Prefeitura prepara cemitérios para visitação no Dia de Finados

A Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, anunciou, hoje, os preparativos para receber o público que planeja visitar os cemitérios municipais no feriado do Dia de Finados, que ocorrerá na próxima quinta-feira (2). Equipes da secretaria realizaram trabalho de limpeza, capinação e pintura, tanto nas áreas internas quanto externas dos cemitérios da Saudade, da Muribeca e do Parque da Paz. O horário de atendimento ao público será das 8h às 17h.

No Parque da Paz, estão programadas missas nos horários das 9h, 11h, 14h e 15h, assim como cerimônias para o público evangélico e mórmon. Com a expectativa de receber mais de dez mil pessoas, a prefeitura prioriza a segurança dos visitantes, contando com a presença de equipes da Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar nos locais de visitação.

Para proporcionar comodidade aos visitantes e garantir uma boa fluidez no trânsito, as vias próximas aos cemitérios contarão com a presença de Agentes de Trânsito. Além disso, a gestão municipal instalou banheiros químicos em todos os cemitérios da região.

O projeto do médico Bruno Marques (Republicanos) rumo a Assembleia Legislativa de Pernambuco ganhou, ontem, o apoio do empresário conhecido como ‘Bebe Água’ (PCdoB). O jovem médico está articulado alianças e a resposta tem sido positiva. No evento de oficialização do apoio, estavam presentes o prefeito de Petrolândia, Fabiano Marques, os vereadores Ratinho, Peloka, Ragnar, Expedita Quilombola e Duinha.

A investigação da Polícia Federal sobre a invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrida em janeiro deste ano, aponta que o valor de R$ 10,5 mil pago por um ex-assessor da deputada Carla Zambelli ao hacker Walter Delgatti Neto não teve relação com o crime, mas com a venda de garrafas de uísque.

A defesa do hacker diz que ele recebeu R$ 40 mil para tentar invadir sistemas do Judiciário, parte em transferências bancárias e parte em dinheiro vivo. O laudo se refere apenas aos R$ 10,5 mil, e não faz referência ao restante do dinheiro. As informações são do portal G1.

Delgatti, que está preso desde agosto deste ano, disse à PF que o valor de R$ 10, 5 mil, recebido de Renan Goulart, por meio de três Pix em fevereiro, era parte do pagamento para invadir sistemas do Judiciário. Goulart já foi assessor de Zambelli e hoje trabalha para o irmão dela, o deputado estadual Bruno Zambelli (PL-SP).

Em depoimento à PF, Goulart afirmou que fez os Pix para Delgatti porque o hacker lhe ofereceu garrafas de uísque. O assessor adquiriu a bebida e a revendeu para um terceiro. A PF ouviu o comprador final, que confirmou a história. Os investigadores também encontraram conversas de WhastApp que indicam que Delgatti de fato vendeu uísque para Goulart na data dos pagamentos.

O advogado Ariovaldo Moreira, que representa Delgatti, disse que o hacker “afirma veementemente que os pagamentos eram para invadir qualquer sistema do Judiciário”, para desacreditá-los.

Além dos R$ 10,5 mil, Delgatti recebeu R$ 3 mil, em novembro de 2022, de outro assessor de Zambelli, Jean Hernani de Sousa, que disse à PF que o valor se referia a serviços para as redes sociais e o site da parlamentar. Zambelli ainda não prestou depoimento à polícia. Ela já afirmou publicamente que contratou Delgatti, por meio de seu assessor, para cuidar de seus perfis e site. O serviço não foi prestado.

A invasão do CNJ resultou na expedição de um falso mandado de prisão contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O documento é assinado pelo próprio magistrado. Também foi inserida nos sistemas do CNJ uma falsa quebra de sigilo bancário de Moraes.

O inquérito sobre a invasão do CNJ caminha para a fase final. Não foi encontrada nenhuma conversa de Zambelli com o hacker em nenhum dos celulares apreendidos, de acordo com os laudos periciais que fazem parte do inquérito da PF.

O município de Serra Talhada inaugura, neste momento, o bloco cirúrgico da Fundação Altino Ventura (FAV) na cidade. O deputado estadual Luciano Duque (SD) foi o segundo a discursar no evento e fez uma fala emocionada durante o ato. O parlamentar agradeceu aos presentes e relembrou o sonho que compartilhava com a população de Serra Talhada, ressaltando o compromisso assumido quando chegou à Prefeitura, em 2013. Naquela época, a vinda da Fundação Altino Ventura para a cidade e a implantação da hemodiálise eram metas prioritárias.

Ele enfatizou o compromisso da prefeita Márcia Conrado, da FAV e de outros agentes políticos, e a importância da interiorização da saúde para melhorar o atendimento à população. “Então veja que ousadia teve a Fundação Altino Ventura em acreditar que é possível interiorizar a saúde com filantropia, através do SUS. A gente sabe que esse é um desafio enorme, mas a gente compreende que o recurso é muito pequeno. Nunca esqueço, Carlos Veras, quando nos reunimos, eu, você, e a prefeita, em novembro de 2020, no shopping Brasília, quando requisitamos de você uma emenda de 1 milhão e 600 mil reais para que essa obra pudesse ser concluída. E você não hesitou em nenhum momento, e de fato isso aconteceu”, disse.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, busca apoio do Congresso para diluir o desgaste da fala do presidente Lula (PT) da última sexta-feira, sobre ser difícil zerar a meta fiscal de 2024. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), assim como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), tem sinalizado a Haddad que mais importante do que zerar ou não a meta é estabilizar os juros. A preocupação sobre juros é ponto de convergência entre Lula, Haddad e Lira.

O presidente da Câmara também tem falado do tema com o presidente do Banco Central, Campos Neto. A fala de Lula preocupou Haddad, e o PT veio a público reforçar a ideia de que o presidente estaria se posicionando dessa forma para “proteger” Haddad. A tese foi lida como piada entre integrantes da equipe econômica. Quando o governo foi enviar o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, Rui Costa e a Ester Dweck defendiam um déficit entre 0,5% e 0,75% do Produto Interno Bruto (PIB) para acomodar os investimentos.

Naquele momento, Lula bateu o martelo a favor de Fernando Haddad, e a LDO foi mandada com previsão de déficit zero, mas agora mudou de ideia. Haddad, com a fala de Lula, ficou exposto e, agora, no foco: o ministro da Fazenda – que vinha fazendo um esforço hercúleo para manter o discurso de seguir a meta – terá de dar um cavalo de pau para se equilibrar entre o chefe e o seu próprio posicionamento. Ou seja, explicar que Lula está apenas refletindo que não cortar investimentos e programas sociais é a marca do governo, mas perseguindo a responsabilidade fiscal.

Por Rudolfo Lago*

Se a necessidade principal da reforma tributária é simplificar um dos mais complexos modelos de cobrança de impostos do mundo, há um risco grande de, depois da sua passagem pelo Senado, o país estrar trocando somente um caos pelo outro.

Esse temor é sentido em setores do empresariado e do mundo financeiro, conforme a percepção do cientista político André Cesar, da Hold Assessoria, que, em São Paulo, presta consultoria para empresários e financistas.

A quantidade de exceções, de alíquotas diferenciadas, que os diversos lobbies vêm obtendo pode comprometer toda a ideia de simplificação do sistema. E criar novas situações tão confusas quanto hoje, quando um sapato de sola, por exemplo, paga um imposto e um sapatênis paga outro.

*Colunista do Correio da Manhã

Com o objetivo de ajudar os consumidores a fazer a melhor negociação de suas dívidas, o Procon Cabo lança o 15º Mutirão de Negociação. O trabalho de consultoria e orientação acontece entre os dias 6 e 14 de novembro, na sede do órgão, bairro da Cohab, na PE-60 e na unidade de Ponte dos Carvalhos, na Av. Nossa Senhora do Bom Conselho, 320 – CAM 3. O atendimento será das 8h às 14h.

De acordo com a gerente do Procon Cabo, Quésia Maria da Silva, a prestação de serviço ao cidadão acontece todos os anos e costuma trazer bons resultados para quem opta pela negociação com o apoio jurídico do Procon. “Sempre é possível obter condições especiais de pagamento, o que acaba sendo uma vantagem para o consumidor, ao invés de realizar o acordo individualmente”, explica Quésia.

Durante o mutirão os consumidores poderão negociar dívidas com bancos, companhias de saneamento, energia, cartões de crédito, empresas de telefonia e o IPTU. No ano passado o mutirão promovido pelo órgão bateu seu recorde com um total de R$ 900 mil em dívidas negociadas.

Todas as negociações realizadas durante o mutirão são supervisionadas pelos advogados do Procon. A ideia é garantir que o consumidor receba uma proposta diferenciada e que se enquadre na sua realidade financeira.

Por Maurício Rands*

Como não se solidarizar com a dor dos familiares dos 1.400 israelenses mortos por terroristas que invadiram seu país, casas, kibutzes e até um festival rave? Como não sentir o sofrimento dos parentes dos 229 israelenses sequestrados pelo Hamas? Como não entender o drama do povo judeu perseguido pelo holocausto nazista e vítima por séculos da diáspora e do estigma nos quatro cantos do planeta? Como não apoiar o pedido feito por manifestantes em Tel Aviv implorando que seu governo promova um cessar-fogo para negociar a libertação dos seus familiares mantidos em cativeiro pelo Hamas e sob o risco de morrerem vítimas de bombardeios disparados pelo seu próprio país?

Quando estive em Tel Aviv e Jerusalém, fiquei impressionado com o stress das pessoas mesmo num momento em que não havia guerra declarada. Mas logo percebi que não é fácil viver sob o ódio dos vizinhos e a ameaça de grupos terroristas que atuam para destruir o estado de Israel.

Como não sofrer com os 2,3 milhões de palestinos condenados à miséria, isolados numa prisão a céu aberto, agora sofrendo com bombardeios que já mataram 7.800 pessoas? Como ficar indiferente ao desespero de milhões que vêem suas residências, escolas, unidades de saúde, escritórios e estabelecimentos comerciais serem dizimados pelos mísseis de Israel? Como aceitar que milhares de crianças percam seus pais sob os escombros das bombas ou elas próprias sejam mortas ou mutiladas? Como não se entristecer ao imaginar como crescerão essas crianças sobreviventes a tanta destruição e ao ódio que vai ser alimentado pela reação desproporcional de Israel?

Como deixar de se informar que, dentro de Israel, existem muitas vozes respeitáveis, como a do ex-primeiro-ministro Ehud Barak e a do atual deputado Ofer Cassif, que são contrárias à forma como o governo de Netanyahu está conduzindo a guerra contra o Hamas? Como não perceber que a punição coletiva que Israel está impondo à população civil palestina acaba por alimentar o antissemitismo no mundo inteiro? E que, assim, uma consequência inintencional da invasão de Gaza é a satisfação dos objetivos do Hamas de disseminar o ódio contra o povo judeu? Como não imaginar que essa reação desmedida vai dificultar ainda mais a retomada de negociações com o mundo árabe para que, um dia, seja possível a solução da paz com dois estados soberanos?

Como não entender que os limites do direito internacional foram transpostos com a proibição e retardo dos comboios de ação humanitária providenciados por organismos como Acnur e Médicos sem fronteiras? Como não concluir que é crime de guerra promover a punição coletiva de todo o povo palestino por uma ação terrorista de um grupo que lhe governa ditatorialmente e que não pode ser confundido com o próprio povo? Como ser ingênuo a ponto de acreditar que todos os mísseis disparados por Israel em Gaza destinam-se a “alvos militares”?

Como aceitar o apoio unilateral dos EUA ao exercício desproporcional da legítima defesa por Israel e ao cometimento de crimes de guerra proibidos pela Convenção de Genebra? Como relativizar o veto dos EUA à moção apresentada pelo Brasil no Conselho de Segurança da ONU por uma pausa humanitária de socorro à população do território que está há três semanas sob bombardeio e bloqueio de eletricidade, água, remédios, mantimentos e comunicação? Como não criticar o Ocidente por ter silenciado diante da atitude do governo extremista de Netanyahu de ampliar e radicalizar a colonização da Cisjordânia? Como achar natural a tática do governo de Israel de isolar os palestinos em Gaza, condená-los à miséria e à violência, e deixá-los vulneráveis ao governo terrorista do Hamas? Como não perceber o equívoco estratégico das políticas violentas e radicais do governo de Israel que enfraqueceram a autoridade palestina na Cisjordânia, hoje governada por um desmoralizado e corrupto Al Fatah que, sob a liderança de Yasser Arafat, renunciara à resistência armada e aderira ao projeto de paz dos acordos de Oslo em 1993?

Essa guerra Israel-Hamas realça nosso lado sombrio ao justificar a violência, o ódio e o extermínio desumanizando o outro, o adverso. George Lucas, em Star Wars, fez Darth Wader nascer das luzes para, depois de exposto às guerras e ao sofrimento, acabar se tornando um personagem sombrio, do lado obscuro da Força. E, como lembra a banda Pink Floyd, em sua canção Us and Them, (no disco The Dark Side of the Moon), a humanidade tem uma tendência de, separando-se entre o “nós” e o “eles”, acabar por desumanizar o outro. Foi assim na escravidão e em todas as guerras. Deveríamos ouvir o Papa Francisco: “La guerra non risolve alcun problema: semina solo morte e distruzione, aumenta l’odio, moltiplica la vendetta. La guerra cancella il futuro.” Para os que sonhamos com as luzes da paz, da empatia e da democracia, o momento é de muita tristeza. Fracasso moral generalizado.

*Advogado formado pela FDR da UFPE, PhD pela Universidade Oxford

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Por proposta do vereador Rodrigo Roa, a Câmara Municipal de Arcoverde vai promover, amanhã, a partir das 19h, audiência pública sobre a aplicação da Lei Ordinária que visa regulamentar a destinação de recursos públicos para as festividades do São João na cidade de Arcoverde.

Pela proposta, que segue o que estabelece a Lei Luiz Gonzaga, em trâmite na Câmara dos Deputados, 80% dos recursos públicos devem ser destinados à contratação de artistas locais que representem os ritmos tradicionais da região, como o Forró e Samba de Coco.

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

O inferno está vazio, todos os demônios estão aqui”. William Shakespeare

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Senhores das guerras negociam a criação de corredores “humanitários” nas fronteiras da Ucrânia e Faixa de Gaza. São rotas de fuga para os nativos abandonarem suas casas, destruídas ou sob a mira de bombardeios, empregos e afazeres, para viverem ao léu em países estrangeiros. Eis a nova Escolha de Sófia: ser bombardeado em sua Pátria ou ser um morto-vivo sem Pátria, sem teto, sem chão e sem sustento.

Haverá Corredores humanitários na Faixa de Gaza da Rocinha, no Complexo da Maré, no Recôncavo Baiano, na Cracolândia, no Coque, na Faixa de Gaza do Congresso Nacional, Complexo da Maré, nas Faixas de Gaza das bocas de fumo, do Cotel e da Cova da Onça.

Os maiores corredores humanitários do mundo são as águas do Oceano Atlântico no entorno da ilha-presídio de Cuba. Naquela penitenciária a céu aberto, 11 milhões de criaturas sonham em renegar a distopia igualitária para viver no império capitalista. O corredor é vigiado por tubarões comunistas e patrulheiros ideológicos. Tubarões e patrulheiros são tão ferozes quanto. Os tubarões que navegam nas praias de Piedade, Candeias e Boa Viagem apenas se vingam porque invadiram o habitat deles em Suape, onde os bichinhos costumavam namorar e dar cambalhotas.

A Faixa de Gaza da Ucrânia no Rio de Janeiro está sob bombardeio de milícias públicas e privadas, mísseis, metralhadoras e fuzis. Bombardeios e chacinas deixam dezenas de mortos nas periferias, na linha amarela, na linha vermelha e aos olhos piedosos do Cristo Redentor.

Inventaram o apelido de Cidade Maravilhosa. Falso. Na Corte Imperial de Dão João VI era a cidade dos parasitas, dos piolhos e lêndeas na cabeça dos nobres e nas sinecuras dos poderes. Virou a cidade da malandragem, dos traficantes e bicheiros, da navalha na carne, da corrupção em todos os poderes. Inaugurada em 1923, a Câmara de Vereadores ganhou o nome de “Gaiola de ouro” por ser construída tijolo sobre tijolo na base da corrupção. A cidade e o Estado do Rio de Janeiro são ingovernáveis. Eis uma mistura de Gotham City, a cidade delinquente do Batman, com Sodoma e Gomorra.

A ditadura na Venezuela bate recordes em repressão e crueldades. São 6 milhões de refugiados nas fronteiras do País, eis o legado maldito da dupla de ditadores terroristas Hugo Chavez/Nicolas Maduro. Desde 1999 no poder os socialistas reduziram a escombros uma nação antes próspera e edificante. A ONU é uma ficção diplomática. O Papa globalista mantém-se silente diante do terror na Venezuela e da perseguição da ditadura comunista contra bispos e padres na Nicarágua.

Diante das pressões dos EUA e da tragédia na economia, o terrorista Maduro acena com concessões liberalizantes nas eleições do próximo ano. Tudo indica tratar-se de uma farsa para legitimar a ditadura e ganhar dinheiro com o petróleo. Dialético esperançoso e criatura de boa fé, ex-senador Roberto Freire (Cidadania) aposta no potencial eleitoral da pré-candidata Maria Corina Machado para unir as oposições e confrontar-se com o facínora Nicolas Maduro. Deve ser lembrado que os ditadores não têm nenhum pudor em fraudar eleição e cometer quaisquer crimes para se manter no poder. Claro que Maduro vai fraudar e ganhar a próxima eleição para se perpetuar no poder. E não tem protesto internacional que dê jeito. Esta é uma guerra da civilização contra a barbárie.

Arriba, Magníficos leitores!

*Periodista, escritor e quase poeta