Marçal é expulso de debate em SP

O oitavo debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo terminou em confusão e com a expulsão de Pablo Marçal (PRTB) na reta final, após ataques ao prefeito Ricardo Nunes (MDB). O debate teve Nunes como alvo dos rivais nos primeiros dois blocos e Marçal defendendo Jair Bolsonaro (PL) pela atuação na pandemia da Covid-19. Marçal foi excluído do debate após levar três advertências em suas considerações finais.

Estavam vetados insultos, ofensas, xingamentos e uso de apelidos pejorativos, e o participante que infringisse alguma das regras receberia advertências, sendo retirado se acumulasse três delas. Marçal foi advertido seguidamente até a expulsão após chamar Ricardo Nunes (MDB) por um apelido e também afirmar que Nunes seria preso pela Polícia Federal em um possível mandato dele.

Com informações da Folha de São Paulo.

Imagens dos bastidores do debate realizado pelo Grupo Flow na noite passada mostram o momento em que um assessor da campanha de Pablo Marçal dá um soco no marqueteiro Duda Lima, do atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). O vídeo mostra que após o ex-coach ser expulso do encontro por desrespeitar regras de conduta, um membro de sua equipe dá um soco em Lima.

Logo após a agressão, o assessor de Marçal é contido por um homem que estava no debate. Ele deixa o estúdio em seguida, pouco depois do candidato à Prefeitura, enquanto adversários pedem que o agressor seja segurado e “saia preso”. Assista:

Do Jornal O Globo.

Thaís Margarido (União Brasil), jornalista e candidata à Prefeitura de Guarujá (SP) que sofreu uma tentativa de homicídio após cumprir agenda eleitoral, estava com a filha de oito anos no carro baleado quatro vezes na cidade. Também estavam no veículo uma assessora e a filha de um candidato a vereador, de 10. Ninguém ficou ferido ou foi detido.

O crime aconteceu ontem no bairro Santa Cruz dos Navegantes, por volta das 18h30. Em nota, a assessoria de Thaís afirmou que ela havia participado de uma caminhada eleitoral na cidade. O caso será registrado na Delegacia de Polícia Sede de Guarujá (SP).

Segundo a equipe da candidata, o carro foi atacado em uma área de mata na estrada. A assessora que conduzia o veículo conseguiu acelerar e escapar, ainda de acordo com a nota. Informações sobre os suspeitos envolvidos no atentado ainda não foram divulgadas oficialmente.

Por meio de nota, Thaís Margarido reafirmou o compromisso com a candidatura. No texto, a jornalista afirmou ter passado por um dia “muito especial” no bairro Santa Cruz antes do crime.

“As pessoas animadas, compartilhando ideias comigo. Nunca imaginei que poderia encerrar o domingo assim. Com a fé que tenho no meu Deus, eu não acredito que queriam me matar, mas me assustar”, afirmou Thaís.

Em comunicado oficial, o União Brasil se manifestou sobre o ocorrido:

“O União Brasil recebe com indignação a notícia do atentado a tiros perpetrado contra a candidata à Prefeitura de Guarujá (SP), Thaís Margarido, que estava acompanhada da filha de oito anos após cumprir agenda de campanha.

Reiteramos nosso repúdio a qualquer ato de violência política de gênero, que além de investir contra a integridade física de uma pessoa, compromete o próprio Estado Democrático de Direito. O debate político deve ser pautado pelo respeito, pela pluralidade de ideias e pela garantia de segurança para todos os candidatos e cidadãos.

Confiamos na atuação das autoridades competentes para investigar a motivação da tentativa de homicídio, bem como para identificar e punir os responsáveis.

Nos solidarizamos com Thaís, sua família e sua equipe e reafirmamos o compromisso em proteger as vítimas, empoderar as mulheres e tornar a política um ambiente mais justo e igualitário”.

Com informações do G1.

Os principais candidatos à prefeitura de São Paulo se encontram novamente nesta sexta-feira para mais um debate, desta vez promovido pelo SBT, Terra e rádio Nova Brasil. O embate deve começar às 11h15 e contará com exibição simultânea dos três veículos de comunicação. O programa será dividido em três blocos, com duração total de 1h45 e previsão de término às 13h.

Entre os participantes, estão Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Marina Helena (Novo), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB). A ordem dos candidatos foi definida por sorteio antes do entrevero entre os rivais, no último dia 10, e formalizada em um documento encaminhado às campanhas.

Há previsão de que Datena e Marçal fiquem bem próximos, apesar de ambos terem protagonizado episódio da “cadeirada” no último domingo durante o debate da TV Cultura. Entre eles, que ficarão à esquerda do mediador, só estará Boulos. A disposição das cadeiras chamou a atenção dos integrantes das campanhas, que passaram a temer que a proximidade leve a mais agressões de parte a parte.

Nesta sexta-feira, o embate entre os candidatos será dividido em três blocos, sendo dois em que os políticos se enfrentam diretamente e um em que eles respondem perguntas dos jornalistas. Caso se sintam atacados diretamente, eles poderão solicitar o direito de resposta, que deverá ser pedido direto ao mediador. O debate será apresentado pelo jornalista Cesar Filho.

Do Jornal O Globo.

Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (18) mostra Mauro Tramonte (Republicanos) na liderança, com 28% das intenções de votos para a Prefeitura de Belo Horizonte. Na sequência, empatados tecnicamente, vêm Fuad Noman (PSD), com 20%, e Bruno Engler (PL), com 18%.

Tramonte oscilou 1 ponto para mais, dentro da margem de erro, em relação ao levantamento feito entre 8 e 10 de setembro, quando tinha 27%. Fuad manteve os 20% da pesquisa anterior. Já Bruno Engler oscilou 2 pontos para mais, de 16% para 18%.

Veja os números:

  • Mauro Tramonte (Republicanos): 28%
  • Fuad Noman (PSD): 20%
  • Bruno Engler (PL): 18%
  • Duda Salabert (PDT): 10%
  • Rogerio Correia (PT): 5%
  • Carlos Viana (Podemos): 3%
  • Gabriel (MDB): 2%
  • Wanderson Rocha (PSTU): 0%
  • Indira Xavier (UP): 0%
  • Lourdes Francisco (PCO): 0%
  • Indecisos: 7%
  • Banco/Nulo/Não vai votar: 7%

A Quaest, contratada pela TV Globo, ouviu 1.002 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 15 e 17 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou menos, e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado junto ao TSE sob o número MG-07539/2024.

No cenário de intenção de voto espontâneo, em que os entrevistados não têm acesso a nenhuma lista com os nomes dos candidatos, 53% ainda estão indecisos sobre em quem votar.

Veja os números:

  • Bruno Engler (PL): 12% (eram 11%)
  • Mauro Tramonte (Republicanos): 11% (eram 10%)
  • Fuad Noman (PSD): 11% (eram 13%)
  • Duda Salabert (PDT): 4% (eram 5%)
  • Rogerio Correia (PT): 4% (eram 2%)
  • Gabriel (MDB): 2% (era 1%)
  • Carlos Viana (Podemos): 1% (era 1%)
  • Indecisos: 53% (eram 55%)
  • Branco/Nulo/Não vai votar: 2% (eram 2%)

Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (18) mostra Ricardo Nunes (MDB) com 24%, Guilherme Boulos (PSOL) com 23% e Pablo Marçal (PRTB) com 20%, em um empate técnico triplo na liderança da disputa pela Prefeitura de São Paulo.

A pesquisa é a primeira desde que Marçal levou uma cadeirada de Datena durante o debate da TV Cultura, na noite de domingo (25).

Os números indicam que o empate técnico triplo na liderança entre os três candidatos continua. Em relação à pesquisa anterior, Marçal oscilou 3 pontos para baixo (dentro da margem de erro) e Boulos, dois pontos para cima. Nunes manteve o mesmo número.

Veja os números:

  • Ricardo Nunes (MDB): 24% (eram 24% na pesquisa do dia 11 de setembro)
  • Guilherme Boulos (PSOL): 23% (eram 21%)
  • Pablo Marçal (PRTB): 20% (eram 23%)
  • José Luiz Datena (PSDB): 10% (eram 8%)
  • Tabata Amaral (PSB): 7% (eram 8%)
  • Marina Helena (Novo): 2% (eram 2%)
  • Bebeto Haddad (Democracia Cristã): 0% (era 1%)
  • João Pimenta (PCO): 0% (era 0%)
  • Ricardo Senese (Unidade Popular): 0% (era 0%)
  • Altino Prazeres (PSTU): não pontuou (era 0%)
  • Indecisos: (eram 5%)
  • Branco/nulo/não vai votar: (eram 8%)

A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo SP-00281/2024. O levantamento ouviu 1.200 pessoas entre 15 e 17 de setembro. O nível de confiança é de 95%.

Segundo o diretor da Quaest, Felipe Nunes, a pesquisa mostra uma reversão da tendência de crescimento de Marçal, que nas três pesquisas anteriores havia registrado oscilações positivas (foi de 11% em junho, para 13% em julho, 19% em agosto, 23% em 11 de setembro e 20% agora).

Datena reverteu a tendência de queda registrada nas últimas duas pesquisas (tinha 18% em junho, oscilou para 19% em julho e desde então, para baixo – 12% em agosto e 8% em setembro).

Segundo turno

Num eventual segundo turno, Nunes (MDB) venceria tanto Boulos quanto Marçal. Numa disputa entre Boulos e Marçal, a pesquisa indica que o empate técnico entre os dois permanece.

Nunes x Boulos

Nunes oscilou 2 pontos para baixo (dentro da margem de erro) e Boulos, 2 pontos para cima.

  • Nunes (MDB): 46% (era 48%)
  • Boulos (PSOL): 35% (era 33%)
  • Nulo, branco ou não votaria em nenhum: 13% (era 13%)
  • Indecisos: 6% (era 6%)

Nunes x Marçal

Nunes e Marçal oscilaram 3 para baixo cada um, e os que declararam que votariam nulo, branco ou em nenhum, 5 pontos para cima.

  • Nunes (MDB): 47% (era 50%)
  • Marçal (PRTB): 27% (era 30%)
  • Nulo, branco ou não votaria em nenhum: 20% (era 15%)
  • Indecisos: 6% (era 5%)

Boulos x Marçal

Boulos oscilou 2 pontos para cima e Marçal, 3 pontos para baixo.

  • Boulos (PSOL): 42% (era 40%)
  • Marçal (PRTB): 36% (era 39%)
  • Nulo, branco ou não votaria em nenhum: 17% (era 17%)
  • Indecisos: 5% (era 5%)

Espontânea

Na pesquisa espontânea (em que os nomes dos candidatos não são apresentadas aos entrevistados) os números são os seguintes:

  • Boulos (PSOL): 15%
  • Marçal (PRTB): 14%
  • Nunes (MDB): 12%
  • Outros: 6%
  • Indecisos: 49%
  • Branco, nulo ou não vai votar: 4%

Conhecimento e rejeição

Desde a pesquisa anterior, as rejeições de Nunes e Boulos oscilaram para baixo (dentro da margem de erro) 3 e 2 pontos respectivamente. A de Marçal oscilou para cima 4 pontos.

Veja os números:

Nunes (MDB)

  • Conhece e votaria: 50% (era 51%)
  • Conhece e não votaria (rejeição): 37% (era 34%)
  • Não conhece: 10% (era 13%)
  • Não sabe, não respondeu: 3% (era 2%)

Boulos (PSOL)

  • Conhece e votaria: 37% (era 35%)
  • Conhece e não votaria: 46% (era 48%)
  • Não conhece: 15% (era 15%)
  • Não sabe, não respondeu: 2% (era 2%)

Marçal (PRTB)

  • Conhece e votaria: 36% (era 34%)
  • Conhece e não votaria: 41% (era 45%)
  • Não conhece: 21% (era 19%)
  • Não sabe, não respondeu: 2% (era 1%)

O Governo de Minas Gerais acatou um pedido da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e suspendeu a proibição de venda de bebidas alcoólicas durantes as eleições, conhecida como “lei seca”. A medida vale para ambos os turnos, é o segundo pleito seguido em que o governo mineiro não edita regra para vedação de venda de acoólicos. O anúncio foi feito pela Abrasel.

Segundo a Associação a decisão mostra respeito pelo direito de escolha do cidadão. “A possibilidade de as pessoas se reunirem em família ou com amigos para um almoço, ou encontro social após a votação é parte da nossa cultura, e impedir isso não faz sentido. A decisão do governo mineiro é uma vitória para o bom senso e para os direitos individuais”, declarou Karla Rocha, presidente da Abrasel, no estado.

Em nota, a Abrasel também ressalta a importância do domingo para o setor de bares e restaurantes e reafirma que o foco das campanhas deve ser na educação e responsabilidade,” ao invés de medidas restritivas que, muitas vezes, não atingem os objetivos pretendidos”.

Do Estadão.

A agressão do apresentador José Luiz Datena, candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, ao adversário Pablo Marçal (PRTB), durante debate exibido ao vivo pela TV Cultura na noite de ontem (15), foi o ápice de um embate entre ambos que começou no segundo bloco, quando Marçal acusou o tucano de assédio sexual. Assista:

Do Diário do Grande ABC.

A deputada federal Tabata Amaral (PSB), candidata a prefeita de São Paulo, acionou a Justiça contra a publicação de deepfakes nas redes sociais que a expõem em poses de cunho sexual. Deepfake é uma técnica de inteligência artificial para a manipulação de imagens, vídeos e áudios.

Nas montagens, o rosto da candidata do PSB foi sobreposto a uma imagem de uma criadora de conteúdo adulto. Nas redes sociais, perfis compartilharam a peça como se a fotografia fosse autêntica e produzida pela parlamentar.

Na queixa-crime, a defesa de Tabata acusa o crime de injúria eleitoral e pede o oferecimento da denúncia contra os responsáveis pelas postagens, que ainda não foram identificados. Caso o promotor não considere o oferecimento da denúncia neste momento, a defesa da parlamentar requer a instauração de um inquérito policial que apure os fatos, que envolvem a criação e disseminação de conteúdo difamatório contra a candidata.

O documento ainda pede que os provedores envolvidos, incluindo X (antigo Twitter) e o fórum Outer Space, sejam notificados para fornecer os registros de acesso que permitam identificar os usuários que postaram as montagens.

O material de cunho sexual com o rosto de Tabata Amaral possui registros de circulação na internet desde os primeiros meses de 2024, voltando à tona na primeira semana de setembro. Como mostrou o projeto Comprova, desde o início do mês, as publicações com a montagem no X (antigo Twitter) somaram quase 200 mil visualizações até quinta-feira, 12 de setembro.

Do Estadão.