Por Pepeu Acioly*
Não é obrigação de todos ler Foucault, mas o ponto em que quero chegar nesse artigo é sobre uma obra do autor: Vigiar e Punir.
Desde o início das civilizações, o ser humano é refém das suas escolhas e tolhido pela “liberdade” prevista em lei pelo Estado. Michel Foucault afirma na obra que a punição é uma forma de poder, como também uma maneira de dar uma resposta à criminalidade, disciplinando e controlando a população.
Em Afogados da Ingazeira, nos últimos anos, a vigilância e a punibilidade passam despercebidas a respeito de certos assuntos como trânsito e animais soltos nas vias públicas. Acaba que torna-se um problema redundante.
Leia maisNão é de hoje que a população afogadense sofre com a falta de punição aos infratores de trânsito, causando acidentes e transtornos na cidade, como também aos donos de animais que transitam nas vias e atacando os pedestres. Os animais são variados, sejam cachorros, gatos ou até mesmo equinos e bovinos.
Há muitas promessas de municipalização do trânsito. Mesmo após o último concurso realizado pelo município, onde quatro agentes foram nomeados, o que preocupa é a quantidade de profissionais que acaba sendo pouquíssima para a dimensão do município e ao mesmo tempo as condições que esses profissionais vão ter.
Haverá condições de trabalho para os agentes, sabendo que a guarda municipal de Afogados da Ingazeira não tem preparo sequer para proteger o patrimônio público? O caos já é realidade. Vejamos o que poderá acontecer em breve.
*Jornalista
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