Marília ganha apoio do deputado Rogério Leão

Mais uma adesão com grande envergadura política chegou ao palanque de Marília Arraes, Sebastião Oliveira e André de Paula: Rogério Leão, deputado estadual que está no seu segundo mandato e figura como uma das principais representações na Alepe, anunciou apoio à majoritária da coligação “Pernambuco na Veia”.

O encontro aconteceu em São José do Belmonte, no Sertão do Estado, e contou com as presenças de diversas lideranças políticas, entre as quais, Waldemar Oliveira, candidato a deputado federal, e Gustavo Gouveia, deputado estadual e candidato a reeleição.

“A chegada do deputado Rogério ao nosso palanque é mais uma demonstração da força política e agregadora que nós temos. No começo, diziam que não íamos construir uma chapa competitiva. Hoje, temos cinco deputados estaduais e vamos chegar fortes nas eleições”, ressalta Marília.

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Reeleição passa pela boa gestão

Recorrendo a um lugar comum: gestor bem avaliado, dificilmente perde eleição. É claro que existem exceções e tropeços que podem levar ao insucesso nas urnas. Faço alusão a um conjunto de pesquisas do Instituto Opinião sobre a corrida municipal que este blog postou nos últimos dias.

Impressiona, por exemplo, o alto índice de satisfação da população de Santa Cruz do Capibaribe com o prefeito Fábio Aragão (PSD), próximo a 80%. Neste caso, só algo grave, como a descoberta de um escândalo na gestão, pode impedir a sua reeleição, que varia de 62% a 65% nos percentuais de intenção de voto.

Em Santa Maria da Boa Vista, conforme pesquisa também do Opinião, o prefeito George Duarte tem quase 70% de avaliação positiva, em números reais 68,6%. Por isso, aparece como favorito nas eleições municipais de outubro, com 48,6%, enquanto Humberto Mendes, seu principal adversário, patina com 14,9% das intenções de voto.

Trindade, no Sertão do Araripe, também se encaixa a essa realidade. A prefeita Helbinha Rodrigues (UB) é aprovada por 64% da população, e tem mais de 50% das intenções de voto como pré-candidata à reeleição. 

Na outra ponta está Salgueiro, um dos municípios mais importantes do Alto Sertão.

Ali, o prefeito Marcones Sá (PSB) é o mais rejeitado entre os pré-candidatos porque sua gestão é aprovada por apenas 41% da população, sendo rejeitada pela maioria – 52%. Terá que fazer malabarismos para reverter a tendência do eleitorado em optar pela mudança, representada pelo empresário Fabinho Lisandro (PRD), que lidera todos os levantamentos, abrindo uma média de dez pontos de frente.

O sentimento de harmonia da população com o gestor em campanha para mais um mandato é um alento, mas não se pode bobear ou ficar de sapato alto. Até porque nenhum governo pode ser sólido por muito tempo se não tiver uma oposição temível, que pense, que crie e que explore bem os pontos falhos da gestão.

Outro lado da moeda – Já em Belém do São Francisco, o Opinião identificou provavelmente a eleição mais disputada do Sertão, onde o prefeito Gustavo Caribe (MDB), que vai à reeleição, aparece empatado com o empresário Calby Cruz (Republicanos). A distância que os separa de 1 ponto percentual para o prefeito, que está neste sufoco justamente porque não tem percentuais de aprovação tão excelentes quanto os dos colegas de Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria da Boa Vista e Trindade.

Razão da popularidade – Há tempo não vou a Santa Cruz do Capibaribe, mas pelo que levantei de informações, o prefeito Fábio Aragão tem 80% de aprovação, não por causa de grandes obras, mas simplesmente pelo fato de manter os serviços públicos de qualidade, não atrasar pagamento de servidores nem tampouco de fornecedores. Também é trabalhador, sem falsas promessas e comprometido com políticas sociais.

Marília abraçada com Mandacaru – A ex-deputada Marília Arraes, presidente estadual do Solidariedade, está bem próxima de se vingar do deputado Luciano Duque, que foi eleito no campo da oposição e aderiu ao Governo Raquel Mandacaru: vai negar-lhe legenda para tentar a Prefeitura de Serra Talhada. Além de ficar de fora da disputa, Duque ainda vai ter que engolir Marília no palanque da prefeita Márcia Conrado (PT), que terá o apoio da governadora. Se a ex-candidata ao Governo brigou com Duque pela traição, revela igual incoerência ao se abraçar com a governadora no mesmo palanque de Conrado em Serra.

Sebá se abraça também? – Por falar em Raquel Mandacaru, que não dá sombra nem encosto a ninguém, ela cumpre agenda hoje em Serra Talhada ao lado da prefeita. Vai prestigiar a festa de emancipação política da terra de Lampião, Agamenon Magalhães e Inocêncio Oliveira. Novo aliado da prefeita, o presidente estadual do Avante, Sebastião Oliveira, está em Serra participando da agenda festiva, mas não é dada como certa a sua presença no mesmo evento oficial no qual a tucana estará presente.

Cachimbo da pazO presidente Lula não quer esticar a corda nos desentendimentos do seu Governo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). Tanto que se apressou em chamá-lo para uma conversa olho no olho no Palácio da Alvorada. O encontro, na última sexta-feira, colocou uma vírgula no desgaste, mas existem pontos a serem trabalhados nas próximas semanas. As reclamações de Pacheco vão desde a falta de atenção do governo aos senadores até a demora na apresentação de projetos de seu interesse.

CURTAS

DESONERAÇÃO 1 – O estopim da crise na relação, que já estava se desgastando havia semanas, foi a decisão do governo de recorrer ao Supremo Tribunal Federal para suspender trechos da lei que prorrogou até 2027 a desoneração da folha de prefeituras e empresas.

DESONERAÇÃO 2– Pacheco ficou irritado com a atitude do Planalto, tomada logo após ele concordar em adiar a sessão conjunta do Congresso para análise de vetos presidenciais, que previa grandes derrotas para o governo federal. Com o adiamento, os líderes da base ganharam mais tempo para tentar estabelecer acordos.

DERROTA – O governo segue confiante em acordos para manter os vetos do presidente Lula (PT) a trechos da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e da LOA (Lei Orçamentária Anual). O veto às “saidinhas”, do projeto de lei aprovado em março, que limita as saídas temporárias de presos, é visto como derrota certa para governistas no Congresso.

Perguntar não ofende: Os policiais militares vão encher o plenário da Alepe amanhã na votação do projeto das faixas salariais?

Paulista - No ZAP

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou que esta semana será de muita negociação para dar uma resposta firme e efetiva, como foi feito na pandemia, para ajudar a recuperação do Rio Grande do Sul após os temporais que atingem o estado.

Lira esteve em Porto Alegre acompanhando o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e sobrevoou as áreas alagadas. Também estiveram presentes o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, ministros e parlamentares.

Lira destacou que o Congresso vai tomar medidas legislativas extraordinárias para garantir auxílio financeiro ao estado. Ele informou que, nesta segunda-feira, técnicos da Câmara e do Senado já vão se reunir para discutir soluções.

“Nossa responsabilidade nesta semana será de perseverança, discussão e rumo para uma medida totalmente extraordinária”, afirmou.

“As diferenças políticas ficam de lado, longe de qualquer politização e polarização. Nós sabemos da cobrança e do sofrimento do povo gaúcho”, disse o presidente.

Tragédia

A Defesa Civil informou que são mais de 75 mortes, 103 desaparecidos e 107 mil desabrigados em 334 municípios afetados. Os temporais começaram há dez dias e atingiram diversas regiões do Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, quatro das seis estações de água não estão funcionando. Há áreas no estado também sem energia e comunicação. O governo do estado decretou estado de calamidade.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

Da Folha de São Paulo

Quando Tarcísio de Freitas (Republicanos) perguntou à sua equipe de marketing como vencer as eleições para governador de São Paulo em 2022, recebeu como resposta que ele precisava de Jair Bolsonaro (PL) –mas que o apoio do ex-presidente não seria o bastante. Ele também necessitava do voto de centro, refratário à radicalização representada pelo bolsonarismo.

Advindo do Ministério da Infraestrutura e com longa trajetória no setor, Tarcísio apostou na imagem de político técnico e moderado para conquistar o eleitor paulista. Mostrava gratidão ao ex-mandatário, mas nas entrevistas e discursos tentava se descolar da ideologia bolsonarista, estratégia que manteve durante o primeiro ano de governo.

“Somos pessoas diferentes, com perfis diferentes. Eu tenho uma cultura muito voltada para o resultado. Não mantive uma postura ideológica na condução do Ministério da Infraestrutura”, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo em junho de 2022. “Eu nunca fui bolsonarista raiz. Não vou entrar em guerra ideológica e cultural”, disse à CNN Brasil seis meses depois.

Tarcísio levou para o seu entorno figuras que costumam transitar entre governos de diferentes orientações ideológicas. Assumiu a coordenação da transição Guilherme Afif (PSD), empresário paulista com décadas de experiência política e participação nas administrações de Dilma Rousseff (PT) e de Jair Bolsonaro. Afif é do grupo de Gilberto Kassab (PSD), que também ganhou posto-chave como secretário de Governo, aumentando a influência do PSD em São Paulo sob Tarcísio enquanto garantia para o partido três ministérios no governo Lula.

A proximidade e a influência de Kassab foi um dos motivos que causaram irritação entre os bolsonaristas no primeiro ano de gestão. Tarcísio também foi criticado por ter mantido relações republicanas com o presidente Lula e, em certos momentos, ter inclusive elogiado o governo – como no fim do ano passado, quando afirmou à revista Veja que Fernando Haddad (Fazenda) estava “fazendo a coisa certa”. O governador mantinha a postura de não encampar temas ideológicos, e isso incomodava os bolsonaristas.

Nos últimos dois meses, porém, quando seu nome começou a aparecer com mais força como herdeiro de Bolsonaro, inelegível, despontando como a principal alternativa da direita para as eleições presidenciais de 2026, Tarcísio deu mostras de que tem se sentido mais confortável para abraçar o bolsonarismo –e sua ideologia.

O ponto de virada foi na manifestação na avenida Paulista em defesa de Bolsonaro, no fim de fevereiro. Tarcísio rasgou elogios ao aliado, acuado diante do avanço das investigações que apuram se houve tentativa de golpe para mantê-lo na Presidência. O governador afirmou que Bolsonaro, que se hospedou no Palácio dos Bandeirantes naquela passagem pela cidade, não era mais só uma pessoa, mas sim a representação de um movimento.

“Você representa todos eles que descobriram que vale a pena brigar pela família, pela pátria, pela liberdade”, disse Tarcísio.

Ao fim do mês de março, na filiação da então secretária Sonaira Fernandes ao PL, o governador voltou a repetir o lema ideológico do bolsonarismo: “Bolsonaro representa o que o PL representa hoje: Deus, pátria, família e liberdade. É o que a gente está falando o tempo todo”.

O que hoje se fala o tempo todo não se falava tanto antes. O governador já havia repetido o mote anteriormente, em março de 2022, quando se filiou ao Republicanos, comandado pelo bispo licenciado Marcos Pereira. Mas essas palavras não eram constantes no vocabulário de Tarcísio, e a tônica também não esteve presente em seu programa de governo.

Com origem no fascismo italiano, o mote “Deus, pátria e família” foi adotado pelos integralistas brasileiros e pela ditadura de António de Oliveira Salazar em Portugal, no meio do século passado. Esses pilares também são a base do governo do primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán, aliado de Bolsonaro. O lema revela a base do orbanismo e do bolsonarismo: o nacionalismo cristão. Essa ideologia associa a identidade de um país e o pertencimento a ele à religião cristã e seus valores morais e culturais.

O dia da filiação de Sonaira ao PL foi também quando o The New York Times revelou que Bolsonaro havia dormido na embaixada húngara, poucos dias depois de ter tido seu passaporte apreendido pela PF. A notícia não provocou desconforto em Tarcísio, que disse que Bolsonaro era um líder como nunca viu igual. “Prazer de servir a esse grande líder e viver este sonho com ele”, afirmou.

Dois dias depois, questionado pela Folha sobre o episódio da embaixada, Tarcísio disse que não via “nada de mais”. No mesmo dia, em meio à pressão que fazia para o apadrinhado se filiar ao PL, Bolsonaro afirmou que um governador “peso pesado” estaria negociando a troca para o partido. “Pessoas que somam, com pensamento muito semelhante ao nosso, que tem na cabeça Deus, pátria, família e liberdade”, disse o ex-presidente.

No mês de abril, Tarcísio continuou a tecer elogios públicos ao aliado e tomou duas decisões alinhadas ao grupo.

Primeiro, no início do mês, nomeou para a secretaria da Mulher a então deputada Valéria Bolsonaro, mantendo o alinhamento ideológico ao bolsonarismo em uma pasta cujas questões têm sido centrais para a direita. Valéria, que adotou o sobrenome ao se casar com um parente distante do ex-presidente, tem uma visão conservadora sobre gênero e família, temas morais que têm sido muito explorados por políticos de direita para mobilizar suas bases.

Depois, no fim de abril, após críticas de bolsonaristas, Tarcísio revogou uma resolução da secretaria de Saúde que submetia à consulta pública uma proposta voltada para a população LGBTQIA+, criada pela própria pasta. O texto falava em “garantir acesso universal e integral às demandas pelo processo transexualizador das pessoas travestis, transexuais e pessoas com outras variabilidades de gênero na rede SUS-SP”.

No mesmo dia, no interior de São Paulo, Tarcísio desfilou ao lado de Bolsonaro, em meio à Agrishow. O ex-presidente disse que, mesmo que não retornasse ao cargo, havia plantado sementes. O governador continuou a elencar elogios ao padrinho político e puxou um coro de “Volta, Bolsonaro!”, publicado em suas redes sociais. E completou: “Hoje ninguém tem vergonha de dizer Deus, pátria, família”.

Ipojuca - Minha rua top

Para incentivar as vendas no comércio do Centro do Recife, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife) lançou ontem a campanha “Vem pro Centro Dia das Mães”. A campanha institucional vai envolver pelo menos 1.500 lojas da região central da capital pernambucana e também estabelecimentos do shopping Boa Vista. Na ação, cada estabelecimento terá sua estratégia para atrair os clientes. De acordo com o presidente da CDL Recife e também do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Bens e Serviços (Sindilojas Recife), Fred Leal, a expectativa é incrementar em pelo menos 5% as vendas deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.

A iniciativa vai envolver cartazes, faixas nas ruas e uma bandinha, que vai circular pelas ruas centrais da capital pernambucana no dia. O mote é destacar variedade, preço baixo e qualidade nos produtos.

Mais de um presente

Pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, mostra que 78% dos consumidores devem realizar pelo menos a compra de um presente no período. Na lista estão mães (75%), esposa (18%), sogra (16%) e avó (12%). A sondagem, feita em todas as capitais, revela que 18% dos consumidores devem gastar até R$100, enquanto 23% compraram presentes entre R$101 a R$200. Entre os itens mais procurados estão roupas, perfumes e cosméticos, além de calçados e acessórios e serviços como almoço ou jantar fora. Para o varejo, o Dia das Mães é considerado a principal data comemorativa do primeiro semestre e a segunda mais importante do ano, perdendo somente para o Natal.

Caruaru - Geracao de emprego

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou ontem que o objetivo do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes é “destruir a direita no Brasil”. Bolsonaro não citou o magistrado nominalmente e se referiu a ele como “um juiz que preside o [TSE] Tribunal Superior Eleitoral”.

Bolsonaro participou do Space, podcast ao vivo no X (antigo Twitter), do jornalista australiano Mario Nawfal. Durante sua participação, o ex-presidente afirmou que existe uma perseguição do Governo Federal e do Poder Judiciário contra políticos e perfis de direita. As informações são do Poder360.

Na visão de Bolsonaro, a imprensa tradicional é aliada da esquerda, enquanto as redes sociais são a única forma da direita combater as narrativas de seus adversários. Segundo o ex-presidente, o Judiciário mira as plataformas digitais só para calar as vozes de direita.

Bolsonaro também declarou que aguarda a apresentação de provas do dono do X, Elon Musk, de que Moraes censura arbitrariamente perfis de direita na rede social. Para o antigo chefe do Executivo, o Brasil precisa de apoio externo para expor os “abusos autoritários” praticados no país.

Bolsonaro foi convidado a participar do programa de Nawfal para discutir “os desafios da liberdade de expressão no Brasil”. Existia a expectativa de que Elon Musk, dono do X, participasse da conversa, mas o bilionário sul-africano não compareceu.

O ex-presidente participou do Space de Manaus. Em sua 1ª fala, Bolsonaro agradeceu Elon Musk pela tecnologia da Starlink que estava possibilitando que ele participasse do programa da região amazônica.

Bolsonaro teve dificuldades técnicas para participar do podcast na plataforma. Segundo o jornalista australiano, o perfil oficial do ex-presidente não conseguiu acessar o Space e só foi capaz de participar do programa através do perfil do deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM).

O apresentador também declarou que diversos brasileiros reportaram dificuldades em escutar o programa e precisaram utilizar VPN (virtual private network, ou rede privada virtual, em tradução livre) para ouvir o Space.

Depois da conversa com Bolsonaro, Nawfal convidou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a participar do programa para ouvir “o seu lado da história”.

Camaragibe Agora é Led

Por Houldine Nascimento*

A Caixa Econômica Federal programa o retorno da Lotex (Loteria Instantânea Exclusiva) – também conhecida como raspadinha – em 2024. Os preparativos estão sendo feitos para que o produto volte a ser vendido ainda no 1º semestre.

O Poder360 apurou que a expectativa de arrecadação com a nova raspadinha seja de R$ 1,5 bilhão a R$ 2 bilhões nos 24 meses em que a instituição financeira irá comercializar o jogo com exclusividade. Em 20 de março, o presidente da Caixa, Carlos Vieira, havia adiantado a estimativa a este jornal digital.

Internamente, a avaliação da cúpula do banco é a de que a projeção é conservadora. Desse valor, 65% (cerca de R$ 1 bilhão) serão destinados ao total de pagamento de prêmios. “O payout [pagamento de prêmios] é bem alto e maior do que o historicamente pago”, afirma Lucíola Vasconcelos, presidente da Caixa Loterias, ao Poder360.

A subsidiária será responsável por operar o jogo. O prazo de exclusividade passa a contar a partir da 1ª emissão de bilhetes do produto lotérico em meio físico ou digital.

Em dezembro de 2023, o Ministério da Fazenda autorizou a instituição financeira a retomar a Lotex. Os valores das apostas irão de R$ 2,50 a R$ 20.

Para o bilhete mais barato, os prêmios devem atingir até R$ 250 mil. O valor máximo de cada jogo resultará em pagamentos de até R$ 2 milhões.

Até 2015, quando a raspadinha havia sido descontinuada, os jogos custavam de R$ 0,50 a R$ 2. Naquela época, o prêmio máximo era de R$ 600 mil.

Além das casas lotéricas, as apostas poderão ser feitas de forma virtual, com um simulador. Os prêmios até R$ 2.259 serão resgatados nas loterias. A partir desse valor, o ganhador terá de se dirigir a uma agência da Caixa Econômica. O Poder360 apurou que o banco estuda que o resgate possa ser feito também on-line para dar maior comodidade ao apostador. 

Destinação social

Também há uma parte do jogo voltada a áreas sociais (16,7% de tudo o que for arrecadado). Vasconcelos defende que o retorno da raspadinha é importante por destinar parte dos recursos para o social.

“A volta da Lotex é positiva. É um jogo que a gente sabe que tem muito apelo. É divertido, dinâmico, de fácil entendimento e que contribui para a sociedade”, declara.

Temáticas variadas

A Caixa Loterias pretende tornar o jogo ainda mais atrativo, com uma infinidade de temas. Datas comemorativas como Dia das Mães, Carnaval e São João devem estar entre as temáticas, bem como jogos de tabuleiro –caso do banco imobiliário.

Modalidades esportivas, a exemplo de futebol, vôlei, basquete e tênis, também devem fazer parte do cardápio da nova raspadinha. 

Entenda a volta

A Lotex operou no Brasil dos anos 1960 até 2015, quando foi descontinuada por determinação da CGU (Controladoria Geral da União), que contestou a legalidade da operacionalização. Em 2018, uma nova legislação retomou a modalidade na forma de concessão, por meio de processo licitatório.

À época, 2 leilões foram realizados sem atrair interessados. As exigências foram flexibilizadas e, em 2019, as empresas IGT (International Game Technology), e SG (Scientific Game), na forma de consórcio, venceram a concorrência da 1ª concessão da Lotex realizada no país.

O grupo projetou o início das operações para 2020, mas desistiu do negócio depois de considerar que o serviço só seria viável por meio de um contrato de distribuição com a Caixa, que não foi viabilizado.

Em 28 de fevereiro, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retirou a Lotex do programa de desestatização. A ação foi oficializada por meio do Decreto 11.935, de 2024.

*Do Poder360

Belo Jardim - Vivenciando Histórias

A Lei 18.531, que institui o Programa de Desenvolvimento do Polo de Confecções do Agreste – PE Produz Polo de Confecções, foi sancionada na sexta-feira (3) pela governadora Raquel Lyra. A nova política, publicada na edição de sábado (4) do Diário Oficial, prevê a aquisição pelo Governo do Estado de fardamentos e alguns tipos de materiais escolares das empresas da área têxtil da região. A sanção ocorre após a Assembleia Legislativa de Pernambuco aprovar, na última segunda-feira (29), o projeto que foi enviado em 5 de março pela gestora. 

“Esse projeto foi pensado para impulsionar o Polo de Confecções do Agreste e toda região no entorno, permitindo que a economia circule em todo Estado, com geração de emprego e renda e fornecendo aos alunos materiais de qualidade com preço justo. Agora, diversos itens usados pelos estudantes na rede estadual de ensino serão produzidos por empreendedores do interior de Pernambuco ou instalados lá, beneficiando o desenvolvimento econômico da nossa gente”, destacou a governadora Raquel Lyra.

Com a legislação, o Poder Executivo Estadual, no Edital de Chamamento Público para os credenciamentos, poderá reservar 50% do total de itens a serem adquiridos para aquisição preferencial de microempresas e empresas de pequeno porte do Polo de Confecções do Agreste. Além disso, haverá a possibilidade de apresentação da certidão de regularidade fiscal estadual apenas quando ocorrer a efetiva contratação.

Vitória Reconstrução da Praça

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) participou de uma live no Instagram com o pastor Lucinho Barreto, que afirma ter beijado a própria filha adolescente, em que criticaram o movimento LGBT+ e insinuam que partidos de esquerda na Holanda tentam legalizar relações sexuais com crianças de 10 anos.

Durante a transmissão, Nikolas e Lucinho discutiam sobre a necessidade de combater o ‘gayzismo’ , que supostamente levaria a onda de legalizações, como a da maconha, momento em que o pastor afirma que um partido de esquerda na Holanda tenta legalizar as relações sexuais a partir dos 10 anos. As informações são da Carta Capital.

“A gente sabe, na Holanda já tá tudo legalizado, o caminho que as coisas vão tomar. Na Holanda já tem autorização para praticar sexo com pessoas de 14 anos pra cima, só que esse partido tá tentando legalizar o sexo a partir dos 10”, destaca. “Ou seja, nós estamos para ver dias de normalização da pedofilia, de coisas horrendas”, conclui.

Nikolas responde a afirmação alegando que as supostas tentativas de legalização avançam movidas por frases que “escondem um interesse por de trás” como o mote LGBT de que “todo tipo de amor é válido”’. Neste momento, Lucinho questiona “então Hitler estava certo? Porque se tudo pode”, ao qual Nikolas responde “sim, pois é”.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a ser internado em Manaus neste domingo (5) para tratar uma infecção de pele, depois de passar pelo hospital e receber alta no último sábado (4) pelo mesmo problema. O ex-presidente está no Amazonas desde a sexta-feira (3), onde encontrou-se com aliados políticos no Estado e participou de um evento do PL com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Segundo o deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), que é aliado do ex-presidente e pré-candidato à Prefeitura de Manaus, Bolsonaro está em um hospital da capital amazonense para receber tratamento contra uma erisipela, uma infecção de pele que atinge o braço e a perna do ex-chefe do executivo. As informações são do Estadão.

Ontem, durante o evento estadual do PL Mulher, Bolsonaro discursou aos apoiadores com o braço enfaixado, e afirmou que havia sido internado, no Hospital Santa Júlia de Manaus, com erisipela e desidratação. Ele voltou ao centro médico na manhã deste domingo e ficará sob observação.

“Quando cai a imunidade da gente por problemas variados, a erisipela é comum de acontecer. Então já estou medicado, tranquilo, pronto pra outra. Valeu, Amazonas “, afirmou o ex-presidente ao sair do hospital no sábado.

Segundo Alberto Neto, Bolsonaro deve retornar para Brasília na segunda-feira (6). “O ex-presidente retornou ao hospital para continuar a medicação e permanece em observação para melhor evolução do quadro clínico”, afirmou o deputado.

Por ser uma infecção bacteriana, a erisipela é tratada com antibióticos. Dependendo da gravidade do quadro, os sinais de melhora começam a aparecer a partir de 48 horas do início da medicação.

Não é a primeira vez que o ex-presidente enfrenta um episódio com essa infecção de pele. Em novembro de 2022, quando ainda era presidente da República, Bolsonaro cancelou agendas pelo mesmo problema. À época, o então vice-presidente, Hamilton Mourão, disse que a doença impedia o então presidente de vestir calças.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste domingo (5) que não haverá “impedimento da burocracia” para que o poder público adote medidas em nível federal para ajudar a recuperar o estado do Rio Grande do Sul.

“Não haverá impedimento da burocracia para que a gente recupere a grandeza deste estado”, disse Lula, que garantiu recursos para reconstrução de rodovias. As informações são do G1.

Lula deu a declaração ao participar, em Porto Alegre (RS), de apresentação de integrantes do governo federal e do governo estadual das ações já adotadas na região. O estado enfrenta uma tragédia sem precedentes, causada pelas fortes chuvas.

A fala foi feita após o grupo político sobrevoar as áreas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

Pouco antes da declaração de Lula, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu que o Congresso Nacional discuta alguma medida “totalmente extraordinária”, e o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Edson Fachin, falou na possibilidade de se adotar um regime jurídico “especial” e “transitório” em razão da tragédia.

“A gente deve muito ao Rio Grande do Sul, sob todos os aspectos. Queria dizer ao povo gaúcho: o que estamos fazendo é dando ao Rio Grande do Sul aquilo que ele merece. Se ele sempre ajudou o Brasil, eu acho que está na hora de o Brasil ajudar o Rio Grande do Sul”, afirmou Lula.

“Eu estou muito satisfeito com a presença do Lira, do Pacheco, do Fachin, do Bruno Dantas. Eu queria ouvir deles o que eles falaram. Ou seja, não haverá impedimento da burocracia para que a gente recupere a grandiosidade desse estado. Pode ficar certo disso. Isto que está sendo falado, está sendo gravado”, acrescentou o presidente.

Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Edson Fachin, integraram a comitiva do governo federal, além de outros ministros do governo.

Lula desembarcou na base aérea de Canoas e, de helicóptero, sobrevoou áreas afetadas pela cheia do Guaíba em Porto Alegre e região metropolitana. Em seguida, na capital, comandou uma reunião com autoridades do governo gaúcho e prefeitos.

O presidente, que faz a segunda viagem ao estado desde o começo das enxurradas, levou uma comitiva dos três poderes até o Rio Grande do Sul. O estado registra até o momento 75 mortes.

Cobrança aos ministros

Na reunião, que contou com a presença de ministros do governo, Lula cobrou ações para socorrer o Rio Grande do Sul. Para a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, Lula pediu um plano de prevenção para evitar “desgraças” climáticas.

“A Marina, que está compromissada a me apresentar um plano de prevenção de acidentes climáticos, ou seja, é preciso que a gente pare de correr atrás da desgraça, é preciso que a gente, sabe, seja com antecedência o que pode acontecer de desgraça para a gente”, acrescentou o petista.

Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente pediu uma alternativa para renegociação da dívida dos estados a fim de ajudá-los a ter poder de investimentos.

“O companheiro Fernando Haddad, ele é muito sensível pelas causas das dívidas dos estados e eu espero que ele faça um acordo previamente com os estados, porque não adianta também os estados não terem nenhuma capacidade de investimento”, ponderou Lula.

Outro ponto muito atingido pela tragédia foram as estradas. Até sexta-feira, pelo menos 48 pontos estavam interditados em função de alagamentos, bueiros que cederam com a pressão da água e até trechos em que blocos de asfalto foram levados pela chuva.

Por isso, o presidente Lula pediu uma atenção maior do ministro dos Transportes, Renan Filho, com a situação das rodovias no estado. “Eu sei que o estado tem uma situação financeira difícil, sei que tem muitas estradas com problema. Quero dizer que o governo federal, através do Ministério dos Transporte, vai ajudar vocês a recuperarem as estradas estaduais”, afirmou Lula.

O presidente fez também disse que o ministro de Cidades, Jáder Filho, deve impedir a reconstrução de casas nos mesmos locais atingidos pelas enchentes desta semana.

“Ele tá aqui pra poder saber que nós temos que reconstruir muitas casas, e na reconstrução das casas, a gente precisa levar em conta com os prefeitos que a gente não pode permitir que as pessoas reconstruam as casas no mesmo local que tinha a casa que caiu. É preciso que as prefeituras, o Estado e a União localizem terrenos de maior tranquilidade para as pessoas poderem reconstruir o seu ninho”, afirmou.

Já o ministro da Integração Nacional, Waldez Goés, afirmou que continuam as ações de resgate de pessoas, mas que também são adotadas medidas para reestabelecer serviços nos municípios em que os rios começam a recuar, a exemplo da região do Vale do Taquari. “Já é hora de a gente trabalhar fortemente uma frente em relação á reestabelecimento”, disse.

A Prefeitura do Recife deu início, neste sábado (4), a uma das maiores obras de contenção definitiva de encosta da capital pernambucana. Localizada na rua Aline, no bairro de Água de Fria, na Zona Norte da cidade, a obra vai beneficiar mais de 500 moradores da área. A gestão municipal está investindo R$ 12,8 milhões no serviço, realizado pela Autarquia de Urbanização do Recife (URB). O prefeito João Campos visitou o local na manhã de ontem e destacou a complexidade da obra. 

“Do ponto de vista de engenharia, essa obra é extremamente complexa. Essa vai ser uma das três maiores obras de encosta da história do Recife. Não tem nenhuma obra desse tamanho na cidade acontecendo hoje. Isso é uma marca histórica para a gente. Eu estava vendo o projeto e tem todo tipo de solução técnica. Vai ter solo grampeado, concreto projetado, muro de arrimo, vai ter uma área de vegetação natural. Então todo tipo de solução de engenharia foi colocado aqui para que a gente pudesse entregar essa obra para a nossa população e saber que cada família vai ter o direito de morar com segurança e com tranquilidade”, ressaltou João Campos.

A técnica empregada na obra será a de contenção definitiva em solo grampeado, que utiliza barras de aço e concreto para reforçar a terra e evitar deslocamentos de grandes massas de terra. Para isso, serão feitos mais de 15 mil metros de solo grampeado, além de 6 mil m² de concreto projetado e 3,8 mil m² de biomanta vegetal. 

“Além do solo grampeado em concreto projetado, nesta obra, que é muito grande, optamos por utilizar também a biomanta vegetal. Na prática, a biomanta retém a umidade do solo, reduz a velocidade da água da chuva que escorre pela encosta, protege as sementes de plantas da erosão e cria um ambiente propício para o crescimento da vegetação. Com o tempo, as raízes das plantas se entrelaçam com a biomanta, fortalecendo ainda mais a estabilidade do solo”, explicou o presidente da URB, Luis Henrique Lira. Os trabalhos também vão incluir a construção de um muro de arrimo com 900 m², mil metros de canaleta de drenagem, mil m² de piso em concreto e 231 metros de assentamento de corrimão com guarda-corpo.

Lula contrariou a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, ao não vetar integralmente a lei que prevê limitar a saída temporária de presos, a “saidinha”. No mês passado, Lula sancionou trechos criticados pelos técnicos da Igualdade Racial, como a obrigatoriedade do exame criminológico para progredir de regime.

Em 9 de abril, Anielle Franco enviou um documento ao Palácio do Planalto pedindo o veto integral ao projeto de lei aprovado pelos parlamentares. Dois dias depois, Lula sancionou a lei, retirando apenas a limitação às “saidinhas”. O Congresso, que tem a palavra final na disputa, deve votar o veto na próxima semana. As informações são da coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles.

Um dos pontos em que Lula discordou de Anielle Franco foi o exame criminológico como requisito para o detento progredir do regime fechado ao semiaberto, e do semiaberto ao aberto. Para a Igualdade Racial, a medida viola o princípio constitucional da individualização da pena. Essa regra determina que a pena deve ser proporcional a cada processo específico, em vez de uma punição padronizada.

“O exame criminológico não consegue determinar se o condenado irá cometer novos delitos”, afirmou uma nota técnica do ministério, endossada pela ministra. O documento citou um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que aponta que a reincidência de crimes tende a aumentar conforme a pessoa fica mais tempo presa.