Acabei de gravar o Sextou da próxima sexta-feira com Martinho da Vila, o maior cantor, compositor e sambista brasileiro. Foi uma emoção enorme! Há muito tempo que sonhava um dia com este momento. Devagar, devagarinho, como diz o título de um samba clássico dele, falou de tudo.
Das suas belas e eternas canções, como o Pequeno burguês, Madalena do Jucú, Canta, canta, minha gente, Disritmia, Ex-amor e ainda sambas-enredos que fez para escola de samba Vila de Santa Isabel, uma das grandes paixões da sua vida, como Kizomba, que deu o título à escola em 88.
Martinho falou ainda da sua infância, quando vendia galinhas vivas para ajudar em casa, dos 13 anos que serviu ao Exército, saindo de lá como sargento para se dedicar, definitivamente, ao samba. Falou do seu livro de memórias lançado recentemente e do seu time do coração, o Vasco.
A entrevista está imperdível e vai ao ar na próxima sexta-feira (23), das 18 às 19 horas, pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM.
O ex-prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel, e sua esposa, a deputada Socorro Pimentel, viram a morte de perto. Neste vídeo, ele conta como conseguiu furar a barreira terrível de um incêndio no hotel em que estava hospedado em Maceió na semana passada.
O Hamas informou a Israel o nome das três reféns que serão libertadas neste domingo (19): Romi Gonen, Emily Damari e Doron Steinbrecher. Israel confirmou o recebimento da lista e disse que o cessar-fogo entraria em vigor às 11h15 de hoje (6h15 no horário de Brasília) — três horas depois do previsto.
O que aconteceu
A divulgação da lista ocorre após Israel continuar ataques a Gaza por não ter recebido o nome das reféns. Isso impediu o início do cessar-fogo, que estava marcado para começar às 8h30 deste domingo (3h30 no horário de Brasília).
O porta-voz das FDI (Forças de Defesa de Israel), Daniel Hagari, disse que o acordo para o cessar-fogo não estava valendo enquanto a lista não fosse divulgada. “As FDI continuam a atacar agora em Gaza, enquanto o Hamas não cumprir as suas obrigações com o acordo”.
Dezenove pessoas foram mortas após os ataques de Israel, informou o serviço de emergência palestino. Ao menos 36 pessoas ficaram feridas.
O Hamas afirmou que não havia divulgado a lista com os nomes dos reféns por “falhas técnicas”. A declaração havia sido dada antes do início do cessar-fogo.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, já havia ameaçado cancelar o cessar-fogo. Netanyahu disse no sábado que não haveria trégua até Israel receber a lista dos reféns que seriam libertados pelo Hamas.
Antes do novo impasse, militares israelenses chegaram a ser vistos se retirando da região de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Eles se dirigiram para o corredor Filadélfia, situado na fronteira entre Egito e Gaza, segundo a agência Reuters, com base em informações de uma mídia do Hamas.
O cessar-fogo deve ocorrer em três etapas. Na fase inicial, que durará seis semanas, 33 dos 98 reféns que ainda estão em poder do Hamas serão libertados em troca de quase 2.000 prisioneiros palestinos.
As três reféns femininas são civis e serão as primeiras libertadas neste domingo (19). Romi Gonen, 24, foi sequestrada durante o ataque ao festival de música Nova, em 7 de outubro. Doron Streinbrecher, 31, e Emily Damari, a única refém com nacionalidade britânica, 28, foram levadas do kibbutz Kfar-Aza. Em troca, 95 prisioneiros palestinos devem ser liberados.
Durante essas seis semanas, acontecerão negociações para uma segunda fase da trégua. Isso incluiria a libertação de todos os reféns em Gaza e estabeleceria as bases para o fim da guerra.
Em 15 meses, a guerra entre Israel e o Hamas devastou a Faixa de Gaza e matou ao menos 46.800 pessoas, segundo o Ministério da Saúde do território palestino. O conflito começou quando o grupo extremista fez uma série de atentados a Israel em 7 de outubro de 2023. Morreram 1.200 e outros 251 foram sequestradas, segundo o Exército israelense.
É de pai para filho, diz uma canção de Luiz Gonzaga que virou tema de uma superprodução cinematográfica. O contexto é artístico e musical, mas bem que poderia retratar costumes. No Sertão que me criei — e Gonzagão também retrata em suas canções — os costumes eram uma das fontes mais fortes da moral. Eram mais poderosos que as leis.
Fui criado no costume, por exemplo, de pedir a benção aos meus pais, avós, tias e padrinhos. Acordar ou dormir sem levantar as mãos em direção aos meus pais para pedir a benção era imperdoável, inconcebível. Li que a tradição da benção surgiu com Abraão no início da caminhada do povo de Deus. O Senhor pediu a Abraão que abençoasse o seu povo.
Católica fervorosa, mamãe Margarida dizia que quando pedimos benção aos pais, Deus dá a oportunidade de estar bem próximo dele. Quando a gente — são nove filhos — ia dormir no casarão de Afogados da Ingazeira sem pedir a benção, ela chegava de mansinho no quarto e dizia: “Vocês não têm vergonha de dormir sem pedir a benção? Levantem-se e vão pedir a benção ao pai!”
Para os que têm fé, e mamãe era uma mulher abençoada, a benção abre um olhar espiritual sobre a realidade. Fui criado com o dogma de que pedir a benção aos pais e às pessoas idosas é muito mais valioso do que pedir algo material.
Com o tempo, compreendi que a benção vinda dos pais é a própria graça de Deus sobre seus filhos. Arraigada nesta cultura, criada no Sertão como eu, minha Nayla nunca perdeu o costume de pedir a benção. Até hoje quando fala com os pais ou tios, até mesmo ao telefone, observo que ela nunca deixa de iniciar a conversa pedindo a benção. Acho lindo, me emociono!
Tradição católica, ser abençoado por pais, tios, padrinhos e avós traz harmonia, paz e proteção. Pena que este costume antigo está por um triz. Resiste apenas nos rincões nordestinos, transmitido de geração em geração, uma tradição valorosa. A benção dos pais é um sinal de graça de Deus sobre os filhos. É uma forma de louvar a Deus e pedir a sua proteção.
Eu me criei — e a minha Nayla também — pedindo a benção ao acordar, antes de dormir, antes de sair de casa, para pedir proteção, para pedir que os filhos tomem decisões sábias e para pedir que os filhos sejam rodeados de pessoas que os incentivem a viver bem. Os tempos mudam, é verdade, mas era tão lindo e harmonioso esse passado saudoso!
Nada melhor do que ter uma família unida e abençoada pelos pais, através da fé em Deus e na sua benção. Sem a benção, o amor sucumbe. Sem amor, uma família acaba acolhendo os piores sentimentos, entre eles a discórdia, a falta de perdão, intrigas, fofocas, maledicências, ou seja, tudo que possa provocar uma desunião entre os familiares.
Amar é a benção das bênçãos. Não é possível amar pouco ou muito. Ou a pessoa ama ou não ama. Quem ama, ama de coração aberto, com a alma transparente e todos os sentidos em plena floração de vida. Hoje, agradeço por ter sido criado num imenso universo que me abençoou muito e me guiou a cada momento.
O que se vê hoje, infelizmente, são irmãos que não falam com irmãos. Filhos afastados, que se esquecem da mãe, que não pedem uma benção. Famílias que brigam como se tudo fosse uma grande concorrência! Isso tudo é muito ruim. A família é sinônimo de refúgio, de lar, de porto seguro, e não de brigas e desavenças.
Tem uma canção de uma dupla sertaneja paulista que fiz questão de compartilhar ao final como lição à nova geração. Dois trechinhos dizem assim:
“Bença pai, bença mãe/ Me conta dos cabelos brancos/ Quando eu saí não eram tantos/ Uô, uô, uô/ Bença pai, bença mãe/ A casa tá tão diferente/ Mas o amor é o de sempre”.
Depois do dom da vida, a família é o maior presente que Deus nos deu.
Como foi o comércio de usados em Pernambuco em 2024
A venda de veículos seminovos e usados em Pernambuco cresceu 10,3% no ano passado em relação a 2023. Foram 463,5 mil unidades comercializadas – ou 43 mil a mais do que o ano anterior. Esse também foi o desempenho geral da região Nordeste – que negociou quase 2,3 milhões de carros, picapes, ônibus, caminhões e, principalmente, motos, com algo em torno dos 210 mil a mais do que em 2023. Em termos percentuais, destaque para os revendedores do Piauí, estado que registrou elevação de 17,2%. Em segundo lugar, ficou o segmento no Rio Grande do Norte, com 16,1%. O comércio de usados no Ceará teve a pior performance, com 2,2%.
Por subcategoria, os seminovos (até 3 anos de uso) tiveram aumento de vendas. Mas os preferidos, ou que os consumidores puderam comprar, foram os chamados velhinhos (com 13 ou mais anos de estrada). Em todo o país, segundo dados da Fenauto, a entidade que representa o segmento de lojistas multimarcas de seminovos e usados, foi registrado um novo recorde, com 15,8 milhões de unidades vendidas, o melhor número da série histórica registrado desde 2011.
E o presidente da instituição, Enilson Sales, prevê que 2025 seguirá o mesmo ritmo. “Isso se a economia não tiver nenhum sobressalto neste ano”, diz ele. Os modelos mais vendidos em 2024 foram os com 13 anos ou mais (5,7 milhões), seguidos pelos de 4 a 8 anos, com 4 milhões. Somando os segmentos de novos e de usados, o Brasil comercializou mais de 20,5 milhões de veículos.
Fiat Mobi fica mais potente – Fabricado no Polo Automotivo Stellantis de Betim (MG), o Fiat Mobi, um dos 10 carros mais vendidos no Brasil no ano passado, chega com novidades na linha 2025. O hatch de entrada da marca passa a ser equipado com o motor 1.0 Firefly Flex, ficando mais potente e econômico, segundo a empresa. Com a nova motorização, as versões Like e Trekking passam a ter até 75 cv de potência e 10,5kgfm de torque, que está 10% maior, com etanol. A aceleração de 0 a 100 km/h agora é de 14,7 segundos e a velocidade máxima é de 164 km/h, 12km/h melhor.
Agora, o modelo faz até 10,6 km/l na estrada e 9,8 km/l na cidade, com etanol, e 15,1 Km/l na estrada e 14,0 km/l na cidade, com gasolina. E o modelo agora conta com direção elétrica e o ajuste de altura do volante, algo exclusivo na categoria. O Mobi também é equipado, desde a versão Like, com sistema de freios ABS, controle de estabilidade, controle de tração, assistente de partida em rampa e sensor de pressão dos pneus. Completam o pacote o ar-condicionado, airbag frontal, travas e vidros dianteiros elétricos, limpador, lavador e desembaçador de vidro traseiro e sensor de temperatura externa. Com o Firefly, o compacto é vendido por R$ 77 mil na versão Like e R$ 80 mil na Trekking. A transmissão é sempre manual de cinco marchas.
C3 e Aircross chegam mais equipados – Já começou a desembarcar nas concessionárias da Citroën a linha 2025 de dois modelos da marca: C3 e Aircross. Agora, a lista de equipamentos de série ficou melhor, com mais oferta. Por exemplo: o Aircross ‘normal’ e o de 7 lugares passam a contar de série com câmera de ré, farol de neblina e ar-condicionado automático digital a partir da versão Feel Pack. Já as versões Shine também ganham ar-condicionado automático digital e acabamento do painel de bordo na cor cinza.
O ar digital estreou primeiro no Citroën Basalt no ano passado. Já para a linha C3 hatch, os modelos 2025/2025 tiveram mudanças bem mais tímidas. A versão mais cara You!, turbinada, só ganhou uma nova cor, enquanto a Feel agora passa a ter câmera de ré. Todas as versões têm motor 1.0 turboflex capaz de entregar 130cv de potência, com torque de 20,4kgfm. A única opção de câmbio é o automático do tipo CVT com simulação de 7 velocidades.
Vans da Stellantis ganham novo motor – A empresa Stellantis, dona da Fiat, Citroën, Peugeot e outras montadoras, renovou o motor da linha de furgões de suas principais marcas. Agora, os Fiat Scudo, Peugeot Expert e Citroën Jumpy passam a ter motor 2.2 turbodiesel de 150cv de potência e 37,0kgfm de torque. O trio tinha propulsor 1.5 de 120cv. Com capacidade de carga de 1,5 tonelada, eles fazem 12,4 km na cidade e 13,7 km na estrada com diesel — um rendimento, segundo a empresa, de 4,2% e 15,1% melhores, respectivamente. A Stellantis é líder de mercado com 49% dos licenciamentos, somando picapes e utilitários da Fiat, Peugeot, Citroën e RAM.
Divisor de caçambas da Nissan – A linha de acessórios originais da Nissan ganha mais uma opção, já disponível na rede de concessionárias da marca japonesa em todo o país. A novidade é o divisor de caçamba para as versões PRO4X e Platinum da picape Nissan Frontier, a partir do ano-modelo 2023. O novo acessório é ideal para proteger e evitar que a carga se movimente. Desenvolvida em parceria com a Bepo, a novidade é feita com travessas de aço com 2 mm de espessura com o logotipo da marca Nissan em serigrafia no centro. Foi feita para suportar esforços de até 22 quilos. O acabamento é com pintura eletrostática texturizada a epóxi a pó, material que garante boa resistência à corrosão. O encaixe nos protetores de caçamba originais da picape é perfeito. O preço para venda médio na rede é de R$ 850 (baseado em variações tributárias dos estados).
O sucesso do Haval H6 – O GWM Haval H6 foi o híbrido mais vendido do Brasil em 2024, com 22.893 unidades emplacadas. De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o Haval H6 ficou à frente de grandes concorrentes, como BYD, Toyota e Volvo, conquistando quase 12% de market share no segmento de veículos eletrificados e foi líder de vendas no segmento dos híbridos, considerando os modelos acima de R$200 mil. O Haval H6 foi seguido pelo Song Plus, com 17.908 unidades, e pelo Toyota Corolla Cross, com 12.077 unidades, completando os três primeiros colocados. No segmento de veículos totalmente elétricos, a linha GWM ORA 03 alcançou a segunda posição, com 6.326 unidades comercializadas em 2024, representando 10,5% de market share. Com esse resultado, a GWM se firma como uma das principais fabricantes de veículos eletrificados do Brasil.
Fundo para compra de usados – E por falar na GWM, ela deu mais um passo inédito e bem interessante: lançou o primeiro Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FDIC) para a compra de veículos usados. O FDIC da GWM vai disponibilizar mais de R$ 60 milhões para sua rede de concessionárias, no julga ser uma transformação radical na forma como veículos seminovos são negociados no país. Este fundo inovador vai trazer ganhos tanto para os clientes quantos para as concessionárias. O cliente será favorecido porque agora aumenta ainda mais a chance de seu usado ser supervalorizado ao dá-lo na troca por um GWM 0km.
Para a concessionária, o novo fundo otimiza seu fluxo de caixa, facilita o giro de estoque dos carros usados e dá maior tranquilidade financeira aos parceiros da GWM, marcando uma mudança significativa no mercado automotivo. O FDIC criado pela GWM Brasil funcionará como um facilitador entre a montadora e suas atuais 100 concessionárias, incentivando a compra de veículos seminovos que entram como troca durante a venda de um GWM zero km.
A operação funciona da seguinte maneira: a concessionária recebe do comprador parte do pagamento em dinheiro e o restante com o veículo usado, criando um débito correspondente ao modelo que precisa ser quitado. Para garantir o fluxo de caixa, o fundo financia a concessionária, proporcionando um prazo de até três meses para que a loja possa vender o carro usado com calma, sem precisar dispor de capital próprio e sem impactar sua receita.
Conheça o novo Vantage Roadster – A Aston Martin revelou oficialmente o Vantage Roadster, um conversível de alta performance de motor V8 baseado no aclamado Vantage Coupe – modelo, aliás, que mostra todo o luxo da marca. O V8 4.0 oferece 665cv de potência e torque de 81 kgfm. Na aceleração ele sai de 0 km/h para 100 km/h em 3,5 segundos e sua velocidade máxima é de 325 km/h. O teto elétrico é, por sinal, também ultrarrápido, sendo capaz de abrir ou fechar em apenas 6,8 segundos, mesmo em velocidades de até 50 km/h. A estrutura em alumínio ultraleve contribui para um peso adicional de apenas 60 kg em comparação ao cupê, mantendo a rigidez estrutural e o equilíbrio característicos da linha Vantage. As entregas do Aston Martin Vantage Roadster estão previstas para o segundo trimestre de 2025 e não há previsão de preços para o Brasil.
Medo de carros chineses? – Provavelmente, um dia você terá um carro chinês. Afinal, as vendas desses produtos só crescem. Em 2024, o comércio deles praticamente triplicou no Brasil. A alta foi de 187% sobre 2023 – de 42 mil para 120,3 mil unidades. Isso significa 26% das importações totais de veículos. Aliás, eles só perdem para os fabricados na Argentina, que tem benefícios do Mercosul e são das mesmas montadoras instaladas por aqui, com um índice 48% de participação no mercado. Em seguida, vêm México e Alemanha, com fatias de 10% e 5%, respectivamente.
Os mais procurados – Pela primeira vez, a Webmotors, portal de negócios e soluções para o segmento automotivo, apresenta o ranking dos carros elétricos mais procurados pelos usuários da plataforma em todo o Brasil. O Porsche Taycan ocupa a liderança entre os mais buscados no recorte de novembro de 2022 a novembro de 2024. Na sequência, aparecem BYD Dolphin (2°) e Volvo XC40 (3°), de acordo com o levantamento da Webmotors Autoinsights. Segundo os dados do estudo, a BYD se destaca na lista das marcas mais pesquisadas no período com outros três modelos: Seal (8°), Tan (9°) e Yuan-Plus (10°). Confira a lista:
1. Porsche Taycan
2. BYD Dolphin
3. Volvo XC40
4. Audi e-tron
5. MINI Cooper
6. Nissan Leaf
7. BYD I3
8. BYD Seal
9. BYD Tan
10. BYD Yuan-Plus
Cuidados com o catalisador – Viajando de férias? Então, saiba que, dos cuidados com a manutenção do veículo, há um sempre quase esquecido: o catalisador automotivo. O mau funcionamento desta peça costuma indicar que há outros problemas no automóvel. Envolto em uma cápsula metálica que suporta altas temperaturas e condições extremas, o catalisador automotivo é um substrato (cerâmico ou metálico) revestido com metais como platina e paládio. “O componente é responsável pela redução de até 99% das emissões poluentes, convertendo os gases provenientes da combustão em substâncias inofensivas à saúde humana e ao meio ambiente”, afirma Miguel Zoca, gerente de aplicação de produtos da unidade de catálise da Umicore, uma das maiores fornecedoras de catalisadores automotivos do mundo.
Quando um catalisador automotivo não funciona corretamente, gases tóxicos como hidrocarbonetos (HC), monóxido de carbono (CO) e óxidos de nitrogênio (NOx) são liberados pelo escapamento. Eles causam sérios impactos à saúde – como, por exemplo, infecções respiratórias, asfixia, irritação nos olhos, mutações genéticas e câncer. O mau funcionamento do catalisador também agrava a poluição ambiental, prejudicando o ar e contribuindo para o aquecimento global. Para prevenir futuros contratempos que cheguem a prejudicar o catalisador, o carro deve passar por uma revisão geral. “O catalisador pode ser comprometido por falhas no sistema de alimentação, defeitos no escapamento ou problemas no sensor de oxigênio”, explica o especialista. “Por isso, uma manutenção adequada garantirá uma viagem mais tranquila e sem custos indesejados”, acrescenta Zoca.
Neste contexto, alguns cuidados que podem ser tomados são:
Revisar o sistema de alimentação do automóvel para evitar falhas na combustão, verificando a abertura das velas de ignição e as condições dos eletrodos, analisando a resistência elétrica e as condições dos terminais dos cabos de velas e se certificando de que não haja trincas ou vazamentos nas bobinas de ignição.
Pedir que o mecânico veja o sistema de escapamento e examine se não há vazamentos ou oxidação que possam estar danificando peças internas.
Checar a resistência interna de aquecimento do sensor de oxigênio (sonda lambda) e o estado das conexões do componente que tem papel crucial na monitoração da mistura de ar-combustível.
Trocar o óleo e o filtro de combustível no prazo recomendado pelo fabricante, evitando que substâncias derivadas da queima do lubrificante do motor se acumulem no catalisador e contaminem a peça com materiais como fósforo, zinco, cálcio e magnésio, que se amontoam na camada catalítica, encobrindo os metais nobres.
Abastecer o carro em postos de qualidade reconhecida e utilizar aditivos e fluidos de origem conhecida, seguindo a orientação da montadora. O uso de compostos com má qualidade pode danificar o sistema de exaustão e reduzir a eficácia do catalisador.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico
Milhares de pessoas foram às ruas de Washington, neste sábado (18), contra as políticas anunciadas por Donald Trump e o partido Republicano, dois dias antes da volta do empresário à Casa Branca.
A chamada “Marcha do Povo” foi organizada por um coletivo de movimentos de defesa dos direitos civis e da justiça social, incluindo o grupo por trás da Marcha das Mulheres, que atraiu centenas de milhares de pessoas para a capital norte-americana antes da primeira posse de Trump, em 2017.
Os manifestantes protestam contra uma série de temas que consideram sob ataque por Trump e líderes de seu partido, inclusive o direito ao aborto, o combate às mudanças climáticas, as proteções contra a violência armada e os direitos dos imigrantes.
Na marcha multicolorida viram-se alguns gorros cor-de-rosa em forma de gato, uma referência ao evento de 2017. Os participantes percorreram o centro da cidade sob uma chuva leve, passando pela Casa Branca e em direção ao Lincoln Memorial.
Os protestos de agora são muito menores do que os de 2017, em parte porque o movimento pelos direitos das mulheres nos EUA parece mais fragmentado para muitos ativistas depois que Trump derrotou a vice-presidente Kamala Harris em novembro.
Os organizadores previram que 50 mil pessoas participariam do ato, enquanto a polícia local esperava cerca de 25 mil pessoas. Mais de 300 outras marchas foram planejadas em todo o país.
“Estas leis ameaçam nossas vidas. As mulheres estão morrendo”, disse Aisha Becker-Burrowes, cuja voz mal podia ser ouvida devido aos cânticos que repetiam, “Meu corpo, minha escolha”.
Susan Dutwells, uma mulher de 60 anos que viajou da Flórida com a filha para participar da marcha, disse que está “assustada” e “enojada” com a volta de Trump ao Salão Oval.
“Tanta gente está votando contra seus próprios interesses. Eu não entendo”, disse Dutwells à AFP.
Sarah Kong, uma psiquiatra que viajou de Chicago com a mãe para participar de sua primeira marcha, afirmou que gostaria de protestar de novo. “Eu me sinto motivada, estimulada por todas estas pessoas. Tenho fé no futuro, embora esteja assustada”, resumiu.
Vendedores ofereciam botões com as inscrições #MeToo e “O amor supera o ódio”, e vendiam bandeiras da Marcha do Povo por US$ 10 (R$ 61). Os manifestantes carregavam cartazes que diziam “Feministas vs. Fascistas” e “Pessoas acima da política”.
“É realmente reconfortante estar aqui com todos vocês hoje em solidariedade e união, diante do que será um extremismo realmente horrível”, disse Mini Timmaraju, chefe do grupo de defesa Liberdade Reprodutiva para Todos, à multidão.
Ela afirmou que a boa notícia é que os direitos ao aborto continuam populares apesar da vitória de Trump, liderando um coro de “Nós somos a maioria!”
Os protestos foram em grande parte pacíficos em meio a uma segurança reforçada. Uma pessoa com um boné vermelho MAGA (sigla em inglês para “torne a América grande de novo”, o slogan de Trump) surgiu perto da frente da marcha e foi levada pelas autoridades.
O protesto ocorre depois que Tom Homan, apelidado de “czar da fronteira”, disse à Fox News que uma “grande batida” ocorreria no país pouco depois de o republicano ser empossado no cargo, na próxima segunda-feira (20). Homan vai supervisionar as políticas de migração e segurança na fronteira.
Em seu segundo mandato, após perder as eleições presidenciais para Joe Biden em 2020, Trump planeja deportar milhões de imigrantes em situação irregular. O republicano venceu todos os sete estados decisivos e o voto popular na eleição de novembro.
Outros protestos estão planejados para o fim de semana, incluindo no Dia da Posse, que coincide com o Dia de Martin Luther King Jr. Líderes dos direitos civis dizem que vão se reunir e continuar mobilizados sob a administração de Trump.
“É reconfortante que as pessoas ainda se importem”, afirmou Preethi Murthy, 28, que mora em Washington e trabalha em saúde global. “Temos que mostrar que somos maiores em número e que não vamos recuar.”
O TikTok pode ficar indisponível nos Estados Unidos no domingo (19) e sair do ar após a Suprema Corte confirmar a proibição da plataforma de propriedade chinesa – mas pode voltar já na segunda-feira (20).
O presidente eleito dos EUA Donald Trump afirmou que “muito provavelmente” adiará a proibição do TikTok por 90 dias após assumir o cargo na segunda-feira. Em entrevista à NBC News, no entanto, o republicano ressaltou que ainda não tomou uma decisão final.
Trump disse que seria “apropriado” aprovar uma extensão para o aplicativo, banido a partir de uma lei bipartidária aprovada no ano passado e confirmada pela Suprema Corte nesta semana.
“Acho que seria, certamente, uma opção que analisamos. A extensão de 90 dias é algo que provavelmente será feito, porque é apropriado. Você sabe, é apropriado. Temos que analisar com cuidado. É uma situação muito grande”, declarou Trump na entrevista.
“Se eu decidir fazer isso, provavelmente anunciarei na segunda-feira”, acrescentou.
Sem uma extensão, o TikTok disse que ficará offline no domingo. A lei aprovada no ano passado permite que o presidente adie a proibição de entrar em vigor em 90 dias, mas exige evidências de que as partes que trabalham para organizar uma venda do TikTok para uma empresa de propriedade dos EUA fizeram progresso significativo.
O CEO do TikTok, Shou Zi Chew, se encontrou com Trump em sua casa em Mar-a-Lago nas semanas que antecederam a proibição entrar em vigor e deve comparecer à posse de Trump na segunda-feira.
Após assumir interinamente como prefeito do Recife durante férias de João Campos, Victor Marques (PCdoB) segue dando continuidade às entregas de obras na cidade. Neste sábado (18), foi entregue a intervenção realizada na Rua Padre Cícero, no Alto do Maracanã, bairro de Dois Unidos. Premiado pela ONU, o Programa Parceria é desenvolvido pela Secretaria Executiva de Defesa Civil (Sedec), como parte da Ação Inverno, e executa obras de infraestrutura junto com a população.
“O Parceria é uma forma simples, mas efetiva de levar melhorias para muito mais pessoas que precisam e ampliar o alcance do trabalho da Prefeitura. De um lado, a gente consegue chegar com mais segurança e qualidade de vida pra um número muito maior de famílias. Por outro, a comunidade passa a dar mais valor, e cuida com muito mais carinho daquele lugar. Porque as pessoas não só viram a obra acontecer, mas participaram diretamente da construção dela”, afirmou Victor Marques.
Na Rua Padre Cícero, a intervenção foi feita em alvenaria armada, numa área de 28 metros quadrados, beneficiando duas famílias que moram no local. “Novamente superamos a meta do Parceria no ano passado, finalizando 1.212 obras que beneficiaram mais de 2400 famílias. Com o Programa, fornecemos projeto, material e orientação técnica e social para intervenções em áreas planas e morros, enquanto a população entra com a mão de obra”, atesta o secretário executivo de Defesa Civil do Recife, coronel Cássio Sinomar.
Mesmo com um cessar-fogo à vista, ataques israelenses em Gaza continuaram neste sábado (18/01). O Ministério da Saúde do território informou que 23 corpos foram levados para hospitais, vítimas de bombardeios.
Na sexta-feira, o serviço de emergência civil palestino informou que 116 palestinos, quase 60 deles mulheres e crianças, foram mortos em Gaza desde que o acordo foi anunciado na quarta-feira, antes de sua aprovação no sábado pelo governo israelense.
“O que é essa trégua que nos mata horas antes de começar?” disse à Associated Press Abdallah Al-Aqad, irmão de uma mulher morta num ataque aéreo em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza.
O exército israelense disse ter interceptado dois mísseis lançados do Iêmen em direção a Israel neste sábado. Os rebeldes houthis, que controlam grande parte do Iêmen, anunciaram que combateriam “violações ou escalada militar” por parte de Israel durante o período de cessar-fogo.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou no fim da tarde de sábado que o cessar-fogo em Gaza só avançaria se ele recebesse a lista com os nomes dos reféns que serão libertados pelo Hamas, como fora acordado. A trégua na guerra que durou 15 meses está prevista para começar neste domingo às 8h30, horário local.
O grupo extremista palestino se comprometeu a informar ao mediador do acordo, o Catar, os nomes desses prisioneiros, o que não aconteceu na hora combinada, segundo o governo israelense, que espera a confirmação de quem ainda está vivo.
Desde o anúncio da ratificação do acordo, nas primeiras horas de sábado, famílias dos reféns detidos em Gaza se preparam para ter notícias de seus entes, e palestinos se organizam para receber familiares libertados.
Centenas de milhares de palestinos que foram deslocados à força de suas casas pelas forças israelenses agora esperam retornar ao que resta de suas casas ou para reconhecer corpos dos escombros. Grupos humanitários também se articulam para viabilizar ajuda.
O acordo de cessar-fogo estipula que os reféns mantidos em Gaza sejam trocados por prisioneiros palestinos mantidos por Israel durante várias fases.
Como estão previstas as trocas de reféns
Na primeira fase, 33 reféns em Gaza deverão ser libertados ao longo de seis semanas em troca de 737 prisioneiros mantidos por Israel. O Ministério da Justiça israelense publicou uma lista de prisioneiros – todos os menores de 19 e todas as mulheres estão incluídos nessa primeira etapa.
A primeira troca está prevista para começar às 16h deste domingo – o acordo diz que três reféns mulheres vivas serão devolvidas. No sétimo dia, quatro, e os demais nas cinco semanas seguintes.
Durante cada troca, prisioneiros palestinos serão libertados por Israel após os reféns chegarem com segurança.
Também serão libertados 1.167 residentes de Gaza que não estiveram envolvidos nos ataques de 7 de outubro de 2023, que deram início à guerra.
Todas as mulheres e crianças menores de 19 anos de Gaza detidas por Israel serão libertadas durante a primeira fase.
Os outros reféns em Gaza, incluindo soldados homens, serão contemplados em uma segunda fase a ser negociada durante a primeira.
Também durante a primeira fase do cessar-fogo, a presença das tropas israelenses deverá se restringir a uma zona tampão com cerca de um quilômetro de largura dentro de Gaza, ao longo de suas fronteiras com Israel.
Isso permitirá que muitos palestinos deslocados retornem às suas casas, como na Cidade de Gaza e no norte, em grande parte isolado e devastado.
Com a maior parte da população de Gaza abrigada em enormes e miseráveis acampamentos de tendas, os palestinos estão desesperados para voltar para suas casas, embora muitas tenham sido destruídas ou gravemente danificadas.
Ajuda humanitária
O Egito inpecionou a passagem de fronteira de Rafah com Gaza e uma área de logística onde cerca de 600 caminhões de ajuda estão estacionados, disseram autoridades locais.
Autoridades também visitaram hospitais e instalações médicas no norte do Sinai que estão se preparando para receber os feridos de Gaza.
Agências humanitárias em Gaza estão se preparando para um cenário caótico nesta semana, enquanto centenas de milhares de pessoas tentam retornar para suas casas.
Em maio passado, Israel assumiu o controle do lado de Gaza da passagem de fronteira de Rafah com o Egito em uma operação que interrompeu as entregas de ajuda.
De acordo com o acordo de cessar-fogo, a passagem de Rafah será aberta na primeira fase do plano, mas o exército israelense não se retirará de lá.
Acordo “precário”
Para Mairav Zonszein, analista sênior do International Crisis Group, o cessar-fogo programado para amanhã é muito “precário”, e que os Estados Unidos desempenharão um papel importante para garantir que ele seja mantido.
“Gostaríamos que ele entrasse em vigor amanhã de manhã. Isso já será um grande alívio”, disse à DW.
Netanyahu afirmou que tanto o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que assume o cargo nesta segunda-feira (20), quanto Joe Biden, deram aval para que Israel volte a lutar em Gaza se os próximos estágios do acordo não forem cumpridos.
Netanyahu afirmou que a primeira estapa da trégua será temporária, acrescentando: “Se tivermos que voltar a lutar, faremos isso de maneiras novas e vigorosas”.
“Espero que Trump, por ter investido tanto capital político para fechar um acordo, também se envolva em sua manutenção”, afirmou Mairav Zonszein.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o cessar-fogo com o Hamas não vai entrar em vigor caso o grupo não divulgue a lista com o nome dos reféns que devem se libertados na primeira fase do acordo. A declaração do premiê israelense aconteceu neste sábado (18/1).
Libertação de reféns
O cessar-fogo entre Israel e Hamas será implementado em três estágios, e começa no domingo (19/1).
Na primeira fase estão previstas a troca de reféns que estão nas mãos do Hamas por palestinos presos em Israel, além do início da retirada de tropas israelenses de Gaza.
“Não avançaremos com a implementação do acordo até recebermos a lista dos abduzidos a serem libertados, conforme acordado. Israel não tolerará violações no acordo. A única responsabilidade recai sobre o Hamas”, diz um comunicado divulgado pelo gabinete de Netanyahu.
Na primeira das três fases do cessar-fogo, 33 pessoas sequestradas pelo Hamas em outubro de 2023 serão devolvidas para Israel. Em troca, cerca de mil palestinos presos por forças israelenses vão ser liberados de prisões no país comandado por Netanyahu.
Até o momento, no entanto, o Hamas ainda não divulgou a lista com o nome dos reféns que devem ser liberados. A estimativa é de que 97 pessoas, entre mortos e vivos, ainda estejam na Faixa de Gaza.
O deputado federal Eros Biondini (PL) irá apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que favorece um de seus fortes aliados — o também parlamentar Nikolas Ferreira. A proposta visa reduzir a idade mínima para concorrer à Presidência da República e ao Senado Federal, hoje fixadas pela Constituição em 35 anos. Caso a PEC seja aprovada, este parâmetro seria alterado para 30 anos.
O próprio Biondini assume que o texto, que será protocolado em fevereiro, após o retorno das atividades legislativas, tem Nikolas como inspiração.
— Realmente não há como negar: Nikolas Ferreira seria o grande nome (da direita), na impossibilidade de Bolsonaro disputar como presidente. Não tenho dúvidas que elegeríamos ele (Nikolas), caso esta PEC seja aprovada e tenho certeza que será — afirma o deputado.
Nas suas redes sociais, Nikolas Ferreira comentou a iniciativa e celebrou que a mesma depende apenas do Congresso Nacional: “A PEC que reduz a idade para concorrer ao Senado para 30 anos, se passar na Câmara e no Senado, não precisa de sanção do presidente Lula. Bom dia”, escreveu.
Para a proposta tramitar na Câmara dos Deputados, ela precisa ser apoiada por um terço dos parlamentares, o equivalente a 171 assinaturas. Caso Biondini consiga este endosso, o texto passará pelas comissões principais, antes de ir ao plenário em dois turnos. Caso seja aprovada, seguirá para o Senado.
Para além de Nikolas Ferreira, Biondini diz que sua PEC pode encorajar lideranças jovens. Vale lembrar que sua filha, a deputada estadual mais jovem do Brasil Chiara Biondini (PP), foi eleita aos vinte anos e tomou posse vinte dias após os demais parlamentares da Assembleia Legislativa de Minas Gerais: no dia seguinte ao seu aniversário de 21 anos.
A cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) se reunirá, na próxima semana, para discutir estratégias de comunicação nas redes sociais.
A plenária, que será virtual, foi marcada após a crise gerada no governo com as “fake news” sobre uma suposta taxação do Pix.
Senadores, deputados federais, estaduais e vereadores foram convocados, bem como dirigentes da legenda. A apresentação da estratégia do governo tem como convidado o recém-empossado ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira.
Antes do anúncio de recuo no monitoramento, o novo time de comunicação do governo concluiu que a onda de notícias falsas sobre o mecanismo da Receita Federal estava “consolidada” e já não havia mais o que fazer quanto à estratégia de mídia.
A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), disse, porém, que a reunião não se trata de um curso. “É uma plenária com dirigentes e parlamentares e convidamos o ministro para fazer uma fala sobre estratégia de comunicação. Independente do que aconteceu, esse evento já estava nos nossos planos”, afirmou à CNN neste sábado (18).
Senadores e deputados ouvidos pela reportagem também neste sábado confirmaram participação no encontro virtual sobre redes sociais.
Os serviços de imigração dos Estados Unidos realizarão prisões em massa de imigrantes sem documentos em todo o país já a partir de terça-feira, dia seguinte à posse de Donald Trump como presidente, afirmou na última sexta-feira (17) o chefe da política de imigração do novo governo do republicano.
A medida seria uma das primeiras de Trump e cumpriria sua promessa de campanha de deportar milhões de imigrantes sem documentos.
“Haverá uma grande incursão em todo o país. Chicago é apenas um dos muitos lugares”, disse à emissora de televisão Fox News Tom Homan, apelidado de “czar da fronteira”, que será encarregado de supervisionar as políticas de imigração e segurança nas fronteiras.
Na entrevista, ele respondia sobre uma reportagem do jornal The Wall Street Journal e de outros meios de comunicação divulgadas na sexta, de que o novo governo planeja realizar uma “batida” em Chicago a partir de terça-feira.
De acordo com o The Wall Street Journal, a “batida imigratória em grande escala” em Chicago durará a semana toda, envolvendo entre 100 e 200 agentes.
A escolha de Chicago para realização da batida se deve ao alto número de imigrantes que residem na cidade, assim como ao impacto mediático de realizar a ação em um dos grandes bastiões urbanos do Partido Democrata.
“Czar” foi responsável por separação de pais e filhos migrantes
Homan foi diretor interino da agência de Imigração e Fiscalização Aduaneira (ICE) e, durante o primeiro governo Trump, supervisionou a política de separação de pais e filhos migrantes na fronteira.
“Na terça-feira, o ICE finalmente fará seu trabalho. Vamos tirar as algemas do ICE e deixá-los prender os estrangeiros criminosos”, disse ele à Fox News.
Homan já havia antecipado semanas atrás que as deportações começariam no “Dia 1” e que Chicago seria o primeiro alvo.
“Se o prefeito de Chicago não quiser ajudar, ele pode se afastar. Mas se ele nos impedir de agir, se ele deliberadamente esconder ou acobertar um imigrante ilegal, eu o processarei”, disse Homan. Brandon Johnson, prefeito da cidade desde 2023, é um democrata e implementa uma política de acolhida de imigrantes.
O diário conservador New York Post também publicou na sexta-feira que, além de Chicago, Nova York será um dos primeiros lugares onde ocorrerão ações do tipo contra imigrantes ilegais.