Nossa performance nas Olimpíadas pode melhorar

Por Maurício Rands *

Tamires, jogadora do nosso handebol feminino, mostrou que o espírito olímpico vai além das disputas por medalhas e recordes. No jogo entre Brasil x Angola, no sábado, ela carregou nos braços a adversária Albertina Kassoma, que sentira uma lesão e não conseguia deixar a quadra para ser socorrida. Na disputa de equipes de judô pelo bronze, o brasileiro Leonardo Gonçalves toca no olho do italiano Pirelli sem querer e pede desculpas verdadeiras. Nessa mesma disputa, chamou a atenção a cena em que os italianos consolam a jovem colega de equipe de apenas 19 anos que, ao perder para Rafaela Silva, concedeu o bronze para o Brasil. Essa é a beleza educativa do espírito olímpico. Raíssa Leal e as meninas do skate sabendo aplaudir as adversárias. A coesão interna e a alegria das meninas da ginástica artística. Bonito ver Rebeca Andrade e Simone Biles em diversas cenas e entrevistas externando admiração, companheirismo e respeito recíproco. 
As Olimpíadas de Paris estão reafirmando o empoderamento feminino  e a valorização da diversidade. Desde a cerimônia de abertura, mostraram que vieram para combater a misoginia e o racismo. Foi belo ver uma plateia de larga maioria branca aplaudindo efusivamente a nossa Bia Souza, uma jovem da periferia, pobre, negra, gordinha e fora dos padrões tradicionais de beleza. Plateias que aplaudiram a nossa Rebeca Andrade tornando-se a primeira brasileira com cinco medalhas em olimpíadas. E que festejaram os feitos dos nossos medalhistas Bia Souza (ouro, judô), Rebeca Andrade (prata, ginástica), Willian Lima (prata, judô), Caio Bonfim (prata, marcha atlética), Rayssa Leal (bronze, skate), Bia Ferreira (bronze, boxe), Flávia, Jade, Julia e Lorrane (bronze, equipe ginástica), Argelina (bronze, boxe), Larissa Pimenta (bronze, judô), Rafael Macedo, Rafaela Silva, Ketleyn Quadros e Leonardo Gonçalves (bronze, equipe judô).

Com os resultados oficiais até o meio-dia do domingo, o G-20 do quadro de medalhas era o seguinte: China: 18 ouros, 13 pratas e 9 bronzes; EUA: 14, 25 e 23; França: 12, 14 e 16; Austrália: 12, 8 e 7; Grã-Bretanha: 10, 10 e 14; Coréia: 10, 7 e 6; Japão: 8, 5 e 9; Itália, 6, 8 e 5; Holanda 6, 4 e 4; Alemanha: 5, 5 e 2; Canadá: 4, 4 e 8; Romênia, 3, 3 e 1; Hungria: 3, 2 e 2; Irlanda: 3 e 0; Nova Zelândia: 2, 4 e 1; Croácia: 2, 1 e 1; Bélgica: 2, 0 e 2; Hong Kong: 2, 0 e 2; Azerbaijão: 2, 0 e 0; Brasil: 1, 4 e 5. O Brasil em 20º lugar.

Pedi ao Chatgpt4 para simular um quadro de medalhas caso fossem dados peso 3 à medalha de ouro, peso 2 à de prata e peso 1 à de bronze. O resultado mudaria. Os EUA desbancariam a China na liderança. A Grã-Bretanha tomaria a 4ª posição da Austrália. A Alemanha passaria o Canadá no 10º lugar. O Brasil sairia da 20ª posição e saltaria para a 13ª  posição. Ultrapassaria Hungria, Nova Zelândia, Irlanda, Croácia, Bélgica, Hong Kong e Azerbaijão, que no oficial estavam à sua frente. 

As 10 medalhas nos emocionaram. Sabemos dos esforços e dos obstáculos que os nossos atletas têm que enfrentar. Muitas vezes competem em desvantagem, sem a mesma estrutura e apoio dos seus competidores. Com o respeito aos nossos atletas e o agradecimento pelo empenho e alguns resultados, não podemos deixar, todavia, de entrar no debate sobre a performance insuficiente do Brasil. Somos a 5ª maior população do planeta, o 5º território, a 10ª economia e temos uma população com muita diversidade vivendo num clima tropical. Não seria razoável esperar melhores resultados? Como lembrou-me o comunicador Geraldo Freire, o mesmo ocorre com grandes países como Índia, México, Espanha, Indonésia, Nigéria e África do Sul. Muitos apontam a ausência de políticas públicas mais efetivas para desenvolver nossos esportes olímpicos. Que deveriam começar pelas escolas. Públicas, mas também privadas. As confederações de cada esporte precisam de mais patrocínios do poder público e das empresas privadas. Que cada cidade se torne uma cidade olímpica: na estrutura, mas também no espírito. Faltam políticas públicas de apoio material, técnico e emocional aos nossos atletas. Não devemos continuar a valorizar quase que exclusivamente o futebol. Até porque o nosso futebol já não é mais a potência que foi um dia.

Ao lado disso, precisamos melhor desenvolver uma cultura de espírito olímpico. Cultivar a formação dos nossos atletas na disciplina, lealdade, equilíbrio e espírito coletivo. Em algumas ocasiões podemos ter deixado de vencer por fatores emocionais. Mas, quando tivemos equilíbrio emocional, fomos bem. Como na ginástica, que levou a dra. Lara para trabalhar o psicológico das nossas atletas. Precisamos de menos ufanismo e mais realismo. Tudo isso pode nos ajudar a ingressar no seleto time das grandes potências olímpicas. Para que estejamos mais perto do nosso potencial e das nossas características demográficas e econômicas. 

*Advogado, professor de Direito Constitucional da Unicap, PhD pela Universidade Oxford

O dia 5 de agosto de 2024 vai ficar para a história. Com uma atuação praticamente perfeita, Rebeca Andrade superou Simone Biles e conquistou o inédito ouro no solo nas Olimpíadas de Paris.

Rebeca Andrade foi a segunda a se apresentar e recebeu 14.166 dos juízes. Favorita ao ouro e principal ameaça, Simone Biles cometeu duas saídas do tablado e ficou com a prata com 14.133. O bronze ficou com a norte-americana Jordan Chiles, com 13.766.

As duas chegaram na final do solo após decepcionarem na trave. Candidatas ao ouro, Rebeca Andrade e Simone Biles não conquistaram medalhas, ficando em 4º e 5º lugar, respectivamente.

Com o ouro conquistado no solo, Rebeca Andrade se torna a maior medalhista da história do Brasil nas Olimpíadas, deixando para trás Robert Scheidt e Torben Grael, lendas da vela. A ginasta chegou a seis medalhas olímpicas.

Em Paris, Rebeca Andrade havia sido bronze por equipes e prata no individual geral e no salto. Nas Olimpíadas de Tóquio-2020, a ginasta foi ouro no salto e prata no individual geral.

Com informações do Estadão.

A Petrobras confirmou a presença de gás em um reservatório na costa da Colômbia. A descoberta foi anunciada pela estatal nesta segunda-feira. O poço fica a 31 quilômetros da costa, no Mar do Caribe, em uma profundidade de 804 metros.

A descoberta no poço Uchuva-2 é uma extensão da presença de gás natural no Uchuva-1, em uma lâmina d’água de aproximadamente 830 metros, conhecido desde 2022.

De acordo com a companhia, a localização do poço “agrega informações relevantes para o desenvolvimento de uma nova fronteira de exploração e produção na Colômbia, reforçando o potencial volumétrico para gás na região”.

A operação de Uchuva-2, que fica na Bacia de Guajira, se iniciou no último dia 19 de junho. O reservatório se encontra a 76 quilômetros da cidade de Santa Marta.

A Petrobras explicou que o poço “está sendo executado em cinco fases, e o intervalo portador de gás foi constatado na fase 4 da perfuração, por meio de perfis elétricos, que serão posteriormente caracterizadas por meio de análises de laboratório”.

A exploração do combustível na região é feita por um consórcio formado pela Petrobras como operadora (participação de 44,44%), em parceria com a Empresa Colombiana de Petróleos (Ecopetrol), que detém 55,56% de participação.

O consórcio dará continuidade às operações para concluir o projeto de perfuração do poço até a profundidade prevista e caracterizar as condições dos reservatórios encontrados, com a previsão de realização de um teste de formação até o final do ano.

A estatal afirmou no comunicado de descoberta que a atuação no Bloco Tayrona “está alinhada à estratégia de longo prazo da companhia, visando à recomposição das reservas de petróleo e gás por meio de exploração de novas fronteiras e atuação em parceria, assegurando o atendimento à demanda global de energia durante a transição energética”.

A Colômbia é um dos cinco países – além do Brasil – em que a Petrobras desenvolve exploração e produção de petróleo ou gás natural. As demais operações são na América do Sul, América do Norte e na África.

Com informações da Agência Brasil.

Em uma convenção realizada ontem no clube Cara e Coroa, foram homologadas as candidaturas de Véia de Aprígio (PSB) e Ivete do Sindicato (PT) para as eleições em Surubim. O evento contou com a presença de figuras importantes, como o prefeito do Recife, João Campos, seu irmão Pedro Campos, o presidente da SUDENE, Danilo Cabral, o deputado estadual Rodrigo Farias, o ex-deputado Nilton Mota, além de vários prefeitos da região.

“Vim a Surubim porque, além de ter uma relação de amizade com Veia, não poderia deixar de dizer que o povo de Surubim não tem preço. Sempre estarei aqui para ajudar Véia a fazer dessa cidade tão amada pelo meu pai um lugar ainda melhor para se viver. Ana Célia chega a 75% de aprovação, não é por acaso”, destacou João Campos.

Véia de Aprígio declarou estar pronta para gerir o município. “Sou matuta de Surubim, mas sei o que o povo precisa. Amo meu povo e sei fazer as coisas que Surubim precisa. Tenho um time de pessoas capazes, grandes nomes que me acompanham, e minha vontade de trabalhar, meu amor por esta cidade e pelo povo me fazem levantar todos os dias”, declarou.

A convenção do PSB que homologou a candidatura de os nomes de Madalena Britto e Gilsinho para prefeita e vice-prefeito recebeu mais de 7 mil pessoas, de acordo com a organização do evento. Os candidatos chegaram ao lado dos ex-prefeitos Julião Guerra, Erivânia e Rosa Barros. No palanque, mais de 40 candidatos a vereador e vereadora do PSB, PDT e da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), além de outros candidatos dissidentes do Partido Progressista.

“Começamos aqui a grande caminhada para recolocarmos Arcoverde de volta aos trilhos, para que possamos voltar a cuidar de você, cuidar de nossa cidade. Ao lado de Gilsinho teremos o grande desafio de colocar o povo de volta à prefeitura, de levar medicamentos aos postos de saúde, de garantir educação de qualidade, de promover transformações estruturadoras, desenvolvimento, mas principalmente poder cuidar das pessoas. Transformas vidas será nossa grande missão da nova Arcoverde que começamos a escrever hoje. Estamos prontos, com garra, disposição, coragem e determinadas a voltar à cuidar de de nossa amada terra”, disse Madalena.

Nos seus discursos, os ex-prefeito Julião, Erivânia e Rosa destacaram o grande papel desempenhado por Madalena nas suas duas gestões e quando foi secretária de Assistência Social, lembrando que o povo era a prioridade sempre. No telão do palco, vídeos com mensagens enviadas por deputados como Felipe Carreras (Federal), Diogo Moraes (estadual), a ministra Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), o prefeito do Recife, João Campos e o vice-presidente Geraldo Alckmin. No palco, o deputado estadual Waldemar Borges (PSB), falou em nome do partido em apoio a eleição de Madalena.

O jornalista e atual vice-prefeito de Goiana, Fernando Veloso, teve sua candidatura a prefeito homologada durante convenção realizada no ginásio do Colégio Sagrada Família. Filiado ao AGIR, Veloso anunciou Pastor Walter como seu vice na chapa.

Além da candidatura majoritária, também foram homologados 17 nomes para a chapa de vereadores.

O evento teve a participação de grupos culturais locais, como caboclinhos, maracatus e burrinhas de carnaval. Em seu discurso de encerramento, Veloso prometeu uma gestão voltada para a inclusão social. “Lembrando a todos que tenho uma trajetória de experiência administrativa ao lado de políticos como Osvaldinho Rabelo, Jarbas Vasconcelos e Mendonça Filho, todos ficha limpa”, declarou.

Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

A maratona das convenções partidárias para oficializar os candidatos e candidatas às prefeituras tocou fogo na política em Pernambuco. A maioria dos eventos deu espaço para discursos fortes contra adversários. Já antecipando como vai ser o clima da campanha no Recife, uma das falas mais duras foi a da vice-governadora do Estado, Priscila Krause (Cidadania), contra o PSB, partido do prefeito João Campos e que sempre foi alvo de críticas por parte de Priscila enquanto era deputada estadual.

Durante a convenção que homologou Daniel Coelho (PSD) como candidato à Prefeitura do Recife, Priscila acusou o PSB de ser responsável pela fome dos recifenses e disse que quanto maior for salto alto da legenda na disputa, maior será a queda.

“Infelizmente, quando a gente olha o Recife sem filtro, a gente vê uma cidade que a gente não queria ver, a gente enxerga a segunda cidade mais desigual do nosso país, que tem uma das piores qualidades de vida, porque o povo não tem saúde na base, os hospitais estaduais fazem o serviço que a prefeitura devia fazer, porque a gente não tem habitação”, disparou Priscila.

“A gente olha para Andréa nas palafitas do Bode e vê a desesperança no rosto dela, que a gente precisa devolver. A gente vê Silvana no Alto da Bica e vê o desespero dela com as barreiras que não são feitas. Mas Daniel, Raquel, essa desigualdade, a fome que os recifenses passam, ela não é uma obra do acaso. Pelo contrário. Dá muito trabalho para deixar uma cidade como Recife tão desigual. Mas sabe que trabalho foi esse que fizeram? Foi a falta de compromisso da turma do PSB que está aí há anos e anos”, continuou Priscila.

“Se hoje, em 2024, Recife é a segunda cidade mais desigual desse país, isso tem nome, sobrenome e CPF de quem sugou o recifense durante todos esses anos. É isso que a gente vai mudar. Não vai ser fácil, não. Não vai ser fácil a eleição. Mas não existe eleição ganha e nem perdida de véspera. Botem salto alto. Mas botem salto alto mesmo. Alto! Botem salto 20, porque quanto maior o salto, maior é a queda”, enfatizou a vice-governadora.

Por José Adalbertovsky Ribeiro, periodista, escritor e quase poeta

Dedico este artigo ao meu colega, o gênio Luís de Camões, que anunciou no século 16 o advento do Novo Mundo

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Os poetas Fernando Pessoa e Camões são irmãos dos rios e dos mares. Camões anunciou: “Cesse tudo que a musa antiga canta que um valor mais alto se alevanta”. Referia-se à era das navegações e o advento do Novo Mundo. Fernando Pessoa pegou na palavra: “Ensinam estas Quinas que aqui vês/ que o mar com fim será grego ou romano: o mar sem fim é português”.

Imortal da Academia Brasileira de Letras, José Paulo Cavalcanti Filho possui um fardão ornamentado com ramos de ouro e tecido com fios do bicho da seda. Os súditos perguntam: Vós sois rei? Doutor, me empresta este fardão para eu dar uma voltinha.

Com um escafandro à moda do fardão, ele mergulhou nos mares em busca das pérolas e dos tesouros do poeta da tabacaria e do Rio Tejo. Zé Paulo é um argonauta, na trilha dos gregos da Antiguidade. Assim, produziu o livro “Fernando Pessoa – Uma quase autobiografia”. Somos todos argonautas nos mares da vida.

Eis um inventário existencial do poeta, desde o primeiro gemido da criação, os gemidos da alma, os poemas, os amores, os desamores, sossegos e desassossegos, a infância, juventude, maturidade. Sua pátria Portugal, a família, a morte. “Um raio hoje deslumbrou-se de lucidez. Nasci. 13 de junho de 1888”. “Se, depois de eu morrer, quiserem escrever minha biografia, não há nada mais simples. Tem só duas datas — a da minha nascença e da minha morte. Entre uma e outra coisa todos os dias são meus”. Novembro de 1935: o último suspiro.

Num desses dias, Fernando Pessoa recitou, diante do mar, de homem para homem, um dos mais belos poemas da língua portuguesa: “Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal. /Por te cruzarmos, quantas mães choraram,/ quantos filhos em vão rezaram! / Quantas noivas ficaram por casar para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena/ se a alma não é pequena”.

O bípede Zé Paulo hoje tem dois corações. O coração número zero 1 habita em sua tenda nesta cidade lendária de Recife, contempla o Capibaribe e abraça os caranguejos do mangue. O coração zero 2 atravessa a nado o Oceano Atlântico e vai conversar com os golfinhos do Rio Tejo.

Zé Paulo hoje é um recifense quase lusitano. Em sendo um José, é também um quase paraibano da terra de Zé Pereira, da República de Princesa, de Zé Lins do Rego, Zé Américo de Almeida, Zé Limeira e Zé Gomes-Jackson do Pandeiro. Eu sou um Zé pequenininho do tamanho de um pé de coentro da Serra da Borborema.

Se eu fosse um intelectual de muitos saberes; escreveria um tratado sobre o magistral Inventário do argonauta José Paulo. Mas, meu fôlego é curto e o espaço é exíguo. Registro apenas estas singelas notas. E recomendo a admirável biografia. Arriba, galera!

Enquanto reforça um discurso linha-dura na segurança pública de olho nas eleições de 2026, o PL buscou dar protagonismo a policiais militares, delegados, militares do Exército e até guardas municipais na formação das chapas que vão concorrer às prefeituras neste ano.

O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro indicou nomes ligados às forças de segurança para concorrer a prefeito ou de vice-prefeito nas eleições pelas prefeituras de dez capitais brasileiras.

Dentre os 14 candidatos a prefeito do partido, 4 são policiais. Em outras sete capitais, nomes do PL ligados às forças de segurança devem ocupar o posto de vice. Na maioria dos casos, a escolha teve interferência direta de Bolsonaro.

Mesmo sendo responsabilidade dos governos estaduais, segundo a Constituição, a segurança pública está no centro da preocupação dos brasileiros e deve ganhar tração no debate eleitoral dos municípios.

O bolsonarismo pretende atacar este flanco nas grandes cidades, tendo São Paulo como vitrine. O coronel da reserva Ricardo Mello Araújo (PL) foi indicado para vice do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição.

O ex-Rota foi escolhido por Bolsonaro, que se manteve irredutível na indicação a despeito da resistência do prefeito. A candidatura foi endossada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que também é militar da reserva.

“É uma pessoa que tem identidade com um tema muito caro para a cidade de São Paulo hoje, que é o tema da segurança”, afirmou o governador em junho após a definição do vice.

O padrão se repetiu nas semanas seguintes em capitais onde o PL indicará o vice.

Com informações da Folha de São Paulo.

A primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, renunciou nesta segunda-feira, segundo anunciou o comando das Forças Armadas, em meio a uma onda de protestos contra o governo que já deixou 300 mortos.

Após renunciar, Hasina, que estava no poder havia 15 anos, deixou o país, ainda segundo os militares. As Forças Armadas anunciaram também a formação de um governo interino comandado pelos militares.

Também nesta segunda, milhares de manifestantes invadiram a residência oficial da premiê, na capital Daca, segundo imagens exibidas da televisão local. As imagens mostraram uma multidão entrando na residência de Hasina e acenando para as câmeras.

Nesta manhã, a internet foi bloqueada no país inteiro, após um fim de semana com manifestações massivas e violentas.

Em pronunciamento, o chefe das Forças Armadas, Waker-uz-Zaman, disse que o governo interino funcionará até que uma solução para o país seja encontrada.

Um dos países mais populosos do mundo, Bangladesh, no sudeste asiático, vem sendo palco de protestos estudantis nas últimas semanas que já deixaram 300 mortos. Os manifestantes protestam contra o sistema de cotas do governo que estabelece um terço dos empregos públicos para parentes de veteranos da guerra de independência do país contra o Paquistão, em 1971.

A política de cotas havia sido abolida em 2018, mas foi restabelecido em junho deste ano. Em janeiro, manifestantes já haviam feito uma onda de protestos contra a premiê Sheikh Hasina após ela se reeleger em um pleito do qual a oposição se retirou alegando fraude.

Os protestos, liderados por grupos de estudantes do país, começaram em julho de forma pacífica, mas se tornaram violentos após embates com a polícia e com grupos pró-governo. E analistas do país também apontam influência das difíceis condições econômicas, incluindo inflação alta, aumento do desemprego e esgotamento das reservas estrangeiras.

Segundo o canal local CNN News 18, Hasina fugiu para a cidade de Agartala, no nordeste da Índia. Ainda de acordo com o canal, ela já chegou ao local, e o governo índio deve oferecer proteção à agora ex-premiê.

Do G1.

O fator Tonynho Rodrigues  

Em Caruaru, o Instituto Opinião traz a primeira pesquisa com o ambiente de pré-campanha com um cenário de segundo turno entre o prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) e o ex-prefeito José Queiroz (PDT). A diferença do tucano para o pedetista é de 11 pontos, mas os demais candidatos somam dez pontos. Para emplacar um novo mandato logo no primeiro turno, Rodrigo tem que adotar uma estratégia que passa pela visibilidade da governadora Raquel Lyra (PSDB) no município.

Pela pesquisa, a gestão de Raquel em Caruaru tem uma aprovação acima da média estadual, em torno dos 56%. Rodrigo, que sucedeu a aliada tucana na Prefeitura, está mais bem situado. É aprovado por mais de 60%. Sua relação com Raquel teve alguns percalços no início, mas já superados. Na reta final para as convenções de ontem, vazou que Raquel queria Tonynho Rodrigues, filho do ex-prefeito Tony Gel, na vice de Rodrigo e que o prefeito teria rejeitado qualquer tentativa de negociação nessa linha.

Resultado: Tonynho foi confirmado candidato a vice de José Queiroz, trazendo de imediato consequências danosas para o pai. Nomeado para uma diretoria da Copergás, com salário superior a R$ 20 mil, Gel teve que entregar o cargo à governadora e romper o alinhamento automático com a gestão estadual. Um caminho sem volta, porque quem estiver ao lado de José Queiroz em Caruaru, estará, automaticamente, contra o seu governo, adversário nas eleições de 2026, quando a tucana tentará a reeleição.

Aliados de Queiroz já espalham a versão de que a ida de Tonynho e todo o grupo de Tony Gel para o palanque do pedetista foi uma pancada política violenta na governadora, com consequências eleitorais para Rodrigo. O tempo dirá! Mas pela pesquisa do Opinião, isso não se configura, porque, além de aparecer, com apenas 4% na condição de pré-candidato a prefeito, o filho de Gel é o segundo mais rejeitado, atrás apenas de Queiroz, seu novo aliado e companheiro de chapa.

O desafio de Queiroz – A pesquisa do Opinião revela o que já era previsível: a baixa aceitação de José Queiroz nos segmentos eleitorais mais jovens. Seus maiores percentuais de indicação de voto aparecem entre os eleitores acima de 60 anos e com renda superior a dez salários mínimos. Nos demais, leva grande desvantagem para o prefeito, que se situa bem entre os mais jovens, de 16 a 24 anos, e nas faixas até 55 anos. Queiroz governou Caruaru por quatro mandatos, está com 82 anos e será obrigado a fazer uma estratégia para ganhar a confiança dos mais jovens.

Caruaru antecipa 2026 – Tão logo teve sua candidatura homologada, ontem, numa estrondosa convenção no Clube Português, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), correu para participar da festa da democracia que transformou José Queiroz, ontem, em Caruaru, no principal adversário do prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB). A presença dele na convenção tem tudo a ver com a sucessão estadual, em 2026. Afinal, a capital do forró é o berço eleitoral de Raquel Lyra. Sem dúvida, a eleição em Caruaru será estadualizada. Trabalhando pela vitória de Queiroz, João quer impor uma derrota à governadora.

Risco de primeiro turno – A saída de Tonynho Rodrigues da disputa pela Prefeitura de Caruaru provoca, em contrapartida, um cenário que pode ser ruim para Queiroz: uma possível decisão da eleição logo no primeiro turno. Embora tenha aparecido com apenas 4%, os demais nomes que restaram – Fernando Rodolfo e Armandinho – aparecem abaixo desse percentual e tendem a murchar em razão da polarização Rodrigo x Queiroz. Para quem está na oposição num município com eleitorado acima de 200 mil, como é o caso de Caruaru, a infalível estratégia é a provocação de um cenário de segundo turno para unir todos no campo oposto a quem está no poder.

Linha dura – Nas suas primeiras falas antes e durante a convenção que homologou sua candidatura a prefeito do Recife, sábado passado, Daniel Coelho (PSD) deu o norte da sua campanha: tentar desmistificar a gestão de João Campos mostrando que ele não tem compromisso com o Recife ao escolher para vice um amigo, sem a menor experiência em gestão pública. “Escolheu um amiguinho de prédio para manipular, mas na hora de liderar é incapaz de representar um projeto liderado por mulheres”, disse numa alusão ao espaço da vice, hoje ocupado por uma mulher, Isabella de Roldão, do PDT, que optou pela neutralidade nas eleições do Recife.

Ataques rasteiros – Na coletiva após a convenção que homologou sua candidatura à reeleição, João Campos deu uma resposta indireta ao candidato de Raquel. “Aprendi a fazer política respeitando as pessoas, somando e botando a gestão a serviço das pessoas. Tempo de eleição é o tempo em que chega uma conversa que não é fácil, e quem não vai ter o que mostrar, o que defender, pode partir para um ataque mais rasteiro. Eu vou fazer o que eu faço, que é cuidar, trabalhar, fazer tudo com alegria e respeito”, disse, sem citar o nome de Daniel Coelho.

CURTAS

AS MAIORES – As convenções mais gigantes: João Campos, no Recife; Véia de Aprígio e de Chaparral, em Surubim; Simão Durando, em Petrolina; Rodrigo Pinheiro e José Queiroz, em Caruaru; Lula Cabral e Keko do Armazém, no Cabo; Mano Medeiros e Clarissa Tércio, em Jaboatão; Vinícius Labanca, em São Lourenço da Mata; Gilson Machado, no Recife; a Adilma Lacerda, em Ipojuca; e Gilvandro Estrela, em Belo Jardim, além de Zeca Cavalcanti e Madalena Britto, em Arcoverde.

DESPENCOU – A aprovação da gestão Lula está crescendo feito rabo de cavalo – para baixo. No último fim de semana, pesquisa do Datafolha mostrou que seu governo só tem 35% de aprovação ante 33% de reprovação. Beira a mesma desaprovação do ex-presidente Bolsonaro.

AS RAZÕES – O empresário Guilherme Coelho não quis ser o vice de Júlio Lóssio em Petrolina porque seus projetos estão hoje na área empresarial. Também não participou da convenção do aliado em razão de uma cirurgia que fez recentemente no quadril, estando em convalescência.

Perguntar não ofende: Por que a popularidade de Lula está virando pó?

Pesquisa do Instituto Opinião para prefeito de Caruaru, em parceria com este blog, traz o prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) com 11 pontos à frente do seu principal adversário, o ex-prefeito José Queiroz (PDT). Se as eleições fossem hoje, o tucano teria 38,5% dos votos ante 27,6% do pedetista. Tonynho Rodrigues (MDB), que retirou sua pré-candidatura e agora é vice de Queiroz, aparece com 4%, Fernando Rodolfo, do PL, com 3,8% e Armandinho, do Solidariedade, é o último, pontuando apenas 2,7%. Os números apontam para um segundo turno entre os dois melhores avaliados.

Brancos e nulos somam 12,7% e indecisos chegam a 10,7%. Na espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é forçado a lembrar o nome do seu candidato preferido sem o auxílio da lista com todos os postulantes, a diferença de 11 pontos em favor de Rodrigo se repete. O prefeito aparece com 27,8% e Queiroz com 16,8%. Fernando Rodolfo foi citado por 1,8%, Tonynho, que já não é mais candidato, por 1,5%, e Armandinho, também na última posição, com 0,8%.

Neste cenário, brancos e nulos somam 10,5% e indecisos sobem para 37,1%. No quesito rejeição, José Queiroz lidera. Entre os entrevistados, 20,8% disseram que não votariam nele de jeito nenhum. Em seguida, Tonynho. Entre os entrevistados, 13,1% disseram que não votariam nele de jeito nenhum. O prefeito vem em seguida. Entre os que disseram que não votariam nele de jeito nenhum, o percentual chega a 10,5%. Armandinho e Rodolfo são os menos rejeitados, com 10,3% e 10%, respectivamente, dos que disseram que não votariam.

Estratificando o levantamento, os maiores percentuais de intenção de voto para o prefeito aparecem entre os eleitores na faixa etária entre 25 e 34 anos (46,5%), entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (43,3%) e entre os eleitores com grau de instrução superior (40%). Por sexo, 40,8% dos seus eleitores são mulheres e 35,7% dos seus eleitores são homens.

Já José Queiroz aparece mais bem situado entre os eleitores com renda superior a mais de 10 salários (33,3%), entre os eleitores na faixa etária acima de 60 anos (31,5%) e entre os eleitores com grau de instrução até a 9ª série (30,7%). Por sexo, 29% dos seus eleitores são homens e 26,6% dos seus eleitores são mulheres.

Sobre a fidelidade do eleitor, o Opinião quis saber a tendência de mudança de voto. O prefeito é o que tem o maior percentual dos que afirmam ter certeza do seu voto, com 32,5% das manifestações favoráveis, seguido de José Queiroz, com 25,8% dos eleitores que dizem ter a certeza do seu voto. Neste cenário, o percentual de Rodolfo é de 4,2% e o de Armandinho de apenas 2,3%.

A pesquisa foi a campo entre os dias 1 e 2 últimos, sendo aplicados 600 questionários. O intervalo de confiança estimado é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais (face a face) e domiciliares. A pesquisa está registrada sob o protocolo PE-01987/2024.

AVALIAÇÃO DE GESTÃO

O Opinião também mediu o nível de satisfação da população de Caruaru com os três níveis de poder – federal, estadual e municipal. A gestão do presidente Lula é aprovada por 55,5% e desaprovada por 36,6%, enquanto a de Raquel Lyra é aprovada por 56% e desaprovada por 34,5%. Já o Governo Rodrigo Pinheiro é aprovado por 60,3% e desaprovado por 29,6%.

Depois de dois dias de intenso trabalho, com toda a equipe do blog envolvida e mobilizada, chegamos ao final da mais ampla cobertura das convenções partidárias. Em 48 horas, postamos mais de cem textos sobre o andamento das convenções no País, com destaque para Pernambuco, do litoral ao Sertão. 

Atuaram na equipe, coordenada por mim, os jornalistas Jameson Ramos, Camila Emerenciano, Larissa Rodrigues e Waleska Cambrainha. Uma equipe extremamente competente, que trouxe aos leitores os bastidores explosivos das convenções mais esperadas e que mobilizaram mais gente. 

O esforço compensou. Em dois dias, mais de 500 mil acessos! 

Só temos que comemorar!

Em grande convenção realizada no anexo do Dom Vital, em Carpina, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) oficializou a candidatura de Joaquim Lapa à prefeitura da cidade. Soledade Moraes, do União Brasil, compõe a chapa como candidata à vice-prefeita.

Marcaram presença no evento os deputados federais Pedro Campos e Iza Arruda, o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, e o deputado estadual e secretário de Turismo e Lazer do Recife, Antônio Coelho.

“O time do PSB está aqui nesse palanque, porque a gente conhece a história de Joaquim, a gente sabe o quanto ele já fez por Carpina e que ele irá fazer ainda mais. Todo mundo sabe que Joaquim é o candidato do coração do povo e a nossa gente quer mudança e quer alguém que trabalhe por quem mais precisa”, afirmou Pedro.

“Carpina reconhece quem realmente trabalha por sua gente e tem gratidão pelo trabalho que Joaquim Lapa realizou ao longo de suas gestões. E por isso o povo vai depositar mais uma vez o seu voto de confiança para transformar novamente essa cidade”, declarou Miguel Coelho.

Por Betânia Santana para o Blog da Folha

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), destacou a capacidade de diálogo e união do prefeito do Recife, João Campos (PSB). Ele veio à capital pernambucana exclusivamente para participar da convenção partidária que homologou o nome do gestor à reeleição, ao lado do candidato a vice, Victor Marques (PCdoB).

No palanque montado no Clube Português, no bairro das Graças, Zona Norte da cidade, fez um discurso de cinco minutos e cravou estar feliz na terra do presidente Lula. “A terra do presidente Lula salvou a democracia brasileira. A eleição com o presidente Lula salvou a democracia”, enfatizou

“Cumprimento você, João, pela grande frente política que você lidera, mostrando a capacidade de diálogo e união para servir melhor a nossa população; É importante ganhar a eleição, mas é mais importante fazer um bom governo e João fez um belíssimo trabalho”, afirmou.

Alckmin relembrou a boa relação que manteve com o ex-governador Eduardo Campos. Disse que ele era bem-humorado, um homem de trabalho incansável e de amor à causa pública.

“Você herdou dos seus pais – Eduardo e Renata – essa vocação para servir ao povo do recife e a população brasileira. Você é um jovem e experiente prefeito. Por isso fico muito feliz de trazer aqui o meu abraço João desejando uma belíssima campanha que começa com a festa do povo junto”

O vice-presidente ainda citou o escritor Ariano Suassuna. “João Campos é um jovem trabalhador, Idealista. Quero lembrar daqui de um paraibano que escolheu o Recife como sua moradia, um grande poeta do qual seu pai que gostava muito. Ariano Suassuna dizia ‘Há os que acham que estão certo e os equivocados'”.

Ressaltou ter vindo a Pernambuco e ao Recife dizer que a população está certa. “O Recife têm os melhores candidatos: João e Victor”. Para Alckmin, a convenção foi uma aula de amor ao Recife e ao povo.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública vai destinar até R$ 244,5 milhões para compra de fuzis calibre 7.62 e espingardas calibre 12 para a Força Nacional de Segurança. A licitação foi aberta na sexta-feira (2) pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e prevê a aquisição de 7.174 espingardas e 6.831 fuzis semiautomáticos, a serem entregues sob demanda, ou seja, à medida em que forem necessárias.

De acordo com dados do Ministério da Justiça, a Força Nacional tem hoje um efetivo mobilizado de 1,3 mil agentes, com outros 42,8 mil agentes capacitados para prestar serviço. Esse efetivo é formado por peritos e agentes das polícias civil e militar cedidos pelos estados brasileiros por meio de convênio com a Senasp. Em contrapartida, os estados recebem armas e equipamentos para reforço na segurança. As informações são da coluna de Paulo Cappelli, do Metrópoles.

Em maio, o governo federal abriu uma licitação no valor de R$ 672,4 milhões para compra de 33.910 carabinas semiautomáticas calibre 5,56, 35.447 lanternas ajustáveis e 34.346 miras optrônicas. As armas seriam destinadas aos estados que cederam integrantes de suas polícias à Força Nacional de Segurança pelo período de 12 meses, como previsto no acordo de cooperação firmado entre os Estados e a União.

Na licitação, a necessidade de atualização do arsenal e manutenção das armas foi apontada como justificativa. No documento, cada fuzil semiautomático foi orçado em R$ 28,8 mil e cada espingarda calibre 12, em R$ 6,1 mil.

“A Força Nacional tem atuado de forma preventiva e repressiva em situações de crises que comprometam a ordem pública, e em ações planejadas da Carteira de Políticas Públicas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, com ênfase nas políticas e eixos da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) justificativa para aquisição das armas. Para consecução com excelência dos objetivos, é imperioso o aparelhamento da Força Nacional com armamentos modernos, eficientes e adequados às características de cada operação”, diz o edital.

As armas devem vir acompanhadas de bandoleira e bolsa para porte, além de cinco carregadores para o fuzil 7.62. Os fuzis também devem ter cor predominante preta, inclusive a parte externa dos carregadores, acabamento de primeira linha e estar apto ao uso de munições nacionais e importadas.

As espingardas calibre 12 de repetição devem trazer consigo um conjunto de miras composto por massa e alça com ajuste micrométrico vertical e horizontal, alça de mira regulável, massa de mira fixa e trilho picatinny. O armamento deve ter sistema de alimentação por tubo carregador paralelo ao cano, com capacidade de armazenamento entre 5 e 7 cartuchos padrão, permitindo também o uso de munição não-letal.

O candidato a prefeito pelo Partido Liberal (PL) em Caruaru, Fernando Rodolfo, declarou hoje que “Caruaru está cansada da mesmice e desse vai e vem de grupos e famílias que ora estão juntos, ora estão brigando, mas sempre tentando manipular as pessoas”. Ele enfatizou que “o povo cansou e vai mostrar que Caruaru não será mais um curral eleitoral”.

Fernando Rodolfo também destacou que o cenário eleitoral na cidade está se definindo de forma clara. “Essa eleição é sobre quem está comigo e com Bolsonaro, e quem está contra nós. Quem está com Bolsonaro, estará ao nosso lado, com a turma do bem. Quem está contra nós, vota no candidato apoiado pelo PT ou no prefeito biônico que está aí”, afirmou o candidato.