De bigu com a modernidade

Picape Strada Ultra 1.0 turbo de 130cv: como anda o ‘foguetinho’? 

A picapinha Fiat Strada chegou ao mercado brasileiro em 1998. Desde então, só dá alegrias aos gestores e acionistas da Fiat, liderando de forma consistente as vendas e sendo campeã de todas as categorias (fechou 2023 com mais de 120 mil unidades). Pois bem: e como anda a versão com motor 1.0 turbo? De antemão, pode-se garantir: muito bem. Por isso, entenda melhor. O motor, que garante um bom conjunto de potência e torque, é um turbo 200 flex – que a deixou com a primazia de ser a primeira picape compacta turbo flex no mundo. São até 130cv e torque de 20,4 kgfm, garantindo que o modelo vá de 0 a 100km/h em apenas 9,5 segundos, sendo o mais rápido entre os concorrentes. 

Ele tem de três cilindros, que estreou no Pulse, foi para o Fastback, e se ajusta rapidamente às  demandas do motorista de forma bem ativa mesmo. E a versão ainda vem também com o chamativo botão vermelho Sport no volante. Com ele acionado, a picape fica ainda esperta – principalmente em vias planas. Não à toa, ganhou o apelido de ‘foguetinho’ nas redes sociais. Afinal, vale relembrar: esse propulsor é bem melhor que o 1.3 Firefly, o aspirado usado na versão Endurance, por exemplo: são 23 cv e 6,7 kgfm a mais de oferta de potência e torque. Essa motorização é combinada com o câmbio automático CVT com opção de 7 marchas e mais outros dois modos de condução (automático e manual).

E o consumo? – Mesmo no modo ‘normal’, o conjunto de motorização age bem logo em baixas rotações, algo bem interessante para o dia no trânsito. Nos poucos momentos em que foi testada na estrada, deu para perceber sua esperteza nas retomadas e ultrapassagens – principalmente no modo esportivo, com giros mais altos e, claro, mais barulho. Como a Ultra pesa 1.251kg, a relação peso-potência é de excelentes 9,62 kg/cv. O consumo é padrão para o segmento: segundo o Inmetro, de 12,1 km/l na cidade e 13,2 km/l na estrada com gasolina. Com etanol, são 12,1 km/l e 8,3 km/l, respectivamente.

Vida a bordo – A versão Ultra, já existente na linha Toro e a novidade da família Strada, tem cara mais esportiva e, como topo da linha, é confortável, ideal para o dia a dia urbano. Os bancos, principalmente os dianteiros, se ajustam bem ao corpo – e ainda são bonitos, com o nome da versão escrito/bordado em vermelho. O banco do motorista só tem regulagem em altura, mas traz um apoio central dobrável para o cotovelo. Na fila traseira, espaço confortável para duas pessoas; um terceiro de 1,70m sofrerá com as pernas e a cabeça, por exemplo. Mas ele terá, felizmente, um conector USB exclusivo para o banco traseiro.

O volante segue uma tendência inteligente: é multifuncional, com acesso via dedos a itens como controle do som, reduzindo a displicência do motorista e aumentando a segurança. A base é achatada, bem mais bonita. Aliás, no modelo é possível se ajustar a altura do volante, não a profundidade – o que é ruim. Em compensação, a direção é elétrica, leve e de fácil manuseio. A soma da câmera de ré com os alertas sonoros de proximidade facilita a vida – eis a expressão novamente – urbana diária. 

A tela do sistema multimídia Uconnect é de 7 polegadas, passando a impressão (ou a certeza, para quem gosta de carros) de ser muito antiga e acanhada. Mas há ‘recompensas’: o espelhamento para Android Auto e Apple CarPlay é sem fio e o carregamento do smartphone pode ser por indução. Já o quadro de instrumentos é analógico, com um conta-giros pequeno.  Como ‘carro urbano’, espaço que a Strada certamente já conquistou, tem vários porta-objetos disponíveis para celular, garrafinhas de águas e outros possíveis. Externamente, destaque para a arrojada grade com friso vermelho, o que traz ainda mais diferenciação ao visual do modelo.

E o preço? – A versão Ultra está no configurador do site da Fiat por R$ 136.990. Para cores metálicas, como cinza Silverstone ou prata Bari, o consumidor deve acrescentar R$ 2.290, subindo o valor final, enfim, R$ 139.280

Segurança – A Fiat Ultra é equipada com recursos de segurança importantes, como controle eletrônico de estabilidade, que corrige automaticamente as saídas dianteiras e traseiras, e o sistema Hill Holder, que mantém o freio acionado automaticamente por aproximadamente dois segundos ao arrancar em ladeiras e em ré em manobras. Ainda há o controle eletrônico do eixo de tração em situações leves de off-road, freando a roda que tiver menos tração e proporcionando maior aderência e desempenho em terrenos desafiadores. Falta, porém, recursos de condução semi autônoma, como alerta de colisão e de saídas de faixas – até pelo preço final da versão. 

Carga – Mesmo sendo ‘quase’ um carro urbano, a Strada Ultra tem boa capacidade de carga: oferece 650kg e 844 litros, com capacidade de reboque de 400 kg.

Mopar – A picape pode ser incrementada com vários acessórios Mopar, principalmente para dar mais versatilidade e funcionalidade à caçamba, como a Fiat Box, o extensor com três funções (rampa, extensor e organizador) e o organizador.

Compass fica mais potente e mais barato – O SUV médio Compass, da Jeep, acaba de ganhar boas novidades. Nas versões topo de linha, a Overland e a Blackhawk, ele adota o conhecido motor de 272 cv da Ram Rampage. O modelo também ganhou mais equipamentos de segurança de série e, em alguns casos, ficou até mais barato que o anterior. Desta forma, ficaram assim os preços sugeridos: Sport 1.3T flex (R$ 179.990), Longitude 1.3 flex (R$ 196.990), Série S 1.3T flex (R$ 236.990), Limited 1.3T flex (R$ 216.990), Limited 2.0 turbodiesel 4×4 (R$ 249.990), Overland 2.0 turbo a gasolina 4×4 (R$ 266.990) e Black Hawk 2.0 turbo a gasolina 4×4 (R$ 279.990). O tempo de garantia do Compass também mudou e agora é 5 anos no total. 

O motor Hurricane-4 2.0 turbo a gasolina, a principal novidade da linha 2025, entrega 272cv e 40,8kgfm de torque. Ele possui bloco e cabeçote de alumínio, injeção direta de combustível e duplo comando variável de válvulas. Consegue acelerar de 0km/h a 100 km/h em 6,3 segundos, com velocidade máxima declarada de 228 km/h. O Inmetro avaliou o consumo e registra 8,3 km/l em vias urbanas e 11 km/l na estrada. As versões mais simples do Compass continuam com o 1.3 turbo flex T270 (até 185 cv e 27,5 kgfm, com câmbio manual de seis marchas) e o 2.0 turbodiesel (170 cv e 35,7 kgfm). Todas as versões 4×4 têm seletor de modos de condução, como lama, areia etc. 

O pacote de itens de série melhorou. Agora, todas as versões, à exceção da Sport (de entrada), têm sistema de som Beats, painel de instrumentos com tela de 10,25″ e multimídia com tela de 10,1″ – e espelhamento sem fio. 

Em relação à segurança, mais ganho para o consumidor: desde a versão Longitude 1.3 flex o SUV passa a ser equipado sempre com assistentes de condução de nível 2, com assistente de centralização de faixa, controle de cruzeiro adaptativo com função Stop&Go, farol alto automático, detector de fadiga do motorista, aviso de mudança de faixa, aviso de colisão frontal, frenagem autônoma de emergência e até reconhecimento de placas de trânsito. E mais: felizmente, o pacote é opcional na versão de entrada Sport.

Garantia maior para os Jeep – E a Stellantis resolveu mudar algumas estratégias de pós-venda dos modelos Jeep no Brasil. E não só para o SUV Compass, como marcado acima, sobre garantia de fábrica. A partir de agora, toda a linha nacional – incluindo o Renegade e o Commander – terá garantia de 5 anos. A cobertura anterior era de apenas 3 anos (ou somente 1 ano no caso do Renegade na versão básica). A nova cobertura vale para todos os exemplares 0km ano-modelo 2025 do Compass e do Commander (recém-lançados em nova gama), além de unidades a partir de 2024 do Renegade. “Só uma marca que confia no seu produto é capaz de oferecer um benefício como esse”, comentou Hugo Domingues, vice-presidente da Jeep para a América do Sul.

Novo Chevrolet Trailblazer – A General Motors aproveitou o fim do Big Brother para mostrar o novo Chevrolet Trailblazer High Country 2025, que ainda está em fase de pré-lançamento. O modelo foi dado ao Davi, vencedor desta edição, e vem para concorrer com o Toyota SW4. Ele tem poucas mudanças, mantendo o estilo da picape S10, com faróis em LEDs, detalhes cromados e uma grade bastante destacada. O motor é 2.8 turbodiesel de 207 cv e 52 kgfm de torque. O câmbio automático, assim como na S10, é novo: um 8 marchas, com tração 4×4 e reduzida. 

Atualização do GWM Haval – E começa a chegar às concessionárias o GWM Haval H6, linha 2025, com apenas mudanças no nome das versões e modificações no gerenciamento do sistema híbrido. Mas, e isso é bem importante, a atualização será aplicada também para as unidades já vendidas, de forma online. Confira os preços: HEV2, R$ 214 mil; PHEV34, R$ 279 mil; GT, R$ 319 mil 

G63 por R$ 2.247.900 – Topas? A Mercedes-Benz acaba de anunciar o lançamento do Mercedes-AMG G63 numa edição limitada chamada Grand Edition de apenas 1.000 unidades em todo o mundo. Ela conta com diversos elementos visuais exclusivos e teve reservados somente 16 exemplares para o Brasil, ao custo unitário de R$ 2.247.900. Todos já foram pré-vendidos, mas se você insistir a marca pode dar um jeito, quem sabe?, de trazer um. 

Fotos da CNH – O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu alterar as normas em vigor que vedam o uso de itens de vestuário religiosos ou que cobrem a cabeça de pessoas em tratamento de saúde em fotos usadas para emissão ou renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Com a mudança, fica mantida a restrição ao uso de óculos, bonés, chapéus e outros adereços que cubram parte do rosto ou da cabeça, exceto em casos de itens de vestuário relacionados à crença ou religião, como véus e hábitos religiosos, e àqueles ligados à queda de cabelo do condutor, em decorrência de patologias ou tratamento médico. No entanto, só será permitido o uso de tais itens se mantiverem a face, a testa e o queixo perfeitamente visíveis. A mudança passa a ser aceita em todo o território nacional.

O vai-e-volta da placa Mercosul – E o projeto de lei (PL) que restabelece a informação sobre o município e o estado de registro nas placas dos veículos foi aprovado essa semana pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Com a adoção do modelo de placa veicular do Mercosul, obrigatório em todo o país desde 2020, a informação sobre estado e município deixou de ser colocada. Mas, agora, por iniciativa do senador Esperidião Amin (PP-SC), o projeto altera o Código de Trânsito Brasileiro para prever que as placas veiculares voltem a informar o município e o estado nos quais o veículo está registrado. Segundo Esperidião Amin, a apresentação do projeto foi motivada pelo fato de essas informações facilitarem o trabalho de fiscalização das autoridades policiais e de trânsito. O senador observou que a matéria, por reforçar a segurança, recebeu apoio do governo federal. 

Ônibus escolar – E o programa Caminho da Escola, do governo federal, é o que mais movimenta o segmento de ônibus no país. A Iveco Bus, por exemplo, acaba de ter aprovadas mais de 1,3 mil compras pelo programa do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Por estado, são 200 para a Bahia, 220 para o Mato Grosso e 355 para Pernambuco.

Manutenção preventiva de automóvel: 5 dicas essenciais (parte I)

Esse processo, popularmente conhecido como revisão periódica, serve para fazer um check up de todos os componentes do veículo e, assim, permitir que o funcionamento ‘normal’ do automóvel seja conservado. Dessa forma, aumenta-se a vida útil do carro. Se ela já é considerada essencial para os donos de veículos, é ainda mais importante em relação à frota de uma empresa. Isso porque ela é capaz de reduzir custos, aumentar a produtividade e, ainda, oferece outros benefícios para o negócio. No entanto, muitos gestores ainda têm dúvidas sobre quais itens devem ser analisados durante esse tipo de manutenção, assim como os próprios condutores. Por esse motivo, os especialistas da LeasePlan | ALD Automotive, líder global em mobilidade sustentável que oferece serviços de locação, terceirização e gerenciamento de frotas, separaram para este blog cinco dicas essenciais (na próxima semana traremos mais cinco). 

Mas, por que ela é importante? – Como a manutenção preventiva ajuda a evitar problemas mecânicos, ela é essencial para evitar gastos com reparos e, ainda, contribui para a segurança dos condutores. Para uma empresa que tem uma frota de veículos, ela é ainda mais importante, pois oferece benefícios ligados aos custos, produtividade e segurança. As principais vantagens são: 

  • diminuição do risco de acidentes e multas por irregularidades;
  • elevação da vida útil dos veículos;
  • redução do número de reparos caros e do tempo de inatividade dos carros, que gera prejuízo para a empresa e prejudica o fluxo de trabalho;
  • aumento da produtividade;
  • eliminação de imprevistos na gestão de frotas, visto que os veículos tendem a funcionar mais adequadamente.

Enfim: quando se dá a devida atenção à manutenção preventiva da rota, é possível ter uma gestão muito mais eficaz, além de reduzir custos operacionais.

Quais itens devem ser analisados? – Antes, vale lembrar: não há prazo fixo, pois depende principalmente do modelo do veículo ou da quilometragem rodada. Então, o ideal é acompanhar o manual dos fabricantes e, assim, planejar a manutenção dentro do que é recomendado pela montadora. As primeiras revisões costumam ser mais simples e exigir menos componentes a serem verificados. Com o passar do tempo e da rodagem dos veículos, esses itens são ampliados.

Confira o checklist a seguir para saber quais são os itens mais comuns:

1. Alinhamento da direção – Significa ajustar o ângulo das rodas para deixá-las alinhadas com o volante. Desse modo, quando o volante estiver na posição neutra, todas as rodas estão na mesma linha e, assim, seguirão precisamente o comando do motorista. Como o desalinhamento ocorre de forma lenta e gradual, é normal que os condutores possam não perceber o problema. Por esse motivo, é essencial que esse item seja analisado na revisão.

Sintomas apresentados:

  • desvio de direção, desvio de direção em frenagens (volante puxando);
  • desgaste precoce dos pneus;
  • direção curta.

Como evitar:

  • evitar pistas com irregularidades;
  • evitar encostar o pneu no meio fio (guia);
  • evitar passar por buracos em alta velocidade.

2. Balanceamento e geometria

Enquanto o alinhamento corrige o ângulo das rodas, o balanceamento garante que elas não oscilem nem trepidem durante o movimento do carro. Por sua vez, a geometria ajusta o ângulo que as rodas formam com o solo para que o veículo consiga trafegar em linha reta e obedeça aos comandos do condutor.

Sintomas apresentados:

  • trepidação das rodas;
  • vibração no volante;
  • desgaste precoce dos pneus

Como evitar:

  • calibre os pneus regularmente (a cada uma semana);
  • faça o rodízio de pneus;
  • evite arrancadas e freadas bruscas

3. TWI dos pneus

Os sulcos dos pneus são os responsáveis pela aderência ao solo. Dessa forma, são essenciais para a segurança do veículo. Para isso, eles devem estar com a profundidade adequada. Quando estão abaixo do ideal, é o que chamamos de “pneu careca”.

Para conferir a profundidade desses sulcos, o profissional irá analisar o TWI (Tread Wear Indication), que é uma marca presente na banda de rodagem de todos os pneus.

Sintomas apresentados:

  • marca do TWI rente a área de atrito do pneu;
  • derrapagens involuntárias em frenagens ou ao arrancar com o veículo;
  • aquaplanagem.

Como evitar:

  • manter os pneus sempre calibrados;
  • alinhamento e balanceamento sempre em dia;
  • evitar freadas ou arrancadas bruscas.

4. Bateria

Ao revisar a bateria, será analisada a presença de resíduos de oxidação nos polos, que é um tipo de sujeira formada pela reação química entre o metal da bateria, ácido e o oxigênio do ar.

Sintomas apresentados:

  • dificuldade na partida (motor fraco);
  • luzes do painel fracas ai virar a chave;
  • oxidação da bateria (zinabre nos conectores).

Como evitar:

  • não usar o rádio com motor desligado;
  • desligar todos os equipamentos elétricos antes de dar a partida no carro;
  • não instalar acessórios eletrônicos que o veículo não tem capacidade.

5. Sistema elétrico

Além da iluminação do carro (faróis, painel e lanternas), também é preciso analisar o alternador, luzes das setas, as travas elétricas, sistema de alarme e som do veículo.

Sintomas apresentados:

  • Luzes queimando com frequência;
  • Bateria descarregando sem motivo aparente;
  • Luzes piscando descontroladamente (seta).

Como evitar:

  • Não instale lâmpadas que não são originais do veículo;
  • Não instale acessórios eletrônicos que não homologados pelo fabricante;
  • Evite partidas constantes e longas.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Nova Chevrolet S10 vai de R$ 281,2 mil a R$ R$ 303 mil

Finalmente a picape Chevrolet S10 ganhou uma revitalização, pedida há tempo pelos consumidores. E as mudanças vão do design ao conjunto mecânico, passando pelo pacote tecnológico e de conectividade. Por exemplo: o interior ganhou novo sistema multimídia e painel de instrumentos digital. E a ação veio em boa hora. “É que o segmento de picapes é o que mais cresce no Brasil. Um a cada cinco veículos vendidos no país tem caçamba”, diz Paula Saiani, diretora de Marketing de produto da GM América do Sul. A exibição pública da nova S10 começa em grandes feiras agropecuárias, como a ExpoLondrina, no Paraná, a Tecnoshow, em Goiás, e a Agrishow, em São Paulo, mas o lançamento oficial mesmo só ocorre em maio. As tradicionais configurações de trabalho, incluindo as de cabine simples e chassis, não chegam agora. Só as versões mais completas com cabine dupla que chegam primeiro. A Z71, de estilo aventureiro, a LTZ, historicamente a mais vendida, e a High Country, a mais sofisticada.

Toda a linha 2025 vem equipada com o novo motor Duramax 2.8 turbodiesel de 207 cavalos e pacote off-road. Outra novidade é a oferta da transmissão automática de oito marchas, sucessora da AT6. A Nova S10 vem, obviamente, em linha com a atual identidade global da Chevrolet. Mas há maior diferenciação visual entre as versões, principalmente na dianteira – em que tudo é inédito, incluindo capô e para-lamas, com novos faróis, grade e para-choque. Aliás, o conjunto ótico agora é em Full LED. Na lateral, mudam os para-lamas posteriores, o acabamento inferior das portas, o desenho das rodas e os emblemas. A traseira ganhou lanternas com led e a tampa da caçamba com o nome Chevrolet gravado em baixo relevo.

Preços

S10 Z71 2025: R$ 281.190 

S10 LTZ 2025: R$ 292.800 

S10 High Country 2025: R$ 302.900 

No caso da Z71, a grade, retrovisores e maçanetas são pretos; há lanternas escurecidas, estribo e santantônio tubulares e pneus de uso misto. Na LTZ, o acabamento é mais sóbrio, com elementos na mesma cor da carroceria e rodas com acabamento exclusivo. Já a High Country diferencia-se pelo santantônio esportivo e cromados, bem ao estilo norte-americano.

Mudança na cabine – O nível subiu, embora não perca a sensação de robustez de uma picape todo-terreno. O volante é da mesma família da Silverado e, além da regulagem de altura, ganha ajuste de profundidade. Os novos bancos estão ligeiramente mais largos e macios. A parte do assento, do encosto e dos suportes laterais ganham espuma de diferentes densidades. Segundo a marca, foi feita uma recalibração da suspensão e os amortecedores são novos, assim como o conjunto de pneus e rodas. Com isso, houve redução do nível de ruído e de vibração – fruto das placas acústicas adicionais nas portas, nas colunas, no teto e até na parede corta-fogo. 

Motor – A nova geração do motor 2.8 turbodiesel ganhou mais 7 cavalos (com torque de 52kgfm) e é, segundo a GM, o primeiro nacional que é gerenciado por inteligência artificial (IA). “Esta tecnologia, que potencializa o desempenho do veículo, é capaz de processar centenas de simulações por microssegundos, considerando também a condição de componentes do motor para encontrar o parâmetro de calibração mais próximo do ideal”, diz Fábio Daumichen, engenheiro-chefe da Nova S10. Com os avanços de hardware e software, ele leva a Nova S10 de 0 km/h aos 100 km/h em 9,4 s – um segundo a menos que a anterior. Abaixo da cobiçada barreira dos 10s. E com melhor consumo de combustível. De acordo com o Inmetro, a Nova S10 automática a diesel percorre 11,4 km/l na estrada e 9,5 km/l na cidade, médias até 13% melhores. O motor trabalha em conjunto com uma transmissão automática sequencial de oito marchas. Aliás, o novo câmbio AT8 é de última geração e é o mesmo que equipa a Colorado norte-americana, mas com calibração customizada para o uso que o brasileiro faz deste tipo de picape.

Vem aí a picape da BYD – A marca chinesa BYD deve mesmo lançar sua picape média (ainda sem nome definido) até o fim do ano no Brasil. A plataforma é híbrida plug-in, com tração nas quatro rodas e potência combinada de 480 cavalos. Se confirmada, a autonomia é de ‘assustar’. Segundo a BYD, o carro é capaz de rodar 1.000 km com tanque e carga cheia graças às novas baterias LFP Blade. A marca também divulgou as medidas da picape: 5.457 mm de comprimento, 1.971 mm de largura e  3.260 mm de entre-eixos. Isso a deixa maior do que as potenciais concorrentes Toyota Hilux e Ford Ranger.

Tóxicos: PE tem 80 mil motoristas profissionais sem exame – Pelo menos 80.021 motoristas profissionais pernambucanos (categorias C, D e E, responsáveis por conduzir caminhões, carretas, ônibus e até vans escolares) ainda não fizeram o exame toxicológico. Obrigatório por lei, ele detecta se o profissional usou eventualmente, ou usa com frequência, substâncias psicoativas – como rebites e cocaína. Em todo o país, cerca  de 2,4 milhões ainda estão irregulares, segundo a Associação Brasileira de Toxicologia (ABTox). Pernambuco só perde para a Bahia, que tem 108.634 mil profissionais ainda sem exame. Agora, eles têm uma última chance: 30 de abril será a data-limite de tolerância concedida pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Esses motoristas com carteiras cujos prazos de validade terminam entre janeiro e junho, independentemente do ano, e que não fizeram o exame, serão multados – mesmo se não estiverem dirigindo. 

Confira abaixo o número de motoristas com a pendência nos estados nordestinos

CE: 47.575

RN: 24.629

PB: 29.285

PE: 80.021

AL: 20.872

SE: 19. 422

BA: 108.634

PI: 22.111

MA: 43.411

A Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) informou que a fiscalização será feita diretamente pelos sistemas eletrônicos dos Departamentos de Trânsito (Detrans) estaduais. O valor da multa é de R$ 1.467,35 e começará a ser emitida a partir de maio para os condutores que deveriam ter feito o exame até 31 de março mas que ainda têm o prazo de tolerância de até 30 de abril.

Em caso de reincidência do flagrante do exame toxicológico vencido, dentro do período de 1 ano, o valor da multa dobra para R$ 2.934,70. E o motorista terá suspenso o direito de dirigir pelo prazo de 3 meses. “O exame toxicológico garante a segurança viária e já provou sua eficácia em relação à redução do número de acidentes e de vítimas fatais. A multa para quem não faz é uma penalidade necessária já que a vida não tem preço”, ressalta o diretor da ABTox, Pedro Serafim.

Exame toxicológico na CDT – Motoristas podem conferir a situação de seus exames toxicológicos por meio da Carteira Digital de Trânsito, seguindo os passos abaixo:

●      Acesse a área do condutor;

●      Clique no botão “Exame Toxicológico”;

●      Verifique se o prazo para realização está vencido;

●      Em caso positivo, busque um dos laboratórios credenciados e faça a coleta para realização do teste.

O que é o exame toxicológico – É um procedimento laboratorial não invasivo, não infectante e indolor, capaz de detectar se houve consumo abusivo de substâncias psicoativas em um período de 90 a 180 dias anteriores à coleta. Para isso, são usadas amostras de cabelos, pelos ou unhas. Em média, o exame custa R$135. Os testes obrigatórios usam amostras de cabelo e pêlo do corpo do motorista. O exame também pode ser feito pela unha, mediante laudo médico, emitido por dermatologista, que comprova alopecia universal (perda de cabelo e pêlos corporais). O exame toxicológico tem a janela de detecção que verifica o consumo, ativo ou não, de substâncias psicoativas com análise de até 90 dias anteriores à realização do teste. Os resultados são divulgados em um prazo de até 15 dias. Os exames devem ser realizados em uma das redes de laboratórios credenciadas pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). As empresas contratantes de motoristas, transportadoras ou não, são obrigadas a pagar o exame toxicológico para seus empregados e devem inserir os dados do exame no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Porém, os condutores autônomos precisam pagar o valor do próprio exame. A cada 30 meses, o exame toxicológico precisa ser renovado por motoristas destas três categorias (C, D e E). 

Brasileiros participam da renovação do Ford Explorer – O Ford Explorer, SUV mais vendido de todos os tempos na América do Norte, ganhou interior redesenhado, novo estilo e tecnologias avançadas – e a com a engenharia brasileira participando do desenvolvimento de vários itens do novo modelo. Ele é o primeiro veículo da marca a trazer o Ford Digital Experience, que permite ao cliente acessar sua vida digital dentro do carro. A venda do Explorer 2025 começa no segundo trimestre nos Estados Unidos. A renovação do modelo contou com o Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford Brasil, instalado na Bahia, que hoje responde pela criação e aprimoramento de um terço das funcionalidades embarcadas nos veículos Ford ao redor do mundo. Neste trabalho, mais de 50 pessoas participaram do desenvolvimento de vários itens, incluindo testes e integração de processos de engenharia. 

Adeus, direção hidráulica – Lembram de como era chique, até 10 ou 15 anos atrás, dizer que o carro tinha direção hidráulica? Pois ela está ficando ultrapassada. De acordo com dados fornecidos ao site Auto Indústria pela Thyssenkrupp, a participação dela no mercado brasileiro, que era de apenas 14% em 2014, está hoje em torno de 70%. Criada no início dos anos de 1950, a direção hidráulica funciona por meio de uma bomba de óleo impulsionada pelo motor do carro, que lubrifica a caixa de direção e deixa o volante mais leve. Já a direção elétrica, lançada no final da década de 1980, consiste em um motor elétrico acoplado à coluna ou à caixa de direção, auxiliando as manobras do volante sem estar diretamente conectado ao motor principal do veículo.

Ducati Multistrada V4 Rally Adventure em pré-venda – A marca italiana já abriu o processo de pré-venda da bigtrail, que chega com motor de 170 cv, tanque de 30 litros, radar e conjunto de malas. Ela é a mais potente, leve e completa bigtrail de grande porte do mercado brasileiro. São 1.158 cm3 de cilindrada, 170 cv de potência e apenas 238 quilos. O modelo está ainda mais voltado para a comodidade do piloto e do garupa. As malas laterais em alumínio – item de fábrica – tiveram o espaço recuado para oferecer mais espaço na área das pernas para o garupa, que também pode contar com pedaleiras com inserções de borracha maiores para maior estabilidade e descanso. Para melhorar o conforto térmico e o consumo de combustível, a Ducati adotou uma estratégia exclusiva: a desativação estendida, que desliga o banco de cilindros traseiro do motor V4 Granturismo mesmo em movimento. É a primeira vez que este sistema é introduzido numa motocicleta de produção. Outro benefício é o para-brisa redesenhado, que foi ampliado em 40 mm de altura e 20 mm de largura oferecendo maior proteção ao vento. O preço ainda não foi divulgado pela Ducati.

Patinete elétrica: dicas sobre o uso correto – Cidades ao redor do mundo testemunham uma revolução na mobilidade urbana, com a introdução das patinetes elétricas. Rápidas, práticas e ecologicamente corretas, elas têm conquistado cada vez mais adeptos, prometendo uma maneira eficiente e divertida de se locomover pela cidade. No entanto, com grandes oportunidades vêm grandes responsabilidades. Por isso, a Whoosh, empresa que oferece soluções de micromobilidade, ressalta a importância de utilizar as patinetes elétricas com responsabilidade, garantindo a segurança de todos os usuários e pedestres. “As patinetes elétricas podem revolucionar a forma como nos deslocamos nas cidades, mas essa revolução só será verdadeiramente benéfica se for acompanhada pela responsabilidade de todos os usuários. Por ser um meio de transporte considerado novo, estamos constantemente reafirmando as regras básicas de uso para promover a harmonia no trânsito”, explica Francisco Forbes, CEO da Whoosh no Brasil. 

Por isso, a Whoosh fez uma pequena cartilha com 5 dicas para orientar as pessoas sobre o uso correto delas. Veja:

1. Apenas pessoas maiores de 18 anos podem conduzir as patinetes – Geralmente, patinetes elétricas são muito potentes e grandes para crianças. Além disso, a responsabilidade vinculada ao usuário é para uma pessoa que tenha atingido a maioridade. Uma criança pode não ser capaz de lidar com os controles e também de assumir a responsabilidade correspondente. Portanto, somente usuários maiores de 18 anos podem viajar.

2. Sem passageiros no veículo – Boa parte desses veículos são tecnicamente projetados para um passageiro. Conduzi-los com duas pessoas não é seguro, porque dificulta o controle do equipamento. 

3. Estacione nos lugares indicados no mapa – As scooters só podem ser concluídas no estacionamento marcado com um “P” no aplicativo. Esse controle é o que mantém as ruas da cidade em ordem.

4. Respeite as regras de trânsito – O cumprimento das normas garante não apenas a segurança do usuário, mas também contribui para a fluidez do tráfego urbano, promovendo uma convivência harmoniosa com outros meios de transporte. Por isso, respeite as sinalizações e as ordens descritas no guia de segurança do aplicativo. 

5. Apenas dirija sóbrio – A segurança sempre vem em primeiro lugar. A combinação de álcool e condução de patinetes elétricas pode comprometer a coordenação motora e a tomada de decisões, aumentando os riscos de incidentes.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico 

Pré-venda da nova Chevrolet S10 já começou 

A General Motors acaba de anunciar o começo da pré-venda da Chevrolet S10 revitalizada. Basta procurar uma das 600 lojas da rede de concessionárias da marca. O produto, no entanto, começa a ser exibido publicamente em grandes feiras agropecuárias, como a ExpoLondrina, a Tecnoshow e a Agrishow, que acontecem ao longo deste mês nos estados do Paraná, Goiás e São Paulo, respectivamente. Na última quarta-feira (2), a empresa também divulgou três imagens. Elas mostram importantes novidades em design e conectividade, por exemplo – e tanto interna como externamente.  Como a norte-americana Colorado, ela terá farois finos e com uma linha em LED para iluminação diurna na parte superior. Mas uma das grandes surpresas está na nova geração do motor turbodiesel. 

“Os consumidores podem esperar por uma tecnologia inovadora que combina performance, eficiência energética, emissões e dirigibilidade em um patamar nunca visto no país”, diz Rafael Santos, vice-presidente de Vendas, Pós-Vendas e Marketing da GM América do Sul. O portal Motor1 apurou que a quantidade de versões disponíveis (seis configurações atualmente) cairá para quatro: WT (linha de trabalho), Z71, LTZ e High Country. Assim, saem de linha as LT e Midnight). Além da nova S10 e do novo Spin, crossover lançado em março, a Chevrolet prepara mais quatro novidades até o fim deste ano. Configurador da Chevrolet S10 2025

Vem aí a renovada L200 – A Mitsubishi Motors, representada no Brasil pela HPE Automotores, vai investir R$ 4 bilhões até 2032 na fábrica de Catalão (GO), sendo que a maior parte dos recursos são usados para a produção de novos, como a nova geração da picape L200. A empresa ainda afirmou que o aporte também será destinado ao desenvolvimento de novas tecnologias híbridas e flex – e um dos candidatos é Eclipse Cross. A marca também já testa a nova geração do Outlander híbrido PHEV no Brasil.

E vem aí mais grana da Stellantis – E por falar em investimentos, não vale esquecer a Stellantis,  dona de marcas como Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën e Ram, que vai garantir R$ 30 bilhões para o lançamento de 40 novos produtos entre 2025 e 2030 no Brasil. Trata-se do maior aporte da indústria automotiva na região. Os novos recursos não incluem os R$ 16,2 bilhões já anunciados anteriormente pela companhia, que serão desembolsados até 2025.

E vem aí também novo lote do Mustang GT – A Ford vendeu todas as 150 unidades disponíveis do GT Mustang Performance em apenas uma hora, diretamente nas concessionárias da marca, com previsão de entrega das primeiras unidades até o final de junho. Em breve a Ford vai anunciar a disponibilidade do próximo lote e o prazo de entrega para os clientes. Feito para venda em mais de 100 mercados globais, o novo Mustang chegou ao Brasil poucos meses depois de estrear nos Estados Unidos. Ele é oferecido aqui na versão única GT Performance, equipada com motor Coyote V8 5.0 de quarta geração, de 488 cv, e preço de R$ 529.000. Além de chassi com rigidez torsional 30% maior, ele vem com suspensão adaptativa ajustável, freios Brembo na dianteira e na traseira e barras estabilizadoras do Mach 1, que contribuem para a sua excepcional dirigibilidade. Freio eletrônico Drift Brake, sistema de detecção automática de buracos e o Remote Rev, que permite acelerar o motor remotamente pela chave, são outros recursos exclusivos oferecidos no novo Mustang. Ele também tem cockpit inspirado em caças a jato, com duas telas integradas e um nível inédito de tecnologia e conectividade. O seu design valoriza elementos clássicos do modelo original dos anos 60, com capô longo, traseira curta e teto baixo, que ganharam linhas esculpidas mais musculosas e atléticas. Cupê esportivo mais vendido do mundo desde 2016, o Mustang também comemora este ano seu 60º aniversário de lançamento, o que contribui para valorizar essa edição histórica.

RAV4 híbrida plug-in chega ao Brasil – Modelo da Toyota tem conjunto mais potente e desembarca por R$ 400 mil. O conjunto combina motor 2.5 a gasolina de 185cv e 22,7 kgfm de torque e dois motores elétricos, sendo que o dianteiro rende 182 cv e 27,5 kgfm, enquanto o traseiro entrega 54cv e 12,3kgfm. No geral, a potência combinada é de 306 cv, com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 6,0 segundos. A autonomia do modo totalmente elétrico é de 55km. A média de consumo estimada é de 35 km/l em percurso urbano e 30 km/l em estradas. São quatro modos de condução: Normal, Eco, Elétrico e Sport. As baterias são recarregadas através de carregador portátil convencional 2,3 kWh e ou wallbox de 7,4 kWh, que permite carga total em 2,5 horas.

Jeep Day: o dia da referência – O dia 4 de abril, ou melhor 4/4, é mundialmente conhecido como Jeep Day, em referência à tração 4×4 que é símbolo da marca icônica. Em mais de 80 anos de história, a Jeep foi responsável por trazer grandes evoluções ao mercado automotivo, especialmente ao segmento de SUVs.  Nascida em 1941, a Jeep tem muito o que comemorar, já que atravessou décadas evoluindo junto com o tempo e a tecnologia além de se aproximar cada vez mais do consumidor, reforçando sua trajetória e tradição. E não é para menos, já que o mercado de SUVs no Brasil evoluiu muito com a chegada dos modelos da Jeep produzidos no país. Desde 2015 até hoje, dos cerca de 5 milhões de SUVs vendidos no Brasil, 20% foram da Jeep. Esse número mostra toda a relevância e protagonismo da marca no segmento mais importante do país.   

A história por trás do Jeep Day: a escolha do dia 4 de abril não é por acaso. O número 4, que se repete três vezes, representa a tração nas quatro rodas, característica fundamental que define a Jeep e a diferencia de todas as outras marcas. A data é uma homenagem à invenção da tração 4×4, que revolucionou a indústria automobilística e deu origem ao segmento de SUVs. 

Algumas datas marcantes da Jeep no Brasil – Em 1941, na Segunda Guerra Mundial, o exército dos Estados Unidos da América precisava de um veículo leve com tração nas 4 rodas. Assim, nasceu o Willys MB. 

1957- Criada nos EUA para romper desafios, a Jeep chega ao Brasil para ajudar no Plano Industrial do País com a produção nacionalizada do Jeep CJ-5. 

1987 – Sucessor do Jeep CJ, o Jeep Wrangler chega ao mercado para somar o requinte do Jeep Cherokee à robustez dos modelos clássicos. 

1994- O Grand Cherokee, um SUV de luxo com tração integral, desembarca no Brasil.  

2015- Jeep retorna ao Brasil com produção local, no Polo Automotivo da Stellantis, em Goiana, Zona da Mata Norte de Pernambuco. O primeiro modelo fabricado por lá foi o Jeep Renegade, um sucesso desde o início até hoje.  

2019- Novo Jeep Wrangler chega ao mercado brasileiro  

2021- Mais um capítulo marcante para a história da marca: o lançamento do primeiro Jeep desenvolvido no Brasil: o Commander, um SUV de sete lugares com design imponente e tecnologia avançada. 

2022- Marca inicia o começo de uma nova fase eletrificada com o Compass 4xe híbrido plug-in com tecnologia e performance inéditos no segmento. Neste mesmo ano, a marca também estreou na categoria de picapes com o Jeep Gladiator.  

Venda de elétricos – O comércio de carros elétricos no Brasil atingiu 6.123 unidades em março, superando o recorde anterior de dezembro de 2023, quando foram vendidos 6.018 modelos zero emissão no país. Os números mostram um aumento de 68% nas vendas se comparado ao resultado do mês anterior. No acumulado do ano, isso representa participação de 39% dos carros elétricos dentro do segmento de eletrificados (híbridos variados, por exemplo), quando, de janeiro a março, foram emplacados mais de 14.100 veículos elétricos. O destaque é o BYD Dolphin Mini (2.469), lançado no final de fevereiro. 

BV acelera financiamento de motos elétricas – O banco BV, líder no mercado de financiamento de veículos usados, também cresceu no mercado de motos nos últimos 2 anos. Entre 2021 e 2023, a concessão de crédito para financiamento de motos no BV cresceu 113% (vs.77% do mercado), levando o BV a ganhar participação de mercado. O BV também tem financiado no mercado de motos elétricas, cujas vendas vêm aumentando com grande velocidade no país. Apenas nos dois primeiros meses de 2024, o BV financiou mais motos elétricas do que em todo o ano de 2022 e quase quatro vezes mais do que em 2023. O banco acredita que o mercado de motos elétricas continuará pujante ao longo de 2024 e nos próximos anos. Entre os clientes do BV que buscam o financiamento das motos elétricas estão entregadores e pessoas que querem um modal menos poluente para realizar trajetos curtos dentro da cidade. A facilidade de carregamento, com possibilidade de troca de bateria – por serem portáteis, é uma das razões que têm levado à maior procura. A perspectiva de redução de custos com manutenção e combustíveis e a preocupação ambiental também estão entre os motivos da expansão.

Emplacamentos – E por falar em motos, vale destacar o segmento que é destaque nos dados divulgados pela Fenabrave, com altas de 21%. Foram emplacadas 432,3 mil motos no primeiro trimestre, perante os 357 mil licenciamentos do mesmo período de 2023. As vendas atingiram 152,7 mil unidades em março, alta de 12% sobre fevereiro (136,3 mil) e de 4,6% em relação a idêntico mês do ano passado (145,9 mil).

Seminovos: preços em queda – O mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves zero quilômetro registrou em fevereiro alta de 29,7% em comparação com o mesmo mês de 2023. De acordo com a consultoria JATO Dynamics, 154.388 veículos leves foram emplacados no segundo mês do ano, volume 2,18% superior ao registrado em janeiro (151.087 unidades). Os carros 0km iniciaram 2024 com discreta alta nos preços, mas apontaram uma ligeira queda de -0,08% nos valores médios em fevereiro, segundo a última edição do Monitor de Variação de Preços – MVP da KBB Brasil, a maior empresa de precificação de veículos do mundo. Os preços dos veículos seminovos seguiram em tendência em fevereiro, com destaque para os veículos ano/modelo 2024, que apresentaram queda de -0,71%, em média, nos preços do último mês.

Nordeste registra a maior alta da gasolina – Dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, apontaram que na Região Nordeste o preço médio do litro da gasolina fechou março a R$ 6,01, com aumento de 0,33% em relação à primeira quinzena do mês. O litro do etanol foi encontrado a uma média de R$ 4,34, depois de obter alta de 0,93%. Já o preço do diesel ficou mais barato na região e o comum foi comercializado a R$ 6,03 e o S-10 a R$ 6,05, ambos com redução de 0,33%. Sergipe registrou o maior aumento do país para o diesel comum e a maior redução para o S-10. Os postos alagoanos registraram a redução mais significativa de todo o território nacional para o diesel S-10, de -6,55%, e os do Rio Grande do Norte para a gasolina. Já em Pernambuco foi registrado o maior recuo para o etanol. Entre os estados nordestinos, a gasolina, quando comparada ao etanol, foi considerada mais vantajosa para abastecimento apenas no Maranhão.

Senado quer isentar IPVA de veículos com mais de 20 anos – Os senadores estão debatendo a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 72/2023, que livra da incidência do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) os veículos terrestres com mais de 20 anos de fabricação. Apresentada pelo senador Cleitinho (Republicanos-MG) e outros senadores, o texto conta com o parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a partir de relatório apresentado pelo senador Marcos Rogério (PL-RO). Mas ainda há um longo caminho, segundo a Agência Senado: as PECs passam por cinco discussões em plenário antes da votação em primeiro turno. A aprovação ocorre quando, no mínimo, dois terços dos senadores (54) acatam o texto, após dois turnos de deliberação. 

Para que a mudança constitucional se efetive, deve-se aprovar a proposta nas duas Casas do Congresso. Esta PEC específica estende a imunidade prevista no inciso III do parágrafo 6º do artigo 155 da Constituição, que elenca veículos isentos da tributação. Os parlamentares apontam que, de 2020 a 2021, veículos com mais de 20 anos passaram de 2,5 para 3,6 milhões, sobretudo em razão da Covid-19, que ocasionou um aumento considerável no preço dos veículos, inclusive em relação aos usados, e à queda do poder aquisitivo da população. Diante de tal cenário, os autores da PEC entendem que os princípios da justiça fiscal e o da capacidade econômica requerem do Congresso a tomada de medidas para assegurar a esses brasileiros a manutenção da propriedade de seus veículos. Ela poderá gerar alguma perda de arrecadação somente nos estados de Minas Gerais, Pernambuco e Santa Catarina. Em todos os outros estados há previsão de isenção de IPVA para veículos com mais de 20 anos. Em alguns casos há até concessão de isenção para veículos com mais de 10 anos.

Mercado de caminhões retoma crescimento – O fim do primeiro trimestre de 2024 demonstra que o segmento de pesos pesados, especialmente o de caminhões, tem crescido: dados levantados pela Fenabrave mostram que, em março, as vendas somaram 9,7 mil unidades, volume que representou altas de 18,3% sobre fevereiro, quando anotou 8,2 mil licenciamentos, e de 3,3% em relação ao mesmo mês do ano passado (9,3 mil unidades). Assim, as vendas de janeiro a março acumularam 25,9 mil caminhões negociados. As demandas seguem o perfil tradicional da característica do transporte de carga brasileiro. No encerramento do primeiro trimestre, os emplacamentos de caminhões pesados participaram com 53,9% das vendas totais, seguidas pelas de semipesados (26,7%), médios (10,7%), leves (4,9%) e semileves (3,6%).

As diferenças entre ciclomotor, bicicleta e outros – O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS) fez uma espécie de cartilha, válida nacionalmente, para – interpretando a Resolução 996, do Contran, publicada no ano passado – estabelecer a classificação de ciclomotores, bicicletas elétricas e equipamentos de mobilidade individual autopropelidos. Confira: 

Veículos com acelerador manual não são bicicletas – Bicicletas são veículos de propulsão humana, ou seja, para seu deslocamento é necessária a força humana – a pedalada. No caso das bicicletas elétricas, vale o mesmo princípio: o motor fornece uma assistência à medida que o ciclista pedala, diminuindo o esforço, o chamado pedal assistido. A presença de acelerador manual, que permitiria ao veículo acelerar sem que o condutor pedale, excluiria a obrigatoriedade da propulsão humana. Por isso, veículos com acelerador, mesmo que também tenham pedal assistido, não se enquadram como bicicleta elétrica. Conforme a Resolução 996, as bicicletas elétricas têm motor de até mil watts de potência e o auxílio do motor até a velocidade de 32km/h. “Ao atingir 32 km/h o motor para de ajudar, mas se o ciclista pedalar mais, a velocidade pode aumentar”, explica a gestora de atividades de trânsito do Detran-MS, Elijane Coelho. Para conduzir as bicicletas elétricas, como as não elétricas, é recomendado o uso de capacete de ciclismo, luvas e óculos de proteção. A circulação é a mesma da bicicleta convencional, por ciclovia ou ciclofaixa, e, quando não houver, nos bordos da pista, no mesmo sentido de circulação dos demais veículos. Não há necessidade de habilitação do condutor, idade mínima ou obrigatoriedade de registro do veículo.

E os veículos com acelerador manual? – A Resolução 996 apresenta dois tipos de veículos com acelerador manual. É necessária atenção a outras características que fazem a diferenciação.

Autopropelidos – são veículos de mobilidade individual, como patinetes, monociclos, overboards, scooters e similares. Também possuem velocidade baixa, com o máximo chegando a 32km/h. “Existem no mercado modelos de autopropelidos que visualmente são parecidos com bicicletas elétricas e ciclomotores. O que os diferencia é a distância entre eixos (entre o centro de uma roda e da outra) de até 130 cm, largura do guidão de até 70cm e possuir até 1000 Watts de potência.

Assim como as bicicletas, para conduzir esses veículos, não é necessária a Carteira de Habilitação, mas é recomendado o uso de capacete de ciclismo, luvas e óculos de proteção. É permitida a circulação em ciclovias e ciclofaixas, dentro do limite de velocidade determinado para a via. Fora desses espaços, recomenda-se a circulação pelo bordo da pista, no mesmo sentido de direção.

Ciclomotores – são os veículos que mais levantam dúvidas entre os condutores. Suas características são possuir até 4000 Watts de potência e alcançar velocidade maior, que pode chegar até 50Km/h. Para esses veículos, é necessário que o condutor tenha CNH ou ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor), usar capacete de motocicleta e circular na via pública. 

A gestora de atividades de trânsito do Detran-MS, Elijane Coelho, explica que é preciso distinguir os tipos de veículos elétricos de duas rodas. Se o veículo de duas rodas tem acelerador manual, não é bicicleta elétrica. “Os veículos podem ter pedal, ter uma baixa potência, mas se possui acelerador manual, são ciclomotores”, explica Elijane. Veículos ciclomotores necessitam que o condutor possua CNH ou ACC e equipamentos de segurança iguais aos de motocicletas.

Registro do veículo – Conforme a resolução, os proprietários dos ciclomotores que não possuem o CAT (Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito) e o código específico marca/modelo/versão devem providenciar o registro desses veículos até o prazo limite de dezembro de 2025. Após este período determinado pela legislação, os mesmos ficarão impedidos de circular em via pública sem a devida regulamentação.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Saiba o que mudou – e o que não – na nova Spin

A minivan Chevrolet Spin, já na linha 2025, passou por importantes mudanças, exceto no conjunto de motor e câmbio, e acaba de chegar aos 600 concessionários da marca. O modelo – de cinco ou sete lugares – ganhou novo design e mais itens de segurança e tecnologia. Em relação aos preços, a Spin fica entre o Onix Plus e a Tracker: a LT manual, de entrada, custa a partir de R$ 119.990 e a LT automática de seis marchas sai por R$ 126.990. A LTZ AT6 custa R$ 137.990 e a Premier AT6 R$ 144.990. E mais: segundo os engenheiros da General Motors, algumas atualizações mecânicas garantem 11% de economia de combustível. De acordo com o Inmetro, o crossover é capaz de percorrer 13,4 km/l na estrada e 10,5 km/l na cidade (com gasolina). Se usar apenas etanol, as médias são de 9,3 km/l e 7,4 km/l, respectivamente. São, na verdade, bons resultados para um veículo de 4,42m de comprimento, 1,2 tonelada e mais de 500 kg de capacidade de carga. O novo desenho, por sinal, deixou o crossover mais parecido com os SUVs: mais alto, em função de ajustes na suspensão e nos amortecedores, e com capô mais elevado e os faróis e lanternas em Full LED. Eles, na verdade, além de beleza, agregam segurança: são 3x mais de luminosidade, segundo a GM, com incremento no alcance do facho de luz e de abertura do campo visual. A Spin vem em três versões de acabamento (LT, LTZ e Premier) e duas opções de transmissão (MT6 ou AT6). O motor continua sendo o velho 1.8 bicombustível. “O desenvolvimento do novo Spin seguiu exatamente as sugestões dos grupos de usuários do veículo”, comenta Paula Saiani, diretora de Marketing do Produto. “Foi a mais abrangente atualização promovida na trajetória do crossover”.

De acordo com a executiva, pesquisas apontaram que o produto tinha oportunidades para aperfeiçoamentos em acabamento e conteúdo, mas sem mudanças radicais em termos de faixa de preço, do conceito de cabine e da parte mecânica. O novo visual alinha o Spin 2025 ao design global da Chevrolet. Em termos de segurança, a Spin passa a contar, na topo de linha, com seis airbags de série, alerta de colisão frontal com detector de pedestre e frenagem automática de emergência, além da assistência de frenagem de urgência, carregador de celular por indução, alerta de ponto cego e o serviço de resposta automática em caso de acidente mais grave que é ofertado pelo OnStar.

Segurança

  • Airbags frontais
  • Airbags laterais
  • Airbags de cortina até a terceira fileira de bancos
  • Alerta de não afivelamento dos cintos de segurança dos passageiros
  • Cintos dianteiros com pré-tensionadores
  • Alerta de colisão frontal com detecção de pedestres
  • Frenagem automática de emergência em baixas velocidades
  • Indicador de distância do veículo à frente
  • Alerta de ponto cego
  • Faróis e lanternas Full LED
  • Assistência de frenagem de urgência
  • Ancoragem de cadeirinha infantil tipo Isofix e Top Tether
  • Freios antiblocante e controle de estabilidade e tração
  • Assistente de partida em aclive

Vale lembrar que a versão de cinco lugares do Spin dispõe do maior porta-malas entre os automóveis de passeio de produção nacional: até 756 litros – o que significa uma volumetria similar ao de algumas picapes.

Eletrônica do Tracker – O velho conhecido motor 1.8 (de 111 cavalos de potência e 17,7 kgfm de torque)  foi mantido, mas passou por atualizações. A GM explica que ele está até 11% mais econômico por conta da adoção de um novo módulo de gerenciamento eletrônico, com o dobro da capacidade de processamento – o mesmo utilizado pelo Tracker. Os engenheiros trabalharam também na recalibração do trem de força e da transmissão automática, que resultou ainda em acelerações mais lineares e progressivas. Isto quer dizer que as trocas de marcha estão mais suaves. Nas configurações que dispensam o pedal da embreagem, o 0-100 km e o 80-120 km/h ficaram quase um segundo mais rápidos, considerando gasolina no tanque. Agora a aceleração máxima é feita em 11,8s (g) e 11,0s (e), enquanto a retomada é feita em 9,8s (g) e 9,3s (e), respectivamente.

No uso misto convencional (60% urbano e 40% rodoviário), o ganho de eficiência energética representa quase 50 km extra de autonomia a cada tanque completo de gasolina. Para quem circula aproximadamente mil quilômetros por mês, a economia proporcionada seria suficiente para custear boa parte das primeiras revisões programadas, já que o veículo tem fama de ser bastante robusto e de fácil manutenção. O sistema de suspensão e a direção elétrica também passaram por ajustes importantes. A altura do solo aumentou, os amortecedores foram reajustados para privilegiar a estabilidade e filtrar melhor as imperfeições, enquanto as respostas do volante estão mais diretas. 

Nova picape média Fiat Titano – A Fiat finalmente fechou o seu portfólio de picapes no Brasil e, se juntá-las às demais fabricadas ou importadas pelo grupo Stellantis (RAM e Jeep), é oferta a granel para picapeiros. A Fiat, vale lembrar, mantém a liderança deste setor há 20 anos, com os dois modelos mais vendidos da categoria: Strada,o carro mais comercializado do Brasil há três anos, e a Fiat Toro, que lidera em um segmento intermediário desde o lançamento, em 2016. Em 2023, a marca comercializou mais de 171 mil picapes e conquistou 42,6% de participação na categoria – o que corresponde a mais do que a soma dos três principais competidores. Porém, ao contrário da Toro e da Strada, a Titano vai encarar modelos já consagrados, como a Toyota Hilux, a Ford Ranger, a Chevrolet S10 e a Nissan Frontier.

Esta semana finalmente chegou aos concessionários da marca a Titano, picape média com todas as versões com motor diesel e tração 4×4 e 5 anos de garantia de fábrica. Ela tem motor 2.2 turbodiesel de 180cv e em duas versões (as mais caras) oferece 40,8 kgfm de torque (a de entrada tem 37,7 kgfm, por conta do câmbio manual também de seis marchas). Mas o que chama a atenção mesmo é o preço: a mais barata, com câmbio manual de seis marchas, custa R$ 220 mil. O segmento D-picapes (médias) é novidade para a Fiat – mas representa 30% das vendas de picapes. No acumulado do ano, a Toyota Hilux é líder, com mais de 6,7 mil emplacamentos, seguida da Ranger e da S10 (ambas na faixa dos 3,6 mil).

Todas as concorrentes são mais caras: a mais barata da line-up da Chevrolet S10 é a LS, cotada a R$ 248 mil. A da Hilux, a CS e a Chassi, sai pelo mesmo valor da Titano Endurance. Mas a versão GR-Sport da Toyota custa incríveis R$ 372,9 mil. A S10 High Country, topo de linha, custa exatos R$ 303 mil. A Nissan Frontier Pro, por sua vez, tem preço sugerido de R$ 322 mil.

Por isso, fazer comparações caso a caso, verificando qual item uma tem e outra não, é cansativo e depende do consumidor (alguns valorizam, em detrimento da segurança, questões de conforto e visuais).

Há variações, claro, de motor: a Ranger até que tem motor semelhante ao da Titano, um 2.0 de 170 cv e 41kgfm de torque. Em compensação, oferece versões com um 3.0 V6 de 250 cv e impressionantes 60kgfm de torque.

A Hilux usa um mais potente: um 2.8 turbodiesel de 204cv e 50,9kgfm (a versão GR-Sport chega a 224cv). Em suma: a Titano tem, nesse universo de tantas versões e opções, o motor menos potente de todos, exceto no caso da Nissan Frontier de entrada, que tem câmbio manual e motor 2.3 de 163 cv.

O câmbio também deve ser levado em consideração. Boa parte das concorrentes se assemelha à Titano, com câmbio manual ou automático, ambos de seis marchas – como é o caso da S10, cujo motor é um 2.8 turbodiesel de 200 cv e 51 kgfm. A Ranger, por exemplo, tem versões com automático de 10 marchas.

Vale reforçar a questão do torque. O 2.2 da Fiat Titano oferece 40,8kgfm nas duas versões com câmbio automático. Portanto, o mais baixo da categoria. Relembrando: a Frontier S tem 43,3 kgfm; a Ranger 2.0, 41,3 kgfm.

E quanto às capacidades? A Fiat faz de apresentar a Titano como a de maior volume de caçamba da categoria. São 1.314 litros (sem protetor de caçamba). É capaz de suportar 1.020 kg. A S10, por exemplo, carrega 1.061 litros e suporta 1.108 kg. Avaliando-se as demais concorrentes, nada de grandes diferenças. Só a Volkswagen Amarok se destaca com seus 1.280 litros / 1.156 kg.

E tamanhos? A picape da Fiat tem comprimento semelhante (um pouco maior) do que o de uma Hilux: são 5,33 m. Entretanto, o entre-eixos é 10cm maior. E mais: ela tem 1,92m de largura e 1,88m de altura, levando-se em conta o rack. A altura livre do solo é de 23,5 cm.

As três versões da Titano

Endurance – Tem câmbio manual de seis marchas. Ela traz assistente de partida em rampa, assistente de descida e controle de tração. Inclui ainda assoalho em vinil, ideal para veículos de trabalho. Os bancos traseiros são modulares e rebatíveis, com compartimentos de armazenamento abaixo dos bancos, proporcionando soluções práticas para organização. Traz também a facilidade de porta-luvas refrigerado e apoios de braço dianteiro e traseiro. Complementando o visual, as rodas de aço pretas de 17” conferem um toque robusto e mais adequado ao conjunto. Valor: R$ 219.990

Volcano – Além de todos os itens da Endurance, a Volcano é equipada com protetor de caçamba, capota marítima, câmera 180° off-road perfeita para estacionar e auxiliar na direção graças às câmeras no retrovisor direito e na traseira, central multimídia de 10″, cluster com tela digital colorida de 4,2″, sensor traseiro e faróis de neblina. Vale dizer que na Volcano o câmbio automático substitui o manual. No visual, também traz ainda mais requinte com bancos de couro, rodas de liga leve de 17” diamantada, assoalho em carpete, volante multifuncional com acabamento black piano e em couro, maçanetas externas e retrovisores na cor da carroceria e para-choque traseiro cromado. Valor: R$ 239.990

Ranch – Versão topo de linha. Mais voltada, por conta dos recursos disponíveis, para aventuras fora-da-estrada. Pensando neste público, a Ranch vem equipada com câmera 360° off -road e rodas de liga-leve de 18”. Além disso, também sai de fábrica com monitoramento de pneus, sensor dianteiro, aviso de saída de faixa, acesso sem chave, sensor de chuva, faróis, lanternas e DRL em LED, ar-condicionado automático digital dual zone, estribos laterais, capota marítima e santo antônio cromado com barras de proteção dos vidros. Valor: R$ 259.990

E mais

Manutenção – A Fiat garante que os custos de manutenção (cesta de peças) são 32% mais baratos do que a média dos principais concorrentes. Além disso, a Titano entra para a história como o primeiro modelo da Fiat a oferecer cinco anos de garantia de fábrica.

Customização – A Titano traz também peças e acessórios originais da Mopar, empresa do grupo Stellantis. São mais de 40 acessórios desenvolvidos com foco em funcionalidade, principalmente

Usadas – Com valores semelhantes ao da Titano de entrada, o consumidor encontra várias opções de seminovas, com um Hilux SR, ano 2022, R$ 215 mil, ou uma Mitsubishi L200 GLS 2.4m, 4×4 e automática, por R$ 220 mil.

Titano – A picape ganhou esse nome por inspiração na entidade da mitologia grega que enfrenta Zeus e os demais deuses do Olimpo. O nome ainda tem vínculo com o metal titânio, que possui alta resistência e durabilidade.

Peugeot – O modelo da Fiat nasceu, na verdade, em 2020, como uma Peugeot chamada Landtrek. Foi feita em parceria com a chinesa Changan, em 2019, e até já foi reestilizada na China.

Elétrico e-2008: o que torna uma boa opção? – Recentemente, a montadora chinesa BYD e a brasileira Raízen Power anunciaram uma parceria para melhorar a disponibilidade de estações de recargas para veículos elétricos no Brasil. Serão mais 600 pontos com a infraestrutura da marca Shell Recharge em São Paulo, Brasília, Rio, Belo Horizonte, etc. Estamos, de fato, precisando, afinal, as vendas de veículos elétricos crescem exponencialmente. Pelo terceiro mês seguido, esses modelos lideraram as vendas de eletrificados leves no mercado nacional em fevereiro, com 3.639 emplacamentos, ou 34,8% do total neste segmento. Mas a infraestrutura de abastecimento nas ruas, nos shoppings, postos privados ou públicos e, principalmente, nas rodovias tem deixado a desejar.  A coluna Bigu tem testado alguns modelos 100% elétricos, sendo o último deles o SUV compacto Peugeot e-2008, que tem versão única de acabamento e motorização. Paralelamente, tem constatado a dificuldade de se abastecer modelos elétricos e híbridos plug-ins em vários lugares do país. Bem, o jeito é controlar e restringir o uso e, claro, ter sua própria caixa de carregamento, de preferência aquela que abastece de 20% a 100% numa faixa de 3h ou 4h. De qualquer forma, apesar desses problemas, vale ter um na garagem? Se o uso for urbano, em trechos que não exigem mais do que 300km, vale, sim. Afinal, estudos mostram que a média de um cidadão comum que o usa de casa para o trabalho não chega a 80km dia. 

E quanto ao Peugeot e-208 GT, um simpático modelo que tem 4,3m de comprimento, 1,77m de largura, 1,55m de altura e 2,605m de entre-eixos? Falemos dele, então. O e-2008 está equipado com um motor elétrico de 100 kW (136 cv) e 26,5 kgfm de torque – com três diferentes modos de condução. A capacidade da bateria é 50 kWh – o que garante uma autonomia 234 km pelo Inmetro. Se você comprar à parte uma estação de 100kW, a recarga rápida é de 80% (até 30 minutos). Não há, ou este colunista não encontrou, nenhuma estação pública de 100kW; no máximo, há de 22kW, com performance de 3 ou 4 horas. 

O modelo, enfim, é bem acabado. Tem bancos em couro e Alcantara com formato esportivo (embora com ajustes manuais) e ainda vem com grande teto solar panorâmico, faróis full LED etc. Com a chegada dos elétricos chineses, houve uma redução geral de preços no fim do ano passado para quase todos os modelos – e de diferentes marcas. O e-2008 chegou a custar R$ 220 mil. Em dezembro, despencou tanto que estava cotado a R$ 160 mil. Hoje, dependendo ou não se você deixará seu carro atual como entrada, ainda é possível conseguir tais valores – quase o mesmo cobrado pelo BYD Mini Dolphin. 

O que chama mais atenção no e-2008 é sua posição de dirigir, seu cockpit enfim. O painel de instrumentos tem esquema 3D, com boas informações do computador de bordo e várias formatações diferentes de layout.

O espaço interno é padrão (para quatro passageiros) e o porta-malas comporta 405 litros. A força do motor não surpreende nas arrancadas, como ocorre com outros elétricos, mas vale lembrar: o torque de um modelo totalmente eletrificado é integralmente disponível logo ao se acionar o pedal de aceleração. Então, pés à obra e ele responde muito bem em arrancadas e ultrapassagens. Em suma: o 2008 elétrico acelera de 0 a 100 km/h em 9,9 segundos. 

Outro destaque do e-2008 é o pacote de segurança, especialmente os equipamentos de assistência à condução. Ele tem, por exemplo, alerta de colisão, frenagem de emergência automática, assistência de farol alto, reconhecimento de placas de velocidade e alerta de atenção e fadiga ao motorista. Vem, ainda, com alerta e correção de permanência em faixa, piloto automático inteligente (ACC), sistema ativo de ponto cego, acendimento automático dos faróis (sensor crepuscular) e acionamento automático do limpador de para-brisas (sensor de chuva).

Busca por picapes usadas acima de R$ 300 mil – Nova pesquisa da Webmotors, principal portal de negócios e soluções para o segmento automotivo revela que a procura entre os usuários brasileiros da plataforma por picapes usadas no valor acima de R$ 300 mil cresceu 80% de janeiro a novembro de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior. O levantamento, realizado pelo Webmotors Autoinsights, traz também o ranking dos modelos usados da carroceria mais buscados em 2023. A Ram ocupa as duas primeiras posições com os modelos 2500 (1°) e 1500 (2°), seguida da Ford F-150 (3°). Em quarto e quinto, respectivamente, vêm a Ram 3500 e a Chevrolet Silverado.

Compra presencial? Há ainda quem faça – Uma pesquisa da Cox Automotive, apresentada durante o NADA Show 2024, em Las Vegas, considerada a maior convenção para concessionárias no mundo, revelou que o percentual de pessoas que só comprariam um carro de forma integralmente presencial na concessionária diminuiu de 53% para 8%. E então, o que devem fazer as concessionárias? Ampliar, por exemplo, as etapas digitais do processo de aquisição de veículos – e isso é um caminho sem volta para as elas. “As pessoas estão querendo cada vez mais a praticidade do online. Mas para o consumidor fechar o negócio, ele precisa ‘tocar’ e ‘sentir’ o carro digitalmente”, diz Fábio Braga, da MegaDealer. Segundo os dados da pesquisa, 38% dos clientes estão dispostos a realizar o processo de aquisição do veículo de forma digital. Em 2022, 39% dos clientes compravam o veículo com processos online e presencial na concessionária. Este índice aumentou para 64% atualmente. Enquanto numa compra presencial, o processo dura em média 5h30, no online o tempo fica em menos de uma hora e ainda gera uma satisfação maior do cliente.

PL aumenta pena para motociclista que trafegar na contramão – O Projeto de Lei 130/24, que tramita na Câmara dos Deputados, propõe alterar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para prever multa em dobro e definir como infração gravíssima o fato de transitar na contramão com motocicleta e suas variantes – como motoneta ou ciclomotor. Atualmente, o CTB não faz distinção entre a infração cometida por condutor de carros e de motocicletas e similares, que é definida como grave com previsão de multa. O deputado Marcos Soares (União-RJ), autor do projeto, disse à Agência Câmara que aumentar a pena para quem dirige motos na contramão tem como meta desestimular esse tipo de conduta, sobretudo por motoboys. “A população tem clamado por providências urgentes para diminuir o grande número de acidentes que acontecem quando a motocicleta trafega pela contramão”, diz Soares. 

Prefeitos e engarrafamentos: o que fazer? – Os engarrafamentos afetam diariamente as grandes cidades brasileiras, atrasando muitos compromissos e gerando prejuízos para a economia e o meio ambiente. No Brasil, alguns fatores contribuem para que os congestionamentos ocorram – e o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) organizou uma pequena reflexão sobre as causas e soluções para o problema.

  1.  Excesso de veículos – O excesso de veículos é um dos principais causadores de engarrafamentos no Brasil. Por conta das políticas de financiamento de veículos particulares e a falta de investimento em transportes coletivos, os brasileiros, que possuem condições, optam por adquirir um veículo próprio. Por conta disso, existe uma superabundância de carros e motos na rua, gerando muitos congestionamentos.
  1. Sinistros de trânsito – Com o aumento de veículos nas ruas, o número de sinistros também passou a subir. Quando eles ocorrem, parte das vias são interditadas, gerando ainda mais congestionamentos.
  1. Falta de planejamento urbano – Algumas cidades brasileiras tiveram um “boom” populacional durante o processo de urbanização, porém, o planejamento urbano e a evolução dos meios de transporte não acompanharam esse crescimento. As cidades não foram preparadas para receber um elevado número de veículos, por isso, muitas vias ficam congestionadas.

Soluções – De acordo com especialistas em Mobilidade Urbana, é necessário desenvolver políticas públicas para o transporte. Ao oferecer um transporte público coletivo de qualidade e incentivar a população a usá-lo, o número de veículos tende a diminuir, auxiliando na redução dos congestionamentos. Além disso, também é preciso focar em ações educativas para os motoristas e ampliar as fiscalizações nas vias. O conjunto dessas ações contribuem para que os condutores adotem comportamentos responsáveis, diminuindo o número de sinistros e, consequentemente, de engarrafamentos.

Credencial do idoso: veja como garantir vagas exclusivas – Pessoas com mais de 60 anos têm o direito de estacionar em vagas exclusivas. Isso é previsto pela Lei 10.741/03. No entanto, para poder realizar o estacionamento nestes lugares é necessário possuir o cartão de estacionamento para idoso e posicioná-lo de forma visível no para-brisa do carro. Mas como fazer para tirar esse documento? A Lei prevê que 5% das vagas em ruas e locais privados devem ser direcionadas a idosos, os espaços são de mais fácil acesso e geralmente estão pertos das entradas e saídas. Caso o veículo seja estacionado em um desses espaços direcionados sem o documento necessário, mesmo pertencendo ao público em questão, o motorista é sujeito à infração gravíssima, que rende 7 pontos na CNH e multa de R$ 195,23.

A Mobiauto, empresa on-line do segmento de negócios automotivos, organizou uma pequena cartilha, que este blog replica. Confira os detalhes:

Solicitação online – Pode ser feita por aplicativo. No entanto, o serviço não está disponível ainda em todos os todos estados. 

Confira os locais que possuem esse tipo de emissão

  • Amazonas
  • Bahia
  • Ceará
  • Goiás
  • Mato Grosso do Sul
  • Minas Gerais
  • Pará
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Piauí
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul
  • Rondônia
  • Santa Catarina
  • São Paulo

Caso você more em algum dos lugares homologados, o primeiro passo para a solicitação do cartão é baixar e acessar o aplicativo da “Carteira Digital de Trânsito”.

Logo em seguida é necessário acessar sua conta e clicar em “condutor”. Depois, é preciso ir no ícone “Credencial de Estacionamento”. Ao clicar na opção, será mostrado se o serviço está presente em sua região. Caso esteja, ficará disponível o ícone “Credencial de idoso”, onde o usuário poderá fazer a solicitação.

Caso tudo esteja de acordo com seu cadastro, aparecerá a opção “Baixar Credencial” para que o download do documento seja feito. Após apertar esse ícone, o cartão com suas informações e o QR code vão ser apresentados. Com o documento “em mãos”, o usuário poderá compartilhá-lo ou baixá-lo em seu dispositivo.

Caso seu estado não tenha aderido ao serviço de emissão online ou apenas tenha preferência pelo meio presencial, o primeiro passo é procurar o órgão de trânsito estadual (Detran), municipal e da prefeitura. É preciso que o órgão escolhido esteja integrado ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT).

É necessário ter consigo os seguintes documentos para solicitar a emissão: carteira nacional de habilitação (original e cópia simples), comprovante de residência no nome do solicitante e o formulário para requerer o cartão já preenchido. O formulário em questão pode ser obtido no site do Detran de seu estado.

Após a entrega desses documentos para algum dos órgãos de trânsito mencionados, é necessário apenas esperar a emissão do cartão de acordo com o prazo previsto e indicado.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Meio automotivo: Brasil é destaque na igualdade de gênero 

Um estudo realizado em 11 países com 6,5 mil profissionais pela empresa Gi Group, 5ª maior de recrutamento e seleção da Europa, revela avanços da participação feminina no mundo automotivo, mas com muitos desafios ainda a serem vencidos. Um destaque positivo da pesquisa é que a maioria das empresas ouvidas (80%) informa ter programas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) com foco nas mulheres, para incentivá-las a entrar no setor. Mas só a metade (50,3%) das empresas confirmou a existência de ações efetivas para garantir igualdade de remuneração e idênticas oportunidades para as mulheres. Nesse contexto, Brasil e China se destacam pelas respectivas posições de líder (96,4%) e vice-líder (93,5%) no ranking dos países com a maior proporção de companhias trabalhando em prol da eliminação da disparidade de gênero, revela Ana Britto, diretora da divisão de temporários e efetivos da Gi Group. 

Na outra ponta, segundo a executiva, Japão (80,1%) e Polônia (78,6%) são os que apresentaram o menor número de empresas com ações para eliminar as assimetria, reforçando o ambiente automotivo como um ambiente adverso para as profissionais do sexo feminino.

Do total dos entrevistados, 40,8% afirmaram que oferecem trabalho flexível, licença maternidade e auxílio alimentício. Entre as empresas pesquisadas, 41,1% anunciaram ações para promover lideranças femininas e 38,4% disseram que a fraca visibilidade dada a essas lideranças no setor afasta as mulheres desse mercado de trabalho. Os estereótipos também as desencorajam a exercerem atividades na indústria automotiva, tradicionalmente dominada por homens, disseram 38,1% dos pesquisados. 

Para 31,5%, a fraca percepção da representação de gênero nas empresas espanta as profissionais, além da falta de consciência e de campanhas de recrutamento voltadas para mulheres, fatores importantes para 27,1% dos respondentes. “No entanto, parece que há desvantagens de ordem prática que também afetam as decisões das mulheres, como o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal (35,1%) e a desigualdade na evolução de carreira (34,4%)”, analisa Ana Britto.

O estudo, que mostra as tendências de contratações na indústria automotiva, foi realizado em parceria com a maior universidade de tecnologia da Itália, a Politecnico di Milano, e a empresa de inteligência de dados INTWIG Data Management no Brasil, Estados Unidos, China, Reino Unido, Alemanha, França, Hungria, Itália, Japão, Espanha e Polônia.

Design como atributo de compra de um veículo – Diante do mosaico de decisões para a escolha de um veículo, os consumidores brasileiros destacam atributos de segurança, custo-benefício e estrutura como os mais relevantes no momento da compra. No entanto, uma pesquisa da Bain realizada por meio da plataforma NPS Prism mostra que, entre os proprietários de automóveis mais novos – com ano/modelo 2020 ou posteriores –, atributos relacionados ao design têm relevância de até 12 pontos percentuais a mais do que para proprietários de carros mais antigos. Entre os atributos pesquisados, a segurança é considerada o mais relevante, enquanto o item com menos menções é a sustentabilidade. No entanto, a valorização de veículos sustentáveis é uma das características que mais cresceram na pesquisa, com 11 pontos percentuais a mais que nos anos anteriores, com expansão menor que entretenimento (+16pp) e design exterior (+12pp). Uma mudança que reflete uma importante evolução de valores para os consumidores, com maior conscientização das práticas ESG.

A pesquisa também mostra que, no processo de compra, quando o consumidor ainda não tem definição sobre qual modelo vai adquirir, quase metade dos clientes busca informações específicas a respeito de motor e cores, por exemplo, além de fotos e vídeos do veículo para avaliar seu design.

A importância que os consumidores atribuem ao se deparar com as configurações desejadas para personalização em uma concessionária é bem grande. O NPS da jornada de compra pode cair até 22 pontos percentuais quando não são encontrados veículos com as características desejadas. O levantamento ainda mostra que isso ocorre com um em cada dez compradores potenciais e, entre eles, ao menos um em cada três tem dificuldades em achar modelos e cores de sua preferência.

Já em relação aos motivos para recomendar um veículo a amigos ou parentes, o design interior é mais citado que o design exterior. Características como visual, conforto e ergonomia se destacam em diversas categorias de veículos, mas têm apelo mais forte para proprietários de SUVs e pick-ups, mulheres, clientes de classes sociais mais altas e nas faixas etárias acima de 30 anos.

Novo BMW i5 M60 tem 601 cv – A nova geração BMW Série 5 enfim chegou ao Brasil. O modelo 100% elétrico na versão esportiva M60 tem preço sugerido de R$ 759.950 e oferece autonomia de 391km. Luxuoso e sóbrio, o sedã mede 5.060m de comprimento, 1.900m de largura e 1.515m de altura, com entre-eixos de 2.995m. O i5 M60 é equipado com dois motores, um em cada eixo, com tração integral e potência conjunta de até 601 cv e 83,6 kgfm de torque. Segundo engenheiros da marca, a aceleração dele de 0 a 100 km/h é feita em 3,8 segundos, com velocidade máxima de 230 km/h limitada eletronicamente para garantir a preservação da bateria. A bateria tem capacidade energética utilizável de 81,2 kWh e entrega autonomia de até 391 quilômetros – sendo que o sistema Max Range, se o motorista assim o preferir, pode aumentar a autonomia em até 25% , limitando potência, velocidade e desativando as funções de conforto. A BMW Wallbox oferece 22kW de potência e o carrega em 4h15 (nos ultrarrápidos, pode ser carregado de 10 a 80% em apenas 30 minutos). 

Vem aí a van elétrica E-Transit com versão chassi – A Ford Pro vai iniciar as vendas da E-Transit no Brasil no final de março, trazendo uma nova opção para o cliente de veículos comerciais que busca sustentabilidade nas suas operações com mais eficiência e produtividade. Além do modelo furgão, que desde 2022 vem sendo testado em um programa-piloto com frotistas, a van elétrica inclui uma inédita versão chassi cabine – a primeira do mercado brasileiro no segmento de até 5 toneladas. A Ford Pro iniciou as operações em 2021 com a Transit Minibus, seguida do lançamento da Transit Furgão. No ano passado, a marca introduziu três novos produtos: a Transit automática, pioneira no segmento, a Transit Chassi e a nova geração da Ranger, com as versões XL e XLS. Os resultados são positivos. A E-Transit é equipada com motor elétrico de 198 kW, ou 269 cv, e torque de 43,0kgfm . Além da tração traseira e torque instantâneo, ela tem como diferencial a maior capacidade volumétrica da categoria, de até 15 m3 no furgão e de até 21 m3 na chassi, quando implementada com baú similar ao da versão a combustão.

Renault e Volks: elétrico juntos? – As montadoras europeias Volkswagen e a Renault planejam fabricar juntos um veículo elétrico urbano que seja barato, segundo o presidente da marca francesa, Luca de Meo. “Temos capacidade produtiva, plataforma e sabemos como fazer”, disse ele. Ele acredita que veículos de entrada, com preços próximos ou similares aos movidos a combustão interna, são essenciais para ganhos de escala, o que aumentaria o poder de competitividade com os chineses. 

Desvalorização de usados – Estudo feito pela Mobiauto, a partir da análise de preço de quase 200 modelos usados (de anos distintos) vendidos no Brasil, mostra que a maioria teve desvalorização. Apenas 55, na verdade, tiveram alguma valorização. Em 2023, o segmento de seminovos e usados (leves, motos, comerciais leves e pesados) vendeu 14,5 milhões de unidades – uma alta de 8,7% em relação ao ano anterior. O Chevrolet Meriva 1.8, ano 2004, por exemplo, perdeu 14,13% do valor de revenda (caiu de R$ 24.161 em 2022 para R$ 20.748 em 2023). O Chevrolet Astra 2.0, ano 2007, por sua vez, se desvalorizou 17,14%. O Peugeot 207, ano 2009, caiu 16,95% (em 2022, R$ 26.900; no ano passado, R$ 22.143). 

Fiat garante liderança do mercado de novo – Fevereiro costuma ser um mês historicamente desafiador para o mercado automotivo devido ao menor número de dias úteis por causa do carnaval. Mesmo assim, a Fiat garantiu a liderança do mercado brasileiro, com 22% de market share e 34.328 unidades emplacadas – 11% a mais do que o mês anterior e uma vantagem de mais de 10 mil unidades sobre a segunda colocada. Quem também manteve o topo do pódio foi a Fiat Strada, que com 8.568 emplacamentos se consolidou, mais uma vez, como veículo mais vendido do país. A Fiat teve ainda três modelos no Top 5 do ranking. Além da Strada, a marca colocou mais dois modelos entre os mais comercializados do Brasil, com Argo na terceira posição com 6.507 veículos comercializados e o Mobi em quarto com 6.288 unidades emplacadas, subindo seis posições em comparação ao mês anterior. 

Notificação da multa de trânsito deve ter prazo – O Projeto de Lei 87/24 determina que um auto de infração de trânsito deverá ser arquivado, e o registro julgado insubsistente, se a notificação do proprietário do veículo ou do infrator não acontecer em até 30 dias. O texto em análise na Câmara dos Deputados acrescenta essa regra no Código de Trânsito Brasileiro. Atualmente, a norma determina que a notificação da multa será expedida em até 30 dias, mas não especifica um limite para recebimento.

“O tempo entre a infração e o recebimento da notificação pode levar à perda de memória do infrator quanto a eventos específicos, prejudicando a capacidade de apresentar defesa”, disse o autor da proposta, deputado Duarte Jr. (PSB-MA). “A ideia é promover equilíbrio entre o poder punitivo do Estado e a proteção dos direitos individuais, fortalecendo os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório no contexto das infrações de trânsito”, explicou o parlamentar.

e-Frotas oferece alertas de recall – A Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) acaba de lançar uma nova funcionalidade do aplicativo e-frotas, sistema voltado para pessoas jurídicas e desenvolvido para a gestão de frotas de veículos. A tecnologia já permitia consultas sobre recall e situações relacionadas a infrações, independentemente do tamanho da frota. Agora, os usuários receberão alertas sobre 25 eventos diferentes, de forma mais dinâmica e eficiente. 

Agora, entre outras facilidades, o e-Frotas passa a:

• Avisar quando um veículo se encontra em situação de recall pendente ou atendido;

• Em relação a multas, avisar se ocorre o deferimento de uma defesa prévia, cancelamento ou registro de pagamento de uma infração;

• Permitir consulta por CNPJ e placa, confirmação de propriedade, roubo ou furto e restrições judiciais;

• Baixar o CRLV dos veículos e PDFs das infrações.

Praticidade – Tecnologia desenvolvida pelo Serpro para uso da Senatran, o e-Frotas foi lançado em agosto de 2022. Até o momento, 92 pessoas jurídicas de todo país já aderiram ao serviço. Para acessá-lo, é preciso solicitar acesso à Senatran pelo sistema Credencia, realizar um contrato com o Serpro, habilitar o certificado digital da empresa e desenvolver a integração dos sistemas, uma vez que o aplicativo funciona dentro do próprio ambiente digital dos clientes.

Moto seminova: os cuidados na compra – Quem busca a economia de uma motocicleta na hora do deslocamento e da manutenção muitas vezes também pensa em desembolsar menos no momento da compra. E aí as seminovas viram uma opção mais acessível para encaixar no orçamento do que a 0km. Contudo, surgem dúvidas sobre os cuidados a serem tomados para evitar inconvenientes futuros e, principalmente, prejuízos financeiros.

Embora o preço atrativo de uma usada seja tentador, é aconselhável manter a cautela quando ela estiver bem abaixo do valor de mercado. Quando uma moto nova deixa a concessionária, seu preço inicial sofre uma depreciação de cerca de 15%, seguida por uma média de 10% ao ano, independentemente do modelo. Assim, consultar indicadores como a Tabela Fipe é fundamental para verificar o preço real e evitar armadilhas. “Um preço muito baixo pode indicar problemas, como histórico de acidentes, participação em leilões ou até mesmo golpes. Mesmo uma avaria considerada média pode impactar o desempenho da moto”, alerta Cleverson Carvalho, especialista em seminovas da Honda Blokton, maior rede de concessionárias de motos do Paraná.

Documentação e manutenção em dia – Para assegurar uma experiência de compra positiva, é essencial não fechar negócio com pressa e realizar uma pesquisa detalhada. Verificar se a documentação está em ordem, se as manutenções foram realizadas nos prazos previstos e se há garantia de fábrica (de 3 a 5 anos) ou, no caso de motos mais antigas, garantia mínima por lei (90 dias), são passos importantes. “Conferir a procedência do veículo, se está no nome do vendedor e se não existe algum comunicado de venda são passos fundamentais. Essas informações podem ser checadas nos sites dos Detrans, por exemplo”, observa Cleverson. Além disso, é preciso levantar a existência de pendências legais, como dívidas, alienação, bloqueio judicial, multas e impostos atrasados.

Verificação de  recalls – Outro ponto frequentemente negligenciado pelos compradores é a verificação de recalls. Convocações feitas pelas montadoras podem ser relacionadas a componentes críticos, como freios, suspensão ou outras peças, cuja substituição é vital para a segurança durante a pilotagem.

Parte mecânica e teste de condução – Na inspeção mecânica e elétrica, observar o motor em busca de barulhos anormais, vazamentos, pontos de ferrugem e fumaça pelo escapamento é requisito básico. “Um teste de condução permite avaliar o alinhamento do chassi, sistema de suspensão, pneus e freios, além de identificar eventuais desconfortos e irregularidades. Ainda é necessário certificar-se se a ciclística do veículo atende o que se procura, especialmente em relação ao desempenho”, orienta Cleverson. Também é preciso dar atenção ao kit de transmissão (corrente, coroa e pinhão) e aos componentes elétricos (iluminação e pisca), e verificar as pedaleiras, manoplas e manetes. Caso estejam muito gastos podem indicar alta quilometragem.

Concessionária tem padrão mais rigoroso – A gerente de Administração de Vendas da Blokton, Munik Maia, conta que todas essas verificações se tornam uma dor de cabeça a menos quando o veículo é adquirido em uma concessionária de referência. 

“A opção por adquirir uma moto em concessionária oferece diversas vantagens em comparação com transações particulares ou em lojas independentes. Isso porque as redes autorizadas das marcas geralmente adotam padrões rigorosos para veículos seminovos”, explica.

Munik destaca que, antes de ser disponibilizado para a venda, cada veículo passa por uma inspeção minuciosa realizada por mecânicos treinados pela própria fabricante. Esse processo visa garantir que o veículo esteja em condições ideais. Além disso, a compra em revendas oficiais simplifica os procedimentos administrativos. A concessionária se encarrega da transferência de documentação e demais trâmites, proporcionando um processo mais ágil e descomplicado para o comprador.

Outro ponto positivo é a flexibilidade no financiamento, facilitando o pagamento do veículo. A gerente explica que a Blokton conta com uma mesa de crédito que possibilita uma análise rápida junto a diferentes bancos, oferecendo taxas diversas. “Isso abre novas oportunidades para a aprovação de crédito, adaptando-se às condições do cliente”, destaca a gerente.

Além dessas vantagens, as concessionárias costumam manter um estoque diversificado, com ampla variedade de modelos e marcas. O comprador tem à disposição uma gama de opções para escolher, atendendo às suas preferências e necessidades.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

BYD apresenta o elétrico Dolphin Mini por R$ 115.800

Os brasileiros que querem entrar no mundo dos carros elétricos e não têm como (por razões financeiras ou não), aguardavam, com certa expectativa, a chegada do novo compacto Dolphin Mini, da chinesa BYD. Afinal, por preços semelhantes o consumidor só consegue versões intermediárias de hatches a combustão. Mas, de forma agressiva, ela vai vender o primeiro lote aos primeiros ansiosos – apenas pelo Mercado Livre – por R$ 105 mil e ainda ‘dar’ um carregador rápido. Isso já garantiu, segundo a montadora, quase 7 mil pedidos em quatro dias. Hoje, o elétrico mais barato do país é o também compacto Renault Kwid E-Tech, cotado a R$ 99.800. A autonomia oficial (pelo Inmetro) do charmoso carrinho é de 280 km. A velocidade máxima, por sua vez, é de 130 km/h – e aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 14,9s. Traz como opções de condução os modos ‘Normal’, ‘Eco’, ‘Sport’ e de terrenos de baixa aderência, mas é, obviamente, um carro urbano para ser usado nos deslocamentos entre casa e trabalho.

A potência é de 75cv – e o torque, sempre instantâneo, como em qualquer 100% elétrico, é de 13,7 kgfm. A bateria tem capacidade de 38 kWh e o tempo de recarga entre 30% e 80% é de 30 minutos – em um carregador rápido (DC), é sempre importante ressaltar (os vendedores e anúncios não costumam fazê-lo). As medidas são, claro, bem compactas: tem 3,78 metros de comprimento, mas consegue ser 10cm maior do que um Renault Kwid a combustão, e um entre-eixos de 2,50m. Por isso, e houve bom-senso nisso, o Dolphin Mini só foi homologado para apenas quatro passageiros. Finalmente, no quesito medidas, o porta-malas, que tem capacidade para 230 litros. Em suma: é um carro semelhante aos hatches compactos Hyundai HB20 e Chevrolet Onix. 

O interior tem acabamento de qualidade – embora, e seja compreensível, haja muito plástico rígido. Destaque para os bancos dianteiros – que parecem mais sofistificados do que efetivamente o são com seu formato anatômico. O painel de instrumentos tem uma tela de sete polegadas e a central multimídia, de 10,2’’. Esta, como em todos os modelos BYD, pode ser rotacionada verticalmente. O espelhamento sem fio é possível apenas nos smartphones equipados com Android. O carro vem com um carregador para tomadas convencionais (quase um dia para abastecê-lo) e não tem pneu estepe – nem mesmo aquele fininho, temporário. O jeito é se virar com o kit selante de furos. O modelo possui 8 anos de garantia para as baterias. 

Novo CR-V: híbrido, tração integral e R$ 353 mil – A Honda acaba de confirmar a chegada do seu terceiro modelo híbrido no Brasil (depois do Civic e Accord): a sexta geração do SUV CR-V Advanced Hybrid tem tração integral automática e custa caros R$ 352.900. Ele cresceu 75 mm no comprimento (4.706 mm), sendo 40 mm no entre-eixos, que foi aos 2.700 mm. O sistema de propulsão é o mesmo do Civic e do Accord: motor 2.0 aspirado, com injeção direta de gasolina, de 147 cv e 19,4 kgfm, e dois elétricos com 184 cv e 34,2 kgfm. Mas o CR-V tem tração integral, que envia força para o eixo traseiro por uma caixa de transferência 60/40 e câmbio e-CVT. Em relação ao visual, faróis finos, full LEDs, na dianteira – acompanhados de uma grade destacada em preto brilhante. A traseira tem lanternas em formato L ajustando-se à tampa. Internamente, tudo semelhante aos sedãs, com bons materiais, e bom espaço. O porta-malas tem capacidade para 581 litros, com abertura/fechamento da tampa automática com chave presencial. 

Tiggo 7 Sport por R$ 135 mil – A Caoa Chery resolveu lançar uma versão de entrada, e mais barata, claro, do seu SUV Tiggo 7. Ela retirou alguns equipamentos, passou a usar o motor 1.5 turbo de 150 cv e reduziu o preço em R$ 35 mil. Com isso, fez com o que o modelo tenha um bom custo-benefício. A  versão perdeu teto-solar panorâmico, câmera 360° e os assistentes de condução – controle de cruzeiro adaptativo, assistente de permanência em faixa e alerta de colisão com frenagem automática de emergência. Ficou ruim, claro, em termos de segurança. Mas manteve os seis airbags, painel de instrumentos digital de 12,3″, central multimídia de 10,25″, câmera de ré, chave presencial, freio de estacionamento eletrônico com função auto-hold, ar-condicionado digital, carregador sem fio para smartphone, sensor de chuva, retrovisor eletrocrômico, espelhos laterais com ajuste elétrico e rebatimento e outras amenidades.

Range Rover Evoque é reestilizado – A linha 2024 do SUV Discovery Sport foi anunciada pela Land Rover com atualizações tecnológicas e mais equipamentos de conforto e segurança. Os preços começam em R$ 434.490. Agora, o sistema de entretenimento vem com tela curva de 11,4 polegadas e o console mudou de forma, ganhando espaço extra para armazenamento. A manopla de câmbio ficou menor. O conjunto de motor não muda e oferece duas opções: um 2.0 turboflex de 250 cv e um 2.0 turbodiesel de 204 cv. Este último é auxiliado por um sistema híbrido leve com motor de arranque acionado por correia e um conjunto de baterias. Dessa forma, a energia perdida na desaceleração é coletada, retroalimentando uma bateria de 48 volts para aumentar o desempenho e reduzir o consumo de combustível.

Novo Mustang GT 2024 chega ao Brasil – A Ford anunciou o lançamento da sétima geração do Mustang no Salão de Detroit (EUA) de 2022. Desde então, especula-se sobre a chegada do icônico modelo ao Brasil. Agora, a data parece estar perto: as primeiras unidades do esportivo desembarcaram esta semana no Porto de Vitória, no Espírito Santo. Todas são da versão topo de linha GT Performance, equipada com o motor Coyote V8 mais potente de todos os tempos. A cor é o Vermelho Zadar, tom vibrante que realça o espírito indomável do veículo. A chegada da nova geração também tem um caráter especial por coincidir com os 60 anos do Mustang, que serão comemorados durante o ano com várias ações. Em 2023, o Mustang completou o oitavo ano seguido como cupê esportivo mais vendido do mundo. E ela inaugura mais um capítulo na história do “muscle car”, avançando no estilo, no som e na tecnologia. Feito para venda em mais de 100 mercados globais, o Mustang global estreou no segundo semestre do ano passado nos Estados Unidos. O visual moderno valoriza elementos clássicos do modelo original dos anos 60, como o teto baixo, capô de três seções e perfil elegante com traseira curta, além de uma nova luz de assinatura de três barras na traseira.

Tesla Roadster: 0km/h a 100km/h em 1 segundo – A segunda geração do Tesla Roadster deve finalmente chegar ao mercado em breve, talvez em 2025, publicação no X (antigo Twitter) de Elon Musk, dono da marca automobilística e da própria rede social. Ele garantiu que o Roadster deverá acelerar de 0 a 60 milhas por hora (cerca de 97 km/h) em menos de 1 segundo e se estabelecer como um dos mais rápidos do mundo. “Nunca haverá outro carro como este, se é que você poderia chamá-lo de carro. Acho que tem a chance de ser a demonstração de produto mais alucinante de todos os tempos”, disse. O Roadster será posicionado como o modelo mais esportivo de todos os tempos da Tesla e equipado até como motor de foguete. A velocidade máxima estimada é de 400 km/h e, graças a novas baterias, terá autonomia de mais de 1.000 km. 

Vendas de carros usados – O segmento de carros usados se mostrou bastante competitivo durante janeiro, mantendo um desempenho semelhante ao de dezembro de 2023. Segundo dados da Auto Avaliar, o tíquete médio apresentou leve queda em relação a dezembro, baixando de R$ 79.257 mil para R$ 78.139. Porém, a margem bruta aumentou de 10,4% para 10,9% no primeiro mês de 2024. Isso apesar de o giro de estoque ter aumentado de 35 para 38 dias. Janeiro tem características diferentes de dezembro por se tratar de um mês em que os consumidores estão preocupados com o pagamento de dívidas contraídas no final do ano anterior, além do recebimento de outros boletos referente a IPVA, IPTU, entre outros, que reduzem o poder de compra. Mesmo assim, o mês foi competitivo com a comercialização de 891 mil carros e comerciais leves usados, o que equivale a 13,6% de aumento sobre igual período de 2023, segundo informações da Fenabrave, entidade que representa as concessionárias.

Veículos financiados – Como o crédito no Brasil está mais disponível para o consumidor comum, o número de veículos financiados em janeiro foi o maior para o período desde 2013. Entre novas e usadas, foram financiadas 562 mil unidades –  alta de 27,1% em comparação a janeiro de 2022. Dados da B3 mostram que esse número só perde para o registrado no primeiro mês de 2013 (571 mil).

Consórcios automotivos –  O sistema de consórcio de veículos terminou 2023 com crescimento em todos os seus indicadores e segue em 2024 em alta. As adesões avançaram 6% em janeiro com relação ao primeiro mês do ano passado. Foram vendidas, respectivamente, 287 mil e 270,6 mil novas cotas. O aumento do número de consorciados de veículos leves, motocicletas e pesados contribuiu para uma alta de 21,3% dos negócios, com o volume de créditos comercializados chegando a R$ 15,1 bilhões no mês passado, ante os R$ 12,4 bilhões de um ano antes.

Nordeste: maior alta do país no preço da gasolina – E os novos dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, apontaram que na região Nordeste o preço médio da gasolina fechou fevereiro a R$ 6,01 – com aumento de 0,33% em relação à primeira quinzena do mês. Já o etanol foi encontrado a R$ 4,29 depois de obter alta de 0,23%. O diesel comum foi comercializado à média de R$ 6,13 na região, com aumento de 0,16%, e o S-10 a R$ 6,15, após baixa de 0,32%. 

5 dicas para descobrir se seu veículo foi “maquiado” – É óbvio que você sabe: no momento da compra de um veículo seminovo ou usado, a verificação de sua procedência é indispensável. Por isso, e para assegurar uma transação livre de contratempos e garantir a integridade do veículo, é necessário realizar um laudo cautelar minucioso, acompanhado de uma avaliação estética abrangente do automóvel. Luca Cafici, CEO da InstaCarro, destaca a importância dessas verificações. “A segurança e a satisfação dos consumidores devem ser prioridade para os vendedores de veículos. Algumas pessoas podem tentar esconder que os carros sofreram alguma colisão importante, com dano na parte estrutural do veículo, com uma estética, aparentemente, impecável. Para evitar surpresas desagradáveis, incentivamos os compradores a realizarem laudos cautelares antes de concluir qualquer transação”, diz ele. O executivo destacou também 5 verificações que devem ser feitas para identificar quaisquer reparos escondidos:

Verificação da pintura – Examine a pintura sob diferentes ângulos de luz e note se há diferenças de tonalidade de cor ou mesmo de textura.

Alinhamento das peças – Analise o alinhamento de portas, capô e porta-malas. O vão entre as peças deve ser padrão em todas. Desalinhamentos podem indicar que o veículo passou por reparos não documentados.
 

Confira o estado das soldas – Inspecione as soldas nas emendas de chapas (abaixo das borrachas de vedação das portas) e também nas áreas críticas do veículo, como nas longarinas. Reparos mal feitos podem apresentar sinais visíveis nessas regiões, como presença de ferrugem ou pontos de solda diferentes na mesma peça.

Atente-se a sinais de revestimentos – Observe a presença de adesivos ou revestimentos não originais. Eles podem estar ali não para “enfeitar”, mas para esconder imperfeições na pintura – atitude, infelizmente, muito comum entre alguns vendedores.

Analise o interior – Verifique o interior do veículo em busca de diferenças de cor, textura ou mesmo de cheiros. Volante e painel com aspecto estranho podem indicar que o airbag foi deflagrado (em uma possível colisão). cheiros incomuns podem indicar que o veículo é recuperado de enchente. Enfim: a realização de um laudo cautelar tornou-se essencial para os consumidores que buscam adquirir um veículo usado com tranquilidade e segurança. Através dele, os compradores asseguram que seus veículos estão em bom estado, evitando fraudes, prejuízos e até mesmo acidentes. Ao optar por um laudo completo, que pode até mesmo incluir fotos feitas por especialistas, é possível fazer uma compra segura de usado ou seminovo.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

GWM atrasa início de nacionalização

Os modelos da marca chinesa GWM Haval vendidos no Brasil foram os menos desvalorizados dentro dos seus segmentos em 2023, segundo dados da KKB, uma empresa referência em preços de carros novos e usados para compra e venda de veículos. No ano passado, os emplacamentos dos modelos híbrido Haval H6 (a partir de maio) e Ora 03 elétrico (a partir de novembro) somaram 11,5 mil unidades. A versão Haval H6 híbrida plug-in usada teve uma valorização de 4,1% em dezembro de 2023 sobre o valor do 0km em abril do mesmo ano, segundo a KBB Brasil. A GWM lembra que um dos seus principais concorrentes sofreu uma desvalorização superior a 25%. A versão topo de linha GT, por sua vez, valorizou 2,5%. Talvez por isso, a diretoria da marca – que realizou uma experiência de direção para 2 mil pessoas em Interlagos, em São Paulo – tenha duas notícias distintas. 

A primeira é a garantia que vai dobrar o número de importações, o que significa uma ‘aceitação e consolidação da marca’ a ponto de manter a promessa (sem especificar quais) de 10 modelos nos próximos anos, num investimento de R$ 4 bilhões até 2025. A segunda, que vai esperar novas regras do governo federal para começar a produzir localmente. O início dos trabalhos da fábrica de Iracemápolis, também em São Paulo, estava previsto para este primeiro trimestre, mas só deve ocorrer no segundo semestre. O programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação) foi lançado pelo governo no fim do ano passado, por meio de Medida Provisória, e busca acelerar a descarbonização dos veículos brasileiros – mas, curiosamente, taxando a importação de veículos ‘verdes’, principalmente os 100% elétricos de empresas que não tem fábrica no Brasil. Os decretos que o regulamentarão devem ser anunciados em poucos dias. Mesmo assim, a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) estima que o mercado de carros eletrificados crescerá em 2024, na casa de 150 mil unidades nas vendas – ou 60% acima das 94 mil registradas no ano passado. 

Kardian chega às lojas este mês – A Renault anunciou o começo da produção em série do Kardian em São José dos Pinhais (PR) – modelo que abastecerá, além do Brasil, claro, vários mercados da América Latina. O SUV de entrada (ou crossover, como preferem alguns analistas) mede 4,11metros de comprimento, 1,77m de largura, 1,54m de altura e tem entre-eixos de 2,60m. E vem para enfrentar líderes como Fiat Pulse e Volkswagen Nivus. O motor é 1.0 com 125cv e 22,4kgfm de torque, com câmbio automatizado de dupla embreagem e 6 marchas. Preços? A partir dos R$ 112.700, valor definido para a versão de entrada Evolution. Ela oferece faróis e assinatura luminosa em LED, barras no teto na cor preta, calotas com aro de 16 polegadas, 6 airbags, assistente de partida em rampa, controle e limitador de velocidade, sensores de estacionamento e câmera de ré, painel digital de 7 polegadas, central multimídia com tela de 8 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, retrovisores elétricos e ar-condicionado digital. A Techno custa R$ 123 mil e ganha frenagem automática de emergência, alerta de colisão frontal, freio de estacionamento eletrônico, console elevado com apoio de braço, acabamento em revestimento premium, rodas com aro de 17 polegadas diamantada e rack de teto com acabamento em prata.

Detalhes da Fiat Titano – A marca italiana pertencente à Stellantis mostrou mais imagens da nova picape média do mercado brasileiro e confirmou que o lançamento oficial será no dia 14 de março. A Titano vai aumentar o portfólio da Fiat – que é líder entre as picapes no Brasil há 20 anos com Strada e Toro. No último anúncio antes do lançamento oficial – um vídeo de 30 segundos -, a marca mostra tanto o design externo quanto o interior. Percebe-se, por exemplo, que as maçanetas e retrovisores são cromados. E que o modelo trará um santo antônio e barras de proteção para o vidro traseiro. A caçamba, por sua vez, tem proteção no piso. Ainda segundo as imagens, a Titano terá versão off-road –  sistema off-road 4L e 4H. Por dentro, detalhes da inspiração francesa da Land Trek Peugeot, da qual é originária: teclas com estilo piano (já conhecidas de 208, 2008 e 3008) e tela da central multimídia no estilo flutuante.

As novas cores dos modelos Chevrolet – A Chevrolet vai oferecer quatro novas opções de cores para os modelos Onix, Tracker e Montana, já a partir da linha 2025. Essas tonalidades – inéditas na marca – vêm depois que ela própria identificou em levantamento um crescimento da tendência de automóveis mais coloridos no mercado nacional. O estudo mostra que o consumidor brasileiro está pouco a pouco fugindo dos tradicionais tons de preto, prata e branco na hora de escolher a cor de seu carro. Prova disso foi identificada na linha Onix, que tem sido responsável por puxar a tendência dentro da empresa. Hoje, as cores azul, vermelha e verde representam 14% das vendas da linha Chevrolet no Brasil (contra 11% de 2019). Essas cores tradicionais ainda não são as mais procuradas, obviamente, mas a Chevrolet diz que quer acompanhar a mudança de direção dos consumidores. A primeira novidade da linha será Azul Boreal, que estreará este mês na Spin reestilizada. Logo na sequência, a cor será disponibilizada também para os modelos Tracker e Montana. Segundo a Chevrolet, todas as cores trazem pigmentos capazes de gerar múltiplos efeitos dependendo da incidência e do ângulo da luz.

BMW começa produzir a R 1300 GS em Manaus – A BMW R 1300 GS já está em produção na fábrica do BMW Group em Manaus e será lançada no Brasil no segundo trimestre deste ano. O modelo estreia na linha de produção manauara com as versões R 1300 GS, R 1300 GS Plus, R 1300 GS Trophy, R 1300 GS Triple Black e R 1300 GS Option 719. A marca garante capacidade de manobra acima da média e grande qualidade de pilotagem, principalmente devido aos 12kg a menos que a antecessora BMW R 1250 GS. O motor boxer de dois cilindros tem 1.300 cc, produzindo uma potência de 145 cv e desenvolvendo um torque máximo de 14,9kgfm. É o motor boxer BMW mais potente já produzido em série. “A planta Manaus ampliou portfólio, capacidade de produção e espaço (10 modelos, 17 mil motos ao ano e 15 mil m² de área) e dispomos de um novo prédio que nos proporciona ainda mais autonomia e sustentabilidade no transporte de motos finalizadas”, afirma Alex Donatti, diretor da fábrica do BMW Group em Manaus, única fora da Alemanha a produzir motos de forma exclusiva. A BMW Motorrad Brasil planeja lançar sete modelos novos até 2025, todos produzidos na planta Manaus — três já estão disponíveis (a roadster F 900 R, a esportiva S 1000 RR e a scooter C 400 X). A nova BMW R 1300 GS é o quarto lançamento e mais três modelos reforçarão o portfólio até o próximo ano, com produção na fábrica manauara.

Carros 0km começam 2024 com preços em alta – Os carros 0km começaram 2024 com discreta alta nos preços médios, de acordo a última edição do Monitor de Variação de Preços – MVP da KBB Brasil, empresa de precificação de veículos do mundo. O estudo mostra que os preços médios dos automóveis 0km (ano/modelo 2024) subiram 0,54% em janeiro, após fecharem dezembro de 2023 com uma pequena queda de -0,21%. No geral, o mercado de carros novos começou o ano com uma queda de -35,73% em comparação com dezembro do ano passado – algo esperado no período em que os consumidores priorizam o pagamento de despesas e impostos. No entanto, o resultado foi 16,58% superior ao de janeiro de 2023, segundo o relatório da Fenabrave, a Federação dos distribuidores de veículos.

E haja dívidas – As vendas financiadas de veículos em janeiro somaram 562 mil unidades, entre novos e usados, de acordo com dados da B3. O número, que inclui autos leves, motos e pesados em todo o país, representa um crescimento de 27,1% na comparação com o mesmo período de 2023, mas queda de 1,7% em relação a dezembro do ano passado. No segmento dos leves, a alta foi de 22,8% ante janeiro de 2023. Comparado a dezembro, houve recuo de 2,1%. Já o financiamento de veículos pesados teve alta 2,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior, mas queda de 17,9% em relação a dezembro. O número de financiamentos de motos no mês foi 50,3% maior do que em janeiro de 2023 e 2,8% maior do que em dezembro.

Nordeste tem alta no preço dos combustíveis – Os dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) mostram que os preços dos combustíveis continuam como uma gangorra. Agora, na primeira quinzena de fevereiro, o levantamento mostrou que o preço médio da gasolina fechou a R$ 5,99, com aumento de 2,57% em relação a janeiro. Já o etanol foi encontrado a  R$ 4,28 depois de obter alta de 1,66%. O diesel comum foi comercializado na média de R$ 6,12 na região, com aumento de 1,66%, e o S-10 a R$ 6,17, após acréscimo de 1,31%. “Os aumentos no preço do diesel registrados no Nordeste foram os mais expressivos do país. Isso também se deu pelo início da vigência das novas alíquotas do ICMS”, destaca Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil.

De Goiana para o mundo – A Stellantis revelou que as exportações de veículos produzidos em Goiana, litoral norte pernambucano, tiveram um aumento de 23% somente a partir do Porto de Suape. No total, foram R$ 2,5 bilhões em 2023. Os modelos exportados para mercados da América do Sul e Caribe foram o Fiat Toro, Ram Rampage, Jeep Commander, Compass e Renegade.

As exportações da Toyota – O desempenho ruim das exportações brasileiras de veículos não afetou a Toyota, que comemora seu segundo melhor resultado da história desde 1971, quando começou a negociar seus utilitários fora do país. Em 2023, a montadora embarcou 82,4 mil veículos para 22 países da América Latina e Caribe, respondendo por cerca de 22% da frota total exportada pelo Brasil. O recorde da empresa foi estabelecido em 2022, quando 95,4 mil foram embarcados.

Quem abandonar animais na rua pode perder a CNH- Um projeto de lei (o 25/24) que tramita na Câmara dos Deputados, está propondo a cassação da CNH de quem abandonar animais em via pública. O autor do texto, deputado Delegado Matheus Laiola (União-PR), afirma que as políticas em defesa dos animais devem levar em consideração a efetiva punição de quem afronta os direitos dos seres vivos não humanos. “Não raro observam-se casos de abandono de animais em vias públicas, utilizando-se o infrator, para tanto, de veículos automotores nessa verdadeira empreitada criminosa”, diz. “Indivíduos que utilizam veículos para abandonar animais não merecem ter o direito de dirigir”, acrescenta. Hoje, a legislação estabelece três hipóteses para cassar a carteira de motorista, segundo a Agência Câmara de Notícias:

  • quando um motorista com o direito de dirigir suspenso conduz qualquer veículo;
  • em caso de reincidência, dentro de doze meses, nas infrações determinadas pelo CTB; e
  • quando há uma condenação por delito de trânsito.

Abandonar animal em via pública seria a quarta hipótese de cassação desta lista.

3 infrações pouco conhecidas que geram multas – Constam do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) 341 artigos que servem para organizar o trânsito nas vias públicas terrestres no país, tornando-o um ambiente mais seguro para condutores e pedestres. Por isso, os motoristas deveriam ter mais conhecimento das leis que os auxiliam a evitar multas, ainda mais aquelas que são pouco conhecidas. “A questão das infrações menos conhecidas é que muitas delas são atitudes que se tornaram um hábito dos motoristas. Por exemplo: quando olhamos para o lado e vemos um cachorro com a cabeça para fora, tomando um ar e curtindo a viagem, o condutor do veículo e tutor desse animal está cometendo uma infração grave, que te custará um valor de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH, segundo o Art. 235 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que proíbe a condução de pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo sem autorização”, explica Roberson Alvarenga, especialista em trânsito e CEO da Help Multas, rede de franquias especializada em recursos de multas de trânsito. “Apesar do cinto de segurança para estes animais ainda não ser exigido por lei, existem algumas regras de como viajar com o seu pet de forma segura. Por isso, é importante que os cidadãos conheçam as leis para não serem pegos desprevenidos”. 

Confira uma lista curiosa com três infrações pouco conhecidas, mas que podem te gerar uma multa: 

  • Usar o veículo para molhar pedestres ou lançar detritos

“Infelizmente, alguns condutores em dias de chuva, passam em poças d’água perto de pedestres, gerando transtornos ao molhá-los. O que muitos não sabem é que essa atitude gera punição”, conta Roberson.

Segundo o Art. 171, é uma infração média, resultando em multa de R$ 130,16 e quatro pontos na CNH. 

  • Usar formas incorretas ao transportar objetos 

Conforme Art. 252 — número II, carregar objetos no colo, à esquerda ou entre os braços e pernas, resulta em penalidade média de R$ 130,16, e 4 pontos na carteira de motorista. 

  • Ultrapassar a capacidade máxima do veículo 

“Lembre-se sempre de respeitar o limite de peso do carro e evitar carregar objetos pesados nos assentos para manter a segurança dos passageiros e preservar a visibilidade do condutor. Além disso, em caso de acidente, reduz o risco de lesões”, comenta Alvarenga.

Dirigir automóvel com carga acima do limite estabelecido, segundo o Art. 231 do Código de Trânsito Brasileiro, é uma infração grave no valor de R$ 195,23, além de cinco pontos na carteira e o risco de ter o veículo retido para averiguação.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

24 carros e motos que podem obter a Placa Preta em 2024

Aquele modelo que foi cuidado com todo carinho e completa 30 anos de fabricação agora já pode circular por aí exibindo a tão desejada Placa Preta. Por isso, listamos aqui os 24 carros e motos lançados ou produzidos em 1994 que estão aptos a obter esse selo de qualidade – que, além de conferir um charme extra, ainda aumenta o valor de mercado. O processo de obtenção é mais simples e rápido do que muitos imaginam, como revela a Associação Brasileira de Colecionadores de Veículos Antigos (TopClassic), especializada no assunto e que presta serviços em vários estados. “Sempre que um modelo faz 30 anos, fica a impressão de que é muito novo para rodar com a Placa Preta, mas essa renovação é muito bem-vinda, pois novos colecionáveis criam a oportunidade para mais apaixonados terem seu veículo antigo’’, salienta o presidente do TopClassic, Diogo Boos. O ano de 1994 foi repleto de lançamentos, tanto de carros inéditos quanto de novas versões de modelos já existentes. A indústria automotiva nacional estava a pleno vapor e o mercado havia sido aberto aos importados apenas 4 anos antes, em 1990. Resultado: uma infinidade de automóveis e motos chegava às lojas. 

Alguns, porém, se destacaram em meio à multidão e marcaram época. Um deles foi o Fiat Uno Turbo, primeiro nacional a vir equipado com motor turbinado de fábrica, o 1.4 de 4 cilindros e 118 cv. Como acelerava de 0 a 100 km/h em 9,2 s e atingia 195 km/h, rapidamente conquistou o título de carro mais rápido do Brasil. Mas o reinado durou pouco, pois logo em seguida a Fiat lançou o Tempra Turbo que, com o seu 2.0 de 165 cv, acelerava de 0 a 100 km/h em 8,2 s e alcançava 220 km/h. Outro modelo esportivo que recebeu mudanças em 1994 foi o Chevrolet Omega, passando a vir equipado com um novo 6 cilindros: o 4.1 de 168 cv no lugar do 3.0 alemão de 165 cv. Com potências bem mais modestas, a Chevrolet lançava o Corsa em duas opções de motorização: 1.0 de 50 cv e 1.4 de 60 cv. Mas não demorou para a versão esportiva GSi dar as caras no Salão do Automóvel de 1994, elevando a régua com o motor 1.6 16V de 108 cv.  

A Volkswagen não ficou para trás e apresentou a nova geração do Gol, apelidada de ‘‘Gol Bola’’ devido ao seu design arredondado, muito mais moderno em relação ao do Gol quadrado. O modelo podia vir equipado com o 1.0 de 50 cv ou o 1.6 de 86 cv. No início de 1994, começava a chegar às lojas o Volkswagen Pointer, que havia sido apresentado um mês antes, em dezembro de 1993. Eram quatro versões e duas opções de motor. As potências totalizavam 86 cv (1.8 a gasolina), 95 cv (1.8 a etanol), 106 cv (2.0 gasolina) e 113 cv (2.0 etanol). Cereja do bolo, a topo de linha GTi trazia motor AP-2000 injetado de 115,5 cv. O hatch, porém, teve vida curta, saindo de linha em dezembro de 1996, após 37 mil unidades vendidas.

Esportivos – Paralelamente, desembarcavam no Brasil esportivos que iriam se tornar muito desejados por toda uma geração: Ferrari F355 (V8 3.5 de 380 cv), Dodge Viper (V10 8.0 de 400 cv), o Audi S6 (motor de 5 cilindros 2.2 de 230 cv) e a perua Audi RS 2 Avant (motor 2.2 turbo de 5 cilindros da Porsche com 315 cv). Mais comportados, outros carros pavimentariam um sólido caminho a seus sucessores, a exemplo da quinta geração do Toyota Corolla (motor 1.8 de 115 cv) e também a quinta geração do Honda Accord (motor 2.2 de 145 cv). Dos Estados Unidos, chegavam o sedã Ford Taurus (V6 3.0 de 142 cv) e, através de importadores independentes, a picape Ranger (V6 4.0 de 162 cv).

Motos que chegaram aos ’30’ – No mercado de motos, 1994 teve poucas, mas importantes novidades. A Honda lançava um dos maiores sucessos de todos os tempos, a CG Titan, equipada com motor de 125 cilindradas e 12,5 cv. A gaúcha Agrale dava o troco nacionalizando a Cagiva Super City 125, com seu belo visual e motor de 34 cv. Entre as esportivas, brilharam a Ducati 916 Senna (115 cv de potência), desenvolvida em colaboração com o piloto Ayrton Senna, e a Suzuki GS 500 E (52 cv). 

CARROS QUE COMPLETAM 30 ANOS EM 2024

1 – Volkswagen Gol ‘‘Bola’’
2 – Volkswagen Pointer
3 – Chevrolet Corsa Wind, Super, GL e GSi
4 – Chevrolet Omega 4.1
5 – Fiat Uno Turbo
6 – Fiat Tempra Turbo
7 – Ferrari F355
8 – Dodge Viper
9 – Audi S6
10 – Audi RS 2 Avant
11 – Toyota Corolla (5ª geração)
12 – Honda Accord (5ª geração)
13 – Ford Taurus
14 – Ford Ranger
15 – Renault Twingo
16 – Citroën ZX Volcane 16V
17 – Daewoo Espero
18 – Asia Rocsta GT

MOTOS QUE COMPLETAM 30 ANOS EM 2024:

1 – Honda CG Titan
2 – Cagiva Super City 125
3 – Honda Magna 750
4 – Yamaha Virago 535
5 – Ducati 916 Senna
6 – Suzuki GS 500E

Fonte: levantamento realizado pelo TopClassic

Para solicitar a Placa Preta – Antes de mais nada, é preciso ressaltar que a Placa Preta para veículos antigos é diferente daquela utilizada por carros oficiais, como prefeituras, pois identifica um exemplar de coleção. Para consegui-la, é necessário que o automóvel, moto, ônibus ou caminhão tenha sido fabricado há 30 anos ou mais, esteja em bom estado de conservação e atinja um mínimo de 80 pontos na vistoria de originalidade. “O primeiro passo é filiar-se a um clube, que é o responsável por informar anualmente à Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) sobre os Certificados de Veículo de Coleção (CVCOL) expedidos, mantendo obrigatoriamente um cadastro de associados e suas Placas Pretas”, explica o presidente do TopClassic, Diogo Boos. A segunda etapa é agendar a vistoria com o clube. Após a aprovação, o proprietário leva o seu xodó ao centro de registro de veículos do Detran do seu estado para efetivar a mudança de categoria, pagando as respectivas taxas e colocando a Placa Preta. Todo esse processo costuma ser rápido, levando em média 48 horas. Depois de obtida, a Placa Preta tem validade de 5 anos, a contar da data de expedição. Após esse período, o veículo deverá passar por uma nova vistoria com a finalidade de constatar se ainda está dentro do mínimo de 80 pontos de originalidade. Ao contrário do que alguns supõem, o carro com Placa Preta pode rodar normalmente em qualquer dia da semana e paga pedágio como todos os demais. Já o IPVA pode variar de estado para estado, mas no Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, por exemplo, todos os carros com mais de 20 anos estão isentos do imposto, abrangendo automaticamente, dessa forma, os veículos com Placa Preta – que têm 30 anos ou mais. Em Santa Catarina, apenas automóveis com mais de 30 anos não pagam IPVA e, em Minas Gerais, têm isenção total apenas os veículos com Placa Preta ou com valor histórico comprovado.

Como os motoristas pagam o IPVA – A Webmotors, principal portal de negócios e soluções para o segmento automotivo,fez um estudo para mostrar o comportamento dos motoristas brasileiros sobre o pagamento do IPVA. Pelo menos 51% afirmam que já quitaram ou iniciaram o pagamento do IPVA deste ano. Desse total, 70% pagaram à vista e 30% optaram pelo parcelamento – destes, 52% escolheram recolher o imposto em cinco vezes sem juros. Entre os que pagaram à vista, as opções mais mencionadas foram o desconto de 3% concedido pela Secretaria da Fazenda (Sefaz) aos que quitarem o imposto de maneira integral (60%), o fato de já terem se programado financeiramente (28%) e o costume de pagar o IPVA à vista (16%). Por outro lado, daqueles que optaram pelo parcelamento 47% dizem que o aumento do IPVA foi determinante para essa escolha; 28% contam que normalmente parcelam custos relacionados ao carro; e os gastos extras do início do ano foram os principais motivadores para 25% dos respondentes que seguiram com essa opção de pagamento. Já entre aqueles que ainda não quitaram o IPVA (49%), 55% pretendem parcelar o valor – desses, 60% afirmam que vão optar pelo parcelamento em cinco vezes sem juros. 

Nova Série 5 – A BMW vai mesmo ampliar a oferta de produtos no país. E o novo modelo a desembarcar por aqui é a nova Série 5, já no começo de março, com o i5 M60, modelo inédito 100% elétrico equipado com dois motores – que, juntos, geram 601cv e torque de 83,6 kfgm. De acordo com a marca, o sedã é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos. Depois, virá a versão híbrida plug-in 530e, que tem motor a gasolina 2.0 turbo 299 cv e 45,9 kgfm de torque. No geral, a BMW – líder entre as marcas premium – quer trazer em 2024 pelo menos 15 lançamentos – sejam novos ou versões reestilizações. 

Aston Martin Vantage tem 665cv – O novo Aston Martin Vantage, uma espécie de lenda fabricado há 74 anos, ganhou uma nova geração (a última foi em 2017) – cuja produção começa agora em março e as ficaram previstas para o segundo semestre também no Brasil. Ela tem motor V8 4.0 biturbo de origem Mercedes-Benz capaz de entregar 665 cv (153 cv a mais que o anterior) e 81,6kgfm de torque (e 11,7 kgfm a mais). O câmbio automático é um ZF de oito marchas. A velocidade máxima chega a 325 km/h e a aceleração vai de 0 a 100 km/h em apenas 3,4 segundos.

O super Mustang da atriz Sydney Sweeney – A Ford promove um concurso nos Estados Unidos que terá como prêmio um Mustang GT 2024 personalizado por Sydney Sweeney. A atriz da série Euphoria, exibida no Brasil em canal fechado, é também fã de automóveis. A atriz de 26 anos cresceu em uma família de mecânicos e aprendeu a dirigir no Ford F-100 do seu bisavô. Durante a pandemia, ela restaurou seu Ford Bronco 1969 na oficina do pai de uma amiga e começou a produzir vídeos para a família. O concurso, infelizmente, é só aberto para residentes nos EUA e faz parte das comemorações de 60 anos do Mustang. Ele estimula que os participantes compartilhem suas histórias inspiradoras, como a da própria Sweeney – que será a responsável por escolher a melhor história de alguém que desafia estereótipos para seguir suas paixões.

C3 X chega este ano? A Citroën deve trazer ao Brasil no segundo semestre o próximo SUV cupê da marca para encarar, principalmente, integrantes dos compactos, como o VW Nivus, Fiat Pulse etc. Ele já foi flagrado em alguns lugares, de forma camuflada, e deve se chamar C3 X mesmo, como na linha europeia. 

R$ 100 bilhões – É quanto as montadoras e as empresas fabricantes de autopeças deverão investir no Brasil até 2029, segundo a Anfavea. 

Reajuste do ICMS: gasolina aumenta 3,14% – Uma semana após o início da vigência das novas alíquotas do ICMS, o preço médio dos principais combustíveis ficou mais caro em todo o país, segundo aponta a última análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL).  litro da gasolina fechou no dia 6 de fevereiro a R$ 5,91, incremento de 3,14%, quando comparado ao dia 31 de janeiro. Já o diesel comum foi comercializado a R$ 6,01, um acréscimo de 1,52%, e o tipo S-10 fechou a R$ 6,16, após ficar 1,99% mais caro.

BR 101: rota cara para o caminhoneiro – Análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) apontou que a Rodovia BR 101 foi a mais cara para os caminhoneiros abastecerem com diesel em janeiro. O litro do tipo S-10 foi comercializado por uma média de R$ 6,10; o comum, a R$ 5,99. O preço médio mais baixo para o S-10, de R$ 5,88, foi registrado na Fernão Dias, equivalente ao registrado também na Régis Bittencourt para o combustível. Já o tipo comum comercializado na Régis Bittencourt, foi o que se destacou pelo menor preço entre as rodovias, com o litro por  R$ 5,72. 

Motocross por R$ 90 mil. Encara? – A marca austríaca KTM acaba de apresentar a 450 SX-F Factory Brasil, versão nacionalizada da sua topo de linha das motocross. O modelo exclusivo de competição – não pode ser emplacado ou circular por vias públicas – custa R$ 90 mil e será o representante da marca oficial do Motocross KTM em 2024. A SX-F Factory Brasil conta com mais de 20 itens exclusivos. Tem escapamento Akrapovic, jogo de rodas Factory D.I.D e Kit Plástico KTM, por exemplo. E vem com banco Selle Dalla Valle, protetor de disco dianteiro Factory em carbono, Kit Gráfico e freios Brembo exclusivos. A grande vantagem da 450 SX-F, segundo a marca,  é que ela já está pronta, com todos os acessórios possíveis, sem precisar comprar um a um e mandar instalar. Com isso, a marca afirma que, na prática, o preço sugerido é de até R$ 89.990, mas que os itens extras superam os R$ 25 mil, se comprados separadamente.

Gasolina ou etanol: você ainda tem dúvidas? – No geral, os consumidores brasileiros têm pago mais na hora de abastecer seu carro, mês a mês – com pequenos e quase imperceptíveis recuos. Os preços da gasolina e do diesel, por exemplo, tiveram um reajuste nas bombas no começo do ano por conta da alteração das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS. Com isso, volta a questão: vale a pena considerar abastecer com etanol? O Imposto da gasolina foi reajustado em 12,5%, subindo de R$ 1,22 para R$ 1,37, em todo o Brasil. Com base na pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis – ANP, o litro da gasolina passará a custar, em média, R$ 5,71. No caso do diesel, que segundo a ANP tem o valor do litro nos postos de R$ 5,91 em média, o valor do ICMS vai passar de R$ 0,94 para R$ 1,06. No entanto, muita gente ainda tem dúvida na hora de abastecer seus carros flex, que correspondem a cerca de 90% dos modelos vendidos no Brasil. O primeiro ponto a entender é que cada um dos combustíveis possui uma eficiência energética distinta do outro (geralmente o etanol vai render menos energeticamente do que a gasolina, sendo que o rendimento do etanol é de cerca de 30% inferior).

Vantagem matemática – Para descobrir se o álcool é vantajoso ou não em relação à gasolina, é necessário dividir o preço do litro do etanol pelo da gasolina. Se o resultado for inferior a 0,7, é mais rentável abastecer com etanol. Caso contrário, é melhor dar preferência à gasolina. Quando leva-se em conta a questão da sustentabilidade, o etanol está muito à frente da gasolina, pois o combustível da cana-de-açúcar emite menos poluentes à atmosfera e deriva de uma fonte renovável, diferentemente da gasolina, que é produzida a partir do petróleo, que é um recurso natural não renovável, ou seja, não possui capacidade de regeneração, sendo, assim, finito.

Componentes do motor – Com relação à vida útil dos componentes do motor, os dois combustíveis têm suas vantagens e desvantagens. O etanol, em comparação com a gasolina, tem uma combustão que praticamente não deixa depósitos carboníferos no motor. Em contrapartida, o mesmo etanol, que tem uma queima mais limpa, formando menos carbonização, tem uma condição de lubrificação dos componentes menor que a gasolina, gerando assim uma tendência em forçar mais a bomba de combustível, por exemplo.

Segundo Danilo Ribeiro, coordenador de treinamento do CTTi – Centro de Treinamento Técnico e Inovação da DPaschoal –, a escolha entre etanol e gasolina dependerá de uma série de fatores, desde preço até questões de sustentabilidade. “É crucial que os motoristas considerem uma série de fatores ao escolher entre etanol e gasolina na hora de abastecer seus veículos”, indica Danilo.

Ambos os combustíveis, lembra ele, têm suas vantagens e desvantagens, e a escolha ideal dependerá das necessidades individuais de cada motorista, bem como das condições locais do mercado. O etanol é uma opção atraente para aqueles que buscam reduzir sua pegada de carbono e apoiar fontes de energia renovável e além disso, em muitas regiões, o etanol tende a ser mais acessível em termos de preço – o que pode representar uma economia significativa a longo prazo para os consumidores. 

No entanto, é importante notar que o etanol geralmente oferece uma eficiência energética ligeiramente menor do que a gasolina. Isso significa que os veículos que funcionam com etanol podem consumir mais combustível para percorrer a mesma distância, o que pode neutralizar parte das economias financeiras inicialmente obtidas. A escolha entre etanol e gasolina dependerá de uma série de fatores, incluindo o preço relativo dos combustíveis, as preocupações com o meio ambiente, a eficiência energética do veículo e a disponibilidade local de cada opção. “Os consumidores devem considerar cuidadosamente esses fatores ao tomar sua decisão e escolher o combustível que melhor atenda às suas necessidades individuais”, reforça o coordenador da DPaschoal.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.

Sua moto se desvalorizou no ano passado? Confira

A certificação Selo Maior Valor de Revenda do segmento duas rodas, que chega à 8ª e é realizada pela Agência Autoinforme e a Textofinal de Comunicação, foi concedida ao scooter Honda PCX – que teve a menor depreciação em 2023, de apenas 3,1%. O scooter é oferecido nas versões Sport ABS, DLX ABS e usa motor 150cc de 13,2 cc de potência. Com ele, chega aos 110 km/h e faz 30 km com um litro de gasolina. O estudo é subdividido em 18 categorias e avaliou a elaboração dos preços de 121 modelos, levando em conta o do 0 km e o de um ano depois de uso. A Shineray XY 50 venceu na categoria 50cc, com índice de depreciação de 10,8%. Entre as demais vencedoras estão a Triumph Tiger 900 (Big Trail até 900 cc, com menos 7%), BMW R1250 (Big Trail acima de 900 cc, menos 8,5%), Triumph Speed Twin 900 cc (Clássicas, menos 4,5%), Triumph Trident (Crossover, menos 5,1%) e Royal Enfield Meteor 350 cc (Custom até 800 cc, menos 6,5%). 

A Harley-Davidson Fat Boy foi a primeira na categoria Custom acima de 800 cc, com depreciação de 4,6%, enquanto a Shineray SE2 2300W vendeu no quesito Elétricas, com menos 12,6%. Na sequência vieram a  Honda BIZ 110/125 (Motoneta, menor 4,3%), Honda CB 650R (Naked até 800 cc, com menos 4,7%), Kawasaki Z1000 (Naked acima de 800 cc – 5,9%). Avaliação constatou ainda as variações da Honda Forza 350 (Scooter acima 200 cc, com menos 5,2%), Honda CBR 650 R (Sport até 800 cc, menos 6,4%), Honda CBR 1000 RR-R Fireblade SP (Sport acima de 800 cc, menos 6,8%), Honda CG 160 (Street, menos  6,9%), Harley-Davidson Ultra Limited (Touring, menos 4,1%) e Honda NXR 160 Bros (Trail, menos 5,6%).

Primeira moto aquática elétrica do mundo – A Ventura Marine está anunciando um lançamento inédito no Brasil: a primeira moto aquática 100% elétrica do mundo. A empresa firmou um acordo de distribuição exclusiva com a canadense Taiga Motors Corporation, líder mundial na fabricação de veículos elétricos off-road que prevê que a Ventura seja representante oficial da Taiga em quatro países: Brasil, Argentina, Chile e Paraguai. A primeira ação efetiva do contrato é revolucionária e atende pelo sugestivo nome de Orca Performance, uma moto aquática totalmente impulsionada por eletricidade. A Orca Performance oferece até 120 kW de potência de pico e 170Nm de torque, o que equivale à força máxima de modelos a combustão de 230hp. Essa receita resulta em uma velocidade máxima de 100 km/h, além de arrancadas vigorosas que são favorecidas pelo torque máximo já disponível a partir do momento em que a moto é ligada. Utilizando sistemas de carregamento automotivo padrão, a Orca Performance pode ser facilmente carregada com o conector AC móvel incluso em qualquer tomada, com sistema de carregamento Tipo 2, em 3h30. Outra opção para o cliente é adquirir o carregador rápido em corrente DC para 80% de carga em menos de 40 minutos.

F-150 Switchgear : elétrica e off-road – A Ford apresentou nos Estados Unidos a F-150 Lightning Switchgear, nova superpicape elétrica off-road baseada na Lightning, picape elétrica mais vendida da América do Norte. Ela se junta a outros modelos elétricos de demonstração da Ford, como a SuperVan 4.0 e 4.2, o Mustang Mach-E 1400, o Cobra Jet 1400 e a F-100 Eluminator. Desenvolvida em parceria com o campeão de drift Vaughn Gittin Jr. e sua preparadora RTR Vehicles, é capaz de enfrentar as condições extremas das competições off-road e servir como um “banco de testes” para futuros modelos. Na verdade, a Ford criou duas versões da F-150 Lightning Switchgear: uma para estrada e outra fora de estrada. A configuração off-road traz enormes pneus Nitto Ridge Grappler de 37 polegadas e estepes extras na caçamba, além de pára-choques e protetores de aço. O seu visual é marcado por elementos em compósito de carbono nos para-lamas dianteiros e para-choques e pela pintura em homenagem à Ford Performance. No seu desenvolvimento, a Ford concentrou-se principalmente  no chassi e suspensão, com curso ampliado e amortecedores Fox de três polegadas de diâmetro. A suspensão dianteira é independente, com braço duplo, e a traseira independente multilink com amortecedores helicoidais, barra estabilizadora e braços de controle personalizados. A bitola dianteira e traseira é de 80 polegadas, bem maior que a da F-150 Lightning normal, para a estabilidade off-road. Os para-choques também são exclusivos para aumentar os ângulos de ataque e saída.

Detalhes do Jeep Wagoneer elétrico – A marca norte-americana pertencente à Stellantis acaba de compartilhar detalhes do seu primeiro SUV global totalmente elétrico. O novo Jeep Wagoneer S, modelo global que tem seu lançamento previsto no mercado norte-americano no segundo semestre de 2024, apresenta – segundo o fabricante – números de desempenho impressionantes e um interior focado na tecnologia e luxo. Os materiais e recursos focados no design incluem um centro de controle do condutor personalizado com um botão Selec-Terrain exclusivo da marca Jeep e iluminação ambiente dinâmica e com cor selecionável. O Jeep Wagoneer S também contará com um teto solar panorâmico e, expandindo a colaboração exclusiva da marca Jeep com a McIntosh, oferecerá um sistema de áudio premium exclusivo no segmento, com 19 alto-falantes.

600e, a novidade da Fiat – O mais recente modelo elétrico da Fiat, o 600e, foi eleito “La Novitá 2024” (a novidade do ano) pela Quattroruote, uma das principais revistas italianas do setor automotivo. O Fiat 600e é o automóvel preferido dos leitores da publicação, que votaram online no site da revista e escolheram entre 20 candidatos selecionados pela equipe editorial a partir dos mais interessantes lançamentos apresentados em 2023. O prêmio constitui um importante reconhecimento na Itália, país de origem da Fiat, que foi um dos primeiros mercados a lançar o irmão maior do 500e. É também um sinal de que os leitores especializados da Quattroruote apoiam o regresso da marca ao segmento B com o seu icônico estilo italiano. O SUV 600e compartilha plataforma com o Jeep Avenger e com o Peugeot e-2008 e tem 4,17 m de comprimento, sendo 8cm maior que o Fiat Pulse.

VW investe R$ 9 bi – A Volkswagen está mais do que dobrando o valor de seus investimentos para R$ 16 bilhões na América Latina. Ao atual aporte de investimentos de R$ 7 bilhões na América Latina, de 2022 a 2026, somam-se agora mais R$ 9 bilhões, de 2026 a 2028. Com isso, a Volkswagen se torna a montadora com o maior investimento no Brasil no período pós-pandemia. A Volkswagen do Brasil lançará 16 novos veículos até 2028, incluindo modelos híbridos, 100% elétricos e flex. No primeiro momento, o novo aporte contempla o desenvolvimento e a produção de projetos inovadores e com foco em descarbonização para as 4 fábricas da Volkswagen do Brasil: são 4 novos veículos, sendo uma pick-up, um novo motor mais eficiente para veículos híbridos e uma nova plataforma tecnológica, flexível e sustentável.

Como começou o mercado em 2024 – A Fiat garantiu a liderança do mercado nacional no começo deste ano: foram 30.849 unidades emplacadas (8.521 a mais que a segunda colocada) e 20,2% de market share. Em relação ao mesmo mês no ano anterior, a marca cresceu 7,9% em volume de emplacamentos (2.267 unidades). Outra que também fez bonito é a Strada, que garantiu o título de veículo mais vendido do Brasil com 8.022 unidades comercializadas e 68,8% do segmento de picapes pequenas. A marca também emplacou três modelos entre os dez mais vendidos do país. Além da Strada no topo do ranking, o Argo ficou na sexta posição com 4.696 unidades vendidas e o Mobi,na décima colocação com 3.719 emplacamentos. Vale dizer que o Mobi teve 53,6% do segmento de hatches compactos. 

Foto de tragédias nos rótulos de bebidas – A Federação Nacional de Associações de Detran (Fenasdetran) quer que o poder público ponha fotos de tragédias do trânsito nos rótulos de bebidas alcoólicas, exatamente como faz com as fotos dos males à saúde causados pelo cigarro. A instituição acredita que essa campanha é um meio a mais de explorar o fato de que o  álcool não combina com direção de automóvel. Já há, por sinal, um Projeto de Lei na Câmara dos Deputados, no qual se obriga os fabricantes de bebidas alcoólicas a incluir nos rótulos a advertência “Se beber, não dirija”. O autor é o deputado Márcio Marinho (Republicanos-BA).

Cinco dicas para comprar carro pela internet – Começar o ano com um veículo novo na garagem é o sonho de muita gente. Em um momento como esse, a praticidade do ambiente on-line atrai o consumidor que deseja evitar bater perna e prefere comprar – ou, pelo menos, adiantar grande parte do processo – sem sair de casa. Basta acessar o site, conferir os detalhes do automóvel e avaliar as formas de pagamento. No entanto, a facilidade esconde alguns perigos, já que 71% dos brasileiros já foram vítimas de pelo menos um golpe on-line, conforme revelado por um estudo da Nord Security. Mais do que nunca, é essencial saber como se proteger de golpes ao comprar itens de valor na internet para evitar fraudes, perda de dinheiro e transformar sonhos em pesadelos. A adesão às plataformas digitais não é apenas um diferencial competitivo, mas uma necessidade. Diante do aumento de 34% no interesse por comprar carros pela internet, as concessionárias enfrentam o desafio de inovar, garantindo ao mesmo tempo segurança na experiência do consumidor. O número faz parte de uma pesquisa da Dealersites, uma startup que lidera a digitalização do mercado automotivo no país, e compara o período de janeiro a outubro de 2023 com os mesmos meses de 2022. Confira a seguir os cinco principais pontos, segundo especialistas, que precisam ser considerados antes de adquirir seu próximo carro na web.

1 – Procure por sites oficiais – Para evitar dores de cabeça, é fundamental escolher uma empresa com boa reputação e ótimas recomendações. Além disso, é importante acessar o site oficial da concessionária para conferir a procedência. “Escolher sites reconhecidos, verificar a reputação dos vendedores por meio de plataformas como Reclame Aqui e estar atento ao endereço eletrônico são práticas essenciais para evitar golpes”, explica o head comercial da Dealersites, Marcos Pavesi. Ao comprar de pessoas físicas, a atenção precisa ser ainda mais redobrada, escolhendo locais públicos para encontros e realizando uma pesquisa minuciosa sobre o anunciante para assegurar uma transação segura. Plataformas dedicadas à compra de carros, como OLX e iCarros, simplificam a pesquisa por veículos novos e usados, oferecendo a conveniência de explorar anúncios de vendedores particulares e concessionárias. Já a Webmotors vai além, permitindo financiamento e compra direta on-line, com a opção de entrega domiciliar via Car Delivery. 

2 – Tenha atenção ao preço – Na busca por um carro novo, o preço muitas vezes é o fator inicial de atração para os compradores. Contudo, ofertas excessivamente baixas, como um Renault Kwid 2021 por R$ 20 mil, podem indicar golpes ou condições duvidosas do veículo. Assim, é crucial desconfiar de preços muito abaixo do padrão, especialmente ao adquirir um seminovo. Golpistas podem pressionar por pagamentos adiantados, alegando garantia na compra. No entanto,  a orientação é evitar qualquer pagamento antes da verificação presencial do veículo, avaliação cuidadosa e formalização do contrato. A desconfiança em relação a valores substancialmente abaixo da Tabela Fipe torna-se uma estratégia vital para prevenir fraudes antes de constatar potenciais problemas na origem e conservação do automóvel.

3 – Histórico do veículo – Antes de finalizar a compra, é essencial examinar o histórico do veículo para evitar surpresas futuras, identificando possíveis problemas como acidentes passados ou participação em leilões. Essa análise é crucial para garantir que o carro não seja roubado ou esteja envolvido em questões ilegais. Diante da possibilidade de identidades falsas on-line, uma conversa prévia com o vendedor é fundamental. “Realizar chamadas em vídeo com o vendedor não só ajuda a confirmar sua autenticidade, como também permite visualizar o veículo antes do encontro presencial, proporcionando uma camada adicional de segurança durante o processo de compra”, pontua Pavesi.     

4 – Agende um test-drive – Uma dica crucial para evitar golpes ao comprar um seminovo on-line, seja com pessoa física ou em concessionária, é solicitar uma vistoria cautelar do veículo ou um laudo de procedência ao vendedor. Essa inspeção é vital para garantir informações precisas sobre a estrutura do carro, revisar todos os documentos e verificar o histórico do veículo. Caso haja irregularidades na documentação, é provável que sejam reveladas durante esse processo. Ao se deparar com um carro de interesse, é recomendável agendar uma visita para avaliação pessoal, incluindo um test-drive e esclarecimento de dúvidas com o vendedor. A presença de um mecânico de confiança durante essa visita pode proporcionar uma análise mais detalhada.

5 – Atenção aos detalhes – Ao avaliar anúncios de carros, é extremamente importante examinar minuciosamente a veracidade das informações. A quilometragem do veículo, por exemplo, deve ser cuidadosamente analisada em relação ao estado geral, incluindo estofados e pneus. Em casos de modelos mais antigos com quilometragem surpreendentemente baixa, é aconselhável exigir o laudo cautelar do Detran para verificar a autenticidade do hodômetro. “Adicionalmente, é importante estar alerta para golpes envolvendo falsas vendas de consórcio, quando golpistas oferecem cartas de crédito contempladas a preços abaixo do mercado”, conclui o head comercial da Dealersites.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.

Nissan Versa: espaço e conforto para ser Uber Black

Já virou lugar-comum dizer que o sedã Nissan Versa é o melhor carro para transporte de aplicativos. Para o cliente, pelo espaço e pelo acabamento sóbrio e bem cuidado – tem mais refinamento do que a geração anterior – para os padrões do segmento; para o motorista, principalmente, em razão de seu consumo comedido de combustíveis e confiabilidade oferecida pelo conjunto mecânico. Mas a Uber, maior empresa do setor, comete uma injustiça com o Versa: não o permite ser usado na categoria Black, apenas na Comfort. A empresa, claro, como é privada e livre de para definir suas regras, pode adotar o que quiser. No entanto, a versão Exclusive (topo de linha) do tradicional sedã da marca japonesa mereceria, sim, estar na lista – mesmo que os R$ 130 mil sejam, digamos assim, um valor elevado para o uso profissional. Este colunista testou o modelo importado do México por uma semana e constatou as razões.

Por exemplo: a versão Exclusive tem um bom pacote de equipamentos e itens de segurança ativa e passiva. Destaque para o sistema de visão 360° inteligente, o detector de objetos em movimento, o monitoramento de ponto cego e os alertas de atenção do motorista e de tráfego cruzado traseiro. Estão disponíveis também nesta versão seis airbags, controles eletrônicos de velocidade e de partida em rampa, assistente de frenagem de emergência e até alerta de objetos esquecidos no banco traseiro. Internamente também foram adotadas algumas mudanças – algumas bem perceptíveis, como os novos acabamentos e tecido ou couro e o confortável apoio de braços entre os bancos dianteiros. O ar condicionado é bem eficiente – mas aí entra uma falha para quem deveria ser adotado pelo Uber Black: faltam saídas de ar para os ocupantes do banco traseiro (embora, e isso não é comum no segmento dos compactos, tenha saída USB do tipo C). Para o motorista desse ‘aplicativo’, há um carregador sem fios, mas aí vem outro problema: o espalhamento com Android e IOS exige um cabo. 

Motor – O modelo mantém o motor 1.6 aspirado – o que ainda é um atraso na era dos turbinados, espalhados por todos os segmentos. Mas, pelo menos, a Nissan já anunciou, conforme divulgado nesta coluna, que vai fabricar motores turbo em Resende, no interior do Rio, principalmente para o Kicks. Quem sabe não é uma mudança geral de estratégia? Mas, por enquanto, o condutor te m que conviver com os até 113cv com 15,3kgfm de torque. O câmbio é do tipo CVT. É aquele sistema que parece muito bem ajustado ao conjunto, produzindo força sem trancos e sem exigir altas rotações, mas que não empolga em saídas rápidas e retomadas. Por outro lado, mesmo esse fenômeno – rotação baixa, pouco torque disponível – faz os olhos dos motoristas de aplicativos (olhem eles de novo!) brilharem: dados do Inmetro mostram que o consumo de combustível do Versa está entre os melhores do seu segmento. São, por exemplo, 11,5 km/l na cidade e 14,7 km/l na estrada – com gasolina, claro. Em lugares com topografia plana, que dispensa rotações mais altas, o consumo pode ser bem melhor. O modelo não foi usado em estradas, e por grandes distâncias, mas em alguns momentos o painel chegou a marcar consumo instantâneo de 17,8 km/litro – com gasolina.

E mais

√ O Nissan Versa é confortável exatamente pelo tamanho: são quase 4,50 m de comprimento, sendo 2,62 m de entre-eixos – e isso garante um bom espaço interno, principalmente no banco traseiro (e ainda mais se o banco da frente estiver à frente). 

Essas medidas todas garantem um porta-malas caprichado, com 482 litros de capacidade – e o bom acesso é garantido por uma ampla área de abertura.

Para quem o usa com frequência (como os motoristas… de aplicativos), um mimo: o banco dianteiro tem uma tecnologia chamada Zero Gravity, que o torna mais agradável e confortável. 

A direção é elétrica, com regulagem de altura e profundidade da coluna de direção. 

A versão Exclusive tem os bancos e a parte central do painel em dois tons, combinando cinza escuro com branco ou azul. 

GM ainda não garante elétrico nacional – A montadora norte-americana General Motors, prestes a completar 99 anos de Brasil, anunciou na quarta-feira (24) um investimento de R$ 7 bilhões no país até 2028. O aporte, segundo a marca, faz parte de uma fase inicial do novo ciclo de investimento que, acreditam, será o período de maior transformação da marca no Brasil. Esse valor será destinado especialmente para promover a renovação do portfólio de veículos, o desenvolvimento de tecnologias inovadoras, a evolução das operações e a criação de novos negócios. Os dirigentes da empresa, que fizeram o anúncio direto ao presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, não garantiram, porém, que nesse tempo saia algum modelo 100% elétrico exclusivamente nacional (desenvolvido e produzido numa das suas quatro fábricas). 

O enfático discurso anterior de que não fabricaria híbridos – pulando de motores a combustão diretamente para a produção de 100% elétricos – foi amenizado. “Acreditamos que o mercado deva ser testado, se haverá transição e onde ela será mais lenta ou não”, comentou o presidente da General Motors International, Shilpan Amin. O pacote de investimentos chega num momento em que a GM brasileira chegou a passar maus momentos, tendo que demitir em três fábricas – depois transformando a ação em um plano voluntário, no final do ano passado. Até boatos sobre o fechamento de unidades e até sobre a saída da companhia do Brasil foram ventilados, agora veementemente negados: “O Brasil é importantíssimo para nossos negócios, sendo pólo exportador para a América do Sul e centro de desenvolvimento de engenharia”, disse Chamorro. 

Novo Spin no BBB até março – O Novo Spin, crossover (ou minivan) de sete lugares de maior sucesso do mercado nacional, vai estrear no Brasil ainda no primeiro trimestre de 2024, dentro do reality show Big Brother Brasil, da TV Globo. A General Motors promete que ele dará um salto evolutivo com inovações de design, conteúdo e performance. “O Spin sempre se destacou por atributos como o amplo espaço interno e a relação custo-benefício”, diz Paula Saiani, diretora de Marketing de Produto da GM América do Sul. “Agora, mexemos inclusive na parte estrutural do Novo Spin, mas mantendo virtudes como a versatilidade”, diz a executiva. 

O modelo continuará sendo oferecido em versões de sete lugares e de cinco lugares – que se diferencia pelo maior porta-malas entre os veículos de passeio de produção nacional. Nas projeções oficiais do novo Spin recém-divulgadas vê-se uma parte dianteira completamente nova, com faróis Full LED e um capô mais elevado – uma tendência entre os SUVs. Seguindo este mesmo princípio, o Novo Spin fica ligeiramente mais alto, devido a ajustes na suspensão. Há mudanças ainda na calibração do conjunto propulsor e da direção, que proporcionam uma dinâmica veicular e uma performance mais refinada ao produto, com ganhos relevantes também em eficiência energética.

Pulse: 100 mil emplacamentos – O SUV Pulse, o primeiro da Fiat totalmente desenvolvido no Brasil, chegou à marca de 100 mil unidades emplacadas. O modelo ajudou a Fiat a fazer sucesso nesse segmento, a ponto de, no ano passado, garantir a terceira posição, com 11% de participação (ou  86 mil unidades vendidas). E o Pulse traz outro pioneirismo: ser responsável pela estreia do motor turbo flex T200, um 1.0 de 130 cavalos e 20,4kgfm de torque, e da transmissão automática do tipo CVT. Hoje, são seis configurações em cinco versões distintas – e a partir dos R$ 103 mil, embora a versão topo de linha (Abarth) chegue aos R$ 150 mil. 

Golf, 50 anos: o que vem aí? – O Golf celebra seu quinquagésimo aniversário em 2024 e a Volkswagen, para celebrar a data, acaba de apresentar a versão aprimorada de seu carro mais vendido. Na Europa, os clientes poderão encomendar o novo modelo dentro de algumas semanas. Ele impressiona pela nova central multimídia de última geração, com conceito de operação mais intuitivo, além do design exterior mais marcante na dianteira e traseira. Agora, as opções híbridas plug-in alcançam autonomia de, aproximadamente, 100 quilômetros apenas com motor elétrico. E, pela primeira vez, a grade dianteira de um Golf recebe o logotipo iluminado da Volkswagen. Não há informações sobre a chegada dele ao Brasil. 

Harley-Davidson: novidades para este ano – A fabricante norte-americana Harley-Davidson apresentou durante a semana suas principais novidades para a linha 2024, tendo como destaque as renovadas Street Glide e Road Glide – que tiveram design bastante alterado e, com isso, melhoria na aerodinâmica. As duas levam motor de 1.923 cm³, aprimorado com um novo sistema de refrigeração. Com isso, reduz-se o calor emitido pelo motor e eleva-se a potência de 102 cv para 106 cv, agora com torque de 17,9 kgfm. De lançamento, a Road Glide ST CVO – uma versão caprichada da empresa de costumização da marca, que comemora o 25º aniversário. Este seria o modelo de alto desempenho mais rápido, veloz e sofisticado já produzido pela Harley-Davidson. Um assento solo profundo e um riser de seis polegadas combinado com um guidão especial colocam o piloto em uma posição agressiva e ereta, com estilo custom californiano. 

Transporte escolar: o seu está regular? – Início do ano letivo exige que pais, mães e responsáveis gastem dias com as pendências para resolver antes que as crianças e adolescentes retornem às aulas. Além do material escolar e o uniforme, o transporte escolar costuma ser uma das causas de grande preocupação nessa época do ano. A Federação Nacional da Inspeção Veicular (Fenive) alerta que os veículos que fazem esse serviço precisam, obrigatoriamente, comprovar que estão adequados para poder operar. Além disso, as informações sobre a regularidade desses veículos devem ser públicas e acessíveis a todos os usuários. De acordo com a legislação brasileira, somente podem realizar o transporte escolar no Brasil os veículos que passaram por inspeções veiculares semestrais, comprovando que estão com todos os documentos e dispositivos de segurança regulares, evitando riscos aos estudantes.

Padronização – O engenheiro mecânico Daniel Bassoli, diretor executivo da Fenive, critica a falta de padronização entre os órgãos de trânsito estaduais com relação aos serviços habilitados para fazer essa avaliação. Segundo ele, em algumas unidades da federação, a inspeção veicular só pode ser realizada em organismos credenciados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que são as estruturas preparadas e qualificadas para isso. “No entanto, em boa parte do país não há rigor algum sobre o serviço ou o profissional responsável pela inspeção dos veículos de transporte escolar. Assim, qualquer pessoa pode validar. Isso dá brecha para que a segurança das crianças seja colocada em segundo plano ou sujeita a interesses comerciais”, alfineta.

Transparência – Bassoli pontua, ainda, a dificuldade que as famílias dos estudantes encontram para saber se os veículos contratados estão em conformidade com as exigências da legislação. É preciso que os Detrans facilitem a transparência desses dados – como a placa do veículo ou o nome completo do motorista. “Muitos municípios do Brasil sequer fazem a inspeção veicular. Para agravar esse cenário, há um problema de rastreabilidade em muitos lugares e os familiares não têm acesso às credenciais do transportador para saber se ele está regular, de fato. Muitas vezes, o usuário conta somente com uma autorização em papel, afixada no interior do veículo, o que não é garantia de que realmente o veículo está regular”, enfatiza.

Legislação – O serviço de transporte escolar no Brasil está regulamentado no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O diretor da Fenive destaca que, além disso, ônibus, micro-ônibus e vans que transportam estudantes precisam cumprir todos os requisitos exigidos na NBR 14.040 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que é a norma brasileira para inspeção veicular. Para ampliar a segurança e o rigor sobre o transporte escolar, em 2023 a ABNT publicou a norma NBR 17075, que complementa a NBR 14040. A nova regra estabelece os itens e acessórios veiculares que precisam estar adequados aos padrões de segurança para a execução do serviço, além dos procedimentos para inspeção, seus equipamentos e recursos necessários.

Estatísticas – “Os acidentes com o transporte escolar no Brasil são pouco divulgados. Quase sempre são computados nas estatísticas gerais dos acidentes de trânsito. É urgente fazer a padronização desses serviços no país para evitar mais vítimas entre os estudantes”, reforça o engenheiro. Não existem estatísticas oficiais do número de estudantes da rede privada brasileira que utiliza o transporte escolar, uma vez que as informações são descentralizadas. Mas os dados do Programa Caminho da Escola, do Ministério da Educação (MEC), mostram que existem cerca de 8,5 milhões de estudantes matriculados na educação básica da rede pública que dependem do transporte escolar fornecido pelo poder público – a maior parte deles (7,4 milhões) de ônibus ou micro-ônibus, mas também de barco e até de bicicleta.

Dicas na hora de contratar – Confira os dados do motorista. O condutor do veículo deve ter mais de 21 anos, carteira de habilitação para dirigir veículos na categoria D, ter passado por curso de Formação de Condutor de Transporte Escolar e possuir matrícula específica no Detran para realizar o transporte escolar;

– Ônibus, micro-ônibus e vans devem apresentar autorização especial do Detran para realizar o transporte de escolares. Essa autorização deve estar fixada na parte interna do veículo, em local visível.

– Verificar se a autorização afixada no veículo é autêntica e recente. Os veículos devem passar por inspeção a cada semestre.

– Os veículos que fazem o transporte escolar devem, obrigatoriamente, apresentar a inspeção veicular em dia, em cumprimento às exigências estaduais, municipais e federais 

– Monitore o serviço diariamente e esteja atento ao comportamento do seu filho, faça perguntas e preste atenção aos relatos que ele apresenta. 

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.