Escolher um carro econômico pode proporcionar maior durabilidade e menores custos de manutenção
Quando o assunto diz respeito à escolha de um carro para o uso cotidiano, é preciso considerar duas palavras fundamentais: praticidade e economia. De fato, além de buscar um veículo que ofereça conforto e agilidade para enfrentar o trânsito no dia a dia, é elementar que o veículo seja eficiente no consumo de combustível e, além disso, tenha um custo de manutenção relativamente acessível, que se encaixe no orçamento do proprietário.
Nesse sentido, visando facilitar no momento de escolher um carro econômico e eficiente, o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) construiu uma lista com os carros mais eficientes e econômicos da atualidade. Em 10º lugar, encontra-se o Fiat Mobi 1.0, com consumo energético de 1,50 MJ/km, alcançando 13,5 km/l na cidade com gasolina.
O Hyundai HB20 1.0 vem em 9º lugar, com 1,49 MJ/km e 13,6 km/l na cidade. Em 8º lugar, o Hyundai HB20S 1.0 também registra 1,49 MJ/km, fazendo 13,4 km/l na cidade. O Volkswagen Polo 1.0 aspirado ocupa o 7º lugar, com consumo de 1,48 MJ/km e 13,7 km/l na cidade. Já o Fiat Cronos 1.0, em 6º, faz 1,47 MJ/km e 13,4 km/l.
Na 5ª posição, o Peugeot 208 1.0 alcança 1,47 MJ/km e 13,3 km/l. O Chevrolet Onix 1.0, em 4º, tem 1,46 MJ/km e 13,6 km/l. No 3º lugar, está o Volkswagen Polo 1.0 TSI, com 1,45 MJ/km e 13,7 km/l. O Chevrolet Onix Plus 1.0, 2º colocado, consome 1,42 MJ/km e faz 13,5 km/l na cidade. Em 1º lugar, o Renault Kwid 1.0 destaca-se com 1,36 MJ/km e 15,3 km/l.
No cotidiano, como economizar no uso do carro?
Inicialmente, é importante destacar que, mesmo com a escolha de um carro econômico, algumas atitudes podem acabar contribuindo ainda mais para a redução dos gastos. Por exemplo, a manutenção preventiva pode acabar evitando que pequenos problemas transformem-se em reparos grandes e caros.
Por essa razão, é importante realizar revisões periódicas. Além disso, manter a calibragem correta dos pneus contribui para a economia de combustível e prolonga a vida útil dos pneus. Dirigir de forma consciente, evitando acelerações e frenagens bruscas, também pode ajudar a reduzir o consumo de combustível.
Outro fator importante é evitar o excesso de peso no veículo, já que, quanto mais pesado o carro, mais combustível ele consome. Nesse sentido, remover objetos desnecessários do porta-malas pode fazer uma diferença significativa em longo prazo.
Usar menos o ar-condicionado também pode reduzir o consumo de combustível em 15% a 20%. Para diminuir sua utilização, é recomendado estacionar na sombra, aplicar películas escurecedoras nos vidros e desligar o ar alguns minutos antes de chegar ao destino, o que ajuda a evitar a formação de fungos no sistema.
No fim, para aqueles que buscam aliar economia de combustível com um preço mais acessível na compra, uma opção interessante são os carros de leilão de banco. Esses veículos, muitas vezes, são recuperados de financiamentos que não foram quitados, permitindo que sejam vendidos por valores muito abaixo do mercado.
Muitos modelos populares, como Chevrolet Onix, Fiat Argo e Hyundai HB20, podem ser encontrados em leilões a preços bastante competitivos. No entanto, antes de fechar a compra, é importante conferir o histórico do veículo, as condições de pagamento e, claro, o estado de conservação do carro. É recomendável, portanto, consultar um mecânico de confiança antes de fechar o negócio.
A Fiat lançou uma série especial, a Tributo 125, para comemorar os 125 anos de história da marca. A iniciativa terá modelos Argo, Pulse, Fastback, Strada e Toro – cada qual com detalhes exclusivos em suas versões mais populares. Há conteúdo extra, claro, e cores diferenciadas. Todos possuem rodas escurecidas e emblemas para destacar o design. O interior ganhou bancos e volante revestidos em couro, acabamento em bronze e a logo Fiat em dourado. A série também conta com ar-condicionado digital e central multimídia de série em todas as versões.
Confira mais detalhes sobre a série especial Tributo 125 anos em cada modelo:
Argo – Baseada na versão Drive, vem com bancos e volantes em couro, sistema Keyless, ar-condicionado digital e a possibilidade de pintura perolizada bicolor, essa série traz bons motivos para comemorar, unindo qualidade e estilo. Conta ainda com badges laterais exclusivos, rodas em liga leve escurecidas de 15”, faróis de neblina, sensor de estacionamento traseiro e câmera de ré. Preço do Argo Tributo 125: R$ 93.990
Pulse – A novidade vem em dose dupla: a versão Drive T200 está de volta, também com bancos e volante em couro, sistema Keyless, rodas escurecidas de liga 17”, faróis de neblina, câmera de ré e a central multimídia de 10,1”. Com sua pintura perolizada ou metalizada bicolor.
Preço do Pulse Tributo 125: R$ 128.990
Fastback – Também leva bancos e volante em couro, central multimídia de 10,1”, pintura com teto bicolor, badges laterais da série e rodas de liga leve escurecidas de 17”. Por fim, e melhor, keyless entry’n’go, partida remota, freio de mão elétrico, faróis de neblina e acabamento interno escurecido.
Preço do Fastback Tributo 125: R$ 133.990
Strada – A líder de vendas no mercado brasileiro chega baseada na versão Volcano automática, mas com equipamentos exclusivos. Além dos itens visuais da versão, como os emblemas, traz também ar-condicionado digital, câmera de ré, rodas em liga leve escurecidas, comando borboleta para troca de marchas no volante, acabamento interno escurecido, volante em couro, bancos em couro/tecido e teto pintado em preto brilhante.
Preço da Strada Tributo 125: R$ 134.490
Toro – Na Tributo 125, a Toro entrega os equipamentos da versão Volcano, equipada com uma tela Multimídia de 10,1”, câmera de ré e sistema Adas – assistência avançada ao condutor). Seu visual é complementado por rodas de liga leve escurecidas, acabamento interno escurecido, volante revestido em couro, bancos que mesclam couro e tecido, além de um teto pintado em preto brilhante.
Preço da Toro Tributo 125: R$ 184.490
Fastback 100 mil – O Fastback foi apresentado como conceito no Salão do Automóvel de São Paulo em 2018. Agora chega às 100 mil unidades produzidas em setembro. O SUV cupê, nova categoria dos médios, é o segundo da Fiat a ser produzido no Brasil e, junto com o Pulse, tem fortalecido a presença da marca em um dos segmentos que mais crescem no país. No último mês, a Fiat conquistou a terceira posição no disputado mercado de SUVs, com 7.962 unidades emplacadas e uma participação de 9,9%. O Fastback, por sua vez, registrou mais de 4.408 unidades vendidas em agosto, um dos melhores desempenhos desde o lançamento. Além do Brasil, atualmente o modelo é exportado para 14 países. Toda a linha é equipada com motores turbo, oferecendo duas opções de motorização. O motor turbo 200 Flex, com 130 cv e torque de 200 Nm, acelera de 0 a 100 km/h em apenas 9,4 segundos, sendo o mais rápido entre os modelos 1.0 turbo. Já o motor turbo 270 flex, nas versões Limited Edition Powered by Abarth e Abarth, entrega 185 cv com etanol (180 cv com gasolina) e 270 Nm de torque, permitindo ao Fastback atingir 100 km/h em apenas 7,6 segundos com etanol.
Linha 2025 do Mercedes GLC – A nova geração do Mercedes-Benz GLC acaba de desembarcar no Brasil nas configurações tradicional e cupê, ambas com o mesmo conjunto mecânico eletrificado. O preço sugerido é de R$ 532 mil para o SUV. O cupê só terá preços divulgados mais à frente. Aliás, este ficou maior (32mm), sendo 15mm a mais de entre-eixos (2.888 mm). Já o GLC tradicional ganhou 6 centímetros e chegou aos 4,71 metros de comprimento total. Ambos são na configuração GLC 300 4Matic, mas com algumas especificações distintas. O SUV, por exemplo, tem acabamento exterior e interior Avantgarde, com apliques cromados e trilhos de teto em alumínio polido. O cupê usa acabamento AMG Line, incluindo visual externo e interno com pegada mais esportiva. Quanto à motorização, os dois compartilham o mesmo conjunto: motor 2.0 turbo a gasolina com 258 cv de potência e 40,7kgfm de torque. O 2.0 é ajudado por conjunto do tipo híbrido-leve, o que inclui um gerador de partida integrado de segunda geração (ISG) e um sistema elétrico de bordo de 48 volts. Dados de fábrica indicam aceleração de 0 a 100 km/h em 6,2 segundos no caso do SUV e 6,3 segundos no caso do cupê. Já a velocidade máxima é de 240 km/h e 246 km/h, respectivamente. O câmbio é automático de 9 marchas com sistema de tração integral.
Novo Mini elétrico – O charmoso modelo da marca inglesa chega ao Brasil renovado, em duas versões. A pré-venda dos modelos será anunciada em breve. O inédito Cooper E substitui o Cooper SE da geração anterior – e agora com mais desempenho e maior alcance. Vem com um motor elétrico de 184 cv e 29,0kgfm de torque. Com esse conjunto, o novo modelo acelera de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos. O alcance divulgado pelo Inmetro é de até 246 quilômetros. A nova versão topo de linha tem, por sua vez, tem 218 cv e 33,0kgfm de torque e acelera de 0 a 100 km/h em apenas 6,7 segundos. Para o Cooper SE, o alcance divulgado pelo Inmetro chega a 303 quilômetros, devido à bateria de maior capacidade, com 54,2 kWh.
Hyundai Ioniq 5: R$ 395 mil – A marca coreana, agora sem vinculação com o grupo brasileiro Caoa, começou a pré-venda do Ioniq 5, veículo 100% elétrico. Ele é vendido em versão única, a Signature, por R$ 394.990 e foi atualizado mundialmente em março – quando ganhou bateria de 84,0 kWh e tem autonomia de 374 km, segundo o Inmetro. As primeiras unidades serão entregues em novembro. O modelo é compatível com recarregadores ultrarrápidos de até 800V ou 350 kW (DC), o que garante recarga de 10% a 80% em 18 minutos. Ele vem equipado com dois motores elétricos integrados aos eixos dianteiro e traseiro, com torque máximo de 61,6 kgfm e 325 cv de potência. A velocidade máxima é de 185 km/h – e a aceleração de 0 a 100 km/h leva apenas 5,3 segundos. Quem tiver interesse no modelo deve preencher formulário no site da Hyundai, com depósito para a reserva de R$ 5 mil.
9 milhões de BYD – A gigante chinesa BYD acaba de estabelecer um marco relevante na indústria automotiva: atingiu a produção de 9 milhões de elétricos e híbridos plug-in. A conquista foi celebrada na fábrica de Shenzhen-Shanwei, com a produção do supercarro elétrico Yangwang U9. O número confirma o rápido crescimento da empresa no mercado global de elétricos e híbridos. Esse marco foi alcançado apenas dois meses após a empresa produzir seu veículo de número 8 milhões, um BYD Dolphin fabricado na na Tailândia.
Basalt no dia 2 – A Citroën finalmente confirmou para a quarta-feira (2) o lançamento do Basalt, produzido em Porto Real, RJ. Ele chega para competir no B-SUV, subsegmento de menor porte na categoria. Para sua produção, foram investidos R$ 2,5 bilhões – na modernização e preparação da fábrica para a nacionalização dos carros na plataforma iniciada com o hatch C3 e com o SUV compacto C3 Aircross. Para a próxima fase (2025-2030), o investimento será de R$ 3 bilhões. O Citroën Basalt oferecerá versões com motor 1.0 litro turbo, de 130 cv, já presente em outros modelos como C3, Fiat Pulse e Peugeot 208. Esse motor será sempre combinado com um câmbio automático do tipo CVT. E haverá também uma opção mais acessível, equipada com motor 1.0 Firefly aspirado de 75 cavalos de potência.
Consorciados buscam por carros de R$ 50 mil – Um levantamento do Klubi, única fintech autorizada pelo Banco Central a operar com consórcios no país, traz um novo dado sobre os membros do consórcio automotivo no país. Eles apontam algo inédito no mercado: diferente do valor médio dos planos contratados, que é de R$ 75,7 mil, o Klubi apurou a moda aritmética do montante – o valor mais procurado pelos membros do consórcio automotivo, descobrindo um número mais baixo que a média: R$50 mil. Como o carro 0km mais barato no mercado atualmente está sendo vendido a partir de R$ 74 mil (Fiat Mobi versão Like), os R$ 50 mil contratados pelos membros do consórcio miram os veículos seminovos.
Comprar ou trocar de carro até 2025 – Uma pesquisa da Webmotors, principal portal de negócios e soluções para o segmento automotivo, revela que 89% dos entrevistados têm a intenção de comprar ou trocar de carro até 2025. Desse total, 63% pretendem fazê-lo ainda no segundo semestre deste ano. Ao todo, 84% dos respondentes têm automóvel. Entre eles, 26% adquiriram o veículo há um ano, enquanto 17% efetuaram a compra faz dois anos. Em relação ao perfil do carro atual, 29% dos que possuem um veículo têm um SUV, 24% são donos de um automóvel fabricado entre 2016 e 2019, 24% proprietários de modelos entre 2020 e 2023, e 22% de automóveis produzidos de 2012 a 2015. O estudo da Webmotors mostra também que as principais motivações para promover a substituição são o costume de trocar o veículo (42%), o envelhecimento do carro atual (29%), a necessidade de um automóvel mais econômico (15%) e ter um modelo mais potente (15%).
Carros como fonte de subsistência – Está tramitando no Congresso o Projeto de Lei 2271/24, que concede prazo de 48 horas para o motorista regularizar veículo utilizado para subsistência antes de ele ser retido por questões burocráticas especificadas pelo Código de Trânsito Brasileiro. O autor da proposta, Adail Filho (Republicanos-AM), explica que há uma parcela significativa de trabalhadores autônomos e microempreendedores que dependem diretamente de seus veículos para exercer suas atividades profissionais. “Recorrentemente, esses cidadãos enfrentam situações em que seus veículos são apreendidos por questões burocráticas, acarretando não apenas prejuízos financeiros, mas também a interrupção de suas atividades laborais, comprometendo diretamente sua fonte de renda e subsistência”, defende.
Análise dos consórcios – A venda de novas cotas de veículos foi, no acumulado até agosto, de apenas 1,4%, com 2,2 milhões de adesões este ano. Mas houve alta nos tíquetes médios do consórcio de veículos leves, pesados e também de motocicletas. E o total de créditos comercializados cresceu 10,7%, de R$ 113,2 bilhões para R$ 125,5 bilhões no comparativo interanual. Segundo dados divulgados pela Abac, a associação das administradoras de consórcio, houve avanço de 4% no acumulado de consorciados contemplados, com cerca de R$ 50 bilhões potencialmente injetados no mercado automotivo – valor 18,4% maior do que o registrado nos primeiros oito meses de 2023.
Dos 8,56 milhões de participantes ativos em veículos automotores, 54,9% pertencem ao grupo de veículos leves, 35,4% contemplam motocicletas e 9,7% são interessados na aquisição de caminhões, ônibus e implementos rodoviários.
Motoristas e o uso excessivo do acelerador – Segundo dados colhidos com base no monitoramento de mais de 11 mil veículos no Brasil e mais de 30 mil motoristas, a Mobs2 – empresa de IA e educação adaptativa para gestão de frotas – constatou que um dos erros mais comuns cometidos pelos motoristas é o uso excessivo do pedal do acelerador. Isso representa 55% das situações observadas. Além do mais, quase 16% dos motoristas monitorados fazem alta rotação do motor devido a trocas inadequadas de marcha, enquanto 10% adotam acelerações bruscas. Essas práticas não apenas aumentam o consumo de combustível, mas também comprometem a durabilidade do motor e a sustentabilidade ambiental, pois elevam as emissões de poluentes. O estudo da Mobs2 indica que a implementação de programas de educação para o trânsito pode reduzir significativamente o número de acidentes. “Em algumas empresas, identificamos até 46 erros de condução em apenas 1 km. Com o apoio da telemetria com educação recorrente, essa média diminuiu para menos de um erro por km, e já existem empresas que alcançaram impressionantes 0,01 erros por km”, comenta Rebeca Bezerra Leite, cofundadora e sócia-diretora na Mobs2.
Cinco cuidados que você deve ter com sua bicicleta – Quem pedala sabe o quão difícil e, ao mesmo tempo, importante, manter a bicicleta em bom estado. Mas vale a pena: os cuidados adequados não só prolongam a vida útil dos componentes, mas também melhoram o desempenho e a segurança. Então, agora vamos ver cinco cuidados essenciais – elaborados pela equipe da Motul Lubrificantes – que você deve ter com sua bicicleta.
Limpeza regular do quadro – É fundamental para remover sujeira e resíduos que podem causar desgaste. Utilize bons produtos para uma limpeza eficaz, especialmente para sujeiras mais resistentes como areia, poeira e lama. Prefira aqueles eficientes e biodegradáveis, adequados para diversos materiais, incluindo fibra de carbono e plásticos. Eles limpam o quadro e depositam uma camada protetora que evita o acúmulo de sujeira e poeira, sendo perfeito para quem não tem um espaço ao ar livre para realizar a limpeza.
Desengraxe da corrente e transmissão – A corrente da bicicleta, assim como o sistema de transmissão, deve ser limpa regularmente para garantir um funcionamento suave. Use um desengordurante eficiente que limpa a corrente sem danificar os materiais não ferrosos presentes na transmissão. O produto bom possui uma fórmula de secagem rápida e é biodegradável. Para os discos e pastilhas de freio, escolha um que limpa eficazmente poeira, graxa e alcatrão sem solventes, garantindo uma frenagem eficiente e segura.
Lubrificação da corrente – Após a limpeza, a lubrificação da corrente é essencial para um desempenho otimizado. Escolha um para condições secas, que proporciona uma lubrificação duradoura com tecnologia de éster – que melhora a adesão e a resistência à oxidação. Há alguns específicos para condições úmidas ou lama, garantindo proteção e desempenho mesmo em ambientes adversos.
Cuidados com os pneus – Manter os pneus em boas condições também é importante para a segurança e o desempenho da bicicleta. Há produtos específicos para vedar furos pequenos e médios em pneus sem câmara, evitando problemas durante suas pedaladas. Geralmente, esses selantes são fáceis de aplicar e eficazes na prevenção de vazamentos.
Manutenção geral e proteção – A manutenção geral inclui verificar e lubrificar componentes diversos como alavancas, cabos e pedais. Vale escolher, aqui, um lubrificante multiuso que protege contra corrosão e evita o engripamento das peças, mantendo todos os mecanismos da sua bicicleta funcionando suavemente.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico
A linha de picapes da Ram só tinha peso-pesados, com modelos gigantes e preços chegando facilmente aos R$ 500 mil. A aceitação até foi boa, mas como não temos supervagas nem estradas como os Estados, a Stellantis – dona da marca – resolveu criar uma linha intermediária para os brasileiros, focando no tamanho e no preço. A Rampage, então, passou a ter a primazia de ser Ram feita fora dos EUA. Chegou no ano passado na plataforma Small Wide 4×4, a mesma da Toro, Jeep Compass, Renegade e Commander.
Resultado: no acumulado de 2024, foram vendidas mais de 15 mil unidades. E se aproximou das concorrentes médias há mais tempo consolidadas no mercado – como a Chevrolet S-10 e a Nissan Frontier. Testamos a versão mais esportiva, e charmosa, delas: a R/T. E numa viagem Brasília-São Paulo – e ambas, também no uso urbano. Confira, então, o que ela tem a oferecer – ou a melhorar. A Rampage R/T custa R$ 292.990 e não tem kit de opcionais à disposição, mas apenas a cobrança de R$ 2 mil por cores especiais.
Excelente desempenho – A versão R/T vem com o motor 2.0 Hurricane 4 – que anda muito e bebe idem. É a picape mais rápida do Brasil atualmente. Desenvolve 272 cv de potência e 40,8 kgfm de torque. Faz de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos. E olhe que o motor é a diesel, garante uma aceleração constante, mas bem eficiente. Atinge 220 km/h de máxima, sendo a mais rápida da marca. Em retomadas e ultrapassagens, as acelerações são caprichadas, fortes e vigorosas. O câmbio automático da ZF tem nove marchas e é bem elástico, sem tranco, casando bem o motor turbodiesel. Aliás, tudo melhora quando se aciona o botão R/T: ele faz alguns gerenciamentos internos e deixa a picape mais arisca, nervosa, digamos assim.
Consumo alto – Ninguém espera que um propulsor a gasolina que gera 272cv seja econômico. Por isso, nem pense nessa associação. Segundo a própria Ram,o consumo é de 8 km/l na cidade e de 10 km/l na estrada. Na estrada, viajando de forma tranquila e respeitando-se os limites oficiais de velocidade, passamos fáceis dos 11/12km/l.
Acabamento – Veio com correções de falhas de modelos anteriores de marcas parceiras, como os Renegade e Compass de entrada – como alguns níveis de plástico e central multimídia acanhada. Agora, garante um conjunto sofisticado, semelhante ao usado no Jeep Commander. Enfim, o interior é bem montado e tem bons materiais – com acabamento em alcântara até na direção (embora, na unidade testada, já tenha sofrido algum desgaste).
Central multimídia e quadros de instrumentos – Outro pulo de qualidade em relação aos ofertados por marcas da empresa Stellantis. Tem 12,3 polegadas – e deve ser a maior e com mais brilho do segmento. É estilo flutuante, tela tátil rápida e sistema intuitivo. E traz conexão sem fio para Android Auto e Apple CarPlay. O ar-condicionado integrado é de fácil uso. O quadro de instrumentos é 100% digital, com computador de bordo multifunções – e tela com informações mais claras.
Suspensão – Como tem proposta esportiva, os conjuntos McPherson na dianteira e multilink na traseira são mais robustos e, como são sistemas independentes, ajudam a melhorar o conforto na cabine – embora R/T tenha suspensão ainda é mais rígida. Isso garante uma confortável condução tanto em trechos ruins quanto nas boas estradas pedagiadas do interior de São Paulo – e em maior velocidade.
E mais
✔ Portas USB – Aqui, a Jeep se rendeu às necessidades dos clientes e pôs à disposição seis delas em toda a cabine. Quatro são aos passageiros do banco traseiro, com duas do tipo C e duas convencionais. As duas restantes ficam no segundo andar do console central, sendo uma do tipo C e outra convencional.
✔ Itens de segurança – O pacote de segurança é padrão Jeep, linha mais cara: são 7 airbags, controles de tração estabilidade, assistente de partida em rampa, controle de descida,
Itens de conforto – Android Auto e Apple Car Play sem fios, carregador de celular por indução e chave presencial com partida por botão e remota na chave. A iluminação é completa em LEDs e freio de estacionamento eletrônico com auto hold.
Customização visual – A R/T, testada, vem com vários e diferentes visuais e acabamentos – como rodas de 19″ exclusivas, emblemas alusivos à versão, escapamento esportivo, teto pintado de preto, faixas exclusivas e revestimento interno de couro com suede e por aí vai.
Acessórios – A R/T já tem banco do motorista com ajuste elétrico, mas, por R$ 6 mil, pode levar o mimo para o passageiro. Se o condutor quiser, pode levar um som da Harman Kardon.
Trânsito, álcool e multas – Um projeto de lei que tramita na Câmara pode tornar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) ainda menos tolerante a crimes praticados sob a influência de álcool – ou de qualquer outra substância psicoativa, claro. A pena de homicídio culposo, por exemplo, deixa de ter um teto de 8 anos. Ele leva o sujeito culpado para a cadeia por até 18 anos. O texto foi apresentado à Câmara dos Deputados pelo deputado Cobalchini (MDB-SC). Pelo projeto, a pena para quem praticar homicídio culposo por dirigir embriagado passa a ser reclusão de 5 a 18 anos. Além de suspensão ou proibição de obter a permissão ou a habilitação para dirigir. Hoje a pena é reclusão de cinco a oito anos, além da suspensão ou da proibição do direito de dirigir. A justificativa do deputado destaca que a segurança no trânsito é ameaçada por comportamentos imprudentes, especialmente aqueles relacionados ao consumo de substâncias. Ele defende que o Estado deve adotar medidas rigorosas para prevenir esses crimes e garantir a segurança nas vias.
Se aprovado, o projeto estabelece:
√ Homicídio culposo: Pena de 5 a 18 anos de reclusão e suspensão ou proibição de dirigir, aumentando a pena atual de 5 a 8 anos.
√ Lesão corporal grave ou gravíssima: Pena de 2 a 7 anos de reclusão, em vez de 2 a 5 anos.
√ Conduzir com capacidade psicomotora alterada: Pena de 1 a 4 anos de reclusão, além de multa e suspensão ou proibição de dirigir, aumentando a pena atual de 6 meses a 3 anos.
√ Trânsito em velocidade incompatível com segurança: Pena de 1 a 2 anos de detenção, ao invés de 6 meses a 1 ano ou multa.
Nova KLX 300R – A Kawasaki Motores do Brasil acaba de apresentar aos brasileiros a KLX 300R, que chega – segunda a marca – para revolucionar o mercado. O novíssimo modelo traz motor moderno, potente e confiável – e ciclística com suspensões de primeira linha com longo curso e repletas de recursos de regulagem. Ela está de olho numa ampla gama de pilotos, desde os iniciantes aos mais experientes. Isso porque seu motor se destaca pela suavidade no funcionamento e, ao mesmo tempo, entrega boa performance. É um motor monocilíndrico com capacidade de 292cc com arrefecimento líquido com dois radiadores, garantindo eficiência até mesmo nas condições de uso mais severas. Do tipo DOHC (Dual Over Head Camshaft), cujo acionamento das quatro válvulas é feito por dois comandos, este motor é capaz de gerar potência máxima de 29 cv a 8.000 RPM e torque máximo de 2,7 kgf.m a 7.000 RPM. Disponível na cor Battle Gray, a KLX 300R está nos concessionários com preço público sugerido de R$ 37.990 (+frete).
Blazer elétrica já em pré-venda – A General Motors acaba de pôr em regime de pré-venda o Blazer EV, SUV elétrico premium que tem autonomia de 481 km no ciclo do Inmetro e acelera de 0 a 100 km/h em meros 5,8 segundos. Em versão única, na configuração RS, a mais potente e completa disponível hoje globalmente, o modelo chega ao Brasil com tração traseira, 347 cv de potência e bateria de 102 kWh. Seu preço de tabela é de R$ 479 mil. As primeiras entregas estão previstas para outubro. Quem optar pela pré-venda vai ganhar alguns benefícios – uma deles, a escolha entre duas opções de carregadores residenciais rápidos: o portátil de até 7 kWh ou o wallcharger de até 22 kWh. E, ainda, um ano de crédito para recarga pública na rede EZVolt de até 1.200 kWh, o suficiente para rodar 5.600 km, em média. O SUV elétrico será ofertado também por meio de assinatura exclusiva para pessoa jurídica, com planos de 12, 24 e 36 meses, pela GM Fleet.
Novo Citroën Basalt – O SUV Coupé da marca francesa começou a ser produzido esta semana no Polo Automotivo de Porto Real, no Rio de Janeiro. Evento marca a última ação do ciclo atual, que prepara as instalações industriais para receber os R$3 bilhões em investimentos no Rio nos próximos anos. Desenvolvido na América do Sul com forte integração local, o Basalt é o primeiro SUV Coupe da Citroën na região e será lançado em breve no Brasil. O produto chega para completar a família C-Cubed, ao lado do C3 e do Novo Aircross. Com uma gama inteligente de versões e um design arrojado, o Basalt tem elevada distância ao solo, dianteira vertical, capô alto, para-lamas alargados e molduras das caixas de roda com diferentes formas geométricas.
Linha Pajero Sport 2025 – O SUV da Mitsubishi chega às concessionárias com mais tecnologia, design atualizado e interior ainda mais refinado. Vem em quatro versões.
HPE: R$ 349.990
HPE-S: R$ 379.990
Legend: R$ 419.990
Legend Black: R$ 425.990
O interior ganhou novo volante multifuncional redesenhado com três raios, feito para proporcionar melhor ergonomia. Os bancos (sete, ao todo) revestimento em couro premium com duas opções de cores: preta ou bege. As duas primeiras fileiras de assentos contam com ajuste elétrico e sistema de aquecimento. Todas as versões trazem o motor 2.4 turbo diesel, feito em alumínio, que gera 190cv e 43,9 kgfm de torque. O sistema de transmissão é automático de oito velocidades.
Vem aí a Ranger Black – A Ford confirmou o que já se sabia: a Ranger vai ganhar a versão Black. Ela terá um apelo de mais sofisticação, mas ainda não teve detalhes mecânicos divulgados (mas devem ser a com motor 2.0 de 170 cv de potência ou a V6 3.0 de 250 cv e 61,1 kgfm de torque).
O GTD Mustang mais rápido das ruas – O modelo já homologado para as ruas tem 815 cv de potência, 91,80 kgfm de torque e velocidade máxima de 325 km/h – e supera qualquer outro Mustang nessa perspectiva. O seu motor V8 de 5,2 litros é o primeiro da linha com cárter seco, que ajuda a manter a lubrificação em curvas longas e acentuadas. Aerodinâmica ativa de ponta, freios de carbono-cerâmica e suspensão traseira com amortecedores semiativos são outros avanços do supercarro. O Mustang GTD vai buscar a meta de fazer uma volta oficial abaixo de sete minutos no circuito de Nurburgring, na Alemanha. A prova será realizada ainda este ano.
Pneus de carga importados – O governo federal vai manter inalterada, em 16%, a alíquota de importação de pneus de carga. Mas subiu para 25% a alíquota de pneus de carros – pelo menos por um ano. A medida foi pedida pela Anip, a associação das indústrias do segmento. “Estudo da LCA Consultoria Econômica mostra que pneus importados da Ásia chegam no mercado brasileiro com preços em média até 69% menores que os praticados no mercado internacional”, acusa a Anip. Ela diz que, sem medidas para conter as importações a preços desleais, a produção industrial brasileira perderá R$ 8,2 bilhões ao ano e terá queda de R$ 2,6 bilhões do PIB. A Abidip, associação de importadores e distribuidores, criticou a decisão e ainda denuncia: foi tomada com base em dados suspeitos divulgados pela indústria nacional. Diz, por exemplo, que um estudo encomendado pelos importadores constatou fortes indícios de que a indústria nacional paga mais caro pelos insumos usados na fabricação do pneu quando compra de empresa do mesmo grupo.
Importante: Fiat convoca recall – Tem um defeito no freio de mão de vários modelos da marca italiana, controlada pela Stellantis. Por isso, diversos modelos – Fiat Strada, Mobi, Argo, Pulse e Cronos – precisam voltar às concessionárias para conserto. O problema é que a falha pode causar movimentação do carro quando estacionado e, caso haja ocupantes no veículo, há risco de vida – claro. O atendimento já está valendo – e se for o caso, exige troca da alavanca do freio de mão (uma hora, em média). O serviço leva cerca de uma hora. Confira abaixo os carros convocados:
Modelo; ano modelo; oito últimos dígitos dos chassis envolvidos (não sequenciais)
Pulse; 2024 e 2025; RYS47640 à SYS53926
Argo; 2025; SYN46643 à SYN59056
Cronos; 2025; SU395243 à SU397601
Strada; 2024 e 2025: RYF16242 à SYF59556
Mobi; 2025; SY960000 à SY970755
E mais: os donos da Strada a situação pode ser ainda mais delicada, isso porque a picape apresenta outra falha. Trata-se de uma possível ausência do parafuso de fixação da coluna superior da carroceria. Em casos como esse, vá ao site oficial da Fiat ou entre em contato com a Central de Serviços ao Cliente Fiat pelo WhatsApp (31) 2123 6000 ou telefone 0800 707 1000.
Diesel em Maceió registra aumento – O diesel possui grande parcela nos custos operacionais das atividades de transporte ao redor do Brasil e, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as transportadoras gastam, em média, 35% de seu faturamento com o abastecimento de seus veículos. Ao longo dos últimos anos, o combustível fóssil tem sofrido diversas variações que impactam diretamente não só a estrutura das empresas de transporte, mas toda a economia. Conforme análise do Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC), foram identificados alguns indicadores relevantes. Em Maceió-AL, o valor do diesel comum aumentou em 2,59% (Valor atual: R$ 5,94). Já em São Paulo-SP, o valor do diesel S10 aumentou em 0,33% (Valor atual: R$ 6,10). Em Natal-RN, o valor do diesel comum diminuiu -3,43% (Valor atual: R$ 5,91). João Pessoa-PB apresentou o combustível mais barato: o diesel S10 custando R$ 5,72 e o diesel comum R $5,55.
Aditivos para carros: como escolher – Os tipos de aditivos e sua correta utilização, a Motul, multinacional francesa especializada em lubrificantes e fluidos de alta tecnologia, apresenta as principais categorias de aditivos para carros e destaca a importância de usá-los corretamente.
1 – Para limpeza do circuito de óleo – Removem depósitos e impurezas do sistema de lubrificação, garantindo a eficiência do óleo e protegendo os componentes do motor.
2 – Para limpeza do circuito de combustível ou pós-tratamento – Aplicação via tanque de combustível para promover a remoção de depósitos em bicos injetores, válvulas, outras partes do sistema de alimentação de combustível e sistema de tratamento dos gases de escape, melhorando a eficiência da combustão e rendimento do motor.
3 – Para melhorar as propriedades do combustível: Aumentam a octanagem do combustível, sendo ideais para veículos de alta performance ou em situações onde combustíveis de alta qualidade não estão disponíveis.
4 – Para situações mecânicas específicas: Desenvolvidos para resolver problemas pontuais, como vedação de pequenos vazamentos ou proteção contra desgaste excessivo em condições extremas.
“Antes de adquirir um aditivo, é fundamental verificar a compatibilidade com o sistema do veículo, especialmente para aditivos via tanque”, afirma Danilo Silva, engenheiro de aplicações da Motul. “Assim como há diferenças entre motores movidos a etanol, gasolina, flex e diesel, o aditivo deve ser compatível com o tipo de combustível presente no tanque. Além disso, é preciso confirmar se o tratamento oferecido pelo produto atende à necessidade específica do veículo.”
Má qualidade – O uso de combustíveis de má qualidade e certas condições de uso do veículo podem impactar negativamente o desempenho do motor e causar problemas mecânicos. Entre as situações adversas estão: uso de combustível adulterado, tráfego urbano intenso com excesso de marcha lenta, percursos curtos (inferiores a 8 km), longos períodos de inatividade, e condução em ambientes com alta concentração de poeira, como áreas próximas a indústrias mineradoras, de cimento e siderúrgicas. Nessas condições, os aditivos ajudam a remover depósitos e contaminantes, restaurar o desempenho e prevenir danos a longo prazo. O uso regular de aditivos contribui para a restauração do desempenho original do motor, proporcionando respostas mais rápidas nas acelerações e maior conforto na direção. Além disso, a limpeza dos componentes do motor pode reduzir o consumo de combustível e diminuir a emissão de poluentes, contribuindo para um meio ambiente mais limpo.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico
O que se vê nas ruas, principalmente no interior do país, e que poderia ser meramente apenas uma ‘sensação’, virou estatísticas – prova cabal da irresponsabilidade de donos de motos e dos gestores das polícias militares, das guardas municipais e dos órgãos de Trânsito. Um estudo da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) aponta que, dos 34,2 milhões pilotos de motocicletas, motonetas e ciclomotores registrados no Brasil, 17,5 milhões não possuem habilitação na categoria: ou 53,8% do total – segundo dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Isso significa que essas criaturas não sabem as regras básicas para pilotar. Esse aumento indiscriminado, sem fiscalização, tem consequências: estudo do Ministério da Saúde revela que mais de 1,2 milhão de pessoas foram hospitalizadas devido a acidentes de moto em 2023. O estado de São Paulo lidera a estatística triste, registrando 259.552 vítimas no último ano. Minas Gerais e Bahia seguem na sequência, com 127.099 e 78.679 internações, respectivamente.
Pior que o fenômeno cresceu depois dos negócios com veículos compartilhados, como o aluguel de motocicletas ou motonetas, por exemplo, ou serviços piratas de mototáxis. Isso significou um aumento absurdo no total de motos nas vias brasileiras: de 18 milhões, em 2013, para incríveis 32 milhões em 2023, num pulo de 78% em uma década. E há mais dados: 41% dos emplacamentos de veículos, hoje, são de motocicletas, nos anos 2000, representavam pouco mais de 23%. O estudo do Senatran revela que 80% das motocicletas, motonetas e ciclomotores pertencem a condutores do sexo masculino – a maioria na faixa etária de 40 a 49 anos, seguida por aqueles de 50 a 59 anos. O percentual desse tipo de transporte em relação ao total de veículos por estado ajuda a explicar esse desatino: as regiões Norte e Nordeste usam mais motocicletas. Os estados com os maiores percentuais são Maranhão (59,7%), Piauí (55,1%), Pará (54,5%), Acre (53,1%) e Rondônia (51,2%). Essa predominância se dá devido a fatores econômicos (principalmente este), geográficos e culturais
√ O Data SUS, do governo federal, revela que 119.735 deles morreram entre 2012 e 2021 no país. São 33 que morrem todos os dias, deixando famílias, amigos e todas as possibilidades e bons momentos que uma vida pode oferecer.
√ O Detran do Distrito Federal mostra os principais fatores associados aos sinistros fatais envolvendo motocicletas.
a) uso de álcool ou substâncias psicoativas foi o principal fator de risco nos sinistros envolvendo motocicletas. Dos casos analisados, em cerca de 27,5% algum dos envolvidos havia consumido bebida alcoólica ou utilizado drogas.
b) perda de controle do veículo, o excesso de velocidade, utilizar o celular enquanto dirige, desrespeitar as sinalizações, não utilizar setas e não manter uma distância segura do veículo à frente.
c) Fator vias, como não realizar a manutenção periódica nos veículos, ter o governo abandonado boa parte com mau estado de conservação e/ou sem sinalização, a falta de acostamentos e até mesmo a falta de passarelas.
Motos: recorde de vendas – A Abraciclo, associação que reúne os fabricantes de motos, bicicletas etc, divulgou que a indústria brasileiro está comemorando um recorde de vendas no ano, registrando o melhor agosto de sua história desde 2012. O Polo Industrial de Manaus produziu, por exemplo, 163.960 unidades no mês passado – numa expansão de 11,4% sobre julho e volume bem próximo ao de agosto de 2023. No geral, a produção nos primeiros oito meses do ano atingiu 1.179.161 motocicletas, alta de 12,1% em relação a idêntico período de 2023.
Novidades para NXR 160 Bros – A Honda acaba de apresentar a linha 2025 também para a aventureira NXR 160 Bros. O modelo de entrada das aventureiras recebeu atualizações de visual, equipamentos, ciclística e uma revisão mecânica. Agora, passa a ser oferecida em duas versões, a CBS e a ABS. A primeira, com sistema de freios com acionamento combinado, tem preço público sugerido de R$ 20.490, enquanto a segunda, com freio ABS na dianteira apenas, sai por R$ 21.390 – ambas não incluem custos de frete.É a primeira vez que o modelo ganha sistema de freio antitravamento. E todas as versões passam a contar com faróis e lanterna com lâmpadas de LED. E mais: passam a vir de série com um novo painel de instrumentos digital, que incorpora funções como indicador de marcha, marcador de consumo médio, nível de combustível, conta-giro e os hodômetros total e parcial (trip A e B). A Honda também equipou sua moto com uma saída USB tipo C, mas a porta para carregamento está instalada na carenagem do farol.
Peugeot 208 ganha novo visual – A Peugeot apresentou nesta sexta-feira o novo 208 – que ganha também mais versões, aposentando de vez o veterano motor aspirado 1.6 de 120 cv. As mudanças estéticas ( principalmente por conta da grade dianteira) estão em linha com com a reestilização na Europa no ano passado. Isso inclui novo logotipo e alterações no conjunto óptico com novos faróis de led e a assinatura luminosa da chamada “garras do leão”. O modelo é produzido na fábrica de El Palomar, na Argentina. São quatro versões: Active, Style, Allure e GT (somem as Like, de entrada, e Griffe, de topo de linha). O modelo segue, nas versões de entrada, com o motor 1.0 de 75 cv associado a câmbio manual de cinco marchas. Nas demais, o 1.0 turbo (T200) de 130 cv acoplado a transmissão automática CVT de sete velocidades, ambos a gasolina. Boas coisas surgiram nas questões de conveniências, conforto e segurança – como uma uma tela de 10 polegadas sensível ao toque com integração CarPlay, Android Auto e Bluetooth sem fio, carregador por indução de 15 W e, a depender da versão, ar-condicionado digital e pacote ADAS de recursos semiautônomos.
Confira versões e preços
Peugeot 208 Active 1.0 MT – R$ 76.999
Peugeot 208 Style 1.0 MT – R$ 88.999
Peugeot 208 Allure 1.0 Turbo CVT – R$ 98.999
Peugeot 208 GT 1.0 Turbo CVT – R$ 114.999
Audi anuncia pré-venda do novo Q7 – A marca alemã pertencente à Volkswagen começou em suas 40 concessionárias a pré-venda do novo Q7, utilitário de luxo que ganhou visual renovado, mais tecnologias e espaço na cabine para até sete passageiros. O veículo tem preço inicial sugerido de R$ 691.990 e é equipado com um motor 3.0 TFSI V6 com 340 cavalos de potência e torque de 50,0 kgfm. A transmissão Tiptronic possui oito velocidades e há ainda tração integral quattro, que permite ao modelo enfrentar com desenvoltura qualquer tipo de terreno. O conjunto mecânico proporciona ao novo Q7 um desempenho esportivo: a aceleração de 0 a 100 km/h é realizada em apenas
Territory e a partida remota – A Ford iniciou a venda do Territory 2025, SUV médio que recentemente passou por uma renovação. Oferecido na versão de topo Titanium, ele se destaca por ter bom espaço interno e conforto – e conteúdo caprichado de itens de tecnologia e conveniência. Como novidade, o modelo agora traz chave com função de partida remota. Ao custo de R$ 212 mil. A nova função de partida remota permite acionar o ar-condicionado e a ventilação do banco do motorista pela chave, preparando o veículo para estar na temperatura ideal no momento da partida.
Novo SUV da Volkswagen – A marca alemã divulgou na quinta-feira uma imagem do novo modelo de SUV que será fabricado na fábrica de Taubaté (SP) no ano que vem (um compacto). O mote do anúncio é o Rock in Rio, patrocinado pela empresa. O SUV é resultado dos R$ 16 bilhões em investimentos anunciados até 2028. Segundo a Volkswagen, o modelo faz parte da programação de 16 novos produtos durante o ciclo de investimentos. A imagem divulgada, porém, mostra poucos detalhes do modelo. Coberto por uma redoma luminosa de LED e camuflado, o futuro SUV mostra apenas assinatura luminosa e silhueta lateral. Há quem estime que ele custará entre R$ 120 mil e R$ 150 mil.
Novo Kicks começa a ser produzido no México – A Nissan confirmou o início da produção do Novo Nissan Kicks nas suas fábricas de veículos e motores no complexo da marca em Aguascalientes, no México. A partir daí, essa unidade industrial abastecerá o mercado local e também outros países da região. Já os clientes brasileiros, e também de outros mercados, serão atendidos pelo Complexo Industrial da Nissan, em Resende, no Rio de Janeiro. Mas a data do início da produção do Novo.
Nissan Kicks brasileiro não foi revelada, mas será certamente no ano que vem. O que já se sabe é que o novo carro vai conviver com o modelo atual.
As versões do Citroën Basalt – Já se sabia no meio automotivo que o novo modelo da marca francesa pertencente à Stellantis chega até outubro. Agora, a Autoesporte revela que serão três versões – uma delas com o motor 1.0 Firefly presente em vários carros da Stellantis, como nos Fiat Argo e Cronos, Citroën C3 e Peugeot 208.
Prius recordista – E o sedã Toyota Prius, já de quinta geração, que não é vendido por aqui no Brasil, acaba de entrar no livro dos recordes. Ele cruzou os Estados Unidos da costa oeste até a costa leste, saindo da prefeitura de Los Angeles e chegando até a prefeitura de Nova York. O motorista foi Wayne Gerdes, um jornalista experiente, por sinal, que conseguiu uma média de consumo de combustível de 39,6 km/l. O valor é superior ao declarado pelo fabricante, que é de 24,3 km/l. O trajeto foi 5.188,7 quilômetros. Durante a travessia, ele enfrentou elevações de até 2.100 metros e atravessou o deserto de Mojave, onde as temperaturas chegaram a mais de 40ºC.
Venda de usados – O comércio de veículos usados em agosto registrou uma queda nas últimas semanas, de -2,9%. Foram 1,1 milhão de unidades – 898 mil automóveis e 158,6 mil comerciais leves. Mas isso garante um crescimento de 3,74% sobre o mesmo período do ano passado. No acumulado de 2024, foram 7,6 milhões de unidades, quase 9% a mais do que as 6,9 milhões entre janeiro e agosto de 2023. Com 19,53% de participação, a Volkswagen manteve-se à frente entre as montadoras, com Chevrolet (18,59%), Fiat (18,56%), Ford (8,58%) e Toyota (5,69%) completando o top 5.
Financiamento de carros – E os brasileiros continuam se valendo de empréstimos para comprar veículos. Em agosto, a quantidade de carros (novos e usados) a prazos chegou a 631 mil veículos – uma alta de 14,8% em relação ao mesmo mês de 2023. A B3 mostra que foram 4,6 milhões de unidades financiadas nos primeiros oito meses de 2024 – uma elevação significativa de 22,9% em relação a idêntico período do ano passado (874 mil unidades a mais).
Recall para freios de modelos Fiat – Fique atento: a partir do próxima 16 de setembro, a marca italiana começa um chamamento público para corrigir falhas nos modelos Argo, Cronos, Pulse, Mobi e Strada. Todos precisam revisar o freio de estacionamento – e, pior, possivelmente trocá-lo, já que ele pode não ter o funcionamento correto. É isso: mesmo com o carro devidamente estacionado e este freio acionado, ele pode se mover e acabar colidindo com um objeto que estiver ao seu redor. A Strada ainda precisa de verificação e instalação de parafusos na parte superior da carroceria. Para mais informações sobre os recalls da Fiat, os donos dos carros envolvidos podem contatar a marca pelo telefone 0800 707 1000, iniciar uma conversa via WhatsApp pelo telefone 31 2123-6000 – ou acessar o site oficial da montadora.
Fique atento aos sinais de desgaste – Os sistemas de freio, discos e tambores são peças essenciais no veículo e operam em regime de alta temperatura – principalmente quando são exigidos com muita frequência. O atrito do disco com a pastilha de freio faz diminuir a velocidade e parar o veículo por completo. “Se o disco estiver abaixo da espessura mínima recomendada, o atrito somado à alta temperatura pode acarretar alterações em sua superfície causando empeno e, às vezes, trincas”, afirma Leandro Leite, coordenador da Assistência Técnica Fremax.
O que acontece quando o disco e o tambor de freio estão comprometidos – Segundo Leite, é importante os motoristas ficarem atentos aos indícios de que a troca deve ser efetuada. “Quando o disco de freio apresenta faixas porosas ou degrau no local de trabalho da pastilha, pode ser necessário acionar o pedal com mais força para ocorrer a frenagem. Neste caso, o disco de freio deve ser substituído. O mesmo deve ser analisado para os tambores de freio, caso estes possuam sulcos profundos, devem ser substituídos”, comenta. A trepidação ao acionar o freio também pode indicar que os discos estão danificados. “Os discos podem sofrer empenamento por atuar em altas temperaturas. As trincas causadas por choques térmicos também provocam esse efeito. Nesta ocasião, os discos devem ser trocados junto com as pastilhas”, comenta o profissional.
Revisão preventiva ajuda a identificar problemas – Leite destaca ainda que a vida útil dos discos e tambores de freio deve ser observada mesmo se os componentes não estiverem apresentando defeito. “O freio é acionado o tempo todo e sofre desgaste constante. A recomendação é fazer inspeções a cada 10.000 km ou de acordo com as orientações do fabricante. Não se deve aguardar o aparecimento de algum defeito para a troca do disco e do tambor”, aconselha. Na hora da manutenção, também há necessidade de avaliar outros componentes periféricos, como o flexível, pinça, cilindros de roda e o nível e o tempo de troca do líquido de freio. Leite explica que rodar com discos e tambores desgastados podem provocar acidentes, haja vista que pode ocorrer quebra em uma frenagem de emergência. Para evitar essa situação, é importante fazer as inspeções periódicas e efetuar a substituição no momento certo.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico
A General Motors confirmou na quinta-feira (5) que investirá R$ 5,5 bilhões em suas fábricas paulistas para produzir no Brasil modelos híbridos flex. E um deles deverá ser lançado já no ano que vem. A empresa pretendia pular direto dos carros a combustão para os 100% elétricos, mas depois compreendeu que os consumidores – e a estrutura do país, claro – não estavam preparados. De qualquer forma, o Brasil será o primeiro mercado mundial da GM a ter híbrido flex da GM. E a ofensiva local para esse perfil permanece, claro. Os diretores da empresa dizem que serão investidos em dois tipos de motores híbridos – e o foco será no do tipo híbrido leve, o MHEV.
Esses são assim chamados porque têm apenas um motor que, na verdade, é pequeno gerador elétrico com tensão de 48V que substitui o alternador – e é usado apenas para algumas funções auxiliares. A base deverá ser algum propulsor a combustão – o 1.0 ou 1.2 turbo de três cilindros – já produzido e usado por aqui no Tracker, Onix e Montana. O primeiro, aliás, deverá ter a primazia de lançamento. Afinal, quase 50% dos carros vendidos no Brasil atualmente são SUVs. Um novo SUV deve surgir, para ocupar o espaço de entrada na linha Chevrolet.
Argentino, mas de olho no Brasil – A Stellantis anunciou que vai investir US$ 385 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) na fábrica de Córdoba, na Argentina, para produzir uma nova família de veículos – boa parte deles destinada ao Brasil. Ainda não há informações sobre quais modelos, mas devem ser da marca Fiat (a Stellantis é dona desta, da Jeep, da Peugeot, da Citroën e da Ram, por exemplo).
A retomada da indústria automobilística – A produção de veículos em agosto voltou ao patamar pré-pandemia. Segundo o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, as montadoras puseram no mercado 259.613 veículos, numa alta de 5,2% em relação a julho e de 14,4% na comparação com agosto de 2023. “É o maior volume desde outubro de 2019”, disse ele. No acumulado de janeiro a agosto já foram produzidas 1,64 milhão de unidades, expansão de 6,6% sobre o total de 1,54 milhão do mesmo período do ano passado. A Anfavea reúne as empresas que têm fábrica no Brasil. O executivo atribui o fenômeno à reação consistente do mercado interno e à quantidade expressiva de lançamentos nesta segunda metade do ano. Juntando veículos leves e pesados, o Brasil fechou agosto com 237,4 mil emplacamentos – 14,3% a mais que no mesmo mês de 2023. Foi o melhor mês em 2024 em média diária de vendas, com 10,8 mil unidades.
Mais empregos – Com vendas e produção em alta, as montadoras também seguem ampliando o nível de emprego em suas fábricas. Só neste ano foram abertas 5,9 mil vagas, com o efetivo passando de 98,9 mil trabalhadores em dezembro para 105,8 em agosto. Com relação a julho, houve 1,2 mil contratações.
Caminhões – A Anfavea também considera que as vendas de pesos pesados, principalmente caminhões, estão voltando à normalidade. Em agosto, os fabricantes do segmento produziram 13.101 unidades – uma alta de 10% em relação a julho (11.909 unidades) e de 36,1% na comparação com o mesmo mês de 2023, com apenas 9.623 unidades fabricadas. É o melhor mês desde 2022.
Elétricos – O comércio de carros eletrificados também tem crescido. Até agosto, as vendas totais – elétricos (BEV), híbridos plug-in (PHEV), híbridos convencionais (HEV) e micro-híbridos (MHEV) – chegaram a 109.291 unidades. Isso significa um crescimento de 122,7% em relação ao mesmo período de 2023. Os elétricos (BEV) lideraram as vendas, com 40.993 unidades – numa elevação de incríveis 595,39% comparado ao ano anterior. Os híbridos plug-in (PHEV) também tiveram bom desempenho, com 36.243 unidades vendidas no acumulado do ano – ou 124,7% em comparação com 2023.
E vai crescer mais – Um estudo inédito da Anfavea e da Boston Consulting Group – chamado “Avançando nos caminhos da descarbonização automotiva no Brasil” – mostra que a partir de 2030 mais de 50% das vendas de veículos por aqui serão de híbridos e elétricos. O trabalho é resultado de 13 meses de produção, mais 5 mil pessoas ouvidas e interlocução com países, indústria, academia e consumidor.
Adeus ao E-208 – E por falar em carros elétricos, o Peugeot E-208 GT( lançado no Brasil em setembro de 2021) saiu de linha no nosso mercado. A informação foi confirmada ao Inside EVs Brasil por Rafael Filon, chefe de marketing de produto da Peugeot para a América do Sul. A Peugeot focará em apenas um veículo de passeio elétrico e um comercial elétrico: no caso, o E-2008 e o E-Expert, respectivamente.
A Volvo e os 100% elétricos – A marca sueca hoje pertencente à chinesa Geely pretendia chegar a 2030 sem ter mais carros híbridos ou a combustão, claro, no seu portfólio. Recuou – e espera que pelo menos 10% das vendas sejam híbridos leves. Isso em razão de quase todo o mundo estar taxando a importação (sim) dos veículos chineses. E mais: apenas 26% dos veículos vendidos no mundo são 100% elétricos. A Volvo tem no Brasil dois híbridos plug-in (XC60 e XC90) e três elétricos (EX30, XC40 e C40).
Recorde da Stellantis – A empresa global dona da Fiat, Jeep, Ram etc encerrou agosto com recorde em dose dupla. Na América do Sul, foram produzidos 88.709 veículos produzidos. Só no Polo Automotivo de Betim foi alcançado o maior volume de veículos desde 2021, quando a empresa foi criada, pelo segundo mês consecutivo, com 45,5 unidades fabricadas na planta mineira. Líder do mercado automotivo na região, a Stellantis alcançou a marca de 68,6 mil unidades vendidas no Brasil – representando um aumento de 3,1 mil emplacamentos em comparação com o mesmo período do ano anterior, e participação de 30,7%. De janeiro a agosto, a companhia comercializou mais de 456 mil unidades, com 29,8% de market share no acumulado do ano.
Fiat – Com o resultado de 16,4 mil unidades emplacadas, a picape Strada registrou o maior volume de emplacamento desde seu lançamento,em 1998. Em agosto, a marca garantiu o 1º lugar no ranking, com 22,1% de participação no mercado e 49.428 unidades emplacadas. Isso representa 13,3 mil unidades à frente do segundo colocado no mês. A Fiat teve três dos seus modelos no ranking geral dos 10 mais vendidos do país: a Strada em primeiro lugar, o Argo na quarta posição, com 7.768 unidades vendidas, e a Toro alcançou a décima posição do ranking, com 5.549 unidades.
Jeep – Com 11.213 unidades emplacadas em agosto, a Jeep conquistou 5% do mercado total neste mês e já soma 77.235 emplacamentos em 2024. O Jeep Commander liderou a categoria dos SUVs grandes de 7 lugares em agosto, com 1.673 vendas. O modelo já conta com 10.445 emplacamentos nos oitos meses do ano. Vale ressaltar, que as novas versões do Jeep Commander com motor Hurricane superaram os 35% das vendas do modelo em agosto. Já o Jeep Renegade continua avançando e ocupa a quarta posição no segmento SUVs médios, com 5.517 unidades comercializadas em agosto.
Ram – A marca registrou no mês de agosto 2.463 picapes vendidas no país. Já no acumulado do ano, a Ram comercializou 19.930 unidades, um crescimento de 214% em relação ao mesmo período do ano passado e alcançou uma participação de 1,3%, considerando o mercado total de veículos de passeio e comerciais leves.
BYD Pro por R$ 182.800 – A BYD lançou na quinta-feira (5) o Yuan Pro no Brasil. É o SUV elétrico mais barato da marca chinesa. Ele tem versão única e é equipado com um motor de 177cv (ou 130 kW) de potência e 29,5 kgfm de torque. A marca informa que ele acelera de 0 a 100 km/h em 7,9 segundos e atinge a velocidade máxima de 160 km/h. A bateria Blade tem 45,1 kWh de capacidade e fornece autonomia de 250 km pelo padrão Inmetro. No entanto, garante a BYD, pode alcançar entre 320 e 350 km com uma carga. Visualmente, o SUV se caracteriza pelos para-choques robustos, faróis estreitos de LEDs, colunas escurecidas, maçanetas embutidas, lanternas integradas, spoiler de teto e proteções plásticas nas caixas de rodas. Mede 4.310 mm de comprimento, 1.830 mm de largura, 1.675 mm de altura e um entre-eixos de 2.620 mm. No interior, quadro de instrumentos digital com tela de 8,8 polegadas. O sistema de entretenimento, em tela giratória, tem 12,8 polegadas.
As opções da Neta – A mais nova empresa chinesa no Brasil, a Neta Auto, confirmou no meio da semana que começará suas operações no Brasil com três veículos elétricos: modelos Neta Aya, Neta X e Neta GT. E promete ter 30 lojas até o final do ano. O Aya foi lançado na China em 2020 e reestilizado em 2023. Mede 4.070 mm de comprimento, 1.690 mm de largura e 1.540 mm de altura, com 2.420 mm de entre-eixos. O porta-malas leva 355 litros. No Brasil, terá motor elétrico de 95 cv de potência e 15,3 kgfm de torque, com aceleração de 0 a 100 km/h em 12 segundos. A bateria de 40 kWh garante 263 km de autonomia pelo Inmetro. O X é maior, com 4.530 mm de comprimento, 1.866 m de largura, 1.626 mm de altura e 2.771 m de entre-eixos – e com porta-malas de 508 litros. O motor elétrico gera 163cv de potência e 21,4 kgfm de torque. O cupê Neta GT está à venda na China desde o ano passado. E vem em duas versões: uma com tração traseira com 231 cv e outra com tração AWD com 394cv. Dados de fábrica indicam aceleração de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos nesta segunda opção. A autonomia chega até 580 km.
Audi traz o Q6 e-tron – A marca alemã Audi começou a trazer para os consumidores brasileiros o Q6 e-tron, um inédito (para o país) modelo elétrico. As versões Performance quattro e Performance Black quattro têm preços a partir de R$ 530 mil na venda direta. O modelo nasceu sobre a Plataforma Elétrica Premium (PPE), desenvolvimento compartilhado com a Porsche com promessa de redução de custo, mais eficiência e aprimoramentos em desempenho. Em ambas as versões, o Q6 e-tron tem conjunto um de baterias de íon lítio com capacidade de 100 kWh, o que gera potência combinada de 387cv e 54,5kgfm de torque. A marca informa que o SUV é capaz de fazer de 0 a 100 km em 5,9 segundos e acelerar até 210 km/h (máxima limitada eletronicamente). Pela classificação do Inmetro, a autonomia é de 411 quilômetros.
A indiana Tata no Brasil? – O site Automotive Business trouxe na semana uma informação relevante: a gigante indiana Tata Motors está negociando uma fábrica no Brasil – mais especificamente com o governo de São Paulo. A fonte é o secretário de desenvolvimento do estado de São Paulo, Jorge Lima. O governo paulista oferece, segundo ele, um parque de fornecedores desenvolvido – e próximo das áreas que concentram outras montadoras. A Tata é conhecida por criar o Nano, o “carro mais barato do mundo”.
Mais etanol na gasolina – O Senado aprovou um projeto de lei que cria a possibilidade de aumentar a quantidade de etanol na gasolina comum para até 35%. Ainda falta a Câmara, em segunda votação, aprovar a medida. O PL, conhecido como “combustíveis do futuro”, ainda prevê o aumento do biodiesel no diesel e cria regras sobre temas como combustíveis de aviação, biometano, diesel verde, combustíveis sintéticos e até mesmo a estocagem de gás carbônico. E como fica? A margem de mistura de etanol à gasolina passará de 22% a 27%, podendo chegar a 35%. Hoje, é de 18% a 27,5%.
Diesel no Nordeste: preço cai – A mais recente análise do índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de abastecimento, revelou que o preço médio do litro da gasolina foi comercializado a R$6,46 no Nordeste no acumulado de agosto – um aumento de 1,73% ante ao de julho. O etanol também aumentou, sendo encontrado a R$ 4,89, após aumento significativo de 2,52%. Em contrapartida, os dois tipos de diesel registraram baixa na região. Enquanto o preço médio para o litro do S-10 foi de R$ 6,22, com redução de 0,16%, o tipo comum foi comercializado a R$ 6,17, após queda de 0,96%.
Palhetas de para-brisa: fique atento ao barulho – Um estudo recente da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) revelou que mais de 30% dos veículos brasileiros circulam com limpadores de para-brisa em mau estado de conservação. Isso pode desencadear uma série de problemas para o motorista. Primeiro, há a redução da visibilidade: palhetas desgastadas não removem a água e a sujeira do para-brisa de maneira eficaz, especialmente em condições climáticas mais adversas, aumentando o risco de acidentes. Outro problema é que o barulho constante dos limpadores avariados pode causar cansaço e irritação ao motorista, afetando sua concentração na direção. Além disso, existe a possibilidade de danificar o para-brisa do veículo, levando à necessidade de reparos ou troca completa. Para evitar esses contratempos e garantir uma direção mais segura e confortável, Leonardo Salomé, CEO da Autoimpact, empresa líder no desenvolvimento de palhetas automotivas, dá algumas dicas:
Verifique e troque os limpadores regularmente: inspecione as palhetas a cada seis meses ou no checklist da troca de óleo. Observe se estão desgastadas, rachadas ou deformadas.
Escolha palhetas de qualidade: opte por marcas reconhecidas no mercado que desenvolvam limpadores com materiais duráveis e tecnologia de ponta.
Confira a condição do para-brisa: pequenos trincados comprometem a limpeza eficaz.
Analise a pressão do braço: a desregulagem impede o bom funcionamento do sistema limpador do veículo.
Mantenha o para-brisa limpo: acúmulo de poeira e outros detritos reduzem a vida útil das palhetas.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
Na história da indústria motociclística brasileira, a Honda Biz merece um capítulo especial. Foram 4,7 milhões de unidades produzidas de março de 1998 até julho de 2024 – o que coloca o modelo no 2º lugar entre as motos preferidas no Brasil desde sempre. Porém, não é na frieza do número recorde, inferior apenas ao da campeã Honda CG, mas no papel que ela desempenhou – e ainda desempenha – na popularização do uso da motocicleta no país. Agora, a Honda Biz, linha 2025, chega cheia de novidades. Primeiro, o novo motor – focado na redução do consumo de combustível e das emissões de gases. O novo propulsor monocilíndrico de 123,9 cm³, de duas válvulas, usa a mesma arquitetura do motor usado na Biz 125 anterior, mas com diferença no diâmetro e curso do pistão. Agora medem de 50 x 63,12 mm, respectivamente, enquanto no motor anterior as medidas eram de 52,40 x 57,90 mm. O sistema de injeção eletrônica, segundo a empresa, está ajustado para o uso exclusivo de gasolina – e na Biz 125 EX o sistema se vale da tecnologia que permite o uso de etanol ou gasolina, e os números de potência e torque não se alteram com o uso de um ou outro combustível: 9,53 cv a 7.500 rpm e 1,03 kgfm a 6.000 rpm.
Uma das principais mudanças na Biz 2025 está na frenagem, com a eliminação do pedal de freio. Agora o modelo tem uma alavanca no punho esquerdo, integrada ao sistema de frenagem Combined Brake System (CBS), enquanto a alavanca no punho da direita comanda exclusivamente o freio dianteiro, que é a disco na Biz 125 EX e a tambor na Biz 125 ES. Preços? Biz 125 EX, R$ 14.970; Biz 125 ES, R$ 12.000. A linha 2025 tem um painel novo, totalmente digital, que varia na aparência e quantidade de informações de acordo com a versão. Na 125 EX o painel é do tipo blackout e, em ambos, além de hodômetro parcial/total, velocímetro e nível do combustível, foi introduzido o indicador de consumo e de marcha engatada. Outra diferença entre as Biz 2025 é o sistema de iluminação, com a 125 EX equipada com luzes de posição frontais em LED.
Ford começa a pré-venda da F-150 – A versão atualizada da picape Ford F-150 (da 14ª geração) já está em pré-venda no Brasil. O modelo ganhou melhorias e ajustes no design, na tecnologia e no pacote de equipamentos, além de ter nova estratégia de preço. A entrega está prevista para outubro e novembro. A F-150 é líder de vendas nos Estados Unidos há 47 anos consecutivos e chega ao Brasil em duas versões, a Lariat e a Lariat Black, ambas com motor V8 e diferentes apenas no estilo de acabamento. A Lariat, de perfil mais clássico e elegante, vem com vários itens cromados. Já a Lariat Black, como diz o nome, traz peças em preto brilhante de apelo esportivo. Elas são iguais também no preço, de R$ 520 mil – o mesmo cobrado no modelo anterior Platinum. A nova F-150 vem de série com o pacote off-road FX4, composto por protetores metálicos e suspensão com tunagem especial para fora-de-estrada, e tanque estendido de 136 litros com autonomia de mais de 1.000 km. Também oferece cinco anos de garantia sem limite de quilometragem. O motor é um V8 5.0 de 405 cv e torque de 56,7 kgfm, que acelera de 0 a 100 km/h em 7,1 segundos e tem a melhor relação peso/potência do mercado, de 5,89 kg/cv. O consumo é de 6,3 km/l na cidade e 8,6 km/l na estrada.
Salvem as peruas – O tão aguardado BMW M5 Touring renovado foi apresentado durante o Monterey Car Week, na Califórnia, nos Estados Unidos. Com visual musculoso e bastante esportivo, o modelo tem, pela primeira vez na história, um conjunto de propulsão híbrido. Chamado de M Hybrid, esse sistema une um motor V8 de 4,4 litros e um motor elétrico integrado à transmissão M Steptronic de oito velocidades. Juntos, esses motores geram uma potência total de 727cv e 1.000 Nm de torque, que levam o novo BMW M5 Touring de 0 a 100 km/h em apenas 3,6 segundos. A velocidade máxima padrão é de 250 km/h, mas pode ser aumentada para 305 km/h caso o modelo esteja equipado com o pacote M Driver opcional. Não há previsão de venda do novo BMW M5 Touring no Brasil.
Novidades no Mercedes-Benz GLB – O modelo GLB 2025 chega ao Brasil com algumas mudanças, sendo a principal delas o motor. Agora, o SUV premium de sete lugares deixa de lado o 1.3 turbo de 163 cv da Renault e ganha o 2.0 turbo híbrido leve (com um alternador de 48V) de 190 cv e 30,6 kgfm de torque. Parte de R$ 369.900. Já o GLA 220 (que substitui o GLA 200) também será vendido em duas versões: Progressive (R$ 369.900) e AMG Line (R$ 399.900), ambas agora trazem tração integral. As duas configurações são equipadas com câmbio automático de oito marchas. Segundo a Mercedes, o GLB com motor 2.0 turbo vai de 0 a 100 km/h em 7,9 segundos e chega a velocidade máxima de 214 km/h. A opção AMG 35, com 306 cv, segue no portfólio por R$ 559.900. O design reestilizado manteve para-choque e grade frontal levemente redesenhados. Além disso, os faróis dianteiros e as lanternas traseiras agora são de LED. Mas, para manter a identidade de cada veículo, as linhas de acabamento são diferentes.
BYD lança Yuan Pro – O novo SUV 100% elétrico da BYD no mercado brasileiro, o Yuan Pro, será apresentado oficialmente neste dia 5/9, em São Paulo, mas já é possível realizar uma pré-compra com uma super vantagem: 1 ano de seguro grátis da Porto Seguro. Além disso, o comprador vai receber um carregador wallbox de 7kWh de cortesia. O SUV 100% elétrico Yuan Pro é um modelo com perfil jovem que atende os desejos e necessidades de uma geração que é interessada em carros que possuam tecnologia de ponta e design bonito – embora isto seja subjetivo. O preço não foi divulgado.
O sucesso global da BYD – E por falar na chinesa, um estudo da empresa global de inteligência de mercado ABI Research mostra que a BYD já é a principal montadora de veículos elétricos do mundo, superando a até então imbatível Tesla. O site AutoIndústria conta que, para chegar a essa conclusão, o trabalho partiu de nove critérios de inovação e implementação – que incluem, por exemplo, tecnologia de baterias, desenho da plataforma, cobertura de diferentes segmentos de veículos e participação nas vendas de eletrificação. BYD e Tesla se destacaram como líderes globais de mercado. A montadora chinesa à frente, com vantagem elevada em integração vertical e no número de modelos que oferece em diferentes segmentos. A Tesla, em contrapartida, lidera em autonomia de veículos, inovação de plataforma e capacidades de carregamento rápido. O estudo sublinha também que marcas ainda pouco conhecidas no ocidente, como as chinesas Zeekr, XPeng e GAC Aion, já têm forte desempenho em inovação.
Mais uma chinesa no país – O começo das vendas dos carros da chinesa Zeekr deve acontecer no mês que vem. Aliás, o primeiro lote de seus veículos já desembarcou por aqui. Os modelos são o crossover 001 e o SUV compacto X, que derivam de uma mesma plataforma de outras marcas do grupo Geely, como a Volvo — Lotus, Smart, Lynk & Co. A Zeekr divulgou em nota que eles concorrerão no segmento premium – como os próprios Volvo, como o elétrico EX30. A marca foi criada há apenas três anos em Zhejiang, China, e com centros de desenvolvimento local e na Suécia, e já vendeu 300 mil veículos em três dezenas de mercados.
Kia EV5 custa R$ 400 mil – O SUV elétrico da marca coreana acaba de chegar ao Brasil, mirando rivais alemães (promete até mais autonomia). Chamada Land, a versão única promete concorrer com o BMW iX1 e o Mercedes-Benz EQA, ambos nessa faixa de preço.
Hilux SRX de volta ao mercado – A Toyota confirmou na semana passada que a versão SRX voltou ao catálogo da marca, depois de quatro meses de ausência. Custa R$ 324.690. Assim, agora são oito versões no portfólio: Chassi, Cabine Simples, Power Pack, SR, SRV, SRX, SRX Plus e GR-Sport. De acordo com a Toyota, o retorno dessa opção acontece por demandas do mercado e por apelo de seus clientes. O motor é o mesmo do restante da linha: 2.8 turbodiesel com 204 cv e 50,9 kgfm – com tração 4×4, câmbio automático de 6 marchas e bloqueio do diferencial traseiro e controle de descida e subida.
Stellantis oferece bolsas em Pernambuco – Atenção estudantes de engenharias. Para formar novos profissionais para a indústria automotiva, a Stellantis, o Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) vão realizar a terceira rodada do Programa de Residência Tecnológica. As inscrições estarão abertas até o próximo dia 27. São 75 vagas na edição deste ano, sendo 45 com bolsas – ofertadas exclusivamente para os primeiros colocados em cada linha de atuação. As aulas terão início em outubro. O curso de pós-graduação Lato Sensu é gratuito e realizado pela UFPE, sendo destinado aos profissionais formados em engenharia, que tenham inglês em nível avançado ou fluente. A programação conta com três especializações: Engenharia de Sistemas de Controle de Propulsão para a Indústria Automotiva (Controls), Engenharia de Sistemas de Calibração dos Módulos de Propulsão para a Indústria Automotiva (Calibration) e Desenvolvimento de Software para o Setor Automotivo (Software). Cada área contará com 25 vagas e os 15 primeiros colocados receberão uma bolsa no valor total de R$ 24 mil. A formação tecnológica tem duração de seis meses, sendo que os selecionados terão cinco meses de aulas teóricas remotas, com um mês de formação prática que pode ser presencial ou remota.
“O objetivo do programa é formar profissionais com o mais alto nível de conhecimento. É uma oportunidade para pessoas com vontade de aprender e de trabalhar”, afirma o gerente de Engenharia Avançada da Stellantis, Toshizaemom Noce, um dos idealizadores do programa. Segundo ele, as duas primeiras turmas do curso foram um sucesso, com contratação de 90% dos participantes interessados em trabalhar na empresa: “Neste ano, conseguimos ampliar o número de vagas para a terceira turma e criar mais oportunidades para quem deseja entrar no mercado automotivo”.
Menos CNHs no país – O número de novas carteiras de motorista emitidas caiu 3,5% no Brasil em 2023. Foi a 1ª queda desde a pandemia, que criou uma demanda reprimida pela 1ª habilitação. Antes da Covid-19, no entanto, as emissões já caíam no país, como reflexo de menor interesse pela Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Paulo Guimarães, CEO do Observatório Nacional de Segurança Viária, explicou os fatores para essa redução no país. No ano passado, os Detrans emitiram 2,7 milhões de PPD (Permissão Para Dirigir), nome oficial da 1ª habilitação. Em 2022, foram 2,8 milhões. Os dados são da Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito), do Ministério dos Transportes, e foram obtidos pelo portal Poder360 via Lei de Acesso à Informação (LAI). O total de novas carteiras tiradas bateu recorde no Brasil em 2014, com quase 3 milhões de novas CNHs. Desde então, desaba. Em 2019, antes da pandemia, foram 2 milhões de emissões. Em 2020, pelas restrições da Covid, atingiu o menor valor histórico: 1,1 milhão. Se recuperou nos dois anos seguintes, mas agora retomou a tendência de queda. “A mobilidade é muito dinâmica. Vai se alterando ao longo do tempo. Surgiram novos modais, novas tecnologias que ajudam a ter esse desinteresse pela 1ª habilitação”, afirmou Paulo Guimarães.
Troca de óleo e a perda do prazo – Recente levantamento do Estadão Mobilidade mostra que, entre os problemas mais comuns que afetam carros no Brasil, estão aqueles relacionados a falhas ao superaquecimento, pane elétrica e câmbio. Isso é provocado, no geral, por fatores como a falta de lubrificação dentro dos padrões recomendados pelos fabricantes, principalmente no que diz respeito ao prazo para a renovação do óleo, conhecida popularmente como “troca de óleo”.
⇒ Responsáveis por reduzir atritos, desgastes e ruídos, além de contribuir para o controle de temperatura e para a manutenção da limpeza interna no motor, os lubrificantes são itens essenciais para o funcionamento dos veículos na atualidade, tanto aqueles movidos à combustão, quanto híbridos. Para garantir um bom desempenho, no entanto, é preciso estar atento ao prazo de validade, conforme destaca José Cesário Neto, coordenador de capacitação e suporte técnico dos Lubrificantes Mobil – referência em performance no mercado.
⇒ “Para garantir o bom funcionamento dos sistemas que integram o veículo, a troca do lubrificante, seja ele óleo de motor, transmissão ou até mesmo a relubrificação graxa, e fluído de arrefecimento, deve ser realizada com frequência pré-determinada seguindo as recomendações do fabricante automotivo. A periodicidade correta está descrita no manual do proprietário do veículo, seja em quilômetros ou por tempo”, explica.
⇒ Conforme aponta o especialista, a validade dos lubrificantes é determinada pelos fabricantes automotivos e varia de acordo com os fatores “tempo”, de 06 meses a 01 ano, e “quilometragem”, de 5.000 Km a 10.000 Km rodados. Há ainda alguns indicativos que devem ser considerados, como alteração no nível de óleo, mudança na cor e na viscosidade do produto, emissão de fumaça excessiva pelo escapamento e comprometimento de potência.
⇒ A perda do prazo para a realização da troca pode ocasionar o desgaste de peças, a deterioração de retentores de borracha e acúmulo de resíduos no motor, o que, em estágios avançados, pode levar a danos catastróficos. Além disso, sem a lubrificação adequada, outros riscos são comuns, como o consumo excessivo de combustível, perda de potência ou rendimento e superaquecimento, causando uma pane ou uma possível parada do motor.
⇒ A renovação do óleo dentro do período recomendado pelo fabricante é uma das principais medidas para garantir que a vida útil do motor seja prolongada. Além dela, ganham destaque ações como fazer a troca de filtros com frequência, evitar sobrecarga, realizar manutenção preventiva e utilizar produtos de marcas que prezam pela qualidade. Use, portanto, uma linha de óleos de alto desempenho que contribui o aumento da vida útil de motores e para a proteção contra o desgaste, a formação de borras, oxidação e corrosão do motor em condições críticas de operação, oferecendo viscosidade e fluidez em uma ampla faixa de temperaturas.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
A Câmara dos Deputados começou a analisar um projeto de lei, o nº 4111/23, que obriga a realização de exames psicológicos para motoristas em cada renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Hoje, essa obrigatoriedade é exigida apenas na primeira obtenção. Nas renovações, é necessário apenas um exame médico e o pagamento de taxas. Até agora, só motoristas profissionais – como os de ônibus e carretas – são submetidos ao exame psicotécnico mais de uma vez. Mas essa exigência é necessária mesmo? O autor do PL, o senador Davi Alcolumbre (União-AP), acredita que sim. “Aumenta a segurança nas estradas”, diz ele. Afinal, defende, a condição psicológica dos condutores pode variar consideravelmente ao longo dos anos, o que justifica avaliações regulares. Já o deputado Hugo Leal (PSD-RJ), relator do projeto, recomenda a aprovação com base na segurança pública. “É notória a elevação no número de brigas e acidentes de trânsito ligados ao estado psicológico dos motoristas”, diz ele.
Amarok renovada – A Volkswagen trouxe, enfim, a Amarok reestilizada ao Brasil – mantendo a opção única do motor V6 turbodiesel, em três versões, e preços que variam entre R$ 310 mil e R$ 351 mil. De novidade visual, destaque para a dianteira. Agora os faróis são fullLEDs – e com um filete de LED interligando-os pela grade. Por sinal, todas as peças da dianteira são novas, como capô e para-lamas. As rodas ganharam novo desenho. A traseira ganhou lanternas com acabamento escurecido. Finalmente, por dentro, novos materiais e combinações. A central multimídia com tela de 9″ já é usada na Saveiro, linha 2025, com espelhamentos Apple CarPlay e Android Auto sem fios. Há um bom pacote de assistentes de condução – com aviso de saída de faixa, de colisão frontal, alerta de pedestres, monitoramento de tráfego e indicador de limite máximo de velocidade. Reforçando: são só alertas, sem intervenção em caso de emergência. Ainda em relação à segurança, 6 airbags.
Hyundai Palisade – A marca coreana Hyundai começa agora em setembro a vender no Brasil o SUV de grande porte Palisade, na versão Signature. Ele tem 4.995 mm de comprimento, 1.975 mm de largura e 1.750 mm de altura – e altura em relação ao solo de 203 mm, com 2.900 mm de entre-eixos. A configuração de bancos permite levar oito ocupantes: 2 na frente, 3 na fileira central e 3 na última fileira. O motor é 3.8 V6 a gasolina, capaz de produzir 295 cv e 36kgfm de torque – e transmissão automática de 8 marchas com tração integral. As duas versões fazem 7,3 km/litro na cidade e 9,9 km/litro na estrada, segundo o Inmetro. Ele custará R$ 450 mil na pré-venda, com garantia de 5 anos sem limite de quilometragem.
Hyundai Ioniq 5 – E por falar em Hyundai, o Ioniq 5 será o próximo lançamento da marca coreana no Brasil. Airton Cousseau, presidente e CEO da Hyundai Motor Brasil, disse que ampliar a oferta para todos os estilos de clientes era uma prioridade. “Nas concessionárias da Hyundai, os clientes encontrarão modelos que conquistaram o mercado nacional, como o HB20 e o Creta, lado a lado com o Palisade, e, em breve, o Ioniq 5, nosso SUV 100% elétrico”, disse ele. O Ioniq 5 é baseado na plataforma dedicada E-GMP, o modelo pode contar com sistema elétrico de 800 volts e função de carregamento externo.
Chega a nova Ducato – A Fiat revelou na semana passada a linha 2025 da Ducato, alterando principalmente o catálogo de configurações – com a opção da versão para passageiros Luxo (R$ 329 mil.), que se soma às Comfort de 19 lugares e Executivo de 17 lugares. Ela tem 16 lugares e a primeira fileira de bancos traseiros vem com três assentos, não quatro como na que lhe deu origem. A linha começa na Cargo (R$ 250 mil), vai para a MaxiCargo (R$ 256 mil), Multi (R$ 270 mil), Comfort (R$ 320 mil) e Executivo (R$ 330 mil). A motorização não muda: o motor 2.2 turbodiesel entrega 140 cv de potência, com 34,7 kgfm de torque. Novidade: o propulsor ganhou um sistema start-stop. O câmbio é manual de 6 marchas. O consumo oficial médio é de 10 km/l (9,5 km/l nas Minibus) em uso urbano e de 9,9 km/l na estrada (9,8 km/l e 9,3 km/l nas Minibus Comfort e Executivo, respectivamente). A Fiat garante que é até 13% mais eficiente que o anterior.
Preços e versões da BMW R 12 no Brasil – A motocicleta BMW R 12 está oficialmente lançada no Brasil. Ela chega equipada com um motor boxer de 1.170 cilindradas, que entrega 95 cv de potência e 110 Nm de torque. O câmbio é de seis marchas. O tanque de combustível tem 14 litros de capacidade, sendo 3,5 litros de reserva. A nova BMW R 12 tem 2,20 m de comprimento, 0,83 m de largura, 1,1 m de altura e 1,52 m de entre-eixos. O banco do piloto tem altura de 0,75 m e o modelo pesa 227 kg em ordem de marcha. O visual aposta nas linhas de uma motocicleta clássica, mas com pilotagem confortável e em posição relaxada, graças ao banco baixo e o guidão largo. O design é limpo e as linhas harmônicas, com uma pegada retrô-moderna. O escapamento com saída dupla e traseira curta dão o tom de esportividade típico das motos da BMW Motorrad. As rodas são de 19 polegadas na dianteira e 16 polegadas na traseira. Três versões estão disponíveis no Brasil: R 12, R 12 Cruiser e R 12 Option 719. Preços de lançamento: R$ 89.900; R$94.900; e R$105.900, respectivamente.
Usados batem recorde – O mês passado foi o melhor do ano para a venda de carros usados. As concessionárias brasileiras obtiveram o maior retorno sobre o investimento do ano, atingindo a média de 84%, bem acima dos 78% obtidos em julho. Nos meses anteriores, o indicador ficou ao redor de 70%. Na liderança da rentabilidade, destaca-se a marca Peugeot, com 121%, seguida pela Hyundai 119% e Honda 117%. Ainda se destacam a Caoa Cherry (116%) e Citroën (103%). Os dados são do Estudo Megadealer de Performance de Veículos Usados powered by Auto Avaliar (PVU), “O mês foi marcado pela boa rentabilidade e velocidade no giro de estoque. O crescimento do número de avaliações e captações foi da ordem de 10% sobre o mês anterior. O percentual é recorde dos últimos 12 meses”, afirma Fábio Braga, Country Manager da MegaDealer, ao lembrar que os dados de julho reforçam o fenômeno de crescimento do mercado já percebido nos meses anteriores, principalmente em junho. O período foi marcado pelo aumento da velocidade do giro de estoque, que caiu para a média de 34 dias, o menor do ano. Já a margem bruta média subiu para 11% ante 10,8% do mês anterior e o tíquete médio de venda alcançou R$ 81.168. Dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) destacam que, em julho, foram comercializados 1,08 milhão de carros e comerciais leves usados, alta de 20% sobre julho de 2023 e de 13% sobre junho de 2024.
Vendas na primeira quinzena de agosto – E como foram os primeiros quinze dias de emplacamentos no Brasil em agosto. Os dados registrados mostravam uma liderança confortável da picape Fiat Strada , com 7.597 unidades, abrindo mais de 1,6 mil unidades de vantagem sobre o VW Polo, com 5.980. O Hyundai HB20 (3.874) e o Chevrolet Onix (4.945) completam o pódio. Entre os SUVs, o Chevrolet Tracker (3.137) completa o top 5 com vantagem pequena sobre um Kicks (2.891).
Versa, o mais rentável de julho – No mês passado, o Nissan Versa foi o campeão no quesito maior ROI (retorno sobre o investimento). O modelo, que no mês anterior não aparecia no ranking dos 10 mais rentáveis, permaneceu no estoque, em média, por apenas 27 dias, seu preço médio foi de R$ 77,633 mil e a margem de 10,9%. Já o Toyota Yaris Sedan saiu da décima para a segunda colocação, com giro médio de 31 dias e margem de 12,3% para um preço médio de R$ 87 mil. Na terceira posição está o Toyota Yaris Hatch, antes líder de rentabilidade. O preço médio ficou em R$ 86 mil, margem de 11,1% e giro de 28 dias. O Fiat Cronos, que em junho figurou na primeira posição, não ficou entre os Top 10 do mês de julho. Os dados são do Estudo Megadealer de Performance de Veículos Usados powered by Auto Avaliar (PVU),
O fenômeno das autopeças chinesas – O site AutoIndústria fez um levantamento curioso sobre como anda a “invasão chinesa” nesse segmento específico de autopeças – usado, claro, para abastecimento do mercado de reposição. A Neta, lembra a AutoIndústria, só começa a venda de carros 100% elétricos vindos da China aqui em setembro, mas já anunciou que tem um Centro de Distribuição de Peças em São Bernardo do Campo, SP, com 75 mil itens já estocados. A BYD, por sua vez, já tem um centro de distribuição em Cariacica, no Espírito Santo – com capacidade para mais de 370 mil peças – e ainda em fase de expansão. O fato é: as compras na China atingiram US$ 357,5 milhões, com alta de 49% sobre os US$ 240,2 milhões importados de lá no mesmo mês de 2023. No acumulado dos sete primeiros meses, a expansão está em 20,4%, de US$ 1,72 bilhão para US$ 2,07 bilhões. Até maio, o crescimento era de 15%. A participação da China nas compras internacionais de autopeças chegou a 19% em julho e está em 17,6% em 2024. Há um ano o índice era de 15%.
O Nordeste e o roubo de cargas – No primeiro semestre de 2024, o Sudeste foi a região com o maior índice de roubo de cargas, representando 80,6% do total de prejuízos. Em 2023, a região também registrou o maior número de sinistros da modalidade, abrangendo 82,8% das ocorrências anuais. O Nordeste ficou em segundo lugar, com 15,8% de prejuízo – um aumento de 10% se comparado ao primeiro semestre de 2023. É o que aponta o estudo Análise de Roubo de Cargas, da nstech, empresa de software para cadeia de suprimentos. Os dados, obtidos pelas três gerenciadoras de risco do grupo – BRK, Buonny e Opentech – indicam que os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais somam, juntos, 81,4% dos prejuízos. O ponto de atenção vai para o Maranhão, que saltou de 0,4% em 2023 para 7,5% em 2024, ocupando assim a quarta posição do ranking. As quintas-feiras (18,1%), as segundas-feiras (17,3%) e as sextas-feiras (16,8%) foram os dias de maior sinistralidade. As madrugadas e as noites foram os períodos mais críticos, representando 58,9% dos prejuízos. As madrugadas concentraram 31,1% dos sinistros, apresentando aumento em relação ao mesmo período de 2023 (20%), enquanto as noites totalizam mais de um quarto dos prejuízos (27,8%), com aumento de 4,7% em comparação ao último ano.
Betim na era Stellantis – A fábrica de Betim (MG) bateu em julho seu recorde ao registrar mais de 43 mil veículos produzidos desde que sua controladora, a Stellantis, foi fundada, em 2021. A picape Strada foi a líder, com 15,7 mil unidades produzidas. A unidade também é responsável pela produção de outros modelos da marca, como o Argo, Mobi, Pulse e Fastback – além dos comerciais leves Fiorino e Peugeot Partner Rapid. A fábrica tem 48 anos.
Transmissão automática: dicas para manutenção preventiva – O câmbio automático caiu na graça dos brasileiros. Alguns dos modelos que já saem com esse câmbio de fábrica têm batido recordes de venda no país. Por isso, esse sistema tem despertado a curiosidade de todo mundo – e a Nakata produziu uma pequena cartilha sobre ele. Por exemplo: suas principais características e até se é possível modificar um câmbio manual para um automático. E, claro, sobre as necessidades de manutenção e cuidados básicos por parte dos proprietários. Mas, em primeiro lugar, é importante relembrar o papel principal de um sistema de transmissão: fazer com que a força do motor seja levada até as rodas do carro. É com essa pressão (torque) que as rodas finalmente giram e o veículo se movimenta. Quando o carro tem transmissão automática, e o condutor não precisa fazer a troca de marchas de maneira manual, o próprio veículo “nota” que é preciso fazer isso. Por isso, não precisa ter uma embreagem. A transmissão automática só é possível pela utilização das chamadas engrenagens planetárias. Esses componentes se encaixam ao redor de outras engrenagens, como se estivessem em órbita em volta delas. Para evitar confusões entre os conceitos, vale lembrar que também existe uma transmissão conhecida como automatizada, uma mistura entre o modelo automático e o manual. Nesse modelo, o sistema é muito semelhante à transmissão automática em termos de condução. Contudo, o câmbio manual está presente pela própria caixa de câmbio. A diferença em relação aos modelos puramente manuais é que no sistema automatizado há alguns atuadores hidráulicos que proporcionam o acesso à embreagem.
Remoção e instalação – Uma questão que gera muita discussão entre mecânicos e amantes de carros é a seguinte: é possível instalar o câmbio automático em veículos com transmissão manual? A resposta é: geralmente sim, mas há alguns fatores que devem ser levados em conta. Contudo, esse processo não é barato e requer um nível de conhecimento técnico elevadíssimo. A quantidade de componentes que precisa ser substituída vai levar o custo da operação a um nível que o torna inviável. É melhor vender o modelo com câmbio mecânico e comprar outro modelo que já saiu de fábrica com o equipamento.
Reparo de transmissão automática – De modo geral, a manutenção em carros com transmissão automática é rara. Isso não significa, claro, que alguns problemas mais avançados não possam surgir. Os mecânicos precisam ter atenção a relatos de vazamentos por parte dos clientes. Eles são ocasionados principalmente por uma lubrificação deficiente. Utilizar um câmbio que não esteja adequadamente lubrificado gera sérios problemas, como o desgaste de engrenagens. Ele afeta borrachas de vedação e retentores. Outro problema que pode ser relatado é a sensação de que o veículo está “patinando”, como se estivesse deslizando por um terreno cheio de lama — mesmo que a via esteja em condições normais. Nesse caso, o câmbio não transmite o torque necessário para as rodas. Por fim, outro detalhe que deve estar no radar do mecânico é a presença de ruídos. Esses barulhos sinalizam que uma peça está encostando em outra, mas sem a lubrificação necessária para que isso ocorra. Em casos mais graves, um componente interno se rompeu e está solto, se chocando com outros. Por isso, vale a pena checar essa possibilidade.
Cuidados e orientações – Por todas as vantagens citadas até aqui, é natural que os clientes estejam cada vez mais interessados em utilizar veículos com transmissão automática. Os próprios dados do mercado brasileiro apontam isso: mais de 60% dos veículos comercializados no país são equipados com o câmbio automático. Um detalhe é que esse dado também se estende aos seminovos, não apenas aos veículos novos. Contudo, mesmo com toda essa preferência, é importante conscientizar os clientes em relação ao fato de que um carro com câmbio automático não está totalmente imune a problemas.
Alguns hábitos que causam desgaste e que todo condutor deve evitar são os seguintes:
⇨ engatar a ré com o carro já em movimento:
⇨ utilizar a posição Park (P) com o carro já em movimento;
⇨ posicionar o câmbio na posição neutra (N) com o carro ainda em movimento;
⇨ deixar a mão no câmbio por um longo período.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico
A Stellantis acaba de lançar no mercado duas séries especiais de picapes Ram. A primeira é a Rampage batizada de Rebel Ignition, para celebrar o primeiro ano da caminhonete no país. Ela conta com uma série de diferenciais estéticos internos e externos e tem preço sugerido de R$ 287 mil. É inspirada na 1500 TRX Ignition Edition dos Estados Unidos e tem carroceria exclusivamente na cor laranja e pintura preto no teto, rodas, maçanetas e retrovisores. Vem também com adesivos únicos sobre o capô e nas laterais, bem como capota marítima e santo-antônio preto. O motor é o conhecido 2.0 turbo Hurricane a gasolina com 272 cv de potência e 40,8 kgfm de torque. A transmissão é sempre automática de 9 marchas com tração 4×4 que distribui automaticamente a força entre os dois eixos e conta com reduzida. Do ponto de vista de equipamentos, traz bancos em couro preto e suede com costuras laranjas e a logo ‘Rebel’ bordada no encosto dos bancos dianteiros e tapetes pretos de borracha com bordas elevadas. Entre os equipamentos de série, a Rebel Ignition ganha itens que em outras versões são apenas opcionais, como o sistema de som Harman Kardon de 9 alto-falantes com subwoofer de 6”, com 360 watts de potência, comandos elétricos no banco do passageiro com 12 ajustes e luzes ambiente em LED.
Já a 2500 Rodeo Edition homenageia os 77 anos do primeiro rodeio oficial realizado no país, em 1947 em Barretos, cidade do interior de São Paulo – e, por isso, é limitada a 77 unidades. Custa R$ 470 mil. Como destaque, um assento extra entre motorista e passageiro, aumentando a capacidade do modelo para transportar até seis ocupantes. Esse encosto pode ser baixado, servindo como apoia-braços com porta-objetos e porta-copos. A 2500 Rodeo Edition vem apenas na cor branca. Baseada na versão Laramie, é equipada com o motor turbodiesel 6.7 com 377 cv de potência e 1150 Nm de torque, aliado a transmissão automática de seis velocidades e tração 4X4 com reduzida. Oferece também uma capacidade de reboque para até 7,6 toneladas – que permite o deslocamento de trailers com facilidade, visto que a picape possui diversas tecnologias que tornam essa tarefa mais simples, como o controle eletrônico do freio do reboque e os retrovisores multifuncionais, que podem ser estendidos eletricamente aumentando o campo de visão para além do trailer.
GMW: o que vem por aí em 2025 – A marca chinesa GWM, que já tem no Brasil os modelos Haval e Ora 03 em várias versões, promete novidades para breve: o utilitário esportivo Tank 300, por exemplo, estará à venda ainda no primeiro semestre do ano que vem. Oferece força de 4×4 legítimo – com modos de condução off-road na areia, lama e rocha – e luxo, tecnologia e desempenho. Híbrido plug-in com motor 2.0 turbo de 408 cavalos de potência acoplado à transmissão automática de 9 velocidades, faz de 0 a 100 km/h em apenas 6,8 segundos. Também virá o Wey 07, que pretende ser uma alternativa para o segmento de luxo para seis ocupantes. Também é híbrido plug-in, mas só virá no segundo semestre do ano que vem.
Ora 03 especial – E por falar em GWM, a marca lançou uma série limitada do Ora 03 GT, em parceria com a marca de roupas Approve – que tem como dono o influencer e empresário Leo Picon, irmão de Jade Picon. A versão do hatch custa R$ 189 mil. Quem comprar uma unidade ganha cinco peças exclusivas da Approve. São apenas 200 unidades disponíveis. O Ora 03 GT é equipado com um motor elétrico dianteiro de 171 cv de potência no total. O torque é de 25,5 kgfm. Com esse conjunto, o hatch elétrico consegue acelerar de 0 a 100 km/h em 8,2 segundos. Já a velocidade máxima é de 160 km/h, limitada eletronicamente. Com a bateria de 63 kWh, o modelo tem autonomia de até 319 km, segundo o Inmetro.
Wrangler e picape Gladiator renovados – A Jeep começou a enviar aos concessionários da marca a versão Rubicon renovada dos Jeep Wrangler e da picape Gladiator. Ambos ganharam nova grade dianteira com molduras metálicas e acabamento preto, cor que também segue no teto e nas caixas de rodas que, por sua vez, ganhou novo desenho. Já o interior ganhou nova central multimídia em tela sensível ao toque de 12,3 polegadas. Os modelos, fortes no quesito off-road, trazem um conjunto de recursos desde bloqueio eletrônico do diferencial e tração 4×4 super reduzida. A versão Rubicon também conta com câmera frontal, trilhos de aço que protegem cabine, caixa de roda e ganchos de reboque. O Wrangler tem motor Hurricane 2.0 a gasolina com 272 cv e 40,0 kgfm de torque associado a câmbio automático de 8 marchas. A picape Gladiator é equipada com motor 3.6 V6 que gera 284 cv e 34,7kgfm de torque.
Novo Lexus RX 450h+ – A marca de luxo japonesa Lexus, vinculada à Toyota, apresentou o RX 450h+, primeiro híbrido plug-in dela no Brasil. O SUV custa R$ 610 mil. Vem para concorrer com modelos já consolidados da BMW, da Porsche e da Mercedes-Benz. O modelo tem motor 2.5 aspirado a gasolina, de ciclo Atkinson, que entrega 187 cv e 23,6kgfm. Os outros dois motores elétricos são síncronos, sendo um no eixo dianteiro com 182 cv e 27 kgfm e um no eixo traseiro com 54 cv e 12,1 kgfm. A potência combinada é de 308 cv. O torque total não foi revelado. A marca de 0 a 100 km/h é feita em 6,2 segundos. O câmbio é transeixo e a tração integral.
Fábrica da Troller – A planta de utilitários esportivos da Troller, que está desativada desde 2021, quando a Ford, dona da marca, encerrou sua trajetória no Brasil, voltará a produzir carros. Ela está localizada em Horizonte, a 45 km de Fortaleza, capital cearense. Quem vai fazê-la funcionar novamente será Comexport, empresa de comércio exterior que investirá R$ 400 milhões, gerando 250 empregos diretos numa primeira fase. São 127 mil metros quadrados, onde serão fabricados seis veículos, incluindo elétricos e a etanol, para terceiros. Não há informações sobre marcas e modelos.
Carros a prestação – E os brasileiros continuam recorrendo a empréstimos bancários para comprar veículos. A Anef, a associação das empresas financeiras das montadoras, mostra que, no primeiro semestre de 2024, comparando com os mesmos seis meses do ano anterior, houve um crescimento de 33,2% no total de recursos liberados para financiamentos de veículos. Isso significa R$ 127,3 bilhões pedidos de empréstimo, frente aos R$ 95,5 bilhões registrados em 2023. O Crédito Direto ao Consumidor foi o principal responsável por essa elevação, alcançando quase que a totalidade dos financiamentos, com 126,6, bilhões. O Leasing, por sua vez, correspondeu a R$ 624 milhões, sendo que R$ 620 milhões foram financiados por pessoas jurídicas.
Quem assina carro? – Um levantamento da Turbi, empresa que oferece o serviço de aluguel e assinatura de carros em formato 100% digital, aponta que somente 50% do público que atualmente assina um automóvel não têm um carro à disposição para uso. De acordo com a pesquisa, outros 31% dos assinantes têm um veículo à disposição em casa, mas que não é próprio, e 19% já o têm, mas ainda optam pela assinatura de um segundo automóvel. Para o CRO da Turbi,Luiz Bonini, os dados mostram que a assinatura de carros contempla mais do que apenas quem não tem um carro na garagem, mas também àqueles que demandam mais de um veículo à disposição – seja para evitar possíveis conflitos de agenda para o uso de um único veículo ou também para aqueles que não desejam arcar com custos fixos de um segundo carro próprio”, explica.
De acordo com o levantamento, o público predominante nas assinaturas a partir de um mês tem entre 30 a 40 anos (52%), seguidos pelos de 41 a 50 (25%) e por aqueles com idades entre 20 a 30 (14%), destacando as gerações X e Y como as principais consumidoras deste serviço. “Hoje em dia, cada vez mais pessoas deixam de comprar carros para fazer uma assinatura. Este serviço vem se destacando por oferecer uma alternativa que elimina diversas despesas, como impostos e manutenção, garantindo maior segurança e comodidade para quem deseja um carro para usar no dia a dia”, aponta o CRO da Turbi. Recentemente, a Turbi criou uma calculadora para ajudar os consumidores a avaliar as vantagens financeiras na assinatura, com mais de 170 modelos que estão entre os mais vendidos no Brasil atualmente. “Decidimos trazer uma plataforma para apoiar na decisão entre compra de um 0km ou assinatura e contribuir para a educação financeira de quem deseja ter um carro na garagem. Afinal, percebemos que, mesmo com a expansão do serviço, o tema ainda é visto com algum preconceito e falta de conhecimento sobre suas vantagens econômicas e também sobre a conveniência e suporte oferecidos por uma assinatura, que eliminam as dores de cabeça durante o processo.”, finaliza Luiz Bonini.
Gasolina acima dos R$ 6 – O litro da gasolina aumentou ao longo do mês de agosto e começamos o segundo semestre com média acima de R$ 6 para o combustível – preços mais altos em todo o País. O preço do etanol também subiu e o litro foi encontrado numa média de R$ 4,16, após incremento de 1,96% ante à primeira quinzena do mês. No levantamento por região, todas registraram aumento no valor dos dois combustíveis, com destaque para o Norte, que liderou o ranking das maiores médias e a alta mais expressiva para a gasolina. Por lá, a gasolina ficou 2,16% mais cara e fechou a R$ 6,62, e o etanol foi encontrado a R$ 4,79, após aumento de 3,01%, ante aos primeiros quinze dias de julho. A região Sul registrou o aumento mais significativo para o etanol, de 3,08%, fechando a R$ 4,35. Quase todos os estados e o Distrito Federal registraram aumento no valor dos combustíveis, em relação à primeira quinzena. O aumento mais expressivo para a gasolina, de 4,13%, foi registrado no Ceará, que fechou o mês com o preço do litro a R$ 6,56. Já o Amazonas comercializou o etanol a R$ 4,57, com uma alta de 6,03%, a maior entre os demais estados.
Palheta de para-brisa: o que saber – Em períodos chuvosos, nada mais relevante do que as palhetas do para-brisas, certo? Mas, quais cuidados elas precisam no dia a dia? Leonardo Salomé, CEO da Autoimpact, empresa líder no segmento de palhetas automotivas, dá dicas importantes para garantir a visibilidade perfeita nas estradas, mesmo com o clima mais ameno.
1. Verificação frequente – Assim como outros componentes do carro, as palhetas do para-brisa também precisam de verificação periódica. O ideal é verificar o estado delas a cada seis meses – ou incluí-las no checklist da troca de óleo. “É importante observar se há sinais de desgaste, como rachaduras, deformidades ou ressecamentos. Se você notar qualquer um desses indicadores, chegou o momento de efetuar a troca dos limpadores”, explica Salomé.
2. Troca preventiva – Palhetas desgastadas podem causar diversos problemas, como ruídos, trepidações, formação de névoa e, em casos mais críticos, comprometimento total da capacidade de limpeza. “Isso pode prejudicar a sua visibilidade na estrada, colocando em risco a sua segurança e a de outras pessoas. Por isso, é importante trocar os limpadores preventivamente, mesmo que eles ainda aparentam estar em boas condições”.
3. Qualidade em primeiro lugar – Investir em palhetas de qualidade é fundamental para garantir uma boa experiência, principalmente em períodos mais chuvosos e frios. “É importante assegurar que o produto escolhido tenha sido desenvolvido com as melhores tecnologias, atendendo aos padrões de fábrica das montadoras. Isso irá proporcionar uma maior durabilidade, eficiência na limpeza e visibilidade impecável em todas as condições climáticas”, ressalta o CEO da Autoimpact.
4. Cuidado com o ressecamento – O frio do inverno pode ressecar a borracha dos limpadores, deixando-as mais rígidas e propensas a rachaduras. “Para evitar problemas, é importante manter as palhetas sempre limpas, sem acúmulo de detritos. Você pode fazer isso usando um pano úmido ou uma solução de água e detergente neutro”, diz o especialista.
5. Reservatório do esguicho – Mantenha o reservatório do limpador sempre cheio e com aditivo de boa qualidade. Existem produtos desenvolvidos especificamente para remover as principais impurezas do para-brisa. No inverno, além de garantir a efetividade da limpeza, eles auxiliam a evitar o congelamento da água.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico
A Chevrolet começa uma nova fase no Brasil com os veículos 100% elétricos. Na quinta-feira (1º), apresentou o SUV Blazer EV, produzido no México. Ele chega às lojas em setembro, quando, por sinal, o preço será divulgado. O Blazer EV chega em versão única, a RS, de visual mais esportivo. Vem com motor traseiro com 347cv e 44,9kgfm de torque e bateria de 102 kWh. Isso garante um 0 a 100 km/h em 5,8 segundos, com máxima de 190 km/h limitada eletronicamente. A autonomia, segundo avaliação do Inmetro, é de 481cv. A marca quer que ele concorra com modelos premium elétricos como o BMW iX3 e o Porsche Macan. O Blazer EV é o primeiro modelo no Brasil com a plataforma Ultium – base elétrica que chega, na recarga, aos 22 kW em corrente alternada (AC) e 190 kW em carga alta (DC), com tempo melhores que a média das tradicionais.
O modelo vem equipado com boa lista de equipamentos. A começar pelo sistema de som Bose e um sistema multimídia – com o Google Built-In e aplicativos dedicados na tela de 17,7″. O pacote de segurança inclui alerta de colisão com frenagem automática para carros, pedestres e bicicletas, alerta de tráfego cruzado dianteiro e traseiro e alerta de ponto-cego com função de alerta de abertura de portas. Não precisa de chave nem de botão (a ignição é automática, basta pressionar o pedal). Também não é necessário parear um smartphone para projetar aplicativos na tela do veículo, pois a sincronização de dados feita previamente é automática. O carro é capaz de reconhecer compromissos da agenda, sugerir o trajeto e indicar um ponto de recarga, caso a energia da bateria seja insuficiente.
BYD e Uber: 100 mil elétricos – A marca chinesa BYD e a Uber vão se unir para um ambicioso projeto. Os planos de ambas, segundo acordo assinado na semana passada, prevê a oferta, com facilidades para aquisição de impressionantes 100 mil veículos para os motoristas parceiros da plataforma de mobilidade. Hoje, os motoristas da Uber estão adotando veículos elétricos cinco vezes mais rápido do que os donos de carros particulares. Mas a própria BYD reconhece que o preço dos elétricos e a disponibilidade de financiamento são ainda as principais barreiras para uma mudança mais rápida. O pacote avalia vários incentivos. Como, por exemplo, descontos em carregamento, na manutenção e no seguro. Além, claro, de financiamento e leasing com condições que melhor atendam as demandas dos motoristas em cada país. Os planos afetam vários países, incluindo o Brasil – que deverá ter pelo menos 10 mil deles no programa.
Chega o Dolphin Mini 2025 na China – E por falar em BYD, a marca apresentou na quinta-feira (1º) a linha 2025 do subcompacto 100% elétrico Dolphin Mini – que ganhou pequenas alterações no visual e no acabamento. Mas, na China. Por enquanto, o modelo fica inalterado por aqui. A dianteira nada mudou. Na traseira, foi tirada a inscrição “Build Your Dreams” – substituída pelo logo “BYD”.
Novos Mercedes-Benz elétricos – A marca alemã Mercedes-Benz acabou de trazer ao Brasil novos modelos 100% elétricos: o EQE 350+, nas versões sedã e SUV, e o EQS 450 4Matic, somente SUV. Preços? R$ 650 mil, R$ 700 mil e R$ 940 mil, respectivamente. Além do luxo e um avançado sistema de entretenimento, os MBs elétricos têm um caprichado pacote de segurança e auxílio à condução, como alertas de detecção de distração, frenagem de emergência, sensores de leitura de faixa e de limite de velocidade. A conectividade é outro fator de destaque, na qual o dono consegue, pelo celular, abrir e fechar as portas, detectar eventuais batidas e tentativas de furto, além de receber atualizações de softwares online e agendar manutenções de forma totalmente automática. O EQE 350+ tem motor elétrico na traseira e gera 292cv, 44cv a mais em relação ao antecessor. Com bateria de íons de lítio com capacidade de 96 kWh (7kWh a mais) promete autonomia de 421 km pelo Inmetro. O EQS 450 4Matic, por sua vez, substituiu o EQS 450+. A maior novidade é a presença do sistema de tração integral. O carro traz dois motores que, juntos, geram 360 cv e torque de 800 Nm. A capacidade energética da bateria é de 118 kWh, o que promete autonomia de até 470 km.
Nissan, Honda e Mitsubishi se unem – As três empresas anunciaram na quinta (1º) que assinaram um memorando de entendimento para discutir em conjunto o contexto para os próximos sistemas de eletrificação e inteligência dos seus veículos. A Nissan e a Honda estão trabalhando para acelerar ainda mais as iniciativas com o objetivo de atingir a neutralidade de carbono e uma sociedade com um nível zero de acidentes de trânsito. Já estão sendo conduzidas discussões em grande escala em torno das áreas de colaboração, como tecnologias ambientais, tecnologias de eletrificação e desenvolvimento de softwares. A participação da Mitsubishi Motors vai agregar novos conhecimentos e forças, além de contribuir para novas sinergias que só podem ser geradas pelas três empresas, bem como novas oportunidades de negócio.
Emplacamentos de caminhões crescem – Os licenciamentos do segmento de caminhões alcançaram 11 mil unidades, o melhor desempenho do ano, segundo balanço divulgado pela Fenabrave. Esse volume significa altas de 14,7% em relação a junho (9,6 mil) e de 36,8% sobre o mesmo mês do ano passado, quando anotou 8,1 mil emplacamentos. Segundo avaliação da federação que reúne os distribuidores de veículos, o resultado foi impulsionado pelo maior número de dias úteis em relação a junho – 23 dias ante 20 -, e também pela força de novos compradores. “O mercado segue com bons resultados e há ligeiro aumento nas compras de caminhões para locação, atividade que vem ganhando espaço no país”, observa Andreta Jr., presidente da Fenabrave. Com volume parcial de julho, as vendas de caminhões acumularam 66,5 mil unidades emplacadas, aumento de 13,9% na comparação com o volume anotado há um ano, de 58,4 mil licenciamentos.
Frota cresce 40% em 10 anos – O Brasil está, aos poucos, se tornando um país de motocicletas, não de carros. Segundo levantamento da AutoIndústria a partir de dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), a frota nacional de motocicletas já chegou a 33,96 milhões de unidades. Isso significa um número equivalente a 28% dos veículos que circulam no Brasil. A frota atual é 40% maior do que há dez anos. Algumas regiões, em particular, cresceram acima dessa média. É o caso dos sete estados do Norte, que, somados, avançaram 52,5%, a maior variação positiva do período. Hoje, a região conta com 3,4 milhões motos registradas. O Sudeste, porém, segue como a detentora do maior número de motocicletas registradas. São quase 12,8 milhões de unidades, 37%, que rodam por São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O Nordeste tem o segundo maior número de motos, 9,8 milhões, seguido pelo Sul, com quase 4,6 milhões, e pelo Centro-Oeste, cuja frota está próxima de 3,39 milhões, pouca coisa a menos do que o Norte. O crescimento de motos nas ruas guarda, em certa medida, relação também com o maior número de pessoas autorizadas a conduzir veículos motorizados de duas e três rodas. A Abraciclo, a associação dos fabricantes, apurou que as carteiras de habilitação cresceram também 39% em dez anos, para 39,2 milhões. A faixa etária com maior número de motociclistas, 53,5%, está entre 31 e 50 anos. Apesar de responderem por ainda 24,7% dos habilitados, o número de mulheres com a CNH na categoria A aumentou 60% em uma década, quase o dobro da variação dos homens, de 33,3%, que atingiram 29,5 milhões de habilitados.
CNH para menores de 18 anos? – O projeto de lei 314/23 está tramitando na Câmara dos Deputados para reduzir de 18 anos para 16 anos a idade mínima para obter a Permissão para Dirigir. O autor da proposta, o deputado Roberto Duarte (Republicanos-AC), lembra que maiores de 16 anos já podem votar e participar ativamente da vida política nacional. Diante disso, ele considera “incongruente que ainda perdure a proibição de que jovens de 16 anos venham a conduzir carros ou motocicletas”. Pelo texto em análise, segundo a Agência Câmara, ao candidato aprovado será conferida a Permissão para Dirigir, válida por dois anos. Para os maiores de 18 anos, a permissão continuará a ser válida por um ano, como ocorre hoje. A Carteira Nacional de Habilitação será entregue ao condutor ao término do prazo da Permissão para Dirigir, desde que, no período, ele não tenha alcançado a contagem de pontos estipulada no Código de Trânsito para a suspensão do direito de dirigir. O código prevê a suspensão do direito de dirigir sempre que o infrator atingir, no período de 12 meses: 20 pontos, caso constem duas ou mais infrações gravíssimas na pontuação; 30 pontos, caso conste uma infração gravíssima na pontuação; 40 pontos, caso não conste nenhuma infração gravíssima na pontuação. “O jovem que não demonstrar bom comportamento no trânsito deverá aguardar a maioridade para voltar a dirigir”, destaca o parlamentar. Ainda segundo a proposta, os adolescentes portadores de Permissão para Dirigir estarão sujeitos às disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A Câmara já analisa outro projeto que autoriza maiores de 16 anos, desde que emancipados, a obter habilitação de motorista.
Transporte de crianças em veículos – O Ministério da Saúde mostra que os acidentes de trânsito são a principal causa de morte de crianças entre 0 e 14 anos de idade no Brasil. Em média, três crianças nesta faixa etária perdem a vida todos os dias no trânsito – e outras 29 são hospitalizadas devido a estes acidentes. O único modo de garantir a segurança no transporte de bebês e crianças em carros é fazer o uso de dispositivos de retenção veicular infantil – que podem ser o bebê conforto, a cadeirinha ou o assento de elevação. Para ajudar a diminuir esses números, a Zapay, fintech de tecnologia e pagamento de débitos veiculares, bolou uma pequena cartilha com algumas informações para conscientizar motoristas e pais ao transportarem os pequenos.
Nova Lei da Cadeirinha – Embora a utilização dos equipamentos de retenção infantil seja obrigatória desde 2008 para o transporte de crianças em automóveis, de acordo com a Resolução Contran 277/2008, ela foi atualizada em 2021 com o novo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Na legislação anterior, apenas crianças de até sete anos e meio de idade precisavam usar a cadeirinha. Agora, a cadeirinha é obrigatória para crianças de até 10 anos de idade que não tenham atingido a altura mínima de 1,45m. Porém, vale lembrar que as cadeirinhas devem ser adequadas para a idade, peso e altura das crianças. É importante lembrar que a lei prevê que a cadeirinha infantil esteja no banco de trás do veículo e com o cinto de segurança. Os bancos e cintos de segurança dos veículos protegem adequadamente apenas pessoas com mais de 1,45 metro de altura, por isso é indispensável que as crianças com altura inferior sejam transportadas com um assento de elevação. Dessa forma, o cinto de segurança realmente pode proteger.
Crianças em motos – A lei proíbe que crianças menores de 10 anos ou que não sejam capazes de cuidar da própria proteção sejam transportadas neste tipo de veículo, pois não é possível assegurar a locomoção segura dessas crianças nessa fase em motocicletas, motonetas ou ciclomotores.
Cadeirinha ideal para cada idade – Para os recém-nascidos, é necessário ter o bebê-conforto para viagem no veículo. Segundo o Contran, estes são os tipos adequados de dispositivo de retenção para crianças a partir de 1 ano de idade:
Bebê conforto ou conversível para crianças com até um ano de idade ou com peso de até 13 kg, conforme limite máximo definido pelo fabricante do dispositivo.
Cadeirinha para crianças com idade superior a um ano e inferior ou igual a quatro anos ou com peso entre 9 a 18 kg, conforme limite máximo definido pelo fabricante do dispositivo.
Assento de elevação para crianças com idade superior a quatro anos e inferior ou igual a sete anos e meio ou com até 1,45 m de altura e peso entre 15 a 36 kg, conforme limite máximo definido pelo fabricante do dispositivo.
Cinto de segurança do veículo), para crianças com idade superior a sete anos e meio e inferior ou igual a dez anos ou com altura superior a 1,45m.
Algumas exceções – Além disso, crianças maiores de quatro e menores de sete anos e meio, excepcionalmente, podem ser transportadas utilizando cinto de segurança de dois pontos sem o dispositivo denominado ‘assento de elevação’, quando o veículo, originalmente, só tiver estes cintos. Crianças menores de 10 anos podem ser transportadas no banco dianteiro de carros com air bag usando dispositivo de retenção adequado ao seu peso e altura. Para isso, é preciso respeitar a regra: o dispositivo de retenção deve estar posicionado no sentido da marcha do veículo. É importante relembrar que o banco do passageiro dotado de airbag deve ser ajustado em sua última posição de recuo ao transportar crianças, exceto que haja outras instruções específicas do fabricante do veículo. O uso correto das cadeirinhas e demais dispositivos de retenção reduz em 71% o risco de morte causada por acidente de trânsito, segundo estudos de entidades ligadas à segurança no trânsito, portanto, é de suma importância observar as orientações da legislação para preservar a vida das crianças. Além disso, o descumprimento das regras resulta em multa gravíssima para o condutor do veículo, no valor de R$ 293,47 e adição de sete pontos à CNH.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico
Acidentes com motos impactam 1,2 milhão de brasileiros
O Brasil comemorou ontem (27) o Dia do Motociclista. Por isso, vale lembrar nesse texto a presença de veículos de duas rodas nas estradas, ruas e avenidas – que tem crescido ano após ano. Segundo a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), a quantidade de motos nas ruas brasileiras passou de 18 milhões, em 2013, para 32 milhões em 2023 – um salto de 78% em dez anos. Não por acaso, os acidentes com motos são motivo de tanta preocupação no país. Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), são registrados, em média, 77 acidentes com motos por dia nas rodovias federais. Dados do Ministério da Saúde do Brasil contabilizam que mais de 1,2 milhão de pessoas foram hospitalizadas em 2023, em decorrência de acidentes envolvendo motos. Esse número representa um aumento de 32% nos últimos dez anos.
Adicionalmente, 29% a 47% dos acidentes de trânsito com motocicletas estão ligados a força de frenagem insuficiente ou queda por frenagem incorreta, segundo alguns estudos. E o que fazer? Usar, claro, mais tecnologias para auxiliar na condução de motos. Com elas, muitas perdas de vida poderiam ter sido evitadas. Há muita tecnologia e soluções disponíveis por aqui que contribuem para oferecer mais segurança e conforto aos condutores de veículos de duas rodas. Como exemplo, o Sistema Antibloqueio de Frenagem (ABS), que impede o travamento das rodas e melhora a estabilidade da motocicleta, o que pode ajudar a salvar vidas. Dados do World Health Organization e Highway Loss Data Institute estimam que o ABS reduz de 34% a 42% dos acidentes fatais de trânsito.
Legislação na América Latina – No Brasil, em 2014, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) tornou obrigatório o uso do ABS nas duas rodas para motos de 300 cilindradas ou mais e em pelo menos uma das rodas para veículos menores que 300 cilindradas. Neste último caso, o fabricante pode optar ainda pelo Sistema de Frenagem Combinada das Rodas (CBS – Combined Braking System). Já a Argentina e o Chile tornaram obrigatório, em 2024, o uso do ABS para motos com cilindrada maior que 250 e 150, respectivamente. A Colômbia, por sua vez, vai se igualar a outros 35 países, passando a exigir o ABS para motos com cilindrada maior que 150, a partir de outubro de 2025, e maior que 125, a partir de abril de 2027.
Saiba como prolongar a vida útil das motos
E já que estamos falando de motociclistas, vale a pena falar da manutenção delas. Usamos, aqui, uma lista de cinco ações, elaboradas pela Motul, para prolongar a vida útil do veículo.
1- Realize verificações de rotina: manter um acompanhamento regular das condições da motocicleta é essencial. Verificações frequentes podem identificar necessidades de reparos antes que problemas maiores ocorram. Isso inclui verificar o nível de óleo, a lubrificação e folga da corrente, a pressão dos pneus e o nível de combustível.
2- Mantenha a manutenção em dia: mesmo que a moto não apresente defeitos aparentes, é preciso realizar serviços e checagens periodicamente de forma preventiva. A manutenção regular ajuda a evitar surpresas desagradáveis e mantém a motocicleta em condições ideais de funcionamento.
3- Respeite o modo de uso: é comum que motociclistas subestimem as condições de uso de suas motos. O uso severo, como trânsito frequente, longas jornadas de trabalho, estradas de terra, uso esporádico ou atividades esportivas exige uma manutenção mais rigorosa. Nessas condições, recomenda-se a troca de óleo com maior frequência, independentemente do lubrificante utilizado.
4- Utilize lubrificante compatível: o uso de lubrificantes que atendam ou superem as especificações da montadora, como normas API e JASO, contribui para a prevenção de problemas. É importante respeitar a viscosidade SAE indicada para garantir a máxima proteção e eficiência do motor.
5- Opte por combustível de alta qualidade: abastecer com combustível de boa procedência é importante para manter o desempenho e a durabilidade da moto. Combustíveis de qualidade ajudam a evitar o acúmulo de sujeira e depósitos, mantendo o sistema de alimentação em condições ideais.
Pontos-chave da manutenção – Para que todas as ações listadas acima sejam cumpridas, o motociclista deve, em primeiro lugar, ajustar sua mentalidade. Um erro comum é acreditar que a manutenção é responsabilidade exclusiva do mecânico. O motociclista desempenha um papel vital na manutenção diária de sua moto. Verificações simples devem fazer parte da rotina, assegurando o bom funcionamento e evitando problemas maiores. Neste contexto, a troca de óleo não só protege contra o desgaste, mas também reduz o atrito interno do motor e mantém um alto poder de limpeza. “Além dos lubrificantes, manter o sistema de alimentação de combustível em dia é crucial para a economia de combustível. Produtos auxiliares, que aumentam a octanagem da gasolina e limpam o sistema, podem ser usados para melhorar a eficiência e reduzir o consumo”, afirma Rafael Recio, gerente de produtos da Motul.
Ducati cria selo de qualidade – A Ducati quer dar mais transparência e segurança às vendas de suas motos seminovas no Brasil, criando o Ducati Approved, um programa de garantia para as usadas. O Approved é oferecido a motocicletas com menos de 5 anos de utilização e menos de 100 mil km de rodagem e que sejam aprovadas nas 35 verificações técnicas realizadas por profissionais da marca. São observadas as condições do motor, freios, chassi, suspensão, eletrônica e dispositivos tecnológicos, além do desgaste de peças deslizantes e consumíveis — caso necessário, apenas peças originais serão utilizadas na reposição — e do cumprimento das manutenções programadas. O Ducati Approved envolve ainda apólice de seguro que cobre a motocicleta por 12 ou 24 meses enquanto os custos de peças sobressalentes e mão-de-obra são cobertos pelo concessionário.
O reposicionamento do Renegade – A linha 2025 do Jeep Renegade – primeiro modelo fabricado no Polo Automotivo Stellantis de Goiana (PE), com mais de meio milhão de unidades vendidas – acaba de chegar às concessionárias. Equipado com o motor mais potente da categoria, com 185 cv, a partir de 6 airbags desde a versão de entrada, ele é o único SUV a oferecer tração 4X4 no seu segmento. E, agora, conta com 5 anos de garantia de fábrica em todas as versões. No geral, a linha 2025 traz novidades como novas versões, edição limitada e até novas cores. Com a gama ainda mais completa, o modelo passa a cobrir 95% do seu segmento e parte de R$ 115.990, na versão 1.3 turbo. Configurada de série com Jeep Traction Control +, controles de estabilidade e tração, seis airbags, faróis e lanternas full LED, a versão está a partir de R$115.990, o que permite um valor ainda mais atraente para o público PCD, por R$ 99.719. Com o Pack Tech, que possui frenagem autônoma de emergência, detector de fadiga, monitoramento de mudança de faixa, câmera de ré, central multimídia de 7”, conectividade sem fio Android Auto e Apple Carplay, a Jeep oferece a versão no mesmo valor que a já era ofertada anteriormente por R$ 118.290. A versão para clientes PCD com o Pack Tech chega por R$ 102.900. O novo line up traz seis opções (1.3 turbo, Altitude, Longitude, Night Eagle, Sahara e Trailhawk ) além de uma versão especial, a Willys, limitada a 500 unidades até o fim do ano.
Confira todos os preços:
Clientes PCD: 1.3 Turbo: R$ 99.719
1.3 Turbo: R$ 115.990
Altitude: R$ 147.990
Longitude: R$ 165.990
Night Eagle: R$ 170.990
Sahara: R$ 173.990
Trailhawk: R$ 173.990
Willys: R$ 179.990
O sedã Mercedes-Benz 300 digital – A Mercedes-Benz brasileira já pôs nas lojas o sedã Classe E reconfigurado. Isso inclui uma nova lista de equipamentos de série, principalmente no aspecto de conexão digital. Ele é, por exemplo, o primeiro veículo da marca a oferecer, no Brasil, o pacote de serviços Mercedes me Connect. Com ele, o automóvel estará sempre “online”, trazendo mais comodidades para o condutor. Por meio de um aplicativo de celular, o condutor poderá abrir e fechar as portas, detectar eventuais batidas e tentativas de furto, determinar zonas máximas de uso em um serviço e valet, por exemplo, receber atualizações de softwares online e agendar manutenções de forma totalmente automática e digital. O motor é 4 cilindros que gera 258 cv em conjunto com o sistema eletrificado híbrido leve de 48V. O preço sugerido é de R$ 578.900.
Modelos CLA e GLA – E por falar em Mercedes-Benz, a empresa acaba de anunciar a chegada ao nosso mercado das novas versões do modelos CLA e GLA: as CLA 200 Progressive e GLA 200 Progressive. Elas custam R$ 295.900 e R$ 339.900, respectivamente. Ambas levam o motor 1.3 turbo com sistema micro-híbrido associado. O propulsor entrega 163 cv de potência e 27,5 kgfm de torque. O câmbio é sempre automatizado de dupla embreagem e 7 marchas. A marca destaca a aceleração de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos e velocidades máximas de 210 km/h no GLA e 8,4 segundos e 229 km/h no CLA.
Novidades no Citroën C3 – A linha 2025 já chegou às lojas com pequenas, mas significativas mudanças. Uma, por exemplo, diz respeito à chave: agora ela passa a ser do tipo canivete, dobrável. Outra relevante: o foco agora será apenas no 1.0 aspirado flex – embora, valha lembrar, esteja programada a chegada do motor 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm, com câmbio automático do tipo CVT, que já é usado em outros modelos das Fiat, Pulse, Strada e Fastback.
Baterias para rodar até 1 mil km? – A Svolt, subsidiária da GWM, acaba de mostrar na China algumas baterias inovadoras. A linha short blade, como foi batizada, viria para “revolucionar o segmento de dispositivos de armazenagem de energia para veículos”. Entre elas, a bateria de carregamento ultrarrápido Svolt 6C, de níquel-cobalto-manganês (NCM). Segundo a empresa, sua recarga integral demanda apenas 5 minutos para autonomia de até 600 km. Há ainda variações com capacidade total de armazenagem de 100 kWh a 120 kWh e alcance máximo de mais de 1.000 km. O outro lançamento para veículos elétricos começará a ser fabricado em dezembro: a Svolt 5C, também short blade, do tipo fosfato de ferro-lítio (LFP). A Svolt diz que ela reduz o tempo de carregamento de 10% a 80% para 10 minutos e possui vida superior a 3.500 ciclos. “Com isso, seria capaz de rodar mais de 1 milhão de quilômetros”, calcula a fabricante.
Consórcio de veículos – Pelo menos 1,61 milhão de novas cotas de consórcio de veículos foram vendidas no primeiro semestre deste ano. Isso significa um aumento de 2,5%, com volume movimentado de R$ 91,6 bilhões em crédito – ou 15,6% superior aos R$ 79,3 bilhões do mesmo período do ano passado. Balanço da Abac, associação das administradoras, mostra que há no sistema 8,42 milhões de participantes ativos no segmento de veículos, sendo 55,2% nos de grupos de veículos leves, 35% nos de motocicletas e 9,8% nos de pesados. No período, foram contemplados 759,4 mil consorciados nos grupos de veículos em geral, crescimento de 7,8%. Com isso, foram liberados R$ 37,9 bilhões em cartas de crédito, 24,8% mais do que o disponibilizado um ano antes (R$ 30,4 bilhões).
Stock Car: sai sedã, entra SUV – Vem aí uma grande novidade na Stock Car do ano que vem: os SUVs vão substituir os sedãs após 45 anos de história. Na família Chevrolet, por exemplo, o Tracker sucede o Cruze de competição, após oito anos e cinco títulos somados. Obviamente, a história dos modelos da marca, que vem desde 1979, também inclui Opala, Omega, Vectra, Sonic e Astra. O Tracker da Stock Car fará sua primeira aparição neste domingo (28), na prova da sexta etapa da Stock Car Pro Series, no Autódromo Internacional de Goiânia Ayrton Senna. É o primeiro dos três SUVs, de marcas diferentes, a ser mostrado. Além da Chevrolet, o campeonato ganhará modelos da Toyota, da Mitsubishi e de uma quarta montadora – que ainda não fechou contrato.
Ultrapassagem perigosa e a suspensão da CNH – Está tramitando na Câmara dos Deputados um projeto de lei para mudar o Código de Trânsito Brasileiro e classificar como infração gravíssima as ultrapassagens perigosas ou condução imprudente. “Ultrapassagem perigosa ou direção irresponsável”, como define a proposta, é qualquer manobra que, ao desrespeitar as normas de trânsito, coloque em risco iminente a segurança viária, a vida ou a integridade física de pessoas. “Essa prática em locais proibidos, em alta velocidade ou sem a devida precaução, coloca em risco não apenas a vida do condutor, mas também de todos os usuários da via, incluindo passageiros de outros veículos e pedestres que possam estar nas proximidades”, argumenta o deputado Clodoaldo Magalhães (PV-PE). A multa prevista para a infração é pesada, de R$ 2.934,70 – o que equivale a dez vezes o valor da multa gravíssima. Além disso, há a suspensão do direito de dirigir por 12 meses e a adição de sete pontos na carteira de habilitação. Em caso de reincidência dentro de um ano, a suspensão será dobrada. O projeto também prevê que condutores punidos por essa infração não poderão dirigir em rodovias ou estradas pelo período mínimo de dois anos, contados da data da infração.
Trânsito em grandes cidades: como se deslocar – O aumento da frota de veículos no tráfego urbano e os desafios enfrentados pelos motoristas e passageiros exigem cuidados para garantir a segurança. Dados do Ministério dos Transportes mostram que, nos primeiros 11 meses de 2023, só em São Paulo, foram contabilizados 9,43 milhões de veículos pelas ruas da capital. Portanto, seguir algumas orientações simples podem fazer toda a diferença para ter um trajeto seguro e confortável no seu dia a dia. Daniil Sergunin, CEO e cofundador da Rhino – uma empresa de mobilidade urbana que oferece experiência de deslocamento premium aos seus passageiros, com carros blindados e motoristas treinados – separou 5 dicas para circular nas grandes cidades.
Confira:
Escolha rotas seguras – Utilize aplicativos de navegação confiáveis para planejar suas rotas e para realizar as suas viagens. Opte por caminhos que tenham menos tráfego e ofereçam condições mais seguras de dirigibilidade. Priorize vias bem iluminadas e com menor incidência de incidentes de trânsito.
Use cinto de segurança – Nunca subestime a importância do cinto de segurança. Antes de iniciar a viagem, seja como motorista ou passageiro, certifique-se de que todos os ocupantes do veículo estejam devidamente protegidos pelo cinto de segurança. Essa simples precaução pode salvar vidas em caso de colisões ou freadas bruscas.
Atenção aos limites de velocidade – Respeite rigorosamente os limites estabelecidos em cada via. O excesso de velocidade aumenta o risco de acidentes e compromete a segurança de todos os ocupantes do veículo. Mantenha uma condução segura e responsável, e priorize a segurança.
Mantenha distância – Mantenha uma distância segura em relação aos demais veículos ao seu redor. Uma distância adequada permite reações rápidas em situações de emergência, como frenagens bruscas ou mudanças repentinas de direção.
Permaneça atento e concentrado – Evite distrações ao volante e mantenha-se sempre atento às condições do trânsito. Evite o uso de dispositivos eletrônicos enquanto estiver dirigindo. Esteja preparado para reagir rapidamente a qualquer imprevisto que possa surgir durante o trajeto.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico