Haddad e Tebet penam para aprovar medidas no Congresso até fim de 2023

A dois meses do fim do ano, a equipe econômica corre contra o tempo para limpar a fila de medidas que precisam ser aprovadas para iniciar 2024 com as contas públicas organizadas. Além de desajustes que prosseguem na articulação política, dois feriados em novembro (nos dias 2 e 15/11) contribuem para atravancar as votações.

Paralelamente, um episódio nesta sexta-feira (27), causou impactos negativos para a ala econômica como um todo. Em café da manhã com jornalistas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) admitiu que talvez não seja possível cumprir a meta de déficit zero em 2024, conforme vinha sendo vendido pelo próprio governo. As informações são do Metrópoles.

“Tudo que a gente puder fazer para cumprir a meta fiscal a gente vai fazer. O que eu posso dizer é que ela não precisa ser zero”, disse o presidente. Ato contínuo, a Bolsa de Valores reagiu mal e caiu, já o dólar registrou alta.

De volta aos caminhos a serem percorridos ainda este ano, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, tem enfrentado impasses na votação do Orçamento de 2024, o primeiro totalmente elaborado pelo terceiro governo Lula (PT).

Tradicionalmente, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano seguinte é aprovada até meados do ano. No entanto, este ano a norma que baliza o Orçamento sequer foi aprovada até outubro.

Na última quinta-feira (26), o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), disse que a posição do governo é para votação da LDO e da LOA ainda este ano. “Existe a concordância do presidente (Rodrigo) Pacheco de fazer quantas sessões forem necessárias até o fim do ano, para a votação da LDO e da LOA”, disse ele à imprensa.

No entanto, alas do governo já trabalham com a possibilidade de ter apenas a LDO de 2024 aprovada, enquanto a Lei Orçamentária Anual (LOA), que é o Orçamento em si, pode ficar para o ano que vem.

Medidas arrecadatórias

A vida do titular da Fazenda, Fernando Haddad, também não está fácil. Ele precisa aprovar uma série de projetos que aumentam a arrecadação e que são necessários para zerar o déficit no ano que vem, promessa da qual o ministro não abre mão, apesar de dúvidas recentes lançadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Para zerar o déficit primário no próximo ano, o governo precisa de R$ 168 bilhões de receitas brutas adicionais, muitas das quais ainda dependem da aprovação de projetos pelo Congresso Nacional.

Depois de adiamentos sucessivos, o governo conseguiu firmar acordo com a Câmara e aprovou, na noite de quarta-feira (25), o projeto de lei que prevê a taxação dos fundos exclusivos e offshore, os chamados “super-ricos”.

A votação foi concluída após o governo federal agradar o Centrão com uma troca no comando da Caixa Econômica Federal, com a nomeação de um nome indicado pelo presidente Arthur Lira (PP-AL).

A taxação de rendimentos de ativos em outros países poderá gerar mais de R$ 20 bilhões de arrecadação para os cofres públicos entre 2024 e 2026. O projeto ainda precisa ser votado no Senado.

Outra matéria que tem potencial arrecadatório elevado (em torno de R$ 35 bilhões) é a que regulamenta a cobrança de impostos federais (IRPJ e na CSLL) sobre as subvenções para custeio de empresas. Essas subvenções são benefícios fiscais concedidos por estados.

A medida foi inicialmente enviada ao Congresso via medida provisória (MP), mas o governo teve de substituí-la por um projeto de lei em razão de divergências entre Câmara e Senado sobre o rito de tramitação das MPs.

Após leitura do parecer, CCJ do Senado pede vista à PEC da tributária

No Senado, a atenção está voltada para a reforma tributária. O governo mira sua aprovação até a primeira quinzena de novembro. Como deverá ser alterado, o texto terá de retornar para análise dos deputados.

O governo ainda precisa do aval do Congresso para o projeto de lei que regulamenta o mercado de apostas esportivas no país, que pode render algo na casa dos R$ 5 bilhões. Há risco de as propostas serem desidratadas no Legislativo, o que pode levar a reduções nas projeções de arrecadação.

Do blog do Ney Lopes

Desde 4 de outubro realiza-se em Roma a 16ª edição da Assembleia do Sínodo dos bispos convocada pelo Papa Francisco para debater o futuro da Igreja Católica, após uma consulta que buscou ouvir fiéis do mundo todo ao longo de quase dois anos.

O sínodo é uma assembleia de bispos da Igreja Católica do mundo inteiro reunida com o Papa ou bispo de Roma.

A finalidade de um sínodo é refletir de maneira conjunta sobre temas relevantes para o bem da igreja e da humanidade. Esta etapa é a última e mais delicada do processo. Caberá à assembleia discutir e sintetizar as mudanças na Igreja Católica.

Na abertura, o Papa Francisco foi enfático: “sínodo não é uma reunião parlamentar, nem um plano de reformas”. Deixou clara a defesa de uma igreja que não desanime, não ceda a soluções cômodas ou à agenda do mundo.

Cabe registrar a firmeza dos jesuítas ao longo da história.

A Companhia de Jesus, a ordem dos jesuítas à qual pertence Francisco, foi fundada em 1540 pelo espanhol Inácio de Loyola, que lançou suas bases na capela de Montmartre, em Paris, a partir de 1534, com seis outros companheiros, entre eles São Francisco Xavier.

250 anos atrás, a congregação fundada por Santo Inácio de Loyola estava prestes a desaparecer da Terra, por decisão do Papa Clemente 14 (21 de julho de 1773), que assinou um documento intitulado Dominus ac Redemptor, por meio do qual eliminou os jesuítas da estrutura da Igreja e retirou todos os bens deles.

A recusa de Catarina, “a Grande”, em endossar a decisão do papa Clemente 14 de suprimir a Companhia, permitiu que a ordem sobrevivesse no Império Russo.

Os reis tinham direitos sobre a Igreja e indicavam os bispos ao papa. Isso não acontecia com os jesuítas. Essa falta de controle não agradava aos reis e seus conselheiros.

Os jesuítas acreditam que a salvação não se consegue no convento, mas na medida em que tentamos transformar a realidade. Portanto, se o monarca ou governante pode mudar a realidade, então porque não tentar influenciá-lo? defendem eles.

Nem sempre foi compreendido o modo como os seguidores de Santo Inácio realizam seu trabalho, nem dentro, nem fora da Igreja.

Com essa formação de jesuíta, o Papa Francisco é considerado progressista, sendo alvo de oposição interna, devido a seus recorrentes sinais de abertura a homossexuais e divorciados e já foi acusado até de “heresia” por parte de membros ultraconservadores do clero.

De forma corajosa, o Papa não se intimidou e colocou em debate no Sínodo temas controvertidos, tais como, a maior participação de mulheres, inclusive na tomada de decisões; a possibilidade delas serem ordenadas diaconisas, podendo, então, celebrar batizados e casamentos (mas não eucaristia, nem confissão); ordenação de homens casados como padres; aproximação a grupos marginalizados pela Igreja, como divorciados em segundo casamento, pessoas LGBTQIA+, abusos sexuais e de poder dentro da instituição.

Há muita resistência ao Sínodo entre os bispos e por parte daqueles que pensam erroneamente que o Papa está tentando levar a Igreja Católica à uma direção errônea. Acusam-no até de comunista, o que é um absurdo.

Tais pessoas são totalmente ignorantes porque, do primeiro milênio até as reformas gregorianas no século XI, todas as igrejas, mesmo antes do grande cisma (1054), realizaram Sínodos como forma de consulta para decisões e mudanças.

Vê-se que a posição de Francisco não é algo novo sendo injetado. É, antes, um retorno às fontes originais da Igreja. Espera-se que do atual Sínodo surjam novos rumos para a ação evangélica da Igreja Católica,

O Papa Francisco age corretamente e não foge ao Evangelho. Trata-se apenas de reação ao gesso do conservadorismo, da intolerância, do radicalismo gritante que buscam impedir qualquer transformação progressista, moderna ou atualizada.

Deus proteja e ilumine sempre o nosso Pontífice!

Por Renato Riella

Otimista, cheio de fé e sempre esperançoso, acordei hoje desiludido. Daqui a pouco vou correr/caminhar 6 km e melhoro. Isto é: volto ao normal.

O certo é que, refletindo sozinho, na madrugada, percebi que o Brasil não tem hoje ninguém que a gente consiga admirar – muito menos possa confiar.

Só tem merda no Brasil atual. Desculpe, mas preciso engrossar para ser ouvido. Nas pedras de Marte deve haver mais líder do que nas terras cheias de vida do Brasil.

O brasileiro tem fama de ser gente boa.

Refleti profundamente, antes do café da manhã, mas só distingui duas personalidades vivas plenamente confiáveis neste Brasil continental: Zeca Pagodinho e Zico. Ambos estão fora do PIB – vivendo da fama construída em décadas. 

Esses dois craques, já quase velhos, são unanimidade. Grandes profissionais, amigos e cidadãos. Exemplos para os mais novos.

Na política, não existe ninguém com nome consolidado. E na Justiça, não sobra ninguém.

Incrível: o Brasil não tem um economista que a gente possa confiar. Aliás, há algum economista famoso vivo?

E somos um deserto de juristas injustos, manipuladores dos seus próprios interesses (coitado de Ruy Barbosa, lá em cima).

Não há ninguém acima de suspeita na Academia Brasileira de Letras – nem nas igrejas. Sim, nenhum padre ou pastor é exemplo de nada (talvez Padre Marcelo Rossi!). 

E não há nenhum escritor admirável ainda vivo. Não compro livro de ninguém.  

Somos um país que não possui sequer um médico famoso admirável. Pergunto: temos algum cientista vivo? Alguém registrou patente que preste nos últimos anos? E por que nada repercute, nunca?

No futebol milionário do Brasil, só sobra o craque Ganso – elegante no campo e na vida, sem ser ídolo.

E tivemos o desafio da pandemia, que passou sem deixar lembrança de nenhum líder. Nenhum ser inteligente conseguiu aparecer para nos salvar. 

As horrorosas infectologistas ficaram famosas. Apareciam dizendo barbaridades sobre a Covid na TV. Depois, com tantos erros, se transformaram em bruxas. Andam circulando por aí voando nas suas vassouras (e a gente torcendo para que despenquem). 

No fim de 2022, convivi com o então ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que está longe de ser unanimidade – mas teve o mérito de pacificar o ambiente da pandemia. Pode ser que a história reconheça isso.

Incrível que, na minha Bahia, não sobrou ninguém classificado como “gente boa”. Quanta saudade do querido Caymmi. Não vale Irmã Dulce, que já morreu e está em outra categoria, santa que é.

Admiro Divaldo Franco, mas sei que muita gente contesta ele. Carlinhos Brown, se não fosse tão barulhento, seria um Zeca Pagodinho baiano – mas não desperta confiança, na sua poluição verbal.

Entre artistas de TV com fama nacional, não se salva ninguém, nas suas picaretagens da Lei Roubanet (talvez possamos confiar em Toni Ramos). Há algum influencer de valor no Brasil, com os seus milhões de fãs? 

Há algum jornalista famoso que mereça esse título de “jornalista”? Não conheço nenhum. Quase todos protegem descaradamente os grandes criminosos do País. Ou exageram no direitismo! Jornalismo sem isenção é vergonha.

O Brasil precisa passar o rodo.

Pode ser que, por milagre, surja na juventude alguém que preste, dentro de alguns anos. Mas, quase certamente, levaremos mais 100 anos sem sonhar com um Prêmio Nobel – nem com a sexta Copa do Mundo.    

Depois de duas semanas sem lançamentos, em razão do estoque zerado e da minha agenda em Brasília, volto a cumprir maratonas de noites de autógrafos do livro “O Estilo Marco Maciel” a partir do próximo dia 6, por Juazeiro, na Bahia, cidade-irmã de Petrolina.

Primeira cidade baiana contemplada, o evento está marcado para o plenário da Câmara de Vereadores, a partir das 18 horas, iniciativa da prefeita Suzana Ramos (PSDB) e do presidente da Casa, Berg da Carnaíba (PDT). No dia seguinte, às 19 horas, a noite de autógrafos acontece em Petrolina.

Ali, a família Coelho fará uma grande homenagem a Marco Maciel na Fundação Nilo Coelho, ex-governador e ex-senador da República. Em nome da família, falará o ex-prefeito Augusto Coelho, irmão de Nilo, que dirige o hospital Dom Tomás, unidade de alta complexidade em Oncologia. Também usarão da palavra o ex-senador Fernando Bezerra Coelho, o prefeito Simão Durando e o ex-prefeito Miguel Coelho.

Várias lideranças de outras correntes políticas confirmaram presença, como o ex-prefeito Júlio Lóssio, que tem um tio que trabalhou com Marco Maciel por mais de 30 anos e que também fez questão de estar presente. Na quarta-feira (8), a agenda prossegue por Santa Maria da Boa Vista, também no Vale do São Francisco, a 109 km de Petrolina.

O prefeito George Duarte (PP) marcou a noite de autógrafos na Câmara de Vereadores e entregou a coordenação do evento ao ex-prefeito Leandro Duarte, seu aliado, que conviveu com o biografado na época em que governou o município. No dia seguinte, na quinta (9), o lançamento será em Araripina, já no Sertão do Araripe, a 240 km de Santa Maria.

Ali, o prefeito Raimundo Pimentel (UB) optou como cenário para a noite de autógrafos a Praça Dom Campelo. Pimentel tem uma grande admiração pelo “Marco de Pernambuco”. Quando deputado, propôs e coordenou uma homenagem ao ex-vice-presidente da República no plenário da Casa. Está mobilizando todos os segmentos da sociedade para que o lançamento também se traduza numa homenagem ao biografado.

Na sexta-feira (11), será a vez de Belém do São Francisco, iniciativa do prefeito Gustavo Caribé (MDB). A noite de autógrafos, por sugestão dele, ocorrerá no Memorial Zé Pereira e Vitalina, às 19 horas, um lugar belíssimo, berço dos bonecos gigantes que se apresentam no Carnaval de Olinda.

No sábado, dia 11, a biografia de Marco Maciel será lançada em Salgueiro, na edição da Exposal, feira de negócios, arte e cultura, que atrai uma multidão de todos os municípios do Alto Sertão. O evento está marcado para às 19 horas no auditório principal da exposição.

Semana Seguinte

Na outra semana, a maratona de lançamentos prossegue. Na segunda-feira, 13, será na Câmara de Vereadores de Paulista, às 19 horas, com apoio do prefeito Yves Ribeiro (MDB) e do presidente da Casa, Edson Araújo, o Edinho (PL). Na mesma semana, no dia 16, após o Feriado da Proclamação da República, a noite de autógrafos está marcada para Surubim, a capital da Vaquejada, a partir das 19 horas, na Câmara de Vereadores, iniciativa da prefeita Ana Célia (PSB).

Na sexta-feira, 17, acontece em João Alfredo, sob a coordenação do prefeito Zé Martins (PSB), tendo como cenário a Câmara de Vereadores, às 19 horas. Na segunda-feira, dia 20, será a vez de São Lourenço da Mata, na Câmara de Vereadores, às 19 horas, com o apoio do prefeito Vinícius Labanca (PSB) e do presidente da Câmara, Leonardo Barbosa.

No dia 21, o lançamento ocorrerá em Olinda, no auditório da Prefeitura Municipal, por sugestão do prefeito Lupércio. Outros lançamentos já confirmados, desta feita em outros Estados, são o de João Pessoa, capital da Paraíba, no dia 5 de dezembro; Natal, capital do Rio Grande do Norte, no dia 6, e Fortaleza, capital do Ceará, no dia 7. Todos no plenário da Assembleia Legislativa. 

Cadê a paz, governadora?

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Em março deste ano, quando saiu o ranking da violência nos Estados, levando Pernambuco, mais uma vez, ao topo nacional, com 3.470 assassinatos em 2022, alta de 1,5% em relação a 2021, a governadora Raquel Lyra (PSDB) prometeu “devolver a paz ao povo pernambucano”.

Prestes a completar 11 meses de gestão, focada em uma agenda alheia à violência crescente no Estado, a tucana sequer consegue divulgar o seu mirabolante plano de segurança pública, batizado de “Juntos pela Segurança”.

Lançado com pompas no fim de julho, num evento que deixou envergonhada a plateia que lotou o Teatro Guararapes, decorridos 90 dias o Estado continua à espera de medidas para frear a violência. A promessa, na ocasião, era divulgar de fato o plano no dia 28 de setembro, o que não ocorreu. A justificativa dada por ela é que estariam sendo consolidadas as informações obtidas na escuta popular colhidas durante o ‘Ouvir para Mudar’.

Em meados deste mês, após duras cobranças da bancada da oposição ao Governo do Estado na Alepe, uma nova promessa foi feita – até o fim deste mês a governadora Raquel, finalmente, pode divulgar a sua versão do Pacto pela Vida, plano de segurança pública criado pela gestão PSB em Pernambuco.

“É lamentável toda sociedade estar cobrando de uma governadora, que assumiu há praticamente 11 meses, uma atitude para frear a escalada crescente da violência. Pernambuco está entre os três piores em segurança pública de acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados. Só fica atrás de Rondônia e Amapá”, diz o deputado Alberto Feitosa (PL).

Segundo o parlamentar, que serviu por mais de 25 anos no serviço operacional da Polícia Militar de Pernambuco, no Governo de Raquel todos os meses são registradas pioras nos índices de violência em relação ao ano passado. Só em setembro, esse crescimento foi de 42,7% em relação ao mesmo mês de 2022.

Despreparo – Para Alberto Feitosa, a demora na apresentação do ‘Juntos pela Segurança’ só demonstra a falta de preparo da tucana para mostrar ações concretas em uma área tão importante quanto a Segurança Pública. “Isso só mostra que a governadora está totalmente perdida na questão da segurança pública. O cidadão está com medo, a polícia está se sentindo desamparada e a bandidagem confiante para agir a qualquer hora do dia e da noite nas cidades pernambucanas”, completa.

Pode piorar – Se a situação da Segurança Pública já está difícil, tende a ficar ainda pior caso o Governo Raquel Lyra insista em não dialogar com as categorias que integram o Fórum dos Servidores da Segurança Pública. Na última quinta, em ato conjunto de cobrança por investimentos na estrutura das polícias, valorização salarial e contratação de pessoal, foi definida a realização de uma Assembleia Geral Conjunta, no dia 7 de novembro. Se até lá o Governo insistir na política do silêncio, pode ser deflagrada uma operação padrão em toda a segurança pública de Pernambuco.

Operação padrão – Se deflagrada a operação padrão, as forças policiais do Estado farão exclusivamente o que é legalmente estipulado como atribuições da categoria. Isso implicar dizer que na Polícia Civil, por exemplo, a prioridade nas investigações se dará por ordem cronológica. Ou seja, diferente do que ocorre normalmente, os crimes deste ano só serão investigados após a conclusão dos que aconteceram no ano passado.

Finalmente – Depois de muita pressão por parte dos aprovados do concurso da Polícia Penal, a secretária estadual de Administração, Ana Maraíza, finalmente publicou, no Diário Oficial do Estado, na quinta-feira, a listagem com a classificação dos nomes aprovados no curso de formação. Concluído em junho deste ano por todos os 1.354 aprovados no certame do ano passado, apenas os 350 colocados, dos quais, apenas 338 foram nomeados, sabiam a sua classificação. A resistência em divulgar a listagem completa, seria o receio de ampliar ainda mais a cobrança por novas nomeações, visto a vacância de mais de 2 mil cargos no setor.

Balística – Sem qualquer menção à realização de concurso no Juntos pela Segurança, a Polícia Científica do Estado está sem mão de obra qualificada para operar o Banco Nacional de Perfis Balísticos em Caruaru. Pronto para funcionar desde maio deste ano, o setor de balística forense de Caruaru é um dos três implantados em Pernambuco com recursos que somam mais de R$11 milhões do Governo Federal. “Hoje a gente tem situações de investimentos do Governo Federal, como o nosso banco balístico, por exemplo, sem pessoal para operar, sem a capacidade de ajudar a resolver e a diminuir o número de homicídios no nosso Estado”, revela a presidente da Associação de Polícia Científica de Pernambuco (APOC-PE), Camila Reis Baleeiro.

CURTAS

ANTIRRACISTA – No mês da Consciência Negra, a Assembleia Legislativa de Pernambuco promove, entre 6 e 10 de novembro, sua 1ª Jornada Alepe Antirracista. Além de uma exposição em homenagem à dançarina e cantora Lia de Itamaracá, a jornada será marcada por um grande ciclo de palestras sobre o tema, que encerra com a participação da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, durante Conferência Magna.

FPM – A sanção de Lula, na última terça-feira, ao Projeto de Lei Complementar 136/2023, que estabelece a recomposição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente às quedas ocorridas de julho a setembro de 2023, foi recebida com muita satisfação em Pernambuco.  “A atuação conjunta da Amupe com a CNM, e dos gestores e gestoras municipais foi essencial para garantir que nossos Municípios recebessem o apoio necessário no momento”, comemorou a prefeita de Serra Talhada e presidente da Amupe, Márcia Conrado.

Perguntar não ofende: Será que O Governo do Estado vai insistir no silêncio e deixar as polícias deflagrarem operação padrão?

Mais um exemplo de descaso com os profissionais que integram o Conselho de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) veio à tona, ontem.

A funcionária Emanulla Uchoa, lotada na Inspetoria do Crea em Caruaru desde o início deste ano, foi flagrada enviando para o grupo de WhatsApp da campanha do presidente licenciado e candidato a reeleição, Adriano Lucena, dados sensíveis contendo informações sigilosas de profissionais e empresas e associações vinculadas ao Crea/PE.

Após o envio, ela ainda chegou a apagar a mensagem, mas não em tempo hábil para impedir que o ato impróprio, e até criminoso, por ir de encontro a Lei geral de proteção de dados (LGPD), fosse descoberto.

Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista com o vocalista da Banda Rossi, o Magal Rossi, ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!

Um encontro do PDT no Rio de Janeiro resultou em uma confusão generalizada envolvendo os irmãos Ciro Gomes, candidato à Presidência no ano passado, e Cid Gomes, senador pelo Ceará – dois dos principais nomes do partido. Segundo relatos de pessoas presentes, em dado momento do evento os dois se levantaram da cadeira e iniciaram uma discussão acalorada, com direito a gritos e dedo no rosto.

O eixo central da desavença gira em torno do diretório estadual da sigla no Ceará, que chegou a ser presidido por Cid até uma decisão judicial decorrente de um movimento do grupo político do irmão. Nesta sexta-feira, após o entrevero familiar público, a Executiva Nacional do PDT aprovou uma intervenção na unidade cearense, formalizando o afastamento do senador do comando local. As informações são do portal O Globo.

“Sem nenhum motivo interviram no diretório estadual, para você ver o absurdo a que se chegou no diretório Nacional. Eu vou procurar reunir as pessoas e informar o que aconteceu”, lamentou Cid ao fim do encontro, acrescentando que pretende “debater soluções conjuntas” antes de cogitar deixar a legenda.

Mais cedo, o tumulto entre os dois irmãos aumentou quando aliados de cada um deles entraram no debate. De acordo com testemunhas, por pouco os envolvidos na briga não chegaram às vias de fato.

Os embates entre as alas simpáticas a Ciro e Cid dominaram quase todo o encontro, que reuniu os presidentes das seções estaduais no primeiro andar da sede do PDT, no Centro do Rio. Do térreo, era possível ouvir as vozes dos irmãos discutindo.

Antes da reunião, os irmãos almoçaram em locais distintos com seus respectivos grupos, também no Centro do Rio. Embora tenham chegado ao local quase no mesmo momento, Ciro e Cid sequer se cumprimentaram. Mais tarde, integrantes do partido participarão de um jantar na casa do deputado federal Mário Heringer (PDT-MG).

“Não há perspectiva de resolução, as duas alas têm argumentos muito fortes e ainda não conseguimos conciliar os interesses”, admitiu Heringer, ainda durante a reunião, pontuando que conta com o evento do qual será anfitrião “para acalmar os ânimos”.

Abatido, Ciro deixou o encontro antes do término. Ao GLOBO, ele admitiu os problemas com Cid Gomes: – A reunião foi muito ruim, e o clima com meu irmão é o pior possível.

Aliado de Ciro, o presidente nacional do PDT, deputado federal André Figueiredo, também do Ceará, afirmou que não há chance de reaproximação com o grupo de Cid: – Sem qualquer possibilidade de solução pacífica no Ceará porque existe, evidentemente, um grupo de pessoas que o senador Cid representa e que acha que, por serem majoritários em termos de deputados estaduais e federais, podem mandar e submeter todos os outros aos seus ditames. O PDT tem uma história de coerência, de defesa de seus princípios e nunca se entregou a quem está no poder.

Entenda o imbróglio

O encontro no Rio ocorreu após uma queda de braço travada entre André Figueiredo e o senador Cid Gomes. Com o aval de Ciro, Figueiredo destituiu a Executiva do Ceará, que acabou reestabelecida via liminar.

Após a retomada, Cid convocou novas eleições locais e foi eleito presidente estadual. Horas depois, contudo, com outro acionamento judicial, o grupo de Ciro Gomes o retirou do posto, e o comando cearense voltou às mãos de Figueiredo.

As divergências entre os grupos do senador e do ex-presidenciável ocorrem desde o ano passado e circundam o mesmo tema: o apoio ao PT. Assim como fez no segundo turno das eleições, a ala de Cid defende que o partido retome a aliança e seja base do governador Elmano de Freitas, enquanto os ciristas preferem que a sigla fique na oposição.

Na mesma toada, o pleito em Fortaleza no ano que vem representa um ponto de dissonância entre voltar a compor com o PT, com quem o PDT se aliou por mais de 20 anos, ou montar uma chapa puro-sangue. O atual prefeito, Sarto, é pedetista, mas não agrada ao grupo de Cid – que, recentemente, liberou o presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão, para se desfiliar da sigla e concorrer contra seu correligionário.

A 55ª temporada da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, megaespetáculo teatral realizado todos os anos durante a Semana Santa, em Pernambuco, terá como artistas convidados Allan Souza Lima, no papel de Jesus, Mayana Neiva, como Maria e Dalton Vigh, interpretando o governador romano Pôncio Pilatos. Em 2024, a Paixão de Cristo acontecerá no período de 23 a 30 de março. O primeiro lote de ingressos com desconto promocional e temporário já está disponível no site oficial www.novajerusalem.com.br.

“Como pernambucano, tenho algumas coisas que preciso fazer como ator para representar e valorizar a minha cultura. E uma delas seria fazer Jesus”, afirmou Allan que vive um momento especial em sua carreira. Ele é o intérprete de Ubaldo Vaqueiro, personagem principal da série “Cangaço novo”, que entrou na lista das produções mais assistidas no Amazon Prime em 49 países. Este ano, ele viveu o papel marcante do Frei João na novela “Amor Perfeito” da TV Globo, depois de ter participado, no ano passado, dos filmes “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou meus Pais”, nos quais fez o papel de Christian Cravinhos.

A talentosa atriz paraibana Mayana Neiva, que será Maria em Nova Jerusalém, está no elenco da minissérie “Fim” que estreou esta semana no Globoplay e atuou recentemente no filme “O silêncio da chuva”, nas séries “Temporada de Verão” (Netflix) e “A vida secreta dos casais” (HBO). Ela foi destaque também na novela global “Éramos seis”, na qual fez o papel de Karine Assad. Atualmente a atriz se prepara se prepara para viver a personagem “Linete”, na novela “Guerreiros do Sol”, do Globoplay.

Já o veterano ator premiado Dalton Vigh, com quase 30 anos de carreira artística, foi destaque em dezenas de novelas e séries da TV brasileira, além de ter vivido papeis marcantes no cinema e no teatro. Este ano ele interpretou César Pendleton na novela “Poliana Moça”, do SBT e faz o mesmo papel em “As aventuras de Poliana – O filme”, produzido pela Warner Bros. Pictures e SBT que estreia em novembro. Vigh também estará no elenco da terceira temporada de “Dom”, série do Prime Vídeo.

Formada por músicos que acompanharam Reginaldo Rossi em toda a sua trajetória, a banda Rossi é a grande atração do Sextou de logo mais, programa musical da Rede Nordeste de Rádio no horário do Frente a Frente, de 18 às 19 horas, em 42 emissoras em Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Bahia, tendo como cabeça de rede a 102.1 FM, no Recife.

O entrevistado é o novo integrante do grupo, o vocalista Magal Rossi, que canta imitando o rei do Brega e até requebra como ele nos palcos. Magal fala dos principais sucessos de Rossi e da sua chegada recente à banda, vindo do Rio Grande do Norte. Se você deseja ouvir o programa pela internet, clique no link acima do Frente a Frente ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store. Confira abaixo um trecho de uma apresentação do grupo.