Acompanhado do presidente da Masterboi, Nelson Bezerra, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Álvaro Porto, participou, na última segunda-feira, em Brasília, de audiências com os ministros de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro; e da Defesa, José Múcio Monteiro. Na pauta, o projeto de exportação da produção da Masterboi de Canhotinho, no Agreste Meridional.
Atualmente, após um ano meio de funcionamento naquela região, a expectativa da empresa é dobrar a produção, gerando entre 1.300 a 1.500 empregos diretos. Hoje o frigorífico opera com 700 postos de trabalho e abate cerca de 500 bois por dia. Com a ampliação, a empresa está se preparando para entrar mercado chinês.
“Fomos buscar apoio federal para o projeto de exportação da Masterboi de Canhotinho para a China. Esta operação vai representar mais emprego e mais oportunidades de negócios para o Agreste e para Pernambuco inteiro. Ainda na construção, a Masterboi começou a acelerar o desenvolvimento da região e agora é responsável por transformar a pecuária, com o aumento de melhoramento dos rebanhos, e também por incrementar os setores de comércio e os serviços. Os ministros se colocaram à disposição para colaborar com a nova empreitada da Masterboi. E o nosso mandato está mobilizado para contribuir com o que for possível”, disse Porto.
Com sólida presença no mercado interno, a Masterboi já exporta para mais 45 países. No mix de mais de 700 itens estão incluídos carne bovina, espetinhos, carne de sol, charqueados, aves, suínos, ovinos, laticínios, pescados, crustáceos, ovos e vegetais.
O Teatro RioMar será palco, no dia 25 de novembro, da 27ª edição da Agenda TGI | Painel 2026, evento empresarial promovido pela TGI Consultoria, em parceria com a revista Algomais. A programação, marcada para as 19h, contará com a condução dos consultores Francisco Cunha e Fábio Menezes, que apresentarão análises e projeções sobre o cenário político, econômico e social para o próximo ano.
Com o tema “O Novo Mundo Híbrido – Um Mergulho na Era da Conexão Fragmentada”, a edição de 2025 propõe uma reflexão sobre o tempo atual, marcado por contradições e sobreposições: real x virtual, guerra x paz, público x privado, fato x opinião. A proposta é debater os impactos dessa convivência entre mundos opostos e como empresas, governos e cidadãos podem se posicionar diante dessa nova configuração global.
Na edição anterior, o Painel 2025, que teve como tema “Escassez – Crise Imediata e Soluções que Precisamos Encontrar”, destacou a urgência de enfrentar as mudanças climáticas e de repensar modelos de desenvolvimento. Fábio Menezes abordou, à época, temas como a disrupção digital, os conflitos internacionais e os efeitos das mudanças climáticas, enquanto Francisco Cunha chamou atenção para a necessidade de redesenhar o modelo econômico de Pernambuco e de reintegrar o Recife à sua geografia natural por meio de projetos sustentáveis, como o Parque Capibaribe.
Seguindo a tradição de unir análise e prospecção, o Painel 2026 trará um balanço de 2025 e apresentará as principais tendências e desafios para o próximo ano, explorando como a fragmentação das conexões (entre pessoas, instituições e informações) redefine o modo de viver e fazer negócios no mundo contemporâneo.
O projeto da Usina Solar Noronha Verde, que tem o objetivo de descarbonizar a geração de energia elétrica no arquipélago de Fernando de Noronha até 2027, foi lançado ontem (8) pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e o grupo Neoenergia. A estrutura prevê o abastecimento completo da ilha de energia elétrica por fonte solar. A parceria tem também a participação do governo de Pernambuco.
Com investimento de R$ 350 milhões da Neoenergia, o empreendimento prevê a instalação de mais de 30 mil painéis solares fotovoltaicos integrados a sistemas de armazenamento por baterias. Os painéis serão instalados em 24,63 hectares, o que equivale a 1,5% da área de Fernando de Noronha. Essas áreas foram cedidas pela Aeronáutica e pela administração da ilha, que é feita pelo governo pernambucano.
A implantação será realizada em duas fases, sendo a primeira prevista para entrar em operação até maio de 2026 e a segunda, no primeiro semestre de 2027. Com isso, Noronha será a primeira ilha oceânica habitada da América Latina a alcançar esse patamar de descarbonização. O anúncio do projeto ocorreu às vésperas da COP30, que ocorre, este ano, no Brasil.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que, com o Noronha Verde, o país dá exemplo, no âmbito da COP30, em relação à transição de matriz energética.
“Nós avançamos nessa nova economia, que é a economia verde. [A mudança da matriz energética], que começou sob o pilar da sustentabilidade, hoje gera emprego e renda. Não há solução fora dessa nova economia. Fernando de Noronha dá exemplo para o mundo. O Brasil dá exemplo dentro da COP, da sua mudança da matriz energética”, disse Silveira.
Para Ignacio Galán, presidente da Iberdola, que é a controladora da Neoenergia, o projeto celebrado hoje é um exemplo de como a cooperação e uma visão compartilhada podem transformar realidades, além de deixar um legado para as gerações futuras.
“Nada disso seria possível sem uma política energética clara, a visão promovida pelo presidente Lula e pelo ministro Silveira e a estabilidade regulatória do país tornaram o Brasil uma referência mundial no setor elétrico”, disse Galán.
A nova planta solar fotovoltaica, integrada ao sistema de baterias, terá capacidade de geração de 22 MWp, com 49 MWh de sistema BESS, o equivalente ao consumo de 9 mil residências no continente, informou a empresa.
“Reforço ainda que os benefícios do projeto vão além da energia limpa e sustentável, o projeto também contribuirá para o sistema elétrico brasileiro ao reduzir em até 10% o custo da geração da ilha. Portanto, energia mais limpa, sustentável e mais barata”, disse o CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui.
Ele explicou que, durante o dia, a usina solar fornecerá a energia necessária para o consumo instantâneo da ilha e para carregar as baterias, enquanto durante a noite as baterias, previamente carregadas, fornecerão a energia para o consumo noturno. “Tudo isso com segurança no fornecimento e emissões zero.”
A professora Edileuza Maria dos Santos, moradora de Fernando de Noronha, participou do evento e falou em nome da comunidade. “Queríamos ver nossa ilha crescer sem perder a essência da natureza que tanto amamos. E agora, com essa usina solar, isso será possível. Nos orgulhamos em saber que teremos energia limpa e um futuro feliz para nossos filhos, nossos netos e nossa comunidade”, disse.
Em seu discurso, a governadora de Pernambuco Raquel Lyra saudou a professora Edileuza. “Muito bom ouvir sua fala porque, na verdade, tudo isso importa se fizer sentido pra vocês. Se não fosse pra trazer repercussão de verdade, para modificar a vida de quem vive aqui, pra gente não faria sentido algum, então obrigada pela confiança”, disse. Ela acrescentou que “um lugar só é bom para visitar quando ele é bom pra viver”.
Segundo Lyra, por muito tempo a ilha não recebeu investimentos. “A gente hoje lança uma pedra fundamental. Tirar o diesel daqui significa um novo começo para Fernando de Noronha. Tirar combustível fóssil da ilha, [significa] permitir que a gente possa começar uma nova janela de oportunidade, de investimentos em turismo e desenvolvimento sustentável”.
Energia gerada por diesel
Atualmente, a energia consumida em Fernando de Noronha é gerada pela Usina Tubarão, à base de diesel — um combustível fóssil —, que atende 95% da demanda. Os outros 5% são atendidos por três pequenas usinas solares que operam na ilha. Após a transição completa, Tubarão ficará disponível apenas como backup, em caso de alguma necessidade.
Considerando a logística desse combustível, em média 200 mil litros de diesel chegam por meio de navios oriundos de Pernambuco e Rio Grande do Norte. São utilizados na usina cerca de 30 mil litros de combustível por dia para o abastecimento energético na ilha. Segundo a empresa, em 2024, a operação da Usina Tubarão resultou na emissão de 21 toneladas de CO².
A Neoenergia informou que o projeto da usina solar foi licenciado pela Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH), com anuência do ICMBio, gestor das Unidades de Conservação Federal. “Será um legado para o país em um momento em que recebemos o mais importante evento com foco na agenda climática global, a COP”, disse Capelastegui.
Hoje, o Recife vira palco de mais uma edição da Corrida da OAB Pernambuco, que deve reunir centenas de participantes entre advogados, advogadas e o público geral. A largada começou às 6h, no Shopping Recife, com percursos de 5 km e 10 km pela Via Mangue.
A iniciativa é promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE), em parceria com a Caixa de Assistência dos Advogados de Pernambuco (CAAPE), como parte das ações voltadas ao incentivo da prática esportiva e ao bem-estar físico e emocional da advocacia.
“A advocacia é uma atividade intensa, que exige presença, entrega e muita responsabilidade. Estar bem física e emocionalmente é essencial para exercer esse papel com equilíbrio. A Corrida da OAB-PE é sobre isso: sobre acolhimento, cuidado e encontro. Ver a advocacia ocupando as ruas com leveza e energia é motivo de alegria para todos nós”, destaca a presidente da OAB-PE, Ingrid Zanella.
Mais do que uma prova esportiva, a Corrida da OAB-PE se consolida como um espaço de socialização, troca, incentivo à saúde e aproximação com a comunidade, reforçando esporte e cidadania como pilares de convivência.
A ministra da da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que lidera a comitiva enviada pelo governo federal ao Paraná, afirmou ontem (8) que o governo trabalha para atender de forma imediata as vítimas do tornado que devastou o município de Rio Bonito do Iguaçu e outras cidades da região. “Nossa prioridade é reconstruir o que foi destruído e garantir que ninguém fique desamparado”, declarou.
A comitiva inclui o ministro em exercício da Saúde, Juliano Massuda, representantes da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), da Defesa Civil Nacional, do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). O grupo sobrevoou as áreas atingidas, avaliou os danos e iniciou o planejamento das ações emergenciais. As informações são do Correio Braziliense.
Segundo Gleisi, o governo federal já reconheceu o estado de calamidade e trabalha para agilizar a liberação de recursos emergenciais, inclusive com medidas que envolvem o saque do FGTS e benefícios do INSS para as famílias afetadas. “Estamos coordenando esforços com o governo do estado e as prefeituras para restabelecer o básico: alimentação, abrigo e reconstrução das casas”, afirmou.
A ministra também ressaltou que há equipes de saúde atuando na região, incluindo especialistas em saúde mental para atender vítimas e familiares. “Sabemos que, além das perdas materiais, há um impacto emocional profundo. Estamos aqui para oferecer suporte integral, tanto físico quanto psicológico”, destacou.
O governo pretende priorizar a reconstrução urbana e o fornecimento de materiais de construção, telhas, alimentos e itens de higiene. Gleisi enfatizou que a ação é conjunta e envolve diferentes esferas: “Este plano está sendo desenvolvido com a prefeitura e o governo do Estado. Reconhecemos a necessidade de um esforço coletivo e de superar desafios inéditos.”
O tornado, que atingiu o sudoeste do Paraná na sexta-feira (7), provocou destruição em larga escala, deixou ao menos seis mortos, dezenas de feridos e centenas de desabrigados. As equipes federais devem permanecer na região pelos próximos dias para acompanhar a liberação de recursos e monitorar as etapas de reconstrução.
A humanidade vive de sentimentos. Os sentimentos são os vetores da vida quando positivos, como o amor, a felicidade e a gratidão. Mas existem, infelizmente, os sentimentos negativos, entre eles a inveja, provocada pela prosperidade alheia, acompanhada pelo desejo de ter o que o outro possui.
Embora seja natural, causa sofrimento, se não for bem administrada. Por sua conotação, poucas pessoas admitem senti-la. Sou um homem feliz, temente a Deus, apegado a família e desprovido de qualquer sentimento invejoso. Segundo a Bíblia, a inveja é pior do que a ira e o furor.
É um sentimento maligno que algumas pessoas nutrem pelas outras. Peço a Deus todos os dias para nunca ser contaminado por esse mal. Mais do que isso, para ser protegido pela sua graça das assombrações e tentações dos invejosos, dos olhos de cão.
A inveja é uma doença, vem do maligno, dizia minha mãe, me aconselhando: “Fuja dos que te invejam, dos falsos”. Nunca esqueci seus conselhos e admoestações. Mãe é anjo sagrado enviado por Deus. Com o tempo, o senhor da razão, fui me convencendo de que a inveja é o aplauso silencioso de quem não teve coragem de lutar, de batalhar na vida, sem medo de tempestades.
Quem te inveja, saiba disso com convicção e experiência, te acompanha de longe, porque de perto não aguenta o teu brilho. Cuidado com a inveja! Ela costuma vir disfarçada de um tapinha nas costas querendo ser amiga de todo mundo. Se há invejosos, é porque o invejado está fazendo algo bem-sucedido.
A inveja é tão vil e vergonhosa que ninguém se atreve a confessá-la. Dura sempre mais tempo que a felicidade daqueles que invejamos. Aprendi que com intelectualidade pura cria-se invejosos e com o coração, amigos. Quem vive comparando a vida dos outros, esquece de viver a sua.
O invejoso não quer apenas o alheio, ele não suporta ver ao seu redor quem conquistou bonanças, quem subiu a montanha de pedras sem esmorecer um só instante. Os invejosos zombam do que haviam de admirar, e fazem farsa do que deviam aplaudir.
A inveja não rouba nossa luz, só revela quem nunca soube brilhar. Os invejosos estão em todos os cantos, disseminando o mal. Há conselhos que minha mãe me ensinou para escapar das garras dos invejosos. Para não despertar tanta inveja nos outros, me aconselhava a evitar contar vitórias retumbantes, apenas revelar nossas lutas diárias para sobreviver.
A Bíblia nos adverte com firmeza: “O coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja é podridão dos ossos” (Provérbios 14,30). E São Tiago acrescenta: “Onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda espécie de males” (Tiago 3,16). O versículo descreve a inveja como a raiz de muitos problemas, pois gera desordem, perturbação e uma série de ações perversas.
Já a sabedoria que vem do céu é pura, pacífica, amável e cheia de misericórdia e boas obras, mostrando que a inveja é um oposto da sabedoria divina. A inveja, como um fato clínico, é originária da intensificação do ódio, sendo mobilizada pela pulsão de morte voltada contra o próprio sujeito invejoso.
A inveja é um tipo de dor psicológica sentida quando, ao nos compararmos a outros, avaliamos que nosso valor, nossa autoestima e nosso autorrespeito estão diminuídos. Inveja é a dolorosa observação daquilo que nos falta.
Sentimos inveja quando outra pessoa tem características superiores às nossas. Para quebrar a inveja, é possível adotar práticas espirituais e comportamentais, como o desenvolvimento pessoal e da gratidão, além de orações. A neutralização da inveja também envolve o autocuidado, o fortalecimento interno, a busca por ambientes positivos e o afastamento de pessoas invejosas.
A maior arma contra a inveja alheia é ser incondicionalmente feliz. Quem vive bem resolvido no amor, no trabalho, na família, entre amigos, enfim, não inveja a ninguém.
Pense nisso! Não adianta torcer contra ou invejar. Quem tem Deus no coração não há maldade que atinja. Sorria! A felicidade é nosso maior escudo contra a inveja alheia. A maior arma contra a inveja, mau-olhado e ódio é a bondade, a paz e a felicidade. Então, não deixe nenhum mau-olhado ofuscar seu brilho, pois essa é a lei da vida.
SUV Boreal: a reinvenção da Renault por até R$ 215 mil
Se você é daqueles brasileiros meio céticos com a Renault, prepare-se para uma mudança em tudo que você já viu nos produtos da marca. A Renault apostou todas suas fichas e conseguiu fazer um carro do nada ao bem próximo do “excelente” para marcar seu retorno ao mundo dos SUVs no Brasil. O Boreal vem para enfrentar esse estigma em três versões: Evolution, Techno e Iconic com preços promocionais de lançamento de 178 mil, R$ 200 mil e 215 mil, respectivamente.
O carro é bonito, arrojado e tem presença impactante — e promete dar trabalho para o Compass, da Jeep; T-Cross, da Volkswagen; e o Corolla Cross, da Toyota, seus concorrentes diretos. Tudo nele é. O diretor da marca Caique Ferreira garante: não tem uma peça que esteja sendo aproveitada de modelos anteriores. A não ser a carroceria montada na plataforma dele, do Kardian e da Niagara, uma picape média que está na linha de montagem e promete chegar no início de 2026. O motor um 1.3 turbo (flex) de 163cv e torque de 27,5kgfm. O câmbio é automático de dupla embreagem de seis marchas banhada a óleo. Ele faz de 0km/h a 100km/h em 9,2 segundos — o que garante excelente retomada na rodovia, numa ultrapassagem, por exemplo.
O Boreal também é suave e seguro na velocidade de cruzeiro, com seus vários modos de navegação — que ajudam na autonomia e na economia de combustível, com números previstos de 13,8 km por litro na estrada e 11,3 na cidade, em média. E ainda é, mesmo sendo a combustão, silencioso. O novo SUV da Renault traz tecnologia intuitiva, sendo o primeiro veículo produzido no Brasil com o sistema de infoentretenimento Google Automotive Services. O sistema de som é um premium Harman Kardon, fruto de uma parceria com Jean-Michel Jarre. Com nota A no Inmetro, o Boreal oferece a melhor eficiência energética (1,79MJ) do segmento C-SUV entre os modelos a combustão. Em suma: baixo consumo para os consumidores. Por fim, oferece cinco anos de garantia sem limite de quilometragem.
O pacote de assistência ao motorista, o Adas, tem 24 itens. Entre eles, controle de manutenção dentro das faixas de circulação, controle de frenagem quando se aproxima muito do carro à frente, câmera de 360º e aviso de aproximação de pessoas, veículos e objetos quando o carro está estacionado para desembarque ou embarque de passageiros com as portas abertas. Conheças os principais equipamentos e sistemas de auxílio à condução.
Alerta de permanência em faixa: avisa o motorista se o veículo sai de sua faixa de rodagem por meio de um alerta sonoro ou vibração do volante.
Assistente de permanência em faixa: detecta se o veículo sai de sua faixa de rodagem e aplica uma correção no volante para ajudar o motorista a se manter na faixa.
Assistente de permanência em faixa em tráfego contrário e com intervenção para ponto cego: atua em situações críticas, como no caso de risco de sair da estrada, presença de um veículo vindo em sentido contrário ou detecção de ultrapassagem perigosa. Alerta o motorista e corrige a direção mantendo o veículo na faixa para reduzir um eventual risco de colisão que tenha sido detectado.
Alerta de ponto cego: detecta a presença de veículos (carros, caminhões, veículos de duas rodas, etc.) atrás e ao lado do veículo e determina se existe um possível risco de colisão. Neste caso, um sinal luminoso no retrovisor externo do lado do risco de colisão serve de alerta para o motorista.
Alerta de saída segura dos ocupantes: Este sistema utiliza os dois radares laterais traseiros para identificar veículos vindo de trás no momento, alertando de forma visual e sonora aos ocupantes antes de desembarcarem do veículo.
Alerta de tráfego cruzado traseiro: permite sair com toda segurança de um espaço em marcha à ré, graças aos radares laterais traseiros que detectam e alertam sobre a aproximação de obstáculos nos cantos do veículo.
Assistente de parada de emergência: alerta o motorista de forma visual e sonora e pode desacelerar o veículo e até parar na mesma faixa de rolagem caso haja inatividade do motorista.
Frenagem automática de emergência: alerta quando há risco de colisão, podendo acionar a frenagem se o motorista não reagir.
As três versões
Evolution – R$ 179.990
Controle de velocidade adaptativo inteligente
Painel de instrumentos digital de 7″
Ar-condicionado automático e digital dual-zone
Câmbio automático EDC de 6 marchas
Techno – R$ 199.990
Aviso de saída dos ocupantes
Painel de instrumentos digital de 10″ com replicação de mapa
Cinco modos de condução (eco, comfort, sport, smart e perso), somados a todos os itens da Evolution.
Iconic – R$ 214.990
Câmera 360º com visão 3D
Teto solar panorâmico elétrico
Multimídia OpenR de 10″ com Google built-in e som premium Harman Kardon® com 10 alto falantes
Painel de instrumentos digital de 10″ com replicação de mapa
Controle de velocidade adaptativo inteligente
Painel de instrumentos digital de 7″
Ar-condicionado automático e digital dual-zone
Câmbio automático EDC de 6 marchas, mais todos os itens da versão Techno
Conheça o C10, o novo SUV de origem chinesa da Stellantis
O grupo automobilístico global Stellantis, dono da Fiat, Jeep, Peugeot, Ram e Citroën, acaba de lançar a sua nova marca, a Leapmotor. A chinesa traz produtos eletrificados e já está amparada por uma rede de concessionários e pós-venda de 36 lojas em 29 cidades. Os primeiros produtos da Leapmotor que serão vendidos na região serão os SUVs C10 Elétrico (BEV), B10 Elétrico (BEV) e o C10 Ultra-Híbrido (REEV). A Stellantis está investindo R$ 32 bilhões entre 2025 e 2030, o maior da história na indústria automotiva sul-americana.
O primeiro modelo a chegar é o C10 e é o único SUV da história do país a oferecer uma tecnologia inovadora em sua versão ultra-híbrida — dotada de um motor a combustão projetado somente para gerar energia — que, por sinal, pode ser usada para recarregar as baterias do carro ou alimentar o motor elétrico de tração. O visual de ambas (elétrica e híbrida) é idêntico. De diferente, aliás, o bocal de reabastecimento de combustível do C10 híbrido. O elétrico tem preço de lançamento partindo de R$ 190 mil. O híbrido, de R$ 200 mil. Os faróis dianteiros são de leds com tecnologia adaptativa (que ajusta a luminosidade conforme condições climáticas e tráfego) e integrados ao para-choque. Na parte inferior, faróis de neblina (também de leds) emolduram a entrada de ar equipada com persianas móveis, que só se abrem quando necessário, melhorando ainda mais a eficiência energética.
As rodas são de liga-leve de 20” escurecidas. As maçanetas, embutidas, para reduzir o atrito do carro com o ar em altas velocidades. No interior, amplo, vários detalhes interessantes, como o movimento de boas-vindas do banco do motorista, que recua eletricamente por alguns centímetros após a porta ser aberta, retornando à posição memorizada após a entrada do condutor. Para entrar no carro, basta um exclusivo cartão NFC no celular. A chave digital integrada ao smartphone permite que o veículo detecte a proximidade do condutor e abra o carro sozinho, sem a necessidade de tirar o celular do bolso ou desbloquear a tela. Ao entrar, basta aproximar o cartão NFC no console central ou colocar uma senha numérica personalizável na tela para iniciar a condução.
Espaço e comodidades – Todos os assentos adotam espumas de diferentes densidades, apoiando integralmente o corpo de seus ocupantes e garantindo conforto não importando o tempo da viagem. Os bancos dianteiros com ajuste elétrico ainda possuem um sistema completo de aquecimento e ventilação integrado, enquanto quem viajar atrás desfruta da amplitude do espaço para as pernas, graças ao assoalho traseiro plano e ao entre-eixos com mais de 2,82 metros — além de ter difusores de ar-condicionado exclusivos para a segunda fileira e dois conectores USB adicionais.
O porta-malas é de até 465 litros (435l na versão híbrida) e tampa traseira elétrica inteligente: por meio de um comando na própria tampa ou diretamente no sistema multimídia, é possível programar o limite de abertura, recurso essencial para a abertura do porta-malas em garagens com teto baixo ou vagas próximas à parede. E, no C10 Elétrico, ainda há ainda um compartimento adicional extra, na dianteira do veículo, com 32 litros de volume. Para se precaver em caso de imprevistos no trânsito, é possível acionar as quatro câmeras posicionadas na carroceria e retrovisores para realizar uma gravação contínua de 360º ao redor do carro, com armazenamento das imagens sendo feitas diretamente em um pen-drive. E o navegador on-line integrado analisa a melhor rota até seu destino, levando em conta engarrafamentos, nível de carga da bateria ao fim do trajeto e até mesmo a quantidade de semáforos em seu caminho.
O Leapmotor C10 é equipado com sistema de som com 12 alto-falantes e subwoofer para criar um áudio envolvente no padrão 7.1 (iguais aos home-theater residenciais de primeira linha) com 840W de potência e integrado ao sistema de iluminação ambiente, que pode alterar cores e intensidades das luzes conforme o ritmo da música. Microfones posicionados em pontos estratégicos permitem diferenciar qual ocupante do veículo está falando, então quando o passageiro dianteiro pedir via comando de voz para reduzir a temperatura do ar-condicionado, somente o lado direito será alterado.
Geely EX2 chega ao Brasil a partir de R$ 120 mil – O Geely EX2 acaba de ser lançado no Brasil. Líder de vendas no mercado chinês, o maior e um dos mais disputados do mundo, ele está disponível em duas versões, com preços de R$ 123.800 para a versão Pro e R$ 136.800 para a versão Max. Como tem ocorrido constantemente, há ‘condição especial de lançamento’: as versões PRO e MAX serão comercializadas por R$ 120 mil e R$ 135.100, respectivamente. Na Max, os clientes também poderão optar por um carregador do tipo wallbox. A Geely já tem no Brasil o SUV elétrico Geely EX5, lançado em julho. Elétrico, ele oferece, dependendo da versão, itens importantes como sistemas avançados de segurança (Adas), câmera panorâmica de 540 graus, banco do motorista elétrico e teto em pintura contrastante.
Gasolina: cai na distribuidora, sobe nos postos – Em outubro, o preço médio da gasolina nos postos do Brasil registrou uma leve alta de 0,32% em comparação com setembro, chegando a R$ 6,36, mesmo após a redução de 4,9% no preço do combustível para as distribuidoras, anunciada pela Petrobras e em vigor desde o dia 21 de outubro. Já o etanol registrou leve queda de 0,23% no mesmo período, recuando ao preço médio de R$ 4,40. Os números são da mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa.
Na análise por regiões, a maioria acompanhou a alta para o gasolina, com exceção do Norte, a única região a registrar queda para o combustível, de 0,15% (R$ 6,82, maior média entre regiões), e do Sudeste, que registrou estabilidade em relação a setembro (R$ 6,21, menor média entre regiões). O Sul apresentou a maior alta do período, de 0,80% (R$ 6,33). Já em relação ao etanol, apesar da queda na média nacional, a maioria das regiões registrou altas, com destaque para o Centro-Oeste, com aumento de 1,81% (R$ 4,50). Apenas o Nordeste teve queda para o biocombustível no período, de 0,20%, fazendo com que a média da região chegasse a R$ 4,93.
Mercado automotivo: melhor do que em 2024 – O setor automotivo deve fechar 2025 com resultados melhores do que no ano anterior, segundo a nova edição da Análise Setorial, elaborada pelo Data OLX Autos, fonte de inteligência automotiva do Grupo OLX. Segundo o estudo, as vendas de carros novos acumuladas em 12 meses a contar de setembro cresceram 6,1% e a produção subiu 8,9%. O desempenho indica que, caso as vendas e a produção do último trimestre se mantenham nos patamares de 2024, devem superar as projeções das entidades de classe (Fenauto e Anfavea).
O mercado externo também merece destaque. Segundo o estudo, após um ano e meio de saldos negativos no comércio de veículos de passageiros com outros países, voltamos a ter superávit no resultado acumulado em 12 meses em agosto e setembro deste ano. A principal explicação para a reversão do déficit é o elevado crescimento das vendas para a Argentina. “Os dados mostram um setor resiliente, a despeito dos desafios impostos pelas altas taxas de juros, que afetaram negativamente o mercado de crédito para aquisição de automóveis”, afirma Flávio Passos, VP de Autos do Grupo OLX.
Juros e tarifaço – Quanto à conjuntura macroeconômica, o documento mostra que, após quase seis meses do início da guerra comercial no cenário global, o setor automobilístico brasileiro não foi significativamente afetado. No setor automotivo, o programa Carro Sustentável influenciou na queda da inflação de veículos novos. Já a inflação de carros usados permaneceu relativamente estável, com 1,44% em setembro. Os juros para financiamento de veículos se encontram em patamares superiores ao do ano passado, apesar de quedas recentes nas taxas para pessoas físicas e jurídicas.
Isto se relaciona principalmente ao valor da Selic, em 15% desde setembro de 2024. A concessão de crédito real para a compra de automóveis começou a apresentar redução em março para pessoas físicas e em fevereiro para jurídicas. No comparativo com dezembro de 2024, houve recuo de 2,5% e 6,5% em agosto para os dois perfis, respectivamente. Os financiamentos de automóveis e comerciais leves concedidos de janeiro a setembro de 2025 caíram 2,1% em comparação ao mesmo período de 2024. Por outro lado, os financiamentos de veículos novos subiram 2,7%, enquanto os de veículos usados caíram 3,2%.
GWM bate novo recorde – A GWM Brasil registrou em outubro o melhor resultado de sua história no país, com 5.228 veículos comercializados, marcando o quarto recorde mensal consecutivo de 2025. Pela primeira vez desde sua chegada, a marca ultrapassou a barreira dos 5 mil carros vendidos em um único mês. Com isso, a GWM mantém a liderança absoluta no segmento de híbridos, impulsionada pelo Haval H6, que registrou 3.374 unidades vendidas, consolidando-se como o modelo híbrido mais comercializado do Brasil. “Isso mostra que nossa estratégia está no caminho certo”, afirma Diego Fernandes, COO da GWM Brasil. No acumulado de janeiro a outubro, a GWM apresenta crescimento de 34% em relação ao mesmo período de 2024, enquanto o mercado automotivo nacional avançou apenas 1%.
Tera é o carro de passeio mais vendido – A Volkswagen do Brasil fechou o mês de outubro com novo integrante na liderança. Com apenas cinco meses de mercado, o Tera assumiu a primeira colocação entre os carros de passeio no Brasil com 10.161 unidades emplacadas. Outros três modelos da VW marcaram presença no Top 10 de vendas: Polo, T-Cross e Saveiro. No comparativo com setembro, o aumento foi de 33% nas vendas e, desde junho, já são mais de 27 mil unidades vendidas. Ao todo, a Volkswagen do Brasil alcançou 16,8% de market share no mês de outubro, somando 41.769 carros entregues. Mesmo com o seu irmão menor assumindo a liderança, o T‑Cross segue como o SUV mais vendido do Brasil no acumulado do ano, com 73.102 unidades emplacadas em 2025 (janeiro-outubro). E mesmo com uma parada de produção no mês de setembro, o modelo retomou as vendas e já apresentou um aumento de 50% nos resultados de vendas em outubro, fechando o mês com 7.113 emplacamentos.
Correia dentada banhada a óleo: manutenção e cuidados: Com a popularização dos motores de menor cilindrada nos automóveis lançados nos últimos anos, algumas tecnologias ganharam destaque no mercado. E a correia dentada banhada a óleo é uma delas. Desenvolvida para oferecer mais eficiência e durabilidade, sua manutenção exige o cumprimento rigoroso das recomendações do fabricante. No entanto, a frequência de falhas registradas em alguns motores tem feito com que o sistema ganhe destaque entre reparadores e proprietários. Para esclarecer as principais dúvidas sobre o tema, Marlon Dias, coordenador técnico da Takao, marca de componentes para motor, explica os aspectos mais importantes relacionados ao funcionamento e à manutenção deste componente.
Funcionamento – O sistema de correia dentada banhada a óleo consiste na instalação da correia de sincronismo, responsável por coordenar o movimento entre o virabrequim e o comando de válvulas, imersas no óleo lubrificante do motor. Essa configuração reduz o atrito entre as partes móveis, promovendo menos vibração e ruído durante o funcionamento. Diferentemente das correias “secas”, que operam fora do cárter, as versões banhadas a óleo são fabricadas com compostos especiais de borracha sintética e fibras resistentes à ação química do lubrificante. O contato constante com o óleo diminui o atrito interno e melhora a dissipação de calor, contribuindo para o desempenho geral do motor. Em comparação com as correntes metálicas, o conjunto é mais leve, o que favorece o consumo de combustível e a dirigibilidade.
Maior durabilidade – Outra vantagem em relação à corrente de comando é a maior durabilidade. Em alguns casos, o intervalo de substituição indicado pelo fabricante pode superar 200 mil quilômetros, permitindo longos períodos de uso sem necessidade de intervenções mecânicas, o que facilita a manutenção e reduz custos para o proprietário. Entretanto, para usufruir plenamente destas vantagens, cuidados específicos devem ser observados, principalmente no que se refere ao óleo lubrificante. “A correia banhada a óleo é eficiente e moderna, mas exige disciplina. O óleo precisa estar sempre dentro das especificações da montadora, e os intervalos de troca não podem ser negligenciados. Caso contrário, o risco de falha é alto”, alerta Marlon Dias. “Essa peça trabalha imersa no óleo do motor e, por isso, precisa de uma composição resistente à corrosão provocada pelo lubrificante”, complementa.
Troca de óleo – Para garantir mais durabilidade, as correias são produzidas com compostos de borracha e materiais como aramida e polímeros de alta resistência térmica. No entanto, o descumprimento do prazo de troca ou o uso de óleo fora da especificação indicada pelo fabricante comprometem a integridade do componente, podendo causar falhas em todo o conjunto motriz. “Partículas, aditivos incompatíveis ou atrasos na troca do óleo podem acelerar a degradação da correia. Fibras soltas podem obstruir o pescador do óleo, causar danos ao sistema de lubrificação e, consequentemente, afetar o virabrequim, as bronzinas e outros componentes do motor”, explica o coordenador técnico da Takao. O mau funcionamento da correia banhada a óleo pode ser identificado por alguns sinais, como o acendimento da luz de óleo no painel durante o funcionamento do motor ou a presença de partículas estranhas no lubrificante. Quando isso ocorre, o prejuízo pode ser elevado, comprometendo toda a integridade do conjunto mecânico.
Ações específicas – A substituição da correia banhada a óleo requer procedimentos específicos: é necessário drenar completamente o óleo do motor, remover os componentes que dão acesso ao sistema — como coxim do motor, filtros e carcaça da correia — retirar a correia antiga e o tensor e, em seguida, instalar as novas peças (correia, tensor e juntas). Depois, realiza-se a limpeza completa do sistema de lubrificação e o reabastecimento do motor com o lubrificante indicado pelo fabricante. Por fim, faz-se a remontagem de todos os itens na ordem inversa da desmontagem. Segundo o especialista, esse é apenas o procedimento básico para substituição da correia, sem considerar os possíveis danos já causados ao motor.
Lubrificantes corretos – A compatibilidade química entre o óleo e o material da correia é fundamental. O uso de lubrificantes fora da especificação, mesmo que de boa qualidade, pode causar inchaço, descolamento de dentes ou desfiamento das fibras, levando à falha prematura do sistema. “Não adianta usar um óleo com a mesma viscosidade do lubrificante original. É preciso obedecer a todos os parâmetros de uso, incluindo a norma SAE e os padrões de aprovação adotados pela montadora”, reforça Marlon. Essas informações estão disponíveis nos manuais dos veículos e devem ser rigorosamente seguidas para garantir a utilização do lubrificante correto. Isso preserva a integridade das peças após a troca e evita danos ao conjunto. O especialista ainda destaca a importância de utilizar apenas produtos homologados pelos fabricantes, de origem reconhecida e adquiridos em distribuidores e estabelecimentos confiáveis.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
No mesmo dia em que terminou a Cúpula de Líderes da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), um tornado atingiu cidades do Paraná, provocou seis mortes e deixou 750 feridos. Especialistas ouvidos pela Agência Brasil disseram que o fenômeno é mais uma prova da necessidade de ações concretas e investimentos para lidar com os extremos climáticos.
Segundo Carlos Rittl, diretor global de políticas públicas para florestas e mudanças climáticas da Wildlife Conservation Society (organização não governamental internacional), eventos recentes pressionam por compromissos mais efetivos na COP30.
“Tivemos o furacão que assolou a Jamaica. Um tufão que passou pelas Filipinas, provocando mais de 180 mortes. E, depois, o mesmo com o Vietnã. Estamos vivendo na era de extremos. E isso impõe uma responsabilidade muito grande ao Brasil na presidência da COP30, assim como dos demais negociadores, a darem respostas”, disse Carlos.
“Por um lado, é reconhecer que a ação está mais lenta do que o necessário no corte de emissões de gases de efeito estufa. E a principal referência continua sendo o Acordo de Paris, para limitar o aquecimento global a 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais. Precisamos evitar que a interferência humana no sistema climático ultrapasse limites perigosos”, complementou.
Uma das críticas comuns entre as organizações ambientais é a de que o tema “adaptação” recebe menos atenção e investimentos do que a “mitigação”. Reduzir as emissões de gases do efeito estufa é fundamental, mas as cidades precisam de investimentos urgentes para aumentarem a capacidade de lidar com os eventos extremos cada vez mais comuns.
“Eu estou em Belém, prestes a iniciar o evento geral da COP30 e é preciso colocar na mesa dos políticos de que esse mapeamento já foi feito pelos cientistas. Todas as projeções apontam para a necessidade de preparar as cidades. E para fazer essa preparação, é obrigatório ter recurso financeiro”, disse Everaldo Barreiros, professor de meteorologia da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Barreiras explica que a COP em Belém vai discutir esse financiamento para que os países mais vulneráveis aos eventos extremos de mudanças climáticas possam estar preparados e saibam lidar com esses impactos. “Eles são inevitáveis. Precisamos preparar as cidades para diminuir esses prejuízos e, principalmente, proteger a vida”, complementou.
O diretor da Wildlife Conservation Society reforça que os investimentos externos devem estar alinhados com a aplicação dos próprios municípios em medidas de adaptação climática. Cada região vive os impactos de maneira diferente e precisa estabelecer metodologias próprias aos desafios e vulnerabilidades locais.
“Nessa COP, temos como uma das pautas triplicar os recursos disponíveis para apoiar países em desenvolvimento nas suas ações de adaptação e reduzir as suas vulnerabilidades aos impactos das mudanças climáticas”, disse Carlos Rittl.
O especialista ressalta, entretanto, que cada município deve pensar em estabelecer as próprias estratégias de adaptação. “Tivemos as chuvas severas que atingiram o Rio Grande do Sul. Nesses dois últimos anos, aqui na Amazônia, tivemos seca muito severa, o que agravou a situação dos incêndios. São exemplos que mostram ser necessária essa ação local.”
Menos de vinte dias após ser anunciado como novo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos (PSOL) lança seu primeiro programa à frente da pasta: o Governo na Rua. A iniciativa prevê uma série de reuniões em regiões periféricas do país para ouvir demandas da população e aproximar o governo federal das comunidades.
O lançamento está marcado para este sábado (8), em São Paulo. Boulos deve inaugurar o projeto no Morro da Lua, no Campo Limpo, zona sul da capital — comunidade com a qual mantém ligação simbólica. Morador da região há anos, ele escolheu a comunidade para realizar a convenção que marcou o início de sua pré-candidatura à prefeitura de São Paulo, em 2020. As informações são do jornal O Globo.
Como mostrou O GLOBO, a escolha de Boulos para a Secretaria-Geral é vista como uma tentativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de reaproximar os movimentos sociais a um ano das eleições municipais. O deputado do PSOL substituiu Márcio Macêdo e protagonizou a 13ª mudança no primeiro escalão desde o início do mandato.
Com a troca, Lula quer colocar à frente da pasta — responsável pela interlocução com a sociedade civil e movimentos sociais — um nome com forte capacidade de mobilização e diálogo direto com as bases. No Planalto, a avaliação é de que a presença de Boulos pode ajudar a engajar entidades populares em pautas do governo, fortalecer a comunicação com jovens e ampliar o alcance político do presidente.
Líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Boulos construiu sua trajetória no ativismo social e tem forte presença nas redes. “Minha principal missão será ajudar a colocar o governo na rua, levando as realizações e ouvindo as demandas populares em todos os estados do Brasil. Minha grande escola de vida e de luta foi o movimento social brasileiro, e levarei esse aprendizado agora ao Planalto”, escreveu nas redes sociais ao ser escolhido para o cargo.
Com sua nomeação, o PSOL passa a comandar dois ministérios: além da Secretaria-Geral, o partido já está à frente da pasta dos Povos Indígenas, com Sonia Guajajara. Boulos também deve assumir papel central nas negociações sobre a regulamentação do trabalho por aplicativos — promessa de campanha de Lula em 2022 que ainda não saiu do papel.
O Governo de Pernambuco publicou neste sábado (8), no Diário Oficial do Estado, a nomeação de 717 novos servidores aprovados em concursos públicos. A convocação contempla diferentes áreas da administração estadual, com destaque para a segurança pública, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e a educação. Do total, 419 cargos são destinados à Polícia Civil, sendo 49 delegados, 141 escrivães e 229 agentes. Também foram nomeados 40 integrantes da PGE e 258 analistas e assistentes da Secretaria de Educação.
A governadora Raquel Lyra afirmou que a nomeação reforça o compromisso da gestão com o fortalecimento do serviço público. “São mais de 700 novos servidores estaduais que representam mais um passo no fortalecimento do nosso serviço público. Vamos ampliar a capacidade técnica do Estado e garantir mais eficiência e qualidade na atuação da PGE e na Educação, que é prioridade no nosso governo”, pontuou.
Na área da segurança, os novos servidores vão reforçar o efetivo da Polícia Civil dentro do programa Juntos pela Segurança, que vem promovendo ações estruturantes para melhorar o atendimento à população. “Os novos policiais irão ampliar o efetivo da corporação e reforçar a segurança pública de Pernambuco”, disse o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho.
Na Procuradoria Geral do Estado, os 40 nomeados atuarão nas procuradorias especializadas, em áreas como gestão pública, engenharia e cálculos judiciais. Já na Educação, serão 216 assistentes administrativos e 42 analistas em gestão educacional. Após a publicação da nomeação, os convocados terão 30 dias para tomar posse, prazo que pode ser prorrogado. Caso não o façam, perderão o direito à vaga.
A demissão de dezenas de servidores contratados pela Prefeitura de Iguaracy, no Sertão do Pajeú, causou forte reação entre moradores. A medida, tomada nos últimos dias, deixou diversas famílias sem renda e gerou críticas à gestão municipal pela falta de diálogo e planejamento antes da decisão.
Enquanto cidades vizinhas reduziram gastos com eventos e publicidade para equilibrar as contas, Iguaracy optou por cortar contratos de trabalho. A decisão provocou indignação nas redes sociais, onde moradores e ex-servidores cobram explicações e maior sensibilidade por parte da administração.
A Prefeitura ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. As informações são do blog Mais Pajeú.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ligou neste sábado para o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para reclamar da escolha do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) como relator do projeto de lei que cria a chamada Lei Antifacção, proposta enviada pelo governo ao Congresso nesta semana. A informação foi publicada pelo blog de Valdo Cruz e confirmada pelo O GLOBO com auxiliares de Motta.
Segundo relatos, Lula demonstrou incômodo com a indicação de Derrite, secretário licenciado de Segurança Pública de São Paulo e aliado do governador Tarcísio de Freitas, nome cotado para disputar a Presidência em 2026. O presidente preferia que o relator fosse um parlamentar considerado mais neutro, diante da polarização entre o governo e a direita no debate sobre segurança pública.
Hugo Motta assegurou ao presidente que a relatoria será conduzida de forma técnica, sem viés político, e reiterou que o texto do governo não será apensado a propostas que equiparem facções criminosas a organizações terroristas — ponto sensível para o Planalto. Lula já havia se manifestado contra essa equiparação, por avaliar que ela abriria brechas para intervenções estrangeiras no país sob a justificativa de combate ao terrorismo.
Em publicação feita no X, Motta afirmou que a segurança pública é uma “pauta suprapartidária e uma urgência nacional” e disse que vai trabalhar para que a Câmara aprove o projeto ainda neste ano. Segundo ele, o relatório de Derrite “preserva avanços do projeto do governo federal e endurece as penas contra o crime”. O deputado acrescentou que o tema deve servir como “ponto de unidade” entre governo, Congresso e sociedade: “Quando o tema é segurança, não há direita nem esquerda, há apenas o dever de proteger.”
O texto relatado por Derrite propõe equiparar o tratamento penal das facções criminosas a atos de terrorismo, sem classificá-las formalmente como organizações terroristas. O substitutivo endurece penas, amplia o confisco de bens e permite bloqueio imediato de recursos usados por grupos criminosos.
O ministro Cristiano Zanin, do STF (Supremo Tribunal Federal), acompanhou o relator, ministro Alexandre de Moraes, e votou para aceitar a denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República) e tornar réu Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Moraes acusado de vazar informações sigilosas.
Com o voto de Zanin, o placar ficou em 2 a 0. Como o caso tramita na 1ª Turma do tribunal, falta apenas um voto para formar maioria. Ainda faltam as manifestações de Cármen Lúcia e Flávio Dino, que têm até meia-noite de sexta-feira (14) para depositarem seus votos no plenário virtual. Os magistrados ainda podem pedir vista, suspendendo a análise do caso, ou destaque, levando o debate para o plenário físico. As informações são da CNN Brasil.
Zanin acompanhou integralmente o voto de Moraes, que se posicionou para aceitar a acusação de PGR contra Tagliaferro por todos os quatro crimes citados na denúncia: violação de sigilo funcional; coação no curso do processo; obstrução de investigação envolvendo organização criminosa; e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
O magistrado disse que Tagliaferro reforçou a “campanha de deslegitimação das instituições” com o vazamento de mensagens e dados sigilosos, criando um “ambiente de intimidação institucional”.
Quem é Eduardo Tagliaferro
Tagliaferro ocupava o cargo de assessor-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação. Ele é acusado de vazar para a imprensa diálogos sobre assuntos sigilosos que ele manteve com servidores do gabinete de Moraes tanto no STF quanto no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). As mensagens em questão indicam que o ministro teria usado a Corte Eleitoral para investigar aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em fevereiro, Tagliaferro foi indiciado pela PF (Polícia Federal) por violar o sigilo funcional, com dano à administração pública. Com base em arquivos obtidos no celular do ex-assessor, a PF afirma que o vazamento ocorreu de forma proposital.
Quatro meses depois, em julho, Tagliaferro se mudou para a Itália. Do exterior, ameaçou que iria revelar bastidores do gabinete de Moraes. Em agosto, a PGR apresentou uma denúncia contra ele.
Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, Tagliaferro aderiu às condutas da organização criminosa investigada nos inquéritos da trama golpista — relatados por Moraes —, das fake news e das milícias digitais. O PGR disse ainda que os diálogos foram relevados para atender aos “interesses ilícitos” da organização, que agia para disseminar notícias falsas contra o sistema eleitoral e as urnas eletrônicas, “bem como pela tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito”.
Tagliaferro foi detido na Itália em outubro, após Moraes pedir a sua extradição.