O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, hoje, que passou por uma nova consulta médica de urgência e recebeu a recomendação de permanecer em repouso durante todo o mês de julho. As informações são do portal G1.
Com isso, agendas marcadas em Santa Catarina e Rondônia foram canceladas. Bolsonaro permanecerá na casa dele, em Brasília. A informação foi compartilhada pelo ex-presidente nas redes sociais.
“Após consulta médica de urgência foi-me determinado ficar em repouso absoluto durante o mês de julho. Do exposto ficam suspensas as agendas de Santa Catarina e Rondônia. Crise de soluços e vômitos tornaram-se constantes, fato que me impedem até de falar”, disse.
Bolsonaro, de 70 anos, tem sofrido com soluços e vômitos. No mês passado, ele realizou exames em um hospital privado em Brasília após ter passado mal durante compromissos políticos em Goiás.
Segundo a equipe médica, o ex-presidente estava com uma pneumonia. Ele se recuperou e, no último domingo (29), participou de uma manifestação em São Paulo.
Apoiadores dele se reuniram na Avenida Paulista, no centro da cidade, para um ato organizado pelo pastor Silas Malafaia. O lema da manifestação foi “Justiça Já”. No ápice, ato reuniu 12,4 mil pessoas, segundo metodologia da USP.
A esposa dele, ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, publicou em uma rede social um comunicado assinado pelos médicos Claudio Biroloni, cirurgião que operou o ex-presidente, e Leandro Echenique.
A nota informa que Bolsonaro ficará “em repouso domiciliar” durante o mês de julho para “garantir a completa recuperação de sua saúde”. A nota cita a cirurgia no intestino, a pneumonia e as crises de soluços que “dificultam” a fala e alimentação” do ex-presidente.
Os médicos informaram que Bolsonaro ficará afastado de agendas públicas e atividades partidárias. “O Jair precisa deste tempo para se recuperar completamente. Tenho fé de que Deus o ajudará, e logo, logo ele estará 100% para retomar suas agendas de trabalho”, escreveu Michelle.
A responsabilidade de Wolney Queiroz e a confiança que recebeu de Lula
Por Larissa Rodrigues Repórter do blog
O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz (PDT), completa, nesta quarta-feira (2), 60 dias à frente da pasta. Assumiu a função em meio a uma das maiores crises da terceira gestão do presidente Lula (PT): o escândalo dos descontos indevidos nas aposentadorias dos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), algo que vem rendendo um desgaste incalculável ao Poder Executivo.
Com excelente relação com o presidente e pessoas próximas a Lula, além de transitar facilmente pelos corredores de Brasília após acumular experiência como deputado federal, Queiroz recebeu do chefe do Executivo uma prova de confiança imensa, o que automaticamente se traduziu na alta responsabilidade do ministro.
As missões eram, e continuam sendo, fazer justiça aos aposentados e responsabilizar aqueles que os lesaram, além de administrar uma pasta que, por si só, já é cheia de complicações. Também cabe ao titular cuidar para que o Ministério da Previdência Social atue de maneira mais eficaz na proteção necessária para evitar novos golpes.
Ontem (1º), ao ser entrevistado pelo titular deste blog no podcast semanal Direto de Brasília, Wolney Queiroz prestou contas desses dois meses cumprindo as tarefas dadas pessoalmente pelo presidente Lula. Segundo ele, o Governo Federal trabalha em conjunto com vários órgãos na elaboração de uma minuta que estabelecerá as regras para o ressarcimento dos aposentados.
Na semana do São João, inclusive, houve uma reunião entre Defensoria Pública da União, Ministério Público Federal, Advocacia-Geral da União, Ministério da Previdência e INSS, com a mediação do ministro Dias Toffoli, da segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF), para que se alcance um consenso.
A ideia é que, a partir dessa minuta, o Governo Federal anuncie o cronograma de pagamentos. “O que eu posso dizer é que o governo quer fazer rápido. Quando esse acordo judiciário for celebrado, o presidente Lula vai editar uma medida provisória pedindo crédito suplementar extraordinário com a finalidade de efetuar esses pagamentos”, explicou o ministro.
Questionado se os recursos sairão dos bolsos daqueles que roubaram os aposentados, como seria justo, Wolney Queiroz explicou que o projeto do governo é pagar aos aposentados inicialmente com dinheiro do Tesouro, mas buscar depois o ressarcimento. “Nós já temos bloqueados cerca de R$ 2,9 bilhões das associações, tanto da pessoa física como da pessoa jurídica, para fazer esse ressarcimento. Porém, isso leva tempo. O aposentado que tem 65, 70, 80 anos não pode esperar essa briga jurídica. Então, o governo vai adiantar e buscar esse ressarcimento depois”, detalhou.
Balanço– O ministro apresentou alguns números desses dois meses à frente da pasta. De acordo com ele, nove milhões de aposentados foram informados pelo INSS de que haviam recebido descontos, para que respondessem ao Instituto se teriam autorizado ou não os débitos. Foram abertas 5.272 agências dos Correios para atender especificamente esses beneficiários. Cerca de 1,3 milhão de aposentados compareceram presencialmente aos Correios; outros 3,7 milhões responderam pelos canais digitais ou pelo telefone 135.
Roubos antigos – Wolney Queiroz também ressaltou que os descontos não começaram no governo Lula, o que pretende expor na CPMI que deve iniciar os trabalhos no Congresso no segundo semestre. “O Governo Federal teve coragem e iniciativa de desvendar e desbaratar essa quadrilha, trazendo isso à tona por meio da Controladoria-Geral da União, comandada pelo ministro Vinícius Carvalho, junto com a Polícia Federal. Fizeram uma investigação profunda até a deflagração da Operação Sem Desconto, em abril de 2025”, reforçou.
PDT continua com Lula – O ministro ainda comentou sobre o PDT, de Carlos Lupi, que o antecedeu na pasta, continuar na base de apoio ao presidente. “O PDT estará na reeleição do presidente Lula. O próprio presidente do partido, Carlos Lupi, já declarou isso publicamente. Logicamente, não há como nos alinharmos com o PL e votarmos com eles no plenário. Nosso campo é progressista, estamos votando com o governo, e tenho feito ponte com as bancadas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal”, afirmou Wolney.
Lula x Bolsonaro 1– Por falar em Lula, o presidente, como é de praxe, falou a língua do povão ontem e fez críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Lula disse que nunca solicitará PIX a apoiadores e que jamais vai pedir “anistia” antes de uma condenação pela Justiça. O petista deu as declarações a produtores rurais durante o lançamento do Plano Safra 2025-2026, que prevê financiamentos de até R$ 516 bilhões para agricultores de médio e grande porte.
Lula x Bolsonaro 2 – Sem citar diretamente Bolsonaro, Lula afirmou que “quem é frouxo não deveria fazer bobagem” para não precisar de doações ou anistia. “Quero que provem que já teve um presidente mais decente com vocês (produtores rurais) do que este governo. Nunca vou pedir PIX para mim. Guardem o dinheiro para pagar os funcionários. Não quero PIX e jamais pedirei anistia antes de ser condenado. Quem é frouxo não deveria fazer bobagem”, declarou o petista durante evento no Palácio do Planalto.
CURTAS
Por falar em Bolsonaro – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enviou ontem mensagem a parlamentares cancelando reuniões e visitas por recomendação médica. Bolsonaro afirmou estar com crises de soluço e vômitos que o impedem de falar. Segundo a CNN Brasil, ele se sentiu mal nos últimos dois dias e não compareceu à sede do Partido Liberal ontem; não deve ir hoje também.
Raquel e as agências 1– A 1ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) confirmou ontem, por unanimidade, decisão monocrática do conselheiro Eduardo Porto que suspendeu pagamentos de contratos de publicidade do Governo de Pernambuco. Até que supostas irregularidades sejam apuradas em auditoria especial, a governadora Raquel Lyra (PSD) está proibida de executar o vínculo com quatro agências de publicidade, cujo valor, em dez anos, chegaria a R$ 1,2 bilhão. As informações são do Blog do Lauro Jardim.
Raquel e as agências 2– O parecer de Eduardo Porto, porém, exclui da suspensão campanhas essenciais, como ações emergenciais, e libera pagamentos por serviços já prestados desde o início dos contratos.
Perguntar não ofende – Quando a governadora Raquel Lyra vai desenrolar os contratos de publicidade?
O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz (PDT), garantiu que os aposentados lesados nos desvios do INSS serão integralmente ressarcidos ainda durante o governo Lula (PT). Completando dois meses à frente da pasta nesta quarta-feira (2), Wolney recebeu a missão de gerenciar uma crise sem precedentes — com desvios na casa dos bilhões de reais — e também de aprimorar os mecanismos de controle para evitar novas fraudes.
“O governo quer pagar, o presidente Lula já determinou. Mas, evidentemente, no governo federal você não pode simplesmente pegar o dinheiro e pagar sem respaldo jurídico. Estamos construindo esse consenso com o Judiciário, com os órgãos de controle e com a sociedade; estamos elaborando a minuta que, quando ficar pronta, o presidente Lula vai apresentar juntamente com o cronograma de pagamentos. Não posso adiantar, mas posso dizer que vai ser rápido”, disse Wolney Queiroz, em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins.
Segundo o ministro, o presidente deverá solicitar ao Congresso Nacional um crédito suplementar extraordinário para viabilizar logo os pagamentos. Mas o governo irá buscar também o ressarcimento dos cofres públicos junto às associações envolvidas nos desvios.
“Já temos bloqueados R$ 2,9 bilhões das associações para este ressarcimento. Mas isso leva tempo, e o aposentado não pode ficar aguardando essa disputa jurídica. Nesse primeiro momento, o crédito suplementar será pago pelo Tesouro Nacional. O governo adiantará os recursos para atender aos que mais precisam, enquanto corre atrás do ressarcimento desses valores ao erário”, detalhou Wolney.
O pedetista revelou que os bloqueios envolvem 41 associações, algumas constituídas apenas para fraudar os aposentados. Outras, com endereço e serviços legítimos, também terão de prestar esclarecimentos. “Vamos separar o joio do trigo e ficar com o trigo. Todas essas associações estão sendo auditadas e investigadas. Queremos saber se os descontos foram feitos com autorização ou não, pois 3,7 milhões de pessoas já procuraram o ministério em busca desse ressarcimento. O mais importante é que o governo teve a coragem e a iniciativa de desvendar e desbaratar essa quadrilha”, concluiu o ministro.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) criada pelo Congresso Nacional só deverá iniciar os trabalhos em agosto. Até lá, muito se tem especulado sobre o colegiado, que investigará as fraudes ocorridas nos últimos anos no INSS, as quais resultaram em um rombo bilionário. Ainda assim, o governo federal não teme o andamento das investigações. Entretanto, o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz (PDT), pondera que o receio é o processo comprometer o ressarcimento aos aposentados.
“Não há medo nenhum. O receio é virar palco político. Uma guerra de narrativas não é bom. Queremos que a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) cheguem às suas investigações. Até porque, por mais competente que seja um deputado federal ou senador para investigar, esse inquérito vai buscar dados na própria PF ou na CGU. Eles não vão investigar por conta própria; só vão até onde a polícia já foi. É meio contraproducente, vai causar incômodo na sociedade, mas é um direito do Parlamento”, pontuou o ministro, em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins.
A estratégia para o governo, segundo Wolney, é municiar a base aliada com informações para garantir uma defesa segura nas sessões da comissão. “O governo tem de preparar o time, preparar sua base aliada com informações, e eu, como ministro, farei questão de fazer isso. Vamos preparar a nossa base para enfrentar o debate de forma altiva. Afinal, fomos nós que fomos atrás, que suspendemos os descontos indevidos e que pagaremos os aposentados e pensionistas. Portanto, o governo tem boa condição de enfrentar esta CPMI e sair maior”, avalia Wolney Queiroz.
Os Correios lançaram nesta terça-feira (1º) um selo comemorativo em homenagem ao centenário de nascimento de Dom Francisco Austregésilo de Mesquita Filho (1924–2006), conhecido como o “Profeta do Sertão”. A iniciativa marca também os 116 anos de emancipação política de Afogados da Ingazeira e foi proposta pelo deputado federal Carlos Veras, a partir de uma solicitação do Rotary local. Natural de Ingazeira, Dom Francisco se destacou nacionalmente por sua atuação em defesa do povo sertanejo e da justiça social.
Há cerca de dois meses, a crise provocada pelas fraudes no INSS custou a saída do então ministro da Previdência Social e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e um estremecimento na relação da sigla com o governo Lula (PT). Desde então, as faíscas diminuíram, e os partidos devem marchar juntos em 2026, quando o petista disputará a reeleição. Ao menos é o que garante o sucessor de Lupi na pasta, Wolney Queiroz (PDT).
“O PDT estará na reeleição do presidente Lula. O próprio presidente do partido, Carlos Lupi, já declarou isso publicamente. Logicamente, não há como nos alinharmos com o PL e votarmos com eles no plenário. O nosso campo é progressista, estamos votando com o governo, e tenho feito uma ponte com as bancadas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal”, afirmou Wolney, em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins.
O ministro classificou como “mau entendido” o episódio em que a bancada de deputados federais anunciou independência em relação ao governo federal após a saída de Lupi da pasta. “Houve um tensionamento, normal na política, questão de espaços, busca de emendas. Foi um momento em que a bancada atuou para atender seus pleitos, para levar recursos aos seus municípios. Mas eu mesmo nunca deixei de contar com o apoio da bancada na indicação do meu nome, que foi levado pelo próprio Carlos Lupi ao presidente Lula. A bancada chancelou isso, os líderes da Câmara e do Senado. E esse relacionamento continuará”, completou.
Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) avaliam a possibilidade de assumir a costura de uma conciliação entre o governo Lula e a cúpula do Congresso Nacional, em meio à crise do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Relator das ações em curso no Supremo, o ministro Alexandre de Moraes deverá liderar essa negociação.
A AGU (Advocacia-Geral da União) encaminhou uma ação ao STF nesta terça-feira (1º) com pedido de declaração de constitucionalidade do decreto presidencial que alterou as alíquotas do IOF. As informações são da Folha de S. Paulo.
A decisão de ir ao Supremo foi antecipada pela Folha na segunda (30). Na mesma ação, a AGU também requer, em caráter liminar, o reconhecimento da inconstitucionalidade do decreto legislativo que suspendeu os efeitos do ato do Executivo.
Preocupado com o risco de instabilidade institucional, o ministro da corte defende um esforço de pacificação sob a condução do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esse ministro faz referência ao termo jurídico “chamar o feito à ordem”, no qual um processo é interrompido para correção de rumos.
Aliados de Lula ainda apostam na viabilidade de negociação. Um ministro compara o recurso do governo à administração de um medicamento para baixar a febre, permitindo o tratamento do problema. Esse ministro não descarta a abertura de negociação, desde que o tribunal conceda a liminar ao governo para reativação das mudanças do IOF.
Se o leitor não conseguiu assistir a exibição ao vivo do podcast ‘Direto de Brasília’ com o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, clique no link abaixo e confira. Está imperdível!
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enviou nesta terça-feira (1) mensagem a parlamentares cancelando reuniões e visitas em função de recomendação médica.
Jair Bolsonaro disse estar com crises de soluço e vômitos que o impedem de falar.
“Por exigência médica não irei ao PL nessa terça-feira. Crise de soluços e vômitos me impedem de falar. Obrigado. Jair Bolsonaro”, diz mensagem encaminhada. As informações são da CNN Brasil.
Daqui a pouco o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, participa do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’. A entrevista vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão ao vivo pelo YouTube da Folha, pelo canal do blog e pelas redes sociais (Instagram e Facebook) deste espaço.
O programa também será retransmitido pela Rede Nordeste de Rádio, composta por 48 emissoras em Pernambuco, Alagoas e Bahia, com a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife, como cabeça de rede; e, ainda, pela LW TV, de Arcoverde. Confira:
Presidente nacional do PSB, o prefeito do Recife, João Campos, afirmou nesta terça-feira discordar da decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a derrubada do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pelo Congresso Nacional. Defendeu o diálogo entre Legislativo, Executivo e Judiciário e uma proposta de restrição orçamentária por parte dos três Poderes.
“Não acho que partir para um ambiente de litígio entre Poderes agora seja o melhor caminho. Ainda é preciso redobrar o esforço de buscar um entendimento. E, claro, isso não pode ser apenas para o governo federal. Acho que cada poder tem que dar sua contribuição, inclusive orçamentária. Se há necessidade de restrição orçamentária, por que não os três Poderes darem essa contribuição?”, questionou João Campos, após o evento que celebrou a instalação de uma nova unidade da Ernst Young (EY) no Recife.
O prefeito destacou que a medida é possível e ilustrou que a relação entre sua gestão e a Câmara de Vereadores já viabilizou a reorganização do orçamento.
“Por exemplo, o que eu consegui aqui, em um dos anos: a Câmara de Vereadores do Recife devolveu R$ 30 milhões do duodécimo para o município. Então, não é algo impossível. Acho que o diálogo é o melhor caminho. Eu acredito nele e acredito que, nessa situação também, o diálogo vai conseguir buscar uma solução.”
O presidente da Câmara do Recife, vereador Romerinho Jatobá (PSB), registrou pelo menos duas ocasiões em que a Casa de José Mariano reorganizou o orçamento diante de outras prioridades.
Na quarta-feira (25/6), o Congresso Nacional anulou decreto presidencial que aumentava alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), impondo uma derrota ao governo Lula. A decisão foi aprovada na Câmara dos Deputados — 383 votos a favor e 98 contra a derrubada da medida — e depois no Senado, em votação simbólica, sem contagem nominal.
Repasses Em dezembro de 2021, a Câmara repassou à Prefeitura R$ 30 milhões do fundo especial do Legislativo Municipal para realização de obras públicas na cidade, geração de emprego e renda e melhoria da qualidade de vida da população. A outra ocasião foi em junho de 2022, quando a Câmara do Recife repassou R$ 15 milhões ao Executivo para auxiliar famílias atingidas pelas chuvas.
AGU Na manhã desta terça-feira, o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, informou que o governo federal vai recorrer ao STF contra a derrubada do aumento do IOF pelo Congresso. Argumentou que a decisão do presidente Lula foi tomada após estudo técnico e jurídico. Dados do Ministério da Fazenda também sustentaram a medida. Segundo Jorge Messias, o Congresso violou a separação de poderes.
A Câmara dos Deputados instalou nesta terça-feira Conselho de Ética da Casa com um um novo comando. Desde o início do ano, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), manteve a mesma configuração do colegiado do ano passado. Agora, o deputado Fábio Schiochet (União-SC), aliado de Jair Bolsonaro, se tornou presidente.
— Não podemos aceitar parlamentares que ataquem essa Casa — disse em discurso durante a instalação.
Recentemente, o Conselho de Ética da Câmara abriu o processo de análise do pedido de cassação do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). O colegiado também aprovou a cassação de mandato de Glauber Braga (PSOL-RJ), em caso que agora será avaliado pelo plenário.
O Conselho também aprovou a suspensão de mandato por três meses do deputado Gilvan da Federal (PL-ES), em função de ofensas feitas contra a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais). As informações são do Jornal O Globo.
O ministro Alexandre de Moraes será o relator da ação da AGU (Advocacia-Geral da União) contra a derrubada do aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) pelo Congresso Nacional. A informação foi divulgada pela CNN Brasil.
A Prefeitura de João Alfredo, por meio da Secretaria Municipal de Educação, entregou nesta terça-feira (1º) notebooks novos a todos os professores efetivos da rede pública municipal. A ação tem como objetivo fortalecer as atividades pedagógicas e ampliar o uso da tecnologia em sala de aula, como parte das iniciativas de valorização dos profissionais da educação.
Além da entrega dos equipamentos, os docentes participaram de mais uma etapa da formação continuada promovida pela gestão. “A gente acredita que investir em tecnologia e formação é investir no futuro de João Alfredo”, afirmou o prefeito Zé Martins.
Com estrutura precária na maioria das unidades escolares, Estado terá que lidar com logística, produção, segurança alimentar e compra de equipamentos
Discretamente e sem alarde, o governo Raquel Lyra começou a colocar em prática sua política de autogestão da merenda escolar nas escolas estaduais. A proposta, vista por alguns como positiva, pode acabar sendo um verdadeiro tiro no pé — o famoso barato que sai caro. Isso porque o Estado passará a ser responsável por toda a cadeia produtiva da alimentação escolar, enfrentando desafios como logística, abastecimento, segurança sanitária, qualificação de pessoal e compra de equipamentos, só para citar alguns.
Até o momento, as cidades de Carpina e Paudalho, na Zona da Mata, foram as primeiras impactadas pela medida. Em Carpina, passaram a operar sob autogestão a ETE Maria Eduarda Ramos de Barros, a EREM Joaquim Olavo e a EREM José de Lima Júnior. Já em Paudalho, a mudança alcançou a EREM Confederação do Equador, a EREM Herculano Bandeira e a ETE Senador Wilson Campos. As alterações ocorreram ao longo do mês de junho.
Especialistas ouvidos pelo blog reconhecem que, em tese, a proposta tem aspectos interessantes, mas alertam: o Estado precisaria garantir as mesmas condições que hoje são asseguradas pelas empresas terceirizadas — o que dificilmente ocorrerá na prática. “As empresas contratadas têm obrigações rigorosas estabelecidas em contrato e estão sujeitas a penalidades caso deixem a qualidade dos serviços cair”, explicam. “Quem vai fiscalizar e cobrar isso do próprio Estado?”, questionam.
Eles alertam ainda que a autogestão disfarça um problema estrutural grave: a transferência de uma responsabilidade complexa para escolas sem preparo, sem suporte técnico e sem pessoal qualificado. “A maioria das escolas não possui equipamentos adequados, nem armários ou câmaras frias. Muitas enfrentam infiltrações, falta de energia, água não potável e cozinhas em estado crítico.”
Além do preparo das refeições, as empresas hoje assumem cerca de 150 obrigações contratuais, que incluem controle de temperatura, rastreamento de cardápios, substituições emergenciais, análises laboratoriais e atendimento a dietas especiais. Nada disso está garantido no modelo descentralizado proposto.
A crítica mais contundente recai sobre o risco de sanções sanitárias e de judicialização trabalhista. A ausência de profissionais como nutricionistas, técnicos de segurança alimentar e supervisores tende a ser suprida, na prática, por diretores e coordenadores escolares — o que é considerado altamente temerário.
“Estamos diante de uma substituição perigosa. Diretores acabarão acumulando funções para as quais não foram treinados, e isso pode resultar em processos judiciais, acidentes e falhas graves na segurança alimentar. É um improviso institucionalizado”, alertam os especialistas.
Além disso, a proposta ignora realidades estruturais de muitas escolas da rede estadual, como a ausência de refeitórios e cozinhas adequadas, a inexistência de filtros ou caixas d’água limpas, a falta de protocolos de contingência para falta de gás, energia ou transporte, e a impossibilidade de manter estoques refrigerados com controle de validade.
Embora o discurso oficial ressalte a economia e o fortalecimento da agricultura familiar, representantes do setor alertam para o risco de encarecimento da operação. A descentralização exigirá dezenas ou até centenas de pequenas licitações locais, sem escala, sem padronização e com maior dificuldade de fiscalização.
“O modelo atual permite uma logística eficiente, substituições imediatas e preços por refeição mais baixos. A autogestão tende a aumentar os custos, comprometer a regularidade do serviço e dificultar o controle técnico e sanitário”, alertam os representantes das empresas.
Um avião caiu na manhã desta terça-feira (1º/7) em uma área rural localizada na Estrada Municipal José Domingues Netto, s/n, Estância Santa Inês, no município de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Duas vítimas foram encontradas mortas no local.
Seis viaturas do Corpo de Bombeiros foram acionadas para a ocorrência, totalizando um efetivo de 16 bombeiros militares.
A constatação da morte das vítimas foi realizada pelo médico do Samu no local. A aeronave não atingiu estruturas próximas, tampouco houve vazamento de combustível, segundo nota do Corpo de Bombeiros.
O que se sabe sobre a queda do avião – O avião caiu às 11h50 em uma área rural localizada na Estrada Municipal José Domingues Netto, s/nº, Estância Santa Inês, em São José do Rio Preto. – Duas pessoas morreram no acidente. – A aeronave não atingiu estruturas próximas e não houve vazamento de combustível. – Seis viaturas e 16 bombeiros foram empenhados para a ocorrência. – O avião, modelo CAP-4, é de propriedade do Aeroclube de São José do Rio Preto. – A aeronave é monomotor e tem capacidade para dois passageiros.
O avião é de propriedade do Aeroclube de São José do Rio Preto. O modelo, CAP-4, é monomotor e tem capacidade para dois passageiros, de acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e a Polícia Técnico-Científica foram acionados para as devidas providências.
As recentes mudanças no secretariado promovidas pela governadora Raquel Lyra (PSD), somadas ao crescimento da presença do PSD entre os gestores municipais, evidenciam uma movimentação estratégica do Palácio do Campo das Princesas com foco nas eleições de 2026.
As alterações envolvem cargos-chave, como as secretarias de Meio Ambiente, Mobilidade e Desenvolvimento, além de indicações para órgãos do governo. Para o cientista político Hely Ferreira, trata-se de uma tentativa de reposicionar o “time” que estará à frente do projeto político da governadora, embora o cenário ainda imponha incertezas.
Entre os principais ajustes está o retorno de Daniel Coelho à administração estadual, agora à frente da Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha (Semas).
“Ele sempre foi um aliado de primeira hora. Estava afastado e nem entendia por que havia ficado de fora após as eleições principais. Agora volta para uma pasta que tem identidade com sua trajetória. Sempre foi a bandeira dele”, avaliou Ferreira, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, nesta terça-feira (01).
Apesar de considerar as escolhas politicamente justificáveis, o professor alerta para os riscos de realizar tantas mudanças no atual momento da gestão. “É muito complicado quando qualquer governo tenta sair trocando e trazendo aliados no segundo ou terceiro ano de mandato. Eu já vi esse filme aqui em Pernambuco e, infelizmente, não deu certo”, frisou.
Prefeitos
Com 69 prefeitos hoje filiados ao PSD, a legenda comandada por Raquel Lyra em Pernambuco amplia sua base municipalista e consolida sua presença no interior. A migração de lideranças, algumas delas oriundas do PSB, partido do prefeito do Recife, João Campos, provável adversário da governadora em 2026, reforça a reorganização do mapa político no estado.
No entanto, Hely Ferreira pondera que nem todas as adesões representam mudança efetiva de posicionamento.
“Esses prefeitos que migraram para o PSD, em muitos casos, já estavam alinhados com o governo. Se for apenas uma troca de sigla, não há transformação concreta. É preciso observar quantos, de fato, romperam com grupos de oposição”, destacou.