Justiça de São Paulo absolve Tarcísio de ação que poderia deixá-lo inelegível por oito anos

Do jornal O Globo

O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, absolveu o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) por ter dito, em entrevista coletiva no segundo turno das eleições municipais, que o Primeiro Comando da Capital (PCC) teria orientado voto no deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) em presídios. O psolista foi derrotado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), aliado do governador, no pleito.

O magistrado rejeitou a acusação de uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder político por entender que Tarcísio “não se utilizou de qualquer aparato do Estado durante a realização da entrevista coletiva, que, conforme consta dos autos, não fora por ele convocada, tampouco tem sua prática vedada”. Decidiu ainda que os elementos trazidos pelos advogados de Boulos não demonstram “qualquer conduta dos réus capaz de viciar a vontade do eleitor”.

O juiz eleitoral concordou ainda com a manifestação do Ministério Público Eleitoral de que a alegação de Tarcísio sobre o suposto “salve” do PCC estaria embasada em uma notícia do site “Metrópoles”, divulgada no dia anterior, por meio de documentos obtidos por fonte anônima do governo do Estado, e que ele foi instado a falar sobre o assunto por jornalistas por conta disso. “Não se verifica qualquer iniciativa do representado de trazer à baila o assunto. Somente respondeu ao questionamento que lhe foi feito”, declarou o MP.

“Com efeito, o que se verifica, em verdade, é uma manifestação inerente ao exercício da liberdade de expressão e de informação, especialmente protegidas pelo texto constitucional”, escreve o juiz.

A ação judicial foi movida por Boulos e pela sua coligação, formada ainda pelo PT, contra Tarcísio de Freitas, Ricardo Nunes e o vice da chapa, Ricardo Mello Araújo (PL). O deputado argumentou que o governador se aproveitou do cargo para interferir no resultado da eleição por meio de uma suposta “ação de inteligência”. A entrevista ocorreu no colégio Miguel Cervantes, na Zona Sul da capital paulista, onde Tarcísio havia depositado o seu voto.

A sentença ainda deve ser analisada por instâncias superiores, pois cabe recurso. Procurada, a assessoria de Boulos não retornou o contato.

Do jornal O Antagonista

O prefeito de Araraquara, Dr. Lapena (PL), acusa a gestão de seu antecessor, Edinho Silva (PT), de deixar dívidas que somam R$ 1,1 bilhão. 

Os números foram apresentados pelo secretário de Administração, Roberto Pereira, durante audiência na Câmara Municipal na noite de sexta-feira (21). 

A dívida, segundo a prefeitura, inclui R$ 212 milhões em obrigações de curto prazo, R$ 562 milhões em débitos de longo prazo, R$ 60 milhões em serviços contratados ainda não executados, R$ 195 milhões em processos judiciais e R$ 42 milhões em despesas não empenhadas, as chamadas “pedaladas fiscais”.

A maior parte dessas pedaladas fiscais, 75%, seria referente à área da Saúde, comandada pela então secretária Eliana Honain.

A administração de Lapena tenta buscar apoio do governo estadual para levantar recursos e aliviar as finanças municipais. A Câmara Municipal também foi solicitada a apoiar medidas para sanar as finanças.

Em resposta às acusações, Edinho Silva usou as redes sociais para se defender e afirmou ter deixado um superávit orçamentário de R$ 16,4 milhões e R$ 137 milhões em caixa.

“Fechamos 2024 com superávit orçamentário de R$ 16,4 milhões, além de R$ 137 milhões em caixa! Cada real do orçamento público foi investido para melhorar a vida da nossa gente e construir uma cidade preparada para o futuro”, escreveu no Facebook.

A Prefeitura de Araraquara refutou a versão apresentada pelo ex-prefeito petista. Segundo o governo de Lapena, a administração anterior omitiu a existência de contratos sem empenhos, o que gerou uma dívida não registrada.

O tema das “pedaladas fiscais” também foi abordado durante uma sessão da Câmara Municipal em 11 de fevereiro, quando vereadores ironizaram a situação utilizando capacetes de ciclista.

A polêmica surgiu devido à aprovação de um projeto de lei que autoriza a abertura de um crédito adicional de R$ 42 milhões, que visa cobrir despesas não empenhadas da gestão de Edinho Silva.

O crédito adicional deverá ser utilizado para quitar débitos acumulados, como contas de energia elétrica, serviços médicos e locação de veículos.

Neste domingo (16), São Paulo foi agraciada pelo Festival Pernambuco Meu País, que trouxe a alegria do Carnaval pernambucano à Avenida Paulista e ao Parque Burle Marx. O evento teve como objetivo divulgar a festa estadual e atrair turistas para Pernambuco. Com uma programação repleta de música e manifestações culturais, o festival destacou as tradições carnavalescas do estado. A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), esteve presente para prestigiar a ação.

A programação contou com apresentações de manifestações culturais como o Maracatu Estrela Brilhante de Nazaré da Mata, os Caiporas de Pesqueira e o bloco Galo da Madrugada, representado por um boneco inflável de 15 metros. Entre os shows musicais, destaque para Alceu Valença, Duda Beat, Gerlane Lops, Romero Ferro e Nego Thor, além do projeto Som na Rural, de Roger de Renor.

O presidente da Empetur, Eduardo Loyo, ressaltou que São Paulo é o maior emissor de turistas para Pernambuco e que a iniciativa busca incentivar ainda mais esse fluxo. “O setor de turismo engloba cerca de 50 atividades econômicas, áreas pujantes na geração de emprego”, destaca. A secretária estadual de Cultura, Cacau de Paula, reforçou a importância do intercâmbio cultural: “É uma oportunidade de trazer  a nossa cultura popular e as nossas raízes aqui para São Paulo, que tem uma comunidade nordestina pernambucana enorme”.

Além das apresentações, o evento trouxe uma oficina de cabeças de La Ursa com o Mestre Julião das Máscaras, de Olinda. Para pernambucanos que vivem em São Paulo, a iniciativa foi uma chance de relembrar as raízes, enquanto para os paulistas, uma oportunidade de conhecer de perto uma das festas mais emblemáticas do Brasil.

Da Carta Capital

A cidade do Rio de Janeiro foi oficialmente confirmada como sede da Cúpula dos Líderes do Brics em 2025. O anúncio ocorreu no sábado (15), após reunião no Palácio da Cidade entre o prefeito Eduardo Paes, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e representantes do governo.

Marcada para os dias 6 e 7 de julho, a reunião do Brics tem como mote o fortalecimento das relações entre os países do bloco, atualmente composto por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Irã. São aguardados chefes de Estado, ministros e representantes de governos locais, além de líderes da sociedade civil dos países-membros.

Para coordenar as atividades, a Prefeitura do Rio criou o Comitê Rio Brics, responsável pela elaboração do Calendário Brics Rio, que reunirá eventos e iniciativas até o final de 2025. O comitê também participará de fóruns e comissões nacionais e internacionais sobre temas da cúpula.

Do jornal O Globo

Vista como fundamental para impulsionar a chapa presidencial, a tarefa de viabilizar uma candidatura ao governo de São Paulo em 2026 é classificada por diferentes aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “um problema”. Sem um nome competitivo disponível para entrar na disputa, auxiliares do chefe do Executivo e lideranças do PT admitem que as chances de vitória, em um estado em que a esquerda nunca triunfou, são remotas.

No cenário visto hoje como mais provável no Palácio do Planalto, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disputaria a reeleição com amplo favoritismo para conseguir um novo mandato. Mesmo com chances reduzidas de um resultado favorável, o entorno de Lula considera que é necessário ter um palanque forte para fazer o embate com o bolsonarismo no maior estado do país.

O candidato de Lula precisaria entrar na disputa com perspectivas de chegar ao segundo turno. Em 2022, o desempenho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que teve 44,7% dos votos válidos na segunda fase do pleito contra Tarcísio, foi considerado fundamental para que Lula vencesse Jair Bolsonaro na disputa presidencial. Os paulistas representam 22% do eleitorado nacional, com 34 milhões de eleitores, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O percentual de votos do então candidato a presidente pelo PT em São Paulo foi exatamente o mesmo que o do hoje ministro. Aliados ainda destacam que Lula teve em 2022 no estado 4,3 milhões de votos a mais na comparação com o próprio Haddad, candidato a presidente pelo PT em 2018. Apesar de ter vencido entre os paulistas, Bolsonaro ficou com 1,1 milhão a menos do que na disputa de quatro anos antes.

Leitura do desempenho

Entre os petistas, a melhora do desempenho em São Paulo do presidenciável do partido no intervalo de quatro anos é atribuída em parte ao palanque forte de 2022. Em 2018, o candidato do PT a governador de São Paulo foi Luiz Marinho, que ficou apenas em quarto lugar, com 12,66% dos votos válidos.

O retrospecto de 2022 daria a Haddad a preferência para ser o candidato novamente, mas ele afirma de forma enfática em conversas internas que não tem interesse nenhum em entrar na disputa. Além disso, a sua saída do governo em abril do ano que vem (prazo necessário para desincompatibilização) poderia criar incertezas sobre os rumos da economia e prejudicar a candidatura presidencial.

A avaliação no Planalto é que, sem Haddad, o caminho que resta ao PT é apostar em um aliado. Há um diagnóstico que a legenda enfrenta uma forte resistência no estado, principalmente entre os eleitores do interior, o que inviabilizaria a construção de um novo nome competitivo. O apoio a um representante de outra sigla seria uma forma de driblar essa rejeição ao petismo.

Se isso acontecer, seria a primeira vez que a legenda abriria mão de concorrer no maior estado do país, que é também o seu berço político, desde 1982, quando o próprio Lula foi candidato a governador e terminou em quarto lugar. Os melhores desempenhos de petistas na disputa estadual foram em 2002, quando José Genoino chegou ao segundo turno e perdeu para Geraldo Alckmin, e em 2022.

Agora aliado depois de ter aceitado compor a chapa de Lula e se filiar ao PSB, Alckmin é citado como opção de palanque no estado. Mas o ex-tucano resiste e, segundo pessoas próximas, tem como único plano manter o posto de vice do petista na disputa presidencial. Há no governo ainda quem defenda a sua entrada na corrida para o Senado, outro foco de problema em São Paulo. Mas essa hipótese também é rechaçada pelo vice-presidente.

Já o ministro da Microempresa e do Empreendedorismo, Márcio França, que também é filiado ao PSB e já foi governador de São Paulo por nove meses em 2018 após a saída de Alckmin, tem manifestado a aliados a intenção de ser o candidato de Lula na disputa do estado.

Dúvidas sobre 2026

Segundo aliados, Lula ainda não tem definição sobre a eleição de São Paulo. Mesmo em relação à sua própria candidatura a um novo mandato, o presidente não tem sido contundente. Em reunião ministerial no dia 20 de janeiro, disse que precisaria estar bem de saúde para poder concorrer. O presidente também citou que o governo precisa estar forte para ele ser candidato e ter boa margem para disputar o pleito presidencial. Ao mesmo tempo, Lula é visto no PT como única opção do partido na tentativa de êxito em 2026.

Diante dos mistérios sobre a preferência de Lula em São Paulo, Márcio França evita falar publicamente sobre a sua intenção de entrar na disputa, mas revela que pretende ter uma conversa sobre o assunto.

— Queremos ouvir o presidente Lula. Nosso campo terá uma candidatura a governador e vai depender da opinião dele. E, evidentemente, que os partidos aliados devem estar juntos — afirma o ministro, que é presidente do PSB no estado.

O desenho ainda pouco claro contrasta com a situação em outros estados vistos como prioritários pelo Planalto. O presidente manifestou duas vezes nos últimos dias que gostaria de ver o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD) na disputa pelo governo de Minas Gerais. Ao deixar o comando da Casa na semana passada e indicar que avaliaria seus próximos passos, o parlamentar disse que a sinalização de apoio do presidente é motivo de “honra” e que sempre teve o sonho de ser governador.

Embate com a oposição

No Rio, é dada como certa uma aliança em 2026 com o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD), reeleito em primeiro turno com apoio do PT no pleito municipal passado e provável candidato a governador. O estado, berço do bolsonarismo e governado por Cláudio Castro (PL), é estratégico no embate com a oposição.

Entre o segundo turno de 2002 e o de 2014, o PT venceu as eleições presidenciais no Rio. A partir de 2018, no entanto, o bolsonarismo ocupou o espaço, na avaliação de especialistas, puxado pela urgência da agenda da segurança pública no estado e pelo predomínio de igrejas evangélicas nas áreas mais pobres. Paes deve enfrentar um aliado de Bolsonaro na disputa.

Além de São Paulo, Lula também enfrenta dificuldade para a construção de palanques competitivos nos estados do Sul. Principalmente Paraná e Santa Catarina, onde o bolsonarismo é mais forte e o PT enfrenta por isso mais resistência.

Um avião de pequeno porte caiu sobre um ônibus na Avenida Marquês de São Vicente, no bairro da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, na manhã de hoje.

A queda aconteceu por volta das 7h20, próximo aos centros de treinamento do Palmeiras e do São Paulo. Segundo informações preliminares do Corpo de Bombeiros, dois corpos foram encontrados carbonizados.

A aeronave atingiu um ônibus, que foi incendiado. Ao menos duas pessoas que estavam em solo ficaram feridas. O avião decolou do Campo de Marte, na zona norte da capital, e tinha como destino a cidade de Porto Alegre (RS).

Pelas redes sociais, motoristas que passavam pela região relataram ter visto a queda da aeronave da Marginal Tietê. Em imagens publicadas nas redes sociais é possível ver uma nuvem de fumaça na região.

Católico fiel e parceiro da obra social do padre Júlio Lancellotti, em São Paulo, o empresário pernambucano Antônio Souza esteve, há pouco, em visita ao religioso. Lancellotti tem fama de ser um dos mais ativos e dedicados líderes que tocam os programas da igreja em favor dos mais necessitados.

“Ele é uma benção e por isso mesmo somos parceiros da sua magnânima obra social no Brasil, sua luta para combater a fome e tentar amenizar as dores dos moradores de rua de São Paulo”, disse Antônio.

Como nordestino de origem humilde, sendo um exemplo de superação a partir da sua Araripina, Antônio não se cansa de elogiar e de se fazer presente no dia a dia do trabalho do religioso em favor dos irmãos nordestinos que tentam um lugar ao sol em São Paulo nesse momento tão difícil que o País enfrenta.

Antônio Souza não é mais só Araripina, é Pernambuco, Nordeste e Brasil! Parabéns ao seu coração tão generoso!

O ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso (MDB) faleceu na madrugada deste domingo (2), aos 86 anos, em Belo Horizonte.

Seu filho, o deputado federal Newton Cardoso Júnior (MDB), confirmou ao g1 que o ex-governador estava hospitalizado há alguns dias, mas optou por não informar a data exata da internação. Segundo ele, a causa da morte foi uma múltipla falência de órgãos.

O velório ocorrerá na manhã desta segunda-feira (3), às 10h, no Palácio da Liberdade. A cerimônia contará com honrarias em reconhecimento ao seu legado como governador de Minas Gerais e sua trajetória na política.

Newton Cardoso Júnior disse ainda que o corpo do pai será cremado, com cerimônia reservada apenas à família.

“Com profunda tristeza e uma imensa dor no coração, comunico o falecimento do meu querido Pai, Newton Cardoso, que nos deixou nesta madrugada do dia 02/02/2025, aos 86 anos. Fundador do MDB, foi Governador de Minas Gerais, Vice-Governador, Prefeito de sua querida Contagem por três mandatos, Deputado Federal por três mandatos”, lamentou a morte do pai em uma rede social.

Em nota, o senador Rodrigo Pacheco lamentou a morte do ex-governador e manifestou solidariedade aos familiares.

“Com pesar, recebi a notícia da morte do ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso, aos 86 anos, ocorrida na madrugada deste domingo, em Belo Horizonte. Minha solidariedade a todos os familiares, especialmente ao deputado federal Newton Cardoso Júnior, de quem fui colega na Câmara dos Deputados, e aos amigos e admiradores do ex-governador”.

Maior centro metropolitano do País, São Paulo, capital do também mais habitado e importante Estado brasileiro, completa hoje 471 anos. O cantor e amigo Silvio Brito, que já me deu o privilégio de uma entrevista para o Sextou, programa musical que ancoro pela Rede Nordeste de Rádio, me enviou, há pouco, a bela música de sua autoria em homenagem a São Paulo.

Confira!

O líder do PSD, Gilberto Kassab, já tem em mente as etapas para viabilizar a candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) à presidência da República em 2026.

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, mesmo que o atual governador de São Paulo insista em negar qualquer ambição presidencial, Kassab já traça, nos bastidores, as estratégias para uma eventual campanha. A recusa pública de Tarcísio em admitir seus planos para 2026 é vista por muitos como uma jogada política para evitar pressões antes do tempo. 

Ainda segundo a reportagem, quando o assunto é sua própria candidatura, o sonho de Kassab se volta para uma disputa pelo governo de São Paulo. O político alimenta a ambição de retornar ao Palácio dos Bandeirantes no ano que vem e, desta forma, reforçar a presença do partido no estado.

Contudo, o caminho de Kassab para o governo paulista não é fácil, já que ele terá que lidar com o forte nome do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), que também deseja essa vaga.

Do Brasil247.