Anderson apresenta plano de governo e diretrizes à imprensa

Por Lara Calábria – especial para o Blog

Começou, há pouco, a coletiva de imprensa da coligação ‘Simbora Mudar Pernambuco’, encabeçada pelo candidato ao Governo do Estado pelo PL, Anderson Ferreira, o candidato ao Senado Federal Gilson Machado Neto (PL) e a candidata à vice-governadora, Izabel Urquiza (PL), além de representantes da equipe. O evento, que acontece no Mar Hotel, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, é o primeiro ato oficial do grupo após a legitimação das candidaturas e irá apresentar o “Mudar.PE”, o plano de Governo e diretrizes da chapa puro-sangue. A casa cheia de empresários, políticos, aliados e jornalistas.

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O Sextou desta semana presta homenagem ao rei Roberto Carlos, que completou 83 anos na semana passada. Entrevistei, há pouco, o seu maior biógrafo, o escritor e pesquisador Paulo César de Araújo, autor de Roberto Carlos em detalhes, um dos melhores livros sobre a trajetória do cantor, mas que acabou numa pendenga judicial por ter sido proibido pelo rei.

Depois de passar por todas as instâncias judiciais, o processo movido por Roberto Carlos contra o biógrafo chegou ao Supremo Tribunal Federal e foi julgado em 15 de junho de 2015. A batalha jurídica entre os dois começou em 2006, quando Paulo César lançou pela editora Planeta a biografia “Roberto Carlos em Detalhes”. O cantor reivindicava a proibição do livro justificando a defesa do seu patrimônio: a sua história pessoal.

Ele exigia ainda a prisão de Paulo César por dois anos e o pagamento de uma indenização milionária. O biógrafo diz que foi tratado como criminoso e atribui à visão patrimonialista e autoritária de Roberto Carlos a postura que o rei adotou no embate jurídico. O julgamento culminou com a vitória de Paulo César e a liberação de biografias e cinebiografias não autorizadas.

Mesmo com toda essa situação, Paulo César diz não guardar mágoa do então ídolo. Em 2014, ele lançou o livro “O réu e o rei: minha história com Roberto Carlos em detalhes”, em que conta a polêmica proibição. Fã ardoroso de Roberto, Paulo César lançou mais um livro sobre o artista.

“Outra vez”, o novo título, é uma história do ídolo da canção popular brasileira (coroado Rei da Juventude em 1965, por Chacrinha), contada por meio de suas músicas — 50 capítulos, cada um centrado em uma canção gravada por Roberto, numa narrativa que vai e volta no tempo. O primeiro capítulo é “O divã”, canção gravada em 1972, teoricamente fora do escopo do volume 1 (que abrange a vida de Roberto até 1970), mas é nela que o Rei se abre sobre sua infância e sobre o acidente na linha do trem, aos 6 anos, no qual perdeu parte da perna direita.

No Sextou, o consagrado biógrafo do rei fala dos grandes clássicos gravados pelo artista, seu envolvimento com a Bossa Nova e a Jovem Guarda. O programa vai ao ar na próxima sexta-feira, das 18 às 19 horas, pela Rede Nordeste de Rádio, formada por mais de 40 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife.

Toca Jabô

A pré-candidata a prefeita de Ipojuca apoiada pela atual gestão, Adilma de Gordinho, foi considerada culpada pela Justiça pelo crime de propaganda eleitoral antecipada. Condenada a pagar mais de R$ 20 mil em multas, a vereadora foi julgada em três ações judiciais por fazer campanha antes da hora. A pré-candidata fez uso de “paredão” de som dentro de um estádio de futebol anunciando sua candidatura.

“É fato notório que a representada é Vereadora do Município de Ipojuca e pré-candidata ao cargo de Prefeita do Município, restando provado que tem realizado atividades eleitorais de pré-campanha, que fazem alusão à sua pré-candidatura. Assim, dado que a propaganda eleitoral, a teor do art. 36 da Lei das Eleições (Lei n. 9.504/97), só é permitida após o dia 15 de agosto do ano da eleição, entendo configurado o ilícito”, conclui a sentença.

Paulista - No ZAP
Jaboatão - Toca Jabô

A Segunda Câmara do TCE-PE aprovou, na última sexta-feira, uma modulação dos efeitos da Medida Cautelar que determinou ao Governo de Pernambuco a suspensão integral do pagamento das parcelas “A” (no total de R$ 189,8 milhões) e “B” (R$ 47,7 milhões), previstas na rescisão do contrato de concessão da Arena Pernambuco.

Em outras palavras, a nova decisão modifica parcialmente os efeitos da cautelar emitida em 2020 pelo conselheiro Ranilson Ramos, permitindo a renegociação dos valores previstos na rescisão, de acordo com as condições estabelecidas pela Lei nº 14.166/2023, o que poderá reduzir o saldo devedor em mais de R$ 100 milhões.

No entanto, a decisão só produzirá efeitos caso a renegociação entre Arena Pernambuco, Banco do Nordeste (BNB) e Estado de Pernambuco ocorra até hoje, prazo final das condições ofertadas pela lei. A modulação valeria apenas para as futuras prestações da parcela “A”, e para a liberação de duas prestações futuras vinculadas à parcela “B”.

Atualmente, os valores estão sendo depositados em juízo até o julgamento definitivo do encontro de contas por parte do TCE-PE – a partir do qual será possível saber se o Estado é credor ou devedor da Arena Pernambuco.

Por outro lado, caso haja acordo, o abatimento de mais de R$100 milhões seria superior ao valor devido com bônus de adimplência previsto na rescisão (a diferença chegaria a aproximados R$ 83 milhões), isto é, ao desconto a que o Estado tem direito caso faça os pagamentos em dia.

O Estado se considera adimplente, pois continua depositando as parcelas em juízo. O Banco do Nordeste diverge, já que as prestações não entram em sua contabilidade. A renegociação põe fim à discussão.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Um dos grandes articuladores junto aos deputados federais para a aprovação da renovação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), o deputado estadual Coronel Alberto Feitosa (PL), comemorou, ontem, em Brasília, durante um jantar realizado pelo trade como agradecimento ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), a aprovação do projeto de lei que estende os benefícios do Perse até 2026. O texto agora segue para o Senado.

Criado em 2021, como forma de socorrer o setor de eventos que sofreu com o impacto da Pandemia da Covid-19, o Perse prevê a isenção total de quatro tributos federais – IRPJ, CSLL, PIS e COFINS. No texto aprovado, ontem, pela Câmara, além de ampliar o benefício para o setor até 2026, foi estabelecido um teto para as concessões dos tributos envolvidos, limitado a R$ 15 bi disponibilizados para o Programa.

“Sei o tamanho da importância desse segmento para a economia brasileira e fico feliz com a aprovação do Projeto na Câmara dos Deputados”, disse Feitosa, que foi secretário estadual de Turismo de Pernambuco em 2012, levando, à época, Pernambuco ao primeiro lugar no ranking do turismo no Nordeste.

Ipojuca - Minha rua top

Na noite de ontem, durante a 14ª sessão na Câmara de Vereadores de Belo Jardim, o vereador e delegado Rômulo César (PSB) tentou agredir fisicamente o vereador Nilton Senhorinho (PODEMOS). A discussão teve início após uma matéria do Portal BJ1 revelar uma manobra política da oposição para barrar um empréstimo autorizado anteriormente pela Câmara Municipal, no valor de R$ 10 milhões junto ao Banco do Brasil. Esse empréstimo visa financiar obras de infraestrutura como saneamento básico, calçamento de ruas, equipamentos para saúde e investimentos na zona rural.

Durante a transmissão ao vivo da sessão, as câmeras registraram o momento em que o vereador Nilton Senhorinho tentava falar, sendo interrompido por Rômulo. A situação escalou rapidamente quando completamente descontrolado Rômulo avançou em direção a Nilton, sendo contido por outros parlamentares e funcionários da casa legislativa. Em meio ao tumulto, Nilton questionou se Rômulo iria atirar, aumentando a tensão no plenário. A sessão e a transmissão ao vivo foram encerradas às pressas para conter a confusão.

Em entrevista, o vereador Nilton Senhorinho afirmou estar tranquilo e informou que registrará um boletim de ocorrência na delegacia de Polícia Civil de Belo Jardim hoje. Ele também pretende acionar a comissão de ética da câmara de vereadores para avaliar o comportamento de Rômulo César.

Este não é o primeiro caso de violência envolvendo o vereador Rômulo César nesta legislatura. Anteriormente, ele ameaçou o vereador Zé Lopes. O comportamento de Rômulo César levanta preocupações sobre a conduta do parlamentar em um ambiente que deveria ser pautado pelo respeito mútuo e pela civilidade.

Do ponto de vista jurídico, Rômulo César poderá enfrentar consequências graves, incluindo a perda de mandato, por sua tentativa de agressão e ameaça a um colega em plenário. Rômulo já anunciou que não pretende disputar a reeleição e desistiu de sua candidatura a prefeito de Belo Jardim após pesquisas internas indicarem baixa popularidade e aceitação entre os eleitores.

Caruaru - Geracao de emprego

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

A reforma da Praça do Terminal de Pau Amarelo, em Paulista, terminou criando uma confusão que culminou em tiro, logo no início da manhã de hoje, após as vereadoras Marcelly do Aquarela (Republicanos) e Cassiane de Iranildo (PCdoB) iniciarem uma acalorada discussão sobre a autoria do projeto de reforma da praça.

Durante o momento, segundo relatos de quem presenciou a cena, o assessor de Marcelly sacou a arma e disparou um tiro em direção ao noivo de Cassiane, identificado como Rafael Almeida, presente durante a briga entre as parlamentares.

Rafael foi socorrido de imediato para o Hospital Miguel Arraes, em Paulista, e uma ocorrência foi registrada no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela condução da investigação de homicídio tentado contra o autor do disparo.

Camaragibe Agora é Led

Diante da repercussão sobre sua entrevista ao jornalista João Alberto, o presidente do TJPE, desembargador Ricardo Pães Barreto, esclareceu que a sua fala foi uma sugestão que recebeu no começo da gestão, como tantas outras, e achou interessante.

“A reportagem foi gravada há muitos dias, e há muito a ideia foi afastada, pois nós já temos nossa galeria de ex-presidentes. Agir com transparência e boa fé fazem sempre parte de minha atuação como pessoa e gestor”, disse o presidente. Confira abaixo o documento na íntegra.

Belo Jardim - Vivenciando Histórias

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se encontrou com 18 senadores, na noite de ontem, para tentar evitar a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Quinquênio. Na reunião, Haddad disse que seria uma temeridade a aprovação do texto.

Defendida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a PEC do Quinquênio prevê aumento salarial de 5% a cada cinco anos de serviço para membros do Judiciário e do Ministério Público. Se aprovada, a PEC pode causar um impacto de mais de R$ 80 bilhões nas contas públicas, segundo estudos do Senado.

O encontro entre Haddad e os senadores foi feito na casa do líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e contou com a presença do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Durante a reunião, Pacheco chegou a ser elogiado por Haddad e Padilha. Por outro lado, o ministro da Fazenda lembrou que notícias, como a do avanço da PEC do Quinquênio, atrapalham a conjuntura econômica.

Na reunião, Haddad disse que a economia está indo melhor e afirmou que semana tem sido positiva em relação ao dólar, que recuou após uma sequência de altas.

O ministro também falou sobre as incertezas no cenário internacional, que impactam na economia do país, e contou que se encontrou com representantes da agência de classificação de risco Moody’s na terça-feira.

Segundo Haddad, a agência deve divulgar em breve a nota de crédito do Brasil, a qual tende ser influenciada por decisões de gastos tomadas pelo Congresso.

Haddad defendeu ainda que seria importante mostrar que o país está atento à questão das contas públicas. Com a conversa, o ministro tenta dissuadir os senadores de aprovar a PEC do Quinquênio. O texto já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e pode ir ao plenário da Casa em maio.

Ainda nesta terça-feira, Pacheco disse que a PEC do Quinquênio só será promulgada se o projeto de combate aos chamados supersalários no funcionalismo público, que ultrapassam o teto constitucional de R$ 44 mil, for aprovado.

Apesar da má notícia sobre a PEC do Quinquênio, que avança no Senado, a equipe econômica comemorou o limite de gasto de R$ 15 bilhões com Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), criado no início da pandemia.

A manutenção do Perse com o teto de R$ 5 bilhões por ano até 2026 foi um acordo entre Haddad e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Os dois entenderam que o programa deveria ter um limite de gastos.

Além disso, a área econômica do governo vê outros dois pontos considerados positivos para esta quarta-feira (24): a votação na Câmara do projeto que limita a compensação tributária (que deve ser aprovado) e a apresentação de parte da regulamentação da Reforma Tributária.

Vitória Reconstrução da Praça

O deputado Felipe Carreras (PSB-PE), autor do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), não pisa tão cedo no Ministério da Fazenda. O ministro Fernando Haddad rompeu relações com o parlamentar, após ele fazer duras críticas aos números do governo sobre o impacto fiscal dos benefícios concedidos às empresas do setor. Carreras reclama da falta de diálogo, mas diz estar aberto a restabelecer os contatos. Haddad não comenta. A Câmara aprovou, ontem, o fim gradual do programa. O texto vai para o Senado. As informações são do portal Estadão.

No final do ano, o governo editou Medida Provisória determinando fim do programa. Diante da resistência de deputados e empresários, o ministro da fazenda disse que negociaria um projeto de lei com um meio-termo. No final de janeiro, pouco antes da retomada dos trabalhos no Legislativo, Haddad e Carreras conversaram. Mas, depois disso, os dois se desentenderam. Nos bastidores, não faltaram trocas de farpas.

Carreras reclamou de fantasia do ministro com os números, porque Haddad afirmou, inicialmente, que o programa havia consumido R$ 17 bilhões em receitas da União em 2023 – dos R$ 25 bilhões acordados para toda a duração do programa. Depois, passou a falar em R$ 13 bilhões de custo no ano passado. Mas associações do setor dizem que o número é ainda menor e gira em torno de R$ 6,5 bilhões. Haddad não gostou.

Para piorar a situação, Carreras reclamou que a equipe econômica “não abriu as portas” para debater o projeto. Em março, Haddad cancelou uma reunião da qual Carreras participaria. O ministro marcou outro encontro apenas com a relatora da matéria, a deputada Renata Abreu (Podemos-SP).

O deputado Felipe Carreras nega que, da parte dele, tenha ocorrido rompimento e afirma que está de portas abertas. “Sempre tive relação institucional com o ministro. Ajudei enquanto líder do blocão a aprovar várias pautas difíceis importantes no ano passado. Tenho feito críticas democráticas a forma como ele lida com o Perse. Quem não tem maturidade e capacidade de conviver com o contraditório terá sempre dificuldades de relacionamento em qualquer ambiente na vida. Imagine na política”, afirmou à Coluna do Estadão. O ministro da Fazenda não comentou.

O Perse foi criado em 2021, durante a pandemia de covid-19 para aliviar prejuízos ao setor de eventos e está na mira do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para extingui-lo. Parlamentares na Câmara, porém, articulam por uma solução gradual. O projeto deve ser votado nesta terça-feira, 23, na Câmara dos Deputados.

No último dia 17, a festa de aniversário de Felipe Carreras e Renata Abreu, em Brasília, se transformou num grande ato em defesa do Perse, como mostrou a Coluna do Estadão. A presença do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e sua declaração defendendo o programa, chamou atenção para mais um embate entre as áreas política e econômica do governo Lula. “Eu sou a favor do Perse. O Perse consciente, o Perse responsável”, afirmou Padilha na ocasião.

Izaías a um passo do rompimento

O que já se esperava, aconteceu: o líder do Governo na Assembleia Legislativa, Izaías Régis (PSDB), perdeu a paciência e foi à tribuna da Casa fazer cobranças à governadora Raquel Lyra (PSDB), também tucana. Disse que ela tem que cumprir promessas de campanha, especialmente em relação à área de saúde, e que não aguenta mais ouvir reclamações da população quanto à falta de ações no município.

Ouvido, ontem, por este colunista no Frente a Frente, Régis disse que sua intenção não foi criticar o Governo na condição de líder, mas apenas cobrar que Raquel reiterasse o seu compromisso de construir o hospital Mestre Dominguinhos e uma maternidade, duas das suas principais promessas para Garanhuns. “O hospital está sendo esperado desde a gestão de Eduardo”, disse o deputado.

A cobrança de Régis foi tão dura que, ontem, nos corredores da Alepe e no plenário, estava sendo chamado de líder da oposição e não do Governo. “Mas isso foi uma brincadeira do presidente da Casa, Álvaro Porto”, disse Régis. Também tucano, Porto tem uma postura de independência em relação ao Governo. Há muito, o líder do Governo anda insatisfeito com o tratamento recebido pela governadora.

O que até as paredes da Alepe sabem é que a governadora, conhecida como Raquel Mandacaru, porque não dá sombra nem encosto a ninguém, nunca deu demonstração pública de que prestigia o seu líder. Os deputados da oposição dizem que o vice-líder do Governo, João Tenório (PRD), tem mais prestígio de fato do que o líder, além de trânsito fácil no Palácio.

Se mostrou insatisfação e está com os nervos à flor da pele, não será surpresa se Izaías Régis vir a entregar a liderança e abandonar a base de sustentação do Governo, até porque seu projeto, de disputar a Prefeitura de Garanhuns também não conta com o entusiasmo da governadora.

Nenhum pio – Depois do desabafo de Izaías Régis, não apenas a governadora silenciou, mas todo o Governo. Nem mesmo o secretário da Casa Civil, Túlio Villaça, que cuida da articulação política, deu sequer um telefonema para saber o que teria levado o líder a levar a público sua profunda decepção com a gestão de Raquel, especialmente a falta de ações concretas em Garanhuns, maior colégio eleitoral do Agreste Meridional.

A espera do PSB – Em entrevista, ontem, ao Frente a Frente, programa que apresento pela Rede Nordeste de Rádio, a deputada Gleide Ângelo (PSB) disse que está animada para disputar a Prefeitura de Olinda, mas que, individualmente, não pode avançar no projeto. “Isso é uma decisão do PSB, que está nas mãos dos seus principais líderes, como o prefeito João Campos, e o deputado federal Pedro Campos”, afirmou.

Conversa sigilosa – Lula fez questão de manter sigilo da conversa que teve com Arthur Lira, no domingo, no Palácio da Alvorada. A reserva é natural, mas, nesse caso, não foi à toa. “Eu não tive uma reunião com Lira, eu tive uma conversa com Lira. É diferente de uma reunião. Se eu tivesse uma reunião, teria trazido meu líder da Câmara, o líder do Congresso Nacional para poder fazer uma reunião sobre as coisas da Câmara. Foi uma conversa entre dois seres humanos, eu peço para vocês que não sou obrigado a falar sobre a conversa que tive com Lira”.

Impacto de R$ 82 bi – Relatório produzido pela Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado Federal estima que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 10/23, conhecida como PEC do Quinquênio, pode gerar um impacto de quase R$ 82 bilhões aos cofres da União e dos estados entre 2024 e 2026. Aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na última semana, a PEC é de autoria do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso Nacional, e prevê pagamento de uma parcela mensal de valorização por tempo de exercício de magistrados e membros do Ministério Público. O benefício havia sido extinto em 2006.

O novo algoz do Governo – Coube a Fabrizio Ferraz, que é coronel da PM, mas da base de Raquel, o voto de minerva para a derrota de Raquel na Comissão de Segurança da Alepe na aprovação do substitutivo ao projeto das faixas salariais, de autoria da deputada Gleide Ângelo (PSB). “Eu sempre disse que meu voto vai de acordo com a minha consciência, e não pelo fato de ser oposicionista ou governista. Fiz oposição ao Governo Paulo Câmara (PSB) e mesmo assim não deixei de votar nos projetos importantes para Pernambuco. Sou da base da governadora Raquel Lyra, mas nem por isso posso deixar de votar com a minha consciência. Enxerguei nesse momento que o reajuste apresentado foi muito baixo em relação a outras instituições e outras categorias”, disse o parlamentar.

CURTAS

RECAPEAMENTO – O prefeito do Paulista, Yves Ribeiro, iniciou, ontem, a requalificação da Rua 95, no bairro de Maranguape 2. O trabalho consiste na aplicação de uma nova pavimentação asfáltica nos 680 metros da via. A operação, que é coordenada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura, também fará o mesmo serviço na Rua 52.

LIVRO DA COMPESA – O livro ‘Cristais de Vida’, de autoria do escritor José Luiz Mota Menezes, viaja no tempo e resgata a história do saneamento em Pernambuco, no período de 1535 a 2000. A obra foi lançada ontem, no centro administrativo da Compesa. O evento foi uma homenagem ao escritor falecido em 6 de setembro de 2021, aos 85 anos, e contou com a presença da sua filha Luciana Meneses e da irmã, Diamantina Teles.

HOLIDAY – O Tribunal de Justiça de Pernambuco concluiu o processo de avaliação para determinar o valor mínimo pelo qual o Edifício Holiday será leiloado. O laudo de avaliação técnica constatou que o prédio tem valor de mercado estipulado em R$ 34,9 milhões. O resultado da avaliação foi divulgado ontem.

Perguntar não ofende: Izaías joga a toalha ou a governadora faz a sua degola?

As chuvas que não são as de março, que encerram o verão, espantaram a noite de lua cheia em Brasília. Que pena! Tava tão linda. Fiz essa imagem sensacional: ela, que é dos namorados, flertando com o Congresso Nacional.

Sua beleza encantadora durou pouco, infelizmente. Caiu uma chuvarada que deixou os enamorados sem a lua para fazer juras de amor. Papai era um poeta, um romântico. Em noites de lua cheia em Afogados da Ingazeira ele dizia: “Nesta noite, ninguém pode deitar-se: lua cheia”.

Cresci como ele, um romântico. Aprendi que toda mulher em fase de lua cheia não aceita amores minguantes. Lua cheia é clara como neve, tão leve como nuvem, tão grandiosa como o céu, cheia como o mar.

Geraldinho Lins cantou certo, mas eu canto colocando o não na frente, porque minha Nayla está muito distante deste Planalto Central: “A noite vai ter lua cheia. Quem eu amo não vem me ver”.