Câmara de Vereadores do Paulista é a terceira mais transparente da RMR

A Câmara Municipal de Vereadores do Município do Paulista foi classificada como a terceira mais transparente entre as 14 câmaras da Região Metropolitana do Recife. Os dados constam no levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) e pela Associação dos membros dos Tribunais de Contas do Brasil (ATRICON).

A colocação reforça o compromisso do presidente da Câmara, vereador Edinho (PL), em cumprir o que determina a Lei de Acesso à Informação, disponibilizando os dados de forma transparente para a sociedade.

Rumo a Surubim, saindo de Arcoverde, dei uma paradinha, há pouco, em Sanharó, no Agreste, para autografar dois livros da biografia de Marco Maciel. A pedido do meu amigo Paulo Muniz, do blog O Abelhudo, autografei os livros que ele presenteou para o ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, primo do biografado, e o médico cardiologista José Carlos Freire, leitor do blog.

Por Renato Martins*

Uma lei em Portugal concede nacionalidade para brasileiros descendentes de judeus expulsos do país durante o período da Inquisição, do século 16 até o 19, e que migraram para o Brasil, especialmente para o Nordeste. A lei de 2015 permite a cidadania portuguesa a esses descendentes, que ficam dispensados de requisitos, como o de estarem residindo no país.

Pode parecer um tema de um passado distante, mas é mais atual do que nunca. Como forma de desagravo, retratação e de reparação histórica, a lei em vigor concede a nacionalidade aos descendentes desses judeus, denominados sefarditas.

Quem são eles? – Exiliados no Brasil, eles tiveram  que se converter ao catolicismo e mudar o nome para se esconder das perseguições. Há uma longa lista com alguns dos sobrenomes comuns  de descendentes de judeus sefarditas ou os chamados cristãos-novos, que vieram para o país, e constituíram famílias há gerações no Nordeste. São  alguns dos nomes mais populares entre as famílias brasileiras, que remetem a flores, frutas, animais, peixes, santos etc.

Um exemplo desses imigrantes é a judia portuguesa, Branca Dias, que chegou ao Brasil entre 1545 e 1551 e fundou, às escondidas, a primeira sinagoga no país, em Pernambuco, a primeira escola para moças, se tornou personagem histórica, inspirou obras literárias, musicais e peças de teatro no país.

Os descendentes de Branca Dias povoam praticamente todo o Nordeste brasileiro, com destaque para Pernambuco, Ceará, Paraíba, gerando os ramos das famílias Albuquerque, Aragão, Bezerra, Carvalho, Coelho, Dias, Duarte, Ferreira, Góes, Gomes, Leão, Leitão, Linhares, Machado, Madureira, Mota, Menezes, Holanda, Oliveira, Parente, Pereira, Pimenta, Pimentel, Pinto, Ponte, Rodrigues, Tavares, Vasconcelos, Veras, Uchoa e Ximenes, dentre outros.

Oportunidade de obter a cidadania – A cidadania portuguesa traz muitas vantagens. É uma chance única para os brasileiros que têm esse direito. Portugal oferece inúmeras oportunidades profissionais, de empreendedorismo e carreira. O país é considerado um dos melhores do mundo para se viver em qualidade de vida, atratividade e prosperidade. Quem tem parentes que imigraram para o Brasil fugindo da perseguição religiosa e das guerras deve aproveitar a chance.

Oportunidades em Portugal –  Portugal é o quarto país do mundo com maior escassez profissional, segundo o estudo Talent Shortgate Survey. Para enfrentar o problema, o país busca profissionais no exterior e tem alto interesse em contratar brasileiros.

Segundo o Ministério do Trabalho português atualmente há mais de 60 mil vagas que as empresas não conseguem preencher, sendo que metade dos postos de trabalho está na Região Metropolitana da Lisboa (27,4 mil).

Há empregos disponíveis em quase todos os setores da economia: comércio, call centers, turismo, restaurante, transportes, hotelaria, construção civil e, principalmente, em tecnologia, segmento mundialmente aflito por bons profissionais. Profissionais especializados e com alguma  qualificação têm maior chance de contratação.

Além disso, a capital portuguesa foi considerada a 32.ª melhor cidade para o ano de 2024, segundo uma lista que classifica as 100 melhores cidades do mundo acima de um milhão de habitantes, de acordo  com o estudo “2024 World”s Best Cities”, da consultora Resonance Consultancy. A capital portuguesa subiu cinco lugares em relação à lista do ano passado.

Requisitos necessários – As etapas de pré-análise e de avaliação de viabilidade são essenciais para se verificar se o candidato está apto. Uma primeira providência para quem tem interesse na nacionalidade é pesquisar os nomes dos avós, bisavós, com nomes completos, datas, locais de nascimento, casamento e óbito. Isso amplia a possibilidade de encontrarmos informações que ajudem a estabelecer parentescos com judeus portugueses.

A partir daí, outras etapas são necessárias, esclarece, tais o estudo genealógico e certificação na Comunidade Israelita de Lisboa e o pedido formal de  Nacionalidade junto ao governo português (que em Portugal chama-se Conservatória dos Registos Centrais). A previsão é que todo o processo dure 24 meses.

Brasileiros em Portugal –  Atenta às oportunidades, a população de brasileiros em Portugal não para de crescer. Há cerca de 400 mil brasileiros vivendo atualmente no país, o que representa um número quatro vezes maior do que o registrado há dez anos. 

Os imigrantes  são de grandes cidades brasileiras e a maioria têm entre 20 e 40 anos. Eles estão espalhados majoritariamente por Lisboa, Cascais, Sintra, Porto e Braga. Mais de 74 mil estrangeiros pediram a nacionalidade portuguesa pelo regime de descendentes de judeus sefarditas desde 1º. de Setembro de 2022, estima-se que boa parte deles seja composta por brasileiros.

*CEO da Martins Castro Consultoria Internacional

Terra de José do Rêgo Maciel, pai de Marco Maciel, Pesqueira, no Agreste, a 215 km do Recife, também está com muita demanda em relação à biografia do ex-vice-presidente da República. Disponível no posto Cruzeiro do centro da cidade, o livro já está à venda novamente depois de esgotado o primeiro lote.

A minirreforma eleitoral que chegou a tramitar no Congresso Nacional naufragou. Aprovada pela Câmara em agosto, as propostas não foram apreciadas a tempo pelo Senado. Com isso, as regras das eleições municipais do próximo ano serão aquelas aprovadas até 2021.

Apesar de as regras não serem novidade, esse será o primeiro pleito local a aplicá-las. As mudanças podem mexer na dinâmica das eleições em alguns municípios e movimentar alianças políticas regionais.

De acordo com o Censo 2022, serão 156 milhões de brasileiros votando em 2024 para eleger 5.568 prefeitos e 60 mil vereadores. O primeiro turno do pleito será disputado no dia 6, e o segundo, 27 de outubro.

Segundo explica o advogado e especialista em Direito Eleitoral Paulo Fernandes Pinto, para a próxima eleição os partidos terão que manter as federações criadas para a corrida eleitoral de 2022.

“Aprovada no Congresso Nacional em 2021, uma emenda constitucional permite que os municípios façam plebiscitos no mesmo dia das eleições para prefeito e vereadores, a respeito de temas locais. Para isso, as câmaras de vereadores de todo o país devem aprovar a questão até 6 de julho de 2024”, diz Paulo Pinto.

Outra mudança vai acontecer no número de candidatos. Até 2020, os partidos podiam lançar até 150% do número de vagas da Câmara dos Vereadores local. Se o município elege 20 vereadores, então a legenda podia ter até 30 candidatos.

“Em 2024 os partidos terão um limite muito menor. De acordo com a nova legislação, as legendas poderão ter um candidato a mais que a oferta de cadeiras na Câmara dos Vereadores. Se há 20 vereadores na cidade, cada sigla poderá ter 21 candidaturas”, explica o especialista.

Uma regra que pode mobilizar as disputas em 2024 é o novo cálculo para o preenchimento das vagas de sobra. A partir do ano que vem, as sobras só serão disputadas por partidos que alcançarem mais de 80% do quociente eleitoral. A nova medida evita que candidatos de partidos menores, alavancados por uma única candidatura puxadora de votos, consigam mais cadeiras no legislativo. Dessa forma, as legendas maiores, com um conjunto consistente de campanhas, devem ser favorecidas.

A Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe) emitiu, há pouco, nota em que esclarece a divergência na previsão da parcela da receita do Fundo de Participação do Estado (FPE) no Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA), remetido à Casa pelo Poder Executivo no dia 5 de outubro.

De acordo com o documento, provocado pelo Tribunal de Contas, que identificou a inconsistência, o corpo técnico da Alepe confirmou a divergência de valores da ordem de R$ 1,1 bilhão relativos à subnotificação no PLOA do valor previsto para a parcela do FPE calculada pela Secretaria do Tesouro Nacional que não foi contabilizada integralmente na proposta.

“Diante dessa constatação, a Alepe, no exercício de suas prerrogativas constitucionais e por ocasião da apreciação do PLOA, promoveu a reestimativa da receita, de forma a assegurar o equilíbrio orçamentário entre os poderes, bem como garantir investimentos da ordem de mais de R$ 800 milhões nas áreas prioritárias de saúde, educação e segurança pública, que não estavam previstos no Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviado pelo Poder Executivo”, afirma a nota.

Segundo a publicação, foram apresentadas emendas ao PLOA por diversos deputados e pela Mesa Diretora. Com essa iniciativa, a Alepe afirma que, contribuindo com o Poder Executivo, promove um incremento no seu orçamento da ordem de mais de R$ 800 milhões, a serem utilizados em áreas prioritárias já descritas.

“É de se ressaltar que não houve por parte da Alepe qualquer modificação nos valores consignados pelo Poder Executivo para as diversas áreas. Assim, a Alepe reafirma seu compromisso de promover o crescimento do estado e a qualidade de vida do povo pernambucano, sempre em perfeita harmonia com todos os poderes constituídos”, pontua.

As eleições que vão definir os nomes que irão comandar o Sistema Confea/Crea e Mútua pelo próximo triênio ocorrem pela primeira vez, este ano, de forma virtual. Acontece amanhã em todo o Brasil. Na regional do Conselho em Pernambuco, pela primeira vez em 89 anos de história, traz uma mulher como principal liderança – a Engenheira Civil e de Segurança do Trabalho Roberta Meneses.

Com 23 anos da sua vida dedicados integralmente à engenharia, entre as principais apostas de Roberta para o pleito em Pernambuco, onde disputa diretamente com o atual presidente licenciado do Crea-PE, Adriano Lucena, é o seu comprometimento com o Conselho e com os profissionais que o integram no Estado.

Ao seu favor, pesam além da experiência e vontade de trabalhar ainda mais pelos profissionais que integram o Conselho, ampliando o trabalho desenvolvido por ela à frente da Direção-geral da Mútua-PE, o histórico de transparência e ética que precede o nome da engenheira de norte ao sul de Pernambuco.

A figura de Roberta contrasta e muito com a do seu oponente. Nos últimos três anos, Adriano Lucena tem feito uma gestão bastante duvidosa à frente do Crea-PE. Várias denúncias sobre sua liderança, inclusive, surgiram recentemente.

A lista de escândalos não é nenhum pouco curta e, no caso dos engenheiros, agrônomos e geocientistas confiarem em Roberta a missão de comandar o Sistema no Estado, tende a ser ainda maior. Isto porque, é certo que haverá uma grande auditoria para apurar, de dentro, cada denúncia divulgada contra a gestão de Adriano Lucena desde que assumiu, em 2021.

Afinal, é preciso respostas para as mais diversas arbitrariedades cometidas sem maiores explicações do presidente licenciado e candidato à reeleição. Entre as quais, o motivo dele ter feito a antecipação de quase 60% do valor do aluguel que deveria ser pago em cinco anos, sem licitação, no qual empenhou R$ 448 mil para a instalação da Inspetoria do Crea-PE em Vitória de Santo Antão.

Outro ponto que precisa ser apurado é como uma lista com dados sigilosos de empresas e profissionais do Crea-PE terminaram vazando por uma funcionária colocada por Adriano na entidade.

A locação de uma casa com piscina, que claramente não serve aos propósitos dos profissionais que frequentam a Inspetoria do Crea em Caruaru, por mais de R$3 mil de aluguel mensal, também deverá ser explicada.

A gastança de Adriano não parou por aí. Afinal, não podemos esquecer que Adriano conseguiu torrar mais de R$3,2 milhões para a implantação do Crea 4.0, projeto que prometia tornar o Conselho 100% digital, algo que já existia desde 2015.

Além disso, a falta de responsabilidade de Adriano à frente do Crea-PE fez com que, pela primeira vez na história, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia decidisse pela rescisão do contrato que previa o aporte de R$1,5 milhão na construção da Inspetoria do Crea-PE em Salgueiro. A negativa se deu após a gestão de Adriano Lucena descumprir os requisitos estabelecidos no contrato com o Confea para concessão do aporte.

Por essas e outras, o pleito de amanhã deverá definir o que realmente os profissionais querem do Conselho no Estado. Se um Conselho ético, transparente e com a proposta de se tornar perto, de fato, do profissional, ou uma coleção de improbidades administrativas que distancia a cada dia o Conselho do seu propósito – servir aos interesses do profissional. A conferir!

A responsabilidade pela viagem da “Dama do Tráfico do Amazonas” para Brasília (DF), paga com dinheiro público, se transformou em um jogo de empurra-empurra. O Ministério dos Direitos Humanos disse que o nome de Luciane Barbosa, ligada ao Comando Vermelho (CV), foi indicado pelo Comitê Estadual de Combate à Tortura do Amazonas (CEPCT-AM).

Já o governo do Amazonas, por meio de nota da Secretaria de Estado de Justiça, jogou a responsabilidade no colo de Natividade Maia, advogada e presidente interina do CEPCT-AM, que é composto por diferentes entidades, além do governo. As informações são do Metrópoles.

A reportagem do Metrópoles conversou com Natividade por telefone e ela explicou como Luciane entrou no Comitê Estadual e acabou tendo uma viagem paga com dinheiro público para um evento do Ministério dos Direitos Humanos, em Brasília.

“Publicamos os nomes no Diário Oficial. O estado do Amazonas tem 17 membros no comitê e não se manifestou. E, agora, querem um bode expiatório”, reclamou Natividade. A advogada garante que não sabia da investigação sobre uma relação entre Luciane e uma facção criminosa. “A investigação era segredo de Justiça, como eu ia saber? Como que todo mundo ia saber?”, questionou Natividade de Maia.

Reunião em Brasília

Luciane representou o Amazonas no Encontro de Comitês e Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura, que aconteceu entre os dias 6 e 7 de novembro em Brasília.

Para entender como o nome dela acabou sendo indicado para a viagem, é preciso voltar alguns meses. O Comitê Estadual de Combate à Tortura do Amazonas abriu 12 vagas para a participação de organizações de direitos humanos. Após um edital (processo seletivo), em agosto, apenas cinco instituições conseguiram ocupar essas vagas, entre elas o Instituto Liberdade do Amazonas, presidido por Luciane, a “Dama do Tráfico”.

Acontece que, segundo investigação do Ministério Público do Amazonas, esse Instituto é financiado com dinheiro do Comando Vermelho. Luciane é esposa de uma liderança da facção criminosa, conhecida como Tio Patinhas. A presença de Luciane em reuniões com membros do governo federal foi revelada primeiro pelo Estadão.

“Eu conheci a Luciane por ocasião do edital. Eu não a conhecia, nem o marido dela. Já tinha ouvido falar desse Tio Patinhas, mas o nome mesmo não conhecia. O que eu soube, agora, é que essa investigação [contra Luciene] está em segredo de justiça. Se está em segredo de justiça, como eu ia saber? Como que todo mundo ia saber?”, defende Natividade Maia.

Certidão negativa

A presidente do CEPCT-AM explica que o Instituto Liberdade do Amazonas foi aprovado no processo seletivo porque atendia os requisitos exigidos, inclusive apresentando certidão negativa de antecedentes criminais de todos os membros do grupo.

Isso teria sido possível pois, embora Luciane tenha sido condenada em segunda instância por lavar dinheiro para o tráfico de drogas, o processo ainda está tramitando porque ela recorreu. Ou seja, a chamada Dama do Tráfico teria conseguido emitir um documento do próprio Tribunal de Justiça atestando que não tinha condenação criminal definitiva.

“Quando as pessoas se habilitaram ao edital, foram publicados os nomes no Diário Oficial. A Seap [Secretaria de Administração Penitenciária] é membro do comitê, o Ministério Público é membro do Comitê. Por que eles não disseram ‘olha, investigamos que esse instituto aqui recebe dinheiro do tráfico’? Não, ninguém apareceu, ninguém impugnou, sendo que o Estado do Amazonas tem 17 membros no Comitê e não se manifestou. E agora querem um bode expiatório. É complicado”, questiona Natividade.

Momento da indicação

Quando o Ministério dos Direitos Humanos disponibilizou uma passagem aérea para um representante do Amazonas para o evento em Brasília, o nome de Luciane acabou sendo o escolhido para a viagem, mesmo ela ainda não tendo sido nomeada para a vaga no Comitê em Brasília.

Segundo Natividade, houve aval do Ministério dos Direitos Humanos para a compra da passagem, mesmo após explicar que ela ainda não tinha sido nomeada. O MDH disse em nota que os integrantes do encontro foram “indicação exclusiva dos comitês estaduais”.

A presidente do CEPCT-AM disse ainda que foram dois critérios para a escolha da pessoa que iria a Brasília com a passagem paga pelo governo federal: ser de uma instituição que nunca tinha participado do evento e que a preferência fosse dada aos titulares da vaga, ao invés dos suplentes.

O nome de Luciane teria sido o único que atendeu a esses critérios, de acordo com Natividade, já que outros titulares que nunca tinham viajado não teriam disponibilidade.

Natividade participou do evento em Brasília com os custos pagos pela Ordem dos Advogados do Amazonas (OAB-AM). Ela disse que presenciou algumas falas de Luciane sobre revistas vexatórias em crianças, filhos de presidiários.

Em nota, a Secretaria de Justiça do Amazonas informou que questionará a manutenção de Luciane como parte do comitê.

Reuniões e fotos

Não era a primeira vez que Luciane, a “Dama do Tráfico”, participaria de encontros com autoridades em Brasília. Ela chegou a se reunir com secretários do Ministério da Justiça para falar sobre demandas no sistema prisional.

As reuniões foram reveladas pelo Estadão e causaram uma crise na pasta de Flávio Dino, que nega ter participado de qualquer encontro com ela. As regras para receber visitantes no ministério se tornaram mais rígidas.

O secretário de Assuntos Legislativos do MJ, Elias Vaz, assumiu o erro e disse ter marcado uma reunião com a ex-deputada estadual do PSol Janira Rocha, que levou mães que tiveram filhos assassinados e pediam por justiça. No entanto, no dia da reunião, Luciane esteve presente como acompanhante de Janira.

Diante das pautas de Luciane relacionadas com sistema prisional, Elias Vaz articulou uma reunião dela com o secretário de Políticas Penais, Rafael Velasco. Durante os dias que passou em Brasília, Luciane tirou fotos com parlamentares.

Devido à repercussão da existência dessas reuniões com uma pessoa ligada ao CV, começaram a pipocar notícias falsas vinculando o governo Lula a facções criminosas. O presidente Lula se manifestou em defesa de Dino e disse que há “ataques artificialmente plantados”.

A Eletrobras, maior empresa de energia elétrica do Brasil e da América Latina, está com inscrições abertas, até amanhã, para a 1ª edição de seu Programa de Trainee, que busca atrair estudantes e profissionais com formação prevista ou concluída entre dezembro de 2020 e dezembro de 2023.

Os interessados devem possuir inglês nível intermediário, disponibilidade para viagens e para atuação por 8 horas diárias em uma das seguintes cidades: Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Recife (PE), Florianópolis (SC) ou Brasília.

Com duração de 1 ano e 6 meses, o programa visa preparar os participantes para alavancar suas carreiras, proporcionando uma trilha de desenvolvimento com treinamentos práticos e aprimoramento técnico, cultural, científico e de trabalho em equipe.

O Programa conta com vagas para as áreas de Inovação, Comercialização, Engenharia, Operação e Manutenção, Finanças e Novos Negócios.

Os trainees selecionados contarão com remuneração de R$8.230,00 e benefícios como vale-transporte, auxílio-educacional, plano de saúde, auxílio-alimentação ou vale-refeição, auxílio-creche ou auxílio-babá e Gympass.

A prefeita de Tabira, Nicinha Melo (MDB), recebeu, há pouco, em seu gabinete, o deputado Carlos Veras (PT) e a equipe da Codevasf em Petrolina, liderada pelo superintendente Edilázio Santos. O encontro contou também com vereadores. Na pauta, investimentos para dar andamento às obras para o município, entre as quais o saneamento do Sistema de Abastecimento dos povoados de Arara e Brejinho e a construção de quadras multiuso no Pátio de Eventos e Pátio das Feiras.