui uma distância entre eixos de 3.260 mm. Do ponto de vista visual, se inspira em tubarões (shark), com uma luz de LED que atravessa toda a frente remetendo à boca aberta de um deles. As laterais possuem linhas fluidas que refletem o movimento de um tubarão em águas profundas. Na traseira, uma luz inspirada na nadadeira do animal. Em termos de potência, a BYD Shark tem motor 1.5 turbo capaz de gerar 436 cavalos. Sua aceleração de 0 a 100 quilômetros é de apenas 5.7 segundos. Outra característica importante é em relação às capacidades: carga é de 835kg, reboque chega a 2.500kg e a de transporte de mercadoria é de 1.200 litros. A BYD Shark tem tanque de combustível de 60 litros e uma autonomia puramente elétrica de 100 km. A bateria Blade é de 29.6 kWh.

O novo Zeekr 001 – Marca premium de veículos elétricos pertencente ao grupo Geely, a Zeekr chegou de vez ao Brasil e com duas versões: a Premium (R$ 428 mil) e a Flagship (R$ 475 mil). O modelo, uma perua, tem design arrojado, tecnologia de ponta e alta performance e muito luxo. A empresa quer competir diretamente com marcas tradicionais como Audi, BMW, Mercedes-Benz e Porsche. O 001 tem tração integral e dois motores elétricos que entregam 544 cv de potência e 70 kgfm de torque. Pode acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3,8 segundos e alcançar uma velocidade máxima de 200 km/h. Sua autonomia, homologada pelo padrão Inmetro, é de 426 km nas duas versões. A premium traz o sistema de som da Yamaha, rodas de 22 polegadas, conectividade 5G e ADAS. No topo de linha Flagship é adicionada a suspensão a ar, pintura em dois tons e as rodas de liga leve de 22 polegadas são forjadas. 

Por dentro, materiais de muita sofisticação – como suede e Alcantara. Os bancos possuem 14 vias de regulagem, memória e massagem. O teto solar panorâmico é fixo e possui fator de proteção solar 50. A perua 001 será vendida em 10 pontos pelo Brasil, com maioria nas regiões sul e sudeste, uma em Brasília e uma em Pernambuco. 

Novo Creta ganha motor turbo – A Hyundai acaba de revelar o Creta 2025. Linha atualizada do SUV mais vendido no Brasil (no varejo) conta com cinco versões e a nova motorização 1.6 turbo a gasolina. Também mudam os designs externo e interno. De mais relevante, a chegada do motor 1.6 turbo a gasolina exclusivamente na versão Ultimate. Com potência máxima de 193 cv e 27 kgfm de torque, o Creta 2025 se torna o SUV compacto mais potente do país. O motor é combinado com o câmbio automatizado de dupla embreagem. A Ultimate, por sinal, faz 11,9 km/l na cidade e 13,5 km/l na estrada – números que, segundo os engenheiros da empresa, tornam o consumo 9% melhor que o motor 1.0 turbo. Este, por sua vez, também ficou mais econômico: 12,4 km/l com gasolina na estrada e 12 km/l na cidade. Com etanol, o SUV consome 9 km/l na estrada e 8,4 na cidade. O pacote de segurança é caprichado: vem com sistema de frenagem autônomo, assistente de permanência em faixa, assistente de centralização em faixa, assistente de ponto cego, assistente de tráfego cruzado traseiro e por aí vai. 

Preços do Creta 2025 

  • Comfort – R$ 141.890 
  • Limited – R$ 156.490 
  • Platinum – R$ 172.690 
  • N Line – R$ 182.090 
  • Ultimate – R$ 189.990 

Série especial do Basalt – O SUV cupê da Citroën foi lançado há menos de um mês, mas já ganhou uma edição limitada, a First Edition. Exclusiva cor branca perolizada, tem preço de R$ 107.390. O motor é o turbo 200 de até 130 cv, associado a um câmbio automático CVT de sete marchas e três modos de condução, incluindo a opção de trocas sequenciais pela alavanca. A série especial é baseada na Shine Turbo 200 e tem itens únicos, como rodas de 16” de liga-leve em tom escurecido, acabamentos cromados ao redor da grade dianteira e logotipos que a identificam nas portas da frente. Também o interior é exclusivo, com teto totalmente escurecido, pedaleiras e soleiras em acabamento cromado e tapetes em acabamento único. No painel, uma faixa bitom na cor Gray Smart identifica a First Edition.

Mercado de usados – Os seminovos estão registrando bom desempenho de vendas este ano: cresceram, por exemplo, 13% no acumulado de janeiro a setembro – de 1,66 milhão de unidades para 1,87 milhão. Em setembro, os modelos com até 3 anos de usado totalizaram 198,3 mil unidades. Os demais segmentos, segundo levantamento do AutoIndústria, nesse mesmo comparativo, sofreram quedas na faixa de 6% a 6,5%, com um índice médio de 5,9% no mês passado. No ano, foram negociados 11,6 milhões de veículos usados, incluindo leves, pesados e motos, alta de 9% sobre total de 10,6 milhões no mesmo período de 2023.

Conheça os tipos de estepe – Você sabe, claro, que o estepe é um item fundamental para qualquer carro – e pode ser a diferença entre seguir viagem ou ficar na estrada com um pneu furado. Geralmente guardado no porta-malas, esse pneu reserva, tantas vezes negligenciado, é um item obrigatório na maioria dos carros, mas de uso somente para emergências. Além disso, não é sempre igual: existe mais de um tipo de estepe, e alguns bastante tecnológicos. É um item de segurança, que deve ser utilizado somente até que o motorista consiga auxílio para consertar o pneu furado ou então conseguir um novo. Ele pode ser do mesmo tamanho da roda utilizada, pode ser de tamanho menor que a roda utilizada ou ainda pode ser do tipo Run Flat. O estepe pode ser também do tipo temporário: mais fino, ocupa menos espaço no porta-malas, mas não pode rodar grandes distâncias. No primeiro caso, a utilização do estepe não prejudica em nada a dirigibilidade do veículo, uma vez que ele é igual ao conjunto de roda e pneu original. Já no segundo caso há certo prejuízo na dirigibilidade: o conjunto menor prejudica a aceleração e frenagem, principalmente se forem bruscas. Esse estepe só pode rodar poucas distâncias e velocidades não maiores que 80 km/h.

O tamanho – A Resolução 540/15 do Contran, o Conselho Nacional de Trânsito, estipula que “o diâmetro externo do conjunto roda e pneu sobressalente deve ser igual ao do conjunto rodas e pneus rodantes”, só podendo variar caso a montadora estipule o contrário e dê todas as condições de garantia e segurança. Na mesma Resolução, expressa a necessidade de que o estepe respeite as normas do Inmetro.

O que a lei diz – Conforme o Código de Trânsito Brasileiro, o estepe fora dos padrões definidos pelo Contran ou ainda completamente ausente é uma infração de trânsito grave, passível de multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH. Contudo, há exceções: é o caso do pneu Run Flat. Este tipo de pneu tecnológico foi criado para ser capaz de rodar sem ar por até 80 quilômetros de distância, a uma velocidade de 90 quilômetros por hora, mesmo quando furado.

Pneus mais modernos – O Run Flat é um tipo de pneu reforçado e que não deforma, pois sua estrutura interior é capaz de fazer uma espécie de selamento em pequenos furos. Cerca de 35% dos carros novos já saem sem estepe de fábrica e, geralmente, equipados com esse tipo de pneu. Acompanham também uma garrafa com selante junto de um compressor para que, quando o motorista for alertado no painel de que um pneu furou, possa encostar o carro e encher o pneu. Porém, esse tipo de pneu não comporta consertos definitivos, e, se furado, a troca deve ser realizada. O problema é o custo, chegando a R$ 900 uma unidade. Outro sistema, ainda mais raro, é o de pneu temporário murcho. Ocupando pouco espaço do porta-malas, os carros equipados com este tipo de estepe vêm com um compressor, que deve ser ligado na bateria de 12 volts do carro. O motorista infla o pneu, e então faz a troca.

Calibragem e validade – No mais, é fundamental não descuidar do estepe. Deve ser sempre calibrado conforme especificado no manual do veículo e ter sua validade conferida. Seja um estepe de emergência mais fino ou um estepe integral, do tamanho da roda do veículo, de pneu 185/65 R15, por exemplo, o importante é tê-lo sempre ao alcance das mãos e em bom estado. Afinal, nunca se sabe quando precisará dele.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Novo SUV da Citroën custa R$ 90 mil 

Finalmente a marca francesa pertencente à Stellantis revelou o novo SUV cupê Basalt – que promete ser o mais barato do segmento. De inesperado, digamos assim, a versão com motor 1.0 aspirado e câmbio manual – que servirá, pelo preço, para concorrer até com os sedãs compactos. O três cilindros gera 71cv e até 10,5 kgfm. com etanol. Promete, pelo Inmetro, 13 km/litro na cidade e 14,6 km/litro na estrada, com gasolina.

Além desta, chegam duas outras versões, ambas com o 1.0 turbo e câmbio CVT de sete marchas – conjunto já usado em vários outros modelos do grupo. Ele produz 130 cv e 20,4 kgfm. O consumo é de 11,9 km/litro na cidade e 13,7 km/litro na estrada, com gasolina. A marca aposta nos preços: R$ 89.990, R$ 96.990 e R$ 104.990. E no bonito visual e num pacote de equipamentos razoável para um produto mais popular, digamos assim. A distância entre-eixos é de 2.645 milímetros – maior do que rivais como as Renault Kardian e do Nissan Kicks – que têm 2.604 mm e 2.620 mm, respectivamente. E porta-malas é mais espaçoso, com 490 litros – contra 336 litros e 419 litros.

Confira versões, equipamentos e preços:

Feel 1.0 MT5 – R$ 89.990

  • Direção elétrica com regulagem de altura da coluna;
  • Painel de instrumentos em tela de 7″;
  • 4 airbags;
  • Multimídia com tela de 10″ com Android e Apple sem fios;
  • Câmera de ré;
  • Luzes diurnas em LEDs;
  • Ar-condicionado;
  • Banco do motorista com regulagem de altura;
  • Vidros elétricos;
  • Chave canivete;
  • Retrovisores elétricos

Feel 1.0T CVT – R$ 96.990 – Muda apenas a motorização, ganha o 1.0 turbo e câmbio automático CVT

Shine 1.0T CVT – R$ 104.990

Além do que oferece o Fell turbo, vem com:

  • Ar-condicionado automático;
  • Sensor de estacionamento traseiro;
  • Rodas de 16″ diamantadas;
  • Faróis de neblina;
  • Limitador e piloto automático;
  • Bancos e volante em revestimento premium;
  • Opcional: pintura bitom.

Citroën Basalt First Edition 1.0T CVT – R$ 107.390

Shine Turbo +

  • Logotipos First Edition;
  • Faixas pretas entre as lanternas;
  • Pintura Branco Nacré;
  • Rodas de 16″ escurecidas;
  • Soleiras metalizadas;
  • Pedaleiras exclusivas;
  • Tapetes exclusivas;
  • Pintura bitom.

BMW M4 CS: R$ 1,4 milhão – A marca alemã no Brasil pôs à venda 35 unidades do M4 CS por R$ 1,4 milhão. Antes, havia lançado o M3 CS – outro que, claro, foi projetado para quem realmente quer (e pode ter) exclusividade. O motor é um seis cilindros biturbo de 550cv de potência e 65,0kgfm de torque – com transmissão M Steptronic de oito marchas e tração integral. Isso tudo resulta numa aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 3,4 segundos (são 11,1 segundos para atingir 200 km/h a partir do zero). A velocidade máxima é limitada em 302 km/h. Todas as unidades que chegam ao Brasil têm garantia de 24 meses e BMW Service Inclusive (BSI) disponível. É um programa que oferece serviços de manutenção de veículos da marca, com cobertura mundial na rede de concessionárias, sem custo adicional dos serviços cobertos por um período de 3 anos ou 40.000 km, o que ocorrer primeiro.

Q8 por R$ 775 mil – A Audi já pôs em sua rede de 42 concessionárias em todo o  Brasil, por  preços a partir de R$ 775 mil, a linha 2025 do Q8. O SUV esportivo topo de linha da marca ganhou alguns retoques estéticos e recursos tecnológicos de ponta. O motor continua sendo o V6 de 3 litros e 340 cv de potência. Ele tem um auxílio elétrico que permite, entre 55km/h e 160 km/h, que possa rodar com o motor desligado por até 40 segundos quando o motorista tira o pé do acelerador. O modelo tem 4,99 m de comprimento, 2,19 m de largura e 1,69 m de altura. Com câmbio Tiptronic de oito marchas e tração integral, acelera de 0 a 100 km/h em 5,6 segundos. 

Mais uma picape (chinesa) no mercado – Chama-se Riddara a mais nova marca de carro chinesa a desembarcar no Brasil. Ela é da Geely, dona, por exemplo, da sueca Volvo Car e da Zeekr – que também acaba de chegar por aqui. Seus produtos são picapes e, a partir de novembro, começa a vender a RD6, em duas versões elétricas, com preços de R$ 250 mil e R$ 316 mil. Os modelos são importados pelo grupo paranaense Timber, que atua no mercado de máquinas e equipamentos pesados. O motor gera 272cv. Dependendo da versão, pode rodar de 385 km a 517 km com uma carga.

Mercado automobilístico – A Associação Nacional das Instituições de Crédito (Acrefi), em parceria com a Cox Automotive, revela que, em agosto, o mercado automotivo brasileiro teve um desempenho significativo, com a venda de 223.196 veículos. Apesar de uma leve queda de 1,80% em relação a julho, o resultado é animador, com um crescimento de 20,28% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Já as vendas de elétricos e híbridos no Brasil continuam em ritmo acelerado, com um crescimento acumulado de 122,70% em relação ao ano anterior, totalizando 109.291 unidades até agosto de 2024. Esse desempenho destaca o aumento da participação dos veículos eletrificados no mercado, que agora representam 7,16% das vendas totais do setor automotivo. 

Seguros: demanda cresce 5,77% – A procura por seguros de automóveis registrou, em agosto, um crescimento de 5,77%, em comparação com o mesmo mês de 2023. Os dados são do Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS). Já na comparação com o mês anterior, julho de 2024, houve queda de 4,40%. Segundo Daniel Gusson, head comercial de Seguros da Neurotech, diversos fatores contribuem para esse crescimento, sendo as melhores condições de crédito e a queda dos juros os de maior influência. “Mas vale destacar que, recentemente, observamos o menor nível de desemprego de toda a série histórica para o trimestre até julho (queda de 6,8%), o que favorece o consumo de forma imediata”, explica. 

Financiamentos – Os dados do Sistema Nacional de Gravames (SNG) divulgados pela B3 reforçam o bom momento vivido pelo mercado. Em agosto, o número de financiamentos de veículos atingiu cerca de 631 mil unidades, um crescimento de 14,8% em relação às 550 mil unidades financiadas em agosto do ano passado. Foi o melhor mês desde o início da série histórica em 2013. No acumulado do ano de 2024 até o mês de agosto, as vendas financiadas somaram 4,689 milhões, entre veículos novos e usados – incluindo motos, autos leves e pesados. Esse número apresentou um crescimento de 22,9% em relação ao ano de 2023, ou seja, cerca de 874 mil unidades a mais.

Etanol ou elétrico: qual desvaloriza mais? – Os veículos elétricos e híbridos emplacaram no mercado brasileiro 94.616 unidades de janeiro a julho, superando as 93.927 unidades comercializadas entre janeiro e dezembro de 2023, segundo  a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Apesar desse crescimento, os veículos eletrificados ainda provocam dúvidas com relação à desvalorização no mercado. Por isso, a Mobiauto – um dos três maiores mercados online de veículos usados do Brasil – usou a sua base de dados para fazer um estudo sobre a variação dos preços dos automóveis de acordo com o tipo de combustível. No período avaliado, de setembro de 2023 a setembro de 2024, a variação média dos modelos movidos somente a eletricidade foi de -8,44%. No caso dos híbridos (convencionais, leves e plug-in), a depreciação foi de -8,17%. Entre os veículos movidos apenas a combustão, os modelos flex (podem rodar com etanol e gasolina) apresentaram a menor desvalorização do estudo: -6,01%. Os carros e comerciais leves e seminovos e usados que rodam somente com gasolina registraram queda de -7,24%, enquanto os modelos a diesel depreciaram, em média, -7,81%. A maior desvalorização apontada pela pesquisa da Mobiauto foi entre os veículos usados que funcionam apenas com etanol: -10,05.

Pneus recapados perto do fim? – O Congresso Nacional está analisando um projeto de lei que pode acabar com o uso de pneus ressolados ou recapados em caminhões e ônibus. A medida parece exagerada, mas está sendo discutida, sim. Esses pneus são muito usados em função do preço menor cobrado em relação aos originais. São, na verdade, produtos submetidos a um processo de reforma, com a substituição da banda de rodagem desgastada por uma nova, em um sistema industrial que não altera nenhuma outra parte do pneu. Pelo projeto, os transportadores de cargas e passageiros serão obrigados a substituir todos os pneus recapados que estejam sendo usados em seus veículos por pneus novos, fabricados de acordo com as normas Inmetro. Se for aprovado, o motorista flagrado usando pneus recapados será multado em R$ 5 mil e deverá regularizar o veículo, com a substituição de todos os pneus “irregulares”. Além disso, o projeto prevê que as penalidades começam 180 dias após a conversão do texto em lei. Na justificativa do projeto, o autor – deputado Capitão Augusto, do PL de São Paulo – argumenta que o uso de pneus recapados, apesar do custo mais baixo, aumenta o risco de acidentes nas rodovias. Ele também cita estudos mostrando que uma das causas frequentes de acidentes envolvendo veículos de grande porte nas rodovias brasileiras é o uso de pneus ressolados, cujas bandas de rodagem tendem a se soltar com mais facilidade. 

Venda de ônibus e caminhões – A Fenabrave, federação dos revendedores de veículos, revisou sua projeção, para cima, sobre o comércio de pesos pesados. No caso dos caminhões, a alta antes estimada em 12% deve atingir 18,5%, com 123,4 mil emplacamentos no acumulado do ano, ante os 104.144 de 2023. No mercado de ônibus, a antes programada estabilidade foi trocada por expansão de 5%, com as vendas subindo de 24,6 mil no ano passado para 25,8 mil em 2024. Segundo a entidade, o PIB acima do previsto inicialmente, agora estimado em 2,9%, tem sido decisivo no desempenho positivo no segmento de caminhões. Com relação aos ônibus, o programa Caminho da Escola é o principal responsável pelo crescimento agora projetado para o ano.

Carro por assinatura: 5 dicas – Alugar um carro por assinatura tem se tornado uma opção cada vez mais comum. E não só para os motoristas de aplicativos, mas para quem usa o veículo para trabalho ou lazer. A Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), por exemplo, estima que a modalidade deve atingir 200 mil este ano, uma alta de 25% em relação a 2023. As estimativas dão conta que o segmento de veículos por assinatura crescerá 150% em apenas 4 anos. Mas, antes de optar pela assinatura, o cliente precisa tomar alguns cuidados, como a escolha do modelo e a verificação do plano. Confira algumas dicas.

SUV, sedã ou compacto? – A escolha do modelo do carro depende da necessidade do cliente. “Se a finalidade é o dia a dia na cidade, ir e voltar do trabalho, por exemplo, o modelo compacto pode ser mais prático e econômico. Já se a família é grande e a finalidade é o lazer e viagens, um SUV ou sedã é melhor”, afirma Bruno Leite, diretor executivo da Carflip Locadora, empresa de locação de veículos seminovos do Grupo Auto Avaliar.

Eficiência de Combustível – Modelos menores e híbridos costumam ser mais econômicos em termos de combustível, o que pode reduzir custos a longo prazo. Mas ainda há certa reticência dos consumidores em optar pelos carros eletrificados. Nesse sentido, o aluguel por assinatura pode auxiliar o condutor a testar esta modalidade e entender as diferenças. “Para diversos tipos de utilização, seja particular ou profissional, o carro elétrico pode ser uma opção muito viável, principalmente sob o ponto de vista de custos de se ter e manter um veículo”, lembra Leite.

Verifique a quilometragem – Os planos de aluguel por assinatura contam com um limite de quilometragem mensal, o que pode ser um limitador para quem usa o carro com frequência. A dica aqui é verificar se o plano que você está analisando atende às suas necessidades. Quantos quilômetros costuma andar por mês? Em algum momento pretende viajar? Qual seria o adendo no contrato caso pretenda usar uma quilometragem maior?

É namoro ou casamento? – Os contratos de aluguel por assinatura são de longo prazo e, na maioria das opções, o motorista não pode se apaixonar pelo veículo, pois terá que devolvê-lo ao final do contrato, mas existe no mercado a modalidade híbrida. “Para eliminar esse tipo de dor de cabeça para nossos clientes, oferecemos a possibilidade de, após o 12º mês de assinatura, comprar o veículo, utilizando 25% do valor pago como cashback”, destaca Leite.

Considere o Orçamento – Faça a simulação de quanto a mensalidade vai pesar no seu orçamento, pois o contrato é de longo prazo. Lembre-se de incluir custos adicionais como combustível e possíveis taxas extras. Além disso, observe se a assinatura contempla manutenção e seguro. Confirme o que está incluso no pacote. “O ideal é assinar e se preocupar apenas com o combustível e dirigir. Saber exatamente quanto vai gastar ao mês sem se preocupar em custos adicionais é a grande vantagem desta opção”, destaca o executivo da Carflip.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, é especialista em jornalismo automobilístico

Escolher um carro econômico pode proporcionar maior durabilidade e menores custos de manutenção

Quando o assunto diz respeito à escolha de um carro para o uso cotidiano, é preciso considerar duas palavras fundamentais: praticidade e economia. De fato, além de buscar um veículo que ofereça conforto e agilidade para enfrentar o trânsito no dia a dia, é elementar que o veículo seja eficiente no consumo de combustível e, além disso, tenha um custo de manutenção relativamente acessível, que se encaixe no orçamento do proprietário.

Nesse sentido, visando facilitar no momento de escolher um carro econômico e eficiente, o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) construiu uma lista com os carros mais eficientes e econômicos da atualidade. Em 10º lugar, encontra-se o Fiat Mobi 1.0, com consumo energético de 1,50 MJ/km, alcançando 13,5 km/l na cidade com gasolina.

O Hyundai HB20 1.0 vem em 9º lugar, com 1,49 MJ/km e 13,6 km/l na cidade. Em 8º lugar, o Hyundai HB20S 1.0 também registra 1,49 MJ/km, fazendo 13,4 km/l na cidade. O Volkswagen Polo 1.0 aspirado ocupa o 7º lugar, com consumo de 1,48 MJ/km e 13,7 km/l na cidade. Já o Fiat Cronos 1.0, em 6º, faz 1,47 MJ/km e 13,4 km/l.

Na 5ª posição, o Peugeot 208 1.0 alcança 1,47 MJ/km e 13,3 km/l. O Chevrolet Onix 1.0, em 4º, tem 1,46 MJ/km e 13,6 km/l. No 3º lugar, está o Volkswagen Polo 1.0 TSI, com 1,45 MJ/km e 13,7 km/l. O Chevrolet Onix Plus 1.0, 2º colocado, consome 1,42 MJ/km e faz 13,5 km/l na cidade. Em 1º lugar, o Renault Kwid 1.0 destaca-se com 1,36 MJ/km e 15,3 km/l.

No cotidiano, como economizar no uso do carro?

Inicialmente, é importante destacar que, mesmo com a escolha de um carro econômico, algumas atitudes podem acabar contribuindo ainda mais para a redução dos gastos. Por exemplo, a manutenção preventiva pode acabar evitando que pequenos problemas transformem-se em reparos grandes e caros.

Por essa razão, é importante realizar revisões periódicas. Além disso, manter a calibragem correta dos pneus contribui para a economia de combustível e prolonga a vida útil dos pneus. Dirigir de forma consciente, evitando acelerações e frenagens bruscas, também pode ajudar a reduzir o consumo de combustível.

Outro fator importante é evitar o excesso de peso no veículo, já que, quanto mais pesado o carro, mais combustível ele consome. Nesse sentido, remover objetos desnecessários do porta-malas pode fazer uma diferença significativa em longo prazo.

Usar menos o ar-condicionado também pode reduzir o consumo de combustível em 15% a 20%. Para diminuir sua utilização, é recomendado estacionar na sombra, aplicar películas escurecedoras nos vidros e desligar o ar alguns minutos antes de chegar ao destino, o que ajuda a evitar a formação de fungos no sistema.

No fim, para aqueles que buscam aliar economia de combustível com um preço mais acessível na compra, uma opção interessante são os carros de leilão de banco. Esses veículos, muitas vezes, são recuperados de financiamentos que não foram quitados, permitindo que sejam vendidos por valores muito abaixo do mercado.

Muitos modelos populares, como Chevrolet Onix, Fiat Argo e Hyundai HB20, podem ser encontrados em leilões a preços bastante competitivos. No entanto, antes de fechar a compra, é importante conferir o histórico do veículo, as condições de pagamento e, claro, o estado de conservação do carro. É recomendável, portanto, consultar um mecânico de confiança antes de fechar o negócio.

Fiat Tributo 125

A Fiat lançou uma série especial, a Tributo 125, para comemorar os 125 anos de história da marca. A iniciativa terá modelos Argo, Pulse, Fastback, Strada e Toro – cada qual com detalhes exclusivos em suas versões mais populares. Há conteúdo extra, claro, e cores diferenciadas. Todos possuem rodas escurecidas e emblemas para destacar o design. O interior ganhou bancos e volante revestidos em couro, acabamento em bronze e a logo Fiat em dourado. A série também conta com ar-condicionado digital e central multimídia de série em todas as versões. 

Confira mais detalhes sobre a série especial Tributo 125 anos em cada modelo:   

Argo  – Baseada na versão Drive, vem com bancos e volantes em couro, sistema Keyless, ar-condicionado digital e a possibilidade de pintura perolizada bicolor, essa série traz bons motivos para comemorar, unindo qualidade e estilo. Conta ainda com badges laterais exclusivos, rodas em liga leve escurecidas de 15”, faróis de neblina, sensor de estacionamento traseiro e câmera de ré.
Preço do Argo Tributo 125: R$ 93.990 

Pulse  – A novidade vem em dose dupla: a versão Drive T200 está de volta, também com bancos e volante em couro, sistema Keyless, rodas escurecidas de liga 17”, faróis de neblina, câmera de ré e a central multimídia de 10,1”. Com sua pintura perolizada ou metalizada bicolor.

Preço do Pulse Tributo 125: R$ 128.990

Fastback – Também leva bancos e volante em couro, central multimídia de 10,1”, pintura com teto bicolor, badges laterais da série e rodas de liga leve escurecidas de 17”. Por fim, e melhor, keyless entry’n’go, partida remota, freio de mão elétrico, faróis de neblina e acabamento interno escurecido. 

Preço do Fastback Tributo 125: R$ 133.990 

Strada  – A líder de vendas no mercado brasileiro chega baseada na versão Volcano automática, mas com equipamentos exclusivos. Além dos itens visuais da versão, como os emblemas, traz também ar-condicionado digital, câmera de ré, rodas em liga leve escurecidas, comando borboleta para troca de marchas no volante, acabamento interno escurecido, volante em couro, bancos em couro/tecido e teto pintado em preto brilhante.  

Preço da Strada Tributo 125: R$ 134.490

Toro  – Na Tributo 125, a Toro entrega os equipamentos da versão Volcano, equipada com uma tela Multimídia de 10,1”, câmera de ré e sistema Adas – assistência avançada ao condutor). Seu visual é complementado por rodas de liga leve escurecidas, acabamento interno escurecido, volante revestido em couro, bancos que mesclam couro e tecido, além de um teto pintado em preto brilhante. 

Preço da Toro Tributo 125: R$ 184.490

Fastback 100 mil – O Fastback foi apresentado como conceito no Salão do Automóvel de São Paulo em 2018. Agora chega às 100 mil unidades produzidas em setembro. O SUV cupê, nova categoria dos médios, é o segundo da Fiat a ser produzido no Brasil e, junto com o Pulse, tem fortalecido a presença da marca em um dos segmentos que mais crescem no país. No último mês, a Fiat conquistou a terceira posição no disputado mercado de SUVs, com 7.962 unidades emplacadas e uma participação de 9,9%. O Fastback, por sua vez, registrou mais de 4.408 unidades vendidas em agosto, um dos melhores desempenhos desde o lançamento. Além do Brasil, atualmente o modelo é exportado para 14 países.  Toda a linha é equipada com motores turbo, oferecendo duas opções de motorização. O motor turbo 200 Flex, com 130 cv e torque de 200 Nm, acelera de 0 a 100 km/h em apenas 9,4 segundos, sendo o mais rápido entre os modelos 1.0 turbo. Já o motor turbo 270 flex, nas versões Limited Edition Powered by Abarth e Abarth, entrega 185 cv com etanol (180 cv com gasolina) e 270 Nm de torque, permitindo ao Fastback atingir 100 km/h em apenas 7,6 segundos com etanol.

Linha 2025 do Mercedes GLC – A nova geração do Mercedes-Benz GLC acaba de desembarcar no Brasil nas configurações tradicional e cupê, ambas com o mesmo conjunto mecânico eletrificado. O preço sugerido é de R$ 532 mil para o SUV. O cupê só terá preços divulgados mais à frente. Aliás, este ficou maior (32mm), sendo 15mm a mais de entre-eixos (2.888 mm). Já o GLC tradicional ganhou 6 centímetros e chegou aos 4,71 metros de comprimento total. Ambos são na configuração GLC 300 4Matic, mas com algumas especificações distintas. O SUV, por exemplo, tem acabamento exterior e interior Avantgarde, com apliques cromados e trilhos de teto em alumínio polido. O cupê usa acabamento AMG Line, incluindo visual externo e interno com pegada mais esportiva. Quanto à motorização, os dois compartilham o mesmo conjunto: motor 2.0 turbo a gasolina com 258 cv de potência e 40,7kgfm de torque. O 2.0 é ajudado por conjunto do tipo híbrido-leve, o que inclui um gerador de partida integrado de segunda geração (ISG) e um sistema elétrico de bordo de 48 volts. Dados de fábrica indicam aceleração de 0 a 100 km/h em 6,2 segundos no caso do SUV e 6,3 segundos no caso do cupê. Já a velocidade máxima é de 240 km/h e 246 km/h, respectivamente. O câmbio é automático de 9 marchas com sistema de tração integral. 

Novo Mini elétrico – O charmoso modelo da marca inglesa chega ao Brasil renovado, em duas versões. A pré-venda dos modelos será anunciada em breve. O inédito Cooper E substitui o Cooper SE da geração anterior – e agora com mais desempenho e maior alcance. Vem com um motor elétrico de 184 cv e 29,0kgfm de torque. Com esse conjunto, o novo modelo acelera de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos. O alcance divulgado pelo Inmetro é de até 246 quilômetros. A nova versão topo de linha tem, por sua vez, tem 218 cv e 33,0kgfm de torque e acelera de 0 a 100 km/h em apenas 6,7 segundos. Para o Cooper SE, o alcance divulgado pelo Inmetro chega a 303 quilômetros, devido à bateria de maior capacidade, com 54,2 kWh.

Hyundai Ioniq 5: R$ 395 mil – A marca coreana, agora sem vinculação com o grupo brasileiro Caoa, começou a pré-venda do Ioniq 5, veículo 100% elétrico. Ele é vendido em versão única, a Signature, por R$ 394.990 e foi atualizado mundialmente em março – quando ganhou bateria de 84,0 kWh e tem autonomia de 374 km, segundo o Inmetro. As primeiras unidades serão entregues em novembro. O modelo é compatível com recarregadores ultrarrápidos de até 800V ou 350 kW (DC), o que garante recarga de 10% a 80% em 18 minutos. Ele vem equipado com dois motores elétricos integrados aos eixos dianteiro e traseiro, com torque máximo de 61,6 kgfm e 325 cv de potência. A velocidade máxima é de 185 km/h – e a aceleração de 0 a 100 km/h leva apenas 5,3 segundos. Quem tiver interesse no modelo deve preencher formulário no site da Hyundai, com depósito para a reserva de R$ 5 mil. 

9 milhões de BYD – A gigante chinesa BYD acaba de estabelecer um marco relevante na indústria automotiva: atingiu a produção de 9 milhões de elétricos e híbridos plug-in. A conquista foi celebrada na fábrica de Shenzhen-Shanwei, com a produção do supercarro elétrico Yangwang U9. O número confirma o rápido crescimento da empresa no mercado global de elétricos e híbridos. Esse marco foi alcançado apenas dois meses após a empresa produzir seu veículo de número 8 milhões, um BYD Dolphin fabricado na na Tailândia.

Basalt no dia 2 – A Citroën finalmente confirmou para a quarta-feira (2) o lançamento do Basalt, produzido em Porto Real, RJ. Ele chega para competir no B-SUV, subsegmento de menor porte na categoria. Para sua produção, foram investidos R$ 2,5 bilhões – na modernização e preparação da fábrica para a nacionalização dos carros na plataforma iniciada com o hatch C3 e com o SUV compacto C3 Aircross. Para a próxima fase (2025-2030), o investimento será de R$ 3 bilhões. O  Citroën Basalt oferecerá versões com motor 1.0 litro turbo, de 130 cv, já presente em outros modelos como C3, Fiat Pulse e Peugeot 208. Esse motor será sempre combinado com um câmbio automático do tipo CVT. E haverá também uma opção mais acessível, equipada com motor 1.0 Firefly aspirado de 75 cavalos de potência.

Consorciados buscam por carros de R$ 50 mil – Um levantamento do Klubi, única fintech autorizada pelo Banco Central a operar com consórcios no país, traz um novo dado sobre os membros do consórcio automotivo no país. Eles apontam algo inédito no mercado: diferente do valor médio dos planos contratados, que é de R$ 75,7 mil, o Klubi apurou a moda aritmética do montante – o valor mais procurado pelos membros do consórcio automotivo, descobrindo um número mais baixo que a média: R$50 mil. Como o carro 0km mais barato no mercado atualmente está sendo vendido a partir de R$ 74 mil (Fiat Mobi versão Like), os R$ 50 mil contratados pelos membros do consórcio miram os veículos seminovos.

Comprar ou trocar de carro até 2025 – Uma pesquisa da Webmotors, principal portal de negócios e soluções para o segmento automotivo, revela que 89% dos entrevistados têm a intenção de comprar ou trocar de carro até 2025. Desse total, 63% pretendem fazê-lo ainda no segundo semestre deste ano. Ao todo, 84% dos respondentes têm automóvel. Entre eles, 26% adquiriram o veículo há um ano, enquanto 17% efetuaram a compra faz dois anos. Em relação ao perfil do carro atual, 29% dos que possuem um veículo têm um SUV, 24% são donos de um automóvel fabricado entre 2016 e 2019, 24% proprietários de modelos entre 2020 e 2023, e 22% de automóveis produzidos de 2012 a 2015. O estudo da Webmotors mostra também que as principais motivações para promover a substituição são o costume de trocar o veículo (42%), o envelhecimento do carro atual (29%), a necessidade de um automóvel mais econômico (15%) e ter um modelo mais potente (15%).

Carros como fonte de subsistência – Está tramitando no Congresso o Projeto de Lei 2271/24, que concede prazo de 48 horas para o motorista regularizar veículo utilizado para subsistência antes de ele ser retido por questões burocráticas especificadas pelo Código de Trânsito Brasileiro. O autor da proposta, Adail Filho (Republicanos-AM), explica que há uma parcela significativa de trabalhadores autônomos e microempreendedores que dependem diretamente de seus veículos para exercer suas atividades profissionais. “Recorrentemente, esses cidadãos enfrentam situações em que seus veículos são apreendidos por questões burocráticas, acarretando não apenas prejuízos financeiros, mas também a interrupção de suas atividades laborais, comprometendo diretamente sua fonte de renda e subsistência”, defende.

Análise dos consórcios – A venda de novas cotas de veículos foi, no acumulado até agosto, de apenas 1,4%, com 2,2 milhões de adesões este ano. Mas houve alta nos tíquetes médios do consórcio de veículos leves, pesados e também de motocicletas. E o total de créditos comercializados cresceu 10,7%, de R$ 113,2 bilhões para R$ 125,5 bilhões no comparativo interanual. Segundo dados divulgados pela Abac, a associação das administradoras de consórcio, houve avanço de 4% no acumulado de consorciados contemplados, com cerca de R$ 50 bilhões potencialmente injetados no mercado automotivo – valor 18,4% maior do que o registrado nos primeiros oito meses de 2023.

Dos 8,56 milhões de participantes ativos em veículos automotores, 54,9% pertencem ao grupo de veículos leves, 35,4% contemplam motocicletas e 9,7% são interessados na aquisição de caminhões, ônibus e implementos rodoviários.

Motoristas e o uso excessivo do acelerador – Segundo dados colhidos com base no monitoramento de mais de 11 mil veículos no Brasil e mais de 30 mil motoristas, a Mobs2 – empresa de IA e educação adaptativa para gestão de frotas – constatou que um dos erros mais comuns cometidos pelos motoristas é o uso excessivo do pedal do acelerador. Isso representa 55% das situações observadas. Além do mais, quase 16% dos motoristas monitorados fazem alta rotação do motor devido a trocas inadequadas de marcha, enquanto 10% adotam acelerações bruscas. Essas práticas não apenas aumentam o consumo de combustível, mas também comprometem a durabilidade do motor e a sustentabilidade ambiental, pois elevam as emissões de poluentes. O estudo da Mobs2 indica que a implementação de programas de educação para o trânsito pode reduzir significativamente o número de acidentes. “Em algumas empresas, identificamos até 46 erros de condução em apenas 1 km. Com o apoio da telemetria com educação recorrente, essa média diminuiu para menos de um erro por km, e já existem empresas que alcançaram impressionantes 0,01 erros por km”, comenta Rebeca Bezerra Leite, cofundadora e sócia-diretora na Mobs2. 

Cinco cuidados que você deve ter com sua bicicleta –  Quem pedala sabe o quão difícil e, ao mesmo tempo, importante, manter a bicicleta em bom estado. Mas vale a pena: os cuidados adequados não só prolongam a vida útil dos componentes, mas também melhoram o desempenho e a segurança. Então, agora vamos ver cinco cuidados essenciais – elaborados pela equipe da Motul Lubrificantes – que você deve ter com sua bicicleta.

Limpeza regular do quadro – É fundamental para remover sujeira e resíduos que podem causar desgaste. Utilize bons produtos para uma limpeza eficaz, especialmente para sujeiras mais resistentes como areia, poeira e lama. Prefira aqueles eficientes e biodegradáveis, adequados para diversos materiais, incluindo fibra de carbono e plásticos. Eles limpam o quadro e depositam uma camada protetora que evita o acúmulo de sujeira e poeira, sendo perfeito para quem não tem um espaço ao ar livre para realizar a limpeza.

Desengraxe da corrente e transmissão – A corrente da bicicleta, assim como o sistema de transmissão, deve ser limpa regularmente para garantir um funcionamento suave. Use um desengordurante eficiente que limpa a corrente sem danificar os materiais não ferrosos presentes na transmissão. O produto bom possui uma fórmula de secagem rápida e é biodegradável. Para os discos e pastilhas de freio, escolha um que limpa eficazmente poeira, graxa e alcatrão sem solventes, garantindo uma frenagem eficiente e segura.

Lubrificação da corrente – Após a limpeza, a lubrificação da corrente é essencial para um desempenho otimizado. Escolha um para condições secas, que proporciona uma lubrificação duradoura com tecnologia de éster – que melhora a adesão e a resistência à oxidação. Há alguns específicos para condições úmidas ou lama, garantindo proteção e desempenho mesmo em ambientes adversos.

Cuidados com os pneus – Manter os pneus em boas condições também é importante para a segurança e o desempenho da bicicleta. Há produtos específicos para vedar furos pequenos e médios em pneus sem câmara, evitando problemas durante suas pedaladas. Geralmente, esses selantes são fáceis de aplicar e eficazes na prevenção de vazamentos.

Manutenção geral e proteção – A manutenção geral inclui verificar e lubrificar componentes diversos como alavancas, cabos e pedais. Vale escolher, aqui, um lubrificante multiuso que protege contra corrosão e evita o engripamento das peças, mantendo todos os mecanismos da sua bicicleta funcionando suavemente.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Cinco destaques da Ram Rampage, versão R/T 

A linha de picapes da Ram só tinha peso-pesados, com modelos gigantes e preços chegando facilmente aos R$ 500 mil. A aceitação até foi boa, mas como não temos supervagas nem estradas como os Estados, a Stellantis – dona da marca – resolveu criar uma linha intermediária para os brasileiros, focando no tamanho e no preço. A Rampage, então, passou a ter a primazia de ser Ram feita fora dos EUA. Chegou no ano passado na plataforma Small Wide 4×4, a mesma da Toro, Jeep Compass, Renegade e Commander.

Resultado: no acumulado de 2024, foram vendidas mais de 15 mil unidades. E se aproximou das concorrentes médias há mais tempo consolidadas no mercado – como a Chevrolet S-10 e a Nissan Frontier. Testamos a versão mais esportiva, e charmosa, delas: a R/T. E numa viagem Brasília-São Paulo – e ambas, também no uso urbano. Confira, então, o que ela tem a oferecer – ou a melhorar. A Rampage R/T custa R$ 292.990 e não tem kit de opcionais à disposição, mas apenas a cobrança de R$ 2 mil por cores especiais. 

  1. Excelente desempenho – A versão R/T vem com o motor 2.0 Hurricane 4 – que anda muito e bebe idem. É a picape mais rápida do Brasil atualmente. Desenvolve 272 cv de potência e 40,8 kgfm de torque. Faz de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos. E olhe que o motor é a diesel, garante uma aceleração constante, mas bem eficiente. Atinge 220 km/h de máxima, sendo a mais rápida da marca. Em retomadas e ultrapassagens, as acelerações são caprichadas, fortes e vigorosas. O câmbio automático da ZF tem nove marchas e é bem elástico, sem tranco, casando bem o motor turbodiesel. Aliás, tudo melhora quando se aciona o botão R/T: ele faz alguns gerenciamentos internos e deixa a picape mais arisca, nervosa, digamos assim.
  2. Consumo alto – Ninguém espera que um propulsor a gasolina que gera 272cv seja econômico. Por isso, nem pense nessa associação. Segundo a própria Ram,o consumo é de 8 km/l na cidade e de 10 km/l na estrada. Na estrada, viajando de forma tranquila e respeitando-se os limites oficiais de velocidade, passamos fáceis dos 11/12km/l. 
  3. Acabamento – Veio com correções de falhas de modelos anteriores de marcas parceiras, como os Renegade e Compass de entrada – como alguns níveis de plástico e central multimídia acanhada. Agora, garante um conjunto sofisticado, semelhante ao usado no Jeep Commander. Enfim, o interior é bem montado e tem bons materiais – com acabamento em alcântara até na direção (embora, na unidade testada, já tenha sofrido algum desgaste). 
  4. Central multimídia e quadros de instrumentos – Outro pulo de qualidade em relação aos ofertados por marcas da empresa Stellantis. Tem 12,3 polegadas – e deve ser a maior e com mais brilho do segmento. É estilo flutuante, tela tátil rápida e sistema intuitivo. E traz conexão sem fio para Android Auto e Apple CarPlay. O ar-condicionado integrado é de fácil uso. O quadro de instrumentos é 100% digital, com computador de bordo multifunções – e  tela com informações mais claras.
  5. Suspensão – Como tem proposta esportiva, os conjuntos McPherson na dianteira e multilink na traseira são mais robustos e, como são sistemas independentes, ajudam a melhorar o conforto na cabine – embora R/T tenha suspensão ainda é mais rígida. Isso garante uma confortável condução tanto em trechos ruins quanto nas boas estradas pedagiadas do interior de São Paulo – e em maior velocidade.

E mais 

Portas USB – Aqui, a Jeep se rendeu às necessidades dos clientes e pôs à disposição seis delas em toda a cabine. Quatro são aos passageiros do banco traseiro, com duas do tipo C e duas convencionais. As duas restantes ficam no segundo andar do console central, sendo uma do tipo C e outra convencional.

Itens de segurança – O pacote de segurança é padrão Jeep, linha mais cara: são 7 airbags, controles de tração estabilidade, assistente de partida em rampa, controle de descida, 

Itens de conforto – Android Auto e Apple Car Play sem fios, carregador de celular por indução e chave presencial com partida por botão e remota na chave. A iluminação é completa em LEDs e freio de estacionamento eletrônico com auto hold.

Customização visual – A R/T, testada, vem com vários e diferentes visuais e acabamentos – como rodas de 19″ exclusivas, emblemas alusivos à versão, escapamento esportivo, teto pintado de preto, faixas exclusivas e revestimento interno de couro com suede e por aí vai. 

Acessórios – A R/T já tem banco do motorista com ajuste elétrico, mas, por R$ 6 mil, pode levar o mimo para o passageiro. Se o condutor quiser, pode levar um som da Harman Kardon.

Trânsito, álcool e multas – Um projeto de lei que tramita na Câmara pode tornar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) ainda menos tolerante a crimes praticados sob a influência de álcool – ou de qualquer outra substância psicoativa, claro. A pena de homicídio culposo, por exemplo, deixa de ter um teto de 8 anos. Ele leva o sujeito culpado para a cadeia por até 18 anos. O texto foi apresentado à Câmara dos Deputados pelo deputado Cobalchini (MDB-SC). Pelo projeto, a pena para quem praticar homicídio culposo por dirigir embriagado passa a ser reclusão de 5 a 18 anos. Além de suspensão ou proibição de obter a permissão ou a habilitação para dirigir. Hoje a pena é reclusão de cinco a oito anos, além da suspensão ou da proibição do direito de dirigir. A justificativa do deputado destaca que a segurança no trânsito é ameaçada por comportamentos imprudentes, especialmente aqueles relacionados ao consumo de substâncias. Ele defende que o Estado deve adotar medidas rigorosas para prevenir esses crimes e garantir a segurança nas vias.

Se aprovado, o projeto estabelece:

√ Homicídio culposo: Pena de 5 a 18 anos de reclusão e suspensão ou proibição de dirigir, aumentando a pena atual de 5 a 8 anos.

√ Lesão corporal grave ou gravíssima: Pena de 2 a 7 anos de reclusão, em vez de 2 a 5 anos.

√ Conduzir com capacidade psicomotora alterada: Pena de 1 a 4 anos de reclusão, além de multa e suspensão ou proibição de dirigir, aumentando a pena atual de 6 meses a 3 anos.

√ Trânsito em velocidade incompatível com segurança: Pena de 1 a 2 anos de detenção, ao invés de 6 meses a 1 ano ou multa.

Nova KLX 300R – A Kawasaki Motores do Brasil acaba de apresentar aos brasileiros a KLX 300R, que chega – segunda a marca – para revolucionar o mercado. O novíssimo modelo traz motor moderno, potente e confiável – e ciclística com suspensões de primeira linha com longo curso e repletas de recursos de regulagem. Ela está de olho numa ampla gama de pilotos, desde os iniciantes aos mais experientes. Isso porque seu motor se destaca pela suavidade no funcionamento e, ao mesmo tempo, entrega boa performance. É um motor monocilíndrico com capacidade de 292cc com arrefecimento líquido com dois radiadores, garantindo eficiência até mesmo nas condições de uso mais severas. Do tipo DOHC (Dual Over Head Camshaft), cujo acionamento das quatro válvulas é feito por dois comandos, este motor é capaz de gerar potência máxima de 29 cv a 8.000 RPM e torque máximo de 2,7 kgf.m a 7.000 RPM. Disponível na cor Battle Gray, a KLX 300R está nos concessionários com preço público sugerido de R$ 37.990 (+frete).

Blazer elétrica já em pré-venda – A General Motors acaba de pôr em regime de pré-venda o Blazer EV, SUV elétrico premium que tem autonomia de 481 km no ciclo do Inmetro e acelera de 0 a 100 km/h em meros 5,8 segundos. Em versão única, na configuração RS, a mais potente e completa disponível hoje globalmente, o modelo chega ao Brasil com tração traseira, 347 cv de potência e bateria de 102 kWh. Seu preço de tabela é de R$ 479 mil. As primeiras entregas estão previstas para outubro. Quem optar pela pré-venda vai ganhar alguns benefícios – uma deles, a escolha entre duas opções de carregadores residenciais rápidos: o portátil de até 7 kWh ou o wallcharger de até 22 kWh. E, ainda, um ano de crédito para recarga pública na rede EZVolt de até 1.200 kWh, o suficiente para rodar 5.600 km, em média. O SUV elétrico será ofertado também por meio de assinatura exclusiva para pessoa jurídica, com planos de 12, 24 e 36 meses, pela GM Fleet.

Novo Citroën Basalt – O SUV Coupé da marca francesa começou a ser produzido esta semana no Polo Automotivo de Porto Real, no Rio de Janeiro. Evento marca a última ação do ciclo atual, que prepara as instalações industriais para receber os R$3 bilhões em investimentos no Rio nos próximos anos. Desenvolvido na América do Sul com forte integração local, o Basalt é o primeiro SUV Coupe da Citroën na região e será lançado em breve no Brasil. O produto chega para completar a família C-Cubed, ao lado do C3 e do Novo Aircross. Com uma gama inteligente de versões e um design arrojado, o Basalt tem  elevada distância ao solo, dianteira vertical, capô alto, para-lamas alargados e molduras das caixas de roda com diferentes formas geométricas. 

Linha Pajero Sport 2025 – O SUV da Mitsubishi chega às concessionárias com mais tecnologia, design atualizado e interior ainda mais refinado. Vem em quatro versões. 

HPE: R$ 349.990

HPE-S: R$ 379.990

Legend: R$ 419.990

Legend Black: R$ 425.990

O interior ganhou novo volante multifuncional redesenhado com três raios, feito para proporcionar melhor ergonomia. Os bancos (sete, ao todo) revestimento em couro premium com duas opções de cores: preta ou bege. As duas primeiras fileiras de assentos contam com ajuste elétrico e sistema de aquecimento. Todas as versões trazem o motor 2.4 turbo diesel, feito em alumínio, que gera 190cv e 43,9 kgfm de torque. O sistema de transmissão é automático de oito velocidades.

Vem aí a Ranger Black – A Ford confirmou o que já se sabia: a Ranger vai ganhar a versão Black. Ela terá um apelo de mais sofisticação, mas ainda não teve detalhes mecânicos divulgados (mas devem ser a com motor 2.0 de 170 cv de potência ou a V6 3.0 de 250 cv e 61,1 kgfm de torque). 

O GTD Mustang mais rápido das ruas – O modelo já homologado para as ruas tem 815 cv de potência, 91,80 kgfm de torque e velocidade máxima de 325 km/h – e supera qualquer outro Mustang nessa perspectiva. O seu motor V8 de 5,2 litros é o primeiro da linha com cárter seco, que ajuda a manter a lubrificação em curvas longas e acentuadas. Aerodinâmica ativa de ponta, freios de carbono-cerâmica e suspensão traseira com amortecedores semiativos são outros avanços do supercarro. O Mustang GTD vai buscar a meta de fazer uma volta oficial abaixo de sete minutos no circuito de Nurburgring, na Alemanha. A prova será realizada ainda este ano.

Pneus de carga importados – O governo federal vai manter inalterada, em 16%, a alíquota de importação de pneus de carga. Mas subiu para 25% a alíquota de pneus de carros – pelo menos por um ano. A medida foi pedida pela Anip, a associação das indústrias do segmento. “Estudo da LCA Consultoria Econômica mostra que pneus importados da Ásia chegam no mercado brasileiro com preços em média até 69% menores que os praticados no mercado internacional”, acusa a Anip. Ela diz que, sem medidas para conter as importações a preços desleais, a produção industrial brasileira perderá R$ 8,2 bilhões ao ano e terá queda de R$ 2,6 bilhões do PIB. A Abidip, associação de importadores e distribuidores, criticou a decisão e ainda denuncia: foi tomada com base em dados suspeitos divulgados pela indústria nacional. Diz, por exemplo, que um estudo encomendado pelos importadores constatou fortes indícios de que a indústria nacional paga mais caro pelos insumos usados na fabricação do pneu quando compra de empresa do mesmo grupo.

Importante:  Fiat convoca recall – Tem um defeito no freio de mão de vários modelos da marca italiana, controlada pela Stellantis. Por isso, diversos modelos – Fiat Strada, Mobi, Argo, Pulse e Cronos – precisam voltar às concessionárias para conserto. O problema é que a falha pode causar movimentação do carro quando estacionado e, caso haja ocupantes no veículo, há risco de vida – claro. O atendimento já está valendo – e se for o caso, exige troca da alavanca do freio de mão (uma hora, em média). O serviço leva cerca de uma hora. Confira abaixo os carros convocados:

Modelo; ano modelo; oito últimos dígitos dos chassis envolvidos (não sequenciais)

  • Pulse; 2024 e 2025; RYS47640 à SYS53926
  • Argo; 2025; SYN46643 à SYN59056
  • Cronos; 2025; SU395243 à SU397601
  • Strada; 2024 e 2025: RYF16242 à SYF59556
  • Mobi; 2025; SY960000 à SY970755

E mais: os donos da Strada a situação pode ser ainda mais delicada, isso porque a picape apresenta outra falha. Trata-se de uma possível ausência do parafuso de fixação da coluna superior da carroceria. Em casos como esse, vá ao site oficial da Fiat ou entre em contato com a Central de Serviços ao Cliente Fiat pelo WhatsApp (31) 2123 6000 ou telefone 0800 707 1000.

Diesel em Maceió registra aumento – O diesel possui grande parcela nos custos operacionais das atividades de transporte ao redor do Brasil e, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as transportadoras gastam, em média, 35% de seu faturamento com o abastecimento de seus veículos. Ao longo dos últimos anos, o combustível fóssil tem sofrido diversas variações que impactam diretamente não só a estrutura das empresas de transporte, mas toda a economia. Conforme análise do Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC), foram identificados alguns indicadores relevantes. Em Maceió-AL, o valor do diesel comum aumentou em 2,59% (Valor atual: R$ 5,94). Já em São Paulo-SP, o valor do diesel S10 aumentou em 0,33% (Valor atual: R$ 6,10). Em Natal-RN, o valor do diesel comum diminuiu -3,43% (Valor atual: R$ 5,91). João Pessoa-PB apresentou o combustível mais barato: o diesel S10 custando R$ 5,72 e o diesel comum R $5,55.

Aditivos para carros: como escolher – Os tipos de aditivos e sua correta utilização, a Motul, multinacional francesa especializada em lubrificantes e fluidos de alta tecnologia, apresenta as principais categorias de aditivos para carros e destaca a importância de usá-los corretamente.

1 – Para limpeza do circuito de óleo – Removem depósitos e impurezas do sistema de lubrificação, garantindo a eficiência do óleo e protegendo os componentes do motor.

2 – Para limpeza do circuito de combustível ou pós-tratamento  –  Aplicação via tanque de combustível para promover a remoção de depósitos em bicos injetores, válvulas, outras partes do sistema de alimentação de combustível e sistema de tratamento dos gases de escape, melhorando a eficiência da combustão e rendimento do motor.

3 – Para melhorar as propriedades do combustível: Aumentam a octanagem do combustível, sendo ideais para veículos de alta performance ou em situações onde combustíveis de alta qualidade não estão disponíveis.

4 – Para situações mecânicas específicas: Desenvolvidos para resolver problemas pontuais, como vedação de pequenos vazamentos ou proteção contra desgaste excessivo em condições extremas.

“Antes de adquirir um aditivo, é fundamental verificar a compatibilidade com o sistema do veículo, especialmente para aditivos via tanque”, afirma Danilo Silva, engenheiro de aplicações da Motul. “Assim como há diferenças entre motores movidos a etanol, gasolina, flex e diesel, o aditivo deve ser compatível com o tipo de combustível presente no tanque. Além disso, é preciso confirmar se o tratamento oferecido pelo produto atende à necessidade específica do veículo.”

Má qualidade – O uso de combustíveis de má qualidade e certas condições de uso do veículo podem impactar negativamente o desempenho do motor e causar problemas mecânicos. Entre as situações adversas estão: uso de combustível adulterado, tráfego urbano intenso com excesso de marcha lenta, percursos curtos (inferiores a 8 km), longos períodos de inatividade, e condução em ambientes com alta concentração de poeira, como áreas próximas a indústrias mineradoras, de cimento e siderúrgicas. Nessas condições, os aditivos ajudam a remover depósitos e contaminantes, restaurar o desempenho e prevenir danos a longo prazo. O uso regular de aditivos contribui para a restauração do desempenho original do motor, proporcionando respostas mais rápidas nas acelerações e maior conforto na direção. Além disso, a limpeza dos componentes do motor pode reduzir o consumo de combustível e diminuir a emissão de poluentes, contribuindo para um meio ambiente mais limpo.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico