Noite de autógrafos em Surubim confirma sucesso de biografia sobre Marco Maciel

Prefeita Ana Célia e seu marido, Biu Farias, e o vereador Luciano Medeiros, o Bomba

Lancei, há pouco, na Câmara de Vereadores de Surubim, a biografia de Marco Maciel. Em evento prestigiado, que contou com a participação da prefeita Ana Célia (PSB) e do presidente da Câmara, Luciano Medeiros, o Bomba (PSB), além de outras lideranças políticas da cidade, a noite de autógrafos na capital da vaquejada repete o sucesso que “ O Estilo Marco Maciel” tem feito por onde passa.

Público lotou a galeria do plenário da Câmara Municipal

Servidores da Receita Federal mantiveram o indicativo de greve a partir da próxima segunda-feira, 20, diante da falta de acordo com o Ministério da Fazenda. A categoria se reuniu com representantes do governo federal na última terça-feira, mas segundo o Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), não houve avanço em nenhuma negociação.

“Não recebemos uma proposta do governo para analisar em assembleia. Portanto, seguimos com a intenção de iniciar a greve na próxima segunda-feira, dia 20”, disse Isac Falcão, presidente do Sindifisco Nacional. As informações são do O Antagonista.

Entre as demandas apresentadas ao governo, a categoria pede o pagamento efetivo do bônus de desempenho. O Sindifisco alega que a proposta orçamentária enviada pelo Ministério do Planejamento ao Congresso Nacional preocupa a categoria porque pode “perpetuar os graves problemas de desaparelhamento da administração tributária brasileira”.

Em junho, o governo regulamentou uma lei que prevê um bônus de eficiência ou desempenho a auditores fiscais da Receita. O decreto de regulamentação criou um Comitê Gestor, composto por Receita, Casa Civil e Ministérios da Fazenda e da Gestão e Inovação, que deverá estabelecer a base de cálculo do bônus, além das metas a serem alcançadas.

A defesa do Sindifisco é de que a alíquota seja fixada em 25% em cima do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf).

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), está se posicionando contra a ideia do relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, Danilo Forte, de criar um novo tipo de emenda para as bancadas. Batizada de RP5, o novo repasse seria controlado pelos líderes partidários, que demandaram a existência da emenda ao longo do ano, depois do orçamento secreto ser considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por falta de transparência.

A RP5 seria distribuída de acordo com a representatividade dos partidos no Congresso, embora ainda não esteja definido se esta emenda seria impositiva, ou seja, de pagamento obrigatório pelo poder Executivo. As informações são do O Globo.

Lira está organizando encontros com líderes para convencê-los a mudar de ideia sobre o tema. Para o presidente da Câmara, o melhor a ser feito seria o incremento das emendas de comissão para o ano que vem. Desde o início do ano, Lira contesta o ritmo de execução das emendas distribuídas pelo poder Executivo e cobra a criação de um cronograma de repasses — o que é refutado pelo governo, que costuma fazer as liberações às vésperas de importantes votações.

Se totalmente executadas, a combinação das emendas individuais, de bancada e de comissão vai atingir R$ 35,8 bilhões em 2023. As emendas individuais podem chegar a R$ 21,2 bilhões neste ano, enquanto as de bancada (de autoria das bancadas dos Estados) devem ficar em R$ 7,7 bilhões. De pagamento obrigatório, as duas podem atingir R$ 28,9 bilhões em 2023. As emendas de comissão não são obrigatórias e Lira quer o apoio dos líderes para aumentá-las e também torná-las impositivas.

Declarações de alguns líderes já demonstram como a ideia começou a perder força. Ao GLOBO, o líder do MDB, Isnaldo Bulhões, disse que acha “pouco provável” que haja a nova emenda:

— O ideal seria ajustar rubricas já existentes, se quiserem inserir um valor maior — disse Isnaldo, em sintonia com o discurso de Lira.

Antonio Brito, líder do PSD, também fala com cautela sobre a RP5.

— Não foi discutido ainda conosco, tem que ver como seria esse formato.

A presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), se reuniu, hoje, com o presidente do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE), Ranilson Ramos. Na pauta, trataram sobre a crise financeira que passam os municípios, com reflexo na responsabilidade fiscal, bem como a dificuldade dos gestores municipais no cumprimento dos limites constitucionais e obrigações previdenciárias.

Na próxima segunda-feira, a diretoria da Amupe se reúne com o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Álvaro Porto (PSDB). O presidente do TCE também estará presente no encontro.

As obras de duplicação da Avenida Dr. Cláudio José Gueiros Leite (PE-01) ganharam contornos definitivos, hoje, com a sequência do trabalho de aplicação de asfalto em 1km da rodovia. O trecho fica entre as ruas Arquiteto José Geraldo Paes e Britânia.

O trabalho de alargamento da via também envolve, entre outras intervenções, a implantação do sistema de drenagem para impedir a retenção da água da chuva. Segundo o prefeito Yves Ribeiro, embora seja de responsabilidade do Estado, por ser a principal via de acesso ao litoral da cidade, a Prefeitura assumiu a responsabilidade pela obra.

O subprocurador Paulo Gonet é hoje o franco favorito para ser o indicado por Lula ao comando da Procuradoria-Geral da República (PGR), dizem ministros do governo e auxiliares presidenciais que acompanharam as articulações.

A expectativa no Palácio do Planalto é que Lula anuncie Gonet como novo chefe da PGR até a próxima segunda-feira (20). Após formalizada a indicação, o magistrado designado passará por sabatina e votação no Senado. As informações são do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

A indicação de Gonet, se confirmada, representará um aceno do presidente da República aos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, que defendiam a escolha do subprocurador para a PGR.

Gonet também tem boa interlocução com alguns bolsonaristas. Entre eles, a deputada Bia Kicis (PL-DF), de quem foi colega de faculdade. Bia, inclusive, tentou emplacar Gonet na PGR durante o governo Jair Bolsonaro.

Gonet foi recebido por Lula no Planalto no dia 14 de setembro. Além dele, o presidente recebeu outros quatro “candidatos”: Antônio Carlos Bigonha, Augusto Aras, Aurélio Rios e Luiz Augusto dos Santos Lima.

Além do apoio de ministros do Supremo, pesou a favor de Gonet a avaliação de que ele teria mais “independência” e “pulso firme” para atuar contra possíveis excessos do Ministério Público Federal.

O programa contará com a presença dos prefeitos de Surubim, Ana Célia, e de José Martins, de João Alfredo. A temática é a crise nos municípios depois dos cortes sistemáticos no FPM, o Fundo de Participação dos Municípios. A sonoplastia do programa será de Alan Lucena, um dos principais âncoras da Integração.

A Comissão de Saúde e Assistência Social da Assembleia Legislativa de Pernambuco promove, na próxima segunda-feira (20), às 10h, no auditório Ênio Guerra, audiência pública sobre a “Importância e distribuição de medicamentos à base de Canabidiol na rede do SUS”. O encontro é um pleito do deputado estadual Luciano Duque.

O parlamentar é autor do PLO 474/2023, que institui uma política estadual de fornecimento gratuito de medicamentos formulados à base de canabidiol, nas unidades de saúde públicas estadual e privadas, conveniadas ao Sistema Único de Saúde.

“Por ser um composto ainda muito caro, tem grande impacto na renda das famílias e acaba limitando o acesso de quem pode utilizá-lo. Ampliar esse acesso é essencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, defende Duque. A matéria ainda irá passar pelas comissões pertinentes, antes de ir para votação no plenário da Casa.

De acordo com o Projeto de Lei, também poderão ser distribuídos remédios que associam o canabidiol com outras substâncias canabidioides, como o tetrahidrocanabino. Todos os medicamentos, nacionais ou importados deverão cumprir as exigências das autoridades regulatórias em seus países de origem e as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para ter acesso ao tratamento, os pacientes deverão estar cadastrados perante a Secretária Estadual de Saúde.

A prescrição do fármaco deverá ser feita por um profissional legalmente habilitado para tratamento de saúde, com o devido laudo com as razões da indicação. O medicamento só poderá ser liberado mediante a retenção da receita médica e do parecer contendo as razões da decisão.

Ainda segundo a proposta, o paciente deverá comprovar que não possui condições financeiras de comprar os medicamentos nem de tê-los adquiridos por sua família ou responsáveis legais sem prejuízo do respectivo sustento. A execução da política caberá à Secretaria Estadual de Saúde, que definirá as competências em cada nível de atuação.

Para o deputado Luciano Duque, discussões como a que acontecerá na audiência pública, na segunda-feira, são importantes para acabar com o estigma ao redor do canabidiol. “É preciso construir políticas públicas baseadas em pesquisas científicas que comprovam os benefícios da cannabis medicinal. Para isso, é necessário mobilizar a sociedade, informando-a desses êxitos e combatendo preconceitos”.

“Pessoas que, por preconceito ou desconhecimento, eram contrários ao uso terapêutico e, ao notarem os bons resultados, em si próprios ou conhecidos, mudaram de ideia. Há pessoas convertendo parentes e amigos para essa causa. A informação de qualidade contribui para isso”, complementou.

Do Jornal O Poder

O juiz federal Roberto Lemos dos Santos Filho decidiu remeter à Procuradoria-Geral da República o pedido do advogado Antônio Campos, irmão do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, para reabertura do inquérito sobre a morte do político em um acidente de avião na manhã de 13 de agosto de 2014, em Santos, no litoral de São Paulo.

Em despacho publicado hoje, Roberto Lemos, da 5ª Vara Federal Criminal de Santos, apontou a singularidade do caso e indicou que o encaminhamento à PGR visa ‘assegurar a revisão da investigação e assentar o acerto da conclusão alcançada’ – no caso, a negativa do Ministério Público Federal em reabrir o caso após ‘fatos novos’ apresentados por Antônio Campos à Justiça.

ARQUIVADO EM 2019 SEM CONCLUSÃO

O inquérito sobre a morte de Eduardo Campos foi arquivado em 2019, com resultado inconclusivo. Os investigadores não conseguiram determinar a causa exata da queda da aeronave e definir os responsáveis por eventuais crimes ou falhas, levantando quatro hipóteses para o ocorrido.

EDUARDO CANDIDATO A PRESIDENTE

O acidente ocorreu à época em que Campos era candidato à Presidência da República. Ele cumpria agenda de campanha viajando do Rio de Janeiro para o Guarujá quando o avião, um modelo 560XL da fabricante Cessna Aircraft, caiu em uma região de prédios e casas térreas em Santos.

ACIDENTE HÁ QUASE 10 ANOS

Em julho passado, quase dez anos após a morte do político, o irmão dele Antônio Campos anunciou que pediria a reabertura do caso. O requerimento tomou como base um parecer técnico de 246 laudas. De acordo com o advogado, a petição levada à Justiça ainda ‘traz um roteiro como chegar aos possíveis responsáveis’ pelo que chama de ‘acidente provocado’, com ‘indícios de assassinato’.

LAUDO DE ANTÔNIO CAMPOS

O Ministério Público Federal em Santos opinou por não reabrir o inquérito. Antônio Campos contestou o parecer, reiterando os ‘fatos novos’ perante a 5ª Vara Federal de Santos. Foi após tal solicitação que o juiz Roberto Lemos enviou a solicitação à PGR, a quem caberá decidir se mantém ou não o posicionamento de não reabrir a investigação.

O advogado pede o aprofundamento das investigações e considera que ‘o irmão faria o mesmo’ por ele. Em paralelo ao pedido de reabertura, pela via judicial e da Procuradoria, ele tenta uma audiência com o Ministério da Justiça para tratar do caso.

Desde o início deste mês, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) modificou o protocolo dos segurados que estavam afastados do trabalho por conta de incapacidade temporária. A partir de normativa publicada na portaria nº 38, no Diário Oficial da União, o retorno às atividades trabalhistas de quem está recebendo o auxílio-doença pode acontecer antes da data estipulada no atestado médico e sem a necessidade de uma nova perícia médica.

De acordo com a normativa conjunta, “no período com fixação de Data de Cessação Administrativa, caso o segurado sinta-se apto, poderá retornar ao trabalho sem necessidade de nova perícia médica, formalizando o pedido de cessação do benefício na Agência da Previdência Social (APS) de manutenção do seu benefício ou na Central 135”.

A medida também permite que o segurado peça a prorrogação automática do benefício por 30 dias. Atualmente, é possível fazer isso por duas vezes e depois o trabalhador tem que passar por perícia médica, que pode dar o tempo necessário ou até maior para recuperação do beneficiado. Isso ocasionava, em alguns casos, o pagamento de benefício por incapacidade temporária para trabalhadores que já estavam aptos a retornar ao trabalho.

Especialista em direito previdenciário e trabalhista, o advogado João Varella considera que a mudança é benéfica ao segurado. “Moderniza e deixa a cargo do segurado a opção de voltar ou não ao trabalho, pois as vezes o segurado ficava esperando meses, mesmo sabendo que já não estava mais incapaz para o trabalho, tinha que esperar a perícia da autarquia para voltar ao trabalho”, diz.

Segundo dados do INSS, atualmente, 150 mil pessoas estão com perícias médicas para prorrogação do auxílio-doença com datas para avaliação muito distantes. Com a medida, complementa o INSS, “será possível antecipar esses atendimentos – ao fazer com que o próprio segurado peça sua prorrogação – e destinar essas vagas para quem aguarda Benefício de Prestação Continuada (BPC) da pessoa com deficiência há mais de dois anos”, informa o órgão por meio da assessoria de imprensa.

Pela normativa, será aplicada a prorrogação automática do benefício nos seguintes casos:

1) Independentemente do tempo de espera da perícia médica. Ou seja, pode ser aplicada inclusive quando o prazo for inferior a 30 dias, relativizando, o parâmetro operacional da busca de vaga maior que 30 dias;

2) Para todas as Agências da Previdência Social (APS). Até esta data, a prorrogação era aplicada apenas em unidades com oferta de vaga perícia.

3) Tantas vezes quanto o beneficiário solicitar. Atualmente, a partir da terceira solicitação obrigatoriamente o segurado tem que passar por avaliação pericial.