Lula lamenta mortes após acidente com mais de 30 vítimas em estrada de Minas Gerais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou as mortes decorrentes de acidente envolvendo três veículos em Minas Gerais na madrugada de ontem (21).

O acidente deixou 38 mortos na altura do km 285 da BR-116, no distrito de Lajinha, em Teófilo Otoni (MG).

“Lamento imensamente e envio minhas orações aos familiares das mais de 30 vítimas fatais do acidente em Teófilo Otoni, Minas Gerais. Rezo pela recuperação dos sobreviventes dessa terrível tragédia. A Polícia Rodoviária Federal está no local do acidente, e o governo federal se coloca à disposição da prefeitura de Teófilo Otoni e do governo de Minas Gerais para tudo o que for necessário”, afirmou o presidente Lula.

De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), esta foi a maior tragédia em estradas federais pelo menos desde 2007, início da série histórica disponível para consulta.

A prefeitura Teófilo Otoni (MG) informou que treze feridos foram levados para dois hospitais e a uma UPA do município. As três pessoas que estavam no carro ficaram gravemente feridas.

Inicialmente, segundo informações repassadas ao Corpo de Bombeiros, o pneu do ônibus havia estourado e o motorista perdeu o controle da direção, batendo contra uma carreta. Um carro que vinha atrás também colidiu com o ônibus. Com a colisão, o ônibus pegou fogo.

Já de acordo com a Polícia Rodoviária Federal, informações preliminares e vestígios no local demonstram que possivelmente um grande bloco de granito de soltou da carroceria da carreta e atingiu o ônibus que seguia na rodovia, em sentido contrário. Logo após o impacto da pedra com o ônibus ocorreu um grande incêndio. A polícia ainda investiga as circunstâncias do acidente.

Segundo apuração do repórter Jerry Santos, da Inter TV, exatamente no trecho da rodovia onde ocorreu o acidente havia um radar que limitava a velocidade dos veículos a 60 km/h. Este e outros radares foram removidos recentemente desta parte da BR-116 por estarem com a documentação vencida.

Do g1.

Após ter sido internado nesta quinta-feira (19), o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), segue hospitalizado na Unidade de Tratamento-Intensiva (UTI), mas sem novos episódios de sangramento intestinal e com previsão de alta para o quarto neste domingo. A internação se deu por um quadro de diarreia e desidratação. Todos estes sintomas são reflexo dos medicamentos que o prefeito tem tomado, em especial o anticoagulante oral.

Segundo boletim médico, o quadro é estável e a previsão de alta para o quarto é neste domingo (22). “Desde a internação, não apresentou novos episódios de sangramento. Segue em tratamento fisioterápico, respiratório e motor durante a internação. Está lúcido e consciente e tem previsão de alta da UTI para amanhã”, diz posicionamento.

Esta é a terceira vez que Fuad é internado em menos de um mês. No último domingo, recebeu alta após passar cerca de uma semana internado por pneumonia e sinusite. Há três semanas, havia passado por outra internação por neuropatia, um quadro de dores intensas em decorrência de um câncer já curado.

Em julho deste ano, durante a pré-campanha, Fuad anunciou publicamente que estava passando por um tratamento de câncer no sangue, um linfoma abdominal. Ele enfrentou todo o período eleitoral entre quimioterapias e foi liberado justamente às vésperas do pleito.

Na ocasião, ele comemorou a remissão total da doença. Nos posicionamentos recentes de sua equipe médica, as dores nas pernas são tratados como um sintoma de um tratamento bem sucedido.

Ausência em diplomação

Na noite desta quarta-feira (18), os eleitos para a Câmara Municipal e prefeitura de Belo Horizonte foram diplomados. Segundo articuladores, Fuad se ausentou por apresentar falha na voz, em decorrência dos últimos tratamentos. Ele foi representado pelo procurador-geral do município, Hércules Guerra.

Nas redes sociais, ele lamentou sua ausência e agradeceu os eleitores pela confiança. “Não pude estar presente na cerimônia de ontem, como gostaria, mas sigo trabalhando e me recuperando bem para começarmos 2025 com muita energia e disposição. Vamos em frente”, escreveu.

Um incêndio de grandes proporções, ocorrido na manhã de hoje, atingiu cerca de 100 casas na comunidade da Vila dos Pescadores, localizada em Cubatão, no litoral paulista. Não há registro de vítimas.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o incêndio ocorreu nas proximidades da região conhecida como Caminho São Jorge. Ao todo, dez viaturas foram enviadas para prestar apoio no combate às chamas. Por volta das 11h20, a Defesa Civil afirmou que as chamas já haviam sido extintas e que o incêndio estava em fase de rescaldo.

O órgão ressaltou que ofereceu apoio e materiais de ajuda, conforme a necessidade dos moradores afetados. Equipes das secretarias de Assistência Social e Habitação realizarão o cadastro desses moradores.

Fuad Noman (PSD) foi reeleito prefeito de Belo Horizonte (MG) neste domingo, 27, com 53,76% dos votos válidos. Ele derrotou Bruno Engler (PL), que teve 46,24%, na disputa de segundo turno.

Fuad Jorge Noman Filho tem 76 anos e nasceu em Belo Horizonte. Graduado em economia, ingressou no poder público como secretário-executivo da Casa Civil, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1996. Foi secretário estadual de Transporte e Obras de Minas Gerais nas gestões dos tucanos Aécio Neves e Antônio Anastasia e, em 2017, assumiu a Secretaria da Fazenda da capital mineira.

Chefe da Fazenda durante o primeiro mandato de Alexandre Kalil (PSD), até 2020, disputou a eleição como vice do incumbente, reeleito ainda em primeiro turno. Assumiu a prefeitura em março de 2022, quando o titular deixou o cargo para se candidatar ao governo do estado — foi derrotado por Romeu Zema (Novo) — e, desde então, trocou secretários e deu novo rumo à gestão.

Diagnosticado com câncer, decidiu concorrer à reeleição e enfrentou um início difícil de campanha, com Kalil apoiando Mauro Tramonte (Republicanos, derrotado no primeiro turno), e abrindo críticas ao sucessor. Se recuperou na corrida ao se associar à centro-esquerda e encampar uma forte campanha de “voto útil” ainda na primeira eleição, diante da fragilidade das candidaturas de PT e PDT na cidade.

Em 6 de outubro, recebeu 26,47% dos votos válidos e ficou em segundo lugar, em desvantagem de 99 mil votos para Engler, que teve 34,48%. No embate direto, fez acenos ao centro e adotou como estratégia associar o oponente ao extremismo político. Com a vitória, é o segundo prefeito eleito depois de terminar o primeiro turno atrás.

Da Revista Istoé.

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, votou em Belo Horizonte na manhã deste domingo (27).

Ela estava na fila antes mesmo das 8h, horário previsto para o início da votação. A ministra votou no Colégio Santo Agostinho, na Região Centro-Sul da capital.

“Espero que seja um domingo de alegria democrática, sem violência. Espero que nesse segundo turno, no qual a gente finaliza as eleições de 2024, que cada cidadão, cada cidadã, eleitora e eleitor possa ter escolhido bem. Neste dia que Belo Horizonte se abre com o céu azul, que todo mundo participe até o final do dia, que todo mundo vote, exerça esse direito que é importantíssimo”, disse a ministra.

Do g1.

O ex-ministro Aldo Rebelo, que ocupou as pastas de Defesa, Ciência e Tecnologia e Esportes, nos Governos Lula e Dilma, desferiu um golpe fatal no candidato do Psol à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos. O acusou de promover uma baderna na capital paulista por ser contrário, em 2014, a realização da Copa do Mundo no Brasil.

Clique no vídeo e confira as bombásticas declarações:

Por Igor Gadelha
Do Metrópoles

Mesmo derrotado no primeiro turno das eleições municipais em São Paulo, o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) continua a registrar na Justiça Eleitoral doações para sua campanha à Prefeitura de São Paulo.

Segundo os registros no TSE, a campanha de Marçal computou mais 102 doações desde 7 de outubro, um dia depois da eleição paulista, na qual o candidato do PRTB terminou na terceira colocação, com 28,14% dos votos válidos.

As doações têm valores pequenos, que variam entre R$ 0,01 e R$ 398,97. No total, os novos registros que entraram para a campanha de Marçal desde o fim do primeiro turno somam apenas R$ 746,73.

O ex-coach declarou à Justiça Eleitoral ter recebido cerca de R$ 8 milhões em doações de pessoas físicas. A maior delas foi do advogado Marcelo Tostes de Castro Maia, que doou R$ 310 mil para Pablo Marçal.

Ao contrário dos demais candidatos, Marçal não utilizou fundo eleitoral do PRTB na disputa. Ele também não fez uso do seu próprio dinheiro para financiar a campanha. Seu limite de gastos era de R$ 62,7 milhões.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) irá a um culto evangélico em São Paulo na próxima terça-feira (22), junto com o prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), como parte da agenda de campanha do emedebista. A informação foi confirmada ao Jornal O Globo por aliados de Nunes e assessores do ex-presidente. Ambos participarão ainda de um almoço com aproximadamente 300 convidados, em um restaurante do bairro do Morumbi, com presença do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e de líderes do PL e do MDB, além de deputados e vereadores.

Nunes e Bolsonaro devem aproveitar para gravar um podcast no mesmo dia. O programa seria gravado também em vídeo, para render recortes para as redes sociais, que podem reverberar mesmo após o término do horário eleitoral. Os programas de rádio e TV deixarão de ser exibidos a partir de sexta-feira, dia 24. O segundo turno da eleição será no domingo, dia 27.

A participação do ex-presidente na campanha de Nunes foi motivo de discordância no partido do prefeito. Parte da cúpula da legenda era contra a entrada de Bolsonaro nas agendas de Nunes. Além da mágoa pelo jogo duplo do ex-presidente no primeiro turno, quando fez acenos a Pablo Marçal (PRTB), aliados do prefeito temem que a figura de Bolsonaro possa despertar rejeição nos eleitores de centro e mais atrapalhar do que ajudar Nunes.

Pessoas próximas ao ex-presidente reconhecem ao Globo que foi um erro Bolsonaro não ter escolhido um lado no primeiro turno. Os aliados avaliam que o apoio ao prefeito seria um bom palanque para Bolsonaro ganhar repercussão nacional contra Lula novamente e não perder tração e força política para as próximas eleições, em 2026.

As agendas de campanha de Nunes, por sua vez, têm sido atropeladas por compromissos ligados ao apagão na cidade. Mais de 70 mil imóveis seguiam sem luz até a noite de quarta-feira. Desde de sábado, o emedebista tem procurado fazer mais aparições como prefeito e do que como candidato. Aliados reconhecem que fazer campanha no momento de crise poderia “pegar mal”.

Do Jornal O Globo.

Por Roseann Kennedy
Do Estadão

Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não tem planos de ir antes do segundo turno a Belo Horizonte, onde apoia a reeleição de Fuad Noman (PSD), o ex-presidente Jair Bolsonaro vai reforçar a campanha de Bruno Engler (PL) em uma agenda de rua no sábado, 19.

Aliados de Lula tentam organizar uma sessão de fotos com Fuad em Brasília, mas a equipe do prefeito diz que essa ideia nunca foi cogitada. O PSD de Minas, na verdade, carrega uma mágoa do PT. Nos bastidores, afirma que Fuad poderia ter vencido no primeiro turno se o PT não tivesse lançado o deputado federal Rogério Correia a prefeito.

O ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira afirmou que concessionárias do País farão uma força-tarefa para que a concessionária Enel consiga restabelecer a energia elétrica para mais de 400 mil imóveis da capital e Grande São Paulo que continuam sem luz nesta segunda-feira (14).

A afirmação ocorreu durante entrevista coletiva na sede da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, em São Paulo (SP).

“Somados às distribuidoras CPFL, Enel, EDP, ISA CTEEP, Eletrobras, Light, Energisa, que estão aqui hoje, nós estamos ampliando de 1.400 [funcionários da Enel] para 2.900 profissionais, além de mais de 200 caminhões para apoiar essas equipes, fora os caminhões de própria Enel, e mais de 50 equipamentos”, afirmou.

Durante a coletiva, o ministro criticou o fato de a empresa não dar previsão de restabelecimento de energia para os moradores, disse que a Enel “beirou a burrice” ao se modernizar e reduzir sua mão de obra e fez duras críticas ao prefeito Ricardo Nunes (MDB) o acusando de divulgar fake news em relação ao contrato com a Enel e cobrou por mais planejamento urbano.

“Quando a Enel disse que não tinha previsão de entrega dos serviços à população, eu disse que ela cometeu um grave erro de comunicação, um grave erro de seu compromisso contratual com a sociedade de São Paulo de não dar uma previsão objetiva. Eu disse pra ela [Enel] que ela tem os próximos três dias pra resolver os problemas de maior volume”.

O ministro ainda afirmou que as distribuídoras passarão a ser penalizadas se não tiverem previsão ao planejamento diante de eventos climáticos com consequências à população.

“Hoje os eventos climáticos severos são expurgados da avaliação contratual e no decreto de distribuição que o presidente Lula assinou, e que o ministério elaborou depois de um ano de debate com a população, um ano de debate com o setor, esses eventos como esse não poderão mais ser expurgados da avaliação das distribuidoras. Ou seja, as distribuidoras passarão a ser penalizadas caso elas não tenham uma previsão ou planejamento para evitar esse tipo de evento”.

“Porque é evidente que o mundo passa por eventos climáticos severos e a distribuidora tem que se precaver com planejamento em relação a esses eventos. Não é possível esse setor ser reativo”, ressaltou.

O ministro também criticou o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o acusou de fake news por ele afirmar que o Ministério de Minas e Energia estava tratando da renovação de contrato com a Enel.

“O prefeito de São Paulo aprendeu rápido com o seu concorrente aqui Pablo Marçal quando o que era o campeão da fake news e da falsificação de documento público. Ele fez uma fake news dizendo que nós estavamos tratando da renovação da distribuição da Enel. A Enel vence seu contrato em 2028. Ela tem até 2026 para se manifestar sobre a sua renovação. Na verdade, ainda dá tempo do prefeito se preocupar com a questão urbanistica de São Paulo”, disse.

Do g1.