O governo brasileiro regulamentou a Lei da Reciprocidade com a publicação de decreto no Diário Oficial da União de hoje. A medida permite que o Brasil possa adotar contramedidas em resposta a ações unilaterais de outros países que prejudiquem a competitividade nacional.
A regulamentação ocorre enquanto o país enfrenta a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), de impor tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.
O decreto cria o Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais, vinculado ao Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços). O órgão será presidido pelo ministro do Mdic e vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB-SP), e incluirá representantes da Casa Civil, Fazenda e Relações Exteriores.
A regulamentação permite ao Brasil suspender “concessões comerciais, de investimentos e obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual em resposta a ações unilaterais de países ou blocos econômicos que afetem negativamente a competitividade internacional.
Em resposta à medida norte-americana, Alckmin anunciou, ontem, reuniões com representantes do setor privado nesta 3ª feira. “A primeira tarefa é conversar com o setor privado. Separamos em 2 blocos. Um bloco, a reunião será com a indústria às 10h. Estamos chamando os representantes da indústria que têm mais relação comercial com os Estados Unidos”, afirmou.
Alckmin informou que o Brasil não solicitou prorrogação do prazo para entrada em vigor da tarifa de 50%. “O governo não pediu nenhuma prorrogação de prazo e não fez nenhuma proposta sobre alíquota”, declarou. O vice-presidente mencionou que o Brasil enviou uma proposta ao governo dos Estados Unidos há aproximadamente dois meses, mas não recebeu resposta. O conteúdo dessa proposta não foi divulgado.
A Procuradoria-Geral da República apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF), ontem, seu posicionamento sobre a ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus.
Agora, serão abertos prazos sucessivos para que se manifestem a defesa do tenente-coronel Mauro Cid, tratado como réu colaborador, e os advogados dos demais. As alegações finais são a última etapa antes do julgamento do processo na Primeira Turma.
O primeiro período, de 15 dias, será para que os advogados do tenente-coronel defendam sua absolvição no caso. A defesa de Mauro Cid tem a prerrogativa de apresentar seus argumentos neste momento porque firmou acordo de colaboração premiada com os investigadores.
Depois, os demais réus terão mais 15 dias para apresentar suas alegações finais.
Após esta etapa, caberá à Primeira Turma marcar a análise do processo, que vai definir se o grupo deve ser absolvido ou condenado.
Encerrados os prazos de alegações, a ação estará apta a ser levada a julgamento na Primeira Turma da Corte, em data ainda a ser marcada no segundo semestre.
Esta deliberação vai definir se o grupo será condenado ou absolvido.
O colegiado julga por maioria, analisando a situação de cada acusado. Pode seguir por dois caminhos:
· absolvição, se os ministros entenderem que não houve crime ou o grupo não é o autor, por exemplo; neste caso, o processo é arquivado e não há punição.
· condenação, se os magistrados concluírem que o grupo cometeu os crimes apontados pela PGR; neste caso, eles apresentam propostas de cálculo da pena, a partir de cada situação individual.
Nas duas circunstâncias, acusação e defesas podem recorrer da decisão ao próprio STF.
Ontem, o deputado federal e presidente estadual da Federação União Progressista, Eduardo da Fonte, e o deputado federal e segundo-secretário da Câmara dos Deputados, Lula da Fonte, se reuniram com o prefeito de Brejão, Saulo Maruim (PP), e com o deputado estadual France Hacker (PP) para discutir a necessidade de atualização das alíquotas do ICMS e da política de incentivos fiscais voltada ao setor de materiais de construção em Pernambuco.
Durante o encontro, as lideranças políticas destacaram que outros estados nordestinos já contam com benefícios fiscais mais competitivos e alinhados às demandas atuais do mercado, o que tem atraído investimentos e ampliado as oportunidades para as empresas locais. Em contrapartida, Pernambuco segue sem revisar sua política de incentivos, o que tem gerado um ambiente de desvantagem para os empresários do setor e dificultado o crescimento da cadeia produtiva no estado. A partir da reunião, os parlamentares se comprometeram a levar o pleito diretamente à governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, com o objetivo de buscar soluções que tornem o estado mais competitivo e justo para o setor de materiais de construção.
O podcast Direto de Brasília de hoje, uma parceria deste blog com a Folha de Pernambuco, faz um mergulho na história. Traz um pouco da vida do ex-presidente João Goulart, deposto pelo golpe de 1964. Passou o cargo para Ranieri Mazzilli, então presidente da Câmara dos Deputados e, alguns dias depois, teve seus direitos políticos cassados por dez anos com a publicação do Ato Institucional 1 (AI-1). Com isso, o ex-líder político migrou para diversos países da América do Sul.
Passou pelo Chile, Uruguai e, a convite do então presidente Juan Domingo Perón, residiu em seus últimos anos de vida em Buenos Aires, na Argentina. Pouco depois, adquiriu uma fazenda em Mercedes, uma província localizada a 100 quilômetros da capital, onde faleceu, em 6 de dezembro de 1976.
De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, a repercussão do óbito chegou a chamar a atenção dos órgãos de imprensa latino-americanos pela censura imposta aos noticiários relativos ao fato, sendo pouco comentada no Brasil. O cortejo em sua cidade natal, no entanto, recebeu mais de 30 mil pessoas, incluindo antigos parceiros de governo e alguns governistas opositores.
De acordo com o laudo oficial, João Goulart teria falecido após um ataque cardíaco, aos 57 anos de idade. No entanto, a dúvida em meio ao conturbado governo militar, levantava suspeitas de familiares, colegas e personalidades públicas em relação a possíveis interferências políticas. Sem a disponibilidade de obter transparência com a realização de um exame, a família optou pela não-realização da autópsia após o óbito.
A teoria mais comum relacionava um assassinato causado por agentes da Operação Condor, fruto de uma aliança sul-americana com a CIA estadunidense. Em 2008, uma nova hipótese foi levantada após a entrevista de Mario Neira Barreiro, ex-agente do serviço de inteligência uruguaio, à Folha de S. Paulo, alegando que houve um envenenamento solicitado pelo delegado do DOPS Sérgio Fleury, com a autorização do então presidente do Brasil, Ernesto Geisel.
Em 2013, entretanto, um pedido de exumação partindo da família do ex-presidente foi aceito pela Comissão Nacional da Verdade para analisar, com as tecnologias e liberdade disponíveis na época, qual teria sido a causa da morte do líder político. No podcast de hoje, vamos aprofundar tudo isso com João Vicente Goulart, filho do ex-presidente, que preside em Brasília a instituição que leva o nome do seu pai.
Laudo sem conclusão – A equipe de peritos que investigou a suspeita de que o ex-presidente João Goulart tenha sido envenenado não conseguiu chegar a uma conclusão. O laudo com o resultado da perícia foi entregue ao filho de João Goulart, João Vicente. João Goulart presidiu o país de 1961 a 1964. Foi deposto pelos militares com apoio de setores da sociedade que temiam que ele desse um golpe de esquerda, coisa que seus partidários negam até hoje. O ambiente político se radicalizou, porque Jango prometia fazer as chamadas reformas de base, na lei ou na marra. Com ajuda de sindicatos e de membros das forças armadas. Os militares prometiam entregar logo o poder aos civis. Mas, o país viveu uma ditadura que durou 21 anos, terminando em 1985.
Quem é João Vicente – Filho do ex-presidente João Goulart e de Maria Thereza Goulart, João Vicente viveu sua infância e adolescência do exílio no Uruguai ao lado dos pais. Foi um dos fundadores do Partido Democrático Trabalhista, ao lado do seu tio Leonel Brizola. É fundador e atual presidente do Instituto João Goulart, que tem objetivo voltado à pesquisa histórica e à reflexão sobre o processo político brasileiro em prol da soberania nacional. Exerceu ao longo da vida um mandato de deputado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em 1982, eleito pelo PDT. Mudou-se para o PGT em 2002, partido que se fundiu ao Partido Liberal juntamente com o PST, em 2003. Voltou para o PDT, onde permaneceu até o início de 2017, em oposição ao apoio mantido pelo partido ao governo Rodrigo Rollemberg (PSB), no Distrito Federal, após o governador barrar a construção do Memorial da Liberdade e Democracia Presidente João Goulart. Foi candidato à Presidência da República em 2018 pelo Partido Pátria Livre, que fez fusão com o Partido Comunista do Brasil – PCdoB, onde atua como dirigente e presidente do partido no Distrito Federal. É autor dos livros “Entre anjos e demônios: poemas do exílio” e “Jango e eu: memórias de um exílio sem volta”.
Mais um ato violento da PM? – Um jovem morreu após ser baleado durante uma blitz do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) da Polícia Militar (PM) em Jaboatão dos Guararapes, no último fim de semana. Segundo a corporação, o motorista do carro onde ele estava tentou furar o bloqueio. O rapaz, identificado como Lucas Brendo, de 29 anos, foi levado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. A PM disse que ocupantes do veículo atiraram nos policiais, que revidaram. Nas redes sociais, parentes e amigos dele negaram que o rapaz estivesse armado e disseram que ele foi vítima de violência policial, segundo informações do G1. A governadora pode estar diante de mais um caso gritante de exorbitância da sua polícia.
Intervenção de agente do Estado – O caso, que aconteceu na noite da sexta-feira passada, está sendo investigado pela Polícia Civil como “morte decorrente de intervenção de agente do Estado”, ainda segundo o G1. O jovem foi baleado na Estrada da Batalha, no bairro de Prazeres. Lucas estava no veículo com outros três homens. Um deles também se feriu e está sob custódia no Hospital da Restauração. Os outros dois receberam atendimento médico e foram presos. O site da TV-Globo teve acesso ao boletim de ocorrência. De acordo com o documento, o motorista do carro onde estava a vítima desobedeceu a uma ordem de parada e tentou fugir da abordagem, saindo em alta velocidade e “tentando derrubar o efetivo que estava nas motocicletas”.
Humberto vê crime de lesa-pátria – Para o senador Humberto Costa (PT), grupos políticos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estariam cometendo “crime de lesa-pátria” ao apoiar a taxação de 50% de importação sobre produtos brasileiros imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A declaração foi dada em entrevista ao Diário de Pernambuco. Os bolsonaristas, segundo ele, não estariam preocupados com o impacto do tarifaço para o Brasil, mas em “livrar a cara do ex-presidente e de seus auxiliares”, que são réus no Supremo Tribunal Federal (STF), acusados de arquitetar um golpe de Estado após a derrota eleitoral em 2022”.
CURTAS
DISPAROU – O dólar comercial fechou, ontem, a R$ 5,584. Trata-se de uma alta diária de 0,65%. Este é o quarto avanço seguido da moeda norte-americana ante o real. É a maior cotação desde 16 de abril de 2025, quando a divisa fechou a R$ 5,865. Investidores monitoram qual será a reação do Brasil ao anúncio do chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, de taxar em 50% os produtos brasileiros que entram nos Estados Unidos.
RELATOR – O ex-assessor presidencial Filipe Martins solicitou a suspensão das audiências do processo que investiga a tentativa de golpe depois das eleições de 2022. O STF distribuiu o pedido ao ministro André Mendonça na sexta-feira passada, que será o relator. Martins, réu no chamado “Núcleo 2” da denúncia da PGR, quer interromper as audiências até que seja julgado seu recurso contra decisão de Alexandre de Moraes.
RECESSO – O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), determinou, ontem, que todas as sessões desta semana, a última antes do recesso do Congresso, sejam semipresenciais. Segundo o regimento da Casa, nesse formato, os deputados podem votar sem sair dos seus Estados e não são obrigados a ir a Brasília. As férias de meio de ano do Congresso vão de 18 a 31 de julho.
Perguntar não ofende: Qual o quantitativo de produtos que estavam sendo exportados aos EUA já retido em Suape?
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu, há pouco, a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na ação penal que analisa se houve uma tentativa de golpe de Estado. Em alegações finais apresentadas ao Supremo Tribunal Federal (STF), Gonet considerou que Bolsonaro deve ser considerado culpado dos cinco crimes que são atribuídos a ele.
Na manifestação, Gonet, ao falar sobre Bolsonaro, afirma que “as evidências são claras: o réu agiu de forma sistemática, ao longo de seu mandato e após sua derrota nas urnas, para incitar a insurreição e a desestabilização do Estado Democrático de Direito”. As informações são do portal O Globo.
“As ações de JAIR MESSIAS BOLSONARO não se limitaram a uma postura passiva de resistência à derrota, mas configuraram uma articulação consciente para gerar um ambiente propício à violência e ao golpe. O controle da máquina pública, a instrumentalização de recursos do Estado e a manipulação de suas funções foram usados para fomentar a radicalização e a ruptura da ordem democrática”, diz o PGR.
Bolsonaro é acusado de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
“O grupo, liderado por JAIR MESSIAS BOLSONARO e composto por figuras-chave do governo, das Forças Armadas e de órgãos de inteligência, desenvolveu e implementou plano progressivo e sistemático de ataque às instituições democráticas, com a finalidade de prejudicar a alternância legítima de poder nas eleições de 2022 e minar o livre exercício dos demais poderes constitucionais, especialmente do Poder Judiciário”, diz o procurador-geral na manifestação.
Segundo Gonet, o 8 de janeiro de 2023 pode “não ter sido o objetivo principal do grupo, mas passou a ser desejado e incentivado, quando se tornou a derradeira opção disponível”.
“O líder enaltecido pelos manifestantes era JAIR BOLSONARO e a pauta defendida era fruto do seu insistente e reiterado discurso de radicalização, embasado em fantasias sobre fraudes do sistema eletrônico de votação e em injustas descrenças na lisura dos poderes constitucionais, exatamente nos mesmos moldes da narrativa construída e propagada pela organização criminosa”, apontou o PGR.
Além do ex-presidente, também são réus nesta ação o tenente-coronel Mauro Cid, deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), o ex-comandante da Marinha Almir Garnier e os ex-ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Anderson Torres (Justiça), Paulo Sério Nogueira (Defesa) e Walter Braga Netto.
De acordo com a PGR, eles fazem parte do “núcleo crucial” da suposta organização criminosa que teria tentado um golpe de Estado. Outras 25 pessoas, que fariam parte dos demais três núcleos, também são rés, em outras ações penais.
Com a apresentação das alegações da PGR, fica aberto o prazo de 15 dias para os demais réus apresentarem suas alegações finais O primeiro será o Mauro Cid, que fará isso antes dos demais por ter fechado um acordo de delação premiada. Depois, os demais réus também protocolam seu posicionamento final, em um prazo conjunto, igualmente de 15 dias.
A PGR usou todo o seu prazo, que termina nesta segunda-feira, para elaborar seu posicionamento. A contagem foi aberta pelo ministro Alexandre de Moraes no dia 27 de junho.
O Judiciário está em recesso durante o mês de julho, mas não houve interrupção do prazo porque um dos réus está preso, o ex-ministro Walter Braga Netto.
Depois que todos os réus apresentarem as alegações finais, Moraes irá elaborar seu voto e liberar o caso para o julgamento, que ocorrerá na Primeira Turma do STF. Além de Moraes, que é o relator da ação, a Turma é composta pelos ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia. Eles decidirão pela condenação ou absolvição dos réus.
A expectativa do STF é que o julgamento possa começar até setembro. Integrantes da Corte e da PGR veem esse período como provável tendo em vista o cumprimento dos requisitos legais para que a ação esteja pronta para ser apreciada.
O ministro da Advocacia Geral da União (AGU), Jorge Messias, publicou, hoje, um artigo no jornal norte-americano New York Times em que critica a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), de impor tarifas de 50% sobre as exportações brasileiras. Segundo Messias, a medida representa uma tentativa de pressionar politicamente o Brasil e viola princípios do comércio justo.
No texto, o ministro afirma que “nenhum governo estrangeiro tem o direito de interferir ou questionar o funcionamento da Justiça em nosso país”. Diz ainda que a defesa da legalidade e a autonomia das instituições brasileiras são pilares inegociáveis da democracia. As informações são do portal Poder360.
A crítica de Messias refere-se à decisão de Trump, anunciada em 9 de julho, de aplicar o tarifaço. O ministro classificou a ação como sem precedentes nas relações bilaterais entre os 2 países, que compromete a segurança jurídica, afeta cadeias globais de suprimentos e desrespeita o espírito de cooperação internacional.
Messias defende que os processos judiciais relacionados à tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder são de competência exclusiva do Judiciário brasileiro. Segundo ele, nenhuma autoridade estrangeira pode questionar a condução das ações legais em curso.
Em seu artigo, escreveu: “O senhor Trump disse que as tarifas estão ligadas aos processos judiciais em andamento contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de envolvimento em uma tentativa de golpe, o que o senhor Trump chamou de ‘caça às bruxas’. Como advogado-geral da União, preciso enfatizar que o governo brasileiro rejeita categoricamente qualquer tentativa de interferência externa em nossos processos judiciais. As ações legais em curso contra os acusados de tentar subverter a nossa democracia em 8 de janeiro de 2023 são de responsabilidade exclusiva do Judiciário independente do Brasil”.
A publicação de Messias se dá na mesma linha de ofensiva iniciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que publicou, na semana passada, artigos em jornais internacionais como Financial Times (Reino Unido), Le Monde (França) e El País (Espanha), também em resposta às declarações de Trump.
O reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes, anunciou, na última semana, uma série de cortes de gastos por conta da redução nos repasses de recursos da União. Segundo o professor, a instituição tem um déficit orçamentário de R$ 23,9 milhões. A medida vai afetar contratos com terceirizadas e editais de pesquisa.
“Nós vamos fazer ajustes para garantir o funcionamento da universidade até outubro deste ano. Depois, vamos fazer um segundo remanejamento para finalizar o ano de 2025. […] Precisamos de um aporte, que nós chamamos de forma técnica de recomposição por suplementação orçamentária, para finalizar o ano de 2025. Essa suplementação, para a Universidade Federal, é na ordem de R$ 23,9 milhões”, afirmou o reitor em entrevista coletiva.
De acordo com Alfredo Gomes, o ajuste fiscal vai impactar um terço dos contratos celebrados pela universidade com empresas terceirizadas. Além disso, foram suspensos todos os editais que dependem de recursos do Tesouro Nacional.
“Envolve energia, envolve limpeza externa, limpeza interna. Ou seja, envolve um conjunto de contratos fundamentais para a manutenção da universidade. […] Também estamos suspendendo todos os editais da universidade que dependem de recursos do Tesouro, porque tem outros recursos, por exemplo. Isso implica descontinuidade de políticas importantes, de extensão, de pesquisa, de ensino, de inovação”, disse.
A instituição informou, ainda, que há três obras que não serão impactadas pelos cortes: a reforma do Teatro da UFPE, cujos recursos vêm de emendas parlamentares; a quarta etapa do campus de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul, e a construção do campus em Sertânia, no Sertão do estado. As duas últimas são financiadas pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Déficit orçamentário
O anúncio foi feito pouco mais de um mês depois que o governo federal fez uma recomposição de R$ 400 milhões para as universidades após o congelamento de R$ 31,3 milhões no Orçamento da União para cumprir as metas fiscais. De acordo com o reitor Alfredo Gomes, essa recomposição garantiu à UFPE o repasse de R$ 7,9 milhões, mas não é suficiente para suprir a demanda.
“Temos R$ 178 milhões [no orçamento da UFPE]. Mais R$ 23,9 milhões, dá um total R$ 202 milhões. Esse é o orçamento que seria suficiente em face da conjuntura que nós temos para fazer o funcionamento da universidade. Na prática, a recomposição é importante, foi uma boa sinalização do governo federal, mas é insuficiente para o quadro deficitário em que nós estamos operando”, explicou.
Uma das principais universidades públicas do país, a instituição tem três campi (Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru), onde estudam e trabalham mais de 48 mil alunos de graduação, mestrado e doutorado, 2.500 professores e 3.500 técnicos.
De acordo com o vice-reitor da UFPE, Moacyr Araújo, para manter toda essa estrutura, a universidade precisa de cerca de R$ 17 milhões por mês, mas tem recebido R$ 14,5 milhões, um déficit mensal de R$ 2,5 milhões. “Essa necessidade de ajustes não vai fazer com que consigamos chegar ao final do ano de forma salutar do ponto de vista financeiro. Ela vai ajudar”, disse.
O governo dos EUA voltou a fazer ameaças ao presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por meio das redes sociais, hoje.
Em um comunicado publicado na rede social X (foto), o gabinete do subsecretário de Estado para Diplomacia Pública disse que o presidente dos EUA, Donald Trump, “impôs consequências há muito esperadas contra o Supremo Tribunal de (Alexandre de) Moraes e ao governo Lula por seus ataques a Jair Bolsonaro, à liberdade de expressão e ao comércio com os EUA”.
A declaração se dá no mesmo dia em que a Procuradoria-Geral da República deve apresentar as alegações finais de uma ação que tem Bolsonaro como réu, por tentativa de golpe de estado em 2022. “Tais ataques são uma vergonha e estão muito abaixo da dignidade das tradições democráticas do Brasil”, diz a nota.
O anúncio ocorre na esteira da imposição de tarifas de 50% a produtos brasileiros por Washington, anunciado na última quarta-feira (9), que devem entrar em vigor no próximo dia 1º de agosto.
Na carta que Trump enviou ao governo brasileiro na quarta ao governo Lula, o republicano afirmou, sem provas, que a decisão de aumentar a taxa foi tomada “em parte devido aos ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos”.
O documento mistura alegações comerciais e políticas para impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Veja o que diz a íntegra do comunicado:
“O presidente Trump enviou uma carta impondo consequências há muito esperadas ao Supremo Tribunal de Moraes e ao governo Lula por seus ataques a Jair Bolsonaro, à liberdade de expressão e ao comércio com os EUA.
Tais ataques são uma vergonha e estão muito abaixo da dignidade das tradições democráticas do Brasil.
As declarações do presidente Trump são claras. Estaremos observando atentamente.”
O Sistema Pirapama, localizado no Cabo de Santo Agostinho, a maior unidade produtora de água de Pernambuco, passará por sua primeira manutenção preventiva desde que entrou em operação, há 15 anos, para revisão de todos os seus componentes operacionais com vistas a melhoria da performance operacional do empreendimento.
A paralisação do sistema, que vai durar 72 horas, foi detalhada nesta segunda (14), pelo secretário de Recursos Hídricos e Saneamento, Almir Cirilo; o presidente da Compesa, Alex Campos e pelo diretor de Produção e Planejamento Operacional, Flávio Coutinho, em entrevista coletiva na sede da companhia, bairro de Santo Amaro, Recife.
A paralisação será iniciada às 20h da terça-feira (22) e irá permitir que a Compesa execute as diversas ações preventivas e corretivas planejadas em todas as unidades operacionais que compõem o sistema. As intervenções vão ampliar a eficiência do Sistema Pirapama, com a recuperação de mais 200 litros de água por segundo que serão acrescidos ao sistema, beneficiando cerca de 2 milhões de pessoas. Além dos ajustes operacionais para aumento da produção e melhoria da performance do sistema, as intervenções terão caráter preventivo, a fim de evitar paralisações emergenciais futuras, sem possibilidade de aviso prévio à população quando elas ocorrem.
Como as ações não podem ser realizadas com o sistema em operação, será necessário suspender temporariamente o abastecimento de água em localidades do Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho. Os serviços serão iniciados às 8h da próxima quarta-feira (23), que vão durar 48 horas. No entanto, a paralisação do sistema começa 12 horas antes, já na noite da terça-feira (22), para o esvaziamento das tubulações. A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos até as 22h da quinta-feira (24), com mais 12 horas necessárias para o retorno do sistema, enchimento de reservatórios e adutoras. O início do processo de regularização da distribuição está previsto para a sexta-feira (25), que ocorrerá gradualmente, e de acordo com o calendário de abastecimento nas áreas onde há rodízio.
“O planejamento desta paralisação vem sendo traçado há meses e vai envolver uma força tarefa estruturada com profissionais de diversas áreas, que irão atuar de forma contínua, sem interrupção, para que tudo ocorra dentro do cronograma previsto. Escolhemos o mês de julho para a execução desses serviços por ser um período de férias escolares, minimizando os impactos na sociedade”, explicou o presidente da Compesa, Alex Campos. Ele também anunciou uma estratégia para atendimento aos hospitais do Recife por meio do Sistema Tapacurá, além do fornecimento de carros-pipa para prestadores de serviços públicos essenciais, em caso de necessidade.
Com a paralisação total de Pirapama, a Compesa realizará diversos serviços simultâneos, com o objetivo de garantir mais segurança e eficiência ao sistema, melhoria da qualidade da água e redução dos custos com produtos químicos, a partir da instalação de novas tecnologias para o melhor aproveitamento destes insumos no tratamento da água. Também será possível ampliar o abastecimento de água para as localidades de Marcos Freire e UR-11, Ibura, no município de Jaboatão. Será executada uma obra para interligação de uma nova subadutora à adutora de 1200mm de Pirapama, iniciativa que vai permitir a melhoria o abastecimento de água para cerca de 25 mil moradores dessas comunidades, numa primeira etapa. A ação resultará em um incremento de 60 litros de água por segundo após serviços complementares que ainda serão necessários para que a população receba o benefício, que será a eliminação do rodízio em Marcos Freire e redução do calendário na UR-11.
Serão mobilizados 100 profissionais de diversas áreas de atuação para executar as atividades, que serão realizadas dia e noite para dar celeridade aos trabalhos. Também serão utilizados equipamentos de grande porte, a exemplo de caminhão muck, retroescavadeira etc.
As equipes atuarão em diferentes pontos do sistema, realizando manutenções eletromecânicas nas estações elevatórias (bombeamento) e estação de tratamento de água, retirada de vazamentos, substituição e instalação de novas válvulas e registros, dentre outras atividades, além da obra de interligação que será iniciada a partir das 8h, junto com os demais serviços, na BR-101 Sul, em frente ao Cemitério Memorial Guararapes, Jaboatão dos Guararapes. Outras frentes de serviços estão previstas em alguns bairros do Recife, cujas redes de abastecimento se conectam com o Sistema Pirapama.
O Sistema Pirapama é responsável por 34% da produção de água distribuída na Região Metropolitana do Recife e a Compesa reconhece o impacto da interrupção no dia a dia da população. Por isso, está comunicando com antecedência para que todos possam se programar. Manutenções preventivas são fundamentais para o bom funcionamento do sistema, assim como revisões periódicas são essenciais para a saúde.
Confira as áreas afetadas:
Recife
Afogados
Aflitos
Areias
Bairro do Recife
Barro
Boa Viagem
Bongi
Brasília Teimosa
Cabanga
Caçote
Coelhos
Curado
Derby
Espinheiro
Estância
Graças
Ibura
Imbiribeira
Ilha do Leite
Ipsep
Jardim São Paulo
Jiquiá
Joana Bezerra
Jordão
Madalena
Mangueira
Mustardinha
Paissandu
Parte da Encruzilhada
Parte do Cordeiro
Pina
Prado
San Martin
Sancho
Santo Amaro
Santo Antônio
São José
Setúbal
Soledade
Tijipió
Torre
Zumbi
Jaboatão dos Guararapes
Barra de jangada
Cajueiro Seco
Candeias
Comportas
Curcurana
Jardim Prazeres
Jardim Jordão
Jardim Guararapes
Lagoa das Garças
Massangana
Massaranduba
Muribeca
Piedade
Prazeres
Sotave
Tieta
Cabo de Santo Agostinho
Todo o município, exceto as localidades de Charneca, Novo Horizonte, Rosário e Gaibu (abastecidas por outro sistema).
Serra Talhada, no sertão do Pajeú, será novamente palco de um dos maiores espetáculos teatrais ao ar livre de Pernambuco. Entre os dias 23 e 27 de julho, sempre às 20h, a Estação do Forró recebe a 12ª edição da peça “O Massacre de Angico – A Morte de Lampião”, que este ano também celebra os 30 anos do grupo cultural Cabras de Lampião. O evento é gratuito e aberto ao público em geral.
A montagem revive a epopeia vivenciada pelos cangaceiros liderados por Virgolino Ferreira da Silva, o temido e lendário Lampião, explorando não apenas o embate com as forças policiais que culminou na emboscada de 28 de julho de 1938, na Grota de Angico (SE), como também seus amores, dilemas, medos e paixões. A dramaturgia é assinada por Anildomá Willans de Souza, pesquisador do cangaço e conterrâneo de Lampião.
“O público vai se deparar com um Lampião humano, sensível, afetuoso e apaixonado por poesia. Não se trata apenas do líder temido pelos coronéis, mas de alguém que viveu intensamente sua época”, afirma Anildomá. Segundo ele, toda a equipe envolvida no espetáculo está “energizada de alma para contar essa epopeia nordestina com emoção e verdade”.
A produção mobiliza 30 atores, 70 figurantes e uma equipe de 40 profissionais nas áreas técnica e administrativa, sob a direção do consagrado Izaltino Caetano, nome importante do teatro popular em Pernambuco. No elenco, destaque para o ator e dançarino Karl Marx, que interpreta Lampião, e para a atriz Bruna Florie, de Triunfo, no papel de Maria Bonita.
“A responsabilidade é imensa, porque Lampião é mais do que um personagem: ele é símbolo, mito, memória. Interpretá-lo é um orgulho, principalmente por eu ser de Serra Talhada, terra onde tudo começou”, declara Karl Marx. Para o ator, a peça também cumpre uma função histórica. “É mais do que arte, é missão de vida”.
A cenografia reproduz aspectos do sertão e locais históricos ligados ao cangaço, criando uma imersão visual e emocional para o público. A expectativa é de que milhares de pessoas confiram a montagem ao longo dos cinco dias de apresentação.
A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) marcou presença na 77ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no Recife. Durante participação no evento, um dos mais relevantes do calendário científico nacional, a Autarquia reafirmou o compromisso com a inovação, a produção de conhecimento e o planejamento estratégico como pilares de um novo ciclo de desenvolvimento regional.
Um dos momentos da participação institucional da Superintendência foi a realização de uma mesa-redonda dedicada ao papel histórico da Sudene no processo de desenvolvimento do Nordeste. A atividade, coordenada pelo professor Romilson Marques Cabral, reuniu especialistas que trouxeram diagnósticos e propostas para reposicionar a Região na agenda nacional a partir da ciência, da inovação e de uma nova abordagem territorial integrada.
O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, participou da atividade e ressaltou a importância de reposicionar a instituição frente aos desafios do presente e às possibilidades do futuro. “Quando cheguei à Sudene, sabia do desafio de resgatar a Sudene. Quando falamos dela, olhamos muito para o passado. Precisamos olhar para lá, mas sem cair na armadilha de ficarmos presos ao que se foi”, afirmou. Para ele, a legitimidade da Autarquia deve se consolidar como instituição de planejamento e articulação intergovernamental, sendo protagonista dos debates que posicionem o Nordeste como solução e não problema do Brasil.
Danilo Cabral reforçou ainda a necessidade de romper com o ciclo de formulação de políticas públicas que desconsideram a diversidade regional e ignoram o protagonismo do Nordeste. “Temos a tarefa de transformar essas políticas em oportunidades. Precisamos nos apropriar do nosso território, das nossas potencialidades – a exemplo da Caatinga – e investir em políticas de interiorização, ciência e inovação”, concluiu.
Além da participação nos debates acadêmicos, a Sudene também está presente na ExpoT&C, feira de exposições científicas, tecnológicas e institucionais realizada durante a programação da SBPC. A Autarquia montou um estande com atendimento ao público, onde apresenta projetos voltados à pesquisa, desenvolvimento e inovação – temas que têm ganhado centralidade no novo posicionamento estratégico da instituição. O evento segue até 19 de julho e é aberto ao público.
Duas reuniões com o setor produtivo para tratar da crise provocada pela taxa de 50% anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, foram marcadas para amanhã, praticamente no mesmo momento. De um lado, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, convocou uma reunião em Brasília, marcada para as 10h, na sede do ministério. Do outro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, agendou um encontro às 9h30 no Palácio dos Bandeirantes, também com foco no impacto da medida norte-americana.
A crise foi deflagrada após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de uma tarifa de 50% sobre todos os produtos do Brasil, gerando forte reação da indústria nacional. Questionado sobre a existência das duas reuniões, Alckmin disse não ver problema no conflito de agendas, mas afirmou que não foi procurado por Tarcísio. “Não vejo nenhum problema que haja reunião. Importante destacar que nós já vínhamos fazendo diálogo”, disse Alckmin durante entrevista coletiva hoje. As informa
Além da reunião às 10h em Brasília, o ministério também terá uma segunda rodada de conversas, às 14h. Ao menos 15 empresários do setor produtivo são esperados na reunião marcada para as 9h30 no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. O empresário Paulo Skaf, ex‑presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), participará da reunião e entrou em contato pessoalmente com empresários para reforçar o convite.
O encarregado de negócios dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, também é esperado na reunião. Representantes de setores produtivos do estado, como de carnes, café e plástico também foram convidados para a reunião em SP. A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) informou que irá na reunião de Brasília.
O tenente-coronel Mauro Cid confirmou, em depoimento ao ministro Alexandre de Moraes, hoje, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-assessor Filipe Martins discutiram juntos a redação de uma minuta de decreto golpista. O documento previa medidas como a prisão de autoridades, entre elas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), além da convocação de novas eleições.
Segundo Cid, Martins levou o texto ao Palácio da Alvorada já com anotações e fez alterações conforme as sugestões de Bolsonaro, digitando as mudanças em seu próprio computador. O documento foi posteriormente apresentado a comandantes das Forças Armadas, em reunião na biblioteca do Alvorada, da qual Filipe Martins também participou. As informações são do portal G1.
“O documento era composto de duas partes. Uma era os ‘considerandos’, outra era os artigos com determinações a serem tomadas. Os ‘considerandos’ eram sobre interferências do STF e TSE no processo eleitoral. O documento era composto de prisão de autoridades e decretação de novas eleições”, afirmou Cid.
Hoje, o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, inaugurou o novo Centro de Atendimento ao Cidadão (CAC) e a base administrativa do Grupamento de Salvamento Marítimo (GSMAR), em Itapuama. Localizada nas proximidades do pedágio de acesso à praia do Paiva, a nova unidade funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, atendendo às demandas das comunidades da Enseada dos Corais, Itapuama, Pedra do Xaréu e áreas adjacentes.
O equipamento funcionará como um centro integrado de serviços públicos, sob coordenação da Secretaria das Regionais e Serviços Públicos. Lá, a população poderá solicitar serviços como poda de árvores, pintura, manutenção da iluminação pública, capinação, coleta de lixo, varrição, operação tapa-buracos, entre outros. Já a base do GSMAR servirá como ponto de apoio operacional e administrativo para os guarda-vidas que atuam nas praias da região, além de oferecer suporte direto aos banhistas e moradores em emergências e salvamento.
Durante a inauguração, o prefeito Lula Cabral destacou a relevância do novo espaço para o fortalecimento dos serviços públicos no litoral. “Garantir serviços de qualidade e com eficiência é essencial para garantir uma vida melhor à nossa população. Com a criação deste centro, estamos centralizando serviços importantes, promovendo mais eficiência e comodidade para os cidadãos. Nosso compromisso é oferecer soluções que aproximem a administração municipal do cidadão, sempre de olho no que há de mais moderno em inovação e atendimento”, detalhou Lula Cabral.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), determinou, hoje, que todas as sessões desta semana, a última antes do recesso do Congresso, sejam semipresenciais. Segundo o regimento da Casa, nesse formato, os deputados podem votar sem sair dos seus Estados e não são obrigados a ir a Brasília. As férias de meio de ano do Congresso vão de 18 a 31 de julho. Em comunicado enviado aos deputados, a presidência da Câmara avisa da mudança de regime de votação para a semana.
No Congresso, uma das análises sobre a mudança foi a de que Motta quer evitar mais conflitos entre deputados e até com outros Poderes. O Brasil tenta negociar uma saída para as tarifas de 50% prometidas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), para o mês de agosto. Enquanto isso, a oposição e o governo tentam culpar uns aos outros nas redes sociais sobre o motivo da taxação extra.
Hoje, a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, ao lado do senador Fernando Dueire, do deputado federal Fernando Monteiro e de demais lideranças municipais, assinou a Ordem de Serviço para a pavimentação do trecho do Anel Viário que liga o bairro Bom Jesus ao Terminal Rodoviário Municipal. A obra, com extensão de cerca de 520 metros, representa um investimento total de R$ 3 milhões, sendo R$ 2 milhões destinados pelo senador Fernando Dueire e R$ 1 milhão pelo deputado federal Fernando Monteiro.
“Essa é mais uma conquista importante para Serra Talhada, que vai garantir mais segurança e mobilidade para o nosso povo. Sou muito grata aos grandes parceiros de nossa cidade, como o senador Fernando Dueire e o deputado federal de Serra Talhada Fernando Monteiro, que têm se empenhado incansavelmente para contribuir com o desenvolvimento do município”, destacou a prefeita Márcia Conrado.
O prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, começou a semana com uma importante notícia para os empreendedores informais da cidade que desejam melhorar o seu negócio. Hoje, o gestor anunciou um acordo de cooperação com o Banco do Nordeste (BNB) para a instalação de uma unidade do Crediamigo no Mercado Público do município. E o que é melhor: com R$ 14 milhões destinados a empréstimos somente para o ano de 2025. É a chance de muita gente aquecer sua atividade obtendo valores distintos, juros baixos e tempo hábil para pagar.
“Camaragibe tem um comércio bastante aquecido, formal e informal, e sabemos que muitos empreendedores necessitam de um impulso como uma linha de crédito com juros baixos e tempo para pagar. A chegada do Crediamigo vai ajudar muita gente a melhorar seus negócios, são R$ 14 milhões garantidos pelo BNB somente para Camaragibe este ano, ou seja, é uma grande oportunidade para todos aquecerem suas atividades e melhorar de vida”, declarou Diego Cabral.
O anúncio da chegada do posto de atendimento do Crediamigo ocorreu durante uma reunião com a gerente-geral do Crediamigo Escritório Recife, Elza Marques, o procurador-geral de Camaragibe, Luís Rogério Lins e Silva, o administrado do Mercado Público da cidade, Roberto Ferraz, e representantes do BNB, além de alguns servidores municipais. Segundo Diego Cabral, a escolha do Mercado Público para a unidade do Crediamigo foi feita por ser um ponto central da cidade que diariamente concentra muitas atividades comerciais, formais e informais, e consumidores.