Com a promessa de campanha de tornar o Crea-PE 100% digital, na palma da mão do profissional, o presidente Adriano Lucena, atualmente licenciado para concorrer à reeleição, no próximo dia 17, ludibriou o profissional e nada fez, mas gastou um bom dinheiro dos cofres do Conselho com o Crea 4.0. Ao final da reportagem, o leitor confere os documentos que comprovam a denúncia.
Estimado em R$ 3.200.000,00 (três milhões e duzentos mil reais), o projeto idealizado por um funcionário do Serpro, de iniciais JH, previa escanear as Anotações de Responsabilidade Técnica (ART’s) antigas e implementar um outro sistema de TI, pois o atual não lhe servia. Além disso, previa colocar os serviços e funcionalidades na palma da mão do profissional e treiná-los para isso.
Leia maisChama a atenção, porém, que tal escaneamento das ART’s já foi devidamente realizado antes do ano de 2015, quando, a partir deste ano, já passou a ser inserido digitalmente. Quanto ao atual sistema de TI, ele também já existe desde 2016, inclusive, integrado a outros 15 Creas ao redor do País. Ou seja, o que explica um aporte milionário em projeto que já existe, mas que foi “vendido” como algo revolucionário?
Isto sem falar no treinamento. Será que algum associado consegue afirmar ter feito um único desde a tentativa de implantação do Crea 4.0, em 2021, início da gestão de Adriano Lucena?
Se empenhou recursos milionários do Conselho com o argumento de que iria investir em algo novo, em uma “verdadeira revolução digital”, por que então nada fez de novo, visto que o que está em vigência, já era algo de muito antes de seu mandado? Onde, então, foram alocados os mais de R$3 milhões licitados para essa finalidade?
No fim, há mais perguntas do que respostas. Por isso, para concluir, mais uma indagação: E aí, profissional, satisfeito com o novo sistema Crea 4.0? E com os gastos realizados?
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