O deputado Sileno Guedes (PSB) afirmou, nesta quarta (4), durante audiência pública na Assembleia Legislativa (Alepe), que o Governo de Pernambuco precisa “respeitar a militância política das pessoas”. A declaração foi uma resposta à transferência da sede do 20º Batalhão de Polícia Militar de São Lourenço da Mata, que chegou a ser cogitada pela gestão estadual e foi avaliada pela oposição como uma medida de retaliação ao prefeito Vinicius Labanca (PSB). No fim da manhã, em agenda paralela à realização da audiência pública, a governadora Raquel Lyra (PSD) anunciou ter recuado na decisão.
“A atitude que se tentou com relação a São Lourenço da Mata é, sim, uma atitude de perseguição por posicionamentos políticos. O Governo do Estado precisa respeitar a militância política das pessoas. O Governo do Estado precisa respeitar os partidos políticos, aos quais cada um tem o direito e a liberdade de escolher. Não vai ser com esse tipo de comportamento que [o governo] vai baixar a cabeça de quem quer que seja. Assusta muito o retrocesso na forma de fazer política. A gente pensava que não veria mais em Pernambuco a perseguição e a mesquinharia política. É o que estamos assistindo”, declarou.
Ao lado do vereador Pedro Batera (Solidariedade), aliado no município, Sileno lembrou que foi o primeiro deputado a levar o impasse sobre o fechamento do batalhão para a tribuna da Alepe e celebrou o fato de a pressão do prefeito, de diversos deputados federais e estaduais e de vereadores ter contribuído para fazer a governadora recuar. “São Lourenço merece respeito. É por isso que o batalhão vai ficar lá, porque as pessoas que lá moram precisam ser respeitadas”, concluiu.
Enquanto o Congresso Nacional discute uma proposta que flexibiliza as regras de licenciamento ambiental, os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), defenderam, hoje, a proteção do meio ambiente e um cuidado com os impactos das mudanças climáticas.
Motta e Alcolumbre fizeram a defesa do desenvolvimento sustentável e da proteção ambiental ao discursarem na cerimônia de abertura do Fórum Parlamentar do Brics, em Brasília. Os discursos foram lidos e dirigidos a uma plateia formada por parlamentares de países que integram o grupo, presidido neste ano pelo Brasil.
Durante o discurso, Hugo Motta afirmou que os parlamentares têm a missão de “estabelecer marcos regulatórios eficientes” que possam, segundo ele, garantir “segurança jurídica para impulsionar investimentos”.
“É fundamental que mantenhamos nosso olhar atento às mudanças climáticas e seus impactos em todas as dimensões. O desenvolvimento e a melhoria das condições de vida de nossas populações são indissociáveis de ações efetivas na transição para uma economia de baixo carbono”, afirmou Hugo Motta na cerimônia.
“Aqui no Brasil, que sediará em novembro a COP30, na cidade de Belém, avançamos em legislação para regulamentar o mercado de carbono, acelerar a transição energética e fomentar o uso de biocombustíveis. Medidas como essas podem ser compartilhadas e replicadas”, acrescentou o presidente da Câmara.
A COP30 mencionada por Motta é a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, presidida pelo Brasil neste ano. A expectativa do governo brasileiro é receber representantes de mais de 190 países, além de especialistas e entidades ambientais, para discutir temas como metas climáticas, financiamento de ações de proteção do meio ambiente e diminuição da dependência de combustíveis fósseis.
Antes do discurso de Hugo Motta, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), afirmou aos parlamentares do Brics que os países do grupo têm interesses diversos, mas estão “unidos pela busca de justiça social, equilíbrio geopolítico e desenvolvimento sustentável”.
“O tema ambiental será um dos assuntos centrais do nosso fórum, porque não existe crescimento econômico verdadeiro sem visão de futuro. E não podemos pensar na possibilidade do futuro sem desenvolvimento sustentável e econômico. É necessário que ambos caminhem juntos”, afirmou Alcolumbre.
O prefeito de Pombos, Elias “Meu Fi”, está sendo acusado de ameaçar e tentar intimidar o jornalista Cristiano Bassan, da Rádio Vitória FM, após a veiculação de uma denúncia sobre o descaso no Hospital Municipal da cidade. Durante a edição do programa exibida ontem, Cristiano Bassan apresentou um vídeo enviado por pacientes, no qual são feitas reclamações sobre a falta de atendimento e estrutura na unidade de saúde. A reportagem teria motivado uma reação violenta do prefeito.
De acordo com o jornalista, Elias “Meu Fi” usou um tom agressivo e ofensivo ao comentar a denúncia. Ele teria chamado Bassan de “cabra safado”, afirmado que, quando o encontrar, “jogará o que tiver pela frente”, além de proferir ofensas de cunho pessoal contra a mãe e a esposa do comunicador.
Cristiano Bassan classificou o comportamento do prefeito como uma tentativa clara de intimidação e uma afronta à liberdade de imprensa. “É um desrespeito não apenas ao meu trabalho, mas ao direito da população de ser informada sobre a realidade dos serviços públicos”, declarou o jornalista.
O Banco Central passou a ser independente como em alguns outros países com os Estados Unidos, através da lei Complementar nº 179 sancionada em fevereiro de 2021. Na ocasião, o então presidente Jair Bolsonaro nomeou o economista Roberto Campos Neto para a presidência do Banco Central. Como o mandato é fixo de quatro anos e a nomeação ocorre no terceiro ano de governo, em caso de alternância de poder, o novo presidente da República herda um presidente do Banco Central nomeado pela gestão anterior, ou seja, alguém que pode não estar politicamente alinhado.
Foi exatamente isso que aconteceu quando Lula (PT) assumiu à Presidência. Durante todo o período à frente do Banco Central, Campos Neto e sua equipe mantiveram a taxa de juros elevada, na casa dos 13,5%, e essa taxa se manteve alta no início do novo governo Lula. Passados os primeiros meses de gestão, Lula, incomodado com os juros altos – que de fato são prejudiciais para a economia formal – passou a criticar duramente Campos Neto. Suas palavras chegavam a sugerir uma sabotagem por parte do presidente do Banco Central.
Pois bem, o tempo passou, e o mandato de Campos Neto chegou ao fim. Chegou a vez de Lula nomear o novo presidente, e ele o fez, certamente, ouvindo sua base político-econômica. Gabriel Galípolo, por sinal, já ocupava um cargo no Ministério da Fazenda, no próprio governo Lula. Mas por que juros tão altos são prejudiciais? Em economia, aprendi desde cedo com um tio que foi prefeito de Jardim, no Ceará, Antônio Roriz, que usava a seguinte expressão: “Mestre, o dinheiro não acabou, o dinheiro mudou de mão”.
Os juros altos definem o que é pago pelo governo a seus credores (normalmente o sistema bancário) e o que os bancos remuneram os clientes que possuem aplicações, bem como o que é cobrado de juros dos que tem empréstimos pelas instituições financeiras. Assim, podemos concluir que, quanto mais dinheiro a pessoa tiver (e sabemos que isso se aplica a uma pequena parcela da população), mais dinheiro ela ganha.
Por outro lado, quem tem empréstimos e faz compras parceladas com juros, vai ficando cada vez mais pobre. Uma grande parcela da população. Juros altos podem até ser um remédio para algumas doenças econômicas, mas sempre têm como efeito colateral ricos mais ricos e pobres mais pobres, o que aumenta nossa brutal desigualdade.
Outro efeito colateral diz respeito ao rentismo. Se uma pessoa tem ou quer montar uma empresa, seja ela pequena ou grande, terá que mobilizar capital, contratar funcionários, pagar muitos impostos, correr riscos de segurança etc. Tudo isso para ter uma margem de lucro líquida, por exemplo, de 10% ou 13%. Ora, se ao aplicar o dinheiro no banco já se obtêm ganhos superiores e sem dor de cabeça, por que abrir um negócio?
Como consequência direta, criamos a cultura do rentismo, com menos empregos, menos produção e, novamente: ricos mais ricos e pobres mais pobres.
Mas voltemos ao nosso título deste artigo. Hoje, chamou-me a atenção ver o presidente Lula elogiar o presidente do Banco Central, Galípolo, mesmo com as taxas de juros mais de 14%, ainda mais altos que na era do tão criticado Campos Neto. Como Lula nomeou Galípolo, ele se tornou seu fiador, e aí fica difícil criticar.
O elogio público me causou estranheza. E nossos neurônios se perguntam: se todos concordam que juros altos são ruins, por que o presidente considerava os juros altos de Campos Neto “criminosos” e os juros de Galípolo, ainda maiores, aceitáveis, a ponto de ele ser merecedor de elogios?
Ao que parece, a taxa de juros é avaliada de maneira técnica, discutindo uma série de parâmetros econômicos. E quem conduz a política econômica? A política econômica é definida pelo governo central, e Lula é o chefe do governo central. Quanta contradição, meu presidente!
O certo é que todos os últimos presidentes parecem ter nomeado presidentes do Banco Central muito ligados à Faria Lima, até porque, quando perdem esse emprego, muitos e se não todos se estabelecem por lá.
É hora de realinhar a máquina pública. Particularmente, acredito em um Estado menor para dentro e maior para fora, um Estado leão – não tão grande, mas forte –, e não um Estado elefante como o nosso, lento e com pouquíssima agilidade.
O senador e líder da maioria no Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), participou, na manhã de hoje, da abertura do 11º Fórum Parlamentar do BRICS no Congresso Nacional. O BRICS é um mecanismo internacional de cooperação econômica e desenvolvimento formado por importantes economias emergentes.
“Aqui no Plenário da nossa Casa, que é o Senado Federal, participando da abertura do 11º Fórum Parlamentar do BRICS no Congresso Nacional. Para nós brasileiros é sempre motivo de orgulho e alegria de acolhê-los para que tratemos de assuntos de comum interesses”, disse Veneziano na sua saudação por meio das suas redes sociais, ao destacar também a importância do diálogo entre os países para a construção de uma governança global mais justa, inclusiva e sustentável.
A governadora Raquel Lyra (PSD) tentou maquiar anunciando mais cinco batalhões da Polícia Militar, mas a verdade é que ela usou a notícia para tentar abafar a derrota política que sofreu ao tentar tirar o Batalhão de São Lourenço da Mata. A pressão veio de todos os lados, mas a postura da Assembleia Legislativa (Alepe), onde muitos deputados marcaram posição contra, fez com que a Raquel decidisse pelo recuo. Hoje mesmo, uma audiência pública foi realizada na Casa para tratar do tema, após pedido do deputado Rodrigo Farias (PSB). Mais um atestado de fraqueza dado pelo governo.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, há pouco, a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Além da prisão, Moraes determinou:
o bloqueio dos passaportes, incluindo o passaporte diplomático que ela obteve por ser deputada;
bloqueio de salários e outras verbas, bens, ativos e contas bancárias, incluindo PIX;
bloqueio de veículos, incluindo embarcações e aeronaves eventualmente em nome dela;
bloqueio dos canais e perfis em redes sociais como Gettr, Facebook, Instagram, LinkedIn, TikTok e X;
multa diária de R$ 50 mil contra a deputada por postagens que “reiterem as condutas criminosas”;
inclusão, pela Polícia Federal, do nome de Zambelli na lista vermelha da Interpol.
“A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido da decretação da prisão em razão da fuga do distrito da culpa, quando demonstrada a pretensão de se furtar à aplicação da lei penal”, afirma um trecho da decisão de Moraes.
Sobre o bloqueio dos salários e outras verbas da parlamentar, Moraes determinou que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, seja imediatamente comunicado da decisão para fins do cumprimento.
A governadora Raquel Lyra (PSD) recuou da decisão de retirar o 20º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, após forte mobilização da população e lideranças políticas locais. Em um novo movimento, a chefe do Executivo estadual anunciou, hoje, o envio à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) de um projeto de lei que autoriza a criação de cinco novos batalhões da PM em diferentes regiões do Estado.
A medida faz parte do programa Juntos pela Segurança e tem como objetivo reestruturar o policiamento ostensivo, descentralizar as operações e fortalecer o combate à criminalidade em Pernambuco.
“Enviamos um projeto de lei para a Assembleia Legislativa, criando cinco batalhões da Polícia Militar em Bezerros, Goiana, Barreiros, Camaragibe e Arcoverde. Essa é mais uma ação do Juntos pela Segurança, que se soma a muitos outros investimentos que estão trazendo excelentes resultados para a segurança pública no Estado”, destacou Raquel.
A recente condenação do humorista Leo Lins, sentenciado a mais de oito anos de prisão por piadas consideradas ofensivas, é um marco preocupante no avanço do autoritarismo moderno disfarçado de justiça social. O que está em julgamento não é apenas um comediante, mas o direito de todos nós pensarmos e falarmos livremente.
Como disse o psicólogo e intelectual canadense Jordan Peterson: “Para poder pensar, você tem que correr o risco de ofender”. Essa frase resume com perfeição a natureza da liberdade de expressão como um direito absoluto. Nenhuma sociedade pode se dizer verdadeiramente livre se os cidadãos precisam pedir permissão para dizer o que pensam – ou se devem medir cada palavra para não ferir sensibilidades alheias.
Pensar implica questionar. Questionar implica desafiar o estabelecido. E isso, inevitavelmente, pode ofender.
O humor – especialmente o humor ácido, transgressor e politicamente incorreto – sempre foi uma das formas mais legítimas de crítica social. O palco de um comediante não é tribunal. A piada não é crime. Ela pode ser pesada, desconfortável, inaceitável para alguns – mas é exatamente esse desconforto que protege o pensamento livre.
Punir alguém por piadas é dar ao Estado o poder de definir o que é “aceitável” de ser dito. Hoje é o humorista. Amanhã, o jornalista. Depois, o cidadão comum.
O argumento de que certas falas “ferem grupos vulneráveis” ignora um princípio fundamental: a liberdade de expressão protege o discurso impopular, não o politicamente correto. O discurso consensual não precisa de proteção. É o direito de dizer o impopular, o inconveniente e o ofensivo que garante a pluralidade democrática.
Censurar o humor não protege a sociedade – infantiliza e enfraquece. E o risco que corremos ao permitir isso é o de uma geração incapaz de lidar com a realidade sem mediação do Estado.
O caminho para uma sociedade madura e verdadeiramente democrática passa pelo embate de ideias, não pelo silenciamento. O limite da liberdade de expressão não deve ser o desconforto do outro, mas a ação concreta e comprovável de incitação à violência – algo bem diferente de uma piada contada num palco.
Em tempos sombrios, defender a liberdade de expressão – inclusive o direito de ofender – é mais do que um posicionamento. É um ato de coragem.
*Mestre em Direito pela Universidade de Montreal e especialista sênior em Compliance em Crimes Financeiros e normas Anti-corrupção.
Em mais uma iniciativa voltada ao fortalecimento da infraestrutura e à atração de capital estrangeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou, hoje, à França, acompanhado do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE). A missão oficial tem como um dos alvos a prospecção de investimentos estratégicos para o setor portuário, aeroportuário e hidroviário brasileiro.
A viagem faz parte de uma agenda diplomática mais ampla que inclui encontros com empresários, fundos de investimento e autoridades do governo francês. No centro das negociações, o governo federal quer apresentar o Brasil como um destino seguro e rentável para o capital estrangeiro em setores de infraestrutura, logística e transição energética. Além disso, o governo brasileiro deve discutir acordo Mercosul-UE.
Silvio Costa Filho, que tem atuado com protagonismo à frente da pasta, destacou o papel central dos portos, aeroportos e hidrovias na nova estratégia de desenvolvimento do país. “Estamos trabalhando com o presidente Lula para modernizar e ampliar a capacidade dos nossos aeroportos, hidrovias e portos. Modernizar a nossa infraestrutura é uma prioridade do governo federal. Com isso, vamos atrair novos investidores para o Brasil, gerando emprego e renda”, afirmou o ministro.
“A visita à França é uma oportunidade concreta de atrair investimentos sustentáveis e consolidar parcerias de longo prazo”, completou Costa Filho que, ao lado do presidente Lula, tem trabalhado muito pelo Brasil e por Pernambuco na atração de investimentos para fortalecer cada vez mais os setores.
Fontes do Palácio do Planalto indicam que Lula pretende usar sua influência internacional para destacar o novo momento político e econômico do país, em contraste com os anos de instabilidade que afastaram investidores estrangeiros. A missão deve resultar na assinatura de acordos entre os governos brasileiro e francês.
Antes de sair do Brasil, a deputada federal Carla Zambelli (PL) disse ter arrecadado ao menos R$ 285 mil de doações via Pix feitas por apoiadores e seguidores nas redes sociais. Zambelli divulgou a “vaquinha” para adquirir dinheiro para pagar multas determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após a condenação da deputada por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023.
Na manhã do dia 19 de maio, Zambelli lançou a “campanha Pix” em suas redes sociais. Ao final do dia, a deputada publicou uma foto de sua conta bancária, mostrando o saldo de R$ 166 mil, afirmando ser resultado das doações dos seguidores. Zambelli disse, no entanto, que o montante ainda não seria suficiente para o pagamento da dívida. As informações são do portal Estadão.
Já no dia 21 de maio, a deputada publicou outra foto do seu extrato bancário, mostrando novamente o valor, segundo ela, arrecadado pela “vaquinha”. “Já conseguimos arrecadar R$ 285 mil reais nesta campanha tão necessária para o pagamento das multas injustas e completamente desproporcionais, impostas por uma perseguição implacável”, disse Zambelli na publicação.
Ontem, Zambelli disse que deixou o País. Ela viajou ao exterior inicialmente para buscar tratamento médico, segundo ela, e vai pedir licença não remunerada de seu mandato na Câmara dos Deputados. Em 15 de maio, a deputada foi condenada a pagar, junto com o hacker Walter Delgatti, R$ 2 milhões por danos materiais e morais coletivos pela invasão ao sistema do CNJ. A decisão também estabeleceu multas individuais de cerca de R$ 2,1 milhões para a deputada e de aproximadamente R$ 520 mil para o hacker. Os valores exatos ainda serão calculados no processo.
Além das multas, a deputada também foi condenada a dez anos de prisão e perda do mandato. Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), Zambelli “comandou” e ajudou no “planejamento” do ataque cibernético. O hacker confessou os crimes.
Em outra ação judicial, a Corte já tem maioria para condenar Zambelli por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com uso de arma de fogo. O julgamento foi suspenso em março a pedido do ministro Kassio Nunes Marques.
Mesmo fora do Brasil, Zambelli continua pedindo Pix
Mesmo após deixar o Brasil, a deputada do PL continua pedindo Pix nas redes sociais. Além de solicitar dinheiro em publicações, Zambelli colocou os dados bancários na descrição de seus perfis.
Antes de sair do Brasil, Carla repassou a administração de suas redes sociais para sua mãe, Rita Zambelli. “Tomei a decisão de transferir oficialmente a titularidade das minhas redes sociais, como herança, para minha mãe, Rita Zambelli, uma mulher íntegra, de princípios sólidos, que carrega os mesmos valores que sempre defendi”, disse a deputada.
Zambelli ainda prosseguiu afirmando que sua mãe é também sua “pré-candidata a deputada federal no próximo ano, justamente para dar continuidade a essa luta que é de toda a nossa família e de milhões de brasileiros que se recusam a se curvar diante do autoritarismo”.
Bolsonarista pretende fazer campanha na Europa
A deputada do PL afirmou em entrevista nesta terça-feira que pretende atuar pelo fortalecimento da direita nos países da Europa e “resistir, voltar a ser a Carla que eu era antes das amarras que essa ditadura nos impôs”.
Ela mencionou a articulação feita pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos, onde ele atua para tentar influenciar o governo Trump a impor sanções contra autoridades brasileiras, como exemplo do que ela pode fazer na Europa.
“(O trabalho de Eduardo) Pode ser feito na Europa também. A (primeira-ministra da Itália, Georgia) Meloni precisa começar a entender o que está acontecendo. A Espanha precisa acordar, que a esquerda está fazendo muito mal no país. O que o (Emmanuel) Macron está fazendo com a França. Eu quero estar nesses lugares todos. Ajudar o Chega em Portugal. O conservadorismo precisa avançar, e o globalismo, a esquerda precisa recuar”, declarou.
Zambelli afirmou que está nos EUA atualmente para realizar tratamentos médicos, mas seguirá rumo à nação europeia ainda nesta semana. Ela planeja morar inicialmente em Roma e, depois, no interior do país. “Eles vão tentar me prender na Itália, mas eu não temo, por que sou cidadã italiana e lá eu sou intocável, a não ser que a justiça italiana me prenda”, disse, entrevista à CNN Brasil.
A mais recente pesquisa Quaest, divulgada hoje, aponta que a desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu 57%, enquanto a aprovação caiu para 40%. Esse é o pior índice desde o início do terceiro mandato do petista.
Segundo fontes do governo, há uma percepção interna de que, mesmo com sinais de melhora na economia, como a redução na percepção de inflação de alimentos, a agenda negativa tem dominado o noticiário e impactado significativamente a popularidade do presidente.
Por isso, o governo está em “alerta máximo”. A estratégia agora é tentar emplacar pautas positivas e ter maior cuidado com anúncios e medidas que possam gerar ruídos.
Crise no INSS e alta do IOF
A expectativa dentro do governo era de que, neste intervalo da pesquisa, o governo já estivesse em processo de recuperação da popularidade.
No entanto, após o escândalo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), houve uma nova queda na avaliação.
De acordo com a pesquisa, 82% dos entrevistados tomaram conhecimento do escândalo, e 31% atribuem a responsabilidade ao governo federal.
A demora na resposta e a condução da crise, incluindo a saída tardia do então ministro da Previdência, Carlos Lupi, ainda segundo fontes, foram apontadas como fatores que agravaram a situação.
Além disso, a manutenção do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para a compra de dólares também gerou críticas.
Embora apenas uma parcela da população tenha tomado conhecimento da medida, 50% dos que souberam consideraram que o governo errou ao mantê-la.
Interlocutores avaliam que, se não fossem esses dois fatores – fraude no INSS e alta no IOF – isto é, essa agenda negativa, certamente o governo já começaria a ver uma leve recuperação da aprovação, o que não aconteceu.
Nesse sentido, a percepção interna é de que o governo precisa evitar novos desgastes e focar em entregas concretas que impactem positivamente a vida da população.
A alta procura pelo “Bora Empreender Mulher”, do Governo do Pernambuco, levou à ampliação do prazo do programa que oferece taxas mais atrativas para as empreendedoras do Estado, para o próximo 31 de agosto. Aquelas formalizadas seguem contando com taxa de juros de 0.65% mensal, enquanto as informais ainda aproveitam a mensalidade de 0.75%, para pagamentos realizados sem atraso.
Essa linha de crédito oferecida pela Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE), em parceria com a Secretaria Estadual da Mulher, fomenta a economia do Estado, focando especialmente na mulher que já empreende ou que pretende tocar seu próprio negócio.
“Depois de observar os números positivos da linha, com as taxas especiais em alusão ao Mês da Mulher, percebemos a importância de ampliar essa oportunidade. Para se ter uma ideia, mais de 70% de todas as operações de crédito da AGE são liberadas para mulheres, que também se mostram melhores pagadoras e empreendedoras mais responsáveis”, apontou Angella Mochel, diretora-presidente da AGE, órgão ligado à Secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco (Sedepe).
A desaprovação de Lula (PT) oscilou para cima dentro da margem de erro e chegou a 57% dos eleitores brasileiros, aponta pesquisa Quaest divulgada hoje. É o pior índice desde o início do mandato.
Já a aprovação da gestão do presidente oscilou para baixo dentro da margem de erro, para 40%, e é a menor desde o início do mandato. Veja os números:
· Aprova: 40% (eram 41% na pesquisa feita no final de março e divulgada em abril);
· Desaprova: 57% (eram 56%);
· Não sabe/não respondeu: 3% (eram 3%).
A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa Quaest foi encomendada pela Genial Investimentos e realizada entre os dias 29 de maio e 1º de junho. Foram entrevistadas 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em todo o Brasil.
A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) se mostrou contrária aos gestos feitos pelo presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, ao ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT). Recentemente, o dirigente chegou a dizer que Ciro era o melhor nome da oposição para enfrentar o PT naquele Estado, o que gerou embate interno na bancada nordestina.
“Ciro não tem afinidade com o PL. Ele é China. Nos não somos China, nós estamos tentando defender o Brasil da invasão chinesa. Não tem problema a China comprar no Brasil, mas ela não pode querer comprar o Brasil. Não vejo a menor possibilidade desse alinhamento com o Ciro”, reagiu, ontem, a deputada Bia Kicis (PL-DF), ao ser abordada sobre um possível alinhamento do PL a Ciro pelo repórter Felipe Klisma, da rede ANC, a notícia do Ceará, parceira do podcast Direto de Brasília.
Para a parlamentar, querer o apoio do PL todo mundo quer, até o PT. “Mas não vai ter”, disparou. A deputada reforçou que o nome do partido no Ceará é o de seu colega de Câmara Federal, André Fernandes, que perdeu a disputa para a Prefeitura de Fortaleza por pouca margem de votos, mas que não pode ser candidato a governador porque não tem a idade mínima exigida por lei.
“É uma questão de conhecer a história. André fez uma linda campanha em Fortaleza, enquanto Ciro é de esquerda e alinhado com a China, defensor dos interesses da China. O Ciro pode até ter sido simpático à candidatura do André, pode ter apoiado, e todo apoio é bem-vindo. Agora, aliança é outra história. O PL tem bons quadros, não apenas no Ceará, mas em todos os estados”, disse.
Bia Kicis defende perseguição política para Carla Zambelli e Eduardo Bolsonaro
Por Larissa Rodrigues Repórter do blog
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que deixou o Brasil pela fronteira com a Argentina, é uma perseguida política, assim como o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos. A narrativa foi defendida pela deputada federal Bia Kicis (PL-DF), ontem (3), em entrevista ao podcast Direto de Brasília, comandado pelo titular deste blog.
Na opinião de Bia Kicis, o Brasil não vive mais uma democracia. “Estamos vivendo a ditadura da toga e isso já vem dos tempos. Desde as últimas eleições que a gente observou que os conservadores, apoiadores do Bolsonaro, eram, sim, massacrados. Nós tínhamos as nossas redes suspensas, canceladas, publicações retiradas, dizia-se que nós estávamos fazendo fake news. Mas o que são fake news, né? Eu digo que são verdades inconvenientes”, defendeu.
Durante toda a entrevista, a deputada desvalorizou o trabalho do STF, ignorando a robustez do processo contra Zambelli, condenada a 10 anos de prisão pela Primeira Turma do Supremo pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ontem, Zambelli anunciou que viajou para os Estados Unidos e seguirá para a Itália. Ela disse que não pretende retornar ao Brasil, devendo se licenciar do mandato, assim como Eduardo Bolsonaro.
Sobrou até para a primeira-dama, Janja da Silva, considerada por Kicis “fim de linha”. “Ela submete o Brasil a uma situação vexatória. Janja é fim de linha”, disparou. “Ela atrapalha e muito (o governo). Da mesma forma que eu falava que o Brasil não merecia a Dilma presidente, ocorre com a Janja. Ela é uma pessoa sem noção, não tem o mínimo respeito pelo povo, acha que tem o direito de gastar o dinheiro do contribuinte como se fosse ministra”, avaliou.
Uma coisa não se pode negar: os bolsonaristas estão com os discursos afiados e alinhados, mesmo que não guardem muita responsabilidade com a realidade. O perigoso é que os eleitores dessa parcela da política brasileira também não estão com o humor ancorado no que é fato, mas exatamente como os fatos são interpretados e narrados pela bolha.
Mourão e Bolsonaro se complicam – O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou que o senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) preste depoimento à Polícia Federal sobre um telefonema entre ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na semana passada, Mourão prestou depoimento como testemunha indicada por Bolsonaro na ação que apura a existência de uma trama golpista após as eleições de 2022, na qual o ex-presidente é réu. As informações são do jornal O Globo. Mourão disse ao site Metrópoles que foi procurado por Bolsonaro para reforçar às autoridades que nunca ouviu menção sobre golpe de Estado ou de ruptura democrática.
Silvinho homenageado na Câmara do Recife – A Câmara Municipal do Recife aprovou, por unanimidade, ontem (3), o projeto do vereador Hélio Guabiraba (PSB) que concede a Medalha de Mérito José Mariano ao ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos). A honraria é uma das mais importantes do Legislativo recifense e reconhece personalidades que contribuem significativamente para o desenvolvimento da cidade.
Relatório do TCE aponta irregularidades– Relatório de auditoria especial do Tribunal de Contas do Estado (TCE) comprovou irregularidades em 35 termos de fomento firmados entre a Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca de Pernambuco e pelo menos 14 entidades envolvidas na realização de feiras agropecuárias. Os problemas vão desde a inexigibilidade de licitação que antecedeu as contratações até pagamentos em duplicidade. Os repasses, que somaram R$ 7,4 milhões em dois anos, passaram pelo crivo de três secretários estaduais e privilegiaram redutos eleitorais de aliados da governadora Raquel Lyra (PSD).
Pernambuco não se resume a João e Raquel– Em meio à tensão entre a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e o Governo do Estado, o deputado estadual Renato Antunes (PL) deu uma declaração à imprensa, ontem (3), que chama à responsabilidade os dois lados. Muitos dizem que a antecipação da eleição de 2026 já vem ocorrendo em Pernambuco e que o pano de fundo da falta de entendimento entre a Alepe e o Poder Executivo é nada mais do que uma queda de braço entre aliados do prefeito do Recife, João Campos (PSB), e da governadora Raquel Lyra (PSD), que vão se enfrentar ano que vem. Na opinião de Renato Antunes, Pernambuco não se resume a João e Raquel.
O que disse Antunes– Ontem, a bancada do governo esvaziou mais uma vez o plenário da Alepe, porque, na cabeça dos articuladores políticos de Raquel Lyra, ou a Casa vota tudo que ela quer ou não pode votar nada. Nesse contexto, o reajuste dos professores não foi votado por falta de quórum. Eis o que declarou Renato Antunes: “Vai terminar o governo levando a culpa, porque o salário do professor não vai ser votado. E até quando vai esvaziar? Ou vota tudo ou não vota nada? Vai ficar nessa até a eleição? E Pernambuco se resume a João e Raquel, para a gente ficar nessa briga, nesse impasse? Não pode”, disse. Por outro lado, o parlamentar também observou: “Não se pode fazer oposição de fígado, e eu acho que a oposição esticou a corda demais. Quem tem a perder aqui é o povo de Pernambuco”, completou.
CURTAS
Falta de sensibilidade 1– Membros da comunidade autista de Pernambuco, em especial mães de crianças e adultos autistas, têm reclamado da falta de políticas públicas no Estado para atender ao segmento. Apontam o inexpressivo investimento da gestão Raquel Lyra (PSD) no atendimento às pessoas autistas, que, segundo relatório do Tribunal de Contas (TCE), foi de insignificantes R$ 89 mil, enquanto os municípios ostentam, por exemplo, festas de São João milionárias com ajuda do governo. Para se ter uma ideia, o cachê de Wesley Safadão em Caruaru é de R$ 1,2 milhão. Claro que ninguém pode questionar a importância do São João para a cultura, a economia e o turismo de Pernambuco. É preciso investir mesmo. Mas não se vê a mesma prioridade sendo dada às pessoas com autismo e suas famílias exaustas e invisibilizadas. Essa parcela da população precisa de mais celeridade e sensibilidade do poder público.
Falta de sensibilidade 2– Mães atípicas que conversaram com este blog, inclusive, lembram que a comunidade autista em Pernambuco é imensa e pode definir uma eleição para o Poder Executivo, por exemplo. Estima-se que haja 200 mil pessoas com autismo no Estado notificadas, cada uma delas com pelo menos dois familiares auxiliando, ou seja, 400 mil pessoas envolvidas com a causa. Se unidas, como é de costume entre as mães atípicas — já que, na maioria das vezes, só encontram acolhimento na própria comunidade —, elas decidem rapidinho 2026, antes que os candidatos e candidatas comecem oficialmente suas campanhas.
Magno lança livro– O titular deste blog lança, no próximo dia 9, a sua mais nova obra, Os Leões do Norte, publicada pela EuEscrevo Editora. O evento ocorre a partir das 18h, no Boteco Porto Ferreiro, localizado na Avenida Rui Barbosa, 458, bairro das Graças, no Recife. Resultado de uma extensa pesquisa jornalística e historiográfica, o livro reúne 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco, que exerceram mandatos entre 1930 e 2023. Trata-se de uma contribuição essencial para a preservação da memória política e institucional do Estado, destacando o papel de Pernambuco como berço de lideranças que marcaram a história nacional.
Perguntar não ofende: Quando Alepe e Governo do Estado voltarão a se entender?
Uma das maiores aliadas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) diz que acreditará até o fim em uma eventual reversão da inelegibilidade do correligionário. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, com Magno Martins, a liberal diz que a direita tem muitos nomes viáveis, mas a escolha necessariamente terá que ser feita pelo ex-presidente e acatada por seus defensores. “Acredito em milagres”, resumiu.
Indagada sobre quem deveria ser o candidato, caso o cenário não mude para 2026, Bia afirmou que era uma “pergunta complexa”. “A gente espera que aconteça uma reviravolta. O cenário está mudando um pouco. Se o candidato não for Jair Bolsonaro, será alguém que ele apontar. Temos alguns nomes que se mostram viáveis, mas fica difícil apontar alguém sem as bênçãos do presidente”, reconheceu a deputada.
Bia Kicis conta que acredita que o ex-presidente segure a decisão até depois das convenções, mesmo que ele, de fato, não possa concorrer novamente ao Palácio do Planalto. “É uma possibilidade (adiar a decisão). Ele não vai fazer nada sem estar muito certo. Vamos esperar o tempo certo para entender o que vai acontecer. Sei que Bolsonaro vai indicar, e esse será o nome. Mas meu coração está com ele, ainda espero que ele seja o candidato”, afirmou. “O Lula também estava inelegível. E eu acredito em milagres”, completou Bia Kicis.
SENADO Sobre a disputa no campo da direita no Distrito Federal, a deputada mantém sua pré-candidatura ao Senado. Ela concorre com nomes como o governador Ibaneis Rocha (MDB), o senador Izalci Lucas e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) por uma das duas vagas da chapa majoritária.
“A vontade do senador Izalci não é pela reeleição, mas por disputar o governo. A primeira-dama Michelle é um nome forte, cotado até para a Presidência da República, então a primeira vaga é dela. O governador Ibaneis tem aprovação, mas nunca foi testado como legislador. Eu já fui, fui a deputada federal mais votada do Brasil proporcionalmente. Tenho o apoio do presidente Bolsonaro, vou conversar com o presidente do meu partido, Valdemar Costa Neto, e isso vai ser decidido em grupo. Mas posso dizer que hoje estou em campanha para o Senado”, concluiu.