Fora da política partidária desde a saída do partido Novo no fim de 2022 por declarar voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno, o empresário João Amoêdo diz que a vontade pela militância partidária não acabou, mas admite desânimo de recomeçar todo o processo para construção de uma legenda.
Sem filiação partidária, ele afirmou em entrevista ao Estadão que deve permanecer distante das eleições municipais do ano que vem. Sobre seu antigo partido, que ajudou a fundar, o ex-candidato à presidência em 2018 afirma que o Novo caminha para se tornar insignificante.
Também faz duras críticas à decisão da sigla de pagar R$ 41 mil de salário para o ex-deputado Deltan Dallagnol, que recentemente se filiou ao Novo depois de ter o mandato cassado na Câmara dos Deputados.
“Me parece que é um gasto desnecessário, mas vai muito na linha do que está o partido hoje, que é buscar ter alguma relevância, mas sem ter muitas entregas”, disse.
O único Estado governado pelo Novo é Minas Gerais, com Romeu Zema. Para Amoêdo, o chefe do Poder Executivo mineiro não pode mais culpar a gestão de Fernando Pimentel (PT), seu antecessor, pelo desastre nas contas públicas. “Cinco anos depois, os desafios são outros, e a régua tem que ser um pouco maior. Ele deve pensar na privatização, não conseguiu ainda privatizar nada, não conseguiu fazer o ajuste da dívida”, afirmou.
A três anos da disputa pela Presidência da República, o empresário disse que não consegue definir nomes para a próxima eleição geral. Para ele, faltam lideranças “razoáveis” para o eleitor não passar mais uma vez pela polarização dos últimos pleitos nacionais.
Numa hora que se fala tanto de crises nas economias mundiais, relembra-se a crise de 1929, quando os EUA já era a maior economia do mundo. Hoje, 29 de outubro, fazem 94 anos da “Grande depressão” americana, uma lição para enfrentar momentos de tensão nas economias de livre mercado.
O fato histórico sugere reflexões sobre como enfrentar e debelar esses fenômenos, que na atualidade são frequentes. A Crise de 1929 foi a maior da história do capitalismo. Foi causada pela superprodução, falta de regulação da economia, excesso de crédito e pela bolha de especulação.
Teve início com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em outubro de 1929, na chamada Terça-feira Negra, quando os investidores negociaram cerca de 16 milhões de ações na Bolsa de Valores de Nova York, em um único dia.
Do dia para noite, ações de bancos e empresas ficaram completamente desvalorizadas, o que provocou a falências e o consequente desemprego de cerca de 12 milhões de americanos.
Esse período durou aproximadamente até 1933, e é comumente lembrado como um dos momentos mais difíceis das economias globais. O democrata Franklin Delano Roosevelt, eleito presidente, enfrentou a crise.
Ele não recorreu a medidas de entregar ao mercado as soluções. Ao contrário, o seu programa pretendia ampliar a intervenção do estado na economia, ao regular as transações econômicas e a produção.
Nascia o “New Deal” (Novo acordo), que visava o controle da produção agrícola e industrial. Paralelamente, empregos foram gerados com a realização de obras públicas, como a construção de escolas e aeroportos.
A crise dos Estados Unidos provou que as economias no mundo são interligadas e os efeitos negativos se espalham como epidemias. No caso do “New Deal” americano, o Brasil pagou elevado preço econômico. Isso porque o Brasil era responsável por cerca de 70% do café comercializado no mundo.
Os Estados Unidos era nosso principal comprador, sendo responsável por cerca de 80% da produção. Com a queda na demanda por café, o Brasil enfrentou o mesmo problema dos EUA: excesso de mercadoria e falta de consumidor. Com isso, houve a queda brusca nos preços do café, que chegou a cair aproximadamente 90% no mercado internacional.
Roosevelt, no trabalho de reconstrução da economia americana, tomou uma decisão fundamental. Ele negociou com sindicatos, financistas, empresários e setores burocráticos do governo, a fim de estabelecer ajustes e limites de preços e salários. Manteve a liberdade de mercado, mas não deixou de exercer a indispensável regulação estatal.
Passados 94 anos, o exemplo da Grande Depressão americana deve ser estudada e analisada por aqueles que acreditam no capitalismo, não como forma de amealhar lucros a todo custo, mas como meio de atender também as carências sociais da população.
A Câmara de Vereadores do Recife será palco, no dia 22 de novembro, às 18h, da solenidade de entrega da Medalha de Mérito do Judiciário Ministro Djaci Falcão. Na ocasião, recebem a honraria, em homenagem ao ex-ministro do STF, juízes, promotores, procuradores e advogados que atuam diretamente no judiciário, entre os quais meu amigo Emilio Duarte, especialista em Direito Eleitoral e colaborador do Frente a Frente, programa que ancoro pela Rede Nordeste de Rádio para 42 emissoras em Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Bahia.
Ontem foi ao ar, pela TV Nova, a minha participação no programa “A História da Foto”, ancorado pelo jornalista Joberto Sant’Anna. Na ocasião, falamos sobre um momento histórico – que foi registrado em foto – e aconteceu em 1984, quando Marco Maciel anunciou a criação da chamada Frente Liberal em apoio à candidatura de Tancredo Neves. As pessoas que não conseguiram acompanhar o debate pela TV, podem agora assistir a entrevista completa no vídeo abaixo.
A Medida Provisória 1191/23 abre crédito extraordinário no Orçamento de 2023, no valor de R$ 259 milhões, para que o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional atenda municípios afetados por desastres climáticos.
O governo afirma que o País enfrenta diferentes e cada vez mais intensas situações de emergência, sendo que as mais recentes já impactaram centenas de municípios, com efeitos não previstos, decorrentes das mudanças climáticas, inclusive pelo fenômeno El Niño.
Essas situações forçaram mais de 300 municípios de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Amazonas e Rio Grande do Sul a declararem estado de calamidade pública. Além disso, municípios de Roraima, Pará e Acre também podem declarar, em breve, situação de emergência devido à estiagem.
Por fim, o governo justifica o caráter extraordinário do crédito pela necessidade de uma resposta rápida à crise a fim de retomar a normalidade nas localidades impactadas.
Tramitação
A medida provisória será analisada pela Comissão Mista de Orçamento e, em seguida, pelos plenários da Câmara e do Senado. Os parlamentares poderão apresentar emendas ao texto até o dia primeiro de novembro e a MP entra em caráter de urgência para votação a partir de 10 de dezembro.
Versão ‘envenenada’ Fastback Abarth custa R$ 160 mil
A Stellantis acaba de lançar no Brasil um irmão Abarth do Pulse: o Fastback também foi envenenado pelo escorpião e custa R$ 160 mil. Ele tem o mesmo motor 1.3 turbo da versão Limited: o 1.3 turbo de 185 cv de potência e 27,5 kgfm de torque, com câmbio automático de seis marchas. A Stellantis, porém, garante que o Fastback Abarth recebeu ajustes eletrônicos específicos e ganhou potência e agora faz de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos. A velocidade máxima é de 220 km/h. O modelo, produzido em Betim (MG), tem diferenças da versão Limited, a topo de linha. Por exemplo, ganhou suspensão mais esportiva, direção direta, pneus mais aderentes e rodas largas e mais leves, além de controles eletrônicos com ajustes esportivos. O modo Poison (Sport, no Pulse), oferece calibração de motor e câmbio com entrega de torque e potência muito mais rápida. Sem falar num xodó dos fãs da marca: o escape bilateral com som típico de um autêntico Abarth.
A lista de equipamentos de série é bem ampla: alerta de colisão frontal, frenagem autônoma de emergência, ar-condicionado automático digital, faróis e lanternas full LED, freio de estacionamento eletrônico automático com Auto Hold e central multimídia de 10.1 polegadas com conectividade a bordo, Não há opcionais. Modelo começa a ser vendido esta semana nas 70 concessionárias da rede especializada Abarth no país
Com a chegada do Abarth, houve um posicionamento de preço na gama. O preço sugerido da versão Limited Edition Powered by Abarth foi reduzido em R$ 8 mil.
Confira abaixo todos os valores:
Fiat Fastback Turbo 200 AT: R$ 122 mil
Fiat Fastback Audace Turbo 200 Flex AT: R$ 139 mil
Fiat Fastback Impetus Turbo 200 Flex AT: R$ 151 mil
Fiat Fastback Limited Edition Powered by Abarth Turbo 270 Flex AT: R$ 155 mil
Fastback Abarth: R$ 160 mil
BMW X7 renovado: R$ 1.154.950 – O reestilizado BMW X7 acaba de desembarcar oficialmente no Brasil, mas será para poucos felizardos. A versão M60i, única ofertada, tem motor V8 com potência de 530 cv e preço de exatos R$ 1.154.950. O foco das mudanças foram visuais: o conjunto óptico, por exemplo, agora é dividido, com a parte de cima abrigando as luzes diurnas de LED e a de baixo os faróis principais. A grade continua grande e bem destacada, enquanto o para-choque tem novos moldes e vincos mais recortados. A traseira, porém, quase não mudou e segue com lanternas horizontais divididas pela tampa do porta-malas. No interior, destaque para as novidades tecnológicas, como a gigantesca tela horizontal que abriga conjuntamente os elementos do quadro de instrumentos (12,3 polegadas) e as funções do sistema de entretenimento (14,9″).
Outlander híbrido plug-in virá ao Brasil – Um pouco com atraso, mas o Mitsubishi Outlander de nova geração virá ao Brasil, conforme informação do Motor1. Virá na versão PHEV, híbrida do tipo plug-in combinando motor a gasolina com propulsores elétricos. Com plataforma e componentes mecânicos compartilhados com o Nissan X-Trail (também cotado para o Brasil) tem conjunto óptico dividido em dois andares com filetes de luzes diurnas de LED na parte superior e, logo abaixo, luzes principais no para-choque.
Novo Renault Kardian – A marca francesa apresentou esta semana no Brasil o Kardian, crossover do segmento B (ou SUV compacto). Ele tem motor a gasolina de três cilindros, com turbocompressor e injeção direta, capaz de fornecer 125cv e 22,4 kgfm com etanol. Quem o viu de perto garante que ele se assemelha muito ao Sandero Stepway europeu. O brasileiro, aliás, não deve sair de linha. De qualquer forma, o bom do carro é o pacote de segurança: são seis airbags de série e vários auxílios à direção que – nesse particular – não estarão como itens de série para todas as configurações. A produção dele será no Paraná, a partir de janeiro, e as vendas estão previstas para março. Especula-se que o preço será na faixa dos R$ 110 mil.
Fim do Captur – Com a chegada do Kardian, prepare-se que vai acontecer com o Captur: ele vai ser descontinuado (sai de linha) no Brasil. A Renault reconhece que o modelo “sofreu impactos” pela falta de componentes e que, por isso, teve seu ciclo de produção encerrado no Brasil. Em 2021, ele havia recebido um bom motor, o 1,3 turboflex, mas fracassou. No ano passado, segundo a Fenabrave, teve 3.007 unidades vendidas, ocupando o 25º lugar entre os SUVs.
Nova L200 em breve no Brasil – Mauro Correia, representante da Mitsubishi no Brasil, disse a jornalistas brasileiros participantes do Salão de Tóquio, no Japão, que a sexta geração da Mitsubishi L200 estará em breve por aqui. O modelo ainda está em fase de homologação, com motor sendo preparado para as normas de emissões do Proconve L8. A Mitsubishi reformulou completamente o visual da sexta geração da L200 – que ganhou um estilo mais imponente, mas quadradão, com uma grade frontal protuberante e os faróis divididos em dois blocos. O motor será um novo 2.4 turbodiesel com 204 cv de potência e 47 kgfm de torque. A transmissão é automática de seis marchas.
Strada celebra 25 anos – Em 24 de outubro de 1998 nascia a Strada, uma picape compacta que revolucionaria o seu segmento. Responsável por trazer diversas inovações para a categoria, a Strada comemora 25 anos de existência, com uma trajetória de sucesso e uma legião de fãs. No total, são mais de 2 milhões de unidades produzidas desde que ela chegou ao mercado. E não para por aí: a Strada ainda se tornou a única picape a chegar ao topo do mercado brasileiro, sendo o carro mais vendido do país desde 2021. Aliás, somente neste ano, já foram comercializadas mais de 86 mil unidades do modelo (até setembro). Mais do que isso, o sucesso da picape se estende além das fronteiras nacionais. Exportada para Uruguai, Paraguai e Argentina, a Strada ainda é um dos veículos mais vendidos da América Latina. Desenvolvida e fabricada no Polo Automotivo Stellantis de Betim, a picape foi pioneira em diversos pontos ao longo de sua trajetória, como a introdução da cabine estendida em 1999, a cabine dupla em 2009 e a revolucionária terceira porta em 2013. Em 2020, passou por uma renovação completa, oferecendo quatro portas e cinco lugares, ficou ainda mais robusta, tecnológica e ainda ganhou um novo design. No ano seguinte, ela inovou mais uma vez ao se tornar a primeira de seu segmento a oferecer um câmbio automático do tipo CVT. Em agosto deste ano, o modelo trouxe novidades: o motor turbo 200 flex, que traz 130 cv com etanol (125 cv com gasolina) e torque de 200 Nm e ainda permite que o modelo vá de 0 a 100km/h em apenas 9,5 segundos.
Nordeste: recuo para gasolina e etanol – A última análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, apontou que na Região Nordeste o preço médio do litro da gasolina recuou 1,61% na primeira quinzena deste mês, ante setembro, vendido a R$ 6,11. O etanol ficou 2,17% mais barato nas bombas, comercializado a R$ 4,50. Trata-se das variações de recuo mais expressivas de todo o país. Na contramão desse comportamento de baixa, o diesel comum, por sua vez, fechou a R$ 6,33 na região, após alta de 0,64%, enquanto o tipo S-10 foi comercializado a R$ 6,42, após aumento de 0,47% se comparado a setembro.
Alta nas buscas por híbridos novos – Levantamento inédito da Webmotors, portal de negócios e soluções para o segmento, revela que a busca por veículos híbridos novos na plataforma cresceu 118% em setembro de 2023 ante o mesmo mês do ano passado. Já entre os modelos híbridos usados, dados do Webmotors Autoinsights mostram que a procura aumentou 95% em idêntico período. “Alinhado ao crescimento das buscas, outro estudo recente, que indica a intenção de compra dos usuários da plataforma, mostra que para 63% dos respondentes a perspectiva de economia de combustível é o principal motivo para a escolha de um modelo híbrido”, comenta o CEO da Webmotors, Eduardo Jurcevic. A pesquisa traz também o ranking dos modelos híbridos novos e usados mais procurados pelos usuários do marketplace até setembro deste ano. O Volvo XC60 aparece em primeiro lugar entre os automóveis novos mais pesquisados no período, enquanto o Toyota Corolla lidera entre os modelos usados da categoria.
Confira:
Novos
Volvo XC60
Kia Sportage
Honda Civic
GWM Haval H6
Kia Stonic
Usados
Toyota Corolla
Porsche Cayenne
Volvo XC60
Porsche Panamera
Toyota Corolla Cross
Seguro: saiba o preço dos 10 mais vendidos – Ter o seguro de um carro é importante – e nem precisa ser muito esperto para saber. Afinal, em casos de acidentes ou furtos, é a seguradora que fica responsável por cobrir os custos destes acontecimentos inesperados. No entanto, o preço do serviço varia muito de acordo com cada perfil. A Minutos Seguros fez um levantamento interessante do preço médio do seguro dos 10 carros mais vendidos do Brasil em 2023. A cotação foi feita considerando um perfil de 35 anos, seja de homens ou de mulheres casado(a)s moradores do estado de São Paulo. Além disso, os preços mencionados são os de menor valor a partir de uma pesquisa feita com as seguradoras Azul, Alfa, Aliro, Allianz, Bradesco, HDI, Itaú, Ituran, Liberty, Sompo Seguros, Mapfre, Mitsui, Porto Seguro, Tokio Marine e Zurich. Veja os resultados:
Modelo
Perfil masculino
Perfil feminino
1º) Fiat Strada
R$ 6.737,12
R$ 3.305,24
2º) Volkswagen Polo
R$ 2.781,45
R$ 1.978,32
3º) Chevrolet Onix
R$ 3.695,10
R$ 1.936,62
4º) Hyundai HB20
R$ 3.191,13
R$ 2.669,21
5º) Chevrolet Onix Plus
R$ 4.585,12
R$ 2.740,39
6º) Fiat Mobi
R$ 5.190,88
R$ 2.064,80
7º) Volkswagen T-Cross
R$ 3.534,06
R$ 3.564,65
8º) Fiat Argo
R$ 3.031,98
R$ 2.260,44
9º) Chevrolet Tracker
R$ 4.987,92
R$ 3.126,29
10º) Hyundai Creta
R$ 3.431,23
R$ 2.535,44
Valor do tíquete médio do usado sobe – O comércio de automóveis usados e seminovos em setembro registrou uma margem bruta de 12,3%, recorde no ano. Em 2023, a melhor performance havia sido registrada em fevereiro (11,5%). Este também é o segundo mês consecutivo de alta do tíquete médio, que passou de R$ 77.578 em agosto para R$ 78.767. Os dados são do Estudo Performance de Veículos Usados (PVU), realizado pela MegaDealer com base nos dados da plataforma Auto Avaliar. O resultado chama a atenção por conta da queda nas vendas que, segundo a Fenabrave, foram 14% menores que em agosto (875 mil unidades). Apesar da alta do tíquete médio, o valor praticado no mercado ainda está abaixo de junho (R$ 81.693). “Há uma tendência de recuperação dos preços com a volta da normalidade após o impacto do programa de governo que estimulou a venda de carros novos por um curto período e desestabilizou o mercado de usados”, explica J.R. Caporal, CEO da Auto Avaliar.
Para se ter uma ideia, veículos produzidos entre 2012 e 2015 custavam, em média, R$ 45.135 em junho. Seus valores recuaram para R$ 41.190 em julho. Mas em agosto tiveram uma leve recuperação para R$ 42.488 e em setembro já estava em R$ 43.653. O tíquete médio é ainda 3,3% abaixo do junho, mas 2,7% acima do registro de agosto. O mesmo ocorreu com os veículos ano/modelo 2016 a 2019 que em setembro custavam, em média, R$ 71.218, – 4,8% na comparação com junho, mas 1,7% acima do mês de agosto. A menor recuperação foi apresentada pelo segmento 2020 a 2022, cujo preço está em R$ 102.567, apenas 0,6% acima do valor de agosto e 5,1% abaixo de junho.
Férias antecipadas em Manaus – Boa parte das fábricas de motos em Manaus, no Amazonas, vai antecipar as férias coletivas em decorrência da seca que afeta o Norte brasileiro – que é dependente do transporte fluvial. Ao site AutoIndústria, as empresas informaram que vão adiantar o descanso que concederiam na segunda metade de dezembro. A Yamaha, Kawasaki e J. Toledo/JTZ já formalizaram a antecipação das férias coletivas, sendo que a primeira – segunda maior do país – estará em recesso entre os dias 1º e 10 de novembro. A Kawasaki vai parar por um período mais longo, de 6 a 27 de novembro. A partir de dados de produção consolidados até setembro, é possível estimar que 15,5 mil motos deixarão de ser montadas durante novembro, levando em conta apenas essas três grandes empresas. O total equivale a 12% da produção média mensal de motos em Manaus. A Honda, que detém mais de 70% do mercado brasileiro de motocicletas, informou que permanece adotando alternativas logísticas para manter a produção, mas ainda não tem previsão de férias coletivas. A Abraciclo, entidade que reúne fabricantes do setor de duas rodas, informa que “o cenário atual é de atenção e que todas as suas 14 associadas realizam monitoramento contínuo da situação”. Por isso, ainda é provável que mais fábricas adiantem o recesso de fim de ano.
Nova S 1000 XR – A BMW Motorrad mostrou oficialmente esta semana a nova S 1000 XR, numa versão levemente atualizada:três novas cores, ajustes pequenos na potência, novo assento e aumento de itens na lista de equipamentos padrão. A parte traseira possui novos painéis laterais e entradas de ar renovadas e o acabamento do radiador passou a ter uma superfície texturizada. O motor de quatro cilindros em linha agora, com uma geometria otimizada nos canais de admissão, teve a potência do motor aumentada em 5 cv, atingindo 170 cv, com torque de 11,4kgfm. A nova S 1000 XR vem com uma lista de equipamentos padrão ampliada, como Headlight Pro com luz de curva adaptativa, Daytime Running Lights (DRL) para melhor reconhecimento do veículo durante o dia, Keyless Ride etc.
Como evitar a suspensão da CNH – A suspensão da Carteira Nacional de Trânsito (CNH) acontece com frequência, sim – e é mais comum do que muitos imaginam. O artigo 261 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que a CNH pode ser suspensa por duas razões: se o condutor cometeu uma infração autossuspensiva ou se o condutor superou o limite de pontos permitidos na CNH. Em ambos os casos pode-se recorrer e Roberson Alvarenga, CEO da Help Multas, rede de franquias especializada em recursos de multas de trânsito, processos de suspensão e cassação da CNH, destaca alguns pontos importantes para isso.
Como evitar? – A melhor maneira de evitar a suspensão é ter atenção e responsabilidade no volante. Alguns cuidados são básicos e muito necessários, como explica o CEO. “Não dirigir sob o efeito de álcool ou drogas, respeitar os limites de velocidade, evitar manobras perigosas com o veículo, estar sempre atento às sinalizações de trânsito e ter a CNH válida e com a validade em dia são alguns dos principais cuidados a serem tomados”, ressalta Alvarenga. Outra forma é recorrer antes de extrapolar os pontos e a suspensão acontecer. Todas as infrações de trânsito descritas no CTB são classificadas em quatro categorias: leves (três pontos), médias (quatro pontos), graves (cinco pontos) ou gravíssimas (7 pontos). Cada uma estabelece o valor da multa e o número de pontos que será computado na CNH do condutor. O Artigo 267 do Código de Trânsito Brasileiro, prevê que infrações de natureza leve ou média devem ser convertidas em advertência por escrito. Para usufruir desse direito, o condutor ou proprietário do veículo não deve ter cometido nenhuma infração nos últimos doze meses”, completa o especialista.
E agora, como recorrer? – Para recorrer aos casos de suspensão da CNH é necessário apresentar defesa prévia, que é uma manifestação escrita em que o motorista contesta a aplicação da penalidade. “Esse tipo de contestação deve ser feito dentro do prazo estipulado e os documentos devem ser devidamente apresentados como os previstos na Resolução 900/2022 Contran. Nesses casos, procurar um especialista no assunto pode facilitar o processo, por já saber o que fazer e como funciona o trâmite. Um profissional garante soluções ágeis para recorrer, já que possui eficácia em elaborar uma defesa administrativa, com os documentos necessários a serem apresentados aos Órgãos de Trânsito além da legislação aplicável em cada situação, realizando uma defesa personalizada para cada caso”, explica.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
A entrevista que concedi ao jornalista Joberto Sant’Anna, no seu canal no YouTube, gravada nos seus estúdios em Brasília, vai ao ar daqui a pouco, em Pernambuco, pela TV Nova, do meu amigo Pedro Paulo, às 21h20.
O programa História da Foto tem duração de 15 minutos. A foto escolhida pela produção está no livro “O Estilo Marco Maciel” e retrata um momento histórico: Maciel anunciando a criação da Frente Liberal em apoio à candidatura de Tancredo Neves, em eleição indireta pelo Colégio Eleitoral, em 1985.
Na Região Metropolitana do Recife, a TV Nova pode ser sintonizada no canal 22.1 – menos em Ipojuca, onde a Nova é transmitida pelo 46.1. Em Caruaru e região, os telespectadores podem sintonizar o canal 31.1, Arcoverde, Limoeiro e Vitória de Santo Antão no 22.1 e Garanhuns através do 25.1. Na TV fechada, a TV Nova é transmitida pelo canal 15 da Claro/Net.
Gonzaga Patriota, ex deputado federal e presidente do PSB em Petrolina, marcou sua presença como convidado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esta semana, para lançamento do projeto Sertão Vivo, Semeando Resiliência Climática em Comunidades Rurais do Nordeste, acompanhado do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante.
A iniciativa tem como objetivo financiar projetos voltados para garantir o acesso a água, segurança alimentar e demais necessidades básicas da população do semiárido nordestino em meio às temporadas de seca e chuvas, assim como outros eventos climáticos extremos.
Ao todo, será disponibilizado R$ 1,75 bilhão em investimentos do BNDES, que, segundo o governo, deve beneficiar 430 mil famílias nos estados do Nordeste.
O lançamento marcou a volta do presidente Lula aos eventos públicos. O chefe do Executivo estava participando das cerimônias por videoconferência desde a realização de suas cirurgias, no final de setembro.
Movimentos sindicais e associações ligadas ao serviço público federal cogitam iniciar paralisações e greves a partir de novembro em decorrência da dificuldade do governo em oferecer propostas que atendam às demandas de reestruturação de carreiras e reajustes salariais. As categorias mobilizadas incluem tanto servidores de órgãos econômicos, como Banco Central (BC) e Receita Federal, quanto na segurança pública, com movimentações entre funcionários da Polícia Federal (PF).
“O governo pausou a mesa de negociação da Polícia Federal, os policiais estão indignados. Não existe mesa de negociação com a Receita Federal e o diálogo por lá é difícil. Com o Banco Central, eles tinham prometido uma reunião até o dia 23 de outubro e não cumpriram”, relatou o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad. Os três setores correm risco de encerrar o ano de 2023 em greve. As informações são do Congresso em Foco.
Os funcionários do BC são aqueles que se encontram em uma etapa mais profunda de protestos contra o governo contra a demora para uma reestruturação da carreira. Desde o mês de julho, os servidores ligados ao Sinal se encontram na operação-padrão (também conhecida como operação-tartaruga). Em setembro, aprofundaremos a prática, concentrando esforços no atraso para a implementação de novos mecanismos de transferência via PIX e na construção do Drex, moeda virtual equiparada ao Real.
Eles desativaram a criação de um sistema de retribuição por produtividade, a exigência de ensino superior para a carga de técnico e a transformação da carga de analista na carga de auditor. “Sem a reestruturação completa da carreira, os representantes preveem um desmantelamento da carreira de Especialista do BC, situação que vem se agudizando na última década, com reajustes abaixo da inflação e com as crescentes assimetrias em relação a carreiras congêneres”, alertou Faiad.
Na Receita Federal, o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) iniciou na quinta-feira (26) uma agenda de protestos, que seguirão acontecendo em diferentes pontos do país até o dia 20 de novembro. “No dia 20, caso os pleitos da categoria não sejam atendidos, a greve será deflagrada”, alertou em nota o sindicato. Assim como no BC, os auditores da Receita se encontram na operação-padrão.
A pauta do Sindifisco é mais específica, e tem como item principal a aplicação dos recursos do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf), criado em julho pelo Ministério da Fazenda para, por meio de parte dos recursos obtidos no Conselho de Administração de Recursos Fiscais, garantir bônus de eficiência aos auditores fiscais.
Na PF, tanto policiais quanto servidores administrativos reivindicam a restrição da carreira, uma pauta elevada ainda na transição entre o antigo e o atual governo. Uma reunião estava prevista para acontecer junto com o Ministério da Gestão e Inovação no último dia 17, mas foi cancelada pelo próprio governo, que não conseguiu elaborar uma proposta a tempo.
Em resposta, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) e a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) deram início a uma agenda de protestos, prevista para culminar em uma paralisação geral no dia 16. Apesar de não ter estabelecido um calendário de greve, a possibilidade segue em aberto, conforme declaração de Luciano Leiro, presidente da ADPF .
Uma mesa de negociação geral do governo com os sindicatos do serviço público está prevista para acontecer no dia 16 de novembro. Faiad conta que há um pouco de otimismo quanto ao saldo da reunião. “Há uma situação meio de pé de guerra. A polícia está brava, a Receita está brava e com greve já agendada”, ressaltou.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória a Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, preso preventivamente por usar redes sociais e aplicativo de mensagens contra o Estado Democrático de Direito, defendendo a extinção do STF e ações violentas contra seus membros e divulgando notícias falsas sobre integrantes da Corte.
Na Petição (PET) 10474, o relator impôs oito medidas cautelares: proibição de sair da sua cidade de residência e de usar redes sociais, recolhimento domiciliar no período noturno e nos fins de semana, uso de tornozeleira eletrônica, entrega de seus passaportes e suspensão imediata de porte de arma de fogo. O descumprimento de qualquer uma dessas medidas implicará a decretação da prisão.
Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes levou em conta o avanço das investigações e a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) a favor da liberdade provisória. A seu ver, não há razões para a manutenção da prisão preventiva, cuja eficácia já se demonstrou suficiente.