Prefeitura do Ipojuca inaugura Centro Especializado em Saúde Infantil

Crianças de até 14 anos do município do Ipojuca têm à disposição, a partir de hoje, um novo equipamento de atendimento à Saúde: o Centro Especializado em Saúde Infantil (CESI). O Centro Infantil conta com os serviços multidisciplinares de triagem neonatal (teste do pezinho, da orelhinha, do olhinho), atendimento básico de saúde através da puericultura, vacinação, farmácia e educação em saúde. Há, ainda, serviços de neuropediatria, psiquiatria infantil, psicólogo, nutricionista, terapia ocupacional e fonoaudiólogo.

A entrega oficial do novo espaço significou o cumprimento de uma promessa de campanha feita pela prefeita do Ipojuca, Célia Sales, e garante aos ipojucanos o fortalecimento da rede de cuidado que torna Ipojuca uma referência no atendimento à Saúde no estado.

Localizado na mesma rua da maternidade, Centro Especializado em Saúde Infantil já nasce integrado com o Centro de Saúde da Mulher, que foi requalificado e ganhou nova sede. Lá as ipojucanas têm atendimento especializado para exames preventivos, como citologia, além de ofertar consultas pré-natal de alto risco e habitual, ginecologia e colocação de DIU. O novo espaço também foi inaugurado nesta segunda-feira.

“Inaugurar um Centro Materno-Infantil em Ipojuca era algo que já estava no meu coração há muito tempo, era um sonho que sabia que, com a ajuda de Deus, iríamos realizar. E aqui estamos hoje, entregando um equipamento público que as mulheres, as mães de Ipojuca e seus filhos nunca tiveram”, disse a prefeita reforçando que ninguém precisa sair de Ipojuca para ter atendimento de saúde de qualidade.

Para a secretária de Saúde do Ipojuca, Manúcia Medeiros, “o espaço está muito lindo, mas, o mais importante é o modelo de saúde que vai ser continuado aqui. Uma saúde que cuida, que acolhe, que não vai deixar nenhuma crianças que chegar aqui sem direcionamento. E isso é resultado de um sonho da prefeita e que se tornou possível com a união de toda a equipe da Saúde”, afirmou a secretária.

O candidato do PT à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta segunda-feira (24) que o presidente Jair Bolsonaro “é um mentiroso compulsivo que não tem controle” e que “despreza aliado” ao tentar se desassociar do ex-deputado Roberto Jefferson, preso no domingo (23) após atirar e jogar granadas contra policiais.

Jefferson atirou contra policiais que tentavam cumprir mandado de prisão ordenado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Dois agentes ficaram feridos. Horas depois, o ex-deputado se entregou. As informações são do G1.

Investigado no inquérito que apura atividades de uma organização criminosa que teria agido para atentar contra o Estado Democrático de Direito, Jefferson cumpria prisão domiciliar. A ordem de Moraes para que ele voltasse à prisão ocorreu porque o ex-deputado, aliado do presidente Bolsonaro, descumpriu determinações judiciais, entre elas não participar de redes sociais.

Nos últimos dias, Jefferson apareceu em um vídeo proferindo ofensas contra a ministra Cármen Lúcia, do STF, ao reclamar de decisão judicial tomada por ela.

Ainda no domingo, Bolsonaro tentou se desassociar do aliado. O presidente condenou o ataque feito por Jefferson, afirmou que não é amigo do ex-deputado e que não havia uma foto dos dois juntos. Entretanto, há diversos registros de encontros entre Bolsonaro e Jefferson.

“Todo mundo já conhece o presidente da República. Ele sinceramente me parece que a primeira palavra que ele aprendeu quando começou a falar foi ‘fake news’. Só pode ser, porque o cidadão não pode achar que o Brasil é composto por 215 milhões de imbecis. Ele só pode pensar isso porque a desfaçatez com que ele despreza um aliado, um aliado de todas as horas, que esteve com ele todas as horas, que esteve com ele nas eleições, que esteve com ele ofendendo a Suprema Corte, ofendendo a Justiça eleitoral, de repente ele fala que não conhece, chama o rapaz de bandido, um cara que é um aliado dele”, disse Lula durante entrevista nesta segunda.

“[Bolsonaro] é um mentiroso compulsivo que não tem controle. A sociedade tem uma chance no dia 30 de outubro que é tentar restabelecer a normalidade nesse país”, completou o petista.

Lula afirmou ainda que o episódio envolvendo Roberto Jefferson “é praticamente a fotografia, o resultado do que acontece no governo Bolsonaro” e que é preciso “restabelecer a normalidade no Brasil.”

“O que eu espero, na verdade, é que o que aconteceu ontem seja um ensinamento para a sociedade brasileira perceber que é preciso esse país voltar a ser um país democrático. Nós temos que restabelecer a normalidade no Brasil com uma certa urgência”, disse o petista.

“O que nós estamos tentando convencer o povo é que essa eleição não é entre dois partidos políticos, entre dois seres humanos. Essa eleição é uma eleição que vai definir se a gente quer viver num regime democrático ou se a gente quer viver numa barbárie, num neofascismo. É isso que está em jogo. Se a gente quer votar num país que distribuía livros, ou num país que distribua armas”, completou ele.

‘Sensatez’

Durante a entrevista, Lula foi questionado sobre qual reação espera de Bolsonaro, caso o petista seja eleito.

O candidato do PL tem levantado suspeitas infundadas sobre o sistema eleitoral e dito que aceitará o resultado das eleições “desde que sejam limpas”.

Lula afirmou esperar que Bolsonaro tenha “um minuto de sensatez” e telefone para ele “aceitando o resultado da eleição” se for derrotado.

“Eu espero que, eu ganhando as eleições, ele [Bolsonaro] tenha um minuto de sensatez, pegue o telefone e me telefone aceitando o resultado da eleição. É assim que a gente procede no Brasil desde que eu fui candidato pela primeira vez em 1989”, afirmou Lula.

O candidato do PT disse ainda que a suspeição que Bolsonaro colocou sobre a urna “não tem procedência” e lembrou que o adversário foi eleito várias vezes pelo sistema eletrônico.

Outros pontos

Lula também declarou que, se for eleito, dará “mais crédito” para a agricultura familiar e investirá em estoques reguladores de alimentos, como forma de baratear o preço da comida no país.

Em relação à inflação dos alimentos, o petista disse que Bolsonaro tenta “botar a culpa” na guerra da Ucrânia, que dificultou o acesso a fertilizantes para a produção agrícola. Para Lula, no entanto, a “culpa” é da “incompetência” de Bolsonaro.

Na entrevista, o petista também disse que no próximo domingo (30) os eleitores vão escolher entre a democracia e a “barbárie” de Bolsonaro. E acrescentou que o candidato do PL “não respeita ninguém” e “vive em função da família dele”.

No segundo bloco do debate na TV Guararapes, Marília Arraes garantiu que no seu governo haverá a implementação do Bilhete Único e também a construção do Arco Metropolitano, uma das principais obras de mobilidade presentes no seu plano de governo.

“Eu conheço bem os problemas do recifenses e das pessoas que vivem na Região Metropolitana. Eu defendo o Bilhete Único há muitos anos. O trabalhador vai pagar uma só passagem e não vai passar pelo suplício de ficar muitas horas no trânsito e esperando nos terminais. Vamos investir no transporte coletivo e também realizar grandes obras de mobilidade, como o Arco Metropolitano”, afirma Marília.

A candidata de Lula também apresentou algumas de suas propostas para o fortalecimento do Turismo no Estado. “Pernambuco vai voltar a ser referência para o Brasil e para o mundo. Vamos melhorar a infraestrutura das estradas e dos aeroportos e também vamos resgatar o Litoral Norte de Pernambuco que está esquecido há muito tempo.”

Sobre a saúde pública, Marília afirma que vai “reestruturar os 33 hospitais públicos de Pernambuco e construir as 13 Casas da Mulher Pernambucana, que vai garantir assistência às mulheres e cidadania para as pernambucanas.”

A semana final da campanha eleitoral em Pernambuco deve contar com uma maior mobilização dos prefeitos em favor da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente da República. Em viagem por todas as regiões do estado para agradecer a votação no primeiro turno, o deputado Danilo Cabral tem destacado a importância desta eleição para o estado.

Para Danilo, a atuação dos prefeitos é fundamental para aumentar o número de votos de Lula no Nordeste. “Há uma preocupação com a abstenção de votos, por isso, é fundamental a mobilização dos gestores, demais lideranças locais, de toda a sociedade. A cada 10 eleitores que saem de casa, sete votam em Lula, portanto, precisamos garantir a presença dos eleitores para ampliar a votação, para chegarmos a 70% dos votos em Pernambuco”, comentou Danilo. 

De acordo com o deputado, a decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre o transporte público dará respaldo jurídico aos gestores. “Isso traz tranquilidade maior para os prefeitos usarem a estrutura de transporte dos municípios para servir ao eleitor”, afirmou Danilo. No último dia 18, a Justiça Eleitoral autorizou prefeituras e empresas concessionárias a oferecerem, voluntariamente, o serviço de transporte público de forma gratuita no dia 30, dia do segundo turno das eleições.

Do Poder360

Pesquisa Ipec (ex-Ibope) divulgada nesta 2ª feira (24.out.2022) mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança com 54% dos votos válidos. O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 46%. A distância é de 8 pontos percentuais.

No levantamento da semana anterior, foram registrados os mesmos números: enquanto o petista tinha 54% dos votos válidos, o atual chefe do Executivo registrava 46%. Os percentuais em votos válidos não contabilizam brancos e nulos, da mesma forma como o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgará os resultados em 30 de outubro.

Em votos totais, Lula registra 50% contra 43% de Bolsonaro. Brancos e nulos somam 5%. Os eleitores que não souberam ou não quiseram responder são 2%.

O Ipec entrevistou 3.008 eleitores de 22 a 24 de outubro em todas as regiões do país. O levantamento tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos em um intervalo de confiança de 95%. Está registrado no TSE com o número BR-06043/2022, custou 356.901,84 e foi pago pela Rede Globo.

Clique aqui para ler a matéria na íntegra.

Por José Roberto de Toledo*

Bolsonaro cometeu uma sucessão de erros após o ataque armado de seu fiel escudeiro Roberto Jefferson aos policiais federais que foram prendê-lo no domingo. Os erros revelam os buracos no plano de jogo de Bolsonaro a uma semana do segundo turno.

O presidente está mais despreparado e vacilante do que tenta fazer parecer. Os 20 tiros de fuzil e as duas granadas atiradas por Jefferson pegaram tanto os policiais quanto Bolsonaro de surpresa. Feriram ambos. Os policiais foram parar no hospital; Bolsonaro, na berlinda.

Acuado, Bolsonaro cometeu erros em série:

1) O atentado violento contra a Justiça, a polícia e a ordem foi improvisado. Se a pretensão era usá-lo como isca para atrair outros militantes violentos a imitarem Roberto Jefferson, foi um fracasso. Não houve revolta muito menos desordem que justificasse intervenção militar. O bando de arruaceiros que se aglomerou perto da casa do dono do PTB aplaudiu-o, agrediu um cinegrafista e ficou nisso.

  • E daí? Não se dá golpe de improviso. Bolsonaro sempre negou essa sua intenção, mas ameaçava de quando em vez sair das quatro linhas da Constituição para coagir o Supremo Tribunal Federal e a oposição. Ficou claro que era blefe.

2) Sem saber como reagir ao atentado, Bolsonaro tentou ganhar tempo. Mandou seu ministro da Justiça negociar com o aliado, o que retardou em cinco horas a reação óbvia da Polícia Federal de prender o bandido que, por pouco, não assassinara um delegado e uma agente.

  • E daí? Com uma ordem, Bolsonaro desmoralizou o ministro e a Polícia Federal. Constrangido, o ministro cumpriu a ordem pela metade. Não deu as caras na cena do crime e negociou por telefone. A federação que representa os policiais reagiu indignada à demora. Envolver o ministro colocou o governo no centro do atentado.

3) Bolsonaro não soube coordenar sua matilha digital. A primeira manifestação do presidente sobre o caso foi tão dúbia que aliados próximos como o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) tuitaram que Bolsonaro convocaria as Forças Armadas para ajudar Jefferson. Em seguida, Bolsonaro negou que houvesse foto dele com Jefferson. As fotos apareceram imediatamente, com o bandido dando tapinhas em sua barriga. Cada bolsonarista atirou para um lado. Acertaram os pés uns dos outros.

  • E daí? Bolsonaro e Jefferson perderam a batalha nas redes. No Twitter, 60% das manifestações no domingo sobre o caso foram contra a dupla, segundo a Arquimedes. Nos 15 mil grupos públicos de WhatsApp monitorados pela Palver, o atentado teve grande repercussão negativa. As palavras mais associadas a Roberto Jefferson foram “Bolsonaro” e “polícia”.

4) Após cinco horas de procrastinação, sem saber direito o que fazer, Bolsonaro gravou vídeo chamando Jefferson de bandido. A vacilação demonstrou a falta de liderança de Bolsonaro para comandar um golpe. O presidente agiu a reboque e apenas quando percebeu que a batalha para tentar transformar Jefferson em vítima estava perdida.

  • E daí? Outros aliados que simpatizam com a ideia de quebra da ordem democrática sabem agora que não podem contar com o presidente se a coisa apertar. Bolsonaro pode se voltar contra eles ao primeiro sinal de dificuldade. Não é confiável. O silêncio dos militares da ativa também foi eloquente.

5) O atentado cometido por um “bandido de bem” contra policiais que cumpriam ordem da Justiça para capturá-lo deixou evidente que a liberação de armas para a população é uma ameaça aos policiais.

  • E daí? O fuzil com mira laser e as granadas guardados por um criminoso em prisão domiciliar mostram o total descontrole da circulação de armas supostamente legais. Os tiros e explosões abriram 22 buracos no principal discurso bolsonarista sobre segurança pública.

6) O vídeo do sorridente policial federal que estava lá para prendê-lo dizendo a Roberto Jefferson “o que senhor precisar, a gente faz” projetou a imagem de que o governo Bolsonaro é mole com bandido.

  • E daí? Não importa que o policial estivesse bancando o negociador e tentando desarmar Roberto Jefferson em todos os sentidos. Não importa que essa é a melhor técnica para evitar mortes. A percepção de quem assiste ao vídeo é de tibieza. Divulgar o vídeo foi outro tiro no pé do governo e da polícia.

7) A onda bolsonarista perdeu ímpeto. Aliados cruciais como o presidente da Câmara, Arthur Lira, foram obrigados a condenar o atentado e as ameaças à democracia.

  • E daí? A avaliação do governo vinha melhorando por causa dos bilhões de reais despejados no consumo na reta final da eleição e, por isso, Bolsonaro vinha crescendo nas pesquisas. A onda criava uma impressão de virada importante para conquistar eleitores volúveis. O atentado e o envolvimento do governo criaram um constrangimento para quem cogitava mudar de voto.

Síntese. Por sua reação vacilante, Bolsonaro enfraqueceu o blefe do golpe. Sobra-lhe a urna. Ele pode não perder eleitores por causa do atentado, mas ficou mais caro para Bolsonaro conquistar novos votos.

*Jornalista

Uma série de irregularidades constatadas pela coordenação jurídica da candidata ao governo de Pernambuco Marília Arraes levaram a Justiça Eleitoral a conceder liminar à coligação PERNAMBUCO NA VEIA e suspender a divulgação da pesquisa eleitoral do instituto Real Time Big Data, registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) sob o número PE-005111/2022. A pesquisa seria divulgada amanhã pela TV Record e pela sua afiliada em Pernambuco, TV Guararapes.

No rol de irregularidades elencado na decisão, se destaca o fato de que a empresa Real Time Big Data apresentou a mesma nota fiscal, no valor de R$ 20 mil, que já havia sido emitida em outros Estados, como Rondônia, Amazonas, Santa Catarina, Espírito Santo, Sergipe, Alagoas, Paraíba e até mesmo em outra rodada de pesquisa divulgada em Pernambuco.

Diz a decisão da Justiça Eleitoral: “Na pesquisa ora impugnada (PE-05111/2022), a empresa apresentou a Nota Fiscal Nº 000057, emitida em 11/10/2022 às 13:44:26, e que essa mesma nota foi utilizada em todas essas outras pesquisas”, assim, de acordo com a desembargadora Virgínia Gondim Dantas, foi evidenciada irregularidade da pesquisa impugnada em razão da juntada, pela empresa, de uma nota fiscal genérica, utilizada de forma indiscriminada para diversas pesquisas por ele registrada, sem detalhamento de valores individuais de cada uma, em claro descumprimento legal.

Novo vídeo que começou a circular hoje nas redes sociais diz que Raquel Lyra não pretende governar para os pobres. Para confirmar a informação, utiliza do fato de Caruaru ter uma das passagens de ônibus mais caras de Pernambuco, com o anel A, utilizado pela maioria dos trabalhadores, por R$4,50, enquanto na capital pernambucana, o mesmo anel é R$4,10.

A ex-deputada federal Cristiane Brasil, filha de Roberto Jefferson, ex-deputado preso após atacar com tiros de fuzil e granadas agentes da Polícia Federal que cumpriam um mandado de prisão contra ele no domingo, 23, defendeu nesta segunda, 24, o comportamento do presidente Jair Bolsonaro em relação a seu próprio pai.

Candidato à reeleição pelo PL, Bolsonaro tentou se distanciar de Jefferson, um antigo aliado que se tornou incômodo após a reação violenta contra os agentes que tentavam levá-lo de volta à prisão fechada, cumprindo ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são do Estadão.

O mandatário negou ser amigo do ex-deputado e disse que o tratamento dispensado a quem atira em policial é o de ‘bandido’. Aliada fiel do presidente, a petebista disse que a atitude de Bolsonaro é “justificável” a uma semana da eleição e afirmou que conversará com o mandatário após a eleição.

“É justificável que ele tenha essa reação faltando uma semana para a eleição. O mais importante é ele seguir com a cabeça focada em vencer o Lula e as forças comunistas do PT”, afirmou.

De acordo com Cristiane, “ainda é muito cedo para analisar a reação do presidente porque ele está com a cabeça envolvida na eleição”.

“Qualquer coisa nesse momento que ele fizer, seja contra ou a favor do meu pai, eu acho um pouco precipitado a gente fazer um julgamento de opinião, falar: “Ah, o cara tá errado, tá certo…”. Depois da eleição a gente conversa”, disse.

A ex-deputada deve ser investigada por ter usado sua conta no Twitter para divulgar o vídeo em que o pai insulta a ministra Cármen Lúcia. Ela diz que os advogados da família ainda devem decidir o que fazer em relação à prisão do pai.

“Eu acompanhei toda a situação ontem. Vou falar com os advogados agora pela manhã para saber a situação e o que eles vão fazer”, disse.

Mudança de tom

Em entrevista à Record TV, Bolsonaro disse que “não tem nada de amizade” com o ex-parlamentar. “Agora em meados de setembro ele entrou com uma queixa-crime contra o Superior Tribunal Militar, contra minha pessoa e do senhor ministro da Defesa, por prevaricação. Ou seja, quem me processa não pode alguém achar que ele é meu amigo”, disse.

Bolsonaro ainda tentou colar o aliado ao seu adversário nas eleições, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lembrando o envolvimento de Jefferson no esquema de corrupção do Mensalão.

“Nós não passamos pano para ninguém, diferentemente do Lula, que quando Roberto Jefferson delatou o Mensalão, delatou inclusive José Dirceu, o Lula simplesmente passou pano para tudo isso. Nós não somos amigos, não temos relacionamento”, disse, sobre o ex-deputado.

O presidente mudou de tom em relação ao ex-parlamentar durante o domingo, enquanto a crise se desenvolvia. Em sua primeira manifestação sobre o caso, evitou ataques fortes, dizendo que repudiava tanto as falas de Jefferson a respeito da ministra Cármen Lúcia quanto sua ação contra os policiais, mas também atacando os inquéritos de que o ex-deputado é alvo. Mais tarde, no entanto, mostrou-se mais incisivo”

“O tratamento dispensado a quem atira em policiais é o de bandido. Presto minha solidariedade aos policiais feridos no episódio”, afirmou, em vídeo publicado no Twitter.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) divulgou mudança de local de votação para o segundo turno no município de Moreno. As seções eleitorais 46ª, 47ª, 48ª, 49ª, 75ª, 89ª e 113ª, que antes funcionavam no Societé Esporte Clube, na Praça da Bandeira, funcionarão no segundo turno das eleições 2022, dia 30 de outubro, na antiga estação Ferroviária de Moreno, na Av. Sofronio Portela, S/N.