Três faixas inéditas mantêm viva a arte de Maria Dapaz

Por Adriano Roberto

Minha amiga Jô, que foi a maior companheira da nossa Maria Dapaz, me envia três faixas inéditas e emocionantes que celebram o talento inesquecível da cantora e compositora revelada em Afogados da Ingazeira, mas que conquistou o Brasil e o mundo nos festivais da vida.

Maria Dapaz nos deixou em 2018, aos 59 anos, vítima de um câncer de pulmão, mas a arte de uma imortal nunca nos abandona. Para os fãs, fica um legado musical precioso. Obrigado, Jô, por sempre nos presentear com esse talento nordestino tão autêntico.

As músicas agora lançadas são: Lágrimas de Estrelas (com o violão comovente de Caca Barreto), Luz do Bem-Querer e Fogueira das Paixões (parcerias com Jotta Moreno). A homenagem integra mais uma bela parceria entre a gravadora Atração e a produtora Jocelyne Aymon, e já está disponível em todas as plataformas digitais.
Ouça aqui: Maria Dapaz – Lágrimas de Estrelas

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Por Manoel Guimarães – Especial para o blog

O líder do União Brasil no Senado, Efraim Filho (PB), advertiu que a relação entre o governo Lula e o centrão — formado por PP, PSD, Republicanos, MDB e União Brasil — corre o risco de romper-se caso o Executivo insista em cobrar compromisso eleitoral para 2026. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins, ele afirmou que o pacto com esses partidos é de governabilidade, não de apoio prévio a uma candidatura petista.

“Fomos consultados sobre a reforma ministerial e a palavra foi ‘governabilidade’. O governo queria um compromisso eleitoral, mas os partidos não toparam. O que tem sido entregue é uma agenda econômica onde boa parte foi aprovada: taxação das off‑shores, arcabouço fiscal, reforma tributária e mudança nas regras do ICMS. A federação (União e PP) está muito mais próxima de uma candidatura de oposição, da direita, do que de uma candidatura do PT. Se anteciparem essa cobrança, haverá o desembarque”, declarou Efraim em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado pelo jornalista Magno Martins.

Para ele, o governo não dispõe de base sólida no Congresso. “A votação do IOF mostrou isso: quando o governo resolveu peitar a decisão do Congresso, teve apenas 98 votos. Aquela é a base que o governo pode chamar de sua, e não chegou a 100 deputados. Se tirar PP ou MDB dos ministérios, vai entregar a quem? Quem vai dar mais votos? O governo já perdeu a condição do PT de 20 anos atrás, que podia impor uma agenda e tinha 400 votos no Congresso. Hoje, no Executivo está quem ganhou eleição, com apoio de 51% dos brasileiros que deram voto a Lula. E no Congresso está 100% da sociedade, quem ganhou e quem perdeu a eleição. Por isso o governo precisa ter coalizão”.

Líder de uma bancada que vai do presidente Davi Alcolumbre ao ex-juiz Sérgio Moro, o paraibano diz atuar como ponto de equilíbrio. E conclui: “Antecipar a discussão eleitoral é ruim para o governo. Deixa a a eleição para 2026 e 2025 para a agenda econômica, para que o cenário político contamine o menos possível. Se o governo exigir essa postura (de adesão), o desembarque poderá ser antecipado, mas é uma decisão que fica para o segundo semestre”.