Juiz interfere na Câmara de Garanhuns e anula rejeição das contas de Izaías

Uma decisão, proferida ontem, pelo juiz Eneas Oliveira da Rocha, que suspendeu, em caráter liminar, o ato administrativo da Câmara Municipal de Garanhuns que rejeitou as contas do ex-prefeito Izaías Régis, na época, do PTB, relativas ao ano 2018, tem causado burburinho entre o legislativo e o judiciário.

Após a decisão do magistrado, o legislativo municipal emitiu nota afirmando que “causou estranheza” a decisão do juiz. É que, na prática, ao suspender a decisão da Câmara Municipal, o judiciário terminou beneficiando o ex-prefeito de Garanhuns, hoje filiado ao PSDB, que se torna apto a concorrer a uma cadeira na Alepe no pleito do próximo domingo.

Logo após a nota da Câmara Municipal de Garanhuns, a Associação dos Magistrados de Pernambuco (AMEPE), emitiu comunicado condenando o tom acusatório do legislativo municipal de Garanhuns. No documento, afirma que “o julgamento das contas da prefeitura do munícipio alusivas ao exercício 2018 está fundamentada em lei, sem prejuízo para que a parte discordante promova a sua defesa ou ingresse com os recursos cabíveis”.

Câmara Municial Recife - O Recife que amamos
Toritama - Tem ritmo na saúde

A interferência da cúpula do PSB em Itapetim, Sertão do Pajeú, obrigando o prefeito Adelmo Moura (PSB) a retirar apoio à reeleição do deputado estadual Aglaíson Victor (PSB), para se vingar do pai Aglaíson Júnior, que passou para o palanque de Marília Arraes, gerou um problema no seio da família real de Pernambuco, a dinastia Campos.

Quem levou a pior foi o deputado federal Tadeu Alencar (PSB). Apoiado em São José do Egito pelo grupo do prefeito Evandro Valadares (PSB), com chances de ter oito mil votos no município, Tadeu pode murchar. O grupo do prefeito rachou. Parte agora está descarregando seus votos no deputado estadual Lucas Ramos (PSB), candidato a deputado federal.

Caruaru - Primeiro lugar no IDEPE

Pesquisa PoderData realizada de 25 a 27 de setembro mostra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderando a disputa com 48% das intenções de votos válidos na sucessão presidencial, seguido por Jair Bolsonaro (PL), com 38%. 

O resultado em votos válidos inclui só as intenções atribuídas a um candidato, excluindo-se brancos e nulos. É assim que o TSE divulgará os resultados no domingo à noite, 2 de outubro. Se um candidato receber pelo menos 50% + 1 dos votos válidos, ele ganha a eleição no 1º turno. As informações são do Poder360.

Cabo de Santo Agostinho - Vem aí

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes concedeu medida cautelar, ontem, para suspender a cobrança de R$ 18 milhões em impostos feita pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na decisão, Gilmar criticou a atuação do órgão vinculado ao Ministério da Economia e do Procurador da Fazenda Daniel Wagner Gamboa, numa manifestação que classificou como “ideológica”. As informações são da CNN Brasil.

Palmares - Natal Encantado 2025

Miguel é o fato novo

Um repórter da Folha de São Paulo fez uma observação pertinente, ontem, ao avaliar os números da pesquisa Ipec para governador de Pernambuco. Escreveu que foi boa para Marília Arraes e Raquel Lyra, candidatas do Solidariedade e PSDB, respectivamente. “Mas, olhando o recorte histórico do gráfico, chama a atenção o avanço de Miguel Coelho, candidato do União Brasil”, destacou.

E acrescentou: “Começou com 6% e está com 13%, mais que dobrou. É a segunda pesquisa seguida que Miguel avança. Muita gente achava que ele minguaria”. De fato, o candidato do União Brasil cresceu em todas as pesquisas na reta final da campanha e deixou para trás Anderson Ferreira, candidato do PL, que parecia ser competitivo diante dos 25% dos votos de Bolsonaro no Estado.

Olinda - Refis últimos dias 2025

Com uma inovação, o debate dos candidatos ao governo de Pernambuco na Globo Nordeste reservou um espaço no primeiro bloco para que os concorrentes pudessem perguntar aos nomes ausentes, no caso, Marília Arraes (Solidariedade) e Anderson Ferreira (PL). Não foi dada explicação oficial para a falta de ambos ao evento.

Primeiro a perguntar, o candidato João Arnaldo (PSOL) questionou Anderson sobre o que seria a “pior gestão de Pernambuco” feita por ele à frente da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife (ele governou a cidade entre 2017 a 2022).

A TV Globo realiza, neste momento, um debate entre os candidatos ao Governo de Pernambuco. Foram convidados os candidatos Marília Arraes (Solidariedade), Danilo Cabral (PSB), Raquel Lyra (PSDB), Miguel Coelho (União Brasil), Anderson Ferreira (PL), João Arnaldo (PSOL) e Pastor Wellington (PTB).

Os postulantes Anderson Ferreira (PL) e Marília Arraes (Solidariedade) não compareceram. O debate é mediado pelo jornalista Márcio Bonfim e transmitido ao vivo pela TV Globo, pelo Globoplay e pelo portal G1.

O desembargador corregedor eleitoral Humberto Vasconcelos aceitou a abertura de Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra a Frente Popular, a Prefeitura do Recife e o Governo de Pernambuco. A proposta foi feita pelos candidatos ao governo do Estado, Miguel Coelho (UB), Raquel Lyra (PSDB) e Anderson Ferreira (PL), com seus respectivos candidatos ao Senado, pelo uso da máquina pública. A informação sobre o esquema de uso da máquina do Governo em prol da candidatura de Danilo Cabral (PSB) foi divulgada em primeira mão por este Blog.

Também será admitido, ainda, o chamamento ao processo da candidata ao senado Teresa Leitão e do controlador geral do Estado, Marconi Muzzio, para compor a ação na qualidade de investigados. A ação tramita em segredo de justiça porque teve pedidos cautelares, dentre eles o de busca e apreensão de computadores do governo, tendo sido negado, por ter entendido o relator já haver elementos suficientes nos autos quanto a confecção da chamada “Cartilha do Dia D”, que foi direcionada aos cargos comissionados, bem como entendeu que poderá em momento futuro comprovar a utilização de veículos oficiais na campanha do PSB.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve, hoje, por maioria, a decisão do ministro Benedito Gonçalves que impediu o uso dos Palácios da Alvorada e do Planalto pelo presidente Jair Bolsonaro para lives eleitorais de divulgação de candidaturas. O placar em plenário foi de 4 votos a 3 pela proibição.

Gonçalves, que é corregedor-geral eleitoral, analisou pedido do PDT que apontou desvio de finalidade no uso de bens públicos a favor de candidaturas individuais. O PDT tem o ex-governador Ciro Gomes como candidato à Presidência da República.