Deputado quer convocar ministro das Relações Exteriores após Janja xingar Musk

O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo) protocolou um requerimento para convocar o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para explicar os “efeitos diplomáticos” do xingamento da primeira-dama, Janja, a Elon Musk.

No sábado (16), a esposa de Lula disparou um “fuck you” para o bilionário. O insulto foi feito durante painel do G20 Social, no Rio de Janeiro, enquanto a primeira-dama discursava sobre regulamentação das plataformas digitais. 

“Acabo de protocolar na CREDN a convocação do ministro das Relações Exteriores para prestar esclarecimentos sobre os impactos diplomáticos da declaração ‘cheia de classe’ e irresponsável de Janja contra Elon Musk durante o G20 Social”, escreveu van Hattem no X.

Elon Musk respondeu ao ataque da primeira-dama com uma provocação política: “Eles vão perder a próxima eleição”, escreveu no X, usando emojis de risada.

O bilionário, dono da SpaceX, Tesla e X, foi escolhido pelo presidente eleito Donald Trump para ocupar o cargo de líder do Departamento de Eficiência Global dos Estados Unidos ao lado do ex-candidato à presidência pelo partido republicano e empresário, Vivek Ramaswamy.

Oposição critica falas de Janja

Integrantes da oposição criticaram as declarações da primeira-dama nas redes sociais. No X, o ex-presidente Jair Bolsonaro compartilhou a resposta de Elon Musk a Janja e afirmou: “Já temos mais um problema diplomático”. 

O deputado Eduardo Bolsonaro endossou o comentário do ex-presidente e afirmou este ser o “nível da administração de Lula”. Também no X, o deputado Nikolas Ferreira também comentou o xingamento e afirmou que “esta é a esquerda ‘tolerante’”, descrevendo a atitude de Janja como “vergonhosa e irresponsável”.

O senador Jorge Seif classificou a postura de Janja como “lamentável e vergonhosa”.

Do O Antagonista

O tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, prestará novo depoimento à Polícia Federal (PF), na próxima terça-feira (19), em Brasília. Cid fechou acordo de colaboração premiada após ter sido preso no âmbito do inquérito que apura fraudes em certificados de vacinação contra a covid-19.

Além do caso referente às vacinas, ele cooperou com a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado que teria sido elaborada no alto escalão do governo Bolsonaro e também é implicado no esquema de venda de joias e presentes entregues ao ex-presidente por autoridades estrangeiras.

O advogado de Cid, Cezar Bittencourt, disse à Agência Brasil, neste domingo (17), que não há “nenhuma preocupação” da defesa de que o acordo de delação de Cid seja reavaliado. Segundo Bittencourt, é comum que novas informações surjam durante o inquérito e a polícia procure novamente as pessoas que estão sendo investigadas.

Mas, se a Polícia Federal concluir que Mauro Cid não cumpriu as obrigações do acordo, o ex-ajudante de ordens poderá ser alvo de um pedido de rescisão da colaboração. A medida não anularia a delação, mas cancelaria os benefícios, entre eles, o direito de permanecer em liberdade.

Mauro Cid foi preso em 3 maio de 2023, no âmbito da Operação Venire, que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra a covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. Ele ficou preso em um batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, até 9 de setembro, quando firmou a colaboração premiada com a PF e foi solto por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

As investigações apontaram que o ex-presidente Bolsonaro e integrantes de seu governo, incluindo ministros de Estado e militares, formularam uma minuta, com a participação de Bolsonaro, que previa uma série de medidas contra o Poder Judiciário, incluindo a prisão de ministros da Suprema Corte. Esse grupo também promoveu reuniões para impulsionar a divulgação de notícias falsas contra o sistema eleitoral brasileiro.

Mensagens encontradas no celular de Mauro Cid mostram que, apesar de relatórios e reuniões garantirem que as urnas eletrônicas são seguras, deu-se continuidade à elaboração da minuta do golpe.

Em março deste ano, Cid foi preso novamente por descumprimento de cautelares impostas e por obstrução de Justiça. Na ocasião, houve o vazamento de áudios em que o ex-ajudante de ordens critica a atuação do relator dos casos, ministro Alexandre de Moraes, e afirma que foi pressionado pela PF a delatar episódios dos quais não tinha conhecimento ou “o que não aconteceram”. 

Mauro Cid foi solto novamente em maio, em liberdade provisória concedida pelo ministro.

O ministro Alexandre de Moraes decidiu manter a validade do acordo de delação após a confirmação das informações pelo militar, durante a audiência na qual ele foi preso.

Da Agência Brasil

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, disse que o homem-bomba Francisco Wanderley Luiz, que fez um ataque na Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi um “bestão” que acabou se matando com fogos de artifício.

A fala aconteceu neste sábado (16), durante o Cria G20, no Rio de Janeiro, em um painel sobre a regulação das plataformas digitais. Um dos convidados seria o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que acabou não indo para o evento por questão de segurança, segundo Janja.

“A gente convidou o ministro Alexandre de Moraes que tem sido um grande parceiro nessa questão das fake news, por mais que seja difícil, ele está enfrentando. E por conta do que aconteceu em Brasília, inacreditavelmente essa semana, e o ‘bestão’ lá acabou se matando com fogos de artifício, mas enfim. Incrível”, afirmou Janja.

“A gente ri, mas é sério. Olha só o que faz as redes sociais na mente das pessoas”, prosseguiu.

Em depoimento à Polícia Federal (PF) sobre o caso, a ex-mulher de Wanderley afirmou que seu intuito seria matar Moraes.

De acordo com a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), o homem-bomba tentou invadir a sede do STF. Ao não conseguir, ele acabou morrendo com as explosões na porta da Suprema Corte.

Houve ainda uma primeira explosão, do carro de Wanderley, que estava estacionado próximo ao anexo 4 da Câmara dos Deputados.

Da CNN

Durante um dos eventos ligados ao G20, no Rio de Janeiro, a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, se incomodou com a resposta de uma mulher da plateia que chamou o festival de música que ela ajudou a promover de “Janjapalooza”. Após o comentário, Janja corrigiu a participante e disse que a iniciativa se chama Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza.

“Não, filha, é Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Vamos ver se consegue entender a mensagem, tá?”, respondeu a primeira-dama à mulher. O episódio aconteceu na sexta-feira (15), durante o lançamento da Plataforma de Igualdade Étnico Racial na conferência, que reúne as maiores economias do mundo e países emergentes. Na ocasião, Janja havia perguntado às pessoas presentes quem havia ido no primeiro dia do festival, que começou na quinta-feira (14).

O termo “Janjapalooza” repercutiu nas redes sociais após a primeira-dama anunciar que estava ajudando a promover as atrações musicais. O apelido foi dado em referência ao festival de rock independente Lollapalooza.

Algumas pessoas fizeram até vídeos, como o que você pode conferir abaixo:

A Aliança é a principal aposta da presidência brasileira do G20, que pela primeira vez acontece no Brasil. A iniciativa pretende reunir recursos e conhecimento para implementar políticas públicas e ações que já se mostraram eficazes na redução da fome e da pobreza no planeta.

Do O GLOBO

Um imóvel que pertence a Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, pegou fogo, na manhã deste domingo (17), em Rio do Sul (SC). Ele morreu na noite de quarta-feira (13), após atirar explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com informações apuradas com a Polícia Militar, a ex-esposa de Francisco é suspeita de atear fogo no local. Daiane Dias ficou ferida na ocorrência e chegou a ser resgatada por um vizinho, que relatou à CNN que a mulher apresentava queimaduras pelo corpo quando foi retirada da casa. Ela foi levada a um hospital nas proximidades, com queimaduras de terceiro grau pelo corpo. As chamas já foram controladas pelos Bombeiros.

A Polícia Civil foi acionada para periciar o imóvel. Técnicos utilizam drones para captar imagens que serão utilizadas na investigação da ocorrência. A Polícia Federal também atua no caso.

Sobre o homem-bomba

Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, de 59 anos, morreu durante as explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na última quarta-feira (13). Sua identidade foi confirmada pela Polícia Federal por meio de reconhecimento visual.

França foi candidato a vereador pelo PL em 2020 na cidade do Rio do Sul, no interior de Santa Catarina, a 200 quilômetros de Florianópolis. Na ocasião, ele recebeu 98 votos e não conseguiu uma vaga na Câmara Municipal.

Segundo declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele teria R$ 263 mil em bens. Os valores eram divididos entre motocicletas, três carros e um prédio residencial. Ele estava morando em Ceilândia, cidade satélite de Brasília. No imóvel, policiais acharam sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Ex-mulher foi ouvida pela PF

A ex-mulher do autor do ataque à bomba na Praça dos Três Poderes prestou depoimento à Polícia Federal (PF) na manhã da última quinta-feira (14) e disse que o intuito de Francisco Wanderley Luiz era matar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Queria matar o ministro Alexandre de Moraes e quem mais estivesse junto na hora do atentado”, disse a testemunha a agentes do setor de inteligência da Polícia Federal. Segundo o depoimento, o ataque foi planejado e teve pesquisas no Google em relação ao ministro.

Da CNN

Na véspera da abertura da Cúpula de Líderes do G20 (grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá um dia intenso, com reuniões bilaterais com 11 chefes de Estado e de Governo neste domingo (17). Os encontros ocorreram no Forte de Copacabana, mesmo lugar em que o presidente se encontrou neste sábado (16) com o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Após participar da sessão de abertura do Urban 20, grupo de cidades dos países membros do G20, Lula iniciou a maratona de encontros bilaterais às 10h30, com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa. A África do Sul será o próximo país a presidir o G20, recebendo o comando do grupo na terça-feira (19).

Em seguida, às 11h20, Lula se reunirá com o primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim. Às 12h10, o presidente se encontrará com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni. Essa será a terceira reunião entre os dois. Em junho do ano passado, o presidente se encontrou com a primeira-ministra em visita à Itália. Em junho deste ano, Lula se reuniu novamente com Meloni na reunião do G7 (grupo das sete maiores economias do planeta), realizada no país europeu.

Após uma pausa para o almoço, Lula se encontrará com o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Sheikh Khaled bin Mohamed bin Zayed Al Nahyan, às 14h15. Às 15h, terá reunião com a presidenta da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A série de encontros bilaterais continua às 15h, com o presidente do Vietnã, Pham Minh Chinh, e às 16h40, com o presidente de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço.

Às 17h30, Lula se reunirá com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan. Os dois devem conversar sobre o pedido da Turquia de integrar o Brics, bloco de economias emergentes fundado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Segundo o governo turco, o Brics ofereceu recentemente à Turquia status de país sócio. Às 18h20, o presidente brasileiro se encontrará com o presidente egípcio, Abdel Fattah El-Sisi.

A maratona de encontros bilaterais termina às 19h30, com uma reunião com o presidente francês, Emmanuel Macron. Às 20h20, Lula encerrará o dia com um encontro com o presidente da Bolívia, Luis Arce.

Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participará da maioria das reuniões. Ele acompanhará Lula nos encontros com os presidentes da África do Sul e da França, com o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, com a presidenta da Comissão Europeia e com os primeiros-ministros da Malásia e da Itália.

Haddad terá uma reunião bilateral às 17h40 com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, no Hotel Fairmont, que hospeda boa parte das comitivas oficiais da reunião do G20. Esse encontro não terá a participação de Lula.

Da Agência Brasil

Só agora, em meio a corridinha de 8 km na Jaqueira, me veio à lembrança outro terrível vexame que passei como “foca” (jornalista em início de carreira), tema da crônica domingueira de hoje. Num fim de tarde, já de saída para a faculdade (eu estagiava no Diario de Pernambuco), o chefe de reportagem, Selênio Homem de Siqueira, me escalou para cobrir a chegada do então ministro do Interior, Mário Andreazza, na Base Aérea do Recife. 

Não havia nenhum repórter do quadro do jornal disponível. Selênio olhou em minha direção e disse: “Vá correndo pra Base Aérea entrevistar Mário Andreazza. Na pauta, escreveu algumas sugestões de perguntas. Chamou o fotógrafo Edvaldo Rodrigues para me acompanhar. 

Deu aquele frio na barriga. Eu entrevistar ministro? Passei a tremer feito vara verde. Na Base Aérea, onde pousavam os aviões do poder, os carros de reportagem tinham livre acesso. Entramos sem a menor cerimônia, mas nem isso me acalmou. 

Quando o jatinho do ministro pousou, eu era o único jornalista a esperá-lo. Que falta de sorte, pensei. Nenhum colega aqui para fazer a primeira pergunta! Ai, foi que tremi sem parar. Estava tão nervoso que o gravador tremia nas minhas mãos. 

Simpático e sorridente, Mário Andreazza se aproximou de mim, joguei o gravador na cara dele e cadê a pergunta sair?. Me engasguei, fiquei tão gago que o ministro não entendeu patavinas. 

Vendo que eu engatinhava na profissão, Andreazza me segurou pela mão direita e disse: “Fique calmo! Vou dizer aqui no seu gravador a razão da minha presença aqui. E fez uma longa gravação sem eu interromper de tão nervoso que fiquei. 

Andreazza me salvou de voltar à redação sem uma linha sobre a presença dele em Pernambuco.

A comissão temporária externa do Senado que acompanha as ações de enfrentamento às enchentes no Rio Grande do Sul reuniu-se, na última quinta-feira (14), na Assembleia Legislativa do Estado, em Porto Alegre, para apresentar uma série de propostas e recomendações elaboradas pelo colegiado. 

O encontro foi presidido pelo senador Paulo Paim (PT-RS). Coube ao senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), relator da comissão, expor os principais pontos que resumiram o trabalho. Ele listou várias sugestões para os Poderes Executivo e Legislativo em âmbito nacional, regional e municipal. 

“A reconstrução do estado exigirá uma mobilização coletiva, diante da devastação causada pelas enchentes. Será preciso implementar políticas de governança, avaliação de riscos e planejamento estratégico. Além disso, é essencial que se crie um fundo de reconstrução para apoiar esses esforços, sendo que o compromisso com a recuperação a longo prazo deve orientar todas as ações”, resumiu Mourão. 

Entre as recomendações dos senadores ao governo federal, estão:

  • desenvolver um plano abrangente de resposta a desastres;
  • ampliar o monitoramento climático e hidrológico;
  • investir em inovação tecnológica;
  • criar um plano nacional de resiliência urbana;
  • contribuir para a criação de novas moradias para deslocados;
  • implementar protocolos de atendimento a populações vulneráveis. 

O colegiado também aponta caminhos para os governos do estado e dos municípios gaúchos. Na esfera estadual, sugere o desenvolvimento de projetos estruturantes para eventos climáticos extremos e a priorização da reconstrução de unidades de saúde. Já para os governos locais, propõe a revisão dos planos diretores, com a proibição de ocupação em áreas de risco de inundação, bem como a priorização da manutenção de obras de infraestrutura. 

Ao Poder Legislativo, é sugerida a aprovação de legislações para práticas agrícolas sustentáveis, além de:

  • discussão e aprovação, pelo Congresso Nacional, dos projetos e propostas específicas que foram apresentadas para a reconstrução do estado; 
  • criação de mecanismos legais para construção em áreas seguras;
  • estabelecimento de normas para a transição justa para a economia de baixo carbono; 
  • monitoramento e fiscalização dos recursos das emendas parlamentares destinadas para o estado em função das enchentes; 
  • proposição de alterações regulatórias para investimentos em infraestrutura resiliente. 

O senador Esperidião Amin (PP-SC), membro da comissão, falou sobre a proximidade de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul e relembrou tragédias climáticas semelhantes que enfrentou no estado quando foi governador de SC. 

“Estive aqui no final de maio, quando chovia muito. Vivenciei cenas e circunstâncias que me relembraram dos nossos momentos em que não faltou a solidariedade dos nossos vizinhos e de todos os brasileiros, o que no mínimo nos dá a energia de saber que não estamos sozinhos. As próximas turbulências climáticas serão ainda mais graves, temos que aumentar nossa resiliência e a capacidade de resposta, preventiva e seguinte aos fatos”, declarou. 

Também integrante do colegiado, o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) deixou um recado para a população gaúcha, especialmente para os habitantes do Vale do Taquari, área que abrange 40 municípios da região central do estado que foram atingidos pelas chuvas. 

“Tem sido feito um trabalho pelo governo federal voltado para as regiões mais afetadas por essas enchentes. É um estudo sobre o Vale do Taquari, a mais atingida, e infelizmente não havia nada anteriormente. Agora tem se desenhado esse trabalho para dizer qual a solução também para essa região. Não iremos descansar até que as obras sejam executadas”, ressaltou.

Segundo Paulo Paim, a leitura do relatório final será feita no dia 5 de dezembro, a partir das 9h, no Senado, com sessão para votação do texto apresentado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu neste sábado (16) que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no País. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.

“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, disse o presidente. “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.

O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda (18) e terça-feira (19), acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.

“Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão política. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país”, disse o presidente. “Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós governantes do planeta”.

Da Agência Brasil

Por Cláudio Soares*

A primeira-dama Janja, durante um evento internacional, gerou controvérsia ao direcionar uma expressão de descontentamento ao empresário Elon Musk.                                                                                                          

O incidente levanta questões sobre a postura e o papel da primeira-dama em assuntos políticos e sociais, especialmente em um cenário global onde a diplomacia e a imagem do Brasil estão em jogo.

Críticos afirmam que a atitude de Janja pode prejudicar a reputação do País, refletindo falta de profissionalismo e comprometendo a seriedade das interações diplomáticas.                                                                          

A primeira-dama, tradicionalmente vista como uma representante das causas sociais e culturais, deve agir com responsabilidade e respeito, considerando o impacto de suas palavras em um cenário internacional.

Esse episódio destaca a importância de uma comunicação cuidadosa por parte de figuras públicas e a necessidade de uma postura que promova o diálogo construtivo, essencial para a construção de relações sólidas no exterior.  

A expectativa é que futuras interações sejam pautadas por uma abordagem mais diplomática, a fim de preservar a imagem do Brasil no cenário global.

A repercussão de ações como essa pode ter efeitos duradouros na relação do Brasil com outros países e, principalmente, com os Estados Unidos em sua diplomacia. A construção de uma imagem nacional positiva depende do comportamento e da postura de seus representantes. 

A Janja era uma figura desconhecida no cenário político brasileiro até conhecer o Lula na prisão. Ela costuma aparecer em frente das câmeras em tom de deboche e sempre sem compostura. Ela faz questão de ostentar um poder paralelo no governo do marido e demonstra ser ligada ao segmento da cultura, mas sem cultural. 

Alguém precisa alertar o governo de que a Janja não tem mérito nenhum para representar o Brasil. Além disso, a primeira-dama pode servir como um modelo a não ser seguido, porque sua postura pode influenciar a maneira como as pessoas percebem o papel de mulheres em posições de poder e influência. 

*Advogado e jornalista