Fuad Noman é reeleito em Belo Horizonte

Fuad Noman (PSD) foi reeleito prefeito de Belo Horizonte (MG) neste domingo, 27, com 53,76% dos votos válidos. Ele derrotou Bruno Engler (PL), que teve 46,24%, na disputa de segundo turno.

Fuad Jorge Noman Filho tem 76 anos e nasceu em Belo Horizonte. Graduado em economia, ingressou no poder público como secretário-executivo da Casa Civil, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1996. Foi secretário estadual de Transporte e Obras de Minas Gerais nas gestões dos tucanos Aécio Neves e Antônio Anastasia e, em 2017, assumiu a Secretaria da Fazenda da capital mineira.

Chefe da Fazenda durante o primeiro mandato de Alexandre Kalil (PSD), até 2020, disputou a eleição como vice do incumbente, reeleito ainda em primeiro turno. Assumiu a prefeitura em março de 2022, quando o titular deixou o cargo para se candidatar ao governo do estado — foi derrotado por Romeu Zema (Novo) — e, desde então, trocou secretários e deu novo rumo à gestão.

Diagnosticado com câncer, decidiu concorrer à reeleição e enfrentou um início difícil de campanha, com Kalil apoiando Mauro Tramonte (Republicanos, derrotado no primeiro turno), e abrindo críticas ao sucessor. Se recuperou na corrida ao se associar à centro-esquerda e encampar uma forte campanha de “voto útil” ainda na primeira eleição, diante da fragilidade das candidaturas de PT e PDT na cidade.

Em 6 de outubro, recebeu 26,47% dos votos válidos e ficou em segundo lugar, em desvantagem de 99 mil votos para Engler, que teve 34,48%. No embate direto, fez acenos ao centro e adotou como estratégia associar o oponente ao extremismo político. Com a vitória, é o segundo prefeito eleito depois de terminar o primeiro turno atrás.

Da Revista Istoé.

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, votou em Belo Horizonte na manhã deste domingo (27).

Ela estava na fila antes mesmo das 8h, horário previsto para o início da votação. A ministra votou no Colégio Santo Agostinho, na Região Centro-Sul da capital.

“Espero que seja um domingo de alegria democrática, sem violência. Espero que nesse segundo turno, no qual a gente finaliza as eleições de 2024, que cada cidadão, cada cidadã, eleitora e eleitor possa ter escolhido bem. Neste dia que Belo Horizonte se abre com o céu azul, que todo mundo participe até o final do dia, que todo mundo vote, exerça esse direito que é importantíssimo”, disse a ministra.

Do g1.

O ex-ministro Aldo Rebelo, que ocupou as pastas de Defesa, Ciência e Tecnologia e Esportes, nos Governos Lula e Dilma, desferiu um golpe fatal no candidato do Psol à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos. O acusou de promover uma baderna na capital paulista por ser contrário, em 2014, a realização da Copa do Mundo no Brasil.

Clique no vídeo e confira as bombásticas declarações:

Por Igor Gadelha
Do Metrópoles

Mesmo derrotado no primeiro turno das eleições municipais em São Paulo, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) continua a registrar na Justiça Eleitoral doações para sua campanha à Prefeitura de São Paulo.

Segundo os registros no TSE, a campanha de Marçal computou mais 102 doações desde 7 de outubro, um dia depois da eleição paulista, na qual o candidato do PRTB terminou na terceira colocação, com 28,14% dos votos válidos.

As doações têm valores pequenos, que variam entre R$ 0,01 e R$ 398,97. No total, os novos registros que entraram para a campanha de Marçal desde o fim do primeiro turno somam apenas R$ 746,73.

O ex-coach declarou à Justiça Eleitoral ter recebido cerca de R$ 8 milhões em doações de pessoas físicas. A maior delas foi do advogado Marcelo Tostes de Castro Maia, que doou R$ 310 mil para Pablo Marçal.

Ao contrário dos demais candidatos, Marçal não utilizou fundo eleitoral do PRTB na disputa. Ele também não fez uso do seu próprio dinheiro para financiar a campanha. Seu limite de gastos era de R$ 62,7 milhões.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) irá a um culto evangélico em São Paulo na próxima terça-feira (22), junto com o prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), como parte da agenda de campanha do emedebista. A informação foi confirmada ao Jornal O Globo por aliados de Nunes e assessores do ex-presidente. Ambos participarão ainda de um almoço com aproximadamente 300 convidados, em um restaurante do bairro do Morumbi, com presença do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e de líderes do PL e do MDB, além de deputados e vereadores.

Nunes e Bolsonaro devem aproveitar para gravar um podcast no mesmo dia. O programa seria gravado também em vídeo, para render recortes para as redes sociais, que podem reverberar mesmo após o término do horário eleitoral. Os programas de rádio e TV deixarão de ser exibidos a partir de sexta-feira, dia 24. O segundo turno da eleição será no domingo, dia 27.

A participação do ex-presidente na campanha de Nunes foi motivo de discordância no partido do prefeito. Parte da cúpula da legenda era contra a entrada de Bolsonaro nas agendas de Nunes. Além da mágoa pelo jogo duplo do ex-presidente no primeiro turno, quando fez acenos a Pablo Marçal (PRTB), aliados do prefeito temem que a figura de Bolsonaro possa despertar rejeição nos eleitores de centro e mais atrapalhar do que ajudar Nunes.

Pessoas próximas ao ex-presidente reconhecem ao Globo que foi um erro Bolsonaro não ter escolhido um lado no primeiro turno. Os aliados avaliam que o apoio ao prefeito seria um bom palanque para Bolsonaro ganhar repercussão nacional contra Lula novamente e não perder tração e força política para as próximas eleições, em 2026.

As agendas de campanha de Nunes, por sua vez, têm sido atropeladas por compromissos ligados ao apagão na cidade. Mais de 70 mil imóveis seguiam sem luz até a noite de quarta-feira. Desde de sábado, o emedebista tem procurado fazer mais aparições como prefeito e do que como candidato. Aliados reconhecem que fazer campanha no momento de crise poderia “pegar mal”.

Do Jornal O Globo.

Por Roseann Kennedy
Do Estadão

Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não tem planos de ir antes do segundo turno a Belo Horizonte, onde apoia a reeleição de Fuad Noman (PSD), o ex-presidente Jair Bolsonaro vai reforçar a campanha de Bruno Engler (PL) em uma agenda de rua no sábado, 19.

Aliados de Lula tentam organizar uma sessão de fotos com Fuad em Brasília, mas a equipe do prefeito diz que essa ideia nunca foi cogitada. O PSD de Minas, na verdade, carrega uma mágoa do PT. Nos bastidores, afirma que Fuad poderia ter vencido no primeiro turno se o PT não tivesse lançado o deputado federal Rogério Correia a prefeito.

O ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira afirmou que concessionárias do País farão uma força-tarefa para que a concessionária Enel consiga restabelecer a energia elétrica para mais de 400 mil imóveis da capital e Grande São Paulo que continuam sem luz nesta segunda-feira (14).

A afirmação ocorreu durante entrevista coletiva na sede da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, em São Paulo (SP).

“Somados às distribuidoras CPFL, Enel, EDP, ISA CTEEP, Eletrobras, Light, Energisa, que estão aqui hoje, nós estamos ampliando de 1.400 [funcionários da Enel] para 2.900 profissionais, além de mais de 200 caminhões para apoiar essas equipes, fora os caminhões de própria Enel, e mais de 50 equipamentos”, afirmou.

Durante a coletiva, o ministro criticou o fato de a empresa não dar previsão de restabelecimento de energia para os moradores, disse que a Enel “beirou a burrice” ao se modernizar e reduzir sua mão de obra e fez duras críticas ao prefeito Ricardo Nunes (MDB) o acusando de divulgar fake news em relação ao contrato com a Enel e cobrou por mais planejamento urbano.

“Quando a Enel disse que não tinha previsão de entrega dos serviços à população, eu disse que ela cometeu um grave erro de comunicação, um grave erro de seu compromisso contratual com a sociedade de São Paulo de não dar uma previsão objetiva. Eu disse pra ela [Enel] que ela tem os próximos três dias pra resolver os problemas de maior volume”.

O ministro ainda afirmou que as distribuídoras passarão a ser penalizadas se não tiverem previsão ao planejamento diante de eventos climáticos com consequências à população.

“Hoje os eventos climáticos severos são expurgados da avaliação contratual e no decreto de distribuição que o presidente Lula assinou, e que o ministério elaborou depois de um ano de debate com a população, um ano de debate com o setor, esses eventos como esse não poderão mais ser expurgados da avaliação das distribuidoras. Ou seja, as distribuidoras passarão a ser penalizadas caso elas não tenham uma previsão ou planejamento para evitar esse tipo de evento”.

“Porque é evidente que o mundo passa por eventos climáticos severos e a distribuidora tem que se precaver com planejamento em relação a esses eventos. Não é possível esse setor ser reativo”, ressaltou.

O ministro também criticou o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o acusou de fake news por ele afirmar que o Ministério de Minas e Energia estava tratando da renovação de contrato com a Enel.

“O prefeito de São Paulo aprendeu rápido com o seu concorrente aqui Pablo Marçal quando o que era o campeão da fake news e da falsificação de documento público. Ele fez uma fake news dizendo que nós estavamos tratando da renovação da distribuição da Enel. A Enel vence seu contrato em 2028. Ela tem até 2026 para se manifestar sobre a sua renovação. Na verdade, ainda dá tempo do prefeito se preocupar com a questão urbanistica de São Paulo”, disse.

Do g1.

Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, está à frente de Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno da disputa pela Prefeitura da capital paulista, mostra pesquisa Real Time Big Data encomendada pela Record e divulgada nesta segunda-feira, 14.

O emedebista aparece com 53% das intenções de voto, contra 39% do candidato do PSOL. Brancos e nulos são 3%, enquanto 5% não sabem ou não responderam.

Em votos válidos — cenário que desconsidera as opções branco e nulo — Nunes tem 58% e Boulos, 42%.

O instituto ouviu 1.500 pessoas entre os dias 11 e 12 de outubro. A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. O registro da pesquisa no TSE é SP-00357/2024.

Da Revista Istoé.

Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas sobre as intenções de voto para a prefeitura de Belo Horizonte, divulgado nesta sexta-feira (11), mostra o deputado estadual Bruno Engler (PL) com 45% das intenções de voto.

O atual prefeito Fuad Noman (PSD) tem 44,3% da preferência dos eleitores. Ou seja, os candidatos estão tecnicamente empatados, uma vez que a margem de erro da sondagem é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Os entrevistados que declararam a intenção de votar nulo ou branco somam 6,8%. Outros 4% não sabem ou não responderam.

Foram ouvidos 800 eleitores entre os dias 7 e 10 de outubro. O levantamento foi registrado sob o número de identificação MG-02047/2024.

No último domingo (6), Engler teve 34,38% dos votos válidos, e o economista e atual prefeito, Fuad Noman (PSD), obteve 26,54%. Os eleitores voltarão às urnas no dia 27 de outubro.

Do Brasil de Fato.

Cerca de 48,1 mil eleitores paulistanos anularam seu voto no último domingo em São Paulo votando no número do PT, o 13, aponta levantamento feito pelo GLOBO com base no Registro Digital de Voto das urnas da cidade, disponibilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Entre os votos nulos, o voto no número petista só perdeu para aqueles que votaram no número “00”, cerca de 258 mil eleitores.

Diferença entre Nunes e Boulos foi de 25 mil votos

A eleição em São Paulo foi a mais disputada da história da cidade e a diferença entre o primeiro colocado, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), e o segundo colocado, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), foi de 25 mil votos. Ou seja, se pouco mais da metade desses eleitores que apertaram “13” na urna queriam votar em Boulos, isso seria o suficiente para que o psolista ultrapassasse Ricardo Nunes em número de votos.

Além do número vinculado ao PT, outros 18 mil eleitores votaram “22”, que é o número do PL, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os dois principais candidatos que tentaram atrair o voto bolsonarista foram Ricardo Nunes e Pablo Marçal, representados, respectivamente, pelos números 15 e 28.

Durante a campanha, é comum que os candidatos reforcem seu número na urna na reta final, sobretudo no caso de Guilherme Boulos que, embora apoiado pelo PT e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pertence ao PSOL. Em pelo menos dois debates, o candidato Pablo Marçal também citou o número errado de Boulos.

No mesmo debate, Boulos esclareceu que o eleitor que votasse no número 13 anularia seu voto.

A uma semana da eleição, Marçal postou o trecho nas suas redes sociais, com a legenda “Antes de votar no 13, vote 28”. Nas suas redes sociais, no início de setembro, Pablo Marçal também chegou a publicar um vídeo em que dizia que a candidata Tabata Amaral (PSB) concorria à Prefeitura com o número 13, apesar de o número correto da candidata ser o 40. Marçal foi condenado pela Justiça Eleitoral a publicar um vídeo de direito de resposta para a candidata.

Do Jornal O Globo